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UN I’V’ERSI TE DE PFIR 15 1 PGNTHEC~4- SORBONNE
UER ECONOMIQUE 07
tFI ?EC!-!E !ARTISRNRLE R
U

SENEGfL
t ’ ‘APPROCHE D ’ UNE EfKXETE
,
M é m o i r e ,rcrr l e diplome d’kttide a p p r o f o n d i e
d’économie d u d é v e l o p p e m e n t
Sous l a d i r e c t i o n d e J.M.EiOUSS~RD
Présent6
e t s o u t e n u p a r M a r i e Hélène DCRRND
è la s e s s i o n d e n o v e m b r e 1 9 8 4

---

L ’ U n i v e r s i t é
d e P a r i s
1 P R N T H E O N - S O R B O N N E n’entent d o n n e r a u c u n e
a p p r o b a t i o n , n i
i m p r o b a t i o n
a u x
o p i n i o n s
.kmi ses
clans
c e m é m o i r e ,
c e s
o p i n i o n s d o i v e n t ê t r e c o n s i d é r é e s comme propre5 d !.ecrr a u t e u r
..II
.-. _ . . 1.

---

-12
remercie
F.LFILOE
;Jpur
at;oi r consazf e 2~
t ernC; 5 5 TE
formei
3u m3r:iement d u LOQC.::YPI s t a t i s t i q u e GEN1ITk’~ ~317~1. y~:”
P j k:EBE ,
Y.
LIlX.t-iON e t ! ' C q u i p e i n f o r m a t i q u e ci:, IWCT Z~,L:I
Leur a i d e p r é c i e u s e .

---

RESUME
I .- L.R P E C H E r!FlR: T If-iE R U SEFEGRL
1 ~ 1 Mi Lied phvsique et ressources expinit&es
1 .3 Une PéCtie
i n d u s t r i e c t e e t . a r t i s a n a l e
1 . 3 Infr3structure e t v a l o r i s a t i o n des gr-r;du~ t-
1 . 4 D e s c r i p t i o n d e
l a p4cheri.e srtissr;aîe
2.1 Conception et mise en glace
2.2 L’unittf? d e p è c h e : d i f f i c u l t é s d’ariai,clsF
2 . 3 L e fonctionnement dE- l’unite d e p~?che
2 . 4 T r a v a i l rsalisé
IIP - Ci7RRCTERISTIQUES D E L ‘ECH~NTILLON
3 . 1 Pr&sentstian
*
2.2 Particul.arit&s r&Ciicr:alesr e t ethnii:f.i5:.
3.3 Particularités de-i ti.ppes de pèche
!V - PREMIEFZS RESLILTGTS
CONCLUS 1 ON

---

L . e CRORT
CcentrE d e richerche. ock2aricqraphiqties -I1,e
JI!akar-Thiar-ove>
a
r21;u
2 ï-1
lC31’J t. appai 0: LII-1 economi’s t e de
L’ORSTOM:
Jacque 5
W e b e r . Er> ‘981 ce c:entre s e d o t a i t 3’une
.
s e c t i o n
de
SoCa -ecGnGm:e
d e 2
pÉ!ches q u i
;urQ3 Ï te
3ctueClement
d e u ;r: economi 5 te5
1;~ 5ociçCcque! u n e geograohe,
un
iiiriste
s t a g i a i r e e t
U ‘1 E
é q u i p e
22
t e c h n i c i e n s
et
d’enqueteurs,
E n c o r e
j e u n e cet,
n o u v e l l e
e n Flfriçue c e t t e
s e c t i o n 3
tout
d’ abord
axe
5 c 5
r e c h e r c h e s
sur L3 peche
artisanaie
,Contrairement 3 t a peche i n d u s t r i e l l e c e 5ecteur
e s t
sans
‘mémoire”
2 t
a ‘t
-tait ci-cent d ’ e n connaltre 1-e;
donnees
jusque 14 inexistantes
Rprés
une
p e r i o d e
c! ,’ G t u ,j 2 5.
qwspe= t ives
PZ t
m o n o g r a p h i q u e s
3
d i f f é r e n t s n:~~~eaux d e
1. a
filieie pioche
a r t i s a n a l e iprodutti~n.
transfurmation, marevaoe, marcho5: e
t
p;arst te!ement à
de5 t r a v a u x d’.3ide i3 &a planffication e t ds
cottoboràtiGP
avec
le5
oroani s~nc5
de
d é L* e i- 0 p p em e n t ;cq,
DUPM ,
COPnCE 1
‘J n e
serie d’enyr.~f$tes o n t et- m i s a s e n p l a c e ,
d e s t i n é e s
p o u r c e r t a i n e ; 5 det<enir u n ob5er~/atoirc p e r m a n e n t
e t
paL l i e r
l ’ a b s e n c e d e stati::tiquez er\\ socio-economie des
péches a r t i s a n a l e s a u S é n é g a l .
iln
recensement”
du
pa-c
piroguier
en
c o l l a b o r a t i o n a v e c C e s bio!oqistes d e \\ a piische artiasnaile .:!Y
e f f e c t u é
C!@UX
f o i s
(223 F
an
e.-i SS~ SO~T c h a u d e e t Cln sa; sor
f r o i d e
p o u r
tenir=
camp te
des
phénom&ne:: :Tiqratoï, re5 .,-ez
données
reCL@iliieS (5U1‘ t
e
s

inf~~astÎuCtLl~‘25
Liées a Cd pti’zhe
p e r m e t t e n t d e
t e n i r
3 iour ur9 d i c t i o n n a i r e d e s v i i l.ages d e
pecheurs.
“.
‘ S u i v i d e s p r i x et d u marev<3ge d u poisson: C E
5uivi
a u d é p a r t [imité au Cap-(,*ert e t A (3 commerciai~sat:.on
en
f r a i s
s”effectue maintenanr. dans; toi;:. k-5 grands c e n t r e s
de
dobarquement
d u L i t t o r a l sénégaLai; ~.P'!boi;;, Joa!, Kat;a;,
S a i n t - L o u i s e t HannI e t s u r te ir~arzhé d e C:~E,; d e G u e u l e Tap~e
p o u r 12 ~Joi.5sOI-J frai> e t tr3nSf3i.IT,e.

---

l - e
S’.J i %J i d
e
6S unir2:a de pPche 3
et& rnene par .i, t&pt:s: .

LJ-,
chanqement d’activite e t s o n d é p a r t d u Sénégal ne
,; p f
iLi
p r3 a
lais56 l
e
temps
d’exp-ci ter
ses
donokes. 1 t quidf: A si F:‘S
c o n f i é c e travaiI n o u s d e m a n d a n t a u s s i d ’ e n f a i r e C;-. c.*,:<.;~T~~J~
e v e n t u e l l e .
Nous
avons
f a i t u n
p r e m i e r
dbpoui I I emez-c
1: ’ UT~(?
p a r t i e d e s d o n n é e s r e c u e i l l i e s .
1 I s ’ e s t a g i a v a n t tçiut i-i’urs
t r a v a i l .
informatique
e t
n o t r e
m é c o n n a i s s a n c e
de !
a

p&che
a r t i s a n a l e ,
d e s pkheurs enquètés n o u s empgche d’er; t-zta~e iJn3
analvçe plus p e r t i n e n t e . L a comprkhençion d e s donnéer denznde
u n e
c o n n a i s s a n c e a p p r o f o n d i e d e l a s i t u a t i o n parr-.icb! i&, E’ de
c h a q u e u n i t é d e p&che, d u m o d e d e p r o p r i é t é e t d’iorg~nis,~fior~
d u tpalJail,
d e s d i v e r s c h a n g e m e n t s q u i s e s o n t predi;ï,t-.,
L e s
i n f o r m a t i o n 5
d i s p o n i b l e s
nous
en
h;*f?l$gln
s e u l e m e n t u n
a p e r ç u
p a r t i e l .
L a d i v e r s i t é d e s s i tuarians
i n d u i t
u n e
complexité
que
l e s
c h i f f r e s r e p r é s e n t e n t S~~~IS
e x p l i q u e r ,
Nous
a v o n s a!ors e f f e c t u é u n e s é r i e d’ef11reG i.r!nr
d u r a n t
n e u f
iOUl-S
a v e c L e s pgcheurs d e Saint-l-oui:;
C’ a ‘$l a jr
M b o u r e t Joal.
L ’ é t u d e
s ’ e s t
dsroulée s u r t r o i s m o i s d e tuiicet ci
s e p t e m b r e
‘ 1 9 8 4 . L e temps b e a u c o u p t r o p c o u r t pour t.r- trrrUpsii
e n v i s a g é a
e n c o r e
é t é
amputé
par de
n o m b r e u x probl &mec
d ’ o r d r e
informatique.Rinçi u n
t i e r s d u t e m p s i m p a r t i a é t é
ccnsacré à d e s c o r r e c t i o n s d e f i c h i e r .
L a f a m i l i a r i s a t i o n
a v e c l e s d o n n é e s : compréhensior-G
du
q u e s t i o n n a i r e ,
d e C ’ i n t e r p r é t a t i o n p a s t o u j o u r s h o m o g è n e
qui
en a
é t é f a i t e p a r
l e s e n q u è t e u r ç ,
r e c e n s e m e n t s d e s
e r r e u r s I.I a également demande un certain temps.
L e s
t r a i t e m e n t s o n t
é t é f a i t s
a v e c
l e Iogiçiel
s t a t i s t i q u e GENSTFIT q u e n o u s n ’ a v o n s p u u t i l i s e r CJL m i e u x n e
l e c o n n a i s s a n t p a s a u d é p a r t .
S a n s
m e s u r e r L’ampleur d e s problPmes q u e ~CILS dvc?nz
211
a r é s o u d r e n o u s s a v i o n s a u d é p a r t q u e c e suiet c3mpCrtait
d e n o m b r e u x r i s q u e s . L a p r é p a r a t i o n i n f o r m a t i q u e d b 2cifli. n o n
terminie e
t
l e p e u
d e t e m p s c o n s a c r é a c e travait. n e nous.
c
ossu!- 3 i t
pas
d e p o u v o i r
é t a b l i r d e s r é s u l t a t s . N o u s S/ons
n&anmoins
c h o i s i
c e
s u j e t
p o u r l e s
bonnes
r e l a t i o n s
e n t r e t e n u e s
a v e c
J.Weber e t l ’ é q u i p e d u C R O D T e t s i n o u s n e
p o u v i o n s
a p p o r t e r
d ’ i n f o r m a t i o n
sur
le
s u i v i c e t t e é t u d e
é t a i t
u n e
o c c a s i o n
o r i g i n a l e d ’ a c q u é r i r u n e f o r m a t i o n b l a
r e c h e r c h e t e l l e q u ’ e l l e p e u t s e p r a t i q u e r .
L e
t r a v a i l ,
s ’ e s t
p r e s q u e
r é d u i t
d l’anaïvse d e s
f i c h i e r s e t l a
l e c t u r e
d e c e d o c u m e n t
s e r a
SEil-IS
d o u t e
f a s t i d i e u s e p o u r l a p e r s o n n e n o n a v e r t i e .

---

-
-
ï
L e
Sénegal poss&de 500 k m d e cdtes. O n v d i s t i n g u e ,
t a n t
5 c) f
C e p l a n
géographiquE?
qu” hvdrologique,
0uat re
region5:
L a G r a n d e
C ô t e e t
l a p r e s q u ’ î l e d u Cap-UEt-t, t a
P e t i t e Cc?te,
C e S i n e Saloum e t
l a C a s a m a n c e . C e
s o n t
e s s e n t i e l l e m e n t
La G r a n d e E?$té avec t e C a p - V e r t e t ! a P e t i t e
Cdte
q u i
c o n c o u r e n t A L a praducti’on halieutique d u S&n&gaL.
Eén&ficiant d
u
phénoméne
d’apwelling
( r e m o n t é e s
d ’ eaux
f r o i d e s ) ,
L e s e a u x sénégalaises sont trés p o i s s o n n e u s e s .
Les
cbtes
s é n é g a l a i s e s 5ont sous La double inf Luence du
c o u r a n t
f raid
d e s C a n a r il-c;
2 t
d 1-l
con t i-13
c o u r a n t
chaud
é q u a t o r i a l
q u i
s e
con j uguerl t
3vec
I’action d e s a l i z é s p o u r
determiner d e u x s a i s o n s m a r i n e s : l a s a i s o n f r o i d e q u i d u r e d e
n o v e m b r e 2 m a i e t L a saisoF rk.acide d e j u i n a o c t o b r e .
“La
dvnamique d e s e a u x e t
! :zs dif iérentes candi t ions qui
r &gnen t
t o u t . a u
Long d e if C-naze s u r l e ptateau continentaC
s o n t
r e s p o n s a b tee: d e
la
:-t i .i t 7 i bu : i o n
géographique et des
m i g r a t i o n s
d e p o i s s o n s aduI.ti?: d e d i v e r s e s e s p è c e s q u ’ e l l e s
s o i e n t
p é l a g i q u e s o u démersale:, Khanipagnat, 1373). Fo~lr c e s
r a i s o n s l a p0che a u S é n é g a l a ut- caracttitre trës s a i s o n n i e r : .
-
Sur
1. 3
g r a n d e
Szc3tt?. cI.Le s e p r a t i q u e d u r a n t L a
s a i s o n
f r o i d e . C-‘est L a pkrindçb ij’upwctling q u i d i t e r m i n e C a
p r é s e n c e
d’esptices
d&me!.sa! zç
adui tes
péchoes
3 La
p a l a n g r o t e .
- S u r L a p e t i t e cc1r.e.
&a persistance des upwet tings
r e n d L a
r i c h e s s e
des eaux pE:rTiaarrentes e t i..a péche Y a l i e u
t o u t e
L ’ a n n é e .
C e t t e
régicJ-i
es ,t
p r o p i c e à L ’ e x i s t e n c e d e
n u r s e r i e s e t
pius particuliFi?remerrt
à c e l l e s
des
p e t i t s
p é l a g i q u e s
cbtiers CStequert e t a ! I 1379). L e f i l e t ma.i!lant
encercLant e t
L a r2rin2 tot..1rf’.snte v s o n t l e s e n g i n s d e p$che
d0minant.s.
La
disponibieité
d e la r e s s o u r c e lest saisonniére t?: les
pscheurs
e x e r ç a n t
c e t t e
a c t i v i t é t o u t e ? ’ tnnke !jUiVerlt l e s
m i s r a t i o n s
d e p o i s s o n s .
I-. 2 5
2.Sc:heur 5
de S a i n t - L o u i s s o n t
particulibrement r+pi?tés pc~r \\EL:~ mobilite ( f i g . 1 e t 2:).

---

L ’ é c o n o m i e d u ,Z&néga 1
e s t
t f-es
elépen~Aan t ~2 56. 1, d
p r o d u c t i o n
a r a c h i d i è r e ,
Victime
d e 1 3 sécheres‘se
F. f? ! i e c i.
e s t
e r!
regression
continueile. E n
1380,
1’ indil.:e
(i; EV I. 2
p r o d u c t i o n
i n d u s t r i e l l e
é t a i t e n b a i ’ s s e d e 7,t3%, sL:Ji> it5;
p r o d u i t s
d e l a peche Con”naissaient u n e f o r t e augmorltatic.rr st,
se
p l a ç a i e n t 3 U
p r e m i e r
r a n g d e s e x p o r t a t i o n s t:t,b.‘k et
kbertin,
‘1982?z D e c e fai.t L.a pEiche e s t p r é s e n t é e danr. !:OU~
kes d i s c o u r s c o m m e ” l e petro1.e b l e u : l ’ a v e n i r d u Seneoa;“’
L a
p@che
m a r i t i m e
3u S é n é g a l e s t c o u v e r t e :,:i;;r d&i,JX
s e c t e u r s :
i n d u s t r i e l e t a r t i s a n a l .
L3
pf-che
i n d u s t r i e l l e
avec
‘156
uni’tés
de
DE! c h e :
crevettiers, c h a l u t i e r s ,
thoni.ers,
sardinier2 approvi c'~ç).r-tr"renf
l@S
u s i n e s d e
tr3nsfûrma~ion
( c o n g é l a t i o n ,
Canserver i e
f a r i n e )
pour
l ’ e x p o r t a t i o n .
C e t a r m e m e n t trC-s ‘v@tc!ste e s t
s o u v e n t
i n t é g r b d e f a i t
aux
e n t r e p r i s e s
acheteuses
e t
t r a v a i l l e à
l a l i m i t e d e !a r e n t a b i l i t é . LES~, entreprise- d e
t r a n s f o r m a t i o n
sont a v a n t ,tcUt d e s e n t r e p r i s e s commerciales,
E l l e s s o n t e n r e l a t i o n s “pr ivilbgiées” a v e c !eUrs partenaires
otrangers e
t
l a c e s s i o n d e m a r c h a n d i s e s s e f a i t s o u v e n t 3
tarif
preférentiel. O n n e considdre d e c e t t e activaté que Le
r a p p o r t e n d e v i s e s oubiiant qcr’elle n e partici,pe q u e p o u r
1 %
a
l a P I B ,
1 3 v a l o r i s a t i o n d u p r o d u i t é t a n t essantieitement
iaite a l’exterieur
d
u

Sén&gal (Rubertin, 1382).
L e s e c t e u r a r t i s a n a l e s t l o i n ,d’&tre fige, L ’ i n t r o d u c t i o n
de
t e c h n i q u e s
m o d e r n e s
~fnatorisat ion > serine:
tOlJ~~Z3~7tP5!

El
p e r m i s l e
q u a d r u p l e m e n t
d e s c a p t u r e s e n 25 a n s .En 1 9 8 2 I.3
f l o t t i l l e
a r t i s a n a l e
comptait
4 5 2 0 p i r o g u e s
de
ixre r
qui
dkbarquaient
‘ 1 4 2 0 0 0 t o n n e s
d e p o i s s o n s soit fiCI% tJes Fri:ses
t o t a l e s
(CRODT,1983).
C e t t e
c r o i s s a n c e
rapide
3
PU
se
reatiser
g r â c e a u
déve I.appemen t
c o n j o i n t
e t spontane d e s
a c t i v i t é s
d ’ é c o u l e m e n t 1
n o t a m m e n t d e
l a
tr3nsfurmatiOri
a r t i s a n a l e
qui
a b s o r b e
Un@
g r a n d e
p a r t i e
d e s p r i s e s d e s
s e r i n e s
t o u r n a n t e s
c 57%
des
c a p t u r e s ) d e
f3ibl.e
9al.eur
commerciale.
L a
p è c h e
a r t i s a n a l e
a s s u r e
13
total 1 t e
de
L ’ a p p r o v i s i o n n e m e n t d u
m a r c h e
sénégalais
e t
a l i m e n t e
égslement
l ’ e x p o r t a t i o n . U-i
t i e r s d e
l a p r o d u c t i o n d e l a
pêche
3rtisanaCe
e s t dest”iné
a u x u s i n e s d e transfoirnation,
a s s u r a n t 40% d e
Leur
a p p r o v i s i o n n e m e n t (FcJntana e t ‘!ileber I
1983a).
Q
la
demande
des i.nc!ustriels d
e

nambreux ~Scheurs
a r t i s a n s s e
s o n t
reconve r t i s
dans u n e peche exc! us; i v e m e n t
destinee
à
l ‘ e x p o r t a t i o n
e t:
r é c l a m e n t ,
1.‘amélicr3tion d e s
c i r c u i t s d e
c o m m e r c i a l i s a t i o n
v e r s
l- exterieur,
l e s
e n t r e p r i s e s 3e
l a p l a c e
n ’ é t a n t
pas
t o u j o u r s
e n m e s u r e
d’6couler l e u r p r o d u i t Cc35 d e l a l a n g o u s t e ! !IJeme
?3&3! r
L a
p è c h e
artissnale
p e r m e t
e g a l e m e n t \\. “ e x p o r t a t i o n d e
p r o d u i t s
t r s n s f o r m é s
3rt.isanalement Cfermentés
braisas ~ oti
s a l é s e t
skchés) v e r s 6-r p a y s a f r i c a i n s tres d e m a n d e u r s d e
c e s
p r o d u i t s d e
l o n g u e conservation e t 2: forte
t e n e 1: r
proteiyue.

---

f i.
n ’ e s t I
p l u s
oosiib1.2
J ’ a 5 s j. rn i L e s
‘l 0
pgche
a r t i s a n a l e
il
cl I-I E!
peche
t’radirianneile,
L
a
seu!.e
c a r a c t é r i s t i q u e
qui demeure “traditionneLLe” e s t . l a p i r o g u e .
M e s u r a n t
jusqu’a
93
m è t r e s d e
l CI n g ces pi roglues peuvent
a*/oi r
IJne capacite d e c h a r g e d e 25 t o n n e s . E:quipées d e c a l e s
a
gLac2,
e l l e s e f f e c t u e n t d e s m a r é e s d e 2 8 6 j o u r s d2 m e r ,
s e d2plaçant j u s q u ’ e n M a u r i t a n i e o u e n G u i n é e B i s s a u . L a z o n e
des
t r o i s
miles
r é s e r v é e &
i. a
péche
p i r o g u i e r -
e s t
s v s t e m a t i q u e m e n t
v i o l é e
p a P
!, es
b a t e a u x d e
qéche
i n d u s t r i e l l e ,
o c c a s i o n n a n t d2
nombreux
c o n f l i t s
avec l e s
pecheurs a r t i s a n s l e s o b l i g e a n t à r e c h e r c h e r l e p o i s s o n p l u s
L o i n ,
j u s q u ’ à d e s d i s t a n c e s d e 5 à 6 h2ures d e r a u t e p o u r u n e
p+che q u o t i d i e n n e ,
L.e s
i n v e s t i s s e m e n t s b e a u c o u p m o i n s 2Ieves q u e c e u x d e l a
pPch2
i n d u s t r i e l l e
e n t i e r e m e n t
importés e t
des
coùts
d ’ e x p l o i t a t i o n
beaucoup
PLUS
f a i b l e s
c o n f è r e n t à l a p&ch2
a r t i s a n a l e
une
grande
c a p a c i t é d ’ a d a p t a t i o n e t Imarqu2nt s a
supérioritP à t o u s l e 5 n i v e a u x . .
II
l e s
a r t i s a n s
t r a v a i l l e n t
3vec
p l u s d e 70 % d e
f o n d s
p r o p r e s
c o n t r e 4
ri 5 % pour l a peche i n d u s t r i e l l e ,
l a q u e l l e
bénéf ici2
des
avantàqes
s u b s t a n t i e l s d u c o d e d e s
i n v e s t i s s e m e n t s ,
d u c r é d i t m a r i t i m e ,
d e l.,’ a i d e d e s b a n q u e s 2t
o r g a n i s m e s fiananciers ” CFontana et W e b e r ,
‘39830) s
18
l e s
t a u x d e p r o f i t (produit n e t i c a p i t a l investi>
s o n t d e L ’ o r d r e d e 5 0 à 7 0 9’0 e n p e c h e a r t i s a n a l 2 c o n t r e 3 à 7
% e n p e c h e i n d u s t r i e l l e ” (Montana ei: W e b e r , 1383bI.
II l e t a u x d e v a l e u r a:joutée se s i t u e a u x e n v i r o n s d e
60 % e n p e c h e a r t i s a n a l e contre- m o i n s d e 3 0 % en p e c h e
i n d u s t r i e l l e ” IFsntana e t W e b e r 11383b >
L a
r a p i d i t é
a v e c l a q u e l l e L a peche a r t i s a n a l e s a i t
r é p o n d r e a u x s o l l i c i t a t i o n s é c o n o m i q u e s e t écoiogiques prouve
son
dvnsmi sme a
”
L a peche a r t i s a n a l e
n 2
d o i t p a s Ptre
c o n s i d é r é e
comme
une.
étape primitive dans be développement
d e s
pecheries, nécessairemenf condamnee à Otre r e m p l a c é e par
une
pkhe
commerciale
p l u s
progressive e t i n t e n s i v e , m a i s
plut6t c o m m e u n e r e s s o u r c e e n E!L Ce,-meme c u i peut a p p o r t e r d e s
inforTjations
é c o t o a i q u e s d e V:~\\SIJ~ s u - I.es environnem2I-1t.s 2t
ta
faune et qui
dans
c E; :’ t a i n 2 s
i i tuations p e u t - -
S&?e
p r o f i t a b l e m e n t .
i n c o r p o r é e danri u,n qrograrnrne d2 d9detoppement
de
p2cherie
c o m m e r c i a l e s ‘*
C Chapman
cite
p a r
Chaciveau
1983bI.
L a p e c h e
a r t i s a n a l e
emploie
2 7 0 0 0 peck-ieurs e t L a
peche
industriel!e 3 0 0 0 . O n e s t i m e q u e
180003 personnes
t i r e n t
t o u t o u
p a r t i e
de 1 2 u r s r 2 v 2 n c; s d e L a p$che et d e s
a c t i v i t é s
induites,
CFontana e
t
UJeb2r :
:c!83Zi) 1
L ’ i n t e n s e
a c t i v i t é q~li
regne
5Llr
l
. ec
- J
ptac;e5
3
chàqu2
Îê?c7Jî
d e 5
p i r o q u e s e s t
c3ractSristiaue
du -‘Scr,.~~ 3!. .
ChaqcJe pr Î sonne
t r o u v e
5 0 n
rdle:’ Y e n de u r s
‘. 1. j e LI I‘ 2; d è ; i rs<;c.ec
33rtetirs e t
tsnspor teur> d
e
~.aisson,
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---

>ect-leur
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q u ’ u n p o i s s o n s o i t revendu ,:~.ob ‘:., 2
q u a t r e
fois
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m è t r e s . t+caniciens
J en d f11,; r 5‘
“js
g!<sce,
réparateurs de
fil+% c o n s t r u c t e u r : ; d e pi r-::~yuec JC:
d ’ h a b i t a t
saisonnier
pour l e s p2cheurs migrwtt~~ TOT”+ ~~TI~**F
des activitos induites par ia peche.
L e s v i c t i m e s d e l’exode rurat, r u r a u x d e :.’ InCkrT ë>iJ- :r:ai:
SU951
d e
1’ é t r a n g e r
iMaCi <
G u i n é e )
v i ennen t
5 +zm::i t ?L :I ,p
saisonniarement ou définitivement d a n s te sec$eU:L -Ie i 3’ :)&C~E?
, secteur encore e
n
exponsion.
.
‘1.3. I n f r a s t r u c t u r e 2t v a l o r i s a t i o n 32s ara.z?bE !5
Sur
1s Grande C6te ka popuiatiur 9.5~ ::e~
dispersée
e t
moi-s
i-,ombreuse
que
s u r
!.a P e t i t e ‘Idtn !-. a
plupart
des
c e n t r e s
d e d é b a r q u e m e n t s e
5i tuent
5’J I‘
1. e
CaF-vert e
t
C a P e t i t e &6t2. IL v a s u r t o u t l e i,%tL.t3r~~~ :.,îr~
c e n t a i n e
de
Feints d e d@b$rquement . Esaucouo sont de F:I ti. t -;
c e n t r e s
seccndaires d’acti:>ité t e m p o r a i r e pe=i fréqluent&: zoi
l e s
mareveurs.
L’essentie! d e s
débarquements s e $ <-i t .?;-r-15
q u e i q u e s
g r o s
c e n t r e s
biens
desservis
par i,,a
r ;“J u Y, 2
Saint-louis,
Kaysr ‘
t l b o u r e t Joal ou p r o c h e d e Dakar,
Ha”7n
Yoff I Soumbedioune et Rufisque (Tab.11).
L3
conc2ntraticn
d e s u n i t i s d e p@che d a n s kif; ...Ii-ci’ I ;>s
PLUS
importants
est
la conséquence de 1’ augmenta t 1-r; 2:~ !. 5
productisiité
et
de
ia
m o t o r i s a t i o n . L e s pQchnur5 5,
r e g r o u p e n t
dans
l e s
c2ntr2s o
ù

l.‘avitailleGm2nt Ccarb~~:“a~+
piéces d
e
r2change 1
2St
plus
aisé et
00 i ‘5 $ortt 3Ur.s
d’écotiler
leurs prises.
L a motorisation d e s piroctues 3 d-buté e n 1953. Etlcz z;t
de v 2 n CJ e
véritablement
2f fcctIve
3 p a r t i r d e 1966 i.arsa-;‘uT
zs,stéme d e détaxe d e s motetirs e t d u c a r b u r a n t f u t Jp9sk.atirtiz
L e C e n t r e
d’Rssistance
B l
a

Motori
5atiors des Pirgque5
CC!%PI
a
é t é
c r é e e n
1972 pour instituer d e s grouperrrents
c o o p é r a t i f s 2 t
faciliter la distribution des mateurs zt des
nauveaux
enqins
de
gPche.
On
compte
actue\\l2ment
a i
c o o p é r a t i v e s
primai r-25
d’avitaillement
(CPR> regrocJpec:: eii
~ni.ons locales et r é g i o n a l e s qui s e c h a r g e n t de L a vente hors
cLaxe
ot
3
c r é d i t
des
$TiOtC?*JV5 e t
d e s pi&ces dktachj.23. Un
n o u v e a u projet a démarr2 e n 1978: l
e
Cont.re d’Pide B i-a ?Ccho
R r t i ssnale S&nloa!ais
;CRPQC,) c!astin$ à otendre l”aci:ivir& 6~
cg!?p
A
l
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co,~neîcialisation. Trois con t rz?z coclper.3t1,fç ca
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Equipés de f a b r i q u e d e g l a c e , d2 c h a m b r e f r o i d e e t d e c a m i o n s
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ces
centres
ont
pour
fonction: de
réguler
L’écouLzment
dec produits
et ainsi d’améliorer le ruvun~1 d e s
pèchetirs
c c o p e r a t e u r s
e t
d ’ a s s u r e r 12 mnrevage
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1
$JE
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40 % des captur2s 32 f o n t sur C,roi.s m o i s .
L ’ a u g m e n t a t i o n
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n o u v e a u x e n g i n s d e p@che (filets maillants encercLants e t
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t o u r n a n t e s ] 3
modifie
Ia
s t r u c t u r e d e s prisez. L e s
p o i s s o n s p é l a g i q u e s e n 19K.Z r e p r é s e n t a i e n t 7 6 % d e s c a p t u r e s .
L e
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a b s o r b e e n
p r i o r i t é les esp&ces démersc!es d e
plus
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v a l e u r c o m m e r c i a l e . L e d é v e l o p p e m e n t d e C a psche
a r t i s a n a l e
a PU se realiser gràce 3 L ’ e x p a n s i o n c o n j o i n t e e t
s p o n t a n é e
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t r a n s f urma t. Lon
a r t i s a n a l e
qui a
pe rmi s
I’écoulenent
d e s
p e t i t s
péI.aqiquez O L-es
p r o d u i t s b r a i s é s
(ketiakhl
u t i l i s a n t
c e s
cspéces
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r a p i d e m e n t
devenu5
d o m i n a n t s . L e s
a u t r e s
t2chGiques
d
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transformation,
Par
f e r m e n t a t i o n
C g u e d j l
o u s a l a i s o n CsaL\\, tambadiang) 5~ s o n t
m a i n t e n u e s .
El Ces
u t i l i s e n t
des
poissans n o n consommÉ! e n
fr3is.
l e s
i n v e n d u s d u marevzjge o u les i n v e n d u s a u marsvag-
e n c a s d e s u r p r o d u c t i o n (Durand,
1!3!3’1 1 .
L a
t r a n s f o r m a t i o n
aïtisana!e
i7 e
s u p p o r t e
a u c u n e
c o n t r a i n t e d e
p r o d u c t i o n miCmaI2 o u maximaLe. T o u t p o i s s o n
n ’ a v a n t p a s p u 2tre iendu en frais s e r a t r a n s f o r m e . C e p e n d a n t
i l
a r r i v e ,
l o r s q u e les
candi tiens
méteorologiquus
s o n t
m a u v a i s e 5
q u e l e s transi5rmatzurs
n’ac5ètent p a s d e po:.sssn.
1-c 5
pscheurs
q u i
dkbarquent
3prés LT d2part d
e
s

mar2,‘eurs
s o n t a l o r s abLic4s d e r e j e t e r tocte l e u r p r i s e à l a m e r .
L a
c o m m e r c i a l i s a t i o n e n
f r a i s
e s t . a s s u r é e p s r Z-Ti .tiron
1
2
0
0
marfveurs ~ IL e
t r a n s p o r t du p o i s s o n se f a i t d a n ; des
c a m i o n n e t t e s
hachées
n o n
i s o t h e r m e s
s o u v e n t
v é t u s t e 5 . L e
p o i s s o n
m é l a n g é à d e
l a g l a c e pileie
e s t p l a c é daro:; d e s
p a n i e r s
e n rdnier. L e t a u x d e gl.acsge est d e 1 0 0 X. i l :-‘v a
a c t u e l l e m e n t
que
5ui t
f a b r i q u e s d e gI.ace a u S é n é g a l , ,trois
sur
Ce
L i t t o r a l .
<Dakar i
Rufisque,
Mt’our > e t
c i n q
dans
1. intéri2ur (
d e u x
à
Kaolack
Touba . F a t i c k , Louqaj. IC
a r r i v e
s o u v e n t
qu’LI
y a i t pbnurie d e yiace. Les m a r e y e u r s
ont s
u
r
C a P l a g e d2 p e t i t e s c a h u t e s CI~J i l s 2ntrepos2nt d2s
b a r r e s
de g l a c e s o u s d e s coquei; d’arschides m&Lées à CII-I s
o
n
d e m i l .
L e s
mareveurs
n e
b é n é f i c i e n t
d ’ aucun
c r é d i t .
I!S
s u p p o r t e n t
d e s
coats
impol-t3;lts
d u f a i t d e Ia vétuste dzs
v é h i c u l e s et d u t a u x
d e g!.ac;3ge etev2, MaLgré d e s prix d e
v e n t e
a s s e z
é l e v é s , l e
t a CJ .a:
d e pr-(-!fit e s t f3ibl2. I! e n
rbsult2 d e s
diff icut tés
à iï:vecCi
i‘ e
t

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rênouveler l a p a r c
a u t o m o b i l e
CChaboud I
‘19dSl. S a n s
possibi Lit$? d e s t o c k a g e t e
mareyage
e s t u n e a c t i v i t é ri,squée. Lz deinande peut-stre v i t 2
s a t i s f a i t 2 e t l e s
albas
q u .s rt t
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d é b a r q u é e s
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g r a n d e s
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limiter ces risque: !.r:~:zrtis~e?t :ians !3 pPche
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L25
m a r e y e u r s
feront d e s av3nces a u x zéch2urs
n*,,p ;;R--.e-.- 1 - - 3’

---

---

10
(COP!XEiFRU,l!?J7~j.
Le5
p r e m i e r s
e s s a i s
d e m o t o r i s a t i o n d a t e n t
d e 1351
Rctue!. Cernent 81
% des
pi rogues
501-l t
m o t o r i s é e s avec d e s
m a t e u r s
de
6
%
40 c h e v a u x
(SOCECfl-PECHRRT,
19832 ~ “ L e s
pirogues r e s t a n t e s n e p o u r r a i e n t e t r e m o t o r i s é e s a v e c p r o f i t :
i I- s ’ a g i t d e t o u t e s p e t i t e s p i r o g u e s o u d e serines d e p l a g e n e
s ’ é l o i g n a n t p a s d u r i v a g e ‘“CFnntana e t W e b e r ,
1983a > .
::
L e s e n g i n s d e p ê c h e ,sélagique s o n t e s s e n t i e l l e m e n t d e s
f i l e t s a c t i f s :
f i l e t m a i l l a n t
e n c e r c l a n t :
dEUX
f i l e t s
s o n t
u t i l i s é s . u n
p o u r
1 ‘ethmacose, 1 <‘autre pour l a sardi72lle.
1l.S
d i f f é r e n t
pai-
l e u r
1: a i i. I e
de mail Les.
“Le5 longueurs
v a r i e n t d e 240 à 233 m p o u r
une ChlJte d e ‘10 à 12 m” CGe-Lotto
e t a h . . : 1978bI.
IL f a u t u n é q u i p a g e d e 6 à 10 p e r s o n n e s .
- s e n n e s d e pLage. L a s e n t - t e e s t dkplovée e n m e r p a r
u n e
p i r o g u e
p u i s h a l é e s u r ta1 p l a g e p.ar s e s d e u x extremi t é s
p $3 Î
u n e i q u i p e d e 3 0 d 8 0 p e r s o n n e s . E l l e p e u v e n t mesurar c e
300 a plus
d e ‘1000 m . C e t t e engi.n a ktk L ’ o b j e t d ’ u n e t r è s
b o n n e m o n o g r a p h i e (Diaw, 1381.I.
- s e n n e
tournante:
i i f a u t d e u x 0U'tfoi.s pircgues
p o u r c e
t v p e d e p@che:
u n e p o u r Ie fil.et e t I’equipage. u n e
pour
l e t r a n s p o r t d u p o i s s o n . 1,,es p i r o g u e s s o n t p l u s g r a n d e s
sur
la
p e t i t e ct3t.e Cl6 à Xl m) q u e s u r L a q r a n d e cOt2 Cl4 5
17 m> o ù l a m e r p l u s a g i t é e i n t erdit l’emploi d e t r o p g r a n d e s
p i r o g u e s I
L a
s2nne
t o u r n a n t e n’a rkellemenb, é t é i n t r o d u i t e
d a n s C a
pècherie qu’a parti? d e 1973 e t e s t a c t u e l l e m e - t t a
p l u s
u t i l i s é e
pour
l a p ê c h e
p é l a g i q u e ,
S o n appariticln a
e n t rainé
d e p r o f o n d s
changements
dans
1 E!S
r a p p o r t s d e
production,
L e s
coi3ts d ’ i n v e s t i s s e m e n t s trPs kCeaies s o n t souvent l e
f31t
d’extra-profess3onneLs
emp 1 ovan t
d e s g é r a n t s e!: d e s
tapi taines d e pilches “salari&s”. L a s e n n e ,mesure d e 250 <t 3Oi3
m.
p o u r
une
chu te
d e 4 0 m CGerl.otto e t a l . , 1978b). E l . 1 2
n é c e s s i t e u n
é q u i p a g e d e
15 à 3 0 p e r s o n n e s .
U n e 4tude
b i o l o g i q u e
e t é c o n o m i q u e d e CE t k p e d e p@che a é t é f a i t e ;3ar
P.Fréon e t J W e b e r (F’réon e t W e b e r , 1983:)
= L e s e n g i n s d e psche démersaux:
- PBche 21 La l i g n e : l e s paiangrotes m e s u r e n t d e !OO
à
pcu5 d e 250 m e t s o n t m o n t é e s par 1 à 6 h a m e ç o n s . C ’ e s t !e
t vpe
d e pëche l e p l u s pratiqLJ& a u Sénegal t’introdtiction i ! -
Y
a q u e l q u e s a n n é e s d e s c a l e s à gl.aces a d e m a n d e l ’ e m p l o i d e
p i r o g u e s b e a u c o u p pius g r a n d e s ,
L e s
p i r o g u e s d e s e n n e s t o u r n a n t e s s e r e c o n v e r t i s s e n t 33r
moment
L ’ u n e
e n
p i r o g u e
glaçiére, l’ar~tre e
n
pirugue pour,
s2nne
d2 p l a g e Rvee c e s ca!es l2s pPcheurs cartent d e Zi 3 6
j o u r s
e l-l
m e r .
L e s kquipages s o n t f’rsnctiiïib 32 13 tai!!e dei
2mbarcatlonz
(2 à 10 p e r s o n n e s ) .
- . ces
f i tets d o r m a n t s d e f o n d . Les f i l e t s utiiizes
sont
d i f f é r e n t s
s e l o n
1 ‘espêce recherrhap
j-JmrL --
’
inrli ,,; r48,P.I 1 -
0 <

---

r;n~ca”cstions.
Les espèces pechees except&es ; 4s .;o\\ ,-I:; e!.
2 s
langoustes
s o n t g é n é r a l e m e n t d e s t i n é e s à l a : “ar 5+ cr1ra”r i.clr;
- L a peche a u c a s i e r : elle s’est beaucoup cfhx~eI.oppee
sur la
P e t i t e rate p o u r : a c a p t u r e d e s s e i c h e s à i.a d e m a n d e
d e s
j a p o n a i s .
I l s f o n t
l ’ a v a n c e d u matériei titi uC?ch~:urs
a r t i s a n s
2 t
a c h è t e n t
c e t t e
p r o d u c t i o n e n
:o?n!.i+é a
u
k i l o g r a m m e e t a p r i x f i x e .
La r é p a r t i t i o n d u p a r c p i r o g u i e r ISo~eco-~‘ech;.!r.:.
1 9 0 2 ,
,383, CRODT,
1963) Cfig.1, 2 , 3 3
L e p a r c p i r o g u i e r e s t d ’ e n v i r o n 4 5 0 0 p~rr~gues:
- 3857 et 4 3 5 0 r e c e n s é e s e n a v r i l e t septemb;ra ?38f
- 4 4 0 4 e t 4526 e n avrit e t s e p t e m b r e 1983
L ‘ e n s e m b l e d e c e s p i r o g u e s e s t m o t o r i s é 3 8. 0. :..es ;2ii-zgIJes
p r a t i q u a n t l a
l i g n e
et/ou L e fibet d o r m a n t eti3u te czzier
r e p r é s e n t e n t
8 3 % d u p a r c p i r o g u i e r , l e s Serines tournantes
9,7
%.
t e s
serines
d e p l a g e 3,6 % e t t e s filets n:a~~~iont>
encerclants
l,l9 %.
E n 1982, 1 4 2 0 0 0 t o n n e r ; d e poissor~s ont
é t é débarquees p a r l a peche a r t i s a n a l e . L e s :;ennes talJ?rtarltes
o n t
f o u r n i 56,6 % d e s c a p t u r e s t o t a l e s , tes ligres ‘16,” SO,
les
f i l e t s d o r m a n t s ‘15,4 X, l e s f i l e t s mail.I.ants encerciants
7,5 % e t l e s s e n n e s d e p l a g e 3,6 %.
En
a v r i l
1982
(Tab
111.
29,8 % d
e
s

oiroguea
sénégalaises é t a i e n t d ’ o r i g i n e ‘ S a i n t - Loulsiznne. P a r m i e!Les
9!3,5 % p r a t i q u a i e n t t a l i g n e C l e s c a s i e r s et aa pIi.~aa~t dsz
- --y---- .I
f i l e t s
d o r m a n t s
ne s o n t titilisés
. ^ q u e s u r C:3 P e t i t e Cate,‘Tl
‘pv--‘g ni fi[et’&-r,ant ni pirooue g-(acière a .KavaFf’;‘ -...
L e s
r e s s o u r c e s
m i g r e n t
e t n e son.: disponibies q u e
p e n d a n t
quelques
mois
s u r
l a g r a n d e
cd-te
(fig.41,
Les
pGcheurs
qui
p r a t i q u e n t
c e t t e
a c t i v i t é
toute
I a n n e e s e
déplacent
l e l o n g d u l i t t o r a l . L e s d é p l a c e m e n t s d e s oêcheurs
S U ”
t a p e t i t 2
c ô t e
s o n t d e p l u s c o u r t e s dis.tance e t d u r é e
( f i g . 1
e t 21. L e s u n i t é s d e p ê c h e d ’ o r i g i n e Saint-‘ouisiennz
r e p r é s e n t e n t 6 0 % d e s p i r o g u e s e n m i g r a t i o n .

---

l__.._,__
_I“-_

.--_
--
-.... --- -.-------
“~“.-._.M-.s.-M-----------~---
_
_--.
---
2-l. C o n c e p t i o n e t m i s e e n place
L’enquPte a d é m a r r é ? e n avril 13e11 e t s ’ e s t t e r m i n é e
en
m a i
1982.
L e p r e m i e r m o i s f u t LJ~ m o i s d e rodaio pOtJr l e
q u e s t i o n n a i r e ,
L e s
enqueteurs e t L e s enquetes. U n enqu&teur
s e
t r o u v a i t d a n s c h a q u e c e n t r e
S a i n t - L o u i s , Kavar, Mbour e t
Joa!.
ILs
avaient
c h a c u n a u
d é p a r t
L a r e s p o n s a b i L i t é d e
“ s u i v r e ”
20 p a t r o n s d e ptlche. P L a s u i t e d e n o m b r e u x f o r f a i t s
O U
du
manque
de
fiabiiité d e s
r é p o n s e s
f o u r n i e s ,
L’échant.ilLon
a é t é reduit 4 65 u n i t é s (de peche. L’enquèteur
p a s s a i t
t o u s
L e s
t r o i s
jour5
c h e z l e
p ê c h e u r e t notait
L ’ a c t i v i t é ,
C. es
d i v e r s e s
dépenses
e t
v e n t e 5
de 5
t r o i s
d e r n i e r s j o u r s
L a c o n c e p t i o n d e ~.‘enqu.$te a é t é u n c o m p r o m i s
e n t r e
des
o b j e c t i f s e t UP
cef tain
nombre d e cent rair-tes
m a t é r i e l l e s o u f - t o n :
l e q u e s t i o n n a i r e n e poiivej,t è t r e t r o p lnng,
a b u s e r d e L a g e n t i l l e s s e d e s p ê c h e u r s p e u t n u i r e à l a quaLit&
d e s
i n f o r m a t i o n s
f o u r n i e s , IL
f a l l a i t . è t r e a s s u r é q u e c e s
q u e s t i o n n a i r e s s e r a i e n t “supp13rt&s” d u r a n t un a n .
- l a t a i l l e d e L’V5chantilLon é t a i t f o n c t i o n d u
n o m b r e d’enqueteurs, 80 pc3cheurz é t a i t UT’ m a x i m u m .
e.
le choix
de
0 ê c h e u r 5
a
é t é
avant
tout
déterminé
Par
leur
acceptaticr?
a
s ’ a s t r e i n d r e
à un an
d ’ i n t e r r o g a t o i r e e t ;3
fourni I*
s a n s
r é s e r v e
t o u t e s
t. es
i n f o r m a t i o n s d e m a n d e e s . L a sel,ecrion :;’ e s t f a i t e a u s s i s u r l e
plan
d e m i g r a t i o n p r é v u
p a r Les pi!cheurs j L e u r s c o m p a g n e s
d e v a i e n t
ie L i m i t e r a u x c e n t r e 5 o ù 5e t r o u v a i t u n enquetnur.
L a r e p r é s e n t a t i v i t é d e t’echantitlon p a r r a p p o r t à L ’ e n s e m b l e
du
p a r c p i r o g u i e r d e v a i t @tre é v a l u é e à p o s t e r i o r i . u n e fois
c o n n u s l e s r é s u l t a t s d u p r e m i e r r e c e n s e m e n t .
L ’ a u t e u r a v o u l u
s u i - r e p r é s e n t e r l e s s e r i n e s tournantes,
type
d e p@che e n e x p a n s i o n , p o u r L e s a u t r e s unitos d e peche
il a
c h o i s i L a
plus g r a n d e \\/ariéte d a n s L e s c o n d i t i o n s d e
l i e u ,
d”ethnie,
d e propriétk d e f a ç o n 3 a v o i r u n a p e r ç u d e
t o u t e l a di*Jersit& d e L a p è c h e a r t i s a n a l e :énégaLaise.
2.1.1 Q u e s t i o n n a i r e s utiLisesa
_
Questionnaires
” p a t r 0 n ”
C annexe
Ii.
L
a
perscnne
enqu@tée
é t a i t
p a r f o i s s e u l e m e n t proprietaire d e L ’ u n i t é d e
p@che ou
s e u l e m e n t
Le
” c ,a ,p i t a i 4n e ”
CIU
seulcment L
e
“ g e s t i o n n a i r e ” : n i
tapi t a i n e
ni proprietaire, E!L0 p o u v a i t
a u s s i
r e c o u v r i r
ce5
trclis
5tEItlJtS.
CE’ ques t ior,r;ai re nous
donne
L e s
carzctèristlques
de
13
pe a- Scll-~ne
d é s i g n é e ” respo?sabLe”
de
L’unit2
dE gPch2: L ’ int2f l o c u t e u r
p e r m a n e n t . k
50~l t
notees
2ga 1 em2n t.
! 2s
i n f o r m a t i o n s
c o n c e r n a n t
L; Age
L ’ e t h n i e , 4a re!igion
!e !ieu 3 ’ srigfr,c,
t e
nombre
d e p e r s o n n e s 4 charge
Ce
c]LJestionn:?<
t-P
n’=c+
c=-
I
-
I
-
. I

---

- Q u e s t i o n n a i r e s
“ inventài re
I’ et ” 3 C t Lj 5 t j, 2 d t i (J “‘; ”
C annexe
II et
III).
L ’ i n v e n t a i r e
e x h a u s t i f d e
‘-CJ!Jt
i t:
mat&rie1
d e p ê c h e cage, c a r a c t é r i s t i q u e s , p r i x d ’ a c h a t . .:- a
é t é
é t a b l i e n d é b u t d’enqu&te+ t o u t e modificatior ~1 terie~ure
du c a p i t a l d e peche e s t notee s u r d e s f i c h e s d ’ a c t u a l i s a t i o n .
Ce5
q u e s t i o n n a i r e s
IlOIT
i n f o r m a t i s é s
s e r o n t
-rxp/j oi :a5
u l t é r i e u r e m e n t .
-
Ouestionnaire
“equipage”
( a n n e x e III). 1; eS:t
réguliérement
tenu
a j o u r e t d o i t p e r m e t t r e 3e saisi;, to~ke
l e s m o d i f i c a t i o n s d a n s l a c o m p o s i t i o n d e l ’ é q u i p a g e . if d o n n e
l a
“ f i c h e d ’ i d e n t i t é ” d e c h a q u e m e m b r e d e l’équipageS
Q u e s t i o n n a i r e ”
suivi ”
C annexe
IVi
JL,r-
::: a
q u e s t i o n n a i r e ,
l e p l u s importantj s o n t re!evées l e s ac?.i*/it:&5
e t t o u t e s l e s o p é r a t i o n s é c o n o m i q u e s d e l ’ u n i t é d e pPche pq~r
c h a q u e j o u r :
“Les
s o r t i e s e t l e u r - s c a r a c t é r i s t i q u e s : s o r t i e J e jo;z
ou
d e n u i t . L e p ê c h e u r e f f e c t u e p a r f o i s u n e s o r t i e a u profi:
e x c l u s i f
d ’ u n
m e m b r e d e
I ‘équipage,
pour
un m a r i a g e ga:
e x e m p l e , o u
p o u r
f i n a n c e r
l ’ a c h a t d ’ u n n o u v e a u m o t e u r , u n e
c é r é m o n i e o u u n e a s s o c i a t i o n p a r t i c u l i è r e (club d e footbaili
C e c i e s t égatement n o t é .
. L e s v e n t e s e t l e s p r i n c i p a l e s e s p è c e s pech&es
. L e s
c o n s o m m a t i o n s I n t e r m é d i a i r e s CcarbLrant, ap~dt?~
f r a i s
d’equipage1.
L’W-i-te
de
peche a
à sa
cha t’oe
: a
n o u r r i tuce d e
l ’ é q u i p a g e . S e l o n l e s c a s e t et-: général’-set.or!
que
L ’ é q u i p a g e
loge ou non dans
l a m ê m e c o n c e s s i o n c e
peut-&tre
l e s
t r o i s
r e p a s
j o u r n a l i e r s ,
u n o u d e u x r e p a s ou
simplement
l a n o u r r i t u r e e m m e n é e e n m e r . T o u s c e s f r a i s s o n t
d é d u i t s
a v a n t
partage.
L e s d é p e n s e s s u r m o t e u r s , p i r o g u e 5
e n g i n s e t
a c c e s s o i r e s
sant
notées
e n dis1 i n g u a n t c e ! , Les
f a i t e s a v a n t p a r t a g e e t c e l l e s f a i t e s a p r è s p a r t a g e
.Date
d e p a r t a g e e t
n o m b r e d e p a r t s . Lorsyt~e ke:s
u n i t é s
d e psche p a r t e n t a n c a m p a g n e ’ i l e s t f r é q u e n t q u e l e
p a r t a g e s e
f a s s e e n f i n d e c a m p a g n e . N o u s p e n s o n s q u e c e t t e
z o n e ,
r a r e m e n t
remplie
l ’ a é t é d a n s
c e s
c a s
13.
Mais
p e u t - ê t r e p a s s y s t é m a t i q u e m e n t , E l l e e s t d o n c p e u e.<pt.oit.abI.e
p o u r u n e a n a l v s e d e s r e v e n u s p a r s o r t i e .
.Les e n t r é e s d ’ a r g e n t .
E l l e s c o n c e r n e n t d e s 3~eï3!;,~-~z
n o n d i r e c t e m e n t l i é e s 8 l’acti~,‘ité d e p è c h e . Ce peut,-ètre ,ies
e m p r u n t s ,
d e s
r e m b o u r s e m e n t s d e c r é a n c e s , d e l a ‘ocation o u
de la
v e n t e d e m a t é r i e l , u n e a c t i v i t é d e transpcrt m a r i t i m e
o u a u t r e
.Les
s o r t i e s d ’ a r g e n t , C o m m e l e s rentrees d ’ a r g e n t i l
p e u t
s ’ a g i r d e r e m b o u r s e m e n t s o u d ’ o c t r o i s d e préts. f r a i s d e
t r a n s p o r t s u r l e s l i e u x d e c a m p a g n e , d e d o n s . .
I l
n ’ a et& n o t é d a n s !e q u e s t i o n n a i r e q u e l e m o n t a n t des
v e n t e s e t
LI?S
esp&ces
p r i n c i p a l e s .
L e m o d e d e v e n t e t?S-;
different p o u r c h a q u e type d e p è c h e (à L a pi&ce, p a r l o t , car
p a n i e r o u
par
p i r o g u e
e n t i è r e ) n e
p e r m a t t a i t
pas de
‘ r e c u e i l l i r
prix et
quantit-s
SI
moins
d ’ a s s i s t e r a u
débarcuement d
e
c l-5 3 q L; 2
p i rogue.
L2r enquQt;sr s
e

fais9ient

---

l,l...”

-.-

.
_ c jl___‘,__l__”
. ^ _.. -
____
~._“--~
----
------
,-I.UICe
<---

“m”mw”.--.l-.-.-”
-
----
-“...-
7
1 4
c h e z l e
pgcheur
a ÇOP
retour
da qèche e t L ‘enquszeur n e
p o u v a i t @trê e n p e r m a n e n c e su:’ l a ptagiz
IL a et& c o n v e n u q u e
c e t t e
L a c u n e p o u v a i t Ptre en partie p a l l i é e p a r ‘Les enqu@tes
f a i t e s
p a r a i l l e u r s :
I r e c u e i l d e s p r i x : t r o i s prix j o u r n a l i e r s ; d é b u t , mitieu
et Fin
de
v e n t e
p o u r
i,es
p r i n c i p a l e s e s p è c e s d é b a r q u é e s
CRnnexe VI.
_; r e c u e i l d e s q u a n t i t é s bchappant A L a c o m m e r c i a l i s a t i o n .
Le5
dons
peuvent
reprksenter
jusqu’a
35 % d e s c a p t u r e s
(Weber, c o m . p e r s . 1 ( a n n e x e VI>,
-.
relevk j*ournatier des t o n n a g e s délsarqués p a r espi-ce e t
p a r e n g i n , c e s enquètes s o n t e f f e c t u é e s p a r - l e s b$,ologistes.
T o u t a u
L o n g d u suitii C h a q u e e n q u ê t e u r a t2nu s o n
j o u r n a l D
I L n o t a i t t o u t e s l e s irlformatians p o u v a n t a f f e c t e r
Id activi té
d e p ê c h e
e n g é n é r a l : E t a t d e L a m e r , n i v e a u d e s
p r i x s
fg-tes... e t L e s d i v e r s c h a n g e m e n t s s u r v e n a n t a u x u n i t é s
de
p2che
( d é p a r t e n
campagne,
maladie,
mouvement
d‘ équi, page. ) I 1
Un
socic-\\Logue
d e bxORSTQM,J.P.Chauveau a é t a b l i l a
g é n é a l o g i e
des
p a t r o n 5
enquGtés,
L.,‘expLoitation d
e

c2s
génkalogies
a p p o r t e r a
UPE
d i m e n s i o n
h i s t o r i q u e
aux
i n f o r m a t i o n s
r e c u e i l l i e s ~SI-5 d u sjaivi et. p e r m e t t r a d e mieu:<
s a i s i r
1 ‘ é v o l u t i o n d e
t
a
pèche artisa1laLe e t d e
son
e n v i r o n n e m e n t .
3
L. e 1 . 2 , L e s f i c h i e r s
Nous
n ’ avons
exptostk
que
le
f i c h i e r
p r i n c i p a l
c o r r e s p o n d a n t a u
ques t ianna: 1’3
“SUi’Ji ”
p-éinfnrmatisé. U n
e n r e g i s t r e m e n t
p e u t @tre conf:et-ik 5ur Ihkit c a r t e s a u m a x i m u m .
L e s
d o u z e
premières
CO t onnes
sont
irlent:ique-,
p o u r c h a q u e
c a r t e .
COLONNE
1
: c o d e enqu$teur
2 - 3
:
l i e u d ’ e n q u è t e
_ 7
* d a t e d e r e m p l i s s a g e dil borderE!au
;:;z
;
i d e n t i f i c a t i o n d e i’U P . (:No p a t r o n ,Na U P , t y p e d e
pèche
13
: code carte de ‘1 à Ei
CRRTE 1
LONGUEUR
COLONNES
4x3
14-17, 18-21,
22-25:
d;;it~
Izr,
2Eme e t 3 cIme iour
Cl,l,~~x3
X-29, 23-31, 3L-2-n, infarmaticn s o r t i e
Ier.
Zème,
3ème icur

---

(2,2)
x %
: 35-38, 39-42, 43-46 : temps de route le sortbe, 2:' ..:.rt.~e,
3O sortie
(1,6) x 3
: 47, 48-53 ?rait& et achat carbura:: lQ sortb~~
(1,51 x 3
: 54, 55-60 UnitO et achat carburant 2' sortie
(1,6) x 3
: 61, 62-67 : Unit6 et achat carbmxnt 3* sortie
CARTE II
Longueur colonnes
7 x 3 14-20, 21-27, 28-34 : Montant des ventes l" sortLe, >' aw.Y~e,
3* sortie
4 x 3 S-38, 39-42, 43-46 : Achat d'apport 1' sortie, 2* ssrt.ie,
3O s o r t i e
2 x 3 47-48, 49-50, 51-52 : le espece, i" sortie, 2" sort.&~, 3' surlie
2 x 3 53-54, 55-56, 57-58 : 2O espece l* sortie, 2" sortla, 3' sortie
2 x 3 59.60, 61-62, 63-64 : 3O espece, l" sortie, 2O sortie, 3" sortie
2 x 3 65-66, 67-68, 69-70 : 4O espèce, l* sortie, 2' sorties 3' sortie
CAKPE III
- Carte frais moteur
Longueur colonnes
5 x 3
14-18, 19-23, 24-28 : l" frai5 mteux avant partage
1" 20*x; 2"
jourr3~ jour
5 x 3 29-33, 34-38, 39-43 : 2O frais moteur avant partaqe‘ f" 'fwr,
2O jour, ao jour
5 x 3
44-48, 49-53, 54-58 : l* frais moteur-apres partage, 1" .io:z,
2O jour, 3O jour
5 x 3 59-63, 64-68, 69-73 : 2O frais moteur apres partage. la jeux,
2O jour, 3O jour:
- lCarte frais pirogue
CARTE IV
Longueur colonnes
5 x 3
14-18, 19-23, 24-28
: 1' frais pirogue avant partage, 1" jouz.
29 jour, 3" jour
5 x 3
29-38, 34-38, j9-43
: 2O frais pirogue avant partaqe, lQ jaur.
2" jour, 3* jour.
6 x 3 44-49, 50-55, 56-61
: l0 frais pirogue, apres partage, la jour..
2' jour, 3O jour,
4 x 3 62-65, 66-69, 70-73
: 2' frais pirogue après partage, 1" jourr
2O jour, 3O jour

---

CAETEV
- Carte frais enginset accessoir&- identique a carte 1
czARTE V I
- Carte Nuipage
Lfxqueur colonne
4
14-17 : date du partage
2
18-19 : nombre de parts
5 x 3
20-24, 25-29, 30-34 : 1" frais kqulpage 1" j o u r , 2’ jom-, 3O j o u r
5 x 3
35-40, 41-45, 46-50
2* frais équipage 1" jours 2O jourI 3O jour
CA!!VII
M
m
-
- Carte rentrèe d'argent
frongueur c o l o n n e
4
14-17
Date
1
18
Nature
1
1 9
Origine
6
20-25
Montant
1 2
26-37
Renseignements identiques aux douze premières colonnes
1 2
38-49
Renseignements identiques aux douze premieres colonnes
1 2
SO-61
Renseignements identiques aux douze premières colofines -
1 2
62-73
_ pnseignements identiques aux douze premières colonnes
cARrEY VIII
- Carte sortie ci ' argent:
ident-iqy à la cazte VI:I
-

---

Les
c3rtes
v i d e s
SGRt
absentes,
Chaqtie
er1 rtiç 1 .3 t. r m:en@
c o m p o r t e
toLjOurs
obligotolrement ‘JR~ c a r t e 1 et au ~ir~~mw~
deux
c a r t e s
(car t e s
1 2 t 6 p o u r d e s f r a i s 9’éqbipage sans
s o r t i e
s u r
Ces
t r o i s
joursI,
cartes ‘1 et $2 nu 2, r~ou6 de5
e n t r é e s o u s o r t i e s d ’ a r g e n t . sans s o r t i e e t s a n s aiit.Pe dé~eqt;~:
p o u r l e s t r o i s j o u r s > .
C e f i c h i e r a v e c u n n o m b r e
a l é a t o i r e de c a r t e s el !Iss
i n f o r m a t i o n s
des
t r o i s
j o u r n é e s
e n s u c c e s s i o n n7’&k.ait wa5
p r a t i q u e
p o u r un t r a i t e m e n t
s t a t i s t i q u e p a r GENSTW. Najs
a v o n s
d o n c c r é e Lin a u t r e f i c h i e r a v e c u n seut e n r e g i s t r e m e n t
Par
s o r t i e
I l e s problémes d e p l a c e s e s o n t alar5 pas65 3otii.
t r a i t e r
u n a u s s i v o l u m i n e u x f i c h i e r , c e c i nous a ub!.iy& *i rre
pas r e t e n i r L ’ e n s e m b l e d e s cartes. L e s c a r t e s 7 e t 8: entréec
e t
s o r t i e s
d’arqent
o n t z+té s u p p r i m é e s , L e aujet reztraànt
q u e n o u s n o u s eticns i m p o s é n e n é c e s s i t a i t p a s d e retenir cet
c a r t e s
c o n c e r n a n t
d e s
opkrations
non
direztemer-t iié~s S
I’activit&
d
e
p è c h e .
E n c o r e
t r o p
volumineux
OOUI”
0. e
t r a i t e m e n t
c e f i c h i e r
a
d0
(3tre découpé
en
huit
sous
f i c h i e r s :
un f i c h i e r
par
t v p e
d e p è c h e . L3 strticfure d e s
e n r e g i s t r e m e n t s d u n o u v e a u f i c h i e r s e p r é s e n t 2 sou5 I.Zi f o r m e :
LONGELJR
COLONNE
5
-1 -5
identifiea t i o n d e 1”U.P.
4
6-9
d a t e d e l a s o r t i e
2
10-1’1
l i e u d e I.‘enquE-te
1.1.1
?2- 14
i n f o r m a t i o n s u r C a s o r t i e
2 3
.h
1 5 - 1 8
temps de route
6
19-24
d é p e n s e d e c a r b u r a n t
7
25-3’1
m o n t a n t d e l a v e n t e
4
3 2 - 3 5
d é p e n s e d ’ a p p â t
2
3 6 - 3 7
lere e s p è c e
2
3 8 - 3 9
2 è m e e s p è c e
2
4 0 - 4 1
3éme e s p è c e
2
4 2 - 4 3
4&me e s p è c e
Ei
4 4 - 4 9
f r a i s m o t e u r a v a n t part3ge -umu!ds
6
S O - 5 5
f r a i s m o t e u r a p r è s p a r t a g e $zumulés
ô
56-61
f r a i s p i r o g u e a v a n t p a r t a g e cumules
6
62-6?
f r a i s p i r o g u e apr&s p a r t a g e cumr.:!és
6
6 8 - 7 3
f r a i s engjins e t a c c e s s o i r e s av3nf partage
c u m u l é s
6
7 4 - 7 9
f r a i s e n g i n s e t a c c e s s o i r e s a p r è s p a r t a g e
Cumul&s
( ‘ 1
8 0
b l a n c
f
;4
-1 - 4
d a t e d u p a r t a g e
2
5-6
n o m b r e d e p a r t s
: 5
7 - ? “1
f r a i s d ’ é q u i p a g e cumul.és
ma0
blancs

---

2
?
Le c o n c e p t d ’ u n i t e de p è c h e : difficultss d’anatvse
oL.
Ce
s u i v i a é t é e n t r e p r i s p o u r u n e ,-echerche c o m m u n e
avec
L e 5
Siologistes sur !.P de-enlr d e L a p@che artisar?aLe.
L ’ u n i t é
c h o i s i e
est.
donc
b”unité d e p r o d u c t i o n . L ’ u n i t é d e
pGche e s t
d é f i n i e p a r
"IJI-IE? O U
pIdsiE?lJr!j
esp&!ces C:ibles
i m p l i q u a n t u n 0L;
p l u s i e u r s
e n g i n s d e
pcgche: L e c h o i x d e
1 i e n g i n d é t e r m i n e :.e n o m b r e e t 1,s t a i l l e d e s e m b a r c a t i o n s , l e
nombre
et L a p u i s s a n c e d e s m o t e u r s ,
13 taiLLe d e L ’ é q u i p a g e ”
CLaLce
e t W e b e r ,
19631. L ’ u n i t é d e pGche--Un:i t é d e p r o d u c t i o n
e s t
donc
c a r a c t é r i s é e
pa r
u n e n g i n d e p&che: L i g n e , f i l e t
d o r m a n t _ e .Cette u n i t é d e p&che e s t i d e n t i f i é e d a n s C e f i c h i e r
p a r 3 c h i f f r e s :
-I Le numéro du patron (de 1 à 65:)
C e
n u m é r o d e
la pi rogue de ce
patron (de 1 à 3,
c e r t a i n s
p a t r o n s
poss&dent
OC$ d i r i g e n t p l u s i e u r s unitss d e
pèche >
- L e type d e p è c h e
U n e p i r o g u e e t
s o n kquipage p e u v e n t . u t i l i s e r e n aiternance o u
en
mPme
t e m p s d e s e n g i n s d e p ê c h e d i f f é r e n t s . 11. J d o n c étk
d é f i n i
des
u n i t é s
" mi X te 5 '*
Hu î 2:
tvpes
d e p è c h e ont é t é
c h o i s i s :
CODE
T Y P E D E P E C H E
1
s e n n e t o u r n a n t e
2
L i qne
3
f i l e t d o r m a n t
I
s e n n e d e p l a g e
;
m i x t e s e n n e d e p l a g e ICsenne d e p l a g e + c a s i e r )
6
m i x t e s e n n e t o u r n a n t e Csanne tournante+senne dE:
plage)
e
m i x t e fiLet d o r m a n t iiigne+filet dol-mant+cssier!
3
f i l e t mai\\ l a n t encercj!ant
( l e c o d e 7 d é f i n i du d é p a r t a kté a b a n d o n n é 3
L.es c h a n g e m e n t s d ’ e n g i n ! ; ant É?t@ notas p a r l e s enqueteurs
m a i s il
e.st d o m m a g e q u e d a n s le fILchier n ’ a p p a r a i s s e q’~e t e
code
m i x t e
s a n s
m e n t i o n
de
i. e n g i n
d e p è c h e utiLiz2. I L
a u r a i t
é t é
préfkrabte
d ’ & t 3 tl L i r :ine doub 4 f? numérotaticn n e
r e t e n a n t
q u e d e s e n g i n s “ p u r : ; ” a v e c ut- c h i f f r e m a j e u r et u n
c h i f f r e m i n e u r j
P3r exempCe 2 . 2 p i r o g u e L i g n e p r a t i q u a n t L a .igne e t 2.: p,zur
u n e p i r o g u e L i g n e p r a t i q u a n t Le f i l e t dcrmant e
Cela
a u r a i t évitÉ! d e défini? d e s tvpe,s m i x t e s q u i augmentent
a r t i f i c i e l Lement L e n o m b r e d e c r i téres F r é d u i t l ’ e f f e c t i f d e s
c l a s s e s e t r e n d p l u s difficibc L’anaLlvze e t ILa camparaissn.
D’autre
p a r t l e
code
9’ identlf icatior. d e s u n i t é s d e péche
ktabli
3:~
dtpart
n e p o u v a i t &tie rnodifib e n -ours d’epquete
3Lorc:
r; :J e captaine u n i t&s d e p@che ant L*tiL:i-,& de5 ~nyi-.s n e
c o r r e s p o n d a n t p a s 5 L e u r cade,
ainsi L e patran d
e

t

‘unit5 12. 1 ,!S mi;.;;:~~ zenne tournante zenne
A,
-I-.m..e
T
,.c;I*,A
<*mm
s. ii . . ,“,
-- . *. .- ,“.. . ,. - ,. - 1 . ,A,k, 4 ! -.

---

?vpe 6
.
L e u r s
“&Sui tat5
ri e
p e u v e n t .Gtre c0rnpdl.e;
il.- i-f?
p e u v e n t l’etre n o n p l u s à ;SU~ d e s s2nnes t o u r n a n t e s :’ i: ‘. . p F’
i .<
a u d e s s e n n e s d e p l a g e s Ctype 41.
L e
p a t r a n d e
l ’ u n i t é 65,I.Z p i r o g u e - l i g n e a ~-ffet:~~s is
p l u p a r t d u
t e m p s u n e p ê c h e
à La
1 angous te
en
-3 !, nr?gi,r
sous-marine.
Le
hpe 8 p o u r tequel n o u s a v o n s srizo tinitks 1.22 ~FC~IE
c o m p o r t e
das
combinaisons
d ’ e n g i n s
d i f f é r e n t e s
peur
l e 5
u n i t é s d e p ê c h e :
- li.gne-casier
- l i g n e - f i l e t d o r m a n t
- f i l e t d o r m a n t - c a s i e r
- l i g n e - f i l e t d o r m a n t - c a s i e r
Rvec
une
d o m i n a n t e d e c e s t r o i s e n g i n s d i f f é r e n t e s b-~ut :,GZS
unitbs.
L ’ a c t i v i t é d e
pi rogue
g l a c i è r e n o n pPé\\Ji;e 2~4 312par 7. :-Jc,
s u i v i e s t a p p a r u e d a n s l e s iypes 2,6 et8.
FI
I’ inverçe
l ’ e n g i n “plirt’ n ’ e s t p a s toujcurs IJT: criter
suffisaniment,
fin.
IL
s e r a i t
p a r f o i s
n é c e s s a i r e
de
c e
d i s t i n g u e r
capturer desp~~nqOU~~BS”d2~i~~~~s1e~uf~~~~~ d~~m~~~~i~~~v~‘~~
-_
r a i e s
das
sardin;lLes o u
des
c a p i t a i n e s .
POU?
ce5
diffkrenies
eçpeces l e s r3ractéristiqu2s
d u f i l e t c h a n g e n t :
taii!e d e s mailLes, f i l e t s d2 f o n d o u d e s u r f a c e . Q n ce p~!ut
a s s i m i l e r u n e FGche d L a L a n g o u s t e e t u n e p@ch2 a u z2eet: ~I~CI;
gastfropode d e
f a i b l e vsleur commerciale
destinèe
2
t a
t r a n s f o r m a t i o n a r t i s a n a l e
E n
d e h o r s d e c e s d i f f i c u l t é s s u r l a caracthrisatior-,
dtA
tvpe
d e poche, l a n o t i o n d’unite d e F;Gche d e m e u r e
d i f f i c i l e
à s a i s i r .
Elle ne peut
@tre cernée par
SOI-!
hquipage:
- Les
équipages
n e s o n t p a s f i x e s . I l s s o n t rgauits oli
a u g m e n t é s ,
s e l o n
L ’ e n g i n d e p i - c h e u t i l i s é . D e s m e m b r e s d e
l ’ é q u i p a g e q u i t t e n t l’unite d e pGche p o u r siembarqUer sur u>e
a u t r e .
- L ’ u n i t é
d e pt?cho li’est p a s t o u j o u r s “unitaire”, elle
peut
se
scind2r
e n d e u x
u n i t é s .
C ’ e s t L e c a s d e s serines
t o u r n a n t e s o ù
c h a c u n e dei
deux
p i r o g u e s
p e u v e n t
2tte
u t i l i s é ê s
comme
p i rogu23
g l a c i è r e s o u p i r o g u e d2 sennec ce
p l a g e o u
u n e e n
p i r o g u e g l a c i è r e
e t l ’ a u t r e e n serine d e
p l a g e .
S e l o n
les c a s , L ’ é q u i p a g e p e u t r e s t e r zonr,tant e t i l
se
dédouble
(pi reçue
glacibr2) o u i l
oeut @tre auçmenté
Csenne d e p l a g e ) . L o r s q u ’ u n e s e u l e d e s pirogues e s t u t i l i s é e ,
c ’ e s t a l o r s (Jn c h a n g e m e n t d e typ2 d e p@che.
- Si
pCllJl-
l e m&me iapital
d e pzche o n peut a v o i r iJT
@qui page
p a r f o i s
doublé,
p o u r
url seuI e t m@rne &quipago a : ?
t r o u v e
a u s s i 1.~3 c a p i t a l d o u b l é . C ’ e s t l e cae gt-néraC à KoL-3r
Où
C’btat d e
l a m e r n é c e s s i t e p o u r t o u s l e s zvpes d e p+c!~e
d’3V3ii
des
o i ragu25
2t
d<35 moteurs do rnrhxnno
Tl .sr*c-*-

---

20
que tes
p i rogue5
“3lJ repi1:5
;5oîent prkt&e5 oti uti Lis!;es e
n
2
:..
m&me
: emp 5
q u e l e s
a u t r e s
p i !- 0 q ‘J e E;
3.3~ u n e o.3rtie o u la
’
1
t o t a l i t é d e L’kquipage.
Qinsi le p a t r o n S a i n t -Louîsîer-b a ét.& suivi poi~r t r o i s ;_rnités
de
p0che
!: serines
,totirnantes ‘1 .?:l. e t 1 .Z.Ej. e t t a serine d e ‘:
plage
~1.3.41 I,
I I p o s s è d e n e u f p i r o g u e s e t u n é q u i p a g e p o u r
chaque
s e n n e t o u r n a n t e . T r o i s p i r o g u e s r e s t e n t e n p e r m a n e n c e
Ll
Kavar
c o m m e p i r o g u e s d e r e c h a n g e . S u r l e s s i x p i r o g u e s da ;
r e t o u r
b S a i n t - L o u i s ,
quatr ê’
sont, Utilis&es p o u r C e s decx T
s e n n e s
t o u r n a n t e s >
q u a t r e
égalmernent p o u r La s e n n e d e ptage .;
(une
p o u r
p o r t e r l a
corde.
Une paL.I '-
p o r t e r ie f i l e t , d e u x
p o u r t r a n s p o r t e r
le,poisson et. repPrer ies b a n c s ) ,
j
Ces
d e u x
tvpes d e
p è c h e s!:ar,t p r a t i q u é s en aI.ternanze. L a :
s e n n e
d e p l a g e n e f o n c t i o n n e q u e 1q~~e1ques m o i s d a n s t’annde.
L o r s q u e l e
p o i s s o n
e s t
;) b o n d a n t
l e
p$chelrr u t i l i s e l e s :
s e n n e s t o u r n a n t e s d a n s l a matizée, 1-3 s e n n e d e p l a g e ! e s o i r .
0
Un
d e s
deux
é q u i p a g e s
0 1J
u n e p a r t i e des deur: o u las deux
e n s e m b l e s e
r e g r o u p e n t ,
j:3 a r f 0 i; 5
avec
du
pe;-;Jr,p~i
1
s u p p l é m e n t a i r e p o u r travailI.er s u r lia serine d e p l a g e . Pirogue
.4
ou
é q u i p a g e I i l n’y a i c i ;ZCJC:IJ~ éI.émert f i x e a u n e d e s t r o i s
il
u n i t é s d e psche,
#
f
D e mPme l e p a t r o n Saint-Lc,uisien n o 2 posséde d e u x unitis
i
de
peche:
tine senrie tournant-F e t tine sanrie {de plage:Z. ’ . ‘ 1 et.
j
2 . 2 . 4 .
p o u r
l e s q u e l l e s
il
<3
deux
é q u i p a g e s _-
(33
E? t
30
\\
p e r s o n n e s )
m a i s
I.J ne
p a I’ t i e ICI J capitzit d e p ê c h e d e l a serine ’
t o u r n a n t e e s t . utii.isée p o u r 1.a renne d e
4
;J\\.aCje.
:I
i-e c a s d u p a t r o n n o 2 0 e s i pC~1s probièmatique. C e pOcheur
4
n o n p r o p r i é t a i r e , d i r i g e u n e nenne t o u r n a n t e q u i s e s c i n d e e n
i
d e u x p i r o g u e s glaciéres, L’une travailLe ti Joai, e l l e r ’ a p a s
1
é t é
e n q u è t é e ,
L’autre
à 5a>.nt. - L o u i s
S’îC c o n t i n u e 2 Gérer
l e s p i r o g u e s g l a c i è r e s , iui. à c e t t e p é r i o d e s ’ e m b a r q u e :Sur s a ‘,
p r a p r e
p i r o g u e
e t t r a v a i l l e p o u r
L u i mPme a u f i l e t d o r m a n t .
:
C ’ e s t
u n e p e t i t e p i r o g u e p o u r !aquelle il u t i l i s e p3rfois l a ‘i
rame-
L ’ u n i t é
de
pt3che
20 i.6. a t - t é enqu$tée l e s m-iis d e -
m a i - j u i n
196’1 e t j a n v i e r à a v r i l ‘13&2: c a m p a g n e d e Ka~~~ar e n :
s e n n e
t o u r n a n t e , l e s
m o i s d e juiL!et-,cioil)t 3 S a i n t - L o u i s e n
%
s e n n e
t o u r n a n t e et p i r o g u e geacière- L ’ u n i t é d e peche 20.-?.6
a étk enqukt+e a S a i n t - L o u i s Lti:; m o i s d e s e p t e m b r e 4 dÉxenbr.e
{
en
p i r o g u e
g l a c i è r e e t
filet
d c r m a n t !3 #rame,, i l s e m b l e
1
q u ’ i l
ait e u i c i -Jr-te confusi,:n d e l a p a r t d e C’enqu$te>r q u i
“i
a u r a i t
enqudté
!T 3’J 5
i. 0
m&e
numéro
d ’ U . P =
à ta fsis la :
pi rogue
g13ciGre
d u 2 0 . 1 .6 i impossit,I.e 8 d i r i g e r b C a r a m e >
:
et la
pi rogue de
f i l e t
dcrmant
(2Q.2.6>
a p p a r t e n a n t a u :
c a p i t a i n e ,
s e u l i n t e r l o c u t e u r ,
Le
pst. rcz!n n o
:3Ej posn éd~: t r o i s u n i t é s d e péche b a s é e s A
:

---

,zampagne d e s e n n e d e p l a g e .
L’ activi te
d’une
ur~ité d
e
p&dll?
l:‘eSt
dooc.
p-0
i n d é p e n d a n t e
d e c e l l e d e s a u t r e s u n i t é s p o s s é d é e s OLj !atir&ee
p a f l e m ê m e p a t r o n .
L o r s q u ’ u n e p i r o g u e e s t e n r&paration:
“ l ’ u n i t é
d e F@&E?”
peut
are
monenfdnément
d i s s o u t e j L e s
pt-cheurs
a r r ê t e n t
l ’ a c t i v i t é o u
v 0 17 t
s’embarquer s u r d ’ a u t r e s lL,,P-; p a s t o u j o u r s dti +me tvpe; ~a.s
gi-nctraL si le capitaine n’est pas propriétaire, niais: etéquent
également pour une e x p l o i t a t i o n
f a m i l i a l e .
- L o r s q u ’ i l Y a ~1n f a i b l e c a p i t a l e t perso:,rreI er
>OU,
ies
p0cheurs
se
font. prèter u n e p i r o g u e . ‘? ‘II~:‘: to d e
‘EéCht? ‘l
p e r d u r e sur u n a u t r e m a t é r i e l . .
II
a r r i v e
a u s s i
que
le
pr@t
soit
l
e
m0~ef-i d e
f o n c t i o n n e m e n t ,
L ’ é l é m e n t
p e r m a n e n t
n ’ e s t pltis le mak&:iel
m a i s
le patron de
p0che
et son “ m é t i e r q u ’ i l p r a t i q u e de
f a ç o n
u n i q u e
t o u t e
1. ’ anncite
regulitirement o
u
n0f-l bjvec d u
m a t é r i e l
qui ne
C u i e s t p r o p r e q u ’ e n p a r t i e o u p a r m o m e n t .
Rinsi t
e
Ligneur
no 7
T r a v a i l l a i t f r é q u e m m e n t a v e c d e s
p i r o g u e s q u i
lui
etaient
pr@tées, l
e
Ligneur no
‘19 n e
possèdsnt qu’cine p i r o g u e à r a m e u t i l i s a i t souvent i e s m o t e u r s
d e s e s a m i s .
Certaines
p i r o g u e s
de
p e t i t e
taiile
Cligne b
file.:
do rnan t >
5 0 n t
s é d e n t a i r e s , et
s u r l a G r a n d e ir3te,uti lisees
quelques
m o i s
p a r a n .
C e t t e u n i t é d e p6che “phvsiqus” est
tempcraire,
te
propriétaire et son équipage s’embarquent le
r e s t e d e l ’ a n n é e s u r d ’ a u t r e s U.P. s a n s t o u j o u r s p r a t i q u e r L e
Tltlme engin de pêche. Ils p e u v e n t s e d i s p e r s e r s u r d i f f é r e n t e s
u n i t é s d e peche (cas d u p a t r o n n o ‘18) a u s’embaf-quer errsemésle
sur un
mème
m a t é r i e l ,
!‘s~nité d
e

p&zhe “associatio,n” c’est
pas
dissoute.
C e r t a i n s pècheurs s ’ e m b a r q u e n t a u s s i sur i-e.s
b a t e a u x i n d u s t r i e l s .
Il est
d o n c diffici1.e d e t r o u v e r ies c r i t è r e s d e
d é f i n i t i o n d e
1’tl.P. FI p a r t i r d e q u a n d e x i s t e - t - e l l e , quand
est-el te
d i s s o u t e ? .
L ’ u n i t é d e p è c h e e s t faci:e 21 c e r n e r
daqs
L ’ i n s t a n t a n é p a r
son
c a p i t a l .
son
equipage y
s 0 l-l
o r g a n i s a t i o n .
M a i s
p o u r coR5erv’er
t o u t a u long d e 1 ’ enc~lSte
u n e e n t i t é u n i q u e e t homogérie p e r m e t t a n t l e s c o m p a r a i s o n s . i l .
e s t
nécessaire
de se
d o n n e r
ije s
crit&res plus orécis d
e
d é f i n i t i o n .
D e m u l t i p l e s &léments t e n a n t if l ’ o r g a n i s a t i o n e t
aUX
c a r a c t é r i s t i q u e s da t y p e d e peche, d e l ’ e n v i r o n n e m e n t e t
d e s p o p u l a t i o n s d e pBchr?urs se c:cr,t?inerit d e faeon c o m p l e x e e t
v3riée
s a n s
q u ’ o n
p u i s s e
idencif ier !
a
pis imariebice
df;rr
éiément.
- Le
tapi tal
mis
e n
o e u v r e :
capital necassaire 3 ~nfz
u n i t é
d e p è c h e e t nombre d ’ u n i t é s o u p a r t i e d’unitt ;~z:zed&e
par un
mème
pruDvl&taire,
j3es u n i t é s p o s s é d é e s p a r u n mème
propriktaire t-te fonctionnen! pas: independamrnent.

---

- Le
s t a t u t d e propriétaire:. n o n p+cheur, pscheur actif
o u n o n .
L a
m a i n
d ’ o e u v r e :
f a m i l i a l e
19 0 n
rémunkrée,
extrafamiliale
rémunérke,
errp I as{!Se
en
permanence
ou
te.mporairement i d e c o m p o s i t i o n c o n s t a n t e o u wciable.
- L e caractére p e r m a n e n t ou saisonr,ies d e l ’ a c t i v i t é l i é
au
m o d e d e p r o p r i é t é , s e l o n q u e l e p(3ck’eur t r a v a i l l e a\\/é?c d u
tapi ta1 p r o p r e , e n g e s t i o n o u prëté, s e l o n au:ssi L a doubLe o u
s i m p l e
a c t i v i t é d u p@cheur
Les
cc:ndi t ions
é c o l o g i q u e s
r e n d e n t
n é c e s s a i r e s
l e s
m i g r a t i o n s
et/otr l e changemerjt d e
type d e p ê c h e p o u r q u e l’activPt& r e s t e p e r m a n e n t e .
- Le-type d e p@che Prat:iqu@a u n i q u e , m i x t e e n a l t e r n a n c e
o u s i m u l t a n é m e n t ,
L e q u e s t i o n n a i r e
S’ a d r e s s a i t
au
p a t r o n
d e piliche
q u ’ i l
s ’ a g i s s e
d u propriktaire d e
l.“uni te
ou de
son
reprbsentant c a r c ’ e s t l e seul. &I.ément. permanent s u r L’ar!née.
T o u s
l e s
cas o b s e r v é s n e p e u v e n t pas t o u j o u r s itre ccmpar&s
e n t r e e u x s u r L e s r é s u l t a t s c’:-~-I tl,pe d e pëche m a i s s u r celui
de
modes
de
p r o d u c t i o n
d i f f é r e n t s .
Cielon
1 e ,3ode
d ’ o r g a n i s a t i o n d u
t r a v a i t e t
d e p r o p r i é t é , l a p e r m a n e n c e
( e x i s t e n c e 1 d e
L ’ u n i t é d e pPcRe e s t fondbe s u r l e g r o u p e d e
p e r s o n n e s o u
s u r
l ’ e n s e m b l e d e s c a p i t a u x . L ’ i n t e r p r é t a t i o n
des
données
d o i t Ptre f a i t e ST: c o n n a i s s a n t L”entité s a i s i e :
u n i t é d e pGche “ a s s o c i a t i o n ” ou unit& d e pPche “phvsique”.. L a
d i f f é r e n c i a t i o n
des
modes
d f.!
prodi-iction
é c l a i r e r a i t t a
diversit,é d
e
ta
pGche
31-f isanslo
s é n é g a l a i s e
qu i i
c o n v i e n d r a i t
d”&tudier s e l o n jr-s groupec d é f i n i s . O n n e p e u t
d i s s o c i e r
l a d é f i n i t i o n d e 1 . u n i t é d e pPchc d e L’anatvse d e
s o n f o n c t i o n n e m e n t ,
2.3+ L e fonctionnement d e il ‘unité d e c:Pche
L ’ a n a l v s e
des
I i ch i e r s
e t
t e s
enqvPtes
complémentaires
e f f e c t u é e s
n o u s o n t mnr~tré La comptexité d e
d i v e r s e s
s i t u a t i o n s
m a i s
u R 2
ét;Jde
C;CC i 0 C ogi que
Seri::
i n d i s p e n s a b l e
à l a comprkhens1or; d e s m o d e s d e f o n c t i o n n e m e n t
d i f f e r e n t s s e l o n t e s é t h n i e s et les t v p e s d e p è c h e prati:;uer.
a u p a r a v a n t
ta pèche
52
pratiquai,t
seion u? !no?e
d ’ e x p l o i t a t i o n
famaLi3Le
1 a
p 1. ~1 p a I- k
d u t e m p s e n a p p o i n t i
d ’ a u t r e s
a c t i v i t é s + 3 g r i c u ! t 1-i I- 2
prinrïpalernent I I
l

v z<.:si t
également
u n e p è c h e c o l l e c t i v e , c a s d e La serine d e ptage ,c,Ji
p o u v a i t
a p p a r t e n i r
a u n viltage e n t i e r , c!e Yaçon temperai-,?
ou
p e r m a n e n t e
s a n s
c a r a c t è r e
régul.ier.
L ’ i n t r o d u c t i o n d e
n o u v e a u x
e n g i n s d e
p@che e
t
g.e
dé\\:@ 1 oppemen t
de
c.2t tE
activi te
o n t
ent r.ain+
iJ;?
t*i 0 1.1 1. e v e p 3 c fl’, e n t
d e s
modes.
93
p r o d u c t i o n ,
Ii
IL 3
m o t o r i s a t i o n
e n
I‘ G& d u :i -; 3 ‘1 C
La
main
d’oed’,~.z
~l-leCf?S~ai l-@
SIJX
m a n o e u v r e s
‘3 u r a X t
f?crc 1-e
faci!it&
~3
muLtipLi=ation d e s
embarcatir;:; aber-; ~L:E? ?I*cis genératlon:
aup3raL/an?,
13
p o s s e s s i o n d e pi roc:Jes d e m e r &it,Bi t r&iep\\i&ez
=.
..---. .

---

r a p p o r t
o n t
t r a n s f o r m e La
p@che e n
s e c t e u r or) po,ai:emr:nt
f i n a n c i e r .
- U n e serine t o u r n a n t e coutait e n 1982 de ‘r SLX! ‘3cJU d
3 OQCI QOCI F CFI-3, L e s p i r o g u e s s e l o n l e u r tailie. L a quaLX.tt!
du
bois, et ‘L’éventuetle
u t i l i s a t i o n d e materiaux
Je
r é c u p é r a t i o n
coutaient e n t r e 3 0 0 0 0 e t ‘ 1 2 0 0 900 F iFlj 7:~~:“.
ul-ie
s e n n e
t o u r n a n t e i l f a u t d e u x g r a n d e s p i r o g u e s d’:,~r prJ>
v a r i a n t e n t r e 600 0 0 0 e t 9 0 0 !JCHl F CFQ.
- Le prix
d ’ u n m o t e u r d e 2 5 c h e u e a u x é t a i t de 22.3
a00 F
CFQ,
il
e n f a u t t r o i s p o u r u n e s e n n e t o u r n a n t e , Uns.
u n i t é d e
s e n n e
t o u r n a n t e
n é c e s s i t e u n
investi.ssa-wf=3i. -1-t
( t.
l ’ o r d r e d e 5 0 0 0 0 0 0 F CFF7.
5fe n o m b r e u s e s p e r s o n n e s e x t é r i e u r e s a u m i l i e u d e LE $i!=he
o n t i n v e s t i d a n s l e s s e n n e s t o u r n a n t e s . C e r t a i n s mareveurs e n
possédent
plusieurs
Cjusqu’à
dix) = I l s e m p l o i e n t u n g é r a n t
p0Lir
L ’ e n s e m b l e d e L e u r s a f f a i r e s , u n c a p i t a i n e d e peche et
son
é q u i p a g e
p o u r
c h a q u e u n i t é . iktuellement c o e x i s t e n t e t
s’interférent
d e s m o d e s d e p r o d u c t i o n t r è s d i v e r s : L a p e t i t e
e x p l o i t a t i o n
f a m i l i a l e q u i
emploie
une
main d’oeuvre non
r é m u n é r é e
s’ inscrivant
dans
des
r a p p o r t s
tignagers
ÔiTtéS
- c a d e t s e t d e s m o d e s d i v e r s e t c o m p l e x e s d e coproprieté.
d ’ a s s o c i a t i o n
d ’ e n t r e g r i s e s d e
travail
et de capital.. “En
aucun
cas
il
n ’ e s t
p o s s i b l e ,
comme Le notait Mme Van Chi
Bonnardel
(‘l9671. d e p a r l e r d e t r a v a i l saLari4. d e sa!arist.
t e r m e s i n a d é q u a t s emploves d a n s l a p l u p a r t d e s etudes;. ,t:ouie~
r é n u m é r a t i o n n ’ a
i-s
L e s caractéres d ’ u n sataire. CeLui-ci
s u p p o s e L a
l i b e r t é d e s t r a v a i l l e u r s , L a fixite r e l a t i v e d e s
r é m u n é r a t i o n s , L a
L i m i t a t i o n d e s p r e s t a t i o n s mutueiles 3 1~
f o u r n i t u r e d ’ u n t r a v a i l c o n t r e remunération ’ IJ.Weber, 13801
“ L a d i v e r s i t é d e s r a p p o r t s d e p r o d u c t i o n r e s s o r t d e celie
d e s e n g i n s e t d e s c o m b i n a i s o n s d e moyens d e p r o d u c t i o n m i s e r
o e u v r e ”
CJ.Weber, 19801.
IL v aurait eu par
l e p a s s e u n w2ritabl.e d r o i t d e La
pêche.
Leca
e n 3934, à t r a v e r s C e r é g i m e d e “proprieté” d e s
zones
d e peche e t
l e s ckrémonies d e p ê c h e e n c o r e e.xistantes
n’en constate que des “susvivanc:es a f f a i b l i e s ” .
La
r é p a r t i t i o n
d u p r o d u i t e t L a c h a r g e d e s d i v e r s c o û t s
s e f a i t s e l o n d e s r è g l e s p r é c i s e s i s s u e s d ’ u n skstème a n c i e n .
Une
rép3rti t i o n
d u p r c d u i t
s e l o n
La participation de
cblacun
e s t
i n c o m p a t i b l e
a v e c u n e organisatior? familiate du
t r a v a i l . ’ L e s d é p e n d a n t s f a m i l i a u x “surga” p ê c h a i e n t p o u r l e
c o m p t e d e
l ’ a î n é
d u g r o u p e consideré comme gestionnaire d u
patrimoine ” (Chauveau, A3BZb) u
L ’ e x p l o i t a t i o n
f a m i l i a t e é t a i t a u p a r a v a n t L a généralité,
Mais
Leca
c 13341
n o t e
l a p r é s e n c e
d ’ a u x i l i a i r e s
i9 0 n
f a m i l i a u x . R certaines
p é r i o d e s ,
i’océan é t a i t t r o p a g i t e .
les
p r o p r i é t a i r e s
de petites pirogue5 s’empLoLaient sur Les
g r a n d e s
e m b a r c a t i o n s
qui
seules
p o u v a i e n t p r e n d r e L a m e r .
“ u n e r e p a r t i t i o n d u p r o d u i t c o n f o r m e a u x IntérSts e n presence
e s t . u n
problème
q u i
s e p o s e nicessairement”. I l dkcrit QI-T
su5téme d e
p a r t a g e
e n n a t u r e o ù c h a q u e p a r t e s t i d e n t i f i é e

---

p a r u n n o m p r o p r e q u i refléte s a
+-
o n c t i o n e t LE: S t a t u t d e s o n
d e s t i n a t a i r e . ,
Une
p a r t
a t t r i b u é e
A l a s o e u r d u p a t r o n e s t
d e s t i n é e à
c o u v r i r les
réparations
et
l’~n%ret iep de ia
p i r o g u e .
“ C e t t e
f o r m e d ’ e n t r e p r i s e est partïcuEièr2, i l n’y a p a s
de s a l a r i a t p u i s q u e c h a q u e p r o d u c t e u r poss&de p e r s o n n e l Lement
s e s
e n g i n s
d e pPche l i g n e e t a v i r o n . I l n ’ y a p a s n o n p l u s
c o o p é r a t i o n
d ’ a r t i s a n s
l i b r e s
p u i s q u ’ o n t i e n t c o m p t e de L a
r é t r i b u t i o n d u
c a p i t a l
p r i v é q u ’ e s t L a p i r o g u e : n o u s a v o n s
a f f a i r e i c i 3 u n e kconomie m i x t e ’ ” ILeca,
13341
.
La
professionnalisation.
l a
monétarisat:Lon,
L ’ a p p r o p r i a t i o n
d e
moyens
d e p r o d u c t i o n
Par
de 5
tn 0 n
p r o d u c t e u r s d i r e c t s o n t t r a n s f o r m é tes r è g l e s d e p a r t a g e ssns
chanqer
Leurs p r i n c i p e s .
Ces rÈncI.es s’ a d a p t e n t e n p e r m a n e n c e
A
l ’ é v o l u t i o n é c o n o m i q u e e t s o c i a l e .
O n o b s e r v e d e multipkes
v a r i a n t e s
s e l o n d e s c a s partin\\diiers p r o p r e s à u n e unit& d e
p@che
o
u
à u n e kthnie s a n s qu’ii S o i t éaujours p o s s i b l e d e
distinquer C e s e n s d e l e u r Svoiution. RctuetLement L e svstéme
d e p a r t a g e e s t gén6ralis.é s a u f d a n s l e ca:-, d ’ u n e organizakion
f a m i l i a l e d u t r a v a i l .
II
T o u t s e p a s s e c o m m e s ï l e d é v e l o p p e m e n t d e l a pPche e n
mer
s’é,tai t
a c c o m p a g n é d ’ u n e
s y s t é m a t i s a t i o n e t
d’ Jne
i n d i v i d u a l i s a t i o n d e l a
r é p a r t i t i o n d u p r o d u i t . U n f a c t e u r
p r o b a b l e d e c e t t e é v o l u t i o n e s t l a s p é c i a l i s a t i o n p r o g r e s s i v e
de
la
p è c h e
e n
mer
comme
Source
de
r e v e n u . L a
professicnnalisatïon
d e s p&zheu rc; au seïn d ’ u n e m è m e f a m i l l e
semble
a v o i r
f a ï %
é c l a t e r
C e s
u n i t é s
d e p r o d u c t i o n s
s t r i c t e m e n t
familia!es”
CChauceau, 1982b!. P o u r
limiter ies
r i s q u e s
e n c a s d ’ a c c i d e n t l e s pt-cheurs d ’ u n e m è m e f a m i l l e s e
repartissaient
s u r
diffkrentes
e m b a r c a t :ionS.
“ParaLIdCement
5’ i m p o s a i t , 13
répar%i,tion
db
proclui t
e n
p a r t s
p o u r tes
pecheurs,
e t e n p a r t s p o u r L a p i r o g u e ” CChauveau,lSKZb>.
L a
r é p a r t i t i o n d e s
p?cheu r-s
d ’ u n e m&me f a m i l l e d a n s
d i f f é r e n t e s
p i r o g u e s s e m b l e d i s p a r a î t r e q u a n d c e l a n ’ e s t p a s
n é c e s s i t e
p o u r
d e s
r a i s o n s
d’empCois
o
u
d e tapi ta\\
d i s p o n i b l e .
P a r m i les p e r s o n n e s s u i v i e s Sf?u\\.S Les pecheUrS dE
EaSsout
o n t
c e t t e p r a t i q u e .
Deur f r è r e s r;e s ’ e m b a r q u e n t ;~az
sur
1 . 3 mGme p i r o g u e .
L a
m o t o r i s a t i o n
a géneralist? l e svstème d e p a r t a g e . i?rs
p a r t
pour
Ce
m o t e u r
e s t
rerldco
nécerss3i re
p o u r
5 0 J-s
r e m p l a c e m e n t . (il
l e
m o t e u r 3
t o u t
changé
d i s e n t
L e s
infOrmat,eUrS $gés ” (Chauveau,
1982b)
L
a
monétarisation totaC2
d e c e t t e a c t i v i t é a i n d u i t d e
profond-.
c h a n g e m e n t s .
L e p a r t a g e s e f3i!: aprds ! a v e n t e .
I l
p o r t e
s u r u n n u m é r a i r e 2t n o n pl!~S sur LE~ p r o d u i t e,n n a t u r e .
” Il semtsI.er3it q u e ceta s u s c i t e un p a r t a g e plus s+st&mati;:;ue
e t
p l u s
égaCitair2’
CChauveaLi I de-
1:3p? bj,
K 1 e x i 5 t e t 0 u j il I-J c 5
une p a r t prél.evèe aVZ3iTt commerci3* i saticn
d o n c a v a n t p a r t age
e t
n o n
noné? i .sGe .
c e S o n t d e 5 d o n s d e c!i>Jerses n a t u r e s gui
,
<.
-c Y .
,,<a *

---

- Le
ndawal:
dGltiÇ
d e s t i n é s
J ! ’ ~u:OçOnçcmm3t~un
f a m i l i a l e , mais p a s u n i q u e m e n t
c h a q u e p e r s o n n e p e u t d e m a n d e r
SOTt
ndawal.
U
n
pecheur f-le
r e f u s e r a
j a m a i s
d e d o n n e r u n
ndawal,
il
s ’ a t t i r e r a i . t
La
r é p r o b a t i o n d e
t o u t e t a
communaute.
C ’ e s t a u s s i p o u r c h a c u n L ‘assufance d’ a v o i r
t o u j o u r s d u p o i s s o n l o r s q u e s;a p è c h e e s t n u l l e .
- Le néran:
dons
qui
peuvent
titre
r e v e n d u s . 13
L>origine
d e s t i n é s
uni quernen t
aux
p@cheurs
r e t r a i t e s I
r e d i s t r i b u t i o n s a u p r o f i t d e s a i n e s a u x q u e l s p e r s o n n e n e p e u t
s e s o u s t r a i r e , C e s p ê c h e u r s a g é s s ’ o r g a n i s e n t an ‘ c o m p a g n i e s ”
qui
r e ç o i v e n t u n n é r a n d e c h a q u e pecheur. L e n é r a n s ’ a d r e s s e
a u s s i à t o u t e p e r s o n n e a v a n t a i d é (SymboLiquement p a r f o i s ) a u
h a l a g e d e
L a p i r o g u e s u r L a p l a g e . M a i n t e n a n t L e ne,-an e s t
d i s t r i b u é 8 t o u t e p e r s o n n e agee, pecheur o u n o n . L”oULigation
de
d o n n e r à
s o n
propre
père y c o n d u i t 8 d o n n e r i3 t o u s l e s
a n c i e n s . ” T u n e p e u x r e f u s e r 21 u n v i e u x c e que t u dois’ d o n n e r
-2 t o n pére. T o u t ! e m o n d e f e r a i t L a m@me c h o s e & t o n pÈre’.
L ’ u n i t é d e p r o d u c t i o n
s ’ a p p a r e n t e a u n groupement
d’expioitaticn e n c o m m u n , C e r t a i n s “ a d h é r e n t s ” a p p o r t e n t L e
capitaL,
d ’ a u t r e s L e
t r a v a i l ,
p a r f o i s
les
d e u x .
C e t t e
a s s o c i a t i o n n ’ e s t n i stabte n i p e r m a n e n t e , L”unité d e pi3che a
u n e e x i s t e n c e p r o p r e a v e c d e s a d h é r e n t s c h a n g e a n t s .
L e s f r a i s communs à c e t t e a s s o c i a t i o n s o n t dbfalqués
en
p r e m i e r
d u p r o d u i t d e
l a v e n t e .
C e s o n t
t’appdt ‘
L ’ e s s e n c e , t a
n o u r r i t u r e d e
L ’ équipage
e t q u e l q u e s f r a i s
d ’ e n t r e t i e n
c o u r a n t
s u r
Ck
m o t e u r o u l a p i r o g u e : v i d a n g e ,
é t a n c h é i t é .
S u r
l a s o m m e r e s t a n t e s ’ a p p l i q u e u n s y s t è m e d e
p a r t a g e v a r i a b l e seLon L e s t y p e s d e p@che, s u r s a p a r t c h a c u n
deduî t
e n s u i t e L e s c o n s o m m a t i o n s i n t e r m é d i a i r e s q u i Lui s o n t
p r o p r e s .
Cela c o n c e r n e L e s p r o p r i é t a i r e s q u i . d o i v e n t a s s u r e r
Les r é p a r a t i o n s i m p o r t a n t e s
L ’ a m o r t i s s e m e n t : L e r e m p l a c e m e n t
et
“1 ‘ a s s u r a n c e ”
d u m a t e r iel.
“Pour
r e n d r e
c o m p t e d e t a
réalit&,
t o u t e n s e r a p p r o c h a n t d e l a m é t h o d e c o m p t a b l e , n o u s
c o n s t r u i s o n s
une
‘ f i c t i o n ” ” ,
N o u s
s u p p o s o n s q u e l ’ u n i t é d e
pêche
n ’ e s t
pas
une
e n t r e p r i s e
m a i s l e
r é s u l t a t d e ta
cooperation
d ’ e n t r e p r i s e s
m u l t i p l e s :
e n t r e p r i s e
f i l e t ,
e n t r e p r i s e
m o t e u r ,
e n t r e p r i s e
p i r o g u e - f i l e t ,
e n t r e p r i s e
p i r o g u e
p o r t e u s e ,
e n t r e p r i s e d e
m a i n
d ’ o e u v r e .
Ces
e n t r e p r i s e s m e t t e n t l e u r s p o s s i b i l i t é s e n c o m m u n , f o r m e n t u n e
u n i t é
de
peche
qui
rés!ise u n
c h i f f r e d ’ a f f a i r e s . D e c e
c h i f f r e
d ’ a f f a ï r e s o n
déduî t
l e s
charges
communes
q u o t i d i e n n e s :
carburant,vivres,
e n t r e t i e n
c o u r a n t
des
m o t e u r s .
Ceci
d o n n e l e
r é s u l t a t
net
d e L u n i t é d e peche
CRNUPI.
C e rbsultat n e t d e
l ’ e n s e m b l e
es% p a r t a g é e n t r e
chacun
des
a c t e u r s
p o u r
d o n n e r l e
r&suLtat b r u t CRS> d e
chacun
d ’ e u x . D a n s l e c a s d e s p ê c h e u r s , l e r é s u l t a t b r u t e s t
é g a l 3~: r e v e n u n e t (RB=RNP). P o u r l e s a r m a t e u r s , d è s Cors q u e
l e
p a r t a g e e s t
e f f e c t u e L a
logique comptable h a b i tue1 l e
r e d e v i e n t a p p l i c a b l e .

---

Riesultat b r u t - c o n s o m m a t i o n s i n t e r m é d i a i re5
= R e v e n u BN-c! t
R e v e n u b r u t
_ Pmor,tissement = Oevenu Yet CFréon e
t

Nebe-,
19t32 e
t

fig.5L
U n
d e s o b j e c t i f s d u s u i v i é t a i t I’analvse d e s reveni_rs el
l e s
d i f f é r e n c e s d e
r é n u m é r a t i o n s
d u c a p i t a l e t d u t r a v a i l
d a n s
d i f f é r e n t e s
candi t i o n s :
tvpe d e pPche, é t h n i e , tizu e t
s e s c o n s é q u e n c e s s u r l ’ é v o l u t i o n d e C a pêc,he a r t i s a n a l - e .
LE!
q u e s t i o n n a i r e
conçu en
c El
Sens
m e n t i o n n e
s y s t é m a t i q u e m e n t c e
q u i
e s t
c o m p t e avar:t p a r t a g e o u a p r è s
p a r t a g e (frais p r o p r i é t a i r e ) .
L e
svstème
d e p a r t a g e n-est p a s t o u j o u r s f i x e p o u r u n e
m&me u n i t é d e p$che: II n ’ e s t p a s n o n p l u s i d e n t i q u e p o u r
Les
u n i t é s
d e
meme t y p e .
I l e s t f o n c t i o n d e s r e l a t i o n s e n t r e le
ou
l e s
p r o p r i é t a i r e s
e t l ’ é q u i p a g e . S e l o n ç a génerosité te
p r o p r i é t a i r e p r e n d r a c e r t a i n s f r a i s s u r s a p a r t .
L a p a r t a g e p e u t
Bgale;nent nb&tre çue t h é o r i q u e dzns l e
c a s d ’ u n e e x p l a i t a t i a n f a m i l i a l e .
La
d i s t i n c t i o n
f r a i s
a v a n t p a r t a g e i f r a i s p r o p r i é t a i r e
a u r a i t
di3 r e c o u v r i r a u s s i cetle e n t r e t e s f r a i s d’entwtien
c o u r a n t e t
l e s pCus g r o s s e s d é p e n s e s . C e l a n ’ e s t C e c a s q u e
p o u r l e s unit6s d e p ê c h e ou caDi.ta\\. e t t r a v a i l s o n t n e t t e m e n t
s é p a r é s .
DJ#S
1. e 5
b o r d e r e a u x C:onsultés noJs t r o u v i o n s , hu:,le d e
v i d a n g e
e t.
v i l e b r e q u i n ensembie hantat dans t e s ,frais a v a n t
p a r t a g e ,
tantBt
dans
l e s
frais a p r ë s p a r t a g e s a n s p o u v o i r
d i r e
s ’ i l
5’ a g i s s a i t
d ’ u n e p a r t i c u l a r i t é d u p a r t a g e , d ’ u n e
a b s e n c e
d e p a r t a g e , o u
d ’ 1ne
canfusion d
e
la
part. de
l’enqueteur.
Egalement,
c e r t a i n e s
depenses
é t a i e n t
mentionnkes
s a n s
l e u r s montan%s. P o u r l e s f r a i s s u r mgteur,
pi r o g u e s ,
e n q i n s
e t a c c e s s o i r e s / ILa m a u v a i s e interprétatior
ou
t e m a u v a i s
c o d a g e
q u i o n t été f a i t . 5 s\\Jr t a d i s t i n c t i o n
a v a n t e t
a p r è s p a r t a g e e t r’indiffkrenciation
sur t a n a t u r e
d e s
d é p e n s e s
r e n d d i f f i c i l e
îJ n e
ariatvse g é n é r a l e s u r c-s
coats
(f I.équences d
e
r é p a r a t i o n . _. 1 e t Un,e c o m p a r a i s o n d e s
u n i t&s
d2 p0ch2, I l s e r a i t t e n t a n t d e cumuler L e s d e u x z o n e s
a v a n t e t apres p a r t a g e m a i s La l o g i q u e c?“anatvse d é c r i t e ~!US
h a u t n e
s e r a i t
plus
a p p l i c a b l e .
Nouri; a v o n s d o n c c o n s e r v é
c e t t e
d i s t i n c t i o n ,
l e s
réstittats
tr e 5
différerts
2t
d i f f i c i l e m e n t
interprétable; q u e
noce, .3’.~znz sbtznus sernDI.ent
e n $tre a f f e c t é s s a n s q u e nou5 pui5sior~s dirz 2 q u e ! d e g r é
Nous
nous
sommes
aperqus
q u ,2
d e s
depenses
s u r
m o t e u r s s
pi rogues ~ engins
e t a c c e s s o i r e s mais &Salement des
depenses
d e n o u r r i t u r e
n’avaient
p a s
é t é
c o d é e s s u r l e s
c a r t e s
c o r r e s p o n d a n t e s
m a i s s u r l a carte 8: s o r t i e d a r g e n t
çue
noUS
n ’ a v i o n s
p a s
r e tznii d a n s
1-a Création d
u

f,ichier.
C ’ e s t p o u r I’essentiel l e c a s d e s enquotes d e S a i n t - L o u i s .
Les
unitlés d
e
pdche
lC?.1,0. 1Q.1.5, 2 c t . 3 . 3 . ,13.!.3 e t
36,2.0 o n t
e ‘J
une
activi t@ qI.;ic:ilre LLrant Lo s u i v i
Ce!s
n ’ avsn t
p a s é t é p r é v u a u déoart d e l’znquète, l e p o s t e g l a c e
ffraic
a v a n t partage) n’étai! p a s specifié s u r l e bor32reati.

---

necessai re
p o u r ceç uni t.625
de p0che :?E
6-i p r- Fi : ; c i 2
ies
b o r d e r e a u x d ‘ e n q u è t e .
2 . 4 . T r a v a i l r é a l i s e
L e s
f i c h i e r s p a t r o n s ,
équipâge
et
1. e(:
f i c h e s
d ’ i n v e n t a i r e s e t
d ’ a c t u a l i s a t i o n o n t seui.ement et& u t i l i s é s
p o u r
L a c o m p r é h e n s i o n d u f i c h i e r “ s u i v i ” . D e meme L E ‘rournai
des
enqueteurs
a ét& consuhté p a r t i e l l e m e n t p o u r r&pondrs 3
c e r t a i n s
probtémes
q u e n o u s p o s a i e n t l e s donnees d u f i c h i e r
‘ s u i v i ” .
L e f i c h i e r
“ s u i v i ” n ’ a
pas éte exphoite d a n s s a
tatafit&*
Les
informations
sur
les
espéces , Les temps de
route,
L e s caractèristiques d e L a s o r t i e (matin, m i d i , s o i r ,
sa
destination
p o u r L a
:rente ou au
p r o f i t
d ’ un memb re
d ’ é q u i p a g e >
nJont
i-5
L-te u t i l i s é e s . N o u s avionç d é c i d é d e
L i m i t e r n o t r e t r a v a i l a u niueau d u résuitat n e t d e L ’ u n i t & d e
p2che IfEg.51 e t L e s c a r t e s e n t r é e s e t s o r t i e s ~L’argent n ’ o n t
p a s é t é r e t e n u e s d a n s
L e n o u v e a u f i c h i e r (cf.. paragr ,2:1> 1
L ’ o b j e c t i f é t a i t :
- de comparer Les
p e r f o r m a n c e s d e d i f fkrents tvpes de
pgche seLon:
. les
c a r a c t é r i s t i q u e s e t
Le
c o m p o r t e m e n t oes
p@rheurs q
. l e s
c o n d i t i o n s
l o c a l e s
d ’ e n v i ronnerwnt phvsique
b i o l o g i q u e e t é c o n o m i q u e
r Les caractéras d e 1”unité d e p è c h e : c a p i t a l cri jeL,
statut du patron, m o d e d ’ o r g a n i s a t i o n d u t r a v a i l
- d ’ é t u d i e r
Les
facteurs
d e v a r i a b i l i t é i n t e r n e d u n e
unit& d e peche,a L ’ i n t é r i e u r d ’ u n t y p e d e p ê c h e , e n t r e t y p e s
de
peche. L e
tvpe d e peche.n’est p a s f o r c é m e n t L”éhément
propre
21 d i s t i n g u e r
des
g r o u p e s
homogènes
P U F
certains
r&suLtats.
P o u r
c e l a u n e é t u d e s t a t i s t i q u e e n c o l l a b o r a t i o n
a v e c F.LaLoe s t a t i s t i c i e n à 1”ORSTOt-I a v a i t é t é p r é v u e p o u r L e
mois
d e
juitlet.
Mais
t o u t , c e m o i s
f u t consacrk a u
recensement
des
e r r e u r s
d ’ i n t e r p r é t a t i o n e t d e c o d a g e e t a
deç
c o r r e c t i o n s d e
f i c h i e r ,
Rvant son départ F.Laloe a pu
s e u l e m e n t
17OUS
initier au maniement du Logiciel statistique
GEFGTRT, Le mois d’aotit f u t e n c o r e c o n s a c r é B d e s c o r r e c t i o n s
!?c f i c h i e r , à l ’ a n a l v s e bib!iographique e t à L a c o n f e c t i o n d e
!jiVPrS
programmes
informatiques.
P u i s u n e sarie d’enqu$tes
compCémentaires,
indispensables
a L a c o m p r é h e n s i o n d e s
d o n n é e s
f u t e f f e c t u é e d u r a n t n e u f j o u r s . F i n o t r e r e t o u r u n e
panne de trois s e m a i n e s d e l ’ o r d i n a t e u r , t o u j o u r s n o n r&par@e
a
notre
départ
du CFIODT, emp&chait d e s o r t i r L e s r é s u l t a t s
e s c o m p t é s .
Le temps imparti, beauccup trop court n’ a donc pas permis
d e f a i r e L’analyse s t a t i s t i q u e e n v i s a g é e . M a i s ii s ’ a v è r e q u e
1. e s
dannées
r e c u e i l l i e s s e pr$tent m a l 3 c e t*ape d ’ a n a l y s e .
ta
v a r i a b i l i t é d e s
résu! tars
e s t
natureLle,
dtie
d
1 ‘hetérogénkitk d e
l ’ é c h a n t i l l o n
qui
réunit
t o u t e s
Ces
si tua t ions extrPmes. Guc~~flp i~r.if$ de ~Gch@ 99 ‘kr:?dlum dat--y An*

---

c o n d i t i o n ; s?mbLabLes. L a mcltiplicite d e s critéres d o n n e d e s
g r o u p e s
d ’ e f f e c t i f s
t r è s
faibie:s
e t i n é g a u x . L ’ a b s e n c e d e
r é p é t i t i o n
POUÎ
d e s u n i t e s d ’ o b s e r v a t i o n s e m b l a b l e s enpeche
un
calcul
d 2
.variance
A
1. ’ intérieur
d ’ iin
t v p e e t
Par
c o n s é q u e n t
la c o m p a r a i s o n e n t r e l e s types.
Une
é t u d e d e
La
variabi Li te
d e m a n d e r a i t
q u ’ u n
plan
d’échantiLLonnage
s o i t
d é t e r m i n é s e l o n u n e strategie au L e s
o b j e c t i f s
d’etude e
t
L a methode s t a t i s t i q u e e n v i s a g é e s o n t
d é f i n i s
au
p r é a l a b l e .
S a n s
g r a n d e s
p r é c a u t i o n s
d ’ i n t e r p r é t a t i o n ,
une
met hode s t a t i s t i q u e e s t difficiLement
a p p l i c a b l e
à p o s t e r i o r i
sur u n échanti t Lon q u i n ’ a p a s é t é
c o n ç u e n c e s e n s .
L ’ o b j e c t i f d u s u i v i é t a i t d ’ o b t e n i r L e meiLLeur a p e r ç u d e l a
d i v e r s i t é d e ia p$che a r t i s a n a l e . I L e s t d o n c t r è s e x h a u s t i f ,
t o u s
LES
cas
o n t
é t é
representés. Ele c e f a i t
tout caLcuL
i n d u c t i f s e r a i t a b u s i f ) L e s résuL t a t s d e c h a q u e unite d e p è c h e
ne
s o n t
v a l a b l e s
que
p o u r
eux
m è m e s d a n s L e s c o n d i t i o n s
parEicuCières
è L ’ a n n é e d e L’enquéte C e c i , n’e.nLève r i e n à L a
r i c h e s s e
des
informations
f o u r n i e s
dont
t o u t e
L ’ 3riaLvse
economique r e s t e e n c o r e à f a i r e . IL s ’ e s t a g i o o u r c e p r e m i e r
t r a v a i l
d ’ u n
s i m p l e
dépoub L Lement
e n c o r e
p a r t i e ! . L2s
p r i n c i p a u x
r é s u l t a t s
o n t
é t e
f o u r n i s p a l -
q u i n z a i n e p o u r
q u ’ i l s
p u i s s e n t
t3tre
c o n f r o n t é s
.Z3UX
s é r i e s d e p r i x
et
q u a n t i t é s égal.ement d i s p o n i b l e s p a r q u i n z a i n e I
I I I CRRRCTERISTIQUES
D E L’EI:HFINTILLRN
3-1, P r é s e n t a t i o n
L e s
6 5 u n i t é s
d e peche é t a i e n t r e p a r t i e s d a n s l e s
q u a t r e c e n t r e s Kavar,Saint-Louis,Mbour e t Jo.a1 !tab.II!i. 12s
u n i t é s d e
peche saint-louisiennes,
t o u t e s m i g r a n t e s o n t é t é
a n q u é t é e s tantîit d S a i n t - L o u i s , tant8t 21 Kavar. S e u l e m e n t s e p t
u n i t e s
s o n t
r e s t é e s e n
p e r m a n e n c e b Kayar CL.L:.4, ?2. 1 .6,
13.1,1,
‘14.1.2’
15.1.2,
16-1.2,
17. ‘1 .,L), P a r m i 2!Les d e u x
s o n t d ’ o r i g i n e s a i n t - L o u i s i e n n e (2.2.4, ‘16,1.2>.
L e s
f i g u r e s 6 e t 7 d o n n e n t , p o u r c h , - q u e u n i t e , L e s m i g r a t i o n s
e t L e dérouLement d e L’enq~,atc.
3.2. ParticuLarites région3lec rat e?:l-,niqges
lLes
d i f f é r e n t s
c e n t r e s
d $2
!p&zhe
s E!
d i s t i n g u e n t p a r lsur
e n v i r o n n e m e n t ,
S u r
L a G r a n d e C6te L a b a r r e e s t . u n o b s t a c l e à l a n a v i g a t i o n
Elle e s t part.icuLièrement d i f f i c i l e 3 f r a n c h i r 3 Saint-L.ouis.
S e u l s L e s
pecheurs
s a i n t - L o u i s i e n s s’v avesnturent. L a b a r r e
e s t
p’ ‘.!S
att&nlJke 3 Kavar C;!:i présen+n u n e
particuiarité d e
s o n
pl a t e a u
c o n t i n e n t a ? :
une
fcs:e
i3. t r émenen t
prof onde
p e r p e n d i c u l a i r e su
r i v a g e .
52 c e f 3 i . t c ’ e s t A I~.‘~vsÎ o u l e s
ïones
de
peche s o n t L e s ?Lui; p r o c h e s d e L a cote. U n si P~?CS~

---

s o n t
l e s p l u s e x e r c é s p o u r L a p4che e n h a u t p!,ofonde, Su!, ;..s
G r a n d e C ô t e
Ca mer
e s t
t ré5
a g i t é e , Les pècheurs disent
q u ’ e l l e
est un
h o m m e e t u n e f e m m e s u r L a P e t i t e t62e. Pet?
c e t t e
r a i s o n l e s p i r o g u e s s e d é t é r i o r e n t t r è s v i t e et .ik a;sâ
nocessai r e
d ’ a v o i r
p l u s i e u r s
p i r o g u e 5
p o u r
une
uni i@ d e
p4che.
Les
d e u x o u
t r o i s
p i r o g u e s
s o n t
utihiskes
e L ?
a l t e r n a n c e . L e s trop g r a n d e s p i r o g u e s n e p e u v e n t n a v i g u e - sbF*
! a G r a n d e CBte, I.es p i r o g u e s d e s e n n e s t o u r n a n t e s v so*lt p l u s
p e t i t e s
CI4
à
1 6 m è t r e s )
q u e s u r l a P e t i t e CBte IIA 2 X2
métres).
ELLes n e p e u v e n t
a c c o s t e r
SUi-
La pla t).
L e
p i .r’og.-cej. .Aa’Ge t
d é c h a r g e m e n t
s e f’ait a v e c d e s
t-e s”#T 4
enranden t
l ’ e m p l o i
d e d o c k e r s
c o m p t é s d a n s l e p a r t a g e . S u r l a P e t i t e
CBte
l e s
p i r o g u e s
v i e n n e n t
j u s q u e
sur ta
p l a g e E:t ;on,t
d é c h a r g é e s
par
d e s v i d e u r s d e p i r o g u e s p a y é s p a r l e ;ti-chei~r
e t
d e s p o r t e u r s d e p o i s s o n p a v é s p a r le m a r e y e u r , “Ji.deurf; -?
p o r t e u r s s o n t rémun4r&s a u p a n i e r .
t ’ e s t
à Joat
que
l e s
j:oIlF?S
d e p ê c h e
s o n t IE!!; pcc5
é l o i g n é e s ,
l e s
ptscheurs vont j u s q u ’ e n G a m b i e p o u r une peche
q u o t i d i e n n e .
P o u r
l e s r a i s o n s évoquees a u p a r a g r a p h e ‘1.1 t e s pkch(3~>r5
C’. -
de
l a G r a n d e C8te p r a t i q u e n t
essentiellement
ta
l i g n e
(tab.31.
I l s e n s o n t l e s s p é c i a l i s t e s . L e s p r e m i e r s e s s a i s d e
s e n n e s
t o u r n a n t e s o n t
é t é
f a i t s à JoaL e t l e s pkhuurs d e
Joal s o n t l e s m e i l l e u r s p r a t i c i e n s d e c e t e n g i n .
22 % d e s pkheurs sénkgalais s o n t é g a l e m e n t agricu-tebr;
ISoceco-Pechart,
1383). COS d o u b l e s a c t i f s son: p r e s q u e t o u s
localisés au sud
du
C a p - V e r t .
S u r
l a G r a n d e Cete
l ’ a s s o c i a t i o n p ê c h e a g r i c u l t u r e e s t r a r e . Ehle s e t:ou,,Je dars
q u e l q u e s
c e n t r e s
s e c o n d a i r e s s e u l e m e n t e t B Kavar,ïmportanrC
c e n t r e
d e maraichage old 46% des p a t r o n s d e p ê c h e p o s s è d e n t
‘.*
d e s champs (Socepp.Pechar t i
19831. I l s C e s l a i s s e n t expkoiter
à d u p e r s o n n e l s a l a r i é .
b1
Seu!s
L e s Sa’int-Louisiens
sont
devenus
d e vérl fsbies
p r o f e s s i o n n e l s d e
la
pêche et
e n c e l a i l s s e d i s t i n g u e n t
n e t t e m e n t
d e s a u t r e s p ê c h e u r s d u S é n é g a l . L’irastalkation p a r
l e s f r a n ç a i s d ’ i n d u s t r i e s d e C~I p ê c h e p o u r L ’ e x p o r t a t i o n v e r s
L a m é t r o p o l e a
donné
son
e s s o r à
l a pache m a r i t i m e à
S a i n t - L o u i s .
L e s S a i n t - L o u i s i e n s o n t r a p i d e m e n t d é l a i s s é
I’agricu! ture
peu
r e n t a b l e
p u i s
l a p è c h e fluviale p o u r s e
c o n s a c r e r
u n i q u e m e n t
à l a p&che e n m e r , I l s o n t n o t a b l e m e n t
p e r f e c t i o n n é
Les
engins
d e p&che e t l e s e m b a r c a t i o n s . L a
tect~nologie
saint-louisienne
s ’ e s t e n s u i t e v i t e diçfusee atir
t o u t t e l i t t o r a l (Chauveau< 15!!32b, ‘l983b; Leca. 1 9 3 4 3
La mer est
t rés
d a n g e r e u s e
$ S a i n t L o u i s e t l e s
p&cheurs S a i n t - L o u i s i e n s o n t a c q u i s u n e s o l i d e r é p u t a t i o n d e
c o u r a g e .
L a s a i s o n d e p ê c h e d e S a i n t - L o u i s dure q u e l q u e s m o i s
seulement
( f i g . 4 1 e t
1. es
p è c h e u r s p a r t e n t e n c a m p a g n e sur
t o u t l e
l i t t o r a l .
sénéga!ais o
u
a l ’ é t r a n g e r ( M a u r i t a n i e .
G u i n é e
Bissaul.
L e s
a u t r e s p ê c h e u r s m i g r a n t s d u S é n é g a l n e
s ’ a v e n t u r e n t
j a m a i s b p0cher a S a i n t - L o u i s . T o u s L e s p@chei;rs
de
S a i n t - L o u i s
s o n t
r e g r o u p é s d a n s l e v i l l a g e d e Guet N d a r
sur la
1 angue
d e B a r b a r i e . C e v i l l a g e e s t surpeupCé. C e t t e
Dromiscuit$
i ’ adcersi té
d 0
12
t-nF.r
P+
I ‘rln;ri +h r-lu
ru+ +Ca

---

30
a c t i v i t é
qc;e
iOUS
l e s habita:~ts p r a t i q u e n t f o n t , l a c o h é s i o n
r e m a r q u a b l e d e c e t t e comnucauté, 1-a qrande s o l i d a r i t é q u i l i e
Les
Guet
Ndariens
l e s
diffkrencie d
e
t o u s
l e s
autres
pècheurs.
QiLLeurs
L a p r a t i q u e
a n n e x e d e l ’ a g r i c u l t u r e o u
‘.t
aj’une a u t r e a c t i v i t é e s t u n f a c t e u r d’indivi.dualisation.
Les
dkparts p o u r des c a m p a g n e s d e p l u s i e u r s m o i s s e
S o n t
e n s e m b l e .
L-es
p ê c h e u r 5,
q u i
migrent
d a n s
les mèmes
c e n t r e s
s e r e g r o u p e n t d a n s
“les q u a r t i e r s Saint-Louisisns”
o ù
i l s o n t d e s ” r é s i d e n c e s secondail~es”. S o u v e n t l a f a m i l l e d e s
pPcheurs
! es
a c c o m p a g n e + L ’ e n t r e t i e n d e t o u t e l a c o m m u n a u t é
e s t
p r i s
sur
LES
reVenLJ5
de
1. ‘ u n i t é
d e
pGche adant l
e
p a r t a g e .
F i n s e p t e m b r e t o u s
c.es S a i n t - L o u i s i e n s r e t o u r n e n t à
G u e t - N d a r
pour
Y
p a s s e r
e n s e m b l e un
m a i s d e
repos. C e
n o m b r e u s e s
f ê t e s
s o n t o r g a n i s é e 5 d u r a n t ce m o i s . S i t o u t l e
monde
reconnai t
1 e
c 0 IJ r a g e
d e s S a i n t - L o u i s i e n s ,
c e t t e
habitude
d e v a c a n c e s e t de “estivites, peu c o m m u n e p a r m i L e s
a u t r e s p o p u l a t i o n s d e pdchecjrs
leur v a u t d e s c r i t i q u e s .
De
n o m b r e u s e s p e r s o n n e s e x t é r i e u r e s a u m i l i e u d e l a
p è c h e
o n t i n v e s t i d a n s c e t t e a c t i v i t é , B e a u c o u p d e mareveurs
notamment
s o n t
a u s s i d e s
armateurs. M a i s à S a i n t - L o u i s L a
p&che e s t t o u j o u r s u n e “afi’sïre d e famii.Ie”.
L e s
non
p6cheurs q u i pae;sédent d e s u n i t é s d e p%che s o n t
e n
g é n é r a l
d ’ a n c i e n s
p è (1 h e !.J F s
sairt.-Louisiens r e c o n v e r t i s
d a n s L e
m a r e v a g e q u i
r e s t e n t propriét.aires d e l e u r u n i t é d e
p è c h e T
Une
é t u d e sur l e rnaF- evaçe CChaboud, 7 9 8 3 3 m o n t r e q u e
l e s
m a r e y e u r s - a r m a t e u r s
d e
S a i n t . - L o u i s
âont
p r e s q u e t o u s
d ’ a n c i e n s p@cheUrs propriétai’pes d e p i r o g u e s - l i g n e s ,
P a r
c o n t r e ,
Les
m a r e y e u r s - a r m a t e u r s
d e l a P e t i t e C8te
s o n t
p o u r
L
a
piupart d ’ a n c i e n s
a g r i c u l t e u r s a y a n t I n v e s t i
dans
l ’ a c h a t d e s e n n e s tcl-I?nantes. P o u r c e t e n q i n L e système
d e p a r t a g e
p r i v i L é g i e
13 ~+numération d u c a p i t a l CFréon e t
W e b e r ,
19021
a l o r s
que
t r2vai C
et c a p i t a l s o n t trait&: à
&gaLité p o u r l e s u n i t é s d e pOçhe à l a L : i g n e . S a n s dispcser d e
c h i f f r e s , i l
semblerait
que
s u r
l a P e t i t e Cate uw g r a n d
n o m b r e
d e c e s s e n n e s t o u r n a n t e s n e s o i e n t p a s p o s s é d é e s p a r
L e s pecheurs,
L e s S a i n t - L o u i s i e n s s e s i n g u l a r i s e n t p a r t e s q u a n t i t é s d e
p o i s s o n s
d i s t r i b u é e s En
né r’ùn e t ndawa 1, .
L o r s d e s E?!Tquètes
Les
pPcheurs
d e Kayar ,
tlb itl r
e t
*Joa 1
estimaient
sacs
h é s i t a t i o n
à 2 0 % l a quantite de p o i s s o n d o n n é e a u r e t o u r d e
peche =
M a i s a u c u n Saint-Lctiisierl
n e po(Jvait a v a n c e r u n o r d r e
d e
g r a n d e u r à c e s d i s t r i b u t i o n s . I l s oqt l a réputatiorl d ’ u n e
e x t r ê m e
g é n é r o s i t é .
H o r s d e
c h e r eux d u r a n t L e s c a m p a g n e s
t o u s
L e s g r o u p e s d e f e m m e s e? d e “ v i e u x ” d e s q u a r t i e r s d e L a
v i l l e ,
tous
l e s
“aides””
,:! 1 dl e r 5
pnksents
sur
la
plage,
p@cheurs
C U n o n ,
reCoiver;t je:. saint-1oUisiens L e u r s Lots d e
p o i s s o n .
1 L :5
c o n s i d è r e n t
LEZ
ajut ?#ES
pLcheurs
c 3rrTe
d e s
é g o i s t e s
e t
a t t r i b u e n t
c e 1. a
au f a i t q u ’ i l s n e son’! pa5 d e
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p r o f e s s i o n n e l s
( 5 i
i, 2 5.
; E p 2: ,a ri n e ç
de
: a céneration
précèdente
n’ktaient
fi a s
u ES 5,
,36cheurs
itrictsl.
c e
?~.-nhs-%r~m,,n+
nbn&i t-0, ,Y
i; n ! ! l-4 F:,
LU
c o m m u n a u t é e t i 1 e s t s e n s é

---

,~r~~~bIction e s t p r i m o r d i a l e boar t e s pf$cheurs 4~; exercer?‘. UPC&
.zctfvite
risquée
aux
r é s u l t a t s
a l é a t o i r e s .
Ils
c!nt:
taux
- 2COUf--5
aux
s e r v i c e s
d ’ u n m a r a b o u t ,
L e m o n t a n t
de ces
‘ a s s u r a n c e s ”
CmouslavesI p e u t
@tre t r è s
$tevé, SelrSr! Le
/
c3pi ta1 e n
jeu, e t l e chiffpe d”affaires r é a l i s é I SelCti-; lE?s
e x i g e n c e s d u m a r a b o u t .
L e s
S a i n t - L o u i ç i e n s
sont
recherchés
p o u r
leur
::ornpé t encc
m a i s c e
sont
eux
qui
ont
les p lus
fclrtes
:xzvcndica t ions.
Lorsque
I’=lnité d e pëche n e l e u r appartient
PS;’
IlS
r é c l a m e n t u n
c e r t a i n
contraCe
iur sa g e s t i o n . G
Saint-Lauis
l e
p a r t a g e
du
p r o d u i t
rémunére
p i. u 5.
-:alitairement c a p i t a l . éit t r a v a i l . L e s a v a n t a g e s a c c o r d e s ,31,.0x
p&ChtT?G YS
s o n t i c i p l u s é l e v é s q u ’ a i l l e u r s . I l sembl~e qci’il c
%3 1‘t 3 S a i n t - L o u i s u n e p l u s g r a n d e d i s t i n c t i o n e n t r e L e s psr:i;
accor~écs
a u x
plcheurs.
Notir
a v o n s r e l e v é d e s svstbmes dte:
p a r t a g e
hierarchisés
seloF
“Zlqe,
l a quali?icalion
0, ,z)
pzirticipation
a u t r a v a i l . t e phéncrnéne e s t p e u t - e t r e net~~e3c1
Et
t é m o i g n e à S a i n t - L o u i s d ’ u n e v é r i t a b l e o r g a n i s a t i o n de : 3
crofession.
L e s
pdcheurs- a g r i c u l t e u r s o r i g i n a i r e s d e Bsssoul dar:s LE:
5 i ;; p- S a l o u m
s e d i s t i n g u e n t e u x a u s s i d e s a u t r e s pacheura d u
C&négàl. ii3
n e p r a t i q u e n t que l e f i l e t mailiant encercla~l
et
no’w ‘5
a n a l y s e r o n s l e u r s patticukarités
d3nz I.e paragrapl->e
c o n s a c r é d c e t v p e d e p ê c h e .
IL est en général
o b l i g a t o i r e
e t i n c o n t e s t é yar z> e 5
pecheurs d e r e v e r s e r L ’ i n t é g r a ! i t & d e s e s re.Jenuc. d su;~ @,ere~
L o r s q u e l e s p ê c h e u r s s o n t m a r i é s il.5 p e u v e n t gn c o n s e r v e r W-TE?
p a r t i e .
3 . 3 P a r t i c u l a r i t é s d e s tvpes d e p@che
L a t a i l l e d e s p i r o g u e s p e r m e t d e d i s t i n g u e r d e u x
asscciations d e t.*/pe d e p$che.
. Les
s e n n e s
taurnsntes,
s e n n e s
d e p l a g e e t
cales
8 g l a c e d e m a n d e n t l’empl.ui d e g r a n d e s p i r o g u e s C.14 à ‘3
m.$t-psl;.
L e s
s e n n e s d e
plage et
les
c a l e s J glace sor,t
u t i l i s é e s
t e m p o r a i r e m e n t e t
c e s t r o i s tvpes d e p ê c h e sent
c
. . ci IJ v e r-1 t,
a s s o c i é s
d a n s la merne unit+ cte p&cho. L,e czpits! d e
pè!Che
e s t t r è s i m p o r t a n t e t L ’ é q u i p a g e n o m b r e u x . I l czt rare
atie l e p r o p r i é t a i r e , s o u v e n t e~~tl~aproiessionnel s o i t i<Ji m$mr)
espC3itant ,,
Ces
p r o p r i é t a i r e s b i e n r é m u n é r é s p a r l e p a r t a g e
p L 4 -1
r-cc&dent f r é q u e m m e n t p l u s i e u r s unitks d e p@che.
!-a
p@che
a l a l i g n e 02 3u fiiet réclame d e s competences
d i f f é r e n t e s . L e s prircheurs sorit e n g.&zérsi spkcialisks dans l a
Lisne o u l e fi!et C:er?ne tcurnsnte e t serine d e piage1.
.Les
p e t i t e s
Fîrogueâ
12
à
1L7 m+t;es! s o n t
utiiisées
p o u r l a iigne,
l e f i l e t dorrxnt e t l e s c a s i e r s . Le
tapi tai ep
0 E u ‘“1 r e
e5t
p e u é l e v é 2t 1 ‘équip-ce r4dui t ,. L e s
pecheurs
sont
p r o p r i é t a i r e s d e
leur ur#i té d e p&zhe +J’ i l s
e x p l o i t e n t e n
f a m i l l e . Une grande csnnüiszqnr9 .ir 1-z mf~’ =+

---

dLi
c o m p o r t e m e n t d u p o i s s o n est nbcessaire i-roui l a pSch2 .3 l a
liene.
Les
p6cheUrs
Saint -Louisien5 e
t
Kayarois
sont
s p é c i a l i s é s
d3flS
c e t e n g i n . Casiers e t fii.et,s d o r m a n t s s o n t
s u r t o u t
utitist-s
Sili
1. a
Petit9
C16te
par
des
pPcheurs-agriculteurs.
3 . 3 . 1 L e s s e n n e s t o u r n a n t e s (tvpe ‘11
L e s y s t è m e d e p a r t a g e géné;%aLisé a u S é n é g a l e s t
l e
s y s t è m e
d
i
t
Saint-Louisien: !E! fiLet.
r e ç o i t
1 /:3 du
résubtat d
e
S ’ uni té de p.Z!che ,
chaque pècheur , pi rogue et
m o t e u r s e
partagent
l e s
2/3 r e s t a n t à égal.ité Cfig.5). C e
p a r t a g e p r i v i l é g i e l a rémunération d u capita!. D a n s u n e (Etude
r é a l i s é e e n
1981
le
reveriu
n e t:
annue 1
d ’ u n
armateur
a t t e i g n a i t 50 à 150 % d u capital. i n v e s t i , L e reven’J p a r
s o r t i e
d e 1”armateur é t a i t d e ‘10 a 1 9 f o i s s u p é r i e u r à zelui
d ’ u n pgcheur ifréon e t W e b e r , ‘JC3821 j
L a
part de
1’ a r m a t e u r n ’ e s t p a s
c o n t e s t é e :
“oui
l.’ a r m a t e u r
gagne
p l u s q u e r-tout; m a i s I’éqkipement c o û t e c h e r
e t
grace
à
Lui
b e a u c o u p d e g e n s o n t dLi t ralwtai I a u l i e u d e
m e n d i e r ” CFréon e t W e b e r , 1538311.
L a
r e n t a b ï l i t é d e cet: e n g i n a n e t t e m e n t diminuk! c e s
d e r n i é r e s
années
e t o n a o b s e r v é plusieurs c a s d e failtite.
Cela
e s t dO B L ’ a u g m e n t a t i o n du n o m b r e des s e n n e s t o u r n a n t e s
qui
e n t r a î n e
une
b a i s s e
de
r e n d e m e n t p a r u n i t é d e p&che.
D’aprtis l e s b i o l o g i s t e s
Cfzs stocks p-l aciques d e L a p e t i t e
c6te
s o n t
s u r e x p l o i t é s
LccaCement, M a i n t e n a n t l e s pècheurs
d é l a i s s e n t l a
senne
tow-nante p a u r L e
f i l e t
mai! tant
e n c e r c l a n t
moins
p r o d u c t i f
ma1 s
n e t t e m e n t
moins
covteux
d ’ e x p l o i t a t i o n .
C e t t e a n n é e Itzs pè(zheurs o n t r é i n t r o d u i t l e
f i l e t
m a i l l a n t
d é r i v a n t d e s u r f a c e qui r:cét.3it p l u s utl Lisé
(B.Ndiaye, corrm.pers.1.
R L a s u i t e d e s m a u v a i s r é s u l t a t s d e s u n i t é s d e p ê c h e , d e
nouvel. les
v a r i a n t e s
du
s y s t ème
de
p a r t a g e
t e n d e n t à
s ’ i n s t a u r e r :
-
R
Hann
l a m o i t i é
db prodLîii t d e l a FlêChP v.3 su
f i l e t ,
L ’ a u t r e m o i t i é a u x pezheurs, pirogue5 e t moteur5.
-
R
Kavsr,
L e s motiz~..lFs
reçoi~~ent d e u x f o i s La p a r t
d’ u n pscheur
- Les
Saint-Louisi2.ns
5 e
,- E?fUSf2nt.
3
c h a n g e r !e
5vs tPma
de
p a r t a g e
p o u r
résC3Udre
des
difficu!t&s d e
f i n a n c e m e n t .
I l s p r é f è r e n t l a s o l u t i o n d ’ u n e s o r t i e d e s t i n é e
a u p r o f i t e x c l u s i f du moteur e n c a s d e nécessité.

---

‘1 L
v a é g a l e m e n t q u e l q u e s vîeur; p@cheurs qui ne partent pI;~s
e f-1
mer.
I l s
s ’ o c c u p e n t d e l a
réparation
du fi le+: Des
personnes
à t e r r e r e ç o i v e n t L a m-me p a r t q u e les p@cheurs en
mer. IL
semble
q u ’ i l y
a i t
moins
d’équipage
? t.rt?rrp. à
Saint-Louis que dans les autres centres.
SLlr
L a G r a n d e C6te les pirogues s o n t déchargdes par* %ee
“d3ckers”
comptés
dans
l e p a r t a g e , i l s ont Ca moiéllis d’ône
p3rt d ’ u n pl-cheur.
L à
vente
d e l a p r i s e e s t p a r f o i s a s s u r é e p a r u n \\iende~dr 8
t
L’origine par la femme du pecheur.
Le
vendeur en
permanence
sur Là
plage
fai +
(“)ff: -: ye
d ’ a r b i t r e
d e c r i é e . C e svst&me t e n d A disparaltre. C’est 4~
r e s p o n s a b l e d e
L’unité
d e p+che q u i e f f e c t u e :a verlta FILa
Ca;s-Vert,
les
femmes se chargent toujours de commerc~.al. 5s~~
Les prises.
Les
personnes
embarquées ne reçoivent pas toute la m2me
p a r t .
Les
enfants
o n t u n e d e m i - p a r t e t l e caDitaine. c?ei_r:~~.
p a r f o i s
t r o i s
parts.
C’est Le cas pour les unités de p0che
de5
p3t rons
3 et 2.
Sur
l ’ u n i t é
1.7.1,
l e c a p i t a i n e rit2
s ’ a t t r i b u e
que deux parts car il. d i r i g e u n e u n i t é familiate.
Dài-lS
l ’ u n i t é 61:l:l les c a p i t a i n e s o n t l a meme p a r t qu’w
pècheur
a d u l t e m a i s l e proprietaire l e u r b a i s s e ta ~)ark ~?UT:
moteur E
Le
résuC t a t d e s
unités
d e p2che de sennes tournantes es1
détermin4 p a r l ’ h a b i l e t é dc; c a p i t a i n e à detecter Les b a n c s d e
poissons.
Les
autres
p o s t e s d e
travail
sur
Ces
serine5
tournantes
demandent
p e u d e q u a l i f i c a t i o n e t SUP la Petite
C&te o n
trouve souvent des agriculteurs parmi ces pscheurs.
Les
bons
tapi taines
sont
trZS
r e c h e r c h é s e t ! e s
pàï-tS
s u p p l é m e n t a i r e s e t
diverses
q u a l i f i c a t i o n s d e
:a part. du
p r o p r i é t a i r e s o n t n é c e s s a i r e p o u r s e l ’ a t t a c h e r .
Le nombre de parts et
les
avantages accardks à
1’ kqui’ppage
sont fonction du statut et des retations entre Ce
p r o p r i é t a i r e o u l e
responzahle d e
l ’ u n i t é d e pSche e t
l ’ é q u i p a g e :
s e l o n
les reCations d e parent6 ou la permanence
des
Liens
étabLis,
selon
également
l e s c o n d i t i o n s z!e :/ie
commune
qui
d i f f è r e n t
lorsque
L’unité
d e peche est
e rj
campagne.
Lorsque l’équipage e s t lcgé d a n s l a ,nF-me c o n c e s s i o n ,
t o u s l e s frais de nourriture sont défalqués avant partage et
Les
cuisiniPres
(femmes de pecheursl sont rémunkrées sur le
produit de la pirogue en nature ou par le partage.
C’est le cas des unités en campagne, les frais de Logement
s e r o n t égaLement “ p r i s s u r l a p i r o g u e ” .
Mais
t’es? le zàs auzst* d e c e r t a i n e s unitos r é s i d e n t e s d o n t
l’équipage
e::
fixe.
Le r 5 que
des
agriculteurs
diennent
s’emplover d a n s
13 pêche. ils s o n t n o u r r i s e t l o g é s chez t,c
tapi taine j

---

34
Fi S a i n t - L o u i s
t o u s
l e s
membres
d ‘ equipage
s o n t
s a i n t - l o u i s i e n s
e t . c h a c u n l o g e dans s a f a m i l l e m a i s t o u s L e s
r e p a s s o n t p r i s e n c o m m u n c h e z l e c a p i t a i n e d e péche meme l e s
j o u r s
d e r e p o s e t p e n d a n t L e m o i s d e v a c a n c e s . L e s é q u i p a g e s
s o n t f i x e s .
R
Kavar
s e u l s t e s
memb i’e s
d e l a famiLLe f o r m e n t
L’&lement
c o n s t a n t d e
1’ équipage ,,
L e s
a u t r e s
pecheurs
s ’ e m b a u c h e n t
journalièrement
e t 1. ibrement s u r 1 e s pi rogues,
On
L e s a p p e l l e L e s tuban (saute-pilsogue), ie c a p i t a i n e f o r m e
son
é q u i p a g e à
c h a q u e
sartie, L e s f r a i s d e n o u r r i t u r e s s e
l i m i t e n t
aux
p r o v i s i o n s
emportees
s u r
l a
p i r o g u e (pain
b e i g n e t s , t h é , c i g a r e t t e s ) p a r f o i s 21 un r e p a s p r i s e n c o m m u n .
C e c a s e s t parti,cuLier,à M b o u r e t Jcal C e s é q u i p a g e s s o r t
générslement f i x e s s u r l ’ a n n é e .
D u r a n t l e s
c a m p a g n e s ,
i L
a r r i v e ,
en
a c c o r d
a v e c:
l ’ é q u i p a g e ,
q u e c e r t a i n e s r é p a r a t i o n s a l l a n t jusqu’a 100 CIOEI
F C F R s o i e n t p r i s e s s u r l a v e n t e a v a n t L e p,artage q u i s e tai.t
e n
f i n d e c a m p a g n e . S i n o n l e Part:a#ge s e f a i t à c h a q u e s o r t i e
L e c h i f f r e d ’ a f f a i r e s e s t c o n s é q u e n t , . S e l o n C.a c o m p é t e n c e
2:
C’kquipage e t
Les
bonnes
rei,ations e n t r e t e n u e s 3vec l e
p r o p r i é t a i r e
c e l u i - c i
sccorder a
c e r t a i n s
a v a n t a g e s 21
l ’ é q u i p a g e :
f i n a n c e m e n t d e frai.s mi!dicaux d e n o u r r i t u r e . CZS
d é p e n s e s
s e r o n t
p a v é e s
par
1. e
propriétai i-e e
t
n o n plus
d é f alquees,
d u c h i f f r e d ’ a f f a i r~zs
1 i ac:corc!era egalement u n e
p r i m e e n f i n d e c a m p a g n e .
Les
mouslayes
( a s s u r a n c e s maraboutiques) d e L ‘ u n i té
d e
peche
sont
à
L a c h a r g e
du proprietaire., P?ais, ChaqlJe
pecheur
a s s u r e
é g a l e m e n t s a
p r 0 t !e c t i ::) n
p e r s o n n e ! If?.
L ’ a s s u r a n c e d e
L ’ u n i t é d e p@che
e s t tre.:; él.evée p o u r t e s
s e n n e s
t o u r n a n t e s :
d e 4 0 0 0 0 0 2
1 CIOCI 006 F ZFR. L e p a i e m e n t
s e f a i t e n d e u x o u t r o i s f o i s s u r I “ a n n é e e t L e m a r a b o u t p e u t
percevoi r
e g a l e m e n t .
u n p o u r c e n t a g e d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e s e n
cas d
e
campagne
p a r t i c u l i è r e m e n t b o n n e . L e s t o n ; é q u i p a g e s
t r è s
r e c h e r c h e s
r e f u s e r o n t
de s emba rqua r
s u r d e s p i r o g u e s
m a l assurkes.
1
Le
ncmbre
d e p a r t s Peut~-ètre tr$z v a r i a b l e p o u r un
meme
é q u i p a g e .
L e p a t r o n
d e p ê c h e 62 ” 1 . 1 n o n p r o p r i é t a i r e
t i e n t d e s l i v r e s d e c o m p t e s ocur j u s t i f i e r s? çestion e t ?SLJS
a v o n s
pl-
l e s
c o n s u l t e r .
L e n o m b r e d e p a r t 5 v a r i a i e n t d ’ u n e
s o r t i e à l ’ a u t r e d e 3 0 b Li$ p o u r Le meme é q u i p a g e . L ’ e q u i p a g e
e s t
L o g e d a n s
L a m ê m e concession> D a n s L ’ é q u i p a g e “A t e r r e ” :
f e m m e s ,
e n f a n t s
viei 1 lards
de
l a
c o n c e s s i o n
é t a i e n t
variabtement compte; s e l o n Leur-; 9vent.2elLes participatîons I
L ’ u n i t é
d e peche ‘?.l.! ‘JersF t o u j o u r s u n e p a r t à t a
famiLLe
d ’ u n des memtires de t'tii;l~ipc3ge qLJ^ z'est EO$'é i I :d 3
s e p t a n s . l ca.: ~~~nt-~touisiens.
3 9 Ï! s
p e ch e ld ,* s ,
s o n t
répri t é s

---

3s
3 . 3 . 2 S e n n e s d e pLage ( t y p e 4 , 5 e t 61
L e s
s e n n e s d e pLage d u C a p - V e r t c;ont utilisées
t o u t e L ’ a n n é e m a i s
s u r L a cote n o r d e l l e s o n t ‘Jne a c t i v i t é
très L i m i t é e , e l l e s f o n c t i o n n e n t s e u l e m e n t d u r a n t l’hidornage
(juiilet
à o c t o b r e ,
f i g . 6 1
Tous
l e s p r o p r i é t a i r e s d e
t’&chantillon
possèdent
un autre engin de pPche
L e s siennes
d e p l a g e s u i v i e s perchent e n c a m p a g n e a GandiaLe s u r l e Fteuve
o- à
rlboro
CClfS
du passage des bancs de mulets et de
tassergal
p r è s d e s c o t e s . &-I c o u p d e f i l e t p e r m e t d e r‘amene?
jusqu”b 35 t o n n e s d e p o i s s o n s .
L e
p r o p r i é t a i r e d e s u n i t é s 1 . 2 . 6 e t . 7.3.4 *:tab
1 ‘J 1
possède également une
tinité d e s e n n e tournanta j.-I. 1
! ’ u n i t é
‘1.3.4 n ’ a p a s u n é q u i p a g e p r o p r e . L e s pgcheurs d e s
U!li té5
1.2.6 e t 7.1.1 s e r e g r o u p e n t p o u r travaiLt.er s u r ‘1.3.4
L e p a t r o n n o 20 (tab.IU e t X> gére u n e unit& d e
pIYche
s e n n e d e
plage,
senne
t o u r n a n t e ,
pirogue glacière
appartenant
à son oncle,
1.ui meme possede une u n i t é L i g n e
fitet. d o r m a n t ,
L e p a t r o n
no 12 Ctab.IU1 g$re u n e u n i t é serine
de
plage
s e n n e t o u r n a n t e
cette unité pratique également La
l i g n e e n h i v e r n a g e .
L e p r o p r i é t a i r e n o
3 6 C t a b XI p o s s è d e deux
a u t r e s
u n i t é s L i g n e g l a c i è r e
casier(3S.1.8,35.2.9), 1”tinité
35.3.5
3
t r a v a i l l é a u casi.er
e n j u i n à JoaL, e n S~TIPE de
plage e
n
a o u t ,
s e p t e m b r e e t o c t o b r e B M b o r o . D e p u i s L’arret
d u Suivi$ c e p r o p r i é t a i r e a a c q u i s u n e s e n n e t o u r n a n t e .
L e p r o p r i é t a i r e n o 2 C t a b IV) p o s s é d e u n e u n i t é
de
s e n n e
t o u r n a n t e
2.1.1.
I l s e m b l e
q u e L e m&me c a p i t a l
( m o t e u r p i r o g u e 1 s o i t u t i l i s é p o u r L e s d e u x unites.
Noue;
d i s p o s o n s d e L a c o m p o s i t i o n d e l’equipage
pour
L ’ u n i t é 2 . 2 . 4 s e u l e m e n t . C e t t e u n i t é pbche à Mbore. 4 0
S a i n t - l o u i s i e n s :
1’ kquipage d e
2.1.1 p l u s q u e l q u e s r e c r u e s
pa:btent
e n c a m p a g n e a M b o r o . V i n g t p e r s o n n e s supplémentaires
sont
e m b a u c h é e s s u r p l a c e , L e p a t r o n e n v i s a g e c e t t e anrrke d e
r e c r u t e r e n v i r o n 6 0 p e r s o n n e s d e p l u s s o i t u n &quipaqe d e 120
p e r s o n n e s a u
t o t a l . c e n o m b r e i m p o r t a n t e s t j u s t i f i é p a r ! a
L o n g u e u r
d e s
b r a s d e haiage: 6 0 0 m c h a c u n p o u r u n e serine d e
4OClm d e l o n g . 14 p e r s o n n e s r e s t e n t à t e r r e : 9 v i e u x pecqeurs
q u i s ’ o c c u p e n t d e L a r é p a r a t i o n d u f i l e t e t 5 cuisiniPres
I i Y a c i n q categories d e p a r t s p ê c h e u r :
- L e s c a p i t a i n e s . h o m m e s a d u l t e s m a r i é s (il2 s o n t 70
a u total1
- L e s
“ r e t r a i t e s ”
- Les hommes aduiies non mariés
- L e s a d o l e s c e n t s
- L e s e n f a n t s

---

S6
L e
m o d e d e
p a r t a g e
e s t , de Ii7 p o u r t e fit.et. ?!3
PlIlUI”
1 ‘ é q u i p a g e .
C.Diaw d a n s u n e é t u d e rncnographique d ’ u n e
s e n n e
de: p l a g e
d u C a p - V e r t
fHann1
a
rlZif?vé
un sv5 t Eme
d i f f é r e n t
Cl f2
pour l
e
f i l e t , I/i! p o u r l. ‘ é q u i p a g e e t L a
p i r o g u e ) ./
3 . 3 . 3 L e s L i g n e s (tvpe 21
L”kquipage
embarque
sur ces u n i t é s d e p&che e s t d e
deux
à
c i n q
per5onnes
Ctab,
u 1 1 I e t I x 1 * Certaines uni tti5
e m p l o i e n t u n
aide
p e r m a n e n t c o m p t é darîs l e p a r t a g e . i l e s t
chargé
d e prkparer !m3 s o r t i e en m e r :
r e c h e r c h e d e l’appdt e t
db
c a r b u r a n t e t
d ’ a i d e r
ati
décha rgeme-1 t
de
La pirog-2.
D ’ a u t r e s unitks e m p l o i e n t d e s aïdes o,ccasionnels r é m u n é r é s e n
n a t u r e . C e s a i d e s s o n t t o u j o u r s d e s agricul t.eur:>.
L e s
u n i t é s d e pPcha a L a L i g n e s o n t t o u t e d ’ e x p l o i t a t i o n
famiCiale.
Lorsqu2 l
e
tapi t,3ine
Ft'eSt
1323 S
a u s s i
te
p r o p r i é t a i r e
c ’ e s t e n
g é n é r a l l e
f i l s a u
propriétai.re
Ctab.VI,
VII et
X1, C o n t r a i r e m e n t a u x serines t o u r n a n t ê s , i l
e s t
r a r e
q u ’ u n
p r o p r i é t a i r e
posséde
p l u s i e u r s
u n i t é s d e
pêche.
L e
p a r t a g e s e
f a i t
3
pa+-ts
Ggales: u n e p a r t p o u r L e
m o t e u r .
une
p a r t
p o u r l a
pi rague et une part pour chaque
p@cheur.
L e capitaine a l a mêrre p a r t q u e l e s a u t r e s pPcheurs+
S2ul L ’ a i d e r e c e v r a l a m o i t i é d ’ u n e p a r t d ’ u n pPcheur.
Il. n’y a
pas d e p a r t a g e L o r s q u e I’Liquipage e s t c o m p o s é
par
l e s
f i l s
dU
c a p i t a i n e
0 Lt
d u propriétaire. Q u a n d d e s
“indépendants”
ou d e s c o u s i n s f o n t p a r t i e d e ( ‘ é q u i p a g e , i l s
s e r o n t lez s e u l s , a v e c éVentue\\.I.ement l ’ a i d e à recevcir
1 12 u r s
p a r t s . I L S l a r e m e t t r o n t eux-m&me +I !.eti~t’ pro9r.e p è r e . C h a q u e
m a t e l o t
e 5 t.
propriataire
d e son matbriel d e p ê c h e ilig,les,
hameçons,
c i r é s . . . > L e
cas
échéant
L e c a p i t a i n e d e pEiche
a v a n c e r a l ’ a r g e n t n é c e s s a i r e ;9 c e t é q u i p e m e n t ,
L e p a t r o n d e p%che d e l’unité 19, 1.2 Itab.b'I e t
VII!>
n e p o s s è d e p a s d e m o t e u r . F a r f o i r iI. e n e m p r u n t e u n e t
p a r t
avec t r o i s
de se5 f i l s . L o r s q u ’ i l sort à 13 r3iT;e, i\\ n e
prend q u ’ u n s e u l d e :ses f i l s a\\!ec Lui.
L e p a t r o n fie pÈ-che d e I.“unité 65 ‘l,.L Ctab.L;II ot I X !
p a r t
de
temps
i-‘n t e m p s a v e c riez’% tb trois d e s e s f i C s Four
f a i r e
L 3
I.igne.
Mais l e p l u s s o u v e n t i l . p r a t i q u e t a p!c!ngee
s o u s - m a r i n e
pOCJ I-
L a c a p t u r e
dss l a n g o u s t e s . I L s ’ e m b a r q u e
a l o r s
avec
t r o i s
21 six
a u t r e s
p l o n g e u r s q u i demandeiit 3
p a r t i r
avec
Lui I
D a n s c e
c a s ia p i r o g u e e t l e motpur ont
?nsemb!e l a moiti& d ’ u n e part d ’ u n pGcheur. L o r s d u stiivi, il
travaiLLait
a w’f-c d
e
s
pirogues or$t$2s, depuiS il er; 3 a::c;~i:
u n e p e t i t e .
’
A ‘unit& -4 1 . 2 Ct3s
‘:I e
t

VIII1 effectue ~rikz carnp3gne
*
.
2 -..y+ 7.~-, “mn; ç faf-i IialJ Ï i?,,2nie. e n
fir! dr c.~rnya~::~~ i.2

---

-‘ca!. 1
Eile n ’ a pss @té suivie d u r a n t s e s c a m p a g n e s glackcr--5..
L”unité 3Si.2 i t a b V I I e t IX1 p r a t i q u e la !icne
.jizple,
i a
Ligne glacière e t l e c a s i e r . . L’kquipe e s t fsr&e
J > i n d é p e n d a n t s
non
perrn3nents:
p ê c h e u r s
de
S a i n t -L.oci 5,
Gufîsque
e t M b o u r . Q u a t r e p@rhetirs s o n t e m b a r q u é s a u m i n i m u m
et
s e p t au max i mum
d o n t
d e u x
r e s t e n t 3 t e r r e i.crs d e 12
c znpagne
gtaci&re e n
Gambie.
L e p a r t a g e s e fait e n f i n de
campagne G
L o r s q u e !-
d prise n ‘ e s t p a s divisibte eiçe e s t ‘/endue
SC:
-, e n t i e r a u m a r e y e u r ( l o t s d ’ e s p a d o n s > . Les neran e t n d a w a !
sent a l o r s versès e n espéces.
Les mous!ayes s o n t p e u &l.evési d e t’ordr% d e Xl O O Q -7 4Cl CG5
,= CFR. Les
p&cheurs
d
ia
1 igne
o n t
t o u s retour: 21 des
m a r a b o u t s ancierts pPcReurs q~.îi s o n t p e u z,<igear+s
3.3.4 L e s f i l e t s dormants C t v p e 3)
IL
y
a
seuLement
t r o i s u n i t é s d e psche ac i’iI2t
d o r m a n t d a n s L ’ é c h a n t i l l o n , Nous ;,‘avons enqu@té a u c u n de ce5
;-:ai r o n s
d e
péche.
115
s o n t
t o u s
d ’ é t h n i e
lébou e t
propridtaires d
e
!eur unit& d e
pîche.L e n o m b r e d e pi-cke~rs
ernbarqu&s e
s
t

4 FOU~+ l e s u n i t é s 38.1.3 e t 33.1.3 e t . 2 p o u r
! ‘unit& SO. 1 . 3 . L ’ u n i t é S S . 1 .Y. n ’ a p a s d e m o t e u r , l e pGc:her:r
liti!ize l a voile.
X3.5 L2s inixtes L i g n e s fi.l.ets d o r m a n t s c a s i e r s ctvpe t3>
Ces
u n i t é s d e p è c h e o n t L e s m ê m e s c a r a c t é r i s t i q u e s
q u e l e s
unit&s p r a t i q u a n t u n i q u e m e n t l a \\,igne. L e s pècheurr
.sont
génkratement
propîiétaires e
t
I’explcitatian
2 s 1:
X3mitizle c’ta3.X e t
XI>.
L e
svs terne de p a r t a g e e s t d ’ u n e p a r t p o u r ?e moteu?, USE
pàrt p o u r
t a pircigue, s e l o n C e c a s d ’ u n e p a r t p o u r Le i’i!et
c u
!. es
c a s i e r s
e t
u n e p a r t p o u r c h a q u e m e m b r e d’oquipase.
L’ u t i l i s a t i o n d e
p l u s i e u r s
engins
p e r m e t e n
c h a n g e a n t
d’ espgcos
c i b l e s d e t i r e r u n m e i l l e u r p r o f i t d e s di”f4rentes
s a i s o n s
d e pGche.
L o s
c a s i e r s
s o n t uti!isés p a r t e s pbchec;rs d e 1~ P e t i t 2
(19 î e
p o u r
c a p t u r e r
les s e i c h e s . C e t t e pscherie e s t a p p a r u s
i é c e m m e n t A
l a d e m a n d e d e s j a p o n a i s , g r o s consommateurs dz
c@pha!cpodes. ILs sent l
e
s

~EU~S acheteurs Lez casiêrs ion+.
“aurnis
3lJ
pscheur
par
l e m a r e v e u r V
L
e
pacheuz- Les
r e m b o u r s e n t a u fur e t a m e s u r e d e s v e n t e s .
L a
s e i c h e
e s t l e s e u l p r o d u i t q u i s e v e n d e a u k i l o g r a m m e .
L e
p r i x e s t f i x é p o u r t o u s l e s p@cheurs A 2?S F
CFQ. C O Frix
r-1 ’ 3
p a s
v a r i é
dopui s
deux
ans.
L o r s q u e
Le p é c h e u r d o i t
r e m b o u r s e r
se5
c a s i e r s 51 n e perçztit p l u s a!ors q u e ZSC F CFCr:
p 3 r
KG .
C e t t e pèct-ie s’55t beaucocp déveQopsée c e s dernit?rez
a n n é e s . C ’ est
d ’ aorès
i 2
,nGcheur d
e
l a P e t i t e CUte tine
3cti ‘tité F;~UI tccratit.Re ~LE L-3 f i l e t d o r m a n t CIU La Ligne. l i s
apprécier,%
La
Cixito
du p r i s e t I’as;urance d e s d é b o u c h é s .
1C?7
tQn~!?s
d e s e i c h e s o n t et& Captur&es s u r La P e t i t e C5te
____
.--.---
-
--.

---

e n hiv2rnage
D a n s t’ échanti I!on s e u l s l e s pàcheurs d e Joal utilissierk l e
c a s i e r .
Le5
u n i t é s 37.1.0, 37,2 0, 40, i,t3 40.2.0 f a i s a i e n t
ta ligne:
L e fil-et dermant e t l e c a s i e r , Les u n i t é s ‘10. 1.8 e t
20.‘1.8 o n t e u é g a l e m e n t u n e actiuitk gCacidre.
Les
d e u x
p i r o g u e s
du pat
ran, no
4 0
é t a i e n t
p e t i t e s e t
v é t u s t e s I M a i n t e n a n t ,
l e propriktaire ayant d e s difficulzks A
f i n a n c e r
b2
r e n o u v e l l e m e n t d e s e s fiheés. u-le s e u l e pi-oçue
f o n c t i o n n e
p a f m o m e n t .
S e s !:ii.$; s ’ e m b a u c h e n t s u r d e s baieau;\\
d e p@cbe industriet l e . C e s p@cheurs-agriculteurs p r a t i q u a i e n t
essentieLlement
l
e
fiCet dnrmantp o u r \\.a c a p t u r e d u veet.
L’unit& d e p&che 9.1.8. d i s p o s e d e t r o i s p i r o g u e s . U n e e s t e n
p2rmanence à S a i n t - L o u i s Utilis$e e n !igne f i l e t d o r m a n t , l e s
d e u x
aut r e a
s o n t
à Kayar p o u r !.a piiche A ! a l i g n e . L2 m&m2
kquipage t r a v a i l l e e n a l t e r n a n c e sulr les t r a i s p i r o g u e s .
Comme
p o u r t e s
uni tés
d e pdche i. igne, il n’v a p35 de
partagi
l o r s q u e
I ‘équipage
“-II 5 t
f3miliaL.
L e s recrue3 n o n
familistes
(aides
ot
FJ & C Pi F C r 5
supplémentaires)
-ont
e m b a u c h é e s p e n d a n t C a pkriode d e p@che S ?a L i g n e . L o r s d e la
p è c h e a u
casier; u
n
p o r t e u r
e fï t
c h a r g é d ’ a c h e m i n e r 12s
s e i c h e s
j u s q u ’ a u x
b a s c u l e s
de
p e s a g e .
I I e s t p a y é 3ar l e
capitaine 10 F CFFI p a r K G .
Ce
type
de
pêche
e s t p l u s di:jé à a n a t v s e r car i l
n ’ e s t j a m a i s associb à d ’ a u t r e s e n g i n s d e oèche e t l e s aris
c o n c e r n e n t
seulement
deux
espéces:
la
çardinel. l e e t
I’ ethmalose
p o u r I,esqueL Ier or utilise d2u~ f i l e t s d i f f é r a n t
par
Ieur
t a i l l e
d e m a i l l e . C e t t e g<?ch2 ne s e p r a t i q u e qu’d
Joal.
L e s
u n i t é d e p ê c h e enqu&tées
s o n t
donc
d a n s d e s
c o n d i t i o n s
a s s e z
homog&nes d’ e n v i ronrement e t d e marchk. L2
f i l e t
m a i l l a n t
e n c e r c l a n t
ritait tr&c r é p a n d u j u s q u ’ e n ‘1973
s u r
la
P e t i t e Cdte, n o t a m m e n t à libour ,. E n
1973 les captures
d e s FME é t a i e n t d e 2 2 0 0 0 t o n n e s à Mboc,!. e t d e A 0 0 0 t o n n e s A
Joa! 1
E n 1377 elles n’ktaient p l u s qc:~ .!s A30 t o n n e s à Mbour
e t
4
2.00
tonnes
A
JCli.3 1
CGe:~.ottc! 2t a l . ,
1970) *
L’i?kroduct:on
d e s
serines
tour I’;ai> tes
beaucoup
plus
p e r f o r m a n t e s
(diminction d
u
t e m p s 3i f
gèche
a u g m e n t a t i o n
con,sidérablz
~ES
p r i s e s
p a r
CIOUF:
d e f i l e t ) a entrainé l a
d i m i n u t i o n cnassibV*2 d e s F?IE 5 Mbour Frincipalement. L o r s d2s
e s s a i s d ’ e x p é r i m e n t a t i o n d e
!.a s e n n e taurnan t e a u SénkgaL , o n
e s t i m a i t
q u e
c e s
e n g i n s
pouvalent
Ptre 5 à ‘10 fzis plus
e f f i c a c e s
GUE?
1. e s
FME. Er3 z*iril. ‘I!?el .3r c o m p t a i t e n c o r e 1 2
p i rogu2s de FME
gfigina; * riz’
_._ d e t’lbcur s u ; 30 a u SénkgaL _ E n
S2F-‘tE,Tlb l-5
‘38’1
il n’l., ~‘~3j.t p!‘..i: A2 “% sriginsire d2 M b o u r
m a i 5
-n
t ?-- 3 u v 3 i t
13
3 -2 p I; !Z -:
tczfcI’~!~~rlr te,
5upF!&ment3ir25
(5oc5CO-Prii~h3r
t ,
1322) I gct.uet iemE:r.!G .>r. sbstrve .ne r-a~!vzL te
- - - ,- -.
f-l D 9
F:IE cjiJ+> 3t-t.. i~~a~_‘,,_s: .:,
ygsLIc tais, dc!: z~~-~r.r:
-~ *-
: - -..-t,,D<
reCe-l3é~S SC

---

t r o u v a i e n t e n
campagne
b Jo3i,
l e r e s t e é t a i t r é p a r t i d3ns
Les
1”les
d
u
SaP,oum (Soceco-Pechart,l383!.1-e FME est. la
s p é c i a l i t é
des
p o p u l a t i o n s d e c e t t e r é g i o n . 1~s é t a i e n t Ies
s e u l s e n
1 3 8 2 2~ p r a t i q u e r
e n c o r e c e
type
d e pG::he e t
n ’ e n v i s a g e n t p a s d ’ e n c h a n g e r
FI n o s q u e s t i o n s s u r u n e é v e n t u e l l e u t i i i s a t i o n d e La
s e n n e
t o u r n a n t e , i L
nous
é t a i t t o u j o u r s r é p o n d u q u e cett.e
idéé n
e
les
f rtilait m ê m e p a s . , C o n s c i e n t s d e 1.3 p l u s g r a n d e
r e n t a b i l i t é e t d u t r a v a i l p l u s ais& ( p a s d e L o n g s démailiage
d e s
f i l e t s >
avec
l e s s e n n e s t o u r n a n t e s , i l s i n v o q u e n t L e u r
c o n n a i s s a n c e e t
l e u r c o n f i a n c e d a n s l e F M E q u i r a p p o r t e p e u
m a i s
à m o i n d r e c o û t . L a s e n n e t o u r n a n t e a v e c l e s trSs tortes
s o m m e s m i s e s e n j e u e s t u n e a c t i v i t é p l u s r e n t a b l e mais aussi
p l u s r i s q u é e . L e s o u c i d e s é c u r i t é s e m b l e trés g r a n d c h e z c e s
pècheurs. L e t r a v a i l . s e f a i t 1:oujours e n f a m i l l e m a i s UT\\ s e u l
“ils
e s t
e m b a r q u é
s u r
Uf-lcl
même
p i r o g u e . L e s a u t r e s s o n t .
-&-partis
s u r L e s
p i r o g u e s
d e s
oncles,
d e s c o u s i n s OCJ de::
*/oisins
a f i n d e
limiter
les
p e r t e s
f a m i l i a l e s e n c a s
d ’ a c c i d e n t m
P a r t o u t
aiLLeurs,
tous
les
e n f a n t s e n 2ge d e
p é c h e r
s ’ e m b a r q u a i e n t s u r l a p i r o g u e f a m i l i a l e . C e s o n ! d e s
agriculteurs pGcheurs d e t r a d i t i o n m i g r a t r i c e . t o u t e p e r s o n n e
en
3ge d
e
t r a v a i l l e r
q u i t t e l e v i l l a g e 9 m o i s s u r
37- L e s
j e u n e s
f errmes
c é l i b a t a i r e s
vont
s‘employer
c o m m P-
e fat02 B
D a k a r , l e s f e m m e s m a r i é e s f o n t d u p e t i t c o m m e r c e à KaolS&“ou
Ziguinchor,
les
hommes
p a r t e n t e n c a m p a g n e d e peche .8 Joal
p r i n c i p a l e m e n t , n e
r e s t e n t
a u v i l l a g e q u e t e s v i e u x e t L e s
e n f a n t s .
T o u s r e n t r e n t d e u x m a i s e n h i v e r n a g e p o u r L a c u l t u r e
d u .-fi> e t u n m o i s e n s a i s o n séche p o u r Les festivitos e t b~?tà
c é r é m o n i e s f a m i l i a l e s .
Pour la campagne les hommes emmènent avec eux ~no de
leurs
é p o u s e s e t
l e u r s e n f a n t s e n b a s age. ECCes f e r o n t Iz
t r a n s f o r m a t i o n d u p o i s s o n ,
E l t e s
n ’ o n t a u c u n e f a v e u r p o u r
l ’ a c h a t
d u p o i s s o n
B leur
mari ,“La v e n t e s e f a i t ati p l u s
o f f r a n t :
é p o u s e o u
m a r e y e u r 0 I I n ’ y a p a s d e c o m m u n a u t é d e
r e v e n u
e n t r e t e s é p o u x . L e s f e m m e s c o n s e r v e n t p o u r elle--mÉime
lE!S
g a i n s d e
l e u r
a c t i v i t é s ,
El Les t ’ e m p l o i e n t à L ’ a c h a t
d ’ e f f e t s
personnels,
p o u r l e
f i n a n c e m e n t d e c é r é m o n i e s d e
f e m m e s o u
e l l e s l e c o n f i e n t à Leur m è r e . L e s h o m m e s d o i v e n t
a s s u r e r C a c h a r g e d e l a f a m i l l e .
C i n q
u n i t é s d e p&che o n t i t é enquGtées, eiles s o n t
t o u t e s
bas6es
$ J o a l e t o r i g i n a i r e s d u vilCage d e Bassoul.
Les
g e n s d e BassouC s o n t instailés à Joal d a n s q u a t r e g r a n d s
c a r r é s r e g r o u p a n t p l u s i e u r s f a m i l l e s . C e s carr&s p e u v e n t f2tre
d e p l u s d e AO0 p e r s o n n e s . T o u s l e s m e m b r e s d e L ’ é q u i p a g e d o n t
c e r t a i n s r,e
s o n t p a s
o r i g i n a i r e s
d e B a s s o u l e t s a n s lien
f a m i l i a l a v e c l e s p e r s o n n e s d u c a r r é s o n t L o g é s a u c a r r é . Ilr
s o n t e n
général
agriculteur-pGcheurs
m i g r a n t s
2: v i e n n e n t
sans
Ceux femmes,

---

Les r e v e n u s : Iavstdme d e parta’;e e t ut i Lisation
’ N o u s avrzns r e l e v é d e u x systèmes
d e p a r t a g e
e n q u a t r e parts: u n e part pour l a p i r o g u e
_ ”
u n e p a r t p o u r l e m o t e u r
u n e 3art p o u r l e f i l e t
u n e p a r t p o u r l ’ é q u i p a g e
.-
e n trois p a r t s : u n e p a r t pour Lt- m o t e u r
u n e p a r t p o u r 15 f i l e t
u n e p a r t p o u r 1. ’ é q u i p a g e
Qn
nous a
p r é s e n t é
le d e u x i è m e s y s t è m e c o m m e ét3nt L e
plu5
génkrat r
IL semble
qu’i!
t;
a i t ~1~2 augmentation d u
n o m b r e d e
p e r s o n n e s
c o m p o s a n t I “éqtiïpaçe. L o r s d u s u i v i e n
‘1981,
l’kquipage
é t a i t
composé d
e
7
i 3 p e r s o n n e s ,
a c t u e l l e m e n t il v a d e ;10 S IJ p e r s o n n e s p a r p i r o g u e .
L e
tapi t a i n e
r e ç o i t u n e p a r t 2,ouble d e c e l l e d e s a u t r e s
pscheurs e t t e s e n f a n t s u n e d e m i p a r t .
11
n ’ y a p a s d e v e n d e u r s d e p i r o g u e s , c’est l e capitaine
o u le p r o p r i é t a i r e q u i s e c h a r g e d e l a v e n t e ,
.
Il
n’y a pas non
plus de
“ d o c k e r ”
compt.és d a n s L e
p a r t a q e .
L e m a r e y e u r
FaYe
i es
v i d e u r s d e p i r o g u e s e t L e s
p o r t e u r s d e p a n i e r s : c ’ e s t le c a s g é n é r a l A Joal.
D u r a n t
LE?S
n e u f
mo i. 5
d e c a m p a g n e L e Fropriétairz
c h e f d e
famiLl@
c o n s e r v e t o u s Les) r e v e n u s d e l a v e n t e . Stir
c e t t e
s o m m e ii. Fréléve t “ a r g e n t nécessaire a u f o n c t i o n n e m e n t
d e
L ’ u n i t é d e
p@che:
c a r b u r a n t ,
p e t i t e s
r é p a r a t i o n s ,
e n t r e t i e n
mais a u s s i c e l u i n é c e s s a i r e 3 l’er,tretien d e t o u t e
l a
f a m i l l e ,
,femmes e t e n f a n t s e t dec m e m b r e s d e l’équipace.
T o u t e s
l e s d é p e n s e s
communau t a i res :
cérémonies f
t r a i s d e
f e s t i v i t é s s o n t é g a l e m e n t “prîc;es sur La pirc2gue”..
Rucun d e s
r e v e n u s d e L a p i r o g u e ne circule d a n s te
c a r r é p e n d a n t l e s é j o u r a JoaI... Si u n e p e r s o n n e a d e s b e s o i n s
Individuels: v o v a g e , a c h a t 1d’c117 o b j e t p e r s o n n e l L l e çérant d e
l a plrogue l u i a v a n c e r a l ’ a r g e n t c o n t r e u n r e ç u .
L e p a r t a g e s e f a i t à Jaat, 3 ! a f i n d e t a c a m p a g n e .
rouâ
Les
bons
s o n t
ccmptab? Iistis e 1.
rhacun recoit -ci3 p a r t
d é f a l q u é e dr
SêS
e m p r u n t s .
Dès ÇU~I 1 0 f i l s o u d e s jeurez
frères
s o n t r2n me5u~e d e dil-i-er L a pi-oque, C e p&?re n e p a r t
p l u s e n
mer ni
n e p r a t i q u e t.‘ac~ricu! turc. Célibataires o u
m a r i é s /
l e s
f i l s
v e r s e n t !. intograiité d e l e u r p a r t B l e u r
père.
Rchat
d e m a i s o n ,
d e m o t e u r L
vovage
à ta
Mecque
p a s s e r o n t par L ’ a s s e n t i m e n t d u p è r e , ‘Eeuls Lês e n f a n t s maries
<disposeront
e n l i b r e a r b i t r e d ’ u n e partie d e s Gains q u i Leur
s e r a r é t r o c é d é e .

---

,:z .:1
. L. :
l-es
mouslaves
d e s t i n é : . 2
proteger.
i 2 peei-162 s o n t f a i t s
.-Jbant
le
d é p a r t e n campagrle p a r d e s p e r s o n n e s d u vilLage
a g r é e s
par
l a t r a d i t i o n . ILS sont d‘un m o n t a n t oeu é l e v é d e
.‘ordre d e 1 0 0 0 0 21 3 0 0 0 0 f CF‘R.
L.es
neran e
t
ndawa L
d i s t r i b u é s
sont
f a i b l e s . O!s s e
!imitent
CI
la
rkserve
p o u r
L ‘autoconsurnm,3tign
de
ta
c o n c e s s i o n
e t à q u e l q u e s p o i s s o n s d o n n é : aGx. p e - s o n n e s a y a n t
aide a u h a l a g e d e l a p i r o g u e sur L a p l a g e . R i e n (que v e n a n t en
c a m p a g n e à
Joa 1.
d e p u i s ~Lus d e v i n g t a n s p a r f o i s , l e s
p ê c h e u r s
d e BassouL n e s o n t p a s assimihés 4 ta populatizr! d
e
,JoaL et a u c u n e p e r s o n n e d e JoaL n e !eu:- rcictame tzle ndawai..

---

-
.___
Iv P R E M I E R S RESUL’~pTS
4 I 1 1.” ‘activit.& Ccf,. a n n e x e s t’1.I à XX;
L@S
t a u x d’activite inombre d e s o r t i e s / n o m b r e d e
j o u r s d e
l ’ a n n é e )
sont
f a i b l e s :
4 3 % p o u r L ’ e n s e m b l e d e s
u n i t é s d e péche m a i s e n e x c l u a n t Cfig 6 e t 71 :
l e s
pi rogues
q u i on? F a i t , defectian i23.1.1, 26.5.1,
53:1:2,
54.108, 69.1.2)
l e s p i r o g u e s q u i o n t cfite p e r d u e s d e vue queiques t.emps
(3.‘1.2‘6.1.2,
7 . ‘ 1 . 2 ,
1 1 . 7 . 2 , ~!3,1,3t ZC!.‘i .1; 3 6 . 1 . 1 , 3 6 . 1 . 8 ,
3 6 . 2 . 8 , 3?.1.8, 37.,2.8>
p i r o g u e s ci activite iviTtitée ::?,2.6. 1.2.4, 2.2.4,
z.,.,.b’~&% 363.51
C e t a u x reflete i’actiditk d e s u n i t é s d e p ê c h e m a i s
p a s
t o u j o u r s
c e l l e d e s pêchec.:~ 2. LJI-! éq,Jipage, e n totalitë o u
e n p a r t i e p e u t t r a v a i l l e r s u r deus unités d
e
peche distinctes
lorqk’e!les
a p p a r t i e n n e n t ’
méme
p r o p r i é t a i r e
ci,1‘7,7,2.6,1.3,4,2.1.1,2.2 r.L0.2.,6:;C .2,8,12.1.6,36.1.8,36
2.81
.
L o r s q u ’ u n e p i r o g u e
d ’ e x p l o i t a t i o n
f a m i l i a l e e s t
immobilisée,
tes
pecheur,:
‘d 0 n t
p a r f o i s
s ’ e m b a u c h e r
5u F
d ’ a u t r e s
p i r o g u e s
o u s ’ e n f o n t preter u n e CS.1.B,19.~l.2iS3.
1.21.
Ce5
f a i b l e s
taux
;ont Lies au;< fiuctuaticns d
e

1.3
d i s p o n i b i l i t e d e s r;tocks d e ooissons q u i co.nf&rent 3 l a pf-cbe
un
c a r a c t è r e
s a i s o n n i e r .
t. ‘ a l t e r n a n c e d e p é r i o d e d ’ ktensz
a c t i v i t é
e t d e s a i s o n m o r t e e s t caracterist.ique d e L a G r a n d e
Cbte
ifig.41,
LE?S
p ê c h e u r s
p a r t e n t e n c a m p a g n e p o u r s u i v r e
c e s m i g r a t i o n s d e p o i s s o n s .
L a p o p u l a t i o n d e Kayar es$ mui.tipI i é e p a r c i n q C’Jan C h i
Bonnarde 1 I
19671
d u r a n t
‘!a c a m p a g n e qtii a.tti re l e s pscheurs
S a i n t - L o u i s i e n s m a i 5 aU55i
c e u x d e l a P e t i t e C o t e p o u r l e s
sennes
tournantes
c a r
t e s b a n c s
d e p o i s s o n s J s o n t m o i n s
é l o i g n é s e t l e s esp&ces d e ~I~L:S h a u t e \\*aleur comnrerciate. L e s
c a m p a g n e s
h o r s d u
Sénéga \\
<Mauri tanie)
dans
l e s c e n t r e s
s e c o n d a i r e s Cblbora) e t SU C a p - - V e r t CHcinr-1 _ Rufisque) n ’ o n t p c
Otre s u i v i e s .
Nous a v o n s calcubé ,‘,rl t.aux c l ’ a c t i v i t é par ‘ q u i n z a i n e
acti%Je”:
n o m b r e t o t a l d e jol.~rr; d e s q u i n z a i n e s a%:ant c o m p o r t é
d e s s o r t i e s . C e dècoupaçe
arbi?: rai, I e minimise L a rélité, U n e
quinzaine
“ m a l pI.ac*‘” n e ccmptf2r.3 q u ’ u n e OLJ deux s o r t i e s . C e s
taux
r e s t e n t a s s e z f a i b l e s
ii. e s t . d e 4!2,? % p o u r l’ensembLe
d e L ’ é c h a n t i l l o n (tab X I V > .
c e t t e
f a i b l e s s e E!st er, ,;”ande p a r t i e d u e 3 n o t r e mkthode
de
cslcul
mais
e l l e permet d e p r e n d r e e n c o m p t e t o u t e s !es
uni tés
d e p$che
Ls ;- 6 a 1 4* t C.‘ 2 e b
Ai ijps ,:3~.;5un doute s u p é r i e u r e .
PolJr,
l e s
pi r o g u e 5
3V31i t
eu
LJ r-l e
actilit&
-1acière
110.1.9.20.5.~.33,1.~,JS
1.::,36.Z.U! i l . ast note d e u x s o r t i e s
+ - --s-Ill ‘51 Ici7 cent z,c!‘~i”liz Ijeu’X fafi. z1.17-, iours

---

ta
d i s t r i b u t i o n
inëg31e
de5
uni tks d
e
pZche er;t:e 31:
differents
e n g i n s e t l e s
d i f f é r e n t s
Lieux 2t ieur Falk~fti
e f f e c t i f n e
permet
p a s , d e c o m p a r e r e n t r e e u x !es engin? rt
!PC; L i e u x d e p ê c h e .
Il
semblerait
q u e l ’ a c t i v i t é d e s s e n n e s tourrsanter; z:lit
su?ërisure
à
Joat e t q u e tes filets dcrmantc. rr:ixtee, fi-e:;
dormants
et
mai! lants
encerci.ants
aient UT- ‘: ~UT: de :E 0 r- * i e
o:-is &Levé. C e s e n g i n s s o n t m o i n s coctteux d’expioitation.
‘Les c a u s e s d e n o n s o r t i e s sent n o m b r e u s e s :
1 L’état de
L a mer.
IJ f-1 v e n t 3 i u !. e i-1 t 3 n 2 3 ry z 2 :A ‘i ê
Tsuvai se
pG!che, il Y a trks peti de sorties CE: job? 1.3. -2~
zzcheurs o n t d ’ e x p é r i e n c e d e n o m b r e u x i n d i c e s pcl~‘r ezt4rwr 1s
p r o b a b i l i t é d e
rencontrer
d u p o i s s o n . Etant dor:n2 1.,: caGl
&\\E*S& d e s d é p e n s e s d e c a r b u r a n t . i l s n e s o r t e n t pas ces jc~c;r~
l à . L e s p@cheurs d e Ba ssouC
a u f i l e t m a i l l a n t encerc’ant 170~4
o n t d i t n e p a s r e s p e c t e r C&~E-! p r u d e n c e . I l s sat-;t en rarr:pcrC-e
à
Joa I
pour
p2cher
2t scrtent coute q u e coute. ILS o n t ut-1
toux d e
s o r t i e
ptus
éteve:
58 IG.
ïlurant l e s
p&rir;des
Inrertaines,
i ! ‘4 a t o u j o u r s q u e l q u e s p i r o g u e s q u i p a r t e n t -r
m e r . Si
l a p&che s’av&re banne t o u t e s t e s p i r o g u e s d e :.a
plage
s o r t i r o n t
à l e u r t o u r , L e s p4cheurs d e l a G r a n d e COte
IGi,t
t r è s excrc&s psur roperer l e s b a n c s d e poissons acy l o i r :
:oLrven t
depuis
1 3 p l a g e . P a r f o i s u n e Firogue p a r t e x a m i n e :
‘État d e L a m e r , Iorsque C e s b a n c s s o n t a p e r ç u s e:Ce r e v i e n t .
.e
s i g n a l e r
a u x
pécheurs.
FlUX
p é r i o d e s
d’ abondance
;e;_/
pècheurs
s o r t e n t c h a q u e jztur s a n s p r e n d r e d e ,-eoas.
tes i, a LJ 3
d ’ a c t i v i t é s o n t t r è s iilevés
- l e s r é p a r a t i o n s d e p i r o g u e s , d e m o t e u r , d e fitet;
Ces
c a u s e s d e
non
s o r t i e
sont
très
variables pot” !-SS
d i f f é r e n t e s unites d e p&che. E ! t e s s o n t fonctiori d e !.‘$~a deo
équipemantsS Oe n o m b r e u s e s u n i t é s d e p&che o n t ,des mcteurs d e
s e c o u r s ,
sur la
G r a n d e CBte
I’atat d e
la mer ndcessilz
d aJoi r
également
des
pi rogues
e n d o u b l e . Rctueblement l e
XKiiTCjUS
g é n é r a l d e
p i è c e s
détachées
o c c a s i o n n e d e s arrets
e’activité q u i p e u v e n t ê t r e a s s e z l o n g s .
la
double
activitii: n ’ a d ’ i n f l u e n t e scr la pSche
q u e d a n s
l e c a s d ’ u n e e x p l o i t a t i o n f a m i l i a l e d e l’unite d e
pèche D
Les
pi rogues d e f i l e t m a i l l a n t e n c e r c l a n t s’arrhtent
t o u t e s
deux
m o i s
e n hivernaqe p o u r l a c u l t u r e . R Kaya:’ Les
pècheurs
empioient.
tcus d e s “ s a l a r i é s ” p o u r e x p l o i t e r Lt?urc
c h a m p s e t
s’i!s p r a t i q u e n t L ’ a g r i c u l t u r e e n h i v e r n a g e c ’ e s t
s u r t o u t
parceque
c e t t e périof carrzspond 3 l a m o r t e s;-ico?
pour l a p ê c h e .
- a c t i v i t é
!. imi iëe
dlJ
f a i t
de 1 ’ engin 1-2 pkche .
C’est l
e
c a s d e s serinez de ~!age rur !;- G r a n d e Cdte. Cc: le:
dtiLise d e u n 3 deux ~:uis pur <A~I tors d u passac;e dz.: ~Z!-ICS drL
p o i s s o n s p r è s d e I.3 cZte.

---

- céremonie f a m i l i a l e ,
f 2 1. e-s
rszligieuses: m a r i a g e s ,
SaptemPs
m a i s s u r t o u t deuibs o c c a s i o n n e n t deç a r r è t s d e tin 3
c i n q
j o u r s d2
t r a v a i l . L a T a b a s k i e t I.3 Korité m a r q u e n t u n
t e m p s
d’arr@t i m p o r t a n t . L e s Saint-Louisiens s ’ a r r è t e n t t o u s
Un
mois e
n
s e p t e m b r e . L a
Tabaskj
est
*
51-11 v i d e n o m b r e u s e s
f&tes d a n s c e t t e v i l l e .
Le
temps
d e repos, d e malad~~2 I les vo’i3q2s: l e s
serines
t o u r n a n t e s
o n t
toLjou:~
!.J r!
e sG &.I i 3 3 ç, 2 s u r n u m é r a i r e .
Quelque5
pecheurs
r e s t e n t ?!
t e r r e
0 $3 r
r o u l e m e n t
p o u r
p e r m e t t r e u n e a c t i v i t é contirue d e i ‘\\.JnitF3 d e p2che
.Les s o r t i e s n u l l e s C t a b XIV?
L e p o u r c e n t a g e d e
5 C:I I- t, i 2 5 a~7ir !_ :_ ,2 s ecst de ‘1 7 X peur
l ’ e n s e m b l e d e
l’échantillon.
IL est.
Fres fsib:e p o u r t e s
f i i e t s
d o r m a n t s e t m i x t e s f i l e t s dormants
CE- s o n t auss:: cas
p i roqU2s q u i o n t l e pirs f o r t taul: d’act~~iité.
L e p o u r c e n t a g e e s t
t!-2-S
élz\\/é p o u r
125 senneg d e
p l a g e ,
m i x t e s s o n n e s d e p l a g e Csenne d e p l a g e - c a s i e r ) , m i x t e
serines
t o u r n a n t e s
(serines
tournantes-s2nnes
de pLag21. C e
c h i f f r e
nous
s e m b l e
excessiif .
D’apres
t o u s le5 pecheurs
rencontrbs,
l e t a u x d e s o r t i e s rlzLles, s u r les sennecs d e p l a g e
e s t
très
i n f é r i e u r à c e l u i d e s s e r i n e s toUrnantes. L a r a i s o n
p a r a i t t e n i r à u n d é f a u t d2 1’2nqu?t2. Les s e n n e s d e p l a g e d e
S a i n t - L o u i s
é t a i e n t e n a c t i v i t é d G a n d i o l o s o i t à p r é s d e 20
km
de
CE!
c e n t r e .
L’ enque t 21.: r
s2 r e n d a i t p é r i o d i q u e m e n t d
G a n d i o l e s a n s t o u j o u r s trouver. 125 p é c h e u r s . !‘L pense q u e l e s
s o r t i e s s o n t seus-estimées c2 qui expt iqcrerait l e f a i b l e tau::
d’activite.
D ’ a u t r e
p a r t
“Sortie
nul l e ”
s i g n i f i e
seulement
a b s e n c e
d e v e n t e .
I “kquipage d2s serines Y2 plag2
2st d
e

pCus
de
EO
porsonnes,lorsque
i e s
p r i 52s
s 0 n t
d
o
faib!2s
i m p o r t a n c e s ,
e l l e s n e s û n t pac c:o~~c~rc:iali3ee-; m a i s destinées
a
l ’ a u t o c o n s o m m a t i o n
e t a u x d o n s : p a r t yréLev22 en p r i o r i t é
a v a n t l a v e n t e . I l n’v a p a s d e mareveU;
3 G a n d i o l e . L a soeur
du
proprietaire,
d é t a i l l a n t 2 d o p o i s s o n . 3!!.ait c h e r c h e r ia
p r i s e e n
c a m i o n n e t t e
p o u r
La
r e <J e n d r e
$
5sfr;t-L9lJis >
L’enquet2ur p
e
n
s
e
qu’un2 parti? ves vErnt2s lu! a

&c?appê.
LP p o u r c e n t a g e d2 s o r t i e s ni;! tes ~C:G -;FI tl,>pe d2 pèch? ei
lit-
aval-i t
t o u t
? 1.3 c o m p é t e n c e d u cal;i tain2 L ’ U n i t é 213. ‘I:l
dirig&e p
a
r

uh mc?uvaisCapA: .f 3 i f-i e 7 ‘,: 13 i t ~2 tau3 32 sorti2s
ntJl1-y
t.r&s
ét2’Jé
SS %. SI.Le a
ét.2 m:is.~ 2~ f a i l l i t e 5 ncis
aprds
l e d é b u t d e I’enquete. I i . set d2 p!us 2n p l u s frsquen?
q u ’ i l Y
a i t
d e u x o u
t r o i s tapi tai.nes d a n s i . ’ kquipage d e s
s e n n e s
t o u r n a n t e s .
I l f a u t u n 2 g r a n d e vigi L a n c e po-r s c r u t e r
ta mer
dur3nt
de c’:
heures
$3
1. a
r e c h e r c e, 2
des
b 3 n c 5 d !?
p o i s s o n s
R p!usieurs I a d é c o u v e r t 2 e s t p I u s -+‘a(= i!e.

---

R a m e n é s a
L a s o r t i e f.es c o û t s p e u v e n t &t~e cumparés
POU l-
Les
d i f f é r e n t s t y p e r d e p&che e n é/iminant 1’ inf Ltience
d u t a u x d ’ a c t i v i t é ,
L a d é c o m p o s i t i o n
p a r L i e u d ’ o r i g i n e m e t e n é v i d e n c e
Aes
id
d i s t i n c t i o n s
dans
l e
v o l u m e d e s co0ts c a r b u r a n t e t
kquipage i n d é p e n d a m m e n t d e s types d e pêche”
4.2.1 L e s différence5 r é g i o n a l e s
L e s
conscmma t ions
de
c a r b u r a n t
sent
t o u j o u r s
s u p é r i e u r e s à JoaL {fig. 8 e t t a b XV). L e s zunes d e
pPche
s o n t
p l u s
é l o i g n é e s
à J o a l .
L a distributiap d e
I’échantilton
p e r m e t
d e camparer L e s d é p e n s e s d e c a r b u r a n t
e n t r e
Joa L
e t l e s a u t r e s r e n t r e s p o u r L e s serines tourrtaptes
e t l e s m i x t e s l i g n e s f i l e t . 3 d u r m a n t s s e u l e m e n t .
Pour
c e s t y p e s d e p@che !a m o y e n n e d e t o u s l e s m o n t a n t s d e 5
d é p e n s e s d e c a r b u r a n t d e s u n i t é s d e pkhe o r i g i n a i r e s d e JoaI.
e s t
s i g n i f i c a t i v e m e n t
supkrieure
à celle
des
dépefises
effectukes
d a n s
1. e s
autres
c e n t r e s
(tab.XVIl. N o u s avens
egalement
t e s t e
1. a
d i f f é r e n c e
e n t r e JoaL e t
1 e s su,tres
r e n t r e s d e
l a c o n s o m m a t i o n m o y e n n e p a r s o r t i e des’anités cfe
péche.
L a m o v e n n e ,
p o u r
l e s u n i t é s d e pGche d e Joai d e L a
c o n s o m m a t i o n
p a r
sortie
s u r
1’ année
n”est
p a s
s i g n i f i c a t i v e m e n t diffbrente d e c e l l e d e s u n i t é s d e pèct?e d e s
a u t r e s c e n t r e s Itab.XUIIl. 5r L e s a c h a t s s o n t p l u s i m p o r t a n t s
à Joat,
l ’ é l o i g n e m e n t d e s zones de pêche ne détermine p a s u n e
c o n s o m m a t i o n d e c a r b u r a n t s u p é r i e u r e .
P o u r
.Les s e n n e s t o u r n a n t e s ,
l e n o m b r e d ’ a c h a t s d e c a r b u r a n t
s u r
l e n o m b r e
d e s o r t i e s e s t d e 0,97 a Joat, 0,99 d a n s C e s
a u t r e s
c e n t r e s ,
L e s
p@cheurs
achètent
l e carburant moins;
s o u v e n t
mais
e n p l u s g r o s s e quantitb. Cela n ’ e s t p a s l e c a s
pour
l e s m i x t e s f i l e t s d o r m a n t s c a s i e r s : 0,99 a J o a l e t 0 . 9 5
d a n s l e s a u t r e s c e n t r e s . P o u r c e type d e p@che, l e s pecheurs
de
JoaL a c h è t e n t l e c a r b u r a n t p l u s s o u v e n t e t e n p l u s g r o s s e
q u a n t i t é s a n s p o u r 3utant a v o i r u n e consommatio.? s u p é r i e u r e .
IL est
p o s s i b l e
que
l ’ é c h a n t i l l o n n;LJl;e~~;orp~;tee;
é v i d e n c e
une
consommation
effectivement
*
*
JoaL,
comme
l ’ a f f i r m e n t lez p3cheurs. I L e s t a u s s i p o s s i b l e
qu’il
v
a i t
d ’ a u t r e s
e x p l i c a t i o n 5
a c e t t e
a p p a r e n t e
c o n t r a d i c t i o n :
revente d e c a r b u r a n t d é t a x é p a r e x e m p l e . , .
. L e s d é p e n s e s d ’ é q u i p a g e s o n t t o u j o u r s p l u s é l e v é e s
pour
Les
uni tés
d e peche o r i g i n a i r e s
d e S a i n t - L o u i s
(fig.B,tab.XL’III).
C e c i sEaccorde a u c o m p o r t e m e n t p a r t i c u l i e r
d e s S a i n t - L o u i s i e n s déja m e n t i o n n é .
L a
difforence d e
l a m o y e n n e d e s d&penses a p u @tre testke
p o u r L e s
s e n n e s
t o u r n a n t e s , L e s l i g n e s , l e s m i x t e s l i g n e 5
f i l e t s
d o r m a n t s
c a s i e r s
Ctab X I X ) . L a
difference
e s t
particulièremant
n e t t e
CCUf-
!. e s
s2nne5
tou-riantes sù Les

---

dépenseS
ç 0 1-i t
pI.lJc,
impo -taiϔes
du
f a i t d e l’equipag2
n o m b r e u x ,
P o u r tsnt
l e s
éqlJiF3g2s
:> 3 i ri t .I. 1. 0 U i Ij i e ii 3
zont pCuS
rédui tc,
c Les
d o c k e r s n e
béraéficient p a s d e s
d é p e n s e s d
l’équipage1 Ctab.VJ,
L e s Saint-LoUisienc: S o n t e n campsgne u n e
b o n n e
psrtïe d e l’snnée e t Atirant, CeS c.ampagnes Les d é p e n s e s
q u i
C o u v r e n t ,
t o u t
l ’ e n t r e t i e n d e
1. ‘ é q u i p a g e
s o n t
PI-US
é l e v é e s .
. L e s d é p e n s e s d’entret~ier a v a n t p a r t a g e c,ur mc’:eur,
p i r o g u e
e t e n g i n s s o n t f a i b l e s ;3ar
rapport a u x a u t r e s ccUts:
3,2
3h des
depenses
totabes
e n movenr~e p o u r t ‘&Chant:: llon
Ctab.XX e t f i g . 8 ) .
C e s d é p e n s e s s o n t tr&S s p o r a d i q u e s ct d’un m o n t a n t e t ~d’uce
nature
trés
v a r i a b l e s : d u
simpLe
oaquet d
e
c l o u s 3u
v i Lebrequîn.
Ceia n ’ a
guJère d
e
Sens
d ’ e n
c o m p a r e r l e s
m o n t a n t s .
Sel.0l-l
l.“état
dL
ma té IL i e 1. ,
i I i p e u v e n t @t re trPs
d i f f é r e n t s d ’ u n e a n n é e 3 I ’ aut s e P»LI~ u n e u n i t é d e p&che. D e s
î n f o r m a t i o n s
a u t r e s q u e lez zimpL.ec, c h i f f r e z Cnat,;Te e’: m o d e
de
p a r t a g e e t d ’ e x p l o i t a t i o n 1 s û n t n é c e s s a i r e 5 p o u r an.3: iS2i
c e s
d é p e n s e s m o d i q u e s e t a c c i d e n t e l : I.es,
Le
c o d a g e
d e c e ç d é p e n s e s e s t
I iÉ! a u m o d e d e p a r t a g e e t à
I
ca f a ç o n d o n t l e s enqu@teurs o n t m e n é I’enquiite e t remphi l e s
b o r d e r e a u x (cf. paragr.2.2.3
Nomb r e
d ’ u n i t é s d e p ê c h e ont e u SIJ~' 1' anI'Tét2 i a u c u n e , Jne o u
d e u x
d é p e n s e s
d’ ent ret iel.1
1;
i.
b
a
certsiiement
s o u s - e s t i m a t i o n .
!%r 13 f i g u r e 8 i ! . 3ppar3it :qlJE: ce.- dép@r’5e!S p a r Sortie Sont
t o u j o u r s
p l u s
é l e v é e s
à tdbaur
I l s e m b l e r n a n i f e s t e qu’iC v
ait
Là
u n
“ e f f e t
enquBteur”.
L a CrÉ!qgence d e c e s d é p e n s e s
( n o m b r e
d e s
d é p e n s e s
re112véiesfnombre
d e s o r t i e s 1 e s t t r è s
s u p é r i e u r e à Mbour Ctab X X I e t X X I I I .
I L
é t a i t
s o u v e n t
difficil.2 d ’ o b t e n i r d e s yecheurs Cs
d é c l a r a t i o n e t !e m o n t a n t ( p a r f o i s oubli&) d e Chaque a c h a t .
L e m o n t a n t a n n u e l o b t e n u d a n s Les erlqlJ$tes P s t très [ii à la
tenaci t é d e
C ’ e n q u è t e u r e t
aux bor?nes r e l a t i o n s é t a b l i e s .
L’enquPteur d e M b o u r 3 p r i s sari t r a v a i ! très 5 c o e u r .
.
Le
r é s u l t a t n e t d e L ’ u n i t é d e p$che e s t to-jjours
supé r i eu r
pour Les u n i t é s d e p-che criginaires d e Kavar s3ns
q u ’ o n
obzers;e un c h i f f r e
d’afiaireç piuS &Levé ifig.3 et ta5
X X I I I ) ”
I c l-l ’ -: ‘^
q u e c i n q uni té,5 d e p$ct-le kav3roises dans
L’échantilLon.
Unotes t sur Ie rsppc:rt
résuitat n e t m o v e n p a r
s o r t i e !
c h i f f r e d ’ a f f a i r e s :T;c:~;c?~ p a r s o r t i e e n t r e Les unitls
de
p è c h e
kabaroizes e
t

!.ecautre:, u n i t é s d e p$che d u tvpe 2
i n d i q u e
que ce
r a p p o r t
e 5 f.
significativement
s u p é r i e u r à
Katar
(tab
XXIV1
Cela
est
dTj
a IJ x
p\\CJS
f a i b l e s
c o û t s
Ccsrburant ,équipascI
supportG5
3
P.. 3 v a r .
De
wmb reux
C3mp3gn3FdS vont 3 Kavar p o u r c e t t e r a i s o n .

---

4 . 2 . 2 . L e s eotits a v a n t p a r t a g e
L e c a r b u r a n t
e s t
u n p o s t e i m p o r t a n t pocar ic-5
12n-,ir.s
d e p ê c h e p é l a g i q u e Itab.XVI. I ! reprBsente ,7ü,C1 3x, %ee
,:0ût5
POU f--
tes
s e n n e s
t o u r n a n t e s ,
66,6 % p o u r C e s
rii,tL,
m a i I Lants
encerclants e
t
58;9
36 pour
tes
mi x t e s 5etrnes
tournantes.
L a c o n s o m m a t i o n p a r s o r t i e s e s i t u e e n t r e 5 l3IK
13 t
,l!Zi OOO F CFU p o u r c e s e n g i n s . C ’ e s t b e a u c o u p plus la#abL.~k
pour
les
l i g n e s ,
f i l e t s d o r m a n t s e t m i x t e s Lignes fiketc,
d o r m a n t s :
e n t r e 1 0 0 0 e t 2 5 0 0 F C F R . L e c a r b u r a n t repré’çiente
r e s p e c t i v e m e n t
p o u r
c e s
e n g i n s 3 6 ,
28,fi
e
t
39 % CIL~ cr~üf
t o t a l ”
C e p e n d a n t
l a p a r t d e ; d é p e n s e s d e carburant dan, i*e
c h i f f r e
d ’ a f f a i r e s
reste sensiblement la même pour teus Lt!+:
ençins d e
p@che
s a u f p o u r l e s f i l e t s mailCanCr E-nÇ:Er;T.LCIP~es.
C42,6 %> e t l e s s e n n e s d e p l a g e (4 %1 (tab,XU).
L e s
d é p e n s e s d ’ é q u i p a g e s e s i t u e n t e n t r e 30 st
-45
96 des
d é p e n s e s
t o t a l e s
s a u f p o u r l a serine d e p l a g e e t
m i x t e s
s e n n e s d e p l a g e (tab XVIII), C e p l u s f o r t pourcer,!4:3ge
ri?5 t
dû à
l a f a i b l e s s e d u co0t e n c a r b u r a n t . L a d é p e n s e p a r
~;Ortie
n ’ e s t
pas
p l u s
é l e v é e p o u r
Ces
t y p e s
d
e
jz!ESChe
c o m p a r a b l e s C s e n n e s t o u r n a n t e s ) .
Les
d é p e n s e s
d e c a r b u r a n t
s o n t P*US bê: deL;<
+-oi 5
s u p é r i e u r e s
a u x
d é p e n s e s
d ’ é q u i p a g e p o u r l e s ;enr.es
t o u r n a n t e s
Ctvpe 7 e
t

61 alcrs
q u ’ e t l e s l e u r s o n t inférieure5
;30u f
les
iignes,
fitkts
d o r m a n t s
e t m i x t e s Lignes filete
d o r m a n t s C t v p e s 3 ,
3 , 8). L a d é p e n s e d ’ é q u i p a g e p a r aort,ie ei.
pa r
p@cheur
e s t
supkrieure
p o u r
t e s
types 2.
CI
et
E
Ctab.XXVII.
M a i s l e s d i f f é r e n c e s g é o g r a p h i q u e s p r i m e n t sur La
d i f f é r e n c e
Par
t y p e d e pkche (P!us d e d é p e n s e s d’tquipage 21
S a i n t - L o u i s e t
p l u s d e d é p e n s e s
d e c a r b u r a n t à JoalI 1 rie
r a p p o r t
coût
c a r b u r a n t /
coût.
é q u i p a g e e t
%a d é p e n s e
d’kquipage p a r
s o r t i e e t p a s pecheur Sont &qlJivatentes pc~ur
t e s
s e n n e s
t o u r n a n t e s
s a i n t - l o u i s i e n n e s e t
t e s
p i roguer:
l i g n e s d e J o a l (tab.XXUI).
DBpenses d ’ a p p à t s :
s e u l e s l a p ê c h e ?I La I.igr,e
e t
a u c a s i e r n é c e s s i t e d e C’appbt. L’unit& d e pkhe 12.?.6 a
e f f e c t u é 3 0 s o r t i e s à t a l i g n e e t l ’ u n i t é 36,I.S 3 sortizs -3~
c a s i e r . L e . 5
d é p e n s e s
d’appât sont équivalentes pour boutes
t e s
u n i t é s
d e p ê c h e s a u f A M b o u r o ù e l l e s s o n t infgrieures.
EL les
s o n t d e
L ’ o r d r e
de 600 F
CFR soit
12 % des coûts
t o t a u x .
L e s
uni tés
d e M b o u r dL! type 8 o n t d0 e f f e c t u e r d e
n o m b r e u s e s s o r t i e s a u f i l e t d o r m a n t (tab, XXVI .
Dbpenses
d ’ e n t r e t i e n e t
f r a i s
p r o p r i é t a i r e s :
!su r
la
f i g u r e 10 L e s c o û t s e n t r e t i e n s e t f r a i s prûpri&taire
p o u r
c h a q u e
u n i t é d e p ê c h e
scint
ramenés
à la
sertie:
e n t r e t i e n e t
rkparations
s o n t
L i é s a u
tatix
d”aetivit&,
C e p e n d a n t l e
n o m b r e d e
s o r t i e s f a u s s e ta p e r s p e c t i v e poc;r
c o m p a r e r
l e m o n t a n t d e s r é p a r a t i o n s . L e graphique d o i t ét?E
Lu
a v e c
les
t a b l e s d u n o m b r e d e s o r t i e s p a r unit4 d e pE-C~E
Canne.xer UIT ? X! ). ! ‘rIni tb 7% 1 1 n’ec,t
cr1rtie
ni IF
?R FI-tir.

---

l ’ u n i t é
6’1. 1.1,
1 8 7 e t L ’ u n i t é 62.1, ! 1% f o i s (fi. IG!. L e s
s e n n e s t o u r n a n t e s e t L e s f i l e t s maillants encercL3nts $ont Les
f r a i 5
propriktaires
LE?S
PLUS
él.evé!z,
P o u r c h a q u e tvpe d e
peche >
L e s
u n i t é s q u i o n t
suppoi* t é L e s pius g r o s f r a i 5 s o n t
celles q u i o n t d0 e f f e c t u e r des r é p a r a t i o n s s u r L e s e n g i n s e t
a c c e s s o i r e s f
25 1 ~ 1 ,
52 * 7 . ‘1 L
5 7 . ‘I:F
p o u r l e s
serines
t o u r n a n t e s ,
20. 1 .6 p o u r l e s miAter; serines t o u r n a n t e s . 5’5. 1 . 3
p o u r L e s
L i g n e s e t 37.2.8 pour . es m i x t e s L i g n e s f i l e t s
d o r m a n t s c a s i e r s .
L e s
l i g n e s
o n t
des
f I’ 23 i 5 d ’ e n t r e t i e n e t propristaires
m o i n s
étevés,
L a d i s t i n c t i o n a v a n t e t apres p a r t a g e e s t p e u
m a r q u é e
mi ses
à part
L e 5 :.jIli tes q u i o n t , e u à reparor L e u r
m o t e u r : -i:l.2, L e u r p i r o g u e ~3, ‘r-2
d e s e n g i n s o u a.ccessoi re:
S S . ? -2,
P o u r t e s fiCets m a i . ! . .ants encarc!ants, L’intkgraLite
d e s f r a i s e s t p r i s e e n c h a r g e p a r L e s prcpriotaires,
4 . 2 . 3 C h i f f r e s d ’ a f f a i r e s e t re\\,enus
L e p a l m a r è s d e s c h i f f r e s d ’ a f f a i r e s p a r s o r t i e
p e r m e t d e d i s t i n g u e r t r o i s g r o u p e s Cfiç,SI. L a s e u l e u n i t é d u
type
5
(36.3.51 e
t
1. e 5
f i L e t s
mai Ll,ants
e n c e r c t a n t s
c o n s t i t u e n t
u n e c l a s s e interrnédi3ire entre les a u t r e s e n g i n s
de
pêche
p e t a g i q u e C t y p e 4, 1; 6:) tres L a r g e m e n t e n t è t e e t
l e s
e n g i n s
d e p e c h e démersae Ctvpe 2 3 , 81 Itab.XXII>. L e
c l a s s e m e n t .
e s t
l
e
mEme pour-!e5 r-ésul.tats n e t s p a r sertie.
L e s
e n g i n s
d e p e c h e p é l a g i q u e q:Ji o n t l e s ptus g r o s c h i f f r e s
d ’ a f f a i r e s p a r s o r t i e o n t fSga’1Gment Les f.3pports r é s u l t a t n e t
/ c h i f f r e
d ’ a f f a i r e s l e s
13 1 u a é 1 e ‘V é 5
L e rksul tat. n e t p a r
s o r t i e
moyen
d e s t y p e s 1, si e t 6 e s t d o u z e f o i s s u p é r i e u r à
ceLui d e s t y p e s 3, 3 , 8 .
L e 5
s e n n e s
d e p l a g e ,
rratgré un t a u x d e s o r t i e s n u l l e s
é l e v é
Ccf.paragr
4 . Il
o n t
d e s p e r f o r m a n c e s r e m a r q u a b l e s .
Utilis&es
t r o i s m o i s
par
i3 r:
L e u r resut t a t n e t . a n n u e l e s t
s u p é r i e u r
à
ceLui de
t 0 U !S
L e s
2,utres
t y p e s d e
peche
t r a v a i l l a n t
t o u t e
1 ’ année
!jaUf L e s
s e n n e s
t o u r n a n t e s e t
quel.ques
e x c e p t i o n s .
NOU’5
a\\‘ons
C3LCLJLé
t e s
reventis d e s
pecheurs
u n i q u e m e n t p o u r
le:: !Jnitéi; d o n t n o u s c o n n a i s s o n s l e
n o m b r e d e p a r t s (annexes .XXI;,8 2 XWJIi1
L e s
r e v e n u s
p a r
j o u r d e m e r d e s pecheurs s o n t f a i b l e s :
nuL.s
en
mov.?_ifJe
s u r 1 ’ annea à 1 5013 F CFlrl a
u

masimum.
P o u r
c o m p a r a i s o n u n p o r t e u r d’e poiS’sons est pa,,lti, 1 5 0 F CFFI l e
p a n i e r ,
s e l o n L e p r o d u i t lez m3r!oeuvrec; d e L a transforrr,ation
g a g n e n t d e
300 à
1
OOOF
3 3 r
jOUf
d e
travai t e t
un
t r a n s f o r m a t e u r d e 5 0 0 B 6 OOC! F C F R .
L e s
r e v e n u s
d e s pècheur- s o n t equivalents p o u r t o u s L e s
t y p e s
de
peche. L e s varist:ior:s s o n t d u e s 9 L a p l u s o u m o i n s
g r a n d e
r é u s s i t e d e
L’unittE: d e p e c h e ,
sans
doute
3 La
c o m p é t e n c e c!~i c a p i t a i n e , O n pEut cependant ~cpposer t e s u n i t é s
FI
CI è c l-l e
zelon L e u r m o d e 2’2:l~Loit3tic3’7. f3miliate fttJr:e 2,
3: 0’. 9) ou non C t.ipe 1, 4, 5. $1.

---

Setiles
l e s
eirb-i tés
d ’ e x p l o i t a t i o n
f ami 1. i a 1 2
C:GntinuE?nt
d e travail!rr er d e s s o u s d u seui! d e rentabiiite
L e s
ï e n n e s
t o u r n a n t e s e n
deça d ’ u n c e r t a i n résultat -;ani:
mises
en
f a i l l i t e
C’est
Le c a s d e l ’ u n i t é 25,2,? qui c;;
i ; on
suppose
un
nombre
d e p a r t s kgales à 30 assurai? par
50rti2 u
n
rwonu d e 380 F-FR a u x p e c h e u r s e t u n revenc brur
d e 7 2 1 8 FCFA a u proprietaire
L2S
r e v e n u s e n nature d e s p&cheurs zorrt pius (-L~~É:S
paur
l e s
u n i t é s
d ’ e x p l o i t a t i o n
f a m i l i a l e .
I l s égalerIt CC~
dépasser.t.
l e r e v e n u e n espéces. Les dépenses d ’ é q u i p a g e q u i ,
p o u r
1 e 5
serines t o u r n a n t e s s o n t e f f e c t i v e m e n t u n coclt
ssnt
i c i
l’ut,iLisation p a r h a f a m i l l e d e s r e v e n u s d e l’unit& d e
péc+e.
I l c o n v i e n t
djadditionner
c e s
d e u x
r e v e n u s
i. * ?
redenus
p a r pecheur d e s unites d e p ê c h e à l a l i g n e ;ant ~1~s
é l e v é s q u e toux d e s u n i t é s d e s e n n e s t o u r n a n t e s simptement ia
p a r t
i n d i v i d u e l l e monetarisée e s t m o i n s i m p o r t a n t e .
Il n’y a gbnéraiernent p a s d e p a r t a g e p o u r t e s urritks
d”exploitation fzhiliale.
L e p r o p r i é t a i r e , chef d e f a m i l l e
r é c u p è r e
C a p a r t
d e c e s
f i l s
p e c h e u r s .
L e s r e v e n u s das
p r o p r i é t a i r e s e t
des
p e c h e u r s d e v r a i e n t
Gtie
r é u n i s et
&f:JJdi&.â d a n s ?e c a d r e d u budget d e t a fami!ie.
L e s
uni tés
de type 1, 4. 5 , 6 e t c e l l e s d o s t y p e s 3 , 3 ,
8,
3 ne
p e u v e n t
‘c-tre
ana iysées d e
l a méme f a ç o n . Qins:
l ’ u n i t é
3 . 1 . 2 a e u s u r l’annke p o u r s o n acti-ritk dz pecne T~~
r e v e n u f a m i l i a l d e 46,2 303 F T,FR e t u n r e v e n u tarut Par sorCig2
d e S S O 4 F CFR a u bieu d e s u b i r u n e p e r t e ,
i
4.2.4. L e - i 2ariatiens CRnn. X I I a XXIIX)
L e s
d é p e n s e s d e c a r b u r a n t
ont un
Oaible
c o e f f i c i e n t d e v a r i a t i o n . d e l ’ o r d r e d e 0,s er: m o y e n n e ~OUF
t o u s l e s
types d
e

p@che I I . e s t naturel qtie c e s d é p e n s e s
Limitées
par
1a
capacifP du rese-voir e
t

!es di,sta;c2-:j au:<
zones
je
r;GCt?e fidYCtuf2R’c peu. i33ras !es t*;pes

2 e
t

i3 i.t ignes
?t
,T, ; -:< +* e 5
lign2s
fiietr;
ticrniants>
quelques unitbs ont un
c o e f f i c i e n t
d e variaticp très &Levé CFlnn. XIiJ e t XXII., P o u r
l e s
u n i t e s d e
p6che d l a l i g n e : ‘ 1 1 . 1 . 2 , 19.1.2, 63.1.,:2 !es
c o e f f i c i e n t s d e
v a r i a t i o n intraçuinzaine s o n t tr&s Fait:les,
l e
f o r t
coefficient d e
v a r i a t i o n
annue 1
ast
dû
8
de :E
d i f f é r e n c e s
e n t r e
q u i n z a i n e s
1 iées
peut-Stre
&
des
‘diff i c u l t4s
de
t r é s o r e r i e
L ’ u n i t é 19.1.2 e s t u n e pircgue 5
dei !e
u t i l i s a n t
parfoi; un m o t e u r p r ê t é . P c u c l e s unités
l i g n e s - f i l e t s
d o r m a n t s :
S-1.8,
iwi.a, 20.53. ia .d~ii~-
1312c.ée d e s
c o e f f i c i e n t -
c? 2
v a r i a t i o n pour tes deçenzes d e
c a r b u r a n t e t
zi’éqtiipaçe
tïet-it
5
1s
m i x i t é .
L’ &qr-!:Page
ImbarqUé est d
e
5i.X p2isonne; peur l
a

,ût?ch~ .3 1 l,gze, i:roir
p e r s o n n e s
p o u r
!. a Féche UI’: fiiet d o r m a n t . t e ; !~r?itks ![!,!,Y
2t 2Cl.2.5 o n t e u u n e activite gtsciere.

---

---

Pou ‘*
L e s s e n n e s t o u r n a n t e s il s e m b l e q u e i ‘&voi.citIon d e s
re’v’enus
s o i e n t
L i é e s à
l a s a i s o n e t au L i e u d e p ê c h e . L e s
..:ni t é s d e
L a G r a n d e C8te e t c e l l e s d e l a P e t i t e c13te o n t
=rossièrement
sur
L ’ a n n é e
une
‘éVOlUtiOi3
iÎ’lV@rSt? de !eIJrs
reLienUs,
I L f a u d r a i t c o n f r o n t e r c e t t e évoiutian à ~.ei.L.e d e s
quantités d é b a r q u é e s e t d e s p r i x d a n s L e s d i f f é r e n t s carltrtzs.
P o u r
u n e
espèce (
L e s
p r i x s u r u n e C8te dlpendenc d e s pri>
f i x é s
s u r
L ’ a u t r e C8te e t d u
tonnage
tctaL d
e

poîssor
d é b a r q u e a u p l a n n a t i o n a l ,
L e s u n i t é s d e peche fitets m a i l l a n t - enceiclants o n t
des
r é s u t a t s a s s e z h o m o g è n e s e x c e p t é e s L’uni+e 2 4 :.Z? ,-j~i 52
d i f f é r e n c i e
p a r d e s coilts d d u b l e s d e s a u t r e s UnitGc; d e oeche
e t
L’unite
31.1.9 p a r u n
r é s u l t a t n e t t r è s eLeve Canßexe
XXIII) . L ’ u n i t é
24.1.3
e x p l o i t e d e s z o n e s d e pkch~ pl-us
eloignees q u e L e s a u t r e s U n i t é s . . Elle c o n s o m m e deux foi.5 ~!US
de
c a r b u r a n t e
Ces
z o n e s p l u s L o i n t a i n e s s o n t d ’ u n m e i 1 L e u r
r e n d e m e n t ,
Si on
considire
que
Le prix de vente des
ZardineLLes
o u d e s ethmaloses e s t L e m ê m e un j o u r d o n n e p o u r
t o u s
L e s
pPcheurs,
L e s q u a n t i t é s pischées d a n s L e s z o n e s
é l o i g n é e s
s o n t
plus
i m p o r t a n t e s . B i e n q u ’ i l n’t a i t p3s d e
L i a i s o n
e n t r e
c h i f f r e
d ’ a f f a i r e s
e t c a r b u r a n t d u f a i t d e s
aleas
s u r L e s
quantités
pPchees e t des v a r i a t i o n s d e p r i x
Cfiq.131,
!e
c h i f f r e
d”affaires m o v e n
p a r s o r t i e e s t L i e
Fasi tivement
e u x d é p e n s e s
m o y e n n e s d e c a r b u r a n t pa- s o r t i e
C.f i g . 14) ~
L’unite
24.1.9 e s t ceLLe q u i r é a l i s e L e meilleur
c h i f f r e
d ’ a f f a i r e s m o y e n
par
s o r t i e
s u r L’annee. L ’ u n i t &
31.1.9 3 L e meitleur r a p p o r t . r é s u l t a t net!chiffre d ’ a f f a i r e s :
EO %,
s o i t p r è s d u d o u b l e d e ceLui d e L ’ e n s e m b l e d e s u n i t é s
de ce
g r o u p e .
EL Le a un
r é s u l t a t
net
t r è s éleve e t L e
m e i l l e u r
resultat
net
paf
s o r t i e .
C”est
l ’ u n i t é q u i 3
e f f e c t u e
Le moins de
soi- ties
s u r
l ’ a n n é e .
‘117 ac tot31.
( a n n e x e X?.
L e s
p o i s s o n s
ne s o n t p a s é g a l e m e n t disponibies ~LÏ
t ’ année.
Lӎvolution d e s
p r i s e s
par
s o r t i e e t des p r i x
d e t e r m i n e n t d e s p é r i o d e s d e p l u s g r a n d e r e n t a b i l i t é . L e prix
des
e t h m a l o s e s e t d e s sardinelles e s t p l u s é l e v é e n f é v r i e r ,
m a r s e t
avri!
Cfig.îS>.
L e s c h i f f r e s d ’ a f f a i r e s p a r s o r t i e
sont
p o u r t o u t e s l e s unites d e p ê c h e p l u s i m p o r t a n t s à c e t t e
é p o q u e d e
L ’ a n n e e ( f i g . 1 6 e t tab.XXUI>. P o u r l ’ e n s e m b l e d e s
u n i t é s ,
l e s
‘taux d e
s o r t i e s
nul Les
( n o m b r e d e
s o r t i e s
n u L L e s / n o m b r e d e
s o r t i e s )
e s t
d e 3,4 % e n Fbvrier n-arc- e t
3vri L
1982,
d e 23,7 % p o u r L e s m o i s d ’ a v r i l m a i e t ji;in !E!PI
et de
31 % pour Les mois d e s e p t e m b r e b d é c e m b r e 19133. L e
r é s u l t a t
net
s ’ e n r e s s e n t
i l e s t s o u v e n t n4gatif e n d e h o r s
d e s m o i s d e fé*Jrier à a v r i l 1982 (fig. 17).
L a p a n n e d ’ o r d i n a t e u r n o u s a emp&chk d e s o r t i r L e s
l i s t i n g s
present3nt l e s
r é s u l t a t s n e t s p a r q u i n z a i n e dz c e
t y p e d e
peche ~
N o u s d i s p o s o n s s e u l e m e n t d e L i s t i n g s cù L e s
c o û t s
e n t r e t i e n s e t f r a i s propriétsires svaiont é t é cur.uIks S
L e s t o t a u x a n n u e l s d e c e s f r a i s e n t r e t i e n s e t r é p a r a t i o n s o n t
dit,i s&s
Par
! e
n o m b r e d e so;tier, cui-, CPS f-.it< 3.2~ -;rll”tia

---

52
5clTt
a f f e c t e s à. c h a q u e
quinzaine
2’7 L e s pondérant p a r L e i
nornb r e
d e s o r t i e s d e C d quinz3ing
La f i g u r e n e p r é s e n t e p a s
i
I
ce
r é s u l t a t
net de
I’uniti, d e
pPche
puisque
d e s f r a i s r
réalises
aprés le
partacje.
d é d u c t i b l e s d e
13
part
$
p r o p r i é t a i r e d u
r e v e n u
net
de
L ( Cl n i t é
d e p&che o n t +te
i
d é d u i t s d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e s . L e s v r a i e s vabeurs d u r é s u l t a t
$
2
7e t
s o n t .amplifi&es p a f rapport A c e qui e s t rep!-ésenté msis . ;’
I’allure
g é n é r a l e
r e s t e
L 3 mème
E n fk.Jrier, m a r s , a v r i l L e
4
c h i f f r e
d’a?,faires
par
soptie
E’ 5 t
i2P
m c v e n n e tro:is fsis
s u p é r i e u r a c e l u i réaCisé l e s a u t r e s mgis Ct.ab.XXVII,
L ’ u n i t é
d e pGche 3 1 . 1 .Y q u i . 51 le rneiileur r e n d e m e n t pal
s o r t i e
a e f f e c t u é 56,4 % de se:. s o r tif?!: d u r a n t c e t t e pkriode
f a s t e e t
e l l e a u n t a u x d e SOI t”.e2 nti:Ces t r è s ‘aible 9,4 %
s u r L ’ a n n é e (fig.‘!8 e t tab.XXVi!.
L’unité
d
e
p0che 24,1.!3
3 1.e pI.us fc:rt p o u r c e n t a g e de
s o r t i e s
n u l l e s :
27,s % . Ses honc rt?sul tats s o n t Lié,s à d e s
c a p t u r e s b e a u c o u p p l u s importan+.e+z,
iLe;
a u t r e s unitks s a c:\\.3~.~zc:nt cel.or, I ) i m p o r t a n c e du CoSt
ta tal ( a n n e x e XXIII).

---

53
/
Les
o b s e r v a t i o n s
é p a r s e s p a r f o i s t e c h n i q u e s d e cette É!tude
refl&tent I’inachévement e t L e s i n t e r r o g a t i o n s en c o u r s .
P t u s i e u r s L e ç o n s s o n t CI t i r e r d e c e t r a v a i l , T o u t ~‘ab~ra
l a d i f f i c u l t é p o u r
L a p e r s o n n e q u i n ’ a p a s p a r t i c i p é i4
L ’ é l a b o r a t i o n e t a u d é r o u l e m e n t d ’ u n e ençu$te, d e l a t r a i t e r . ,
,a
compréhension
d e s d o n n é e s e s t l o n g u e . E l l e p a s s e p a r l a
r e c h e r c h e
d e s
interprktations,
l a t r a q u e d e s e r r e u r s a u fi\\,
des
i n c o m p r é h e n s i o n s I c e
çkli ne
l a i s s e p a s t o u j o u r s s a n s
doute.
C e p e n d a n t e l l e e s t u n e
exce1Cente formation et \\.a
r e p r i s e d ’ u n travail. e n d o n n e u n n o u v e l é c l a i r a g e .
Ensui t e
l a c o m p l e x i t é d e
c e t ençête p e r m e t d e m e s u r e r
l ’ a m p l e u r
d u t r a v a i l d e c o n c e p t i o n l o r s q u ’ i l n ’ e x i s t e a u c u n e
-éférence. L e p r e m i e r interêt d e c e t r a v a i l e s t p e u t @tre l e s
ecuei Is
a u x q u e l s i l
d e v a i t
inévitablement s e h e u r t e r , L e s
,eçons
t i r é e s
d e c e t t e
experience
o n t d é j à p r o f i t é a u x
Techerches en cours sur la pèche artisanale au Sénégal.
C e t t e e n q u ê t e résuLte d ’ u n e d e m a n d e kmanant d e s
autorités nationales.
L e s e c t e u r d e l a p ê c h e a r t i s a n a l e , t r è s
s u b v e n t i o n n é ( c a r b u r a n t (
moteur>
e s t
l’objet
de nombreux:
p r o j e t s
d e d é v e l o p p e m e n t .
J u s q u ’ a l o r s il n ’ e x i s t a i t a u c u n e
d o n n é e
s u r l e s
c o û t s
d ’ e x p l o i t a t i o n e t l e s r e v e n u s d e c e
s e c t e u r *
L e c a p i t a l m i s e n o e u v r e , l e n o m b r e d e pacheurs i
é t a i e n t
également inconnus. I l é t a i t n é c e s s a i r e d’btablir !e
c o m p t e d ’ e x p l o i t a t i o n d e L a p@che a r t i s a n a l e . C ’ e s t La r a i s o n
d e l ’ e x h a u s t i v i t é d e l’enqu@te,
d u c h o i x d ’ u n e vis103 çtobale
plut8t q u e
d’une
é t u d e p l u s f i n e e t a u s s i m o n o g r a p h i q u e n e
retenant
q u ’ u n o u
deux
t y p e s d e pkhe,
L a f i n a l i t é d e
I’ençuGte est macroéconomique. Elle était en prefni.Pre urgence
une
aide
à l a p l a n i f i c a t i o n .
L ’ a n a l y s e
microéconomique
p r é c i s e
d u f o n c t i o n n e m e n t d e s
u n i t é s d e
p ê c h e e n e s t u n
b é n é f i c e s e c o n d ,
L e s c o n t r a i n t e s m a t é r i e l l e s e t Le t e r r a i n v i e r g e s u r
l e q u e l
d é m a r r a i t
C’ençuPte
ont
Largement
détermin&
sa
c o n c e p t i o n .
Sans
b a s e d e
sondage, L’tchantillonnage é t a i t
impossible. Le recensement mis en place parrallélement devait
p e r m e t t r e d e l e m e s u r e r à post6riori, d”ktendre L e s r é s u l t a t s
de
l’enquête
à L ’ e n s e m b l e d e
La
p&che
a r t i s a n a l e e t
d ’ e f f e c t u e r p a r
i. a
sui te
une
actualisation
des
données
r e c u e i l l i e s .
L e n o m b r e d ’ e n q u ê t e u r ;
(quatre, a déterminé Le nombre de
c e n t r e s , C e
nombre
d
e
p&cheurs enqustés e t La n a t u r e d e s
informations
r e c u e i l l i e s .
Priy,
quantités,
quanti tes
l-l 0 l-l
c o m m e r c i a l i s é e s n e poul/aierit étre relevks.

---

é t é
c h o i s i
3 (?
f a i r e un b o r d e r e a u d”enquéte
prernl
‘*
c o ,- rn~~.IsZ
- ~
L a retranscriptacc deâ d o n n é e s sursit p e r m i s
une
..tiarif i c a t i o n
s y s t é m a t i q u e
du c o d a g e d e s bcrdereaux e t
L ’ é t a b l i s s e m e n t
d ’ u n e
st.rlJC’~iJ~é?
13 i I.J 5
s i m p l e du
f i c h i e r
kvitant d e s f a u t e s d e s a i s i e e,t : a multiptication
d e s e r r e u r s
due
à
1. aa
logique
c o m p l e x e dlJ f i c h i e r . Ce La aurai t demandé
t “ e m p l o i
d’IJne p e r s o n n e s u p p l é m e n t a i r e m a i s l a c o r r e c t i o n d u
f i c h i e r
aurai
été
largekent
!‘aciCitée e
t
b e a u c o u p p l u s
r a p i d e .
E n f i n L a p r é c i s i o n e t L e s o b j e c t i f s d ’ u n e enqu@te d e
c e t t e
a m p l e u r
r é s u l t e n t d e L a
pris6 e n c o m p t e d e s r e v e r s
p o u v a n t . surven
F 3 d i f f é r e n t s rxiveaux.
a u n i v e a u d e s p é c h e u r s : p o u r S~~~.SLII.E!F d e L e u r fid&LitE
e t
CL?
L a f iabiLit$ d e s r é p o n s e s , l ’ i n t e r r o g a t o i r e d o i t 6Ztre
c o u r t , prkcis e t d e f r é q u e n c e r a p p r o c h é e .
au
niveau
d e s enque tews: L e questionnaire d o i t @tre
c l a i r e t ;impLz 3 rempiir. L’awteur a VCiJj.LI é v i t e r a u mayimum
L e s m a n i p u l a t i o n s d e d o n n é e s . ieu i n f o r m a t i o n : ; é t a i e n t rctées
1 >
e t
s a i s i e s
d a n s
l e s
diffkrentes
ii ri i t e :s
L i v r é e s
sanâ
t r a n s f o r m a t i o n
m a n u e l l e ,
L ’ o r d i n a t e u r
devant
e f f e c t u e r L e s
c a l c u l s .
M a l h e u r e u s e m e n t
l e s c o d e s u n i t é s e r r o n é s n ’ é t a i e n t
p a s
t o u j o u r s
détectables
L o g i q u e m e n t e t
les
calculs; o n t
m u l t i p l i é L e s e r r e u r s d e fichiE:ys
Une
bonne
e n t e n t e
en t .re
les
enqueteurs
et
Le
conceptetir e s t . i n d i s p e n s a b l e 3 ‘La rékizsite d ’ u n e e n q u è t e . Sur
c 2
p i ZI n
L ’ a c c o r d ktait par1’ai.t e t
‘ies omissior,s inévi tzbbtes
p o u r u n e e n q u è t e a u s s i L o u r d e s o n t C e r t a i n e m e n t m i n i m e s .
L e d é r o u l e m e n t
d ’ une
enqugte
met
à L ‘epreuve s a
c o n c e p t i o n i n i t i a l e . L’UtiLi!~E3t:iCIrS FirïaLe q u i p e u t Stre f a i t e
d i f f è r e p a r f o i s d e s e s a t t e n t e s .
L a
d é f e c t i o n ,
L’apparition n o n
prevue d e s
p i r o g u e s
gLaci&res,
t o u s L e s prcblèmes
L i é - ; 6r L a d é f i n i t i o n d e L’unit&
de
pêche
fopt.
que
t e s
c h i f f r e s
r7e
p e u v e n t &t r e t r a i t.és
a v e u g l é m e n t .
L e s
n o m b r e u s e s
Emoi-6tri5ions
r e g r e t t a b l e s e n recjard
de
1. ’ occasion
o f f e r t e
âe
j ‘.J s t i f ii E? n t
à
L3
13miére
des
c o n t r a i n t e s
dans
1. esque 1. les
I ’ c-nquPte 5
*est d é r o u l é e . L a
diversi t-é
dtcidée
Par
1.es
o b j e c t i f s e t l a
nécess,ai re
simpli c i t é d e ; b o r d e r e a u x , c3nc?'Jac
c o m m u n à t o u t e s l e s urité,
de
p&che S
ne
s o n t p a s touioLrs concibiabkes.~ L’enqudte y

a
p e r d u
beaucoup de s a p u i ssanC.e 5eLon l e m o d e d’expCoitation
famiLiaLe
( t $Jpe
2, 3 et 03, C!I.J n o n f a m i l i a l e (type 1 , L , 5
e t
51 L e s i n f o r m a t i o n s enregiskrbes souc L e s m&mes r u b r i q u e s
o n t
c/r?e signification diff&rente e t n
e
meuvent @tre traitees
de
! a mt-me façon ~P3rag~.~.~~~,,23. Ile -,:3Liit-il ?as m i e u x pou-
Les
i. n i t & 5
d’ expioitation
fdlli CiC3l.e
enqtié!teC
!e
bcdget
famiLioL
?.
O n o b t e n a i t e n czonsequence ,Inc m e s u r e d e s L i e n s
asricu! t~Ji-- pdchae.
ce
g e n r e
f-j ) e j-1 q IJ 23
- f (2
.-
surait
nécessiti d e
_
“.
. .
..C_.
.<,

---

.
I ‘enquete, c e l a etait diffir:,.l ;.erwrit a p p l i c a b l e
La
definition d’unitei, mixtes f
a
i
t
p e r d r e beaLlcoup
d’information.
C e l a a u r a i t p u Gtre é v i t é ( c f . p a r a g r , 2 . 2 e t
2.31.
C e c r i t è r e s u p p l é m e n t a i y*(3 Limite 1 “ a n a l y s e s t a t i s t i q u e
des résui tats +
L e s
o b j e c t i f s d u
jUj V i
aont
c e p e n d a n t L a r g e m e n t
a t t e i n t s e t
c e l a
mbme
ajant l
a
s o r t i e d e s r é s u l t a t s . L a
p r a t i q u e d ’ u n a n d e
terrain d o n n e a u c h e r c h e u r d e s ctefs
d ’ a n a l y s e e t d e
riches
3,nformations
que
l e s
rksultats
a p p u i e n t aprés c o u p .
L e s c o n n a i s s a n c e s acquiTes p a r I’Qquipe d e socio écancmie
d u CRCIDT
s o n t e n
p a r t i e
f o n d é e s
sur le
dbroutement d e
L ’ e n q u ê t e .
T o u t e s
les
I echerches
m i s e s
en
pCace
ultbrieurement o n t b é n é f i c i é :Je c e t t e Premiere e x p é r i e n c e .
t ’ a n a l y s e m i c r o é c o n o m i q u e d e l’enquOte r e s t e à f a i r e mais
l a
s i m p l e
l i s t e d e s c o û t s , d e s revenus@ d e s t a u x d e v a l e u r
a j o u t é e
e s t
déjb
trés
p r é c i e u s e ,
. f a c e
manque
d’information.
C e t t e enquete d ’ i n v e n t a i r e informZtisee p e u t
aussi
8tre considbrée COI-ME une b a n q u e d e d o n n é e s p e r m e t t a n t
Je r é p o n d r e a c e r t a i n e s questions p o n c t u e l - l e s .
L e s
rësultats n e ioroi: c e p e n d a n t p a s g é n é r a l i s a b l e s ,
Les
sennes
de
plage
d Fi
l ’ é c h a n t i l l o n
ri e
sont
pa 5
représentatives
des
serines
d e pCage d u Çéné,gaC. L a p l u p a r t
d e s
s e n n e s
d e p l a g e s e trouvent s u r l e C a p - V e r t , elies s o n t
u t i l i s é e s t o u t e l ’ a n n é e , l e s orîses s o n t m o i n s i m p o r t a n t e s e t
Leci
especes
d i f f é r e n t e s . L e s b o n n e s p e r f o r m a n c e s des serines
d e p l a g e d e l a G r a n d e Cote leur- s o n t p r o p r e s .
L e s
résultats ine sont pas non plus reproductibles 6’une
i3nnee
a
l ’ a u t r e .
L’évalution d e s c o n d i t i o n s é c o l o g i q u e s e t
economiques d é t e r m i n e n t
des changements importants 3uxçuels
1. a
pt-che
a r t i s a n a l e
s ’ a d a p t e
r a p i d e m e n t .
L’évolution des
stocks
d e p o i s s o n s e s t l a c o m p o s a n t e e s s e n t i e l t e d u d e v e n i r
des
r é s u l t a t s d e l a p ê c h e a r t i s a n a l e . D e p u i s l a f i n d u s u i v i
ta f e r m e t u r e d e 1”usine d e p o i s s o n s à D j i f f è r e e t l a ru_pture ,
de s
s t o c k s
des
p e t i t s pébagiques cotiers d e l a Petit-e-lXCë
ont
entrainé d e s f a i l l i t e s d e s e n n e s t o u r n a n t e s . O n o b s e r v e
actuellement
une
modification
des
engins
d e peche pour
l ’ a p p r o p r i a t i o n
d’ a u t r e s e s p è c e s
et un réemploi des filets
maillants encerclants moins coûteux.
L e s p a r a m é t r e s économiqües n e s o n t p a s m o i n s i m p o r t a n t s .
Une
p r o d u c t i o n s e j u s t i f i e p a r s e s d é b o u c h é s . L ’ é v o l u t i o n ~du
mareyage
e s t lie a u x i n f r a s t r u c t u r e s : d i s p o n i b i l i t é e n glace
o u v e r t u r e d e
c e n t r e s CRPFIS.
U n p o r t d o i t bientdt ê t r e
c o n s t r u i t
2) D j i f f è r e avec un centre de mare\\/aqe, une aire de
transformstion a r t i s a n a l e .
L’apparition
d e n o u v e l l e s d e m a n d e s étrangéres détermii-teni
i’exploitstion d
e

nouveltes y.$cheries.

---

51%
L’0rg3rlX~3tlOn
méme d e
iz
prc,fe35iorr
n ’ e s t p a s ians
i n f tuence.
L e c-RMP e s t d e p u i s pi.us:iet;rs moi:s e n r u p t u r e d2
s t o c k s
pouf t é s ‘pi&ces d é t a c h é e s e t Les recteurs. L’arrèt d e s
L i v r a i s o n s
met en
d i f f i c u l t é
bien
d e s p ê c h e u r s . C e r t a i n s
t e n t e n t dr
s’appro./isionner
e n G a m b i e 01.~ e n M a u r i t a n i e . U n
ma -ché r:oi r
s ’ i n s t a l l e ,,
E n f i n d e n o u v e a u x
r a p p o r t s
d e praduction i s s u s d ’ u n e
c o n f r o n t a t i o n
i.nternationate
t e n d e n t à s ’ i n s t a u r e r A D e p u i s
quelques
années,
c e r t a i n s b a t e a u x d e narionatité cortenne e t
e s p a g n o l e
vi ennen t
d a n s L e s vilcages r e c r u t e r d e s é q u i p a g e s
de
p ê c h e u r s .
L e s
pi rogues,
iusqu à
1.1 :-le
v i n g t a i n e
zont
e m b a r q u é e s
~C!I’ L e b a t e a u o u tiroes derriére l u i . ILS p a r t e n t
e n Sierra-Leane. L e n a v i r e
s’ancre 29 p l e i n e m e r p o u r u n e
d u r é e
de 45
jours .
l e s p i r o g u i e r s S&négsLais j tr&s bons
Ligneurs,
ramenen t
chaque
scir
t eurs p r i s e s a u nsvire.. L e
k i Logramme d e
mércîu e s t
FI a ti E
1i30
F
Cl=R.
L e s
p è c h e u r s
c a p t u r e n t
d2
7’3
?‘l t o n n e s d u r a n t La campagrle. L e s p è c h e u r s
s o n t
payés
au
r e t o u r d u
P a 1,’ i F e
t orsque L a
\\/2nte d e l a
c a r g a i s o n
aura
é t é f a i t e e-1 C o r é e 2t ii L a s PaLmas, C e t t e
p r a t i q u e
tend
à se
d é v e l o p p e r s L e s pecheurs a p p r é c i e n t c e
t r a v a i l q u i Les obLigent à L ’ é p a r g n e .
Tout te
t r a v a i l
/-gJJi*is&
jUSqU
a izrésent s e situe
enco r e
au
;7 i v e a u
d e l a phase techr?iq;,e d étabLissement d e s
r0suLtats
b r u t s d e
1 ’ enquf3 1: e
LE?
ciépcui t Cernent
( f i c h e s
i n v e n t a i r e s j
actuabisation,
é q u i p a g e )
e t t ’ i n t é g r a t i o n d e s
données
r e c u e i l l i e s p a r a i l l e u r s < prix,niveau d e s c a p t u r e s )
rest2nf.
a
f a i r e , U n
t r a v a i l d e
d e s c r i p t i o n d e s d o n n é e s ,
d’anaL;;se
de
ie4r
s i g n i f ). c a t i ‘3 r!
i.: ‘:
de
t a n é t h c d e
d’utiLj.satiop
e s t
e n c o r e préalabte a u x éludes q u a n t i t a t i v e s
qui
p e u v e n t
ê t r e
f a i t e s s u r l e s donnees r e c u e i l l i - s EL q u i
p e r m e t t r o n t d’analvser L e s é v o l u t i o n s en c o u r s .

---

‘- >... 3 c; ‘; e 3 u
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.
*
IJ.P.1.
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Déva! ':;pF'zmcnc historiq!J~ de la #+ ..,< _
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-tU,nt-LoCis:
p r e m i è r e s hvpetheses, R a p p . in?. Ck,nt. FzLI.‘.
zreano~g r . 3akar-Thiars*re, JS. 79.

---

---

..3r7 Chi Bonnardet CF.)
1!%7a, -
1. ’ kcsnomic
m a r i t i m e e t ;"~:'a!.-
22
liavar.
Uiltage
sén&galciz Pr-bckrnes d
e
déveIoppeme:7!.
:E&~~ire IFMA, 7 6 0 .

---

$ ii.
^.
.
T 3 b ‘.,’ 1 :
St,at.ut ZI:J p a t r o n d e p è c h e l i g n e s Saint-Louis ;‘,;ib4ar
TfJ!J, ‘(1: C o m p o s i t i o n de5 6qL;ipaçe.z mixtes l i g n e s F.!2. C.
Tab XII. Statut d e s p a t r o n s .de psche d e s filet.; maiilantc
rncerclantz
‘ztb XIII~ C o m p o s i t i o n d e s équipages d e s filet:
mail!a:;ts
encerc!ants
Tab.XI’S: Taux d e s o r t i e p a r ql;inzaine acti*;e e: % d e sorties
nul !.es .
rab .XL’: Dépenses d e carbursct c o n s . I sortie, % cjhgense:: x iù
C.U.

---

Tab X V I I : C o m p a r a i s o n de La consomnatien modenrie par sz-tic enrcf;b;;;;t d e s Li.P
d e J o a l A c e l l e d e s U,P. o r i g i n a i r e s d e s a u t r e s c e n t r e % tvpe
rab X V I I I : Depenses d ’ é q u i p a g e : v a l e u r m o y e n n e p a r s o r t i e Cl), V a l e u r e n ‘A d e s
d é p e n s e s a v a n t p a r t a g e (21, v a l e u r e n X d u c h i f f r e d’afraire (3) p a r tvpe d e
peche e t p a r l i e u . (4) represente l e n o m b r e d’unites echantillonnêes. CS=
4
!
S a i n t - L o u i s , KE Kavar s Ma M b o u r . J= Joal).
Tab. X I X : C o m p a r a i s o n d e s depenses d’equipaye e f f e c t u é e s p a r l e s U.P,
S a i n t - L o u i s i e n n e s e t p a r l e s U.P, o r i g i n a i r e s d e s a u t r e s c e n t r e s p o u r l e s t v p e s
1 . I I e t V I I I ,
Tab. XX: C o m p a r a i s o n s oc l a d é p e n s e m o v e n n e p a r s o r t i e d e s U . P .
S a i n t - L o u i s i e n n e s d c e l l e d e s U . P . o r i g i n a i r e s d e i a u t r e s c e n t r e s p o u r l e s tvpes
1 . 1 1 e t V I I I
T a b . X X I : D é p e n s e s d ’ e n t r e t i e n : v a l e u r m o v e n n e p a r s o r t i e Cl), v a l e u r e n !& d e s
depenses a v a n t p a r t a g e (2) , v a l e u r e n % d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e (3) p a r tvpe d e
pbche e t p a r l i e u (F CFR), (4) r e p r é s e n t e l e riambre d”Linités é c h a n t i l l o n n é e s ,
tSL= S a i n t - L o u i s ~ K-- Eayar, M= Hbour, J- Joal J ,,
Tab, X X I I : N o m b r e d ’ a c h a t s p o u r e n t r e t i e n , n o m b r e d e s o r t i e s , n o m b r e d ’ a c h a t s /
n o m b r e d e s o r t i e s a M b o u r e t d a n s l e s a u t r e s c e n t r e s . C o m p a r a i s o n d e l a
frequence d ’ a c h a t e n t r e M b o u r e t l e s autre’5 c e n t r e s .
Tab. X X I I I : CoOt t o t a l p a r s o r t i e (11, c h i f f r e d”affairc p a r s o r t i e (21, r e v e n u
n e t p a r s o r t i e (3) e t r e v e n u n e t Ichiffre d ’ a f f a i r e 1411 p a r t v p e d e p&che e t p a r
1 i e u e n F CFFI., (SL= S a i n t - L o u i s , K= K a v a r I M:I M b o u r * ~~~oal),
T a b . X X I V : C o m p a r a i s o n p o u r l e s lignes d u r é s u l t a t ?-et d e
1’U.P. s u r l e c h i f f r e dOaffaire d e 1”U.P. .b r.nvar e t d a n s l e s
;sutres c e n t r e s .
rab, X X V : D é p e n s e s d’appdt, v a l e u r movennc p a r s o r t i e . */aleur e n % d e s dépensw
av&nt p a r t a g e - v a l e u r e n i d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e par tvpe d e peche e t p a r l i e u
e n F CFEI)

---

Tableau no 1.-
Les exportations sénégalaises
._-_
EXPORTATIONS
1977
1978
1979
1980
:. .“----
.-m-p
Produits arachidiers
75,5
23,5
42,2
17,6
Poissons frais
496
597
693
7,2
Crustacés, Mollusques,
490
593
690
694
coquillages
Conserves de poisson
798
696
693
79-7
Poissons total
16,4
17,6
18,6
20,9
Phosphates
15,0
13,7
15,6
16,5
Produits pétroliers
12,8
13,6
14,3
18,9
- - -
-
-
-. -,-.--m-
6
Total exportations
152,9
95,2
113,9
100,8
”
-
-
-
-
-.
-
j ‘Total importations
170,3
198,O
222,3
1
-# - - - - -
/
Expert
j Taux de couverturc
56,0 %
57,5 %
45,0 %
1
Import
-
-
-
i Total pêche
-
-
I
10 ,7 :
18,5 %
16,3 %
20,7 %
s Total exportations
&---
--II
II -
-
-
-
-
PIB
483,6
480,9
558,l
i-
7-v
1--
Valeur en miliards de F CFA
Source : Analyse du commer extérieur du Sénégal
Ministère de l’lkonomie et des Finances
Direction de la Statistique - 1981.
In. AUBERTIN, 1982.

---

-- 3
n
8
C
i!?
-aY_
-

-,*..

“,.

_*““.--__._-

.-.-

---

Tableau III : Répartition par engins et par lieu des U.P. enquêtées
-------------------------------------------------------------------------~,
Type de pêche
K . S T L O U I S
MBOUR
JOAL
T O T A L
P E C H E ART1SANAL.E
1981
Sennes tournantes
6
4
5
15
496
Sennes de plage
2
i
3
173
F i l e t s m a i l l a n t s
encerclants
5
5
‘79
Lignes
12
10
1
23
Filets dormants
2
1
3
3602
Ligne/FD/Casiers
4
3
9
16
T o t a l
24
19
22
65
4350
.

---

z 5
ZZZ ZZZ

c; 5, p.
2 z
-4

,-,
(‘.

c
9 z

---

--
---.--
Fl-(r(l-l--i
I
l
,

î--Il

1

l
-_.
-___-<,-
,.i
r,

_

-_-...
-

--“..V_-.
r.
I

c.

c.

c.

.-
c
l

---

-r at)ll?all VI : Statut des patrons de peche - Pirogues lignes de Kayar et SainL-Louis
____--___--------------------------------------------------------~------.-~-----~------------
--.----_---
- -l_-..
~-
-.
-
-
UP
Origine
F’l’tJ!)l’it!t
:liI’l-
Lien pïOp.
Lien cap.
embarqué
c?lJtïe UP
autre UP
a u t r e
âge
ethnie
gf?rée
pos&d&
acl ivité
_--~~ __--.- -._--. -._ - __._
----I_ -.-- ---.-..-“-- -~ _.___
~-.
-
-
-
-..a
,zh!--
3.1-î
!j 1..
NGN
3
OUI
N O N
N O N
N O N
29
Wolof
29
_ ;c -’
L1.1.2
I;I.
171 If
_ _
F- II- 5
NON
01 J!
OUI
NON
71
Wolof (1)
6.1.2
r,l
01 Ii
i-i-.il
10 i J 1
I\\i()?]
NON
W~CIN
54
Wniof
7. I .2
SL
‘?
8. 1 .‘!
!;L
CX.JI
LUI
QUI
NON
NON
NON
47
Wolof
11.1.2
SL
0u1
LUI
OUI
NON
NON
NON
34
‘Nolof
16.1.2
SL
ou1
. .
LCJI
OUI
CICJ!
OCJI
NON
26
Maure (2)
18.1.2 SL
NON
P&re
LUI
Oc11
NON
NON
NON
28
Wolof (3)
19.1.2
I’r\\
:‘;i J!
i-. U!
0 U 1
i\\] 0 /i’
[\\](T$h]
[\\j’-Jl\\]
I$ci
W0i*Of
14,l.Z
i(
NON
FrèI~e
!_CI!
OIJI
NON
NON
hgriculteur 28
1 éhnu
15.1.2
1-c
NON
Père
L U T
OUI
NON
NON
Agriculteur 28
Wolof
17.1 2
KY
r., 17
.
I JC.11
l-i.Ji
ixJ1
Ni-IN
NON
_
b\\oricurteur ‘51
L.C?bOU
-_-“-- -~~--. .--.
._-_ .-.._- .__ -_..._ . . .._.
-_ - ._ _. ._.-
~.
-_.
’ ! ~1 C-e propr!étairt pnss&c!c deux IJ.P., IJBC h Kayar, une à Saint I-nuis ; elles sont utilisées en alternance avec le même équipage.
(2) Ce patron de pêche possède deux U-P. Pendant. la campagnede Kayar, il travaille avec la plus grande et prête la deuxième à
à un autre pêcheur. Après la campagne, il sort seul sur la plus petite. D’origine Saint-Louisienne, il réside en permanence CI Kayar.
(31 Ce capitaine travaille une partie de l’année sur 1’U.P. de son père. Ensuite il va s’employer à Joal sur une pirogue qlacière.

---

---

TaI>lca\\i VI11 : C o m p o s i t i o n d e s é q u i p a g e s d e s p i r o g u e s - l i g n e d e I<ayar e t S a i n t L o u i s
__-_____--_______---___________________L-------------------------------------------------------
U.P.
Oricjirie i.ciuipaqe
D o n t
P a r t s
filde
p a r t
T o t a l p a r t s
L i e n é q u i p .
R e m a r q u e
eirtlmr~c)ué
- 1 5 a n s
-.-
~--
équipaqe
p r o p r i é t a i r e
-
-
3.1.2
53.
4
4
4frères,lindép.
4.1.2
SI-
5
5
F i l s
6.1.2
S!.
395
112
Lr
3 fils
‘7,l.Z
Fi!-
8 . 1 . 2
SI.
4
112
4,5
5 f i l s
11.1.2
SL
5
112
595
1 frère,3indép.
16.1.2
SL
4
-
4
3 indépendants
18.1.2
SL
3
3
c o u s i n s
19 .:.2
LitI ‘-’
4
A
esz fris
14.i.L
K
i
2
J./2
i,P
J e u n e s f i l s
15,L.Z
K
4
4
1/2
4,5
2 f r è r e s , 2cousins
17.1.2
K
4
ii
3
112
4 ,5
1 f r è r e , I c o ü s i n
.-_
--- - - - - ..-
--_- _. .~ .-*--.l_-
indépendant
,--._ _--------

---

.

.

!
a

---

----
1-v-.---
-_._,

..-_.

_--_-.-.-.-..
.-..-_
.J 3 ,-

A
.-
15

-l
.-,
-1

---

.- c s .

---

Tableau XII : Statut des personnes enquêtées des pirogues
de filets maillants encerclants
JOAL
^._ .--.-.._-..-
--..- -.-.-.- _-_-.---.-_~_---..
.----
-._._-
-_ll_,.__-----^_--.-_- .._I-
C.JT’
Origine ’
Propriétaire
Lien
E,, ibarque ’
Autre tip
Autre lip
Autre
Age
Ethnie
Capitaine
G é r é e
Possédée
Activité
-
-
_._.~. - --~__--_.“__I -__ ._ _--~-~--
2619
B
OUI
F r è r e
NON
NON
NON
Agriculture 48
Sérère
2919
6
OUI
Fils
NON
NON
NON
Agriculture 53
Sérère
3019
R
OUI
Fils
NON
NON
NON
A g r i c u l t u r e 50
Sérère
7119
l3
OU!
Fiis
NON
NON
NON
,4griculture 5 1
Sérère
7>2lc;!
G
;JiJi
f .
rE?i‘p
T-4ON
NON
NON
Aqriccjiture $ 7
‘<&r&i’ff
. .-
2. Ces patrons Lie pêche ne partent pius en mer. iis se chargent de ia venle et de ia gestion de 1’l.w.
Leurs fréres plus jeunes ou leurs fils les remplacent sur la pirogue. Si leur propre mère est toujours en vie,
c’est B lui qu’ira l’intégralité des revenus de la campagne,

---

Tableau XIII : Composition des équipages des piroques
de filets maillants encerclants
_------------_------____I_______________---------------------
UP
Origine
Equipage
Embarque
Dont
Dont
Part *
Lien équipage proprietaire
1981
1982
Capitaine
Enfants
2419
B
7
12
1
?
Même famille
2919
0
a
1 0
?
?
Même famille, 5 casamançais
3029
B
7
10
?
3
Même famille
3119
0
9
10
?
?
Même famille
3219
B
7
?
3
?
Même famille
* l-e capitaine reçoit deux fois la part d’un pêcheur.
Les enfants ont la moitié d’une part d’un pêcheur.

---

.n
cf m

,

ô
M


ô
tA

---

.
r a b . X V : Dkpenses d e c a r b u r a n t : conscmnation movenne par sortie CII
vaiew;
c rv
% d e s d é p e n s e s a v a n t partage(2)+ v a l e u r e n % d u c h i f f r e d’affaire(3> p a r type de
plche e t p a r l i e u l:en F CFR).(4) FC!~réSf?nte l e n o m b r e d ’ u n i t é s d e p&che
&xhantillonnées.
(SL= S a i n t - L c u i s . K= Kayar, PI- Mbour, J = Jaal)
SIENNES TOWNUNTES
M I X T E S ‘5 Y
MIXTES S.P.
LIEU
(2) (2) (3; (43
(‘11 C2! (5:; i4) (Il (21 (3)
SL
10970 5 6 . 7
19
2
11413
53 ZS,? 2
K
7503 57
‘13
1
6147 58,6 1 6 ‘ 7 3
l-l
13029 68
2 9
4
J
15069 7 8 . 2 36 s
1741 25.3 14,1
1
TO t
13210 7 0 . 3 28,s 12 3330 58.3 22 6 3 1743 25.9 14.: ‘! 2,625 37 4 G
ï
LIGNES
F I L E T S DOSMSNTS M I X T E S L.FD.C
F I L E T S MQILLFINTS ENC
LIEU
f.-l; (2) (3) (4) (1) (2) (3) 14)
(1) (2) (3) 141
Cl) (21 (31 14;
SI”
1349 2 9 . 6 16,6 3
1555 33,6 20‘4 4
K
1269 3 2 . 4
lS,6 3
ii
1661
4 2 . 1 25,6 10 7080 23,s 18,S ‘i
849 3 7 . 6 C O , 4 3
J
2466 4 8 . 3 29,3
’
993 X,8 16.3
1 2 1 4 1 4 1 . 7 2 1 . 3 3
502s 66,6 L2.e s
Tot..
151s 36
21,2 23 1047 2 3 . 6
17:s 2 ‘170.1 3 9 . 0 2i.4 $6 SO25 6 6 . 6 -82.8 4,

---

T a b . X V I : C o m p a r a i s o n d e s a c h a t s d e c a r b u r a n t e f f e c t u é s p a r l e s U . P . d e JoaL e t
p a r l e s U . P . o r i g i n a i r e s d e s a u t r e s centres p o u r L e s tvpes I e t V I I I
T Y P E I
T Y P E ‘JI I I :
EFFECTIF
MOYENNE
S2/N
EFFECT 1. F
YOYENNE
52fN
J o a l
8 0 0
15464
4 7 8 3 7
1232
2 1 7 3
2 8 9 8
S t - L o u i s 1060
’ 19%
3 2 6 7 3
i ~Ci3
1236
2 6 3
Kavar
Mbour
t= 12,3 s i g n i f i c a t i f à ‘1 %
tz7.3 ::igrtificatif d 1 %
Tab X V I
: Cotr.parsison d e l a consomatiçn wve7ne par
s o r t i e e n C:arburant ies LI.~.
d e Jool J <szL\\.e d e s L!.P. o r i g i n a i r e s c!es iutres c e n t r e s type
1 e t
VIII
T Y P E I
TbPE ‘J[ 1:;
EFFECTIF
MOYENNE
ï2/N
EFFECTIF
‘-!OYENNE
S2fN
J o a l
s
ïso90
2 3 3 6 5 1 2
3
2147
1 3 2 4 0 8
s i - L o u i s
7
11,900
1 6 6 8 3 3 7
7
133E
1 7 0 2 3 3
Kay3r
~troc, r
t:l, 6 4 d.a.1 2’9 qon signif.
t- 1 , il-, cr cl i
.I4 non si3nif

---

Tab XVIII: Dopenses d’kquipage:
v a l e u r movenna p a r s o r t i e il), V a l e u r e n X. d e s
depenses a v a n t p a r t a g e (21, v a l e u r e n Z d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e (39 p a r t y p e d e
peche e t p a r l i e u . (4) reprksente l e n o m b r e d’uaitQs échantillonnees. (5=
S a i n t - L o u i s . Km Katar, H= Mbour, J* Joai),
LIEU
I: .1 j :2> (13-J (4) il) (2) (31 (4) il> 029 (31 (4) (1) (2) (33 (4)
ljL
7850 4 0 . 6 13,& 2
722.3 37‘3 16,3 2
5990 6 1 . 7 6 . 6 2
K
5226 39,7 9
‘1
4108 39,2 71.7 1
I
n
5322 2 7 . 8 Il,8 4
J
4083 2 1 . 2
9,7 5
45ao sa,2 37,1 1
r o t *
SfSl 27,4 ql,l 72 6026 3738 14,s 3 4580 f33.2 37.1 1
5390 6187 6,s 2
LIGNES
FILETS OORMFINTi MIXTES L.FD.C
FILETS MEIILLRNTS EN”
‘LIEU
(1) (21 (3) (4) (1) (2) (3) (4) (31 12) (3) (4)
(1) (2) <3? C4I
S . L .
2 2 3 6 49,l 30.9 3
2249 48
29,l 4
K
187998,l 2 3 . 2 3
M
1540 39
23-7 10
1674 4 0 . 3 26.7 1 d21 3 6 . 6 19.7 3
1943 38.5 2 3 . 2 1
2625 7 0 . 5 4 2 . 3 1 2310
45 23,7 9
2459 33 1 21,4 5
rot.
1868 44,s 2ti 23
2062 66,4 3407 2 1355 44,a 24,6 16 2449 3 3 . 1 21,’ 5

---

470
Tab. X I X : Cqmparaisqn d e s depenses d ’ é q u i p a g e efiactukes p a r l e s U . P .
S a i n t - L o u i s i e n n e s e t p a r i.es U . P . o r i g i n a i r e s ce5 a u t r e s c e n t r e s p o u r l e s tvpes
1 . II e t V I I I .
TYPE 1
T Y P E II
TYPE VIII
EFF
HOY
SZr’N
EFF
flOY
S2/N
EFF
MOY
SZ/N
S T - L O U I S 3 6 4 6 0 2 1
13715
14Sl 1 5 8 4 e s 3
7 3 7
lr,:75 3 6 S C l
KFiYRR
2 3 0 0
d294
5 2 3
3 0 2 6 1101
6 3
3770
1229
13
tl6OUR
JOUL
t=23,7 5. È 1 t
t=1s,a s. d Y I
t-10,s s b 1 z
T s b . X X : Comparaisonc
d e l a depense movenne p a r s o r t i e de- IJ.P.
S a i n t - L o u i s i e n n e s a ceile d e s ‘L!-P. o r i g i n a i r e s d e s a u t r e s cpntres p o u r l e s t y p e s
1 . 1 1 e t VIII
ÏYPE X
T Y P E I I
TYPE VIII
._
EFï.
MOY
52
EFF
PlOY
52
EFF
WOY S2
ST-LOUIS
2
7 9 4 7
9
2 4 7 0
4
ZO4S
9 7 4 1 4 1
94593-l
6 3 5 1 9 1
KRYFIR
10
4 7 6 0
14
1578
(3
ZOO”
WBOUR
JORL
t - 4 . 1 7 ddl-10 S.& 1 ‘L
t-2.1s ddl=21 S.à S ‘%
tqo. : N.S. [

---

T a b . X X I : D é p e n s e s d ’ e n t r e t i e n : v a l e u r w:rerme p a r s o r t i e (1;
v a l e u r
er-i % des
d.+penses a v a n t p a r t a g e (23 . v a l e u r ep 91 Ju c h i f f r e d ’ a f f a i r e (3) p a r tvpe d e
p&he e t p a r ldeu (F CFCI), (4) représenre l e n o m b r e d ’ u n i t é s é c h a n t i l l o n n é e s .
(SL=
S a i n t - L o u i s , , K= Kavar, M = Mbour, .iy Joah).
SENNES TOlJRN0NTES
MIXTES S.?
MIXTES S.P.
SENNES DE PLAGE
bIl3lJ
(Ii (23 iî) (43
:Ii (2) (31 (42
C;l (23 (31 (43
fl3 (23 (33 (-4h
St
506
0 . 9
2
70s
?,6
2
85
2
K
421
9 . 7
1
8 7
0,2
?
M
827
1 . 8
4
J
98
0 . 2
s
2 2 4
1 . 8
1
TOr:.
435
0 . 9 12
467
I#l
3
2 2 4
1.8
1
BS
2
LIGNES
F I L E T S DORMFINTS >lIXTES L.FD.C.
F I L E T S MRILLANTS ENC.
LIE:U
(‘Il ( 2 3 (3) :4! (1) (2) (33 ILil
1’13 (23 (3) (4)
(13 (21 (33 (4)
SL
101
1 . 4
3
-.
149
1.9 4
K
7 7
0,9
3
H
3 3 4
6.0
10
854
2 4
1487 “1
457
Il,4
3
J
90
1,l
1
99
3
1,6 9
47
0,2 5
18
T o t .
215
3
13
545
1s
3 . 2 2
15.4
1.9 16 16

---

T a b . X X I I : N o m b r e d ’ a c h a t s p o u r e n t r e t i e n , nomare d e s o r t i e s . n o m b r e d’achats1
n o m b r e d e s o r t i e s A tlbour e t d a n s l e s a u t r e s ~reatres. Com[?a-aison d e
!.a
frkauence d ’ a c h a t e n t r e M b o u r e t 1125 a u t r e s c??treS.
L I E U
SENNES TOURNaNTES
LIGNES
FiLET’ DORMQNTS
n b r .
n b r .
%
n b r .
n b r .
%
nbr I
lnbr.
%
a c h a t s
s o r t i e s
a c h a t s s o r t i e s
a c h a t s s o r t i e s
M b o u r S S
653
a . 3
2 2 3
1224
1E; ?
SL+K+J
2 6
1237
2,l
7 3
1790
4 . 1
L I E U
SENNES IIE PLRGE
MIXTES S.P
MIXTES S.T.
n b r .
n b r .
3c
n b r .
n b r
%
n b r .
n b r .
%
a c h a t s
$0~ t i e s
a c h a t s sortze5
achats s o r t l e s
Mbour
-
sLck:tJ
4
53
7 5
1
2 9
:l 4
‘0
3113 3.2
~_
LIEU
M I X T E S L. t=.C. ‘C.
F I L E T S MRIL 3C.
n b r .
n b r .
96
n b r .
n b r
%
n b r
n b r .
%
a c h a t s
soi-ties
a c h a t s sortie:.
a c h a t s s o r t i e s
Mbour
7 9
538
14,7
3 9 7
2 6 4 0
1 4 . 8
SL+k +J
3 9
1 a-7 (3
.2 i

---

rab. X X I I I : CoOt totai p a r r o r t i e Cl), c h i f f r e d ’ a f f a i r e p a r s o r t i e (21, r e v e n u
n e t p a r s o r t i e (3) e: r e v e n u n e t :Chiffra d ’ a f f a i r e 14) p a r tvpe d e p(iche ez ~3,
lieu e n F CFF(. (SL= S a i n t - L o u i s , K= Kayar. M = M b o u r , J=Joal).
SENNES TCIURNRNiES
MIXTES S.TWRNRNTES
HIXTES SENNES DE PLRGE
L.IELI
Il)
(2)
(3)
(4)
(1)
(2)
(31
(4:
Sb 79331 5 7 6 4 1 3 0 3 1 7 66.!;
19337 44406 35069 S 6 . 5
w
13756 5 7 6 5 7 44501 7 7 .L
10484 35879
26395 7 1 . 6
M 1 9 1 6 0 44855 25694 57.2
J
19234 41815 22550 s4
6714 12347 5633 45.6
Tot 19797 46345 27548 53 4
15939 41517 25578 61.6
6714 12347 5633 4S,6
SENNES DE PLFiGE
L 1 GNES
F I L E T S DORMRNTS
LIEU
(11
(2)
t.3,
(4)
Il)
(2)
(31
(4)
(1)
(2)
(3)
(4)
SL 9700 9 1 1 1 0 4 @?404 89,3
4551 7236 2686 37,l
Y -
3920 8144 4 2 2 4 52
H
3 9 4 6 6404 2539 3 9 . 2
3614 5832 2219
3%
5054 840% 3354 39,9
3722 6115 2393
3931
rct 1?7Ocl 911104 A1404 89.3
4202 7174 2972 4’1.4
365% 5948 2390
38.5
MIXTES L.t=D.C.
FILETS MFIILLRNTS ENC.
LiELt . f I7)
(2)
(3!
( 4 )
i?)
-
(3)
(3:
b4!
SL
4 6 2 4 7 6 2 0 2 9 9 6 3 9 3
k
N
2 2 4 3 4 1 6 6 1924 46.2
hi
5.137 9 7 5 3 4 6 1 6 4 7 . 3
7542 11740 4197
3 5 . 7
Tot
4359 795s 3 5 9 5 4s. 3
7542
11740 -il97
3s,7

---

Tab. XXIV: C o m p a r a i s o n p o u r l e s L i a n e s db r é s u l t a t (net d e
1’U.P. s u r L e c h i f f r e d ’ a f f a i r e d e 1’U.P. A Cavar e t d a n s l e s
a u t r e s c e n t r e s ”
e f f e c t i f
movcnne
S?
..“”

_““”

“..

““““”

““..“”

“““.”
““““”
_.“““““”
Kavar
3
s3,a7
203.11
S t - l o u i s 2 0
x,14
Mbour
J o a l
“““““~““““““““““““““_____^________
t= n a - mb/
isZ/na)+isZlnb)
t: 2 12
Cd( = 21 s i g n i f i c a t i f à 5 96

---

Tab,
XX,V: D é p e n s e s d’appdt 4 v a l e u r moyenne p a r s o r t i e , v a l e u r e n X d e s V&pr~s~-
a v a n t p a r t a g e . v a l e u r e n k d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e p a r tvpe d o pkhe e t p a r Lie: !
e n F CFQ)
LIGNE (21
HIXTES L-FD-C (81
LIEU COUTISORTIE

% C
T

‘LCR NB.UP
L I E U CCUTISORTIE
fCT
%CR
NF3 LiF
SL,
es4
19
1 1 . 4
9
SL
700
IÇ,!
9.2
4
K
sa8
17.ç
8.4
3
K
Pi
350
e3
6,4
10
f-l
97
"
i-3
213
s
J
SS0
10.3
6 . 5
1
TOT
66b
13
6.8
9
T O T
604
14~4
e,4
23
549
12.6
6.9
1 Y=j
MIXTES SENNES TOIJRNRt*rTES [ 6 j
H I X T E S S E N N E S UE PLRGE iS;
LIEU
POUTISORTIE
KT
acca
ND.UP
:,.‘CU
COUT/SGRTIE
Y-CT
vx4
*!!3 C!F,
t
372
I
(Ii 2
544
7.e
10.2
?
169
(21
100
0,2
0,l
‘1) V a l e u r s cat-cule~s
,dn:quement s u r Les s o r t i e s c o m p o r t a n t d e s d&pense*j ,2’zp~st
t7) V a l e u r s Calcul&es s u r t e s t o t a u x a n n u e l s ,

---

rab X X V I : D é p e n s e s d ’ é q u i p a g e p a r sOrt,i@
revenu n e t p a r s o r t i e d e L’unit6
d e p8che d ’ u n pèc:heur .
r e v e n u b r u t du p r o p r iktaire p a r t y p e d e p4che e t
p a r Lieu e n F CFR.
NfiR
DEPIS DEPISIP, R N I S
NBR
PIaRTS
PQRTS PROPR!.
TYPE LIEU EOUIP. EOUIP. EOUIP.. SORTIE
PRRTS
PECHECR F I L E T
l H.P
SL
16
7850
436
383’17
3’1
825
12772
3300
:
K
2 2
SS26
237
44501
39
761
14834
3044
1
M
19 7 5822
270
25694
34
SO4
a565
2016
1
J
22
4083
186
221550
3 ”
418
7517
1672
I I
S L .
2236
543
26B6
6 I ‘1
433
870
Y;
3:: 1 8 7 9
512
4 2 2 ‘
5,7
746
1432
::
H
467
2539
5.3
479
950
Il
J
5,”
lS40
1949
390
3354
7
479
958
III
H
4
1674
418
22.19
6
370
7 4 0
III
J
4
2625
656
2333
6
399
708
!V
SL
60
5990
100
814O.i
fi0
20s
37135
V !
SL
17
7221
425
25063
2e
SS7
8356
2388
VI
K
20
4108
20s
2 6 3 %
38
463
8798
1852
vrn SL
4
7
2 2 1 9
467
2936
7
428
856
WI11 I?
3c7
82’1
224
1924
6
311
642
VIII J
4
2310
577
4616
7
659
131l3
IX
J
B
2499
357
4197
8
17s
i 339
1393

---

(Ii: C h i f f r e d ’ a f f a i r e s
(2): i d
u

C.R annGel
(3): n o m b r e d e s o r t i e s
(4): % total d e s sortipot
(5): C.FI. !Sorties
CE): ‘A d e s o r t i e s WJ! L.es.

---

LISTE UES FIGURES
F i g . 1 : M i g r a t i o n d u p a r c p i r o g u i e r C m a i 1 9 8 3 3
Fig.
2: M i g r a t i o n d u p a r c p i r o g u i e r ( s e p t e m b r e 19832
Fiy. 3 : R é p a r t i t i o n d u p a r c p i r o g u i e r il982>
F i g . q: Quantitks dkbarqubes p a r m o i s à Saint,-iotii; ka.dr,
M b o u r e t Goal e n 1962 (en t o n n e s ) .
F i g . 5 : Schema d ’ a n a l y s e d ’ u n e u n i t é d e p@che à l a serine
t o u r n a n t e
F i g . 6: D é r o u l e m e n t d u s u i v i (çennes t o u r n a n t e s , ligne-
f ilei!s d o r m a n t s >
F i g . 7 : D é r o u l e m e n t d u s u i v i 1 tvpes m i x t e s )
F i g . 6: P a r t d e s d i f f é r e n t s co5t.s a v a n t p a r t a a e e n 5 d u
c h i f f r e d”affaires p a r t v p e d e p&che e t p a r lieu.
F i g . 9 : V o l u m e d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e , p a r s o r t i e e t d e s coüts
avant p a r t a g e p a r t y p e d e p@che e t p a r l i e u .
F i g . 1 0 . F r a i s e n t r e t i e n ( c o l o n n e g a u c h e ) , f r a i s p r o p r i é t a i r e
‘colonne d e droite1 p a r s o r t i e e t p a r u n i t é s d e pêc?e.
kpartition des f r a i s e n t r e Le m o t e u r , La p i r o g u e , engins ef
accessoi-es
I
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F i g . 1 1 ; R e v e n u n e t p a r s o r t i e e t é c a r t t v p e d e s u n i t é s CE
p ê c h e
s e n n e s tcurnantes e t L i g n e s ,
r e v e n u n e t p a t s3rtie e t
é c a r t t v p e pxr l ’ e n s e m b l e d u t v p e d e pkhe.
F i g . 12: R e v e n u n e t p a r s o r t i e e t kart t y p e d e s u n i t é s d e
p&che m i x t e s l i g n e s f i l e t s d o r m a n t s c a s i e r s .
F i g . 1 3 : C h i f f r e d ’ a f f a i r e s e t d é p e n s e s d e c a r b u r a n t p a r
s o r t i e f i l e t s m a i l l a n t s e n c e r c l a n t s ( e n F CFQ).
F i g .
1 4 : C h i f f r e d ’ a f f a i r e s
prr q u i n z a i n e e t
p a r u n i t é d e pPche e t dkpense d e c a r b u r a n t
p a r
q u i n z a i n e e t p a r u n i t é d e p@che f i l e t s m a i l l a n t s e n c e r c l a n t s
( e n F CF6i).
F i g . 15: Evolution d e s p r i x d e SardinelCa e b a , S a r d i n e l l a
a u r i t a Ethmalosa f i m b r i a t a d ’ a v r i l 1381 à a v r i l ‘1382 A Joal I
e n F CFR>. EVoLution d e s q u a n t i t é s débarquees d e c e ; m i - m e s
espéces
p a r l e s f i l e t s m a i l l a n t s e n c e r c l a n t s à Joal. a v r i l
1981 9 a v r i l 1982 ( e n t o n n e s ) .

---

F i g .
1 6 : C h i f f r e d ’ a f f a i r e s p a r sortië par qui,Txaine d e s
c i n q u n i tes d e f i l e t s maillants encet-r-j arItz.
ÇF:r i
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avril. ‘1982 C e n F
CFR).
F i g . 17: RésuLtaf n e t
po” ( q u i n z a i n e des
c i n q
u n i t é s d e f i l e t s mail.!ants encerclants. avril 1381 3 L7Jril
138? (en F CFGII.
Fiy
‘18. N o m b r e d e 5(-r tic; p a r quir!zai,?e d e s cipc u n i tes d e
f i l e t s maillants encerclants, Gril 1!3Ad~ 8 a v r i l 1982.

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(l3i,54,3.382.6)
(56,2S,S,360.10)
bs chiffres entre p.rc
donnent Ic noobr
de pirogues p.r rypc OU
l'ordre fI'ST, PR(E, PSP
: pirogue* dc *enne Courn*nte
PFYE : **
filer q aill*nr cnccrclane
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qui rèaiise un chiffre d'affaires
dont les charges sont déduites (essence,nourriture, entretien)
pour obtenir le Résultat net de l'entreprise conwune.
= RESULTAT NET U.P.
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Dissolution de l'IJ.P., partage du RNUP
1/3
2175
2 /75
pour obtenir les Résultats Bruts
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_ Répnrerations
_Réparations
dont il faut déduire
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les consommations intemtédiaires
_ “essurrance-
_ 1 part pécheur
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Fis. 9 . Vciume d u c h i f f r e d ’ a f f a i r e s p a r sorta~ et j~ri C::O~.~~‘.
a v a n t p a r t a g e p a r t*;pe d e pF-che e t p a r
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Fiq. 1 1 : Revenu net par SOT Ile et ecart. fvpe de F u:*itk--L~ ,-?ic:
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sennes t o u r n a n t e s e t li-ries, revenu n e t DAr fdrb fée $2”
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a u r i t a E t h m a i o s a f i m b r i a t a d”a\\rii 1381 3 a v r i l 1983 b .Joa~ c
2 n F CFF1). E v o l u t i o n d e s q u a n t i t é s d é b a r q u é e s d e r:es m@mes
e s p è c e s p a r tes f i l e t s m a i l l a n t 5 e n c e r c l a n t . 5 8 dnat
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î981 à a v r i l 1 9 8 2 (en t o n n e s ) .

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L I S T E DE§ WNEXES
3nnexe E. Q u e s t i o n n a i r e p a t r o n
k-tnaxe
Eb; Q u e s t i o n n a i r e a c t u a l i s a t i o n
kw~ere III. C l u e s t i o n n a i r e i n v e n t a i r e e t , equipage
-nnexe !V :
Q u e s t i o n n a i r e s u i v i
Innexe Vr Q u e s t i o n n a i r e r e c u e i l d e s p r i x
znnexe V I : Ouestionnaire q u a n t i t é s echappant à l a commercialisatiür
hnexe VII: N o m b r e d e sorties e t d e s o r t i e s n o n nuClos p a r quinzsine:
Se;l<*“$
t o u r n a n t e s e t mixtes s e n n e s t o u r n a n t e s
%7nexe UIlt:
N o m b r e d e s o r t i e s e t d e s o r t i e s n o n n u l l e s p a r quinzaine: nirogues
: iqnes
Finnexu I X : N o m b r e d e s o r t i e s e t d e s o r t i e s . n o n n u l l e s p a r quinzaine: senr:es d e
p l a g e e t m i x t e s s e n n e s d e pLage
Linnexe X. Nombre
d e s o r t i e s e t d e s o r t i e s ncn nulies p a r qu~nzai~c: ?it.e*:r
naillants encerclant5 e t f i l e t s d o r m a n t s .
&mexe X I : N o m b r e d e s o r t i e s e t d e s o r t i e s n o n nulles : m i x t e s ;ir;ïnas et ‘\\\\ets
d o r m a n t s c a s i e r s
Gnne6a XII: C o û t s a v a n t p a r t a g e : s e n n e s t o u r n a n t e s
Clnnexc X I 1; : C h i f f r e d ’ a f f a i r e s ,
revenc n e t e t f r a i s propri&taires:
5enne5
t o u r n a n t e s
Annexe X I V . C o û t s a v a n t p a r t a g e Ccarburant, é q u i p a g e , appat’ -ter !.ignes
A-mexe XV: iZ0 Sts a v a n t p a r t a g e (et-.tretien, c o û t t o t a l ) d e s ‘.ignez
qnrrexe X V I ; C h i f f r e d ’ a f f a i r e s , r e v e n u n e t e t f r a i s proprié‘aïre d e s Ligne:;
Fknexe XVI 1 : C o û t s a v a n t p a r t a g e , c h i f f r e d ’ a f f a i r e s , r e v e n u n e t e t f r a i s
p r o p r i é t a i r e d e s f i l e t s d o r m a n t s .
Flnnexe X V I I I : CoQts a v a n t p a r t a g e , c h i f f r e d ’ a f f a i r e s , r e v e n u n e t e t f r a i s
p r o p r i é t a i r e d e s s e n n e s d e p l a g e .
Qnnexe X I X :
CoOts a v a n t p a r t a g e , c h i f f r e d ’ a f f a i r e s , redenu qet e t f r a i s
cropriétaire d e s m i x t e s

---

Annexe X X : CoOts a v a n t p a r t a g e , c h i f f r e d ’ a f f a i r e s .
r e v e n u n e t e t f r a i 5
p r o p r i é t a i r e des, m i x t e s serines t o u r n a n t e s
R n n e x e X X I : C o û t s a v a n t partage d e s m i x t e s (@les f i l e t s d o r m a n t s c a s i e r ; .
Flnnexe X X I I : C o û t s t o t a l , c h i f f r e d’affaire2
r e v e n u n e t t f r a i s propriktadre d e s
m i x t e s l.ignes fi!ets d o r m a n t s c a s i e r s .
knexe >:XIII: Coùts a v a n t p a r t a g e , c h i f f r e d”atfaire5,
r e v e n u n e t e t f r a i s
propri&t,aire d e s f i Lets maii.Csnts e n c e r c t a n t s
Rnnere XXIV : D é p e n s e s d ’ é q u i p a g e ,
r e v e n u net d ’ u n p+cheur,
r e v e n u n e t e t r e v e n u
b r u t d u p r o p r i é t a i r e a n n u e l e t p a r s o r t i e 1pour
t. e s serines t o u r n a n t e s
annexe X X V : flépenses d ’ é q u i p a g e , r e v e n u n e t d ’ u n p@cheur, r e v e n u n e t e t revenc
b r u t d u p r o p r i é t a i r e a n n u e l e t p a r s o r t i e p o u r L e s p i r o g u e s L i g n e s .
Rnnexe XXVI: Dépenses d ’ é q u i p a g e ,
r e v e n u n e t d ’ u n ,pticheur,
r e v e n u n e t e t r e v e n u
brut d u p r o p r i é t a i r e annueli e t p a r s o r t i e p o u r !.es f i l e t s maillants encerclînts.
Connexe X X V I I : D é p e n s e s d ’ é q u i p a g e ,
r e v e n u n e t d’:Jn pècheur,
r e v e n u n e t e t
r e v e n u b r u t d u propriktaire a n n u e l e t p a r s o r t i e pour l e s f i l e t s d o r m a n t s .

---

CODE DE LECTURE DES ANNEXES
lnnexes V I I à X I
T U . t a b l e d u n o m b r e d e s o r t i e ; p a r q u i n z a i n e
T N U : t a b l e d u nnmbr:r d e s o r t i e s non n u l l e s p a r q u i n z a i n e
T F : p o u r c e n t a g e d u nambre d e c o r tien n o n nulleslnombre d e Z.U~‘“.JBL
ki’nexes XI 1 d XXI II
t o t a l
valeur
v a l e u r
é c a r t t v p e
r.:oeff icient
annue I
p a r s o r t i e m o y e n n e
.Je variatinr
Carburant
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PiOY
MOYZ
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Equipage
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MDY
MOK!
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M O Y
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Stretien
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MCEZ
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Iout t o t a l
TCT
MCT
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ECT
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1. d”affaires
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MCR
MCW
ECFI
ECR3
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TCU
MCV
MCV3
ECU
ECU2
-rais prcpr i .
TCP
KP
MCP?
ECP
ECPZ
T P P : % d u coCt d a n s l e c o û t t o t a l .
X P E : % d u coQt e n t r e t i e n d a n s l e c o û t t o t a l ,
X T R : % d u c o û t t o t a l d a n s l e c h i f f r e d ’ a f f a i r e s .
JPV: % d u r e v e n u n e t d a n s L e c h i f f r e d ’ a f f a i r e s .
T’PO: % d e s f r a i s p r o p r i é t a i r e d a n s l e coùt t o t a l .
FI: % d e s f r a i s p r o p r i é t a i r e d a n s le r e v e n u n e t .
,.es li,gnes t o t a l o u m a r g i n a l e d o n n e n t c e s v a l e u r s s u r l’ensmble d e s
donn4es d u g r o u p e .

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Innexe VI 1: N o m b r e d e s o r t i e s e t d e s o r t i e s P{:I~ nulles p a r q u i n z a i n e : serine 5
o u r n a n t e s e t m i x t e s s e n n e s t o u r n a n t e s
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