LES A S P E C T S SOCXO-ECONOMIQUES
DE, LA F’ECTIE A R T I S A N A L E M A R I T I M E
A U S E N E G A L MUTATI QNS T%CIENULC>GIQUEZS
ET PQL~TIQUES DE DEVELQPPEMINT’
COKMUNXCATION A L A C O N F E R E N C E
X NTElRNATXUNALlE

S
U
R

LES F’ECIIES
RIMOUSKX
10-15 A O U T 1!38S
Christian CIIACOUD et Moustapha KEI3E

---

LES ASPECTS SOC1 0-ECONOMI QUES
DE LA PECHE ARTISANALE MARITIME AU SENEGAL
MUTAT1 Lf<t TECHNOLOGIQUES ET POLITIQUES DE DEVELOPPEMENT
COMk.WI CATI UN A LA CONFERENCE INTERNAT1 ONALE
SUR LES PECHES
R I M O U S K I 10-15 AOUT 1986
P a r
C h r i s t i a n CHABOUD Cl)
M u s t a p h a KEBE (21
( 1) E c o n o m i s t e d e 1 ‘ O R S T O M e n p o s t e a u CRODT/ISRA BP 2241 DAKAR SENEGAL
i2> E c o n o m i s t e e n p o s t e a u CRODT/ISRA BP 2 2 4 1 D A K A R S E N E G A L

---

_-~-^..
l_l ,.-___ “_.“___~__” ____. -.------------------- _-_.
57’2
L a pecne art i s a n a l e senegalar s.e debarque 160 0 0 0 tonne,> d e poisser
s u r u n ,total na.tional d e 250 0 0 0 t o n n e s , . E l 1 e m e t e n o e u u r e u n e n s e m b l e
d ’ a r t i v i t e s e t d ’ a g e n t s économrques q u i n e s o n t p a s t o u s i m p l ique:.
d i r e c t e m e n t d a n s l ’ e x p l o i t a t i o n d e s r e s s o u r c e s m a i s d o n t l e role e s t
indipensable a l a p r o d u c t i o n e t a l a v a l o r i s a t i o n d e s p r o d u i t s d e l a m e r . P a r
l e t e r m e “filiere d e l a peche a r t i s a n a l e ” ! nous en tendons 1 ‘ensemt 1 e des
actiuites q u i c o n c o u r e n t a l a p r o d u c t i o n e t d l a v a l o r i s a t i o n d u p o i s s o n .
E t u d i e r l a peche a t r a v e r s s a filiere, c ’ e s t s ’ i n t e r d i r e d ’ i s o l e r
a r t i f i c ’ i e l e m e n t d e s n i v e a u x c o m p l é m e n t a i r e s , c ’ e s t c o m p r e n d r e l a o r n a m i q u e d u
systeme peche à t r a v e r s c e l l e d e l ’ e n s e m b l e d e s elements q u i l e c o m p o s e n t
d e s r e l a t i o n s q u i e x i s t e n t e n t r e c e s n i v e a u x .
D a n s l a c o m m u n i c a t i o n q u i v a s u i v r e , n o u s p r é s e n t e r o n s d a n s u n e
Premiere p a r t i e l a f i l rére “ p ê c h e a r t i s a n a l e ” a u sentegal; p u i s n o u s
t e n t e r o n s d ’ a n a l y s e r l a p o l i t i q u e d e p l a n i f i c a t i o n d e c e s e c t e u r s o u s l e s
a n g l e s d e s o n é v o l u t i o n e t d e s c o n t r a i n t e s q u i p é s e n t s u r e l l e .
1 a - L A F I L I E R E P E C H E A R T I S A N A L E A U S E N E G A L
l.- LES CONDITIONS ENUIRGNNEMENTALES
L e l i t t o r a l senégalais represente 7 0 0 k m d e cbtes d e S a i n ’ : - L o u i s
au Cap Roxo. A 1 ‘excep t ion de 1 ‘avancée basa1 t i q u e d u C a p - V e r t , l a Cbte e s t
s a b l e u s e , D e s z o n e s d ’ e s . t u a i r e s o n t p r é s e n t e s a u S u d : e m b o u c h u r e s d e s f1 euvcs
S a l o u m e t C a s a m a n c e . Traditionellement o n d i s t i n g u e 5 g r a n d e s z o n e s
g é o g r a p h i q u e s d u N o r d a u S u d :

---

3
- L a Grande-Cbte d e S a i n t - L o u i s a Katar
- L e C a p - V e r t
- L a p e t i t e - C o t e
- l e Sine-Sa1 o u m
- La Casamance
L e p l a t e a u cent i n e n t a l e s t 1 a z o n e s u r l a q u e l l e s e c o n c e n t r e n t l e s
‘çsources e x p l o i t é e s p a r l a p&che a r t i s a n a l e . S u r l a G r a n d e - C o t e ,
isobathe d e s 2 0 0 m e s t r e l a t i v e m e n t p r o c h e d e l a Cote, e t l e p l a t e a u e s t
blativement p e u @tendu. A u n i v e a u d u C a p - V e r t , i l e s t tres etroit p o u r
é l a r g i r p l u s a u S u d o ù i l r e p r é s e n t e u n e s u r f a c e considerable,
L a
r p e r f i c i e t o t a l e c o m p r i s e e n t r e l e s i s o b a t h e s 0 e t 2 0 0 m e s t estimee a
1 . 0 0 0 K M 2 (REBERT,1?83!.
L a z o n e e x p l o i t a b l e p a r l a p e c h e a r t i s a n a l e e s t
!présentee s u r l a f i g u r e 1 p a r l ’ a i r e , c o m p r i s e e n t r e l a c8te e t l ’ i s o b a t h e
11; rTI.
L e milieu m a r i n e s t caractértçé p a r d e u x s a i s o n s b i e n d i s t i n c t e s :
- e n t r e m a i e t n o v e m b r e l e s e a u x c h a u d e s d u g o l f e d e G u Inde r e m o n t e n t
J l a r g e d u S é n é g a l . D u r a n t c e t t e p#riode,
l a p r o d u c t i v i t é d e s e a u x e s t
alatiuement f a i b l e .
- a p a r t i r d e n o v e m b r e , s ’ i n s t a l l e l a s a i s o n f r o i d e d o n t l e phenomene
-incipal
e s t l a remontee d ’ e a u x f r o i d e s 1:Upwell i n g ? , declenchee p a r l e s
e n t s alizes. C e s m a s s e s d ’ e a u f r o i d e s o n t tres r i c h e s e n s e l s n u t r i t i f s
ermettant u n e f o r t e a u g m e n t a t i o n d e l a b i o m a s s e vegétable e t a n i m a l e .
C e s phenoménes s a i s o n n i e r s e t l e u r a m p l e u r c o n d i t i o n n e n t e n g r a n d e
;irtie l a presence e t l ’ a b o n d a n c e d e s espéces e x p l o i t é e s p a r l a p e c h e
rtisanale.
N o u s t e r m i n e r o n s c e t t e r a p i d e d e s c r i p t i o n d u m i l i e u p a r u n e
resentation d e s s t o c k s h a l e u t i q u e s . C i n q g r a n d s g r o u p e s d’especes s o n t
resents (FONTANA! W E B E R , 1982):
- L e s s t o c k s pelagiques cotiers q u i é v o l u e n t e n p l e i n e e a u o u e n
s u r f a c e s u r l ’ e n s e m b l e d u p l a t e a u c o n t i n e n t a l .
- L e s s t o c k s p e l a g i q u e s h a u t u r i e r s q u i s o n t presents e n d e h o r s d u
p l a t e a u c o n t i n e n t a l .
- L e s s t o c k s d e m e r s a u x p r o f o n d s c e n t r e 1 0 0 e t 2 0 0 m d e p r o f o n d e u r ) .
- L e s s t o c k s e s t u a r i e n s
P a r m i c e s g r o u p e s d’especes,
l a p e c h e a r t i s a n a l e e x p l o i t e l e s
elagiques e t d e m e r s a u x cbtiers,
a i n s i q u e l e s s t o c k s e s t u a r i e n s . L e s
o n d i t i o n s h v d r o l o g i q u e s s a i s o n n i e r e s c o n d i t i o n n e n t d e s m i g r a t i o n s d e s s t o c k s
le p o i s s o n d e v a s t e amp1 i t u d e . L e s v a r i a t i o n s d e d i s p o n i b i l i t é d e l a
essource q u i e n d é c o u l e n t c o n d i t i o n n e n t d l e u r t o u r l e s f l u c t u a t i o n s
.aisonnieres d e l a p&che e t l e s m i g r a t i o n s d e s pbcheurs l e l o n g d u
i t t o r a l senegalais
2.- EXPLOITATION
2 . 1 APERCU H I S T O R I Q U E
L e s e c t e u r d e l a p e c h e m a r i t i m e a u Senegal e s t i n t i m e m e n t l i e a u x
yandes periodes d e l ’ h i s t o i r e economique e t s o c i a l e d e l a s é n é g a m b i e
:CHAWEAU, 1 9 8 3 ) . D e p u i s l e m i l i e u d u .XVieme siecle jusqu’a l a f i n d u
<IXieme,
i l e s t p o s s i b l e d e r e p é r e r d e s t e n d a n c e s h i s t o r i q u e s n o t a m m e n t l e s
i n n o v a t i o n s t e c h n o l o g i q u e s d u XUIIi&me sibcle ( a d o p t i o n d e v o i l e e t d e
y-éments s u r 1 e s p i r o g u e s m o n o x r l es), l a regression 4conomique e t l a n o u v e l l e

---

534
4
special isat: i o n technolooique d u XVIIteme siécle <l’apogée d e l a t r a i t e d e s
ssclaves q u i d o m i n e l ’ é c o n o m i e 1 ittorale m a i s a u s s i l e s r a p p o r t s e n t r e E t a t s
??, a u s e i n d e s E t a t s e n t r e differents g r o u p e s s o c i a u x ) ! e n f i n l a m i s e e n
llace a u c o u r s d u XIXiPme s i é c l e d e s c a d r e s Pconomlques f o n d a m e n t a u x qui
-6gissent e n c o r e l a n a v i g a t i o n e t l a p@che m a r i t i m e .
L”analyse h i s t o r i q u e d e l a peche m a r i t i m e a u Senegal améne &
-econsiderer c e r t a i n s p r é s u p p o s e s c o u r a m m e n t a d m i s e n p a r t i c u l i e r l e s
:aract&res. “ t r a d i t i o n n e l ” , “ c o n s e r v a t e u r ” e t “ i n f o r m e l ” d e l a peche
>!roguiPre. E l l e s o u l i g n e e g a l e m e n t l e s l i m i t e s d ’ u n e v i s i o n t r o p
“technicic.te”
e t évolutioniste d u d é v e l o p p e m e n t ~CHAUVEAU, lPS3j.
F a c e a 1’ i n t r o d u c t i o n d e n o u v e a u x e n g i n s d e peche p e r f o r m a n t s
s u p p o s a n t d e n o u v e a u x r a p p o r t s s o c i a u x d e production9 f a c e a u x p r o j e t s
d ’ i n t r o d u c t i o n d e n o u v e l l e s e m b a r c a t i o n s r a d i c a l e m e n t d i f f é r e n t e s , f a c e a.u
o p é r a t i o n s d ’ e n c a d r e m e n t d o n t e l 1 e e s t 1 ‘ o b j e t , i 1 e s t p r o b a b l e q u e 1 a
peche a r t i s a n a l e r é p o n d r a e n r e f l é t a n t d ’ a b o r d l ’ é t a t d e s r a p p o r t s cociatix!
6conomiques e t p o l i t i q u e s g l o b a u x e t d e f a ç o n p e u t - ê t r e i n a t t e n d u e , e u
6gard a u x p r o j e t s e x p l i c i t e s d e deueloppement. D ’ o u l a n é c e s s i t e d e
c o m p r e n d r e l e m o d e d e f o n c t i o n n e m e n t h i s t o r i q u e d e c e s e c t e u r suant d e
c h e r c h e r & l e tranformer,
i! 0 2. - COMMUNAUTES DE PECHEURS
L e s pecheurs o p é r a n t s u r l e 1 i t t o r a l sénegalais s e r a t t a c h e n t
p r i n c i p a l e m e n t a t r o i s g r o u p e s e t h n i q u e s : l e s w o l o f d e Guet-Ndar
-
-
( S a i n t - L o u i s ) , lebu d u Cap-‘Jert e t d e l a P e t i t e - C o t e e t nyominka
-
-
d e s fies d u S a l o u m .
D e t o u s l e s pecheurs senégalais s e u l s l e s g u e t - n d a r i e n s t i r e n t l a
t o t a l i t é d e l e u r s reuenus d e 1 a peche. A u s e i n d e s au,tres communautes, l a
p l u p a r t d e s pecheurs s o n t e n c o r e a g r i c u l t e u r s . L e s é p o u s e s d e s pecheurs
-
q u i a s s u r e n t u n e p a r t d u t r a v a i l a g r i c o l e s o n t e g a l e m e n t tres i m p l i q u é e s d a n s
l e s activitbs d e v a l o r i s a t i o n d e s dbbarquements itransforma.tion
a r t s a n a l e e t
c o m m e r c i a l i s a t i o n e n f r a i s >
L e s pecheurs w o l o f d e G u e t - n d a r s o n t d e v é r i t a b l e s m i g r a t e u r s
i l s s e d4placent l e l o n g d e l a cbte j u s q u ’ e n Guinde-Bissa.u, c e qu
1 eur
iermet d ’ e x e r c e r u n e i n f l u e n c e considerable s u r l e s a u t r e s p o p u l a t i o n s
m a r i t i m e s .
L e s lebu s o n t r e p a r t i s l e l o n g d e l a f a ç a d e m a r i t i m e d u \\Cap-Vert
jusqu’a l a P e t i t e - C o t e . A g r i c u l t e u r s C m a r a f c h a g e ! e n m i l ieu r u r a l , 1s
s o n t é g a l e m e n t f o r t e m e n t i m p l i q u é s d a n s d e s actiuites u r b a i n e s a D A K A R ,
tapi t a l e d u S4n&gal,
L e s n y o m i n k a e t l e s lebu m i g r e n t e n d e h o r s dle l a s a i s o n
a g r i c o l e , l e l o n g d e d e l a P e t i t e - C o t e v e r s l a G a m b i e e t l a C a s a m a n c e . L a
secheresse q u i f r a p p e l a r é g i o n d e p u i s 1968, c a u s e d u declin uoire d e l a
d i s p a r i t i o n d e c e r t a i n e s activites a g r i c o l e s , c o m m e l a r i z i c u l t u r e d a n s l e s
tles d u S a l o u m , a r e n f o r c e l a v o c a t i o n h a l i e u t i q u e d e c e r t a i n e s pop:llations
c8tiéres c o m m e l e s n i o m i n k a p o u r q u i l ’ e x p l o i t a t i o n d e s r e s s o u r c e s
m a r i n e s e s t l a p r i n c i p a l e s o u r c e d e r e v e n u s .
2 . 3 L E S T E C H N I Q U E S D E P E C H E
2 . 3 . 1 D E S C R I P T I O N
L a p&che a r t i s a n a l e s6negalaise f a i t a p p e l a d e s p i r o g u e s
t r a d i t i o n n e l l e s q u i s o n t e x t r é m e m e n t diversifiees, & p a r t i r d ’ u n modele d e
b a s e u n i q u e ( p i r o g u e guet-ndarienne:).
L a t a i l l e d e l a p i r o g u e , s a f,orme e t l a

---

5
turc d e s m a t é r i a u x emplores, l a h a u t e u r d e s b o r d é s , l e n o m b r e d e p l a n c h e s
bf l e s c o n s t i t u e r , l ’ e m p l a c e m e n t d u m o t e u r e c t . . . s o n t a u t a n t d e f a c t e u r s ,
r i a b l e s n o n p a s a u h a s a r d m a i s b i e n e n f o n c t i o n d e criteres precis:
- e n g i n s d e peche
- c o n d i t i o n s d u m i l i e u (force d e l a h o u l e ! e x i stence d ’ u n e b a r r e a
f r a n c h i r : )
- d i s t a n c e d e s l i e u x d e p@che e t t e m p s d e n a v i g u a t i o n
- e t h n i e d u p r o p r i é t a i r e
a . - L e s 1 i g n e s
IJttlisees e s s e n t i e l l e m e n t p o u r l a peche d e s serranides! d e s
{anides e t d e s sparides,
e l l e s s o n t te;;ues a l a m a i n s u r d e s p i r o g u e s
tor isees, a v o i l e o u A r a m e . E l l e s p o r t e n t 1 a 5 h a m e ç o n s d o n t l a yosseur
r i e a v e c l’espece r e c h e r c h e e e t m e s u r e n t 1 0 0 a 2 0 0 m e t r e s s e l o n l a
ofondeur d e s 1 i e u x d e peche.
b.- L e s f i l e t s d o r m a n t s
D i f f e r e n t s t r p e s d o i v e n t etre d i s t i n g u e s : l e s f i l e t s d e f o n d
.;turent
,f
d e s r e q u i n s , d e s & (crmbium?, d e s s o l e s , d e s l a n g o u s t e s , d e s
:ianidGs! d e s serranidés; l e s f i l e t s d e s u r f a c e v i s e n t d e s especes
blagiques d e p e t t e t a i l l e csardinelles, ethmaloses).
c . - L e s f l e t s derivants
lltil i s é s e s s e n t i e l l e m e n t e n z o n e d ’ e s t u a i r e c e s e n g i n s s ’ i n s p i r e n t
! t e c h n i q u e s a n c e n n e s c o n n u e s p a r l e s pecheurs d e f l e u v e (somono,
)zo! subal bel.
Il p e u v e n t 6tre d e s u r f a c e (féle-felé) o u d e
l e i n e e a u (yolal>.
d.- L e f i l e t m a i l l a n t e n c e r c l a n t
C ’ e s t u n f i l e t a c t i f e n c e r c l a n t s a n s c o u l i s s e , d a n s l e q u e l l e s
5issons v i e n n e n t s e m a i l l e r apres a v o i r et& e n c e r c l é s . S a l o n g u e u r v a r i e d e
S O a 4 5 0 m e t s o n m a i l l a g e e s t f o n c t i o n d e l’espéce r e c h e r c h e e (ethmalose o u
a r d i n e l le), s a c h u t e e s t d e 1 0 a 2 0 metres. C e t e n g i n i m p l i q u e l ’ u t i l i s a t i o n
‘ u n e p i r o g u e motor i sec d e 2 0 m d e l o n g e t 5 t o n n e s d e c a p a c i te e t u n
quipage d e 8 pbcheurs.
e.- L a s e n n e t o u r n a n t e
I n t r o d u i t e n 1972 a u Senegal p a r u n p r o j e t F A O , c e t e n g i n m e s u r e d e
5 0 A 400 m p o u r u n e c h u t e d e 40 m . C ’ e s t u n f i l e t a c t i f d a n s l e q u e l l e
oisson e s t c a p t u r e p a r e n c e r c l e m e n t (et n o n m a i l l é ) . I l possede u n e c o u l i s s e
ui p e r m e t d e r e f e r m e r l a p o c h e u n e f o i s realise l ’ e n c e r c l e m e n t . C e t e n g i n
a p a b l e d e c a p t u r e r d e g r a n d e s q u a n t i t e s d e p o i s s o n pelagique f a i t a p p e l a :
- d e u x p i r o g u e s , l ’ u n e p o u r p o r t e r l e f i l e t (12 A 1 5 m d e l o n g p o u r 5
a 7 t o n n e s d e capacite),
l ’ a u t r e p o u r t r a n s p o r t e r l e s p r i s e s (15 a 1 8
m d e 1 a n g p o u r 1 6 a 20 tonnes de capaci te>
- t r o i s m o t e u r s d e f o r t e p u i s s a n c e (25 o u 4 0 c h e v a u x ) d o n t l ’ u n d e
s e c o u r s .
- u n equ i p a g e m o y e n d e 2 8 p e r s o n n e s p o u r 1 6 a 2 0 m a r i n s e m b a r q u e s a
c h a q u e s o r t i e .

---

-~
.
-“~--IYIYL,.-~-1~~------.--
<_-.-~-
-.,.
-
m
6
La diffusion de la senne tournante peut etre consid#ree comme
l’evenement technique et socio-économique majeur qu’a connu la p@che
a r t i s a n a l e senégalaise a u c o u r s d e s 1 5 derniéres annees.
f.- La senne de pl age
Longue de 400m a 1 km, el le est pro1 ongée par deux bras de halage
d e 5 0 0 a 6 0 0 m . L e m a i l l a g e d e l a p o c h e c e n t r a l e e s t p e t i t : 3 0 a 4 0 m m d e
m a i l l e etiree. G é n é r a l e m e n t u n e s e u l e embarcartion d e 1 2 a 14 m ( m o t o r i s é e o u
non) est Utilis#e par un equipage moyen de 35 personnes.
La senne de plage
c a p t u r e d e s espéces d e f a i b l e v a l e u r c o m m e r c i a l e s o u v e n t d e s t i n e e s a l a
t r a n s f o r m a t i o n a r t i s a n a l e . L e p e t i t m a i l l a g e d e l a p o c h e (30 a 4 0 m m é t i r e s )
permet la capture de juveniles en grandes quantites.
g.- L a peche a u c a s i e r
D e f a b r i c a t i o n l o c a l e , l e s c a s i e r s s o n t d é p o s e s d a n s l ’ e a u e t
releves t o u s l e s j o u r s . L a s e i c h e e s t l’espece p r i n c i p a l e capturee. L a
p i r o g u e u t i l i s é e
e s t l a méme q u e p o u r l a p e c h e a l a l i g n e et/ou a u f i l e t
dormant. L’equipage moyen est de 2,5 pécheurs.
h.- L e s p i r o g u e s glacieres pechant a l a l i g n e
D ’ a p p a r i t i o n r e l a t i v e m e n t r é c e n t e , i l s’agilt d e p i r o g u e s d e 1 0 a 1 5
m de longueur équipees de cales a glace amovibles adaptées a la forme des
pirogues. Ces cales permettent d’effectuer des marées de 3 a 6 jours et
d ’ a t t e i n d r e d e s l i e u x d e peche eloignes m o i n s e x p l o i t é s jusqu”ici.
L’equipage m o y e n e s t d e 5 pecheurs.
2.3.2.- STRUCTURE DU PARC PIROGUIER
P o u r l’annee 1983, le CRODT a recensé sur le 1 ittoral 4415 pirogues
o p é r a t i o n n e l l e s ( c ’ e s t a d i r e s u s c e p t i b l e s d e p r e n d r e l a m e r ) e n m a i e t 4 4 5 7
en septembre. Par contre, l e n o m b r e d e p i r o g u e s a c t i v e s ( c ’ e s t a d,ire a y a n t
peche a u c o u r s d u m o i s precedant l’enqu&te) s’elevait en1 m a i a 2 2 0 0 e t
1864 en septembre, l e s t a u x d ’ a c t i v i t é r e s p e c t i f s etant d e 5 0 e t 4 0 % .
Le regroupement par regions d’enquete en septembre fait
apparat tre une concentration des pirogues actives au Cap-Vert (alors que
c e t t e r é g i o n n e d i s p o s e p a s d e “ g r a n d s c e n t r e s ’ ) , v i e n n e n t e n s u i t e , p a r o r d r e
decroissant, l a G r a n d e Cote, l a P e t i t e Cbte, l e S i n e S a l o w m e t l a
Casamance (fig. 2).
L a repartition d e s e f f e c t i f s p a r t y p e d ’ e n g i n s m o n t r e u n e n e t t e
d o m i n a t i o n d e s p i r o g u e s pechant a l a l i g n e et/ou a u <filet d o r m a n t et/ou a u
casier a L e s p i r o g u e s f i l e t d e s e n n e s t o u r n a n t e s r e p r é s e n t e n t 6 % d e l ’ e f f e c t i f
t o t a l , l e s p i r o g u e s p o r t e u s e s d e p o i s s o n (serines t o u r n a n t e s ) 5,5X, l e s
pirogues de sennes de plage 4% et les pirogues de filets maillants
encerclants 2,4X * C e s c h i f f r e s d o i v e n t dtre celativis&s e n r a i s o n d ’ u n e
i m p o r t a n t e m i x i t é d e s u n i t é s d e p&che q u i redeploient l e u r e f f o r t ,sur d e s
s t o c k s diffdrents s e l o n l e s s a i s o n s .
L e t a u x d e m o t o r i s a t i o n d u p a r c p i r o g u i e r e s t tr&s éleué: 85X .
On a r e c e n s e . 5 5 e t 131 p i r o g u e s equipees d e c a l e s à g l a c e e n m a i e t
en septembre. C e t t e c r o i s s a n c e saisonniere s ’ e x p l i q u e p a r l e s difficultes d e
conseruation e n s a i s o n c h a u d e a i n s i q u e p a r l a reconuersion t e m p o r a i r e
d ’ u n i t é s d e peche a l a s e n n e t o u r n a n t e , C e s p i r o g u e s s o n t s u r t o u t prbsentes
a u C a p - V e r t e t s u r l a P e t i t e Cbte o h l a proximite d e m a r c h é s rdmun&ateurs

---

“: F
7
3 0
m e t t a n t d e u a l o r i s e r d a n s l e s m e i l l e u r e s c o n d i t i o n s l e s espéces d e h a u t e
eur q u ’ e l l e s d é b a r q u e n t .
L ’ a n a l y s e d e s m i g r a t i o n s i n t e r - r é g i o n a l e s e n m a i e t s e p t e m b r e m o n t r e
i
l a G r a n d e Cote e t l e S i n e S a l o u m c o n n a i s s e n t u n e x o d e p e r m a n e n t d e leur
‘c p i r o g u i e r t a n d i s q u e l a P e t i t e Cote e t l a C a s a m a n c e beneficient d e l a
s u e d e m i g r a n t s d u r a n t l e s d e u x p é r i o d e s C t u d i é e s . S e u l l e C a p - V e r t
>natt u n e i n v e r s i o n d e s o n s o l d e m i g r a t o i r e a v e c l e r e t o u r e n h i v e r n a g e
s p i r o g u e s p a r t i e s e n C a s a m a n c e !fig 2 e t 3).
2.3.3.- ESTIMATION DE LA POPULATION DE PECHEURS ET DES REVENUS
a . - P o p u l a t i o n d e pbcheurs
L a p o p u l a t i o n d e p é c h e u r s e s t e s t i m é e a p a r t i r d u n o m b r e d e
r o g u e s op#rationnelles recensees e n 1 9 8 3 m u l t i p l i e p a r u n e e s t i m a t i o n d e
equipage moyen p a r t r p e d’unite d e peche.
ESTIMATION DE LA POPULATION DE PECHEURS
M A I E T S E P T E M B R E 1 9 8 3
T Y P E D ’ E N G I N S
UNITES DE PECHE
PECHEURS
MAI
SEPTEMBRE
MAI
SEPTEMBRE
______________-_____-----------------------------------~-
- - - - - -
SENNES TOURNANTES
2 6 3
2 6 9
7 3 6 4
7 5 3 2
F I T E T S MAILL. ENCERC.
143
1 0 8
1144
8 6 4
SENNES DE PLAGE
130
175
4 5 5 0
6f25
L I G N E S , F . D . , C A S I E R S
3 5 1 5
3 5 2 8
14060
1 4 4 1 2
P I R O G U E S G L A C I E R E S L I . 5 5
131
2 7 5
6 5 5
TOTAL
4 1 0 6
4211
2 7 3 9 3
28288
L ’ e s t i m a t i o n precédente,
o b t e n u e a p a r t i r d u n o m b r e d’unitis d e
6che o p é r a t i o n e l l e s ( e t n o n p a s a c t i v e s ) e s t u n m a x i m u m , l e n o m b r e
ffectif d e s pecheurs a c t i f s a u n m o m e n t donn6 Ctant s u s c e p t i b l e
‘ i m p o r t a n t e s u a r i a t i o n s .
b.- E s t i m a t i o n d e l a v a l e u r a j o u t é e déqaqee p a r l a peche a r t i s a n a l e
L a v a l e u r ajoutee d e l a peche a r t i s a n a l e , v é r i t a b l e i n d i c a t e u r d e
a
c o n t r i b u t i o n a u p r o d u i t n a t i o n a l b r u t , e s t e s t i m é e e n deduisant d e l a
aleur d e s p r i s e s d e s u n i t é s d e peche l e s c o n s o m m a t i o n s intermediaires
rnputs) . L e s e s t i m a t i o n s o n t é t é o b t e n u e s a p a r t i r d ’ u n s u i v i a n n u e l d ’ u n
chantlllon d e 8 0 unites d e peche ( W E B E R , a paraltre) e t d e s enquetes
rnées a u C R O D T s u r l e s p r i s e s e t l e s p r i x a u debarquement (CHABOUD, K E B E e t
l .a 1882).

---

578
8
E n 1 9 8 3 l a cr6ation d e ualeur ajoutbe Cil.A.> p a r c’e s e c t e u r p o u u a i t
se rtssumer comme suit:
---------_--_--_--_----------------------------.------------------------
CHIFFRE D’AFFAIRE <#LEUR DES DEBARQUEMENTS):
1 4 . 4 m i l l i a r d s f c f a
- CONSOMMATIQNS INTERMEDIAIRES
4 . 4 mil1 ia.rds f c f a
= U.A. B R U T E
10
m i It ia.rds f c f a
- DEPRECIATION DU CAPITAL
0 . 7 millia,rds f c f a
= ‘J .A. NETTE AU COUT DES FACTEURS
9 . 3 mil1 ia.rds f c f a
- SUBVENTI DNS ET TRANSFERTS
1 . 8 milAia,rds f c f a
= V’.A. NETTE AU PRIX DU MARCHE
8 . 1 m i l l i a r d s f c f a
(Source: DIAKHATE, 19841
--_---------------_---------------------------~-------------~---------
n.b. 1 f r a n c C F A = 0.02 franc français = 0.00285 US 4;
La valeur des “ s u b v e n t i o n s e t t r a n s f e r t s ” i n d i q u e l ’ e f f o r t f i n a n c i e r
consenti par la communauté nationale en faveur de 1.a p&che artisanale sous
forme de détaxe et subventions des consommations intermbdiaires <carbur+nt,
moteurs, engins de p&che),
L a v a l e u r ajoutee d e l a peche artisana,le reprbselnte 0 . 8 % d u P N B e n
1 9 8 3 , a l o r s q u ’ e l l e e m p l o i e 1 . 2 % d e l a p o p u l a t i o n a c t i v e .
L a v a l e u r ajoutCe p a r pecheur e n 1 9 8 3 s’el eue a 2 7 9 0 0 0 f r a n c s .
E l l e e s t 6gale a 2 . 5 f o i s l a v a l e u r a j o u t é e d a n s l ’ e n s e m b l e d u s e c t e u r
primaire (109000 francs, source: Banque Mondiale).
c . - E s t i m a t i o n d e s reuenus d e s pecheurs
D a n s l a peche a r t i s a n a l e l a gdn@ralisation d e l a rbmun6ration a l a
p a r t i m p l i q u e q u e c e n ’ e s t p a s l e t r a v a i l m a i s s o n rbsulat q u i e s t rémunbr6.
Les formes de partage du produit de la peche sont spécifiques du type
d’un i tes de p&che, La rbmunérat ion
e s t s o u m i s e a u x al6as d e l a p - o d u c t i o n .
D a n s t o u s l e s types d’unitbs d e pCche,, l e p a r t a g e e s t r é a l i s é
aprés déduction des frais communs (carburant, appdt, nourriture bquipage,
p e t i t e n t r e t i e n d e s bquipements).
P o u r l a pdche & l a l i g n e e t a u c a s i e r , , l e s g a i n s s o n t rbpartis
comme suit:
- 1 p a r t p o u r l a p i r o g u e
- 1 p a r t p o u r l e m o t e u r (si l’unit4 e s t m o t o r i s é e >
-1 part pour chaque pecheur
P o u r l e s f i l e t s d o r m a n t s e t l e s f i l e t s maillants encerclants,
l ’ e n g i n r e ç o i t egalement u n e p a r t . A v e c l a s e n n e d e p l a g e , l a moiti6 d e s
g a i n s rbmun&re l e f i l e t l ’ a u t r e moiti@ dtant Partag&e e n t r e l’dquipage. D a n s
le cas de la senne tournante , q u i a i n t r o d u i t d e n o u v e a u x r a p p o r t s d e
production, le partage rhsulte d’un compromis prenant en compte le co0t
aleub d e l ’ i n v e s t i s s e m e n t e t l a t a i l l e i m p o r t a n t e d e l’equipage:
- 1 1 3 p o u r l e f i l e t q u i c o n s t i t u e 1’0lément l e p l u s co0teux
- l e s 2/3 r e s t a n t s p a r t a g e s & r a i s o n d ’ u n e p a r t p o u r c h a q u e p i r o g u e ,
.
1 part pour chaque moteur et une part pour chaque p&Cheur, soit au total 25
p a r t s . N o t o n s q u e l e s p a r t s d e l*armateur ( p r o p r i é t a i r e d e s p i r o g u e s , m o t e u r s
e t d e l a serine) c o n s t i t u e 35/75 d e s g a i n s , s o i t enuiron l a moiti4 (LJEBER,
1983). Ces modes de partage constituent des ‘moyennes*, des variabil i tes
i m p o r t a n t e s p e u u e n t e x i s t e r e n f o n c t i o n d e p l u s i e u r s f a c t e u r s : dc!uipage

---

9
amilial o u n o n , uni te d e peche m i g r a n t e o u s e d e n t a i r e , remuneration
uperieure p o u r u n t:Jpe precis d e t r a v a i l s p é c i a l i s e ( C a p i t a i n e p a r exemplel.
L e s r e v e n u s m o y e n s d e s pecheurs,
e s t i m é s a p a r t i r d e s resultas d u
ui1~1 d ’ u n i t e s d e peche (WEBER, a p a r a 1 tre> e t d ’ u n e etude d a n s l a regron
li
Cap-Vert !KEBE! 1 9 8 3 5 fiourent a u t a b l e a u s u i v a n t .
E S T I M A T I O N D E S REiJENUS D E P E C H E U R S (en f . cfa) (A’JRIL 1981- A V R I L lP132)
UNITE DE PECHE CA,‘SORTI E CI’SORTI E RE’J *PECHEUR NB SORTI ES REV. PECHEUR
/ S O R T I E
ANNUEL
__.___.__-_____ - - - - - - _.--- - - - - - ---------.---- ------------------------------.----
SENNE TOURNANTE 50239
2 2 2 9 6
962
200 192400
PMLFDC
! 1
f
9310
5124
677 200 135400
P’JLFDC
i \\ 2
) 3195
1237
653 200 68460
FIL.MAIL.ENGERC.
1 1 5 2 2
8776
260 140 52000
S.P.
33598
14593
682 140 95480
--
-.
1: 1 1
P M L F D C : p i r o g u e m o t e u r pechant a l a l i g n e et/ou a u f i l e t d o r m a n t et./ou
u c a s i e r
12)
PMLFDC :
p i r o g u e v o i l e o u r a m e
p ê c h a n t a l a 1 i g n e et/ou a u f i l e t
a r m a n t e t/ou a u c a s i e r
3. -LA COMMERC IALISATION DES DEBARQUEMENTS DE LA PECHE ARTISANALE
L a commercia1 i s a t i o n
d e s d é b a r q u e m e n t s d e l a peche a r t i s a n a l e .est
éal i sée
par un grand
n o m b r e d e c o m m e r c a n t s e t
t r a n s f o r m a t e u r s d o n t
.‘organ i sat ion
e t
l e s m é t h o d e s d e
t r a v a i l p o u r r a i e n t etre q u a l i f i e e s
‘ i n f o r m e l l e s d a n s l a m e s u r e o h e l l e s é c h a p p e n t e n g r a n d e p a r t i e a t o u t
on tr61 e
a d m i n i s t r a t i f e t
s t a t i s t i q u e . C e s p r a t i q u e s c o m m e r c i a l e s n e s o n t
iiS
guidees p a r d e s o b j e c t i f s u n i q u e m e n t economiques m a i s a u s s i p a r l a
ecessi t e d u
m a i n t i e n
v o i r e
d u r e n f o r c e m e n t d e reseaux d e r e l a t i o n s
r\\ t e r - p e r s o n n e l 1 e s
e t i n t e r - c o m m u n a u t a i r e s q u i c o n s t i t u e n t l e s u b s t r a t s o c i a l
n d i s s o c i a l b l e d e c e s activites.
L a c o m m e r c i a l i s a t i o n s e f a i t s o u s d e u x f o r m e s : e n f r a i s p a r d e s
areyeurs q u i
a1 i m e n t e n t
e n priorite l e m a r c h e n a t i o n a l ; e n tranforme p a r
.‘intermediaire
d ’ u n e
tres
i m p o r t a n t e
i n d u s t r i e d e l a t r a n s f o r m a t i o n
ïtisanale
e t d e commercants q u i a p p r o v i s i o n n e n t a l a f o i s l e m a r c h e n a t i o n a l
t c e l u i d e s a u t r e s p a r s a f r i c a i n s .
L e p r i n c i p a l
dCbouche r e s t e
neanmoins 1 e m a r c h e n a t i o n a l ‘~21 1 a
o n s o m m a t i o n d e p o i s s o n e s t p r i m o r d i a l e p o u r l a s a t i s f a c t i o n d e s b e s o i n s
utri t i o n n e l s .
3 . 1 L E R O L E D U P O I S S O N D A N S L A N U T R I T I O N A U S E N E G A L
L e s enque t e s
a l i m e n t a i r e s d e I’ORANA ( o f f i c e d e r e c h e r c h e s u r
“a1 i m e n t a t i o n e t
l a n u t r i t i o n e n A f r i q u e ) f o n t r e s s o r t i r l ’ i m p o r t a n c e d e l a
o n s o m m a t i o n d e p o i s s o n d a n s
l a f o u r n i t u r e d e p r o t e i n e s a n i m a l e s . D a n s
outes
l e s r é g i o n s d u S é n é g a l t a l ’ e x c e p t i o n d u Senegal o r i e n t a l ) , l a p a r t d u
o i sson
d a n s
l a c o n s o m m a t i o n d e p r o t ë i n e s a n i m a l e s e s t superieure a 7 5 % *
a n s l ’ a v e n i r
i 1
e s t p r o b a b l e q u e l e rble d u p o i s s o n a u g m e n t e e n c o r e e n
aison
d e s difficultes d e l’elevage dQes a l a s é c h e r e s s e c h r o n i q u e d a n s l a

---

.-.-..-_.
-------
.._
_____
~-_-._
,-..
-.
.._-_

<-_,_._.

..,,-
_
_ .
_<<,_*-l

_~___”
P.“.--..---
10
rbgion d e p u i s
1968. La consommation par tete quotidienne e,st de 52 gr pour
l ’ e n s e m b l e d u p a y s .
E l l e c o n n a t t d ’ i m p o r t a n t e s u a r i a t i o n s g é o g r a p h i q u e s :
e l l e
c h u t e d e 1 0 1 g r e n m i l i e u u r b a i n a 2 3 g r e n z o n e r u r a l e . P a r a i l l e u r s ,
le
rble du poisson sec augmente en milieu rural: sa part dans la
consommat ion
t o t a l e d e
poisson
Y est de
57X contre
2% en ville.
L’Ploignement p a r
r a p p o r t a l a cdte v a d e p.air a v e c u n e a u g m e n t a t i o n d u
r b l e d u p o i s s o n
s e c d a n s l e r4gime a l i m e n t a i r e . Cetci s ’ e x p l i q u e a l a f o i s
par
des
dispar i tes
de
r e v e n u e t
p a r d e s difficultbs c r o i s s a n t e s
d’approuisionnement
e n p o i s s o n f r a i s des q u e l ’ o n s’eloigne b l’intdrieur d u
pays.
3.2 LA COMMERCIALISATION EN FRAIS.
Elle absorbe enuiron 60% des débarquements de la peche artisanale,
soit 96000 tonnes de poisson.
3.2.1 LES AGENTS DE LA COMMERCIALISATION EN FRAIS
La
commercialisation
e n f r a i s c o n n a t t u n e d i u i s i o n e t u n e
sp6cialisation d u t r a v a i l r e l a t i v e m e n t i m p o r t a n t e s .
L e s i n t e r u e n a n t s s u i v a n t s daiuent i!tre d i s t i n g u e s :
-les mareyeurs
- l e s d é t a i l l a n t s
- l e s c o m m i s s i o n n a i r e s d e m a r c h é e t l e s semi g r o s s i s t e s
- l e s a u t r e s i n t e r m é d i a i r e s .
a . -
L e s m a r e y e u r s :
c e t e r m e r e c o u v r e u n e definition legale e t u n e
pratique
effectiue q u i n e c o ï n c i d e n t p a s . L e dbcret d e 1 9 7 3 q u i f i x e l e s
c o n d i t i o n s legales
d e l ’ e x e r c i c e d e c e t t e actiuitb definit t r o i s . c a t é g o r i e s
de
mareyeurs
(avec
d e s d o m a i n e s d’interuention b i e n d4linites, d a n s
l ’ i n t e n t i o n d ’ é v i t e r
u n e c o n c e n t r a t i o n v e r t i c a l e excessiue. D a n s l a p r a t i q u e
c e d é c r e t e s t p e u r e s p e c t e , beaucoup de commerçants ne sont pas d#clarés et
n e l i m i t e n t p a s l e u r s activitbs a u x
d o m a i n e s préuus p a r l e r é g l e m e n t . I l
s e m b l e d o n c p l u s j u d i c i e u x d e definir c e s
a g e n t s A p a r t i r d e s f o n c t i o n s
économiques qu’ils exercent:
- achat du poisson sur les plages
-candi t ionnement
e t
t r a n s p o r t d u
poisson
v e r s
d e s marches,
relativement Cloignés
- d i s t r i b u t i o n e t v e n t e e n g r o s s u r l e s m a r c h é s
- p r a t i q u e rbguliére d e c e t t e actiuit4 2 t i t r e p r i n c i p a l .
Un recensement
e f f e c t u e e n 1 9 8 3 p a r l e C R O D T jde S a i n t - L o u i s a Joal a p e r m i s
d ’ e s t i m e r q u e l ’ e s s e n t i e l d u m a r e y a g e
d a n s c e t t e z o n e e s t l e f a i t d ’ u n e
centaine de commerçants sp4cialis4s.
b.-
l e s ddtai 1 l a n t s : i l s ’ a g i t d e l ’ e n s e m b l e d e s intermbdiaires q u i
assurent
l a d i s t r i b u t i o n f i n a l e auprés d e s c o n s o m m a t e u r s e t s ’ a p p r o v i s i o n n e n t
auprhs d e s m a r e y e u r s o u
d e l e u r s r e p r é s e n t a n t s s u r l e s m a r c h e s . I l s ’ a g i t
d’une activit4 essentiellement fëminine qui génPre un grand nombre d’emplois.
Cm-
l e s s e m i - g r o s s i s t e s e t c o m m i s s i o n n a i r e s : leur f o n c t i o n s e l i m i t e
A l ’ a c h a t d e g r a n d e s q u a n t i t é s d e p o i s s o n
aupres d e m a r e y e u r s p o u r l e
r e d i s t r i b u e r
ensu i te
auprés d e s dbtaillantes. P a r f o i s i l s a g i s s e n t e n t a n t
que
reprdsentants
de mareyeurs importants et perceivemt ainsi un pourcentage
s u r l a v a l e u r d e l a v e n t e .

---

d.- l e s a u t r e s
intermediaires:
c o l l e c t e u r s s u r l e s p l a g e s , p e t i t s
c o m m e r ç a n t s o u
bana-bana q u i
rPa1 {sent u n
m i c r o
mareyage tres a c t i f
a u t o u r d e s c e n t r e s d e debarquement.
3 . 2 . 2 L E S C I R C U I T S E T L E S M A R C H E S
a . - L e m a r c h é i n t é r i e u r .
D e u x types d e c i r c u i t s d o i v e n t etre d i s t i n g u é s i c i :
- l e s c i r c u i t s c o u r t s , 1 i e u x d ’ u n m i c r o - m a r e r a g e tres a c t i f rea! ise
p a r d e p e t i t ç c o m m e r ç a n t s bana-bana q u i
n e d i s p o s e n t q u e d e m o y e n s
t e c h n i q u e s d e t r a n s p o r t e t d e c o n s e r v a t i o n tres l i m i t e s .
- Les
c i r c u i t s
l o n g s q u i
d r a f n e n t
l e p o i s s o n derç 1 e s g r a n d s
m a r c h e s
u r b a i n s e t
l e s m a r c h e s r u r a u x
d e l’int#rieur.
I l s s o n t s u r t o u t
d e s s e r v i s p a r d e s
mare;feurs d i s p o s a n t d e v é h i c u l e s d o n t l’~Jsage e s t reservé
a u t r a n s p o r t d u p o i s s o n .
P a r m i l e s m a r c h é s d e s s e r v i s o n p e u t d i s t i n g u e r :
- l e s g r a n d s m a r c h e s u r b a i n s
( D a k a r , tapi t a l e s regionales!, b i e n
approuisionnes q u o t i d i e n n e m e n t
p a r l ’ e n s e m b l e d e s p o i n t s d e d é b a r q u e m e n t . L a
gamme
d e s espéces proposee :f e s t treç diversifiee. C e s m a r c h é s o n t a l a f o i s
u n e f o n c t i o n d’approuisionnement e t e t
r e d i s t r i b u t i o n uers d e s m a r c h e s d e
mo I ndre
i m p o r t a n c e .
- les
m a r c h e s
s e c o n d a i r e s u r b a i n s q u i a s s u r e n t 1 .’ a p p r o u i s o n n e m e n t
Je5
m a r c h é s
periphériques. d e s g r a n d e s a g g l o m é r a t i o n s e t c e l u i d e s uilles
s e c o n d a i r e s .
L a g a m m e d e s p r o d u i t s e s t p l u s reduite e t l a qua1 ite m o i n s b o n n e
q u e s u r l e s g r a n d s m a r c h e s .
- les
m a r c h e s
r u r a u x
q u o t i d i e n s o u
h e b d o m a d a i r e s a p p r o v i s i o n n é s
mo i n ç
regul i éremen t
e t mcins a b o n d a m m e n t e t o h s e u l e s l e s especes d e m o i n d r e
v a l e u r , p l u s a c c e s s i b l e s a d e s r e v e n u s 1 i m i t e s , s o n t o f f e r t e s .
b.- a l ’ e x p o r t a t i o n
J u s q u ’ e n 1 9 8 3 , 4 5 % e n v i r o n (DEME,
1983) d e s d é b a r q u e m e n t s d e l a
peche
a r t i s a n a l e etaient e x p o r t e s s o u s f o r m e d e f a r i n e o u congeles p a r
l’intermediaire d ’ u s i n e s
d e t r a i t e m e n t . A u j o u r d ’ h u i c e p o u r c e n t a g e e s t p l u s
faible
a la suite
d e l’arr&t d e l a p r o d u c t i o n d e f a r i n e d e p o i s s o n p a r
l ’ u s i n e d e Djifere a u S i n e - S a l o u m ( 3 0 0 0 0 t o n n e s e n 19801. A l ’ h e u r e a c t u e l l e
s o n t l a r g e m e n t
e x p o r t é s d e s p r o d u i t s
d e l u x e ( l a n g o u s t e s ) o u d e s especes
f i nes
!merouç!
sol es3 .
Il semble que 1 e manque de qua1 i té des produ i ts
offerts p a r l a peche a r t i s a n a l e s o i t u n e c o n t r a i n t e serieuse p o u r l e
Gvel oppemen t
d e s e x p o r t a t i o n s p a r a i l l e u r s encouragee par l e s autorites
s o l i t i q u e s q u i
o n t i n s t a u r e u n e s u b v e n t i o n a l ’ e x p o r t a t i o n egale a 1 0 % d e l a
/a1 eur FOB.
3.2.3.-
P R A T I Q U E S C O M M E R C I A L E S E T F O N C T I O N N E M E N T E C O N O M I Q U E D E L A
COMMERCIALISATION DU POISSON FRAIS
L e t e r m e t r a d i t i o n n e l d o i t etre e m p l o y é a v e c p r u d e n c e p o u r
IGcr i r e
l e s c i r c u i t s c o m m e r c i a u x a u x q u e l s n o u s nous i n t e r r e s s o n s i c i (COUTY,
9711,
E n e f f e t ,
ils ne
s o n t n i
a r c h a ï q u e s , n i
f i g é s .
Ce qui
l e s
arasterise
(COUTY, I b i d . ) , c ’ e s t l ’ i m p o r t a n c e d u f a c t e u r t r a v a i l p a r r a p p o r t
u
tapi ta1 ,
Ceci n e s i g n i f i e p a s q u e l a r e c h e r c h e d u p r o f i t n ’ e s t p a s u n d e s
bjectifs d e s c o m m e r ç a n t s . C e r t a i n s l e r e c h e r c h e n t meme e n priorite e t u n e
v o l u t i o n
t e c h n o l o g i q u e a c c o m p a g n é e d ’ u n p r o c e s s u s d ’ a c c u m u l a t i o n e s t v i s i b l e
C O U T Y , i b i d . ; EHA130UD7 1 9 8 3 1

---

82
1 2
a . - L e s p r a t i q u e s c o m m e r c i a l e s
C e l l e s d e s m a r e y e u r s s o n t relatiuement c o m p l e x e s , t a n t a u n i v e a u d e s ,
f o n c t i o n s #conomiques q u e
d e s r e l a t i o n s auec l e s a u t r e s a g e n t s e c o n o m i q u e s
i m p l i q u e s d a n s l a filiere.
L e s f o n c t i o n s e c o n o m i q u e s e t t e c h n i q u e s d e s
m a r e y e u r s
s o n t mut t i p l e s :
a c h a t s u r l e s p l a g e s , c o n d i t i o n n e m e n t , e x p é d i t i o n
e t t r a n s p o r t , v e n t e e n g r o s s u r l e s m a r c h é s , f i n a n c e m e n t “ i n f o r m e l ” d e s
pCcheurs
e t d e s d é t a i l l a n t s .
L e s a u t r e s a g e n t s r e m p l i s s e n t d e s f o n c t i o n s
m o i n s
complexes:
u e n t e d e d é t a i l , d e d e m i - g r o s , m i c r o - c o m m e r c e . I l f a u t
s o u ? i g n e r q u e
l a f o n c t i o n d e s t o c k a g e e s t q u a s i r n e n t a b s e n t e d u c i r c u i t du1
p o i s s o n f r a i s d a n s l a m e s u r e o h a u c u n e i n f r a s t r u c t u r e d e f r o i d f o n c t i o n n e l l e
n ’ e s t A l a d i s p o s i t i o n d e s c o m m e r ç a n t s , L a c o n s e r v a t i o n d u p o i s s o n t o u t a u
long de la
cha’tne
d e c o m m e r c i a l i s a t i o n e s t tres p r é c a i r e CLe p o i s s o n e s t
m é l a n g e a d e l a g l a c e , e n l ’ a b s e n c e d e t o u t d i s p o s i t i f cl.‘isolation t h e r m i q u e 1
adequat 1,
b.- L e s strategies c o m m e r c i a l e s d e s m a r e y e u r s
O n o b s e r v e u n e t e n d a n c e a u n e integrat:ion uertic:ale c r o i s s a n t e e n t r e
peche
e
t
marerage. S i u n m o u u e m e n t deja a n c i e n , d ’ a m o n t e n a u a l , e x i s t a i t
de,ia a v e c l a reconuersion d ’ a n c i e n s p e c h e u r s d a n s l a c o m m e r c i a l i s a t i o n ;
u n e t e n d a n c e p l u s r é c e n t e e s t a p p a r u e auec l’impl i c a t i o n d e m a r e y e u r s d a n s l e
peche e n
t a n t q u ’ a r m a t e u r s ( c o m m e
proprietaires d e t o u t o u p a r t i e d u
tapi ta1 d e peche d ’ u n e u n i t e d e p r o d u c t i o n ) . C e derrr i e r phénomene e s t trés
n e t
s u r l a P e t i t e - C o t e o h l e s c o m m e r ç a n t s o n t v i t e c o m p r i s l’interet
q u ’ i l s
auaient A s ’ i m p l i q u e r d a n s
l e d e u e l o p p e m e n t d e l a pecherie A l a
s e n n e t o u r n a n t e d e p u i s 1 9 7 3 ~CtiABOUD, 19831.
L e s m a r e y e u r s r e n f o r c e n t é g a l e m e n t 1 e u r i n f l u e n c e é c o n o m i q u e d a n s 1 a
peche p a r d ’ a u t r e s m o y e n s : i l s a c c o r d e n t s o u v e n t d e s prets a u x p e c h e u r s
p o u r l ’ a c h a t d’equipements, p o u r l e f i n a n c e m e n t
i n i t i a l d e s c a m p a g n e s d e
peche, o u
p o u r d e s depenses ceremonielles (baptbmes,, m a r i a g e s ) . E n
c o n t r e p a r t i e
i 1s benef icient d ’ u n e
p r i o r i t é a l ’ a c h a t d e s c a p t u r e s d e l e u r
d é b i t e u r e t e n
r e t i r e n t u n e a s s u r a n c e d’approuisionnement
r é g u l i e r d e l e u r s
m o y e n s
d e t r a n s p o r t . A l ’ i n v e r s e , l e s m a r e y e u r s n e p a y e n t s o u v e n t l e p o i s s o n
a u x pbcheurs q u ’ a p r è s l ’ a u o i r u e n d u e t d a n s c e s e n s béneficient d o n c
d ’ a v a n c e s d e tresorerie a c o u r t t e r m e d e l a p a r t d e s p e c h e u r s . C e t t e
p r a t i q u e
e s t s o u r c e d e c o n f l i t s l o r s q u e l e s m a r e y e u r s pretextent d e mauvaise,s
c o n d i t i o n s d e v e n t e p o u r renegocier l e s p r i x i n i t i a l e m e n t c o n v e n u s .
P e u t - o n , a
l a lumiere d e s Clements precedents, p a r l e r d ’ u n e
d o m i n a t i o n é c o n o m i q u e
d e s intermediaires s u r ‘ l e s p r o d u c t e u r s ?. A b o r d e r s o u s
c e t angle l’appreciation d e s êchanges d e p r e s t a t i o n s e n t r e p e c h e u r s e t
m a r e y e u r s n e
n o u s
s e m b l e p a s
tres fecond.
I l v a u t m i e u x r e c h e r c h e r 1 a
r a t i o n a l i t é economique
c a c h é e q u i s o u s - t e n d c e s phenomènes e c o n o m i q u e s q u i
s o n t repandus
d a n s l a p l u p a r t d e s pecheries a r t i s a n a l e s <du t i e r s - m o n d e e t
d e s p a y s
i n d u s t r i a l i s e s o c c i d e n t a u x ) . E l l e s s o n t mentionnees d a n s d e s z o n e s
aussi
diff4rentes q u e l a M a l a y s i e (R. F I R T H , 1 9 4 9 1 , l e G h a n a (LfWSoN e t KWEI,
19691,
l a N o u v e l l e A n g l e t e r r e (J. W I L S O N , 1980). C o m m e l e p r o p o s e c e d e r n i e r
a u t e u r ,
l ’ e x i s t e n c e d e colts d e t r a n s a c t i o n trPs Bleues d a n s l a filiere d u
p o i s s o n ( e n r a i s o n d u caractbre p é r i s s a b l e d e s p r o d u i t s , d e ? a d i s p e r s i o n d e s
p o i n t s d e u e n t e , d e l ’ i n é g a l actes a l ’ i n f o r m a t i o n . , d e l a p h y s i o n o m i e
t o u j o u r s changean t e
d e s marches) e n c o u r a g e p é c h e u r s e t c o m m e r ç a n t s a
preferer d e s r e l a t i o n s s t a b l e s , e n t r e t e n u e s p a r d e s clchanges d e p r e s t a t i o n s ,
meme a u p r i x d e l ’ a b a n d o n d ’ o p p o r t u n i t é s p l u s i n t é r e s s a n t e s a c o u r t t e r m e .

---

13
C. - f o n c t i o n n e m e n t é c o n o m i q u e d e
l a d i s t r i b u t i o n d u p o i s s o n f r a i s
-la f o r m a t i o n d e s p r i x a u d e b a r q u e m e n t :
E l l e e s t s u r t o u t caractérisee
p a r d e s uar i a t i o n s d e tri?s g r a n d e
amp1 i tude.
Pour
u n e meme espéce o n p e u t o b s e r v e r d e s v a r i a t i o n s d e l ’ o r d r e
d e 5 0 0 %
e n t r e l e d é b u t e t l a f i n de- dbbarquements. C e ph4nomn&ne e s t d0 A
l a c a p a c i t e d’ecoulement
i nstanné
1 imi tee, e n l ’ a b s e n c e d e p o s s i b i 1 i t e s d e
stockage
s u f f i s a n t e s .
D e s f l u c t u a t i o n s s a i s o n n i e r e s e x i s t e n t , e n r e l a t i o n
avec
l e s v a r i a t i o n s
d e debarquements e t d e l a d e m a n d e <notamment l a d e m a n d e
d e l a transformatron a r t i s a n a l e m o i n s a c t i v e e n s a i s o n h u m i d e ) . D e s ecarts d e
pr I X
i m p o r t a n t s
e x i s t e n t
e n t r e l e s 1 Ieux d e d e b a r q u e m e n t , l ’ é l o i g n e m e n t d e s
g r a n d s c e n t r e s d e c o n s o m m a t i o n
u r b a i n s a g i t negatiuement s u r l e n i v e a u d e s
p r i x .
D e meme d a n s l e s petits c e n t r e s d e d e b a r q u e m e n t o ù l a d e m a n d e d e s
m a r e y e u r s
e s t m o i n s
i m p o r t a n t e !
l e s p r i x s o n t p l u s b a s q u e d a n s l e s g r a n d s
p o i n t s d e d e b a r q u e m e n t .
L ’ a n a l yse
d e s p r i x a u d é b a r q u e m e n t p e r m e t d e m e t t r e e n evidence u n e
n e t t e d i f f é r e n c i a t i o n d e s p r o d u i t s (CHABOUD lP83,
1985), q u e l q u e s g r a n d s
g r o u p e s d’espéces p e u v e n t a,insi etre d i s t i n g u e s :
- Les espèces de haute valeur
d o n t l e p r i x n e d e s c e n d j a m a i s e n
des.sous d e 3 0 0 f’kg: merous, s o l e s , l a n g o u s t e s , d e s t i n e s e s s e n t i e l l e m e n t a u x
g r a n d s m a r c h e s u r b a i n s o u b i e n a l ’ e x p o r t a t i o n .
- U n g r o u p e
intermedaire
c o m p r e n a n t d e s s p a r idae ipagrus x e t
page1 l u s m) * d e s p o m a d a s i d a e , 1 e t a s s e r g a l C p o m a t o m u s sa1
-
tatr ix.-
- U n d e r n i e r
g r o u p e d o n t 1 e p r i x n e depasse p a s 1 5 0 f/kg. I l s ’ a g i t
d a u n e
p a r t d e p e t i t s pelagiques isardinelles!
e t h m a l o s e s > e t d e g r o s p o i s s o n s
,requins,
r a i e s ! pechés
a u f i l e t d o r m a n t e t d e s t i n e s e s s e n t i e l l e m e n t a l a
t r a n s f o r m a t i o n a r t i s a n a l e .
- L a f o r m a t i o n d e s p r i x s u r l e s m a r c h é s
Ici
aussi
l a caracteristique p r i n c i p a l e
des prix de gros et de
detai 1
e s t l e u r extreme variabilite. P o u r l e s p r i x d e g r o s , c ’ e s t l ’ a b o n d a n c e
d e s a p p o r t s q u o t i d i e n s q u i
e x p l i q u e l e u r s m o u v e m e n t s .
D e s f l u c t u a t i o n s
s a i s o n n i e r e s
s o n t C g a l e m e n t v i s i b l e s , e n f o n c t i o n d e s c a m p a g n e s d e peche.
Prix de gros et de détail
s o n t e t r o i t e m e n t corrélés, ia m a r g e d e &tail
p e r ç u e p a r
l e s detaillants e s t r e l a t i v e m e n t elevée.
D a n s l ’ e n s e m b l e l a
f o r m a t i o n
des
p r i x
d a n s
l e srsteme d e c o m m e r c i a l i s a t i o n e s t a s s e z
concurrentielle,
b i e n
que
t o u t e s
l e s c o n d i t i o n s “ c l a s s i q u e s ”
de la
conwrrence n e
s o i e n t p a s r e m p l i e s .
L a marche n ’ e s t p a s “ t r a n s p a r e n t ” ,
l’accés a l ’ i n f o r m a t i o n Y e s t i n é g a l s e l o n l e s a c t e u r s . C e r t a i n e s barrieres a
l’entree,
n o t a m m e n t d ’ o r d r e s o c i o l o g i q u e , e x i s t e n t . Enfkn l ’ a b s e n c e d ’ u n e
p r i m e d e qualite n e
p e r m e t p a s a u x p r o d u i t s d e m e i l l e u r e qualite d’btre
m i e u x remunerés.
L e s co0ts d e c o m m e r c i a l i s a t i o n
s o n t p a r c o n t r e trPs eleves. U n e
e tude
r&al is&e e n
1?81 a f a i t r e s s o r t i r
l ’ i m p o r t a n c e
d e s co0ts d e
c o m m e r c i a l i s a t i o n d a n s l a f o r m a t i o n
d u p r i x f i n a l d u p o i s s o n . L ’ a b s e n c e
d’equipements
adap t 6s
p o u r
1 e s m a r e y e u r s
gbn&re d e s c h a r g e s tr&s l o u r d e s
n o t a m m e n t p o u r l e g l a ç a g e d u p o i s s o n . L e s p e r t e s p h y s i q u e s d e p o i s s o n n e s o n t
Pas
r a r e s ,
1 ‘absence
d’4qu i pemen t
d e s t o c k a g e n e p e r m e t t a n t p a s d e l i m i t e r
l e s r i s q u e s e n
c a s d e méuente.
E n f i n
l e s
candi t ions
de
m a n u t e n t i o n
s u r
l e s
p l a g e s , d e
c o n d i t i o n n e m e n t ,
d e t r a n s p o r t e t d e v e n t e s u r l e s m a r c h e s s o n t a l ’ o r i g i n e d e
l a qua1 i te tres m o y e n n e d e s p r o d u i t s o f f e r t s a u c o n s o m m a t e u r ,

---

14
3.3.-TRANSFORMATION
A R T I S A N A L E E T DISTRIBUTIDN D U P O I S S O N S E C
L a t r a n s f o r m a t i o n a r t i s a n a l e e s t u n e actiuite p r é s e n t e d a n s t o u s l e s
p o i n t s d e d e b a r q u e m e n t d e l a p e c h e a r t i s a n a l e d o n t e l l e a b s o r b e e n v i r o n 4 0 %
d e s d é b a r q u e m e n t s .
L o i n d’@tre u n e a c t i v i t é m a r g i n a l e , s i m p l e u t i l i s a t r i c e
d e s u r p l u s , e l l e a c o n n u a u c o u r s d e s decennies p a s s é e s u n e evolution
i m p o r t a n t e , parallele a c e l l e d e l a p e c h e a r t i s a n a l e ( D U R A N D , 1981:.
L e s t e c h n i q u e s s o n t
d i v e r s e s e t c o r r e s p o n d e n t a diffërents m a r c h e s
e t
s o u r c e s
d’approvisionement.
L e ouedi o u p o i s s o n f e r m e n t e e s t o b t e n u a
p a r t i r d’especes d e g r a n d e t a i l l e ,
l e p l u s s o u v e n t pechées a u f i l e t
dormant .
Il e s t tres p r i s e d e s c o n s o m m a t e u r s senégalais q u i l ’ u t i l i s e n t c o m m e
c o n d i m e n t .
L e p o i s s o n b r a i s e o u k é t h i a k h o b t e n u A p a r t i r d e s sardinelles
r o n d e s
a c o n n u u n e c r o i s s a n c e concommitante a u d e v e l o p p e m e n t d e l a p e c h e a
l a s e n n e t o u r n a n t e , C ’ e s t u n e
a c t i v i t é q u i e m p l o i e aujourd”hui p l u s i e u r s
m i l l i e r s d e f e m m e s d a n s l e s g r a n d s
c e n t r e s d e d e b a r q u e m e n t d e l a P e t i t e
Cote.
L e sali o u p o i s s o n s a l e seché e s t p r o d u i t s u r t o u t A p a r t i r d e s
r a i e s e t
r e q u i n s ,
i l
e s t d e s t i n e e s s e n t i e l l e m e n t a l ’ e x p o r t a t i o n v e r s
d ’ a u t r e s p a y s a f r i c a i n s .
I l s e m b l e q u ’ i l a i t p e r d u d e l ’ i m p o r t a n c e d e p u i s
I’independance e n
r a i s o n
d u déc1 i n
d e s g r a n d e s m a i s o n s d e c o m m e r c e q u i en’
assuraien,t l ’ e x p o r t a t i o n . L e p o i s s o n
f u m e o u métorah e s t u n e t e c h n i q u e
p r a t i q u é e p a r d e s t r a n s f o r m a t e u r s é t r a n g e r s (guin#ens, m a l i e n s ) q u i e x p o r t e n t
l e u r s p r o d u i t s d a n s l e u r s p a y s d ’ o r i g i n e .
L a
t r a n s f o r m a t i o n j o u e u n rble regulateur s u r l e s p r i x a u
d e b a r q u e m e n t 1 orsque 1 a d e m a n d e
e n f r a i s e s t Satur#e. E l l e génOre d e s f l u x
c o m m e r c i a u x
q u i a l i m e n t e n t l e s m a r c h e s n a t i o n a u x , u r b a i n s e t r u r a u x a i n s i q u e
l e m a r c h e d ’ e x p o r t a t i o n a f r i c a i n . E n f i n e l l e cree u n g r a n d n o m b r e d ’ e m p l o i s ,
s u r t o u t f ë m i n i n s .
II.- POLITIQUE ET PLANIFICATION DU SECTEUR DE LA PECHE
-
ART1 !WWLE
l.- ASPECTS INSTITUTIONNELS
l.l.- LES DIFFERENTS ORGANISMES IMPLIQUES
D i f f ë r e n t s s e r v i c e s p u b l i c s p a r t i c i p e n t A l a planif i c a t i o n , A l a
g e s t i o n e t a u contrble d e s a c t i v i t é s liees A l a péche a r t i s a n a l e , D a n s l a
m e s u r e o h l e s p r o d u i t s d e l a m e r c o n s t i t u e n t l a p r i n c i p a l e s o u r c e d e r e c e t t e s
d ’ e x p o r t a t i o n ( d e v a n t l e s p h o s p h a t e s e t l ’ a r a c h i d e ) a u m o m e n t o h l e SCnegal
t r a v e r s e u n e g r a v e c r i s e financiere,
l a p e c h e e s t u n s e c t e u r d o n t
l ’ i m p o r t a n c e strategique a eté r e c o n n u e p a r l a creation d ’ u n s e c r é t a r i a t
d’Etat a l a p0che m a r i t i m e e n 1980.
E n 1 9 8 6 , c e t t e i n s t i t u t i o n d e v a i t d i s p a r a t t r e a u p r o f i t dl!
Secretariat d’Etat a u x r e s s o u r c e s a n i m a l e s (S.E.R.A.1 d o n t l a compdltence e s t
etendue B l a peche m a r i t i m e e t a l’elevage.
L a D i r e c t i o n d e I’Bceanographie
e t d e s peches m a r i t i m e s (D.O.P.M.), s o u s l a t u t e l l e d u S.E.R.A., e s t
chargee d e l a m i s e e n o e u v r e d e l a p o l i t i q u e d ’ a m é n a g e m e n t e t d e
d e v e l o p p e m e n t d e s peches m a r i t i m e s , c ’ e s t a d i r e :
- v e i l l e r a l ’ e x p l o i t a t i o n r a t i o n n e l l e e t a l a p r o t e c t i o n d e s
r e s s o u r c e s ha1 i e u t i q u e s ,
- p r o m o u v o i r l e d é v e l o p p e m e n t d ’ u n e f l o t t i l l e e t d ’ u n e i n d u s t r i e d e s
peche n a t i o n a l e s
-elaborer l e s t e x t e s j u r i d i q u e s r é g l e m e n t a n t l e s p é c h e r ; a u Sbnegal

---

15
L e S . E . R . A . s ’ a p p u i e é g a l e m e n t s u r d e u x a u t r e s s t r u c t u r e s :
- U n e s t r u c t u r e s c i e n t i f i q u e , l e C e n t r e d e r e c h e r c h e s
oceanographiques d e D a k a r - T h i a r o r e cC.R.O.D.TZ q u i f a i t p a r t i e i n t é g r a n t e d e
l ’ I n s t i t u t senegalais d e r e c h e r c h e s a g r i c o l e s (1.S.R.A). DepbJis 1 9 8 6 ,
1 ’ 1 .S.R.A., q u i d e p e n d a i t d u ministere d e l a r e c h e r c h e s c i e n t i f i q u e e t
t e c h n i q u e Y e s t p a s s é s o u s l a t u t e l l e d u m i n i s t é r e d u developpement r u r a l .
L e C . R . O . D . T . a p o u r t a c h e d e s u i v r e l’evolution d e s pecheries
e t d e s s t o c k s e t d e p r o p o s e r d e s schemas d ’ a m e n a g e m e n t d e s pecher i es tenant
c o m p t e a l a f o i s d e s f a c t e u r s b i o l o g i q u e s e t d e s c o n t r a i n t e s
socio-economiques.
- U n e s t r u c t u r e d e s u r v e i 1 1 ance d e s peches d t p e n d a n t d u m i n i st&re
d e s f o r c e s armees.
E n c e q u i c o n c e r n e l a p l a n i f i c a t i o n d u s e c t e u r d e l a peche
art i sanal e, l e m i n i s t é r e d u P l a n e t d e l a Coopbration, e n 1 i a i s o n a v e c l e s
a u t r e s ministPres, p r é p a r e l e s etudes n é c e s s a i r e s a l’elaboration d u p l a n
q u a d r i e n n a l e t a l a p r é v i s i o n d e s m o y e n s necessaires a s o n e x é c u t i o n . I l s u i t
l e s proJets, l a realisation d u p l a n e t e n #value l e s resultats.
L ’ i n s t i t u t d e t e c h n o l o g i e a1 i m e n t a i r e (1 .T.A) e s t c h a r g é d e l a
r e c h e r c h e s u r l’amelioration d e s t e c h n i q u e s d e t r a n s f o r m a t i o n e t d e
candi t i o n n e m e n t d u p o i s s o n .
E n f i n , d e u x a u t r e s o r g a n i s m e s s.eruent à l ’ a p p l i c a t i o n d e l a
p o l i t i q u e d e s peches:
- L a c a i s s e d ’ e n c o u r a g e m e n t ala peche e t s e s i n d u s t r i e s a n n e x e s
!C.E.P.I.A). Creée e n 1 9 6 7 , e l l e e s t a l i m e n t é e p a r l a t a x e s u r l e s l i c e n c e s
d e peche, l e s d r o i t s afferents a l a d é l i v r a n c e d e s c a r t e s d e m a r e y e u r s .
E l l e i n t e r v i e n t p o u r s o u t e n i r l e s p r o d u i t s d e l a m e r v e n d u s à l ’ e x t é r i e u r ,
f i n a n c e d e s p r o g r a m m e s d e r e c h e r c h e e t d’etude d e marche, p a r t i c i p e a u
f i n a n c e m e n t d ’ i n f r a s t r u c t u r e s , f o u r n i t d e s s u b v e n t i o n s a u x cooperatives d e
pCcheurs.
- L e c e n t r e d ’ a s s i s t a n c e a l a m o t o r i s a t i o n d e s p i r o g u e s <C.A.M.P.) a
et6 m i s e n p l a c e e n 1 9 7 2 orace a u n e a s s i s t a n c e c a n a d i e n n e . P l a c é s o u s l a
t u t e l l e a d m i n i s t r a t i v e d e - l a D . O . P . M . , i l e s t r e s p o n s a b l e d e l a d i s t r i b u t i o n
aupres d e s pecheurs d e s m o t e u r s h o r d s b o r d e t d e s pieces detachees. Il e s t
c h a r g e egalement d e l a g e s t i o n e t d e l ’ a p p r o v i s i o n n e m e n t d e s c e n t r e s
d ’ e n t r e t i e n e t d e r é p a r a t i o n d e s m o t e u r s i m p l a n t e s d a n s l e s p r i n c i p a u x p o i n t s
d e debarquement. D e p u i s 1 9 8 5 , l e C.A.M.P. a étC integre a u sein d u c e n t r e
d ’ a i d e a l a peche a r t i s a n a l e d u senCga1 cC.A.P.A.SS p a r a i l l e u r s
r e s p o n s a b l e d e l a m i s e e n p l a c e d ’ u n srstéme coperatif d e c o m m e r c i a l i s a t i o n
d e s debarquements d e l a peche a r t i s a n a l e .
1.2.- LES RELATIONS RECHERCHE-DEVELOPPEMENT
L e s r e l a t i o n s e n t r e l e s i n s t i t u t s d e r e c h e r c h e (CRODT, ITA> e t l e s
o r g a n i s m e s p u b l i c s c h a r g e s d e l a p l a n i f i c a t i o n e t d e l ’ e n c a d r e m e n t d e s
peches a r t i s a n a l e s d o i v e n t p e r m e t t r e
q u e l e s r é s u l t a t s d e l a r e c h e r c h e
p u i s s e n t etre p r i s e n c o m p t e d a n s l e p r o c e s s u s d e p r i s e d e decision e t q u e
? e s c h o i x o o u v e r n e m e n t a u x o r i e n t e n t l e s p r o g r a m m e s d e r e c h e r c h e .
Jisqu’en 198&, l a c o o r d i n a t i o n d e s i n s t i t u t s d e r e c h e r c h e é t a i t
assuree p a r l e m i n i s t é r e d e t u t e l l e ( r e c h e r c h e s c i e n t i f i q u e e t t e c h n i q u e )
grdce a l a c o m m i s s i o n c o n s u l t a t i v e s u r l e s r e c h e r c h e s a g r o n o m i q u e s e t

---

octianographiques. C e p e n d a n t , e n r a i s o n d e l a p&riodicit& Ides r é u n i o n s d e
c e t t e c o m m i s s i o n ( t o u s l e s a n s ) , s e s o n t d é v e l o p p é s d e s C(ontacts d i r e c t s C n o n
i n s t i t u t i o n n a l i s e s ) e n t r e l e C R O D T , l a D O P M e t l e s p r o f e s s i o n n e l s .
L a c o n t r i b u t i o n a c t u e l l e d u C R O D T A l a p l a n i f i c a t i o n d e s peches
c o n c e r n e l e g e s t i o n d e s r e s s o u r c e s e t l a v a l o r i s a t i o n d e l a p r o d u c t i o n , I l
p a r t i c i p e a l a n é g o c i a t i o n d ’ a c c o r d s d e p&che e t c o l l a b o r e a u p r o g r a m m e d e
s u r v e i 1 l a n c e d e s peches.
I l e s t i m p l i q u é d a n s l ’ i d e n t i f i c a t i o n e t
1’Cvaluation d e p r o j e t s d e d é v e l o p p e m e n t .
2.-LES POLITIQUES D’INTERVENTION DANS LA PECHE ARTISANALE.
2.1. POLITIQUE GENERALE D’INTER’JENTION
L ’ i m p o r t a n c e d e s p r o d u i t s d”origine ha ?ieutique d a n s l a c o n s o m m a t i o n
d e s p o p u l a t i o n s s&n4galaises a c o n d u i t l e s autorites sGn4galaises a a s s i g n e r
u n rble d ’ a p p r o v i s i o n n e m e n t d u m a r c h é l o c a l A l a peche a r t i s a n a l e t a n d i s
q u e l e s e c t e u r i n d u s t r i e l d e v a i t e s s e n t i e l l e m e n t p r o c u r e r d e s d e v i s e s . D a n s
u n p r e m i e r t e m p s (pbriode posterieure à l ’ i n d é p e n d a n c e ) , a f i n d e d i s p o s e r
d ’ u n e o f f r e a b o n d a n t e A u n p r i x a b o r d a b l e s u r l e m a r c h é intGrieur, l e s m o y e n s
d i s p o n i b l e s o n t B t é a f f e c t é s e n priorite a u n i v e a u d e l a p r o d u c t i o n . L e s
p r i n c i p a l e s f o r m e s d ’ i n t e r v e n t i o n o n t c o n c e r n e l a m o t o r i s a t i o n d e s p i r o g u e s ,
l ’ i n t r o d u c t i o n d ’ e m b a r c a t i o n s s e m i - i n d u s t r i e l l e s ( c o r d i e r s ) e t d e n o u v e a u x
e n g i n s d e peche, d e s t e n t a t i v e s d’am61 i o r a t i o n d e l a p i r o g u e
t r a d i t i o n n e l l e , l a c o n s o l i d a t i o n d u m o u v e m e n t coopbratif, l’am4lioration d e
l a t r a n s f o r m a t i o n a r t i s a n a l e . D a n s u n s e c o n d t e m p s , l e s crddits o r t et6
reorientbs e n f a v e u r d e l a c o m m e r c i a l i s a t i o n , e n r a i s o n d e difficciltes A
v a l o r i s e r d e f a ç o n s a t i s f a i s a n t e l e s dbbarquements c r o i s s a n t s d e l a p4che
a r t i s a n a l e . C e s d e r n i e r s p r o j e t s o n t s o u v e n t vis6 la m i s e e n p l a c e d ’ u n
systéme p u b l i c d e d i s t r i b u t i o n .
2.2 LES PROJETS DE DEUELOPPEMENT
N o u s a l l o n s p r é s e n t e r l e s p r i n c i p a l e s i n t e r v e n t i o n s q u i o n t , p o u r l a .
p l u p a r t , e s s e n t i e l l e m e n t v i s 4 l ’ i n t r o d u c t i o n d e c h a n g e m e n t s t e c h n o l o g i q u e s
d a n s l a pCche a r t i s a n a l e .
2.2.1 .-REMPLACEMENT OU MODIFICATION DES EMGARCATIDNS
ART1 SANALES
D i f f é r e n t s p r o j e t s , d e p u i s 1 9 5 0 , o n t vis4 l e r e m p l a c e m e n t o u l a
m o d i f i c a t i o n d e l a p i r o g u e t r a d i t i o n n e l l e . I l s s e b a s e n t s u r u n c o n s t a t d e s
l a c u n e s s u p p o s é e s d e s e m b a r c a t i o n s j u s q u e la util is&es: f a i b l e ,stabilité,
m a u v a i s e etanchbité, f a i b l e d u r é e d e v i e e n t r a t n a n t u n a b a t t a g e i m p o r t a n t
d e t r o n c s d ’ a r b r e ( c o n t r i b u a n t a i n s i a l a g r a v e dbforestation q u e connatt
le S&n6gal). Les embarcations “amél ior4es” proposées pouvaient sol t rependre
l a f o r m e t r a d i t i o n n e l l e m a i s a v e c d e s m a t é r i a u x m o d e r n e s ( f i b r e d e v e r r e ,
m é t a l , p o l y e s t e r ) , s o i t &tre entibrement n o u v e l l e s d a n s l e c o n t e x t e l o c a l
( p r o j e t “dor is”) ,
D a n s l ’ e n s e m b l e , c e s diff4rents p r o j e t s o n t et4 d e s é c h e c s (SY,
1982; DIOURY, 1985). Les solutions techniques ‘nouvelles* proposées ont
r a r e m e n t depassé l e s t a d e d e p r o t o t y p e e t l e co0t-de c e s i n n o u a t i n n s r e n d
l e u r p o s s i b i l i t é d e d i f f u s i o n tr&s hypothetique. L a p i r o g u e t r a d i t i o n n e l l e
e s t jusqu’a m a i n t e n a n t l ’ e m b a r c a t i o n l a m i e u x adaptde, s e m b l e - t - i l , a u x
c o n d i t i o n s l o c a l e s d ’ u t i l i s a t i o n . E l l e e s t l e rCsu1 t a t d ’ u n e l a n g u e
4volution, d e l ’ a d a p t i o n d e t e c h n i q u e s d e f a b r i c a t i o n l o c a l e s b i e n

---

17
mattrisées a u x n o u v e l l e s c o n d i t i o n s imposees p a r l ’ a p p a r i t i o n d e n o u v e l l e s
t e c h n i q u e s d e peche. L e s c r i t i q u e s é m i s e s a s o n e n c o n t r e , n o t a m m e n t e n c e
q u i c o n c e r n e l a deforestation,
n ’ o n t s o u v e n t p a s d e b a s e s o b j e c t i v e s (WEBER,
lP81).
2.2,2.- LA MOTORISATION DES PIROGUES
Initi&e d a n s l e s annees 5 0 , l a d i f f u s i o n d e s m o t e u r s h o r s - b o r d d a n s
l a peche a r t i s a n a l e a p r i s s o n e s s o r definitif A p a r t i r d e 1 9 6 5 a v e c l a
v e n t e h o r s t a x e e t a c r é d i t d e s m o t e u r s p a r l e C . A . M . P . . L a m o t o r i s a t i o n a e u
u n i m p a c t c o n s i r e r a b l e , t a n t d u p o i n t d e v u e t e c h n i q u e ( e x t e n s i o n d e s z o n e s
d e pdche, d i m i n u t i o n d e s t e m p s d e r o u t e > , qu’economique
( d é v e l o p p e m e n t d e s
m i g r a t i o n s A. l o n g u e d i s t a n c e , m o d i f i c a t i o n d u c a p i t a l m i s e n o e u v r e ) .
A u j o u r d ’ h u i , o n p e u t considerer q u e l e t a u x d e m o t o r i s a t i o n e s t p r o c h e d e PO?;
e t q u e t o u t e s l e s p i r o g u e s s u s c e p t i b l e s d’etre motorist?es d a n s d e s
c o n d i t i o n s d e rentabilite s a t i s f a i s a n t e l e s o n t . D e p u i s q u e l q u e s annees
c e p e n d a n t , d e s e r i e u s e s d i f f i c u l t é s d ’ a p p r o v i s i o n n e m e n t e n pieces detachees
e t d e r e n o u v e l l e m e n t d u P a r c d e m o t e u r s s o n t a l ’ o r i g i n e d ’ i m m o b i l i s a t i o n s
frequentes d e s unites d e p&che.
2.2.3.- LE PROJET “CORDIER”
C e t t e i n t e r v e n t o n # t a i t c o n ç u e c o m m e d e v a n t m e t t r e e n p l a c e l e s
candi t i o n s d ’ u n e t r a n s i t i o n d e l a peche a r t i s a n a l e v e r s u n e pecherie d e
type semi- n d u s t r i e l /I E l l e d e v a i t p e r m e t t r e l ’ e x p l o i t a t i o n d e n o u u e a u x l i e u x
d e peche p u s él oign#s e t d’espPces d e h a u t e ual.eur commerc i a1 e. L e s
“ c o r d i e r s ” s o n t d e s e m b a r c a t i o n s “ m o d e r n e s ” d e 1 0 a 1 3 mbtres d e 1 o n g u e u r g
u t i l i s a n t
a meme t e c h n i q u e q u e l e s p i r o g u e s (palangrotte), m a i s o n t
l ’ a v a n t a g e d e d i s p o s e r d ’ u n e a u t o n o m i e p l u s g r a n d e (moteur d i e s e l d e 7 5 a 1 6 0
ch)
e t d ’ a v o i r d e s m o y e n s d e c o n s e r v a t i o n p e r m e t t a n t d e r a m e n e r d u p o i s s o n
d e b o n n e qualit a v e c d e s s o r t i e s d e 5 a 9 j o u r s .
L e s resultats d e s p r e m i é r e s experiences (19591, m e t t a i e n t e n
é v i d e n c e u n c e r t a i n n o m b r e d e t e n d a n c e s q u i s e s o n t accentuees a u c o u r s d e s
annees p o u r f i n a l e m e n t a b o u t i r a l’echec d e l ’ a r m e m e n t c o r d i e r . D i f f i c u l t é s
d”entretien, g e s t i o n dbfaillante, m a n q u e d e f o r m a t i o n d e s é q u i p a g e s , a b s e n c e
d”une p o l i t i q u e d ’ e n c a d r e m e n t d u p r o j e t , t e l l e s s o n t l e s p r i n c i p a l e s r a i s o n s
p o u r l e s q u e l l e s l e s unites c o r d i è r e s m i s e s e n s e r v i c e n ’ o n t j a m a i s p u
a t t e i n d r e l e s e u i l d e r e n t a b i l i t é . C e t t e e x p é r i e n c e m o n t r e q u e t o u t e
i n n o v a t i o n i m p l i q u e d e s b o u l v e r s e m e n t s , n o n s e u l e m e n t d ’ u n e t e c h n i q u e , m a i s
d e t o u t u n srsteme d e p r o d u c t i o n , m e t t a n t e n j e u d e s c o n n a i s s a n c e s e t u n
c o n t e x t e economique e t s o c i a l d o n n é s . L a peche c o r d i é r e n ’ a u r a i t p a s due
@tre considerée c o m m e u n e t r a n s i t i o n e n t r e d e s f o r m e s a r t i s a n a l e s e t
i n d u s t r i e l l e s d ’ e x p l o i t a t i o n , m a i s c o m m e u n n o u v e a u type d e p i - c h e i m p o s a n t
d e s e f f o r t s d e f o r m a t i o n e t d e r i g u e u r d a n s l a g e s t i o n (KEBE, 1982).
2.2.4.-L’INTRODUCTION DE LA SENNE T O U R N A N T E C O U L I S S A N T E
L ’ i m p o r t a n c e d e s r e s s o u r c e s cbtiéres e n p e t i t s p é l a g i q u e s
cbtiers (sardinelles, c h i n c h a r d s , p e l o n s ) j u s q u e la p e u e x p l o i t e e s p a r l a
peche-artisanale),
l ’ e x i s t e n c e d ’ u n e f o r t e d e m a n d e p o u r l e p o i s s o n a b o n
marche,
l’experience r é u s s i e d e l ’ i n t r o d u c t i o n d e f i l e t m a i l l a n t e n c e r c l a n t
d a n s l e s annees s o i x a n t e , o n t e n c o u r a g e l e s a u t o r i t e s a p r o m o u v o i r l a
d i f f u s i o n d e l a s e n n e t o u r n a n t e c o u l i s s a n t e . A p r e s d e s e s s a i s c o n c l u a n t s
m e n é s a v e c l e c o n c o u r s d e l a F . A . O . a u debut d e s annees s o i x a n t e - d i x , c e t t e
n o u v e l l e t e c h n o l o g i e s ’ e s t diffusee r a p i d e m e n t a p a r t i r d e 1 9 7 3 . E n 1 9 8 3 , 2&5

---

18
unites d e peche & l a s e n n e t o u r n a n t e o n t et4 recensée,5 (SOCECO-PECHART,
19851, s o i t 7 5 0 0 e m p l o i s d i r e c t s . Apres l a motorisatilon E l s ’ a g i t d u s e c o n d
boulversement technologique majeur qu’a connu la peche piroguiere depuis
1 9 6 0 . S e s consequences s o n t enormes:
-accroissement sans precédent des debarquements induisant un
d é v e l o p p e m e n t d e l a c o m m e r c i a l i s a t i o n e n f r a i s ( c e r t e s l i m i t e e n
r a i s o n d e s c o n t r a i n t e s p e s a n t s u r c e t t e a c t i v i t é ) e t l ’ i n d u s t r i e d u
braisage a r t i s a n a l (Kéthiakh), n o t a m m e n t s u r l a P e t i t e - C o t e
(DURAND, 19811.
-effets technologiques induits avec la construction de pirogues de
g r a n d e t a i l l e c a p a b l e s d e t r a n s p o r t e r d e s p r i s e s i m p o r t a n t e s (jusqu’a
20 tonnes).
- i n t r o d u c t i o n d e n o u v e l l e s f o r m e s d ’ o r g a n i s a t i o n d u t r a v a i l e t d e
nouueaux rapports de production. Les equ i pages nombreux rendus
necessaires p a r c e t t e t e c h n i q u e (pres d e 3 0 m e m b r e s d’equipage) s o n t
f o r m e s e n p a r t i e grace a u n a p p e l a d e l a m a i n d ’ o e u v r e nor
specialisee o r i g i n a i r e d e l ’ a g r i c u l t u r e . C e c i c o n t r i b u e a l a
resorption d u s o u s - e m p l o i c h r o n i q u e d u r a n t l a s a i s o n séche (de
n o v e m b r e a j u i n ) . E n f i n l ’ i m p o r t a n c e d u c a p i t a l i n v e s t i (6 m i l l i o n s d e
f c f a p a r unite d e p8che a u j o u r d ’ h u i ) , e s t a l ’ o r i g i n e d e
l ’ i n t r o d u c t i o n d ’ u n n o u v e a u systeme d e p a r t a g e d e s g a i n s , p l u s
f a v o r a b l e h l a rbmun&ration d u c a p i t a l .
2.2.5.- LES PROJETS D’ INTER’JENTI ON DANS LA COMMERCIAL1 SATI ON
J u s q u ’ a u m i l i e u d e l a decennie pr#cedente l e s i n v e s t i s s e m e n t s
real isés e n f a v e u r d e l a peche a r t i s a n a l e o n t et# a f f e c t e s e n priorite a u
developpement d e s activites d e p4che e n a m o n t , P a r c o n t r e , a u c o u r s d e d e u x
derniers plans qinquennaux, d’importants p r o j e t s v i s a n t l’an41 ioration d e l a
c o m m e r c i a l i s a t i o n o n t ette f i n a n c e s . L e u r j u s t i f i c a t i o n p a r t a i t d u c o n s t a t
d ’ u n c e r t a i n n o m b r e d e deficiences d a n s l a d i s t r i b u t i o n d u p o i s s o n f r a i s
(CHABOUD, 19851:
- l ’ a b s e n c e d ’ i n f r a s t r u c t u r e s d e c o n s e r v a t i o n s u r l e s p l a g e s r e n d
vulnerable l e pecheur d e v a n t l e m a r e y e u r e t a f f e c t e l a qualit d u
p o i s s o n d e s l e debut d e l a chatne d e c o m m e r c i a l i s a t i o n . C ’ e s t l a
j u s t i f i c a t i o n d u p r o j e t CAPAS.
- l e s g a r a n t i e s o f f e r t e s p a r l e m a r e y a g e t r a d i t i o n n e l s o n t
i n s u f f i s a n t e s e n c e q u i c o n c e r n e l a qualite d u p o i s s o n e t ‘a
r#gularité dans l’approvisionnement des marchés. C’est la
j u s t i f i c a t i o n d u p r o j e t chatne d u f r o i d .
2.2.5.1.- LE PROJET CHAINE DU FROID
D e p u i s 1 9 7 5 , 5 c o m p l e x e s f r i g o r i f i q u e s o n t et4 i n s t a l l e s d a n s l e s
regions i n t é r i e u r e s d u S#negal. Dans 1 ‘ensemble 1 les rbsul tats obtenus ne
correspondent pas aux objectifs vises. Certains centres n’ont eu qu’une
activite 4phém&re, d ’ a u t r e s o n t u n e a c t i v i t é trés irreguliére. L a p l u p a r t
d ’ e n t r e e u x n ’ a r r i v e n t p a s a degager d e s r e c e t t e s s u f f i s a n t e s p o u r c o m p e n s e r
l e s c h a r g e s d ’ e x p l o i t a t i o n . Enfin la fonction de stockage- et de
redistribution du poisson est apparue secondaire par rapport a la production
d e g l a c e d e s t i n é e a l a c o n s o m m a t i o n . P a r a i l l e u r s , l e s c e n t r e s m i s e n p l a c e
n ’ o n t j a m a i s éte u t i l i s e s p a r l e 5 m a r e y e u r s p r i v e s . C e s p r o j e t s
surdimensionnes ont souffert de lacunes dans le domaine de la gestion et de
la maintenance.

---

19
2.2.5.2.-
L E P R O J E T C . A . P . A . S .
C ’ e s t l e p l u s i m p o r t a n t p r o j e t real i s e e n m a t iere d e
c o m m e r c i a l i s a t i o n d u p o i s s o n f r a i s . I l a 4th f i n a n c e p a r l ’ a i d e c a n a d i e n n e .
P a r t a n t d u c o n s t a t “ d e s deficiences d u srsteme t r a d i t i o n n e l ” ( e x p l o i t a t i o n
d e s p r o d u c t e u r s p a r l e s i n t e r m e d a i r e s , m a r g e s commerc i a1 i e s t r o p el euées,
qcialite i n s u f f i s a n t e d e s p r o d u i t s o f f e r t s , d e s s e r t e i n s u f f i s a n t e d e s m a r c h e s
d e l ’ i n t é r i e u r ) , l e p r o j e t d e v a i t a t t e i n d r e d e u x o b j e c t i f s p r i n c i p a u x e n s e
s u b s t i t u a n t a u x i n t e r m é d i a i r e s p r i v é s :
- l ’ a u g m e n t a t i o n d u r e v e n u d e s pecheurs
- l ’ a p p r o v i s i o n n e m e n t a b a s p r i x d e s m a r c h e s d e l ’ i n t é r i e u r
L e s c e n t r e s d e m a r e y a g e m i s e n p l a c e p a r l e p r o j e t d a n s c e r t a i n s
g-ands p o i n t s d e
d é b a r q u e m e n t IKAYAR, R U F I S U U E , JOAL) d i s p o s e n t d e c h a m b r e s
f r o i d e s , d ’ u n p a r c d e v é h i c u l e s i s o t h e r m e s e t d ’ u n e f a b r i q u e d e g l a c e . I l s
s o n t p l a c e s s o u s l a r e s p o n s a b i l ite theorique d e s u n i o n s regionales d e s
coop#ratiues, l a d i r e c t i o n d u p r o j e t a p p o r t a n t s o n c o n c o u r s p o u r
1 ‘ e n c a d r e m e n t , l ’ e n t r e t i e n e t l e contrble f i n a n c i e r .
L ’ a n a l y s e d e s resultats aprés u n e a n n é e d ’ e x e r c i c e r n o n t r e q u e l e s
t r o i s c e n t r e s n ’ o n t c o m m e r c i a l i s é q u e 1 7 0 0 t o n n e s d e p o i s s o n ( s o i t 1 % d e s
d é b a r q u e m e n t s d e l a peche a r t i s a n a l e > , c e q u i c o r r e s p o n d a u n e m o y e n n e
q u o t i d i e n n e d e 7 t o n n e s e t e s t inferieur a l a q u a n t i t é c o m m e r c i a l i s é e p a r
c e r t a i n s g r o s mareueurs.
C e s d i f f i c u l t e s s o n t i m p u t a b l e s e n g r a n d e p a r t i e a u n e analise
prealable erronee d e s c i r c u i t s d e c o m m e r c i a l i s a t i o n e t d e s r e l a t i o n s e n t r e
l e s d i f f é r e n t s n i v e a u x l e c o m p o s a n t . L a reussite d u s r s t e m e d e
c o m m e r c i a l i s a t i o n c o o p é r a t i f s u p p o s a i t l ’ e x i s t e n c e d e r a p p o r t s tres
c o n f l i c t u e l s e n t r e p r o d u c t e u r s e t c o m m e r ç a n t s , c e q u i n ’ e s t p a s l e c a s . P a r
a i l l e u r s l e s p r i x d ’ a c h a t d e s intermediaires s o n t s u f f i s a m m e n t rémunerateurs
p o u r c o n c u r r e n c e r l e s c e n t r e s d e mareyage a l ’ a c h a t d u p o i s s o n s u r l e s
p l a g e s . L e s c h a r g e s d e s t r u c t u r e a l l o u r d i s s e n t l e p r i x d e r e v i e n t d u p o i s s o n
c o m m e r c i a l i s e p a r l e s c e n t r e s e t hypothequent l e u r r e n t a b i l i t é . E n l ’ é t a t
ac tue1 , l e p r o j e t n e p e u t esperer c o m m e r c i a l i s e r p l u s d e 1 0 % d e s
d é b a r q u e m e n t s d e l a peche a r t i s a n a l e ( W E B E R , 1 9 8 3 ; C H A B O U D , 1985)
2.2.6.-LA TRANSFORMATION ARTISANALE
P l u s i e u r s p r o j e t s d ’ a m é l i o r a t i o n d e l a t r a n s f o r m a t i o n a r t i s a n a l e
m r s e e n p l a c e a S a i n t - L o u i s , a M b a l l i n g (pres d e Mbour), o n t é c h o u é p o u r
differentes r a i s o n s . A S a i n t - L o u i s l e s f o u r s s o l a i r e s m i s e n p l a c e etaient
p e u a d a p t e s , t a n d i s q u ’ a M b a l l i n g l e s t r a n s f o r m a t r i c e s o n t r e f u s e l e
d é p l a c e m e n t d e l e u r l i e u d e t r a v a i l v e r s l a n o u v e l l e z o n e amenagee.
A l ’ h e u r e a c t u e l l e , L’1.T.A. m e t a u p o i n t , e n c o l l a b o r a t i o n a v e c l e s
t r a n s f o r m a t e u r s ,
c e r t a i n e s i n n o v a t i o n s c o n t r e l e s a t t a q u e s d”insectes e t p o u r
ameliorer l a qualite d e s p r o d u i t s : t e n t e s s o l a i r e s , “ m o u s t i q u a i r e s ” ,
i n s e c t i c i d e s .
L e s t r a n s f o r m a t e u r s s o n t prets a a c c e p t e r d e s i n n o v a t i o n s , s i
e l l e s a p p o r t e n t u n e r é e l l e amelioration d e l e u r s c o n d i t i o n s d e trauail e t d e
l a rentabilite d e l e u r s activites, M a i s t r o p s o u v e n t l e s technologies m i s e s
a u p o i n t e t l e u r v u l g a r i s a t i o n echouent, c a r e l l e s s o n t pensees e n d e h o r s d u
c a d r e c u l t u r e l , economique e t s o c i a l d a n s l e q u e l e l l e s d o i v e n t s ’ i n s c r i r e
(DURAND, 1983).

---

20
2.3.-LES POLITIQUES D’ACCOMPAGNEMENT
L a m i s e e n p l a c e d e s d i f f e r e n t s p r o j e t s a et& a c c o m p a g n é e d e m e s u r e s
p l u s genérales censees f o u r n i r u n c a d r e economique e t s o c i a l f a v o - a b l e A l e u r
rCa1 i s a t i o n .
T o u t d ’ a b o r d l a m i s e e n p l a c e d e c o o p é r a t i v e s d e pecheurs d o n t
l ’ i m p l a n t a t i o n s u r l ’ e n s e m b l e d u 1 i t t o r a l a b e a u c o u p aide l a d i f f u s i o n d e s
m o t e u r s e t d e s n o u v e a u x e n g i n s d e peche. D ’ a b o r d susc i te p a r d e s m a i s o n s d e
c o m m e r c e privees s o u c i e u s e s d ’ o b t e n i r l e r e m b o u r s e m e n t d e s c r é d i t s c o n s e n t i s
a u x pecheurs,
l e m o u v e m e n t c o o p é r a t i f a et6 r e p r i s e n m a i n p a r l a D.O.P.M.
l o r s d e l a creation d u C e n t r e d ’ a i d e a l a m o t o r i s a t i o n (C.A.M.P.1 e n 1 9 7 0 .
I n i t i a l e lent l i m i t e a l a m o t o r i s a t i o n , l e roi e d e s cooperat i v e s s ’ e s t
é t e n d u a l a c o m m e r c i a l i s a t i o n a v e c l a creation d u C.A.P.A.S. .
E n s u i t e l ’ i n s t a u r a t i o n d ’ u n e p o l i t i q u e d e d é t a x e d e s c o n s o m m a t i o n s
intermedi a i r e s d e l a p&che a r t i s a n a l e q u i d e v a i t p e r m e t t r e a u x pbcheurs
a r t i s a n s d ’ a d o p t e r l e s i n n o v a t i o n s t e c h n o l o g i q u e s d a n s des, condit o n s d e
r e n t a b i l t é s a t i s f a i s a n t e ( d u m o i n s a l e u r n i v e a u . ..). L e c a r b u r a n t p i r o g u e ,
l e s m o t e u r s h o r s - b o r d , l e s s e n n e s t o u r n a n t e s e t d ’ a u t r e s é q u i p e m e n t s p e u v e n t
etre achetes h o r s - t a x e s o u s reserve d e l ’ a p p a r tenante a u n e c o o p é r a t i v e e t
d e l a d i s p o n i b i t é d e c e s i n t r a n t s .
3.- LES LIMITES DE LA POLITIQUE DE DEVELOPPEMENT DES PECHE:S ET LA
NECESSITE D’UNE POLITIQUE GENERALE D’AMENAGEMENT
3.1.-LES L I M I T E S D E L A P O L I T I Q U E D E D E V E L O P P E M E N T D E S PEC.HES
S i l a p o l i t i q u e d e d e v e l o p p e m e n t a p l e i n e m e n t r e m p l i s o n r b l e e n
matiere d e d i f f u s i o n d e progres t e c h n o l o g i q u e , icomme e n temoignent l e s succés
d e l a m o t o r i s a t i o n e t d e l ’ i n t r o d u c t i o n d e l a s e n n e t o u r n a n t e , d e s elements
r é c e n t s l a i s s e n t a p e n s e r q u ’ e l l e a a t t e i n t s e s l i m i t e s , idu m o i n s s o u s s a
f o r m e a c t u e l l e .
- c e r t a i n e s f o r m e s d ’ e x p l o i t a t i o n o n t c o n n u d e s b a i s s e s d e
rentabilite i m p o r t a n t e s a u c o u r s d e s d e r n i e r e s annees. J u s q u ’ e n 1 9 8 2 l a
pkherie a l a s e n n e t o u r n a n t e etait tres r e n t a b l e ; e l l e connatt
a u j o u r d ’ h u i d e s d i f f i c u l t é s liees s e m b l e - t - i l a u n phénoméne d e surpbche
l o c a l i s é e s u r l a P e t i te-c8te.
-1’accés l i b r e e s t l e p r i n c i p e d ’ a t t r i b u t i o n d e l a r e s s o u r c e q u i
r é g i t j u s q u ’ i c i l a peche a r t i s a n a l e . O r d e p u i s q u e l q u e s a n n é e s d e s conf 1 i t s
d e peche
s u c c e s s i f s o n t eclate m o n t r a n t l e s l i m i t e s d e c e m o d e d’actes
lorque l e s pecheries a t t e i g n e n t u n c e r t a i n s t a d e d e d e v e l o p p e m e n t . C e s
c o n f l i t s s o n t d e differents t y p e s :
- i n t e r n e s a l a p&che a r t i s a n a l e , e n t r e u t i l i s a t e u r s d ’ e n g i n s f i xes
e t d ’ e n g i n s a c t i f s , e n t r e pecheurs m i g r a n t s e t pbcheurs s e d e n t a i r e s
- e n t r e pecheurs a r t i s a n s e t p&che i n d u s t r i e l l e .
L a p o l i t i q u e d ’ a i d e general i s é e s o u s f o r m e d e detaxe d e s i n t r a n t s ,
s i e l l e s e p é r e n n i s e , r i s q u e d e p r é s e n t e r u n b i l a n g l o b a l negatif. D ’ u n e p a r t
e l l e a p e r m i s u n e e x t e n s i o n d e l ’ e f f o r t d e peche peut-6tre supbrieur a
l ’ o p t i m u m economique ( n o t a m m e n t p o u r l e s s e n n e ç t o u r n a n t e s > . D ’ a u t r e p a r t
e l l e cobte c h e r a u b u d g e t d e 1’Etat d a n s u n e c o n j o n c t u r e d e c r i s e
é c o n o m i q u e . E n 1 9 8 3 , o n a p u e s t i m e r l e s t r a n s f e r t s e n f a v e u r d e 1~ peche
a r t i s a n a l e a 1 . 8 m i l l i a r d s d e f r a n c s s o i t 1 2 % d e l a v a l e u r d e s
debarquements.
C e r t a i n e s p r a t i q u e s illegales ( m a r c h e parallele d u c a r b u r a n t
detaxe) r e n d e n t necessaires u n contrble a c c r u d a n s l a d i s t r i b u t i o n d e s

---

21
r n t r a n t s detaxés.
L a p o l i t i q u e d ’ e n c a d r e m e n t m o n t r e a u s s i d e s s i g n e s d ’ e s s o u f l e m e n t ,
l a D . O . P . M . e t l e C.A.P.A.S. n ’ o n t p u trouuer d e s o l u t i o n s a u c o u r s d e s
anndes passees a l a penurie d e m o t e u r s e t d e pieces d e t a c h é e s q u i o n t r e m i s
e n c a u s e l e s a c q u i s d e l a m o t o r i s a t i o n . L ’ e x t e n s i o n d e l’interuention a u
d o m a i n e d e l a c o m m e r c i a l i s a t i o n , l o i n d e regler l e s problemes a u x q u e l s s o n t
c o n f r o n t e s l e s s t r u c t u r e s d ’ e n c a d r e m e n t , a a l o u r d i l e u r s t a c h e s .
E n f i n l a p o l i t i q u e d ’ a i d e a l a p e c h e a r t i s a n a l e depend
i n t é g r a l e m e n t , p o u r l e f i n a n c e m e n t d e s i n v e s t i s s e m e n t s , d u r e c o u r s a l ’ a i d e
e trangere , auec l a dependance financiere q u i e n d é c o u l e . L a p r a t i q u e d e
l ’ a i d e l i é e e t l e s préferences d e s d o n n a t e u r s e x t é r i e u r s i m p l i q u e n t d e s c h o i x
t e c h n o l o g i q u e s q u i s o n t p a r f o i s c r i t i q u a b l e s .
3,2.-VERS UNE POLITIQUE GLOBALE D’AMENAGEMENT DES PECHES ?
P a r amenagement g l o b a l d e s peches, o n e n t e n d u n e n s e m b l e d e
m e s u r e s v i s a n t a o p t i m i s e r n o n p a s s e u l e m e n t l ’ e x p l o i t a t i o n d e s r e s s o u r c e s !
ma i ‘5 l’en-emble d e s act.ivites q u i c o n s t i t u e n t l a filiere p@che a r t i s a n a l e .
A u n i u e a u d e l ’ e x p l o i t a t i o n , i l conuiendrait d e m i e u x m a t t r i s e r
l ’ é v o l u t i o n t e m p o r e l l e e t s p a t i a l e d e l ’ e f f o r t d e p ê c h e . C e r t a i n e s regions
d i s p o s e n t e n c o r e d e r e s s o u r c e s p e u e x p l o i t e e s , a l o r s q u e p o u r d ’ a u t r e s l e
p o t e n t i e l d e p4che e s t p l e i n e m e n t u t i l i s é , u n e r e d i s t r i b u t i o n p a r t i e l l e d e
l ’ e f f o r t d e p e c h e s ’ a v é r e d o n c i n d i s p e n s a b l e . C e t t e r e d i s t r i b u t i o n n e p e u t
s.e f a i r e s a n s l a m i s e e n p l a c e d e n o u v e l l e s i n f r a s t r u c t u r e s d a n s l e s s i t e s d e
debarquement d e s regions j u s q u e l a p e u p o u r v u e s ( f o u r n i t u r e d e c a r b u r a n t ,
p i s t e s e t r o u t e s d e d e s s e r t e , a i r e s d e t r a n s f o r m a t i o n ! ect...>. Controler
l ’ e f f o r t d e p e c h e s i g n i f i e é g a l e m e n t m i e u x m a t t r i s e r l a p o l i t i q u e d e
s u b v e n t i o n s a l a peche, E l l e d e v r a i t etre p l u s selective e t n e v i s e r q u e
d e s types d ’ e x p l o i t a t i o n precis. E n f i n e l l e d e v r a i t etre limitee d a n s l e
t e m p s a f i n d e n e p a s p e r m e t t r e u n e c r o i s s a n c e t r o p éleutse d e l ’ e f f o r t d e
peche. O n p e u t s e d e m a n d e r s i u n e p o l i t i q u e d e t r a n s f e r t d e s u b u e n t i o n s d e
l ’ e x p l o i t a t i o n v e r s l a c o m m e r c i a l i s a t i o n n e p e r m e t t r a i t p a s d e resoudre a l a
f o i s l e probleme d e l ’ e f f o r t d e p(iche e t c e l u i d e l a v a l o r i s a t i o n d e s
debarquements.
B I B L I O G R A P H I E
CHfWOUD iC.J , 1983.- L e mareyage a u Sén#gal. D u c . s c i . C e n t . Rech.
o c é a n o o r . D a k a r - T h i a r o y e , 8 7 , 1 1 2 p a g e s , 5 2 tabl., 40 f i g . +
b i b l i o .
CHABOUD CC.), 1984.- L ’ i m p o r t a n c e Cconomique d e s p e t i t s p e l a g i q u e s cbtiers
d a n s l a p e c h e a r t i s a n a l e senegalaise. I n : C o m p t e - r e n d u d e l a
r é u n i o n t e n u e a u C R O D T s u r 1’Etat d e s r e s s o u r c e s e n p e t i t s
p e l a g i q u e s cbiers, 1 2 j u i n 1 9 8 4 , Dot. i n t . C e n t . Rech. oceanogr.
D a k a r - T h i aroye, pp. 1 7 - 2 1 .
CHAl3OUD CC.), KEBE (M.1, 1985.-
L ’ a m é l i o r a t i o n d e l a m a n u t e n t i o n e t d e l a
d i s t r i b u t i o n d u p o i s s o n a t e r r e , E v a l u a t i o n d ’ u n e s s a i d e
v u l g a r i s a t i o n d e c o n t a i n e r s i s o t h e r m e s , C o m m u n i c a t i o n A l a
c o n s u l t a t i o n FAO d e s e x p e r t s s u r l a t e c h n o l o g i e d u p o i s s o n e n ’
A f r i q u e , LUZAKA ~ZAtlf3IE~, 2 1 - 2 5 J a n v i e r 1 9 8 5 , 10 p a g e s , 1 f i g . ,
t a b l . + a n n .

---

92
2 2
C H A B O U D (C.1, 1985.- Sénegal:
l e s p e t i t s p é l a g i q u e s d e l a cote S u d ,
A c t u e l Déueloppement, M a i - J u i n 1 9 8 5 , n’66, p a g e s 3 7 - 3 ’ 3 .
CHABOUD CC.), 1985.- L a c o m m e r c i a l i s a t i o n d e s d#barquements d e ‘a pbche
a r t i s a n a l e , c o m m e r c e “ t r a d i t i o n n e l ” e t p r o j e t s d e dCve’oppement,
l ’ e x e m p l e senégalais. C o m m u n i c a t i o n a l’atel i e r FAO/COPf\\CE s u r l e
d e v e l o p p e m e n t e t l’amenagement d e s peches a r t i s a n a l e s en A f r i q u e
d e l ’ O u e s t , L O M E , T o g o , 2 0 a u 2 9 N o v , 1 9 8 5 , 3 2 p a g e s .
CHAU’JEAU (J.P.1, 1982,- L a n a v i g a t i o n e t l a p e c h e d a n s l ’ h i s t o i r e d u
l i t t o r a l senegambien. I n Dot. s c i . C e n t . Rech. océanoori
D a k a r - T h i a r o y e , 8 4 : 2 5 - 3 6 .
CHAUUEAU (J.P.1, 1983.- S o c i o l o g i e d e l a p e c h e a r t i s a n a l e m a r i t i m e a u
S#negal : methodologie e t r e c h e r c h e s e n c o u r s . I n Dot.+;Ci. C e n t .
Rech. o c e a n o q r . D a k a r - T h i a r o y e , 8 4 : 3 7 - 5 4 .
C H A W E A U (J.P.1, 1984.- L a p e c h e p i r o g u i é r e senégalaise: l e s le(;ons d e
l ’ h i s t o i r e , dot, inedi t, 1 9 p a g e s .
CHAUVEAU (J.P.1, 1984.-Histoire d e l a peche m a r i t i m e e t p o l i t i q u e d e
d e v e l o p p e m e n t d e l a p e c h e a u S é n é g a l . ( R e p r é s e n t a t i o n s e t
p r a t i q u e s d u d i s p o s i t i f d e l’interven,tion m o d e r n i s t e ) . C o m m u n i c a t i o n
a u c o l l o q u e l i t t o r a l m i l i e u x e t sociétes, B o u l o g n e s u r M e r , n o v .
1 9 8 4 , 3 7 p a g e s .
C O R M I E R (M.C.), 1981.- L e m a r c h e a u p o i s s o n d e la G u e u l e - T a p é e .I D a k a r .
A r c h . C e n t . Rech. o c e a n o q r . D a k a r - T h i a r o y e , 8 5 , 9 0 page*;.
DEME I:M.), 1983.- L e s e x p o r t a t i o n s d e p o i s s o n d e l a pec:he a r t i s a n a l e
senegalaise, I n D o c . s c i . C e n t . Rech . o c é a n o q r ,, Dakar27 i aroye ,
8 5 : l - 2 8 .
D I O U R Y (F.1, 1985.-Mutations t e c h n o l o g i q u e s d a n s l a p e c h e a r t i s a n a l e , i n
CRODT : “ A p p r o c h e g l o b a l e d u syteme p e c h e d a n s 1 e s r é g i o n s d u
S i n e - S a l o u m e t l a C a s a m a n c e ’ , A o h t 1 9 8 5 , publ, r e s t r . C,ent.
.Rech. o c e a n o q r . Dakar-Thiaroye:319-390.
D I O U R Y (F.1, 1984.- Peche a r t i s a n a l e e t p e c h e i n d u s t r i e l l e , c o n c u r r e n c e
OU c o m p l é m e n t a r i t é ?. Dot. i n t . C e n t . Rech, ocdanoor.
D a k a r - T h i a r o y e , 8 p a g e s .
DURAND (M.H.),1982.- A s p e c t s s o c i o - é c o n o m i q u e s d e l a t r a n s f o r m a t i o n d u
p o i s s o n d e m e r a u Senegal.
Arch. C e n t . Rech. o c é a n o q r .
D a k a r - T h i a r a y e , 1 0 3 , 9 5 p a g e s .
D U R A N D (M.H.1, 1984.- L a p e c h e a r t i s a n a l e a u senegal , 1 ‘ a p p r o c h e d ’ u n e
enquete, memoire p o u r l e DEA d’Économie d u d e v e l o p p e m e n t ,
Universite d e P a r i s 1 Pantheon S o r b o n n e , U E R economique 7 , 5 6 p a g e s
+ b i b l i o + tabl. +ann.
FONTANA (A.), W E B E R (J.>, 1983.-Apercu d e l a p e c h e mariti,me senegalaise,
Arch. C e n t . Rech. oceanoar. D a k a r - T h i a r o y e , 1215 3 4 p a g e s .

---

2 3
IRTH tR1, 1949.- Malav f i s h e r m e n , t h e i r p e a s a n t e c o n o m y , k e a g a n , T r u b n e r
a n d CO , L o n d o n , 3 4 7 p a g e s .
R E O N !P.>, W E B E R (J.1, 1982.- D j i f è r e a u Sénegal, l a peche a r t i s a n a l e e n
m u t a t i o n d a n s u n c o n t e x t e i n d u s t r i e l ; C e n t . Rech. o c é a n o g r .
D a k a r - T h i a r o y e , a para1 t r e , 8 2 p a g e s .
E B E CM.), 1981.- L a péche c o r d i é r e a u S e n e g a l , b i l a n e t perspectiues.
Arch. C e n t . Rech. oceanoor. D a k a r - T h i a r o y e , 9?, 6 7 p a g e s .
E B E CM.!, 1982.- L a peche cordiere a u S#negal,
Dot. r n t . C e n t . Rech.
o c e a n o o r . D a k a r - T h i a r o y e , 8 1 , 1 9 p a g e s .
ESE CM.>,
1982.-L’approvisionnement
e n p o i s s o n d e l a r é g i o n d u C a p - V e r t .
C o m m u n i c a t i o n a l a c o n s u l t a t i o n F A O d e s e x p e r t s s u r l a t e c h n o l o g i e
d u p o i s s o n , C a s a b l a n c a , cMaroc1, 7 - 1 2 j u i n 1 9 8 2 . I n Dot. s c i .
C e n t , Rech . oc#anoqr . D a k a r - T h i a r o y e 1 8 4 , 55-90.
.EBE C M . ) , C H A B O U D (C.!, C O R M I E R (M,C.>, D I A W CC.>, 1985.- A s p e c t s
socio-economiques l i é s a l a p e c h e . I n C R O D T : “ A p p r o c h e g l o b a l e d u
systeme peche d a n s l e s regions d u Sine-Sa1 o u m e t d e 1 a C a s a m a n c e ” ,
AoOt 1 9 8 5 , publ. restr. C e n t . Rech. o c e a n o q r . D a k a r - T h i a r o y e :
393-672.
.AlJSON (R.:), K W E I CE.), 19?4.- African e n t r e p r e n e u r s h i p a n d e c o n o m i c g r o w t h ,
a c a s e study o f t h e f i s h i n g i n d u s t r y o f g h a n a . G U P , 2 6 2 p a g e s .
HEBERT (J.P.1, 1983.-Hydrologie e t d y n a m i q u e d e s e a u x d u p l a t e a u c o n t i n e n t a l
senégalais. Dot. s c i . C e n t . Rech. o c e a n o q r . D a k a r - T h i a r o y e , 8 9 ,
9 9 pages.
iOCECO-PECHART, 1985. - R e c e n s e m e n t d e ? a p e c h e a r t i s a n a l e m a r i t i m e a u
Senegal, m a i e t s e p t e m b r e 1 9 8 3 .
Dot. sci.
C e n t . Rech. o c é a n o o r .
D a k a r - T h i a r o y e , 1 0 1 , 5 1 p a g e s .
I E B E R CJ.1 1980.- S o c i o - É c o n o m i e d e l a peche a r t i s a n a l e e n m e r a u senegal:
hrpothéses e t v o i e s d e r e c h e r c h e s . R e v . socio-eco. I%f$, 4 ; I n
Dot. s c i . C e n t . Rech. o c e a n o q r . D a k a r - T h i a r o y e , 8 4 : 3 - 2 4 .
I E B E R (Je>, 1982.- P o u r u n e a p p r o c h e g l o b a l e d e s p r o b l P m e s d e 1 a pi?che: 1 a
filiére d u p o i s s o n a u Senegal.
C o m m u n i c a t i o n a l a c o n s u l t a t i o n FA,0
d ’ e x p e r t s s u r l a t e c h n o l o g i e d u p o i s s o n e n A f r i q u e , C a s a b l a n c a
( M a r o c ) , 7 - 1 2 j u i n 1 9 8 2 , i n
Dot. s c i . C e n t . Rech. o c é a n o o r .
D a k a r - T h i a r o y e , 8 4 : 97-109.
I E B E R (5.3, FONTANA (Al, 1983.- Pdche e t strategie d e developpement.
D i s c o u r s e t p r a t i q u e s . Reunion d ’ e x p e r t s F A O s u r l e s s t r a t é g i e s d e
deueloppement
d e s peches, R o m e , 14-15 m a i 1 9 8 3 , 1 1 p a g e s ,
IILSON (53, 1980.- A d a p t a t i o n t o uncertainty a n d small n u m b e r e x c h a n g e : t h e
n e w england f r e s h f i s h m a r k e t , T h e B e l l j o u r n a l o f e c o n o m i c s ,
v o l . 1 1 , n.2, Autumn 1 9 8 0 , 494-504.

---

Y
.pi.*
1.
CI..-
mrfiar I' 5 8 4 7
Grande Côte
SENiiGAL
Petite Côte
---14'
Saloum
Casamance
Fig. l.- La façade maritime du Sénégal
Source : CRODT

---

GRANDE
P E T I T E
S A L O U M
CASAMANC E
Fig. 2.- Répartition du parc piro-
guier par région :
ZIGUINCtiOR
septembre 1983

---

EchoIl.
1 1 000 Ooo”
/
C R A N D E
C Ô T E
S A L O U M
+++++++ + ++ ++*.
_---- - - - - - -
e--e--
M*+c++++++*+.++
++**
- - - _-e-e e - - e - - . . - _ _ - - - - - - - - - -
C A S A M A N C E
M I G R A T I O N S O U
P I R O G U I E R E N T R E R E G I O N S
:T P A R T Y P E D ’ E N G I N S

---

t
E choilo :
S
E
;RANDE
N
E
G
A
L
S A L O U M
_---e-e--- ___-_----- -e--v
C A S A M A N C E
\\
F I G . 4
M I G R A T I O N S D U
P A R C
P I R O G U I E R E N T R E R E G I O N S
E T
P A R T Y P E
D ’ E N G I N S
S E P T E M B R E
4983

---