t tri( 1’1 MISSION FRANÇAISE REPUBLIQUE DU...
t
tri( 1’1
MISSION FRANÇAISE
REPUBLIQUE DU SENEGAL
DE COOPERATION
--_---------
-------
INSTITUT SENEGALAIS DES RECHERCHES AGRICOLES
--_---------
DAKAR
DIRECTION DES RECHERCHES
SUR LES PRODUCTIONS FORESTIERES
------------

.
PROJET RECHERCHE DEVELOPPEMENT
SUR LE ROLE DE L'ARBRE
E N
EXPLOITATION AGRICOLE
---------------
ETAT D'AVANCEMENT ET PERSPECTIVES
AU 30 <JUIN 1987
Dominique LOUPPE
Chercheur - CTFT/CIRAD
détaché à la DRPF/ISRA
DIRECTION DES RECHERCHES SUR LES PRODUCTIONS FORESTIERES
( D.R.P.F./ISRA)

- l-
L e c h e r c h e u r ,
C h e f d u P r o j e t ,
e s t
a r r i v é
a u S é n é g a l
l e 1 6
Septembre
1 9 8 6 .
L e F E T F ,
dans
sa
v e r s i o n
f i n a l e , a
é t é d é p o s é
l e 2 4 O c t o b r e 1 9 8 6 à l a M i s s i o n F r a n ç a i s e d e C o o p é r a t i o n .
L a n o t i f i c a t i o n ,
a u C h e f d e P r o j e t , d e l ’ a p p r o b a t i o n
d u P E T F n ’ a é t é f a i t e q u e l e 1 6 M a r s 1 9 8 7 .
L e r e t a r d a i n s i
accumulé
n e p e r m e t d o n c p a s d e p r o f i t e r a u
m i e u x d e c e t t e s a i s o n d e s p l u i e s . N é a n m o i n s c e t t e p é r i o d e
d ’ a t t e n t e n ’ a p a s é t é d u t e m p s p e r d u : e l l e a p e r m i s :
- d e f a i r e d e l a b i b l i o g r a p h i e e t
d e s e d o c u m e n t e r
s u r l e s a s p e c t s a g r o - s y l v o - p a s t o r a u x d u S é n é g a l
d e p r e n d r e d e s c o n t a c t s a v e c l e s c h e r c h e u r s d u D é p a r t e -
m e n t S y s t è m e d e 1 ’ 1 . S . R . A . .

d e v i s i t e r l e s s i t e s
r e t e n u s p o u r l e p r o j e t a i n s i
q u e l e s s t a t i o n s d e r e c h e r c h e d u D é p a r t e m e n t d e s
R e c h e r c h e s sllr les Prod~~ct:ions F o r e s t i è r e s .
d e p r e n d r e c o n t a c t a v e c l a D i r e c t i o n d e l a C o n s e r v a t i o n
d e s

S o l s e t
d e s
R e b o i s e m e n t s
a u x E a u x e t
F o r ê t s ,
de
v i s i t e r
p l u s i e u r s
p r o j e t s
menant
d e s
a c t i o n s
d e r e b o i s e m e n t r u r a u x .
( F A R C E -
F R E V I N O B A - P R E C O B A - P R O B O V I L - P r o j e t
POLES-VERTS - P r o j e t Belgo-Sénégalais d e d é v e l o p p e m e n t
r u r a l i n t é g r é à
KAOLACK. . . . ) .
- d e p r e n d r e c o n t a c t a v e c d i v e r s f o u r n i s s e u r s e t d ’ e n t a m e r
l e s f o r m a l i t é s d o u a n i è r e s .
- d e d é b u t e r l a m i s e a u p o i n t d e s q u e s t i o n n n a i r e s d’en-
q u ê t e s .
- d e d é b u t e r l e s t r a v a u x d e p é p i n i è r e p o u r l a s a i s o n
1 9 8 7 .
L ’ e n s e m b l e d e c e s a c t i v i t é s p r é l i m i n a i r e s a é t é préfi-
nancé par le CENTRE TECHNIQUE FORESTIER TROPICAL.
L a M i s s i o n F r a n ç a i s e d e C o o p é r a t i o n a v a i t m i s u n v é h i c u l e
à l a d i s p o s i t i o n d u C h e f d e P r o j e t .
L a programnat i o n p o u r
1 9 8 7 a é t é é l a b o r é e d è s l a m i s e
e n r o u t e r é e l l e d u p r o j e t : e l l e ‘est p r é s e n t é e e n a n n e x e V .
D a n s l e s p a g e s q u i s u i v e n t n o u s p r é s e n t o n s , p o u r c h a q u e
l o c a l i s a t i o n ,
l a s i t u a t i o n d ’ a v a n c e m e n t d e s t r a v a u x e t l a p r o -
g r a m m a t i o n d e s p r o c h a i n s m o i s .

- 2 -
L ’ a n n e x e 1 p r é s e n t e l a l i s t e d u m a t é r i e l a c q u i s a u
t i t r e d u p r o j e t .
L ’ a n n e x e I I d o n n e l a l i s t e d e s a c q u i s i t i o n s p r é v u e s
L ’ a n n e x e
I I I
r é c a p i t u l e l a
s i t u a t i o n
b u d g é t a i r e e n
t e n a n t c o m p t e d e s r é a l i s a t i o n s e t d e s e n g a g e m e n t s ( l e t t r e s
d e c o m m a n d e s é m i s e s ) . O n r e m a r q u e r a q u e l e t a u x d e r é a l i s a t i o n
d u b u d g e t 1 9 8 7 e s t d e
46 % . N o t o n s q u e l a l i g n e f o n c t i o n n e m e n t
semble
a v o i r
é t é
s o u s - e s t i m é e .
E l l e p o u r r a
ê t r e
r é a j u s t é e
par déplacement des économies r é a l i s é e s s u r l a l i g n e s v é h i c u l e s
e t s u r l a l i g n e c l ô t u r e s .

- 3 -
Village de KAYES (Communauté rurale de THIEZNAl34
Nord-Ouest du Bassin Arachidier)
1.
PERSONNEL :
* Responsable des actions : Michel CAZET (Basé à DAKAR)
* Chercheur
stagaire : S&a Arona NDiaye SA&!!34
)
T e c h n i c i e n s à tefrps p a r t i e l :
Momar WADE
)basés à Thiénaba
Alioune SARR
)
* Enquêteurs terqxoraires (2) du 1 er Juin au 31 Juillet )
Il
VEHICULES :
.
* 2 Peugeot 504
bâchées,
immatriculées 4004 TTBl et 4006 TTBl acquis
le 23.3.1987, l’une affectée à Mr. CAZET (DAKAR), l’autre à Monsieur
Momar WADE (Thiénaba).
T T
LOCAUX :
II.
Logement et bureau sont situés au PAPEM de Thiénaba.
La réfection du hangard et la construction d’une chambres de passage
et d‘un bureau sont pris en charge par
le projet : coût : 2.463.477
Francs CFA. La ccmnande des travaux
a été passée en Juin.
IV.
M4TERIEL ET FOURNITURES :
Le projet a fourni 1 lit, une annoire et réparé du mobilier
+ fournitures de bureau
+ 1 bidon
isotherme.
V. REALISATIONS - ACTIVITES :
5.1 .: Prises de contact avec :
- Centre d’Expension Rurale de Thiénaba
- SODEVA (Mr. DIOP) qui a fourni un appui pour la mise au point
des questionnaires d’enquêtes et participé aux tests de ceux-ci
- PREVINoE34 (Projet de Reboisement Villageois du Nord-Ouest
du Bassin Arachidier).
- Communauté
Rurale et l’ensemble des villageois afin de présen-
ter l’optique des actions qui seront menées et d’obtenir un
accord de principe.
5 . 2 . :
Actions :
matérialisation des limites de finage
( t e r r o i r ) d u v i l l a g e
- ccmnande d’une prise de vue aérienne au 1/6CCOe
Cette prise de vue a été réalisée mais les photos et les mosaïques
a u l/m

ot 1/3CCO n’ont pas encore ét&livrCes.
. . . / . . .

- 4 -
- Préparation des questionnaires et réa1 isation des enquêtes
socio-économiques débutées l e 3 Juin
1987, el les devraient
ê t r e s t e r m i n é e s l e 3 1 J u i l l e t ( s a u f l ’ é t u d e d e s b e s o i n s e t
d e l a consmmation des produits ligneux).
- Formation de 2 Agents aux techniques de vulgarisation (stage
SODEVA - FWT 1 au 6 Déce&re 1986).
- Préparation des essais en station. (pépinière - défrichement
du terrain, labour, piquetage, trouaison).
Education en pépinière de 11 espèces ligneuses totalisant
1140 plants aptes à être plantés (liste en annexe).
VI.
PFXX3WvWTION
:
* Essai en station
Un test de comportement d’espèces fruitières, fourragères et
de
haies-vives sera installé dans la station de Thiénaba.
* Mr. S.A.ND.SAkB4, dans le cadre de la préparation de son mémoire de
confirmation portant sur “Etude des facteurs physi.ques et socio-
économiques
u t i l e s à
l’établissement d’un plan d’aménagement
agro-forestier : le cas de Kayes” aura à :
.
effectuer une cartographie du terroir (sur les bases de la
photographie aérienne de 1987) présentant les points suivants :
,’ - propriété des terres et parcellaire (cadastre)
j - carte des rotations culturales des dernières années
- carte des affectations des terres pour la même période
- c a r t e pédologique
. Effectuer la comparaison des photographies aériennes de 1977
et de 1987 afin d’estimer l’évolution (régression,stagnation,
progres:,ion) de la couverture ligneuse (selon les especes :
fruitières ou non)et des jachères.
.
E f f e c t u e r u n
i n v e n t a i r e d é t a i l l é d e s r e s s o u r c e s l i g n e u s e s
J
actuelles en vue de ctmparaisons ultérieures.
. D é f i n i r , en relation avec les villageois, une ébauche d’aména-
ganent agro-forestier à réaliser dans les 10 prochaines années
* Simultanément on entreprendra, dès Janvier 1988,
les phases de
sensibilisation/Vulgarisation afin d’entreprendre dès la prochaine
saison des pluies
les aactions prioritaires ressortant du travail
de Monsieur S.A.ND.SKvB.4.
. . . / . . .

- 5 -
* D è s J u i l l e t 1 9 8 7 , l e reperage Ides jeunes régénérat ions de
Faidherbia albida sera effectué dans les champs avec la partici-
pation paysanne. Cette action a pour but de régénérer le parc
à Cadd au
plus tôt.
*
Dans les conditions climatiques défavorables (P=333 rrm en
1 9 8 6 ) i l a p p a r a i t
inportant de bien sélectionner les espèces
et provenances pouvant jouer un
rôle dans l’aménagement du
t e r r i t o i r e . C’est pourquoi nous attachons une grande irrportance
au travail en station et allSons essayer d’agrandir la station
de Thiénaba
afin de tester diverses espèces fruitières de plein
chm-p et diverses espèces pour la création de haies vives.
. . . . / . . .

I
-6-
Communauté Rurale de THYSSE-KAYMOR
Villages de SINTHIOU-KAHEL et de
NDIMB-TABA
( Sine - Saloum)
1. PERSONNEL :
*
Responsable des actions :
- Bahou NDOUR (Chercheur basé à Kaolack)
- Lamine DAFFE Enquêteur depuis le 25.4.1987 (sur le terrain)
II. VEHICULE :
a
Peugeot 504 bâchée - immatriculée 3957 TTBl acquise le 19.3.1987
et affectée à Monsieur Babou NDOUR.
III. LOCAUX :
Monsieur Babou NDOUR dispose d'un bureau et d'un logement au
Centre I.S.R.A. de KAOL,ACK.
Certains aménagements sont prévus pour réhabiliter la station
de recherche de Keur - Mactar.
IV. MATERIEL ET FOURNITURE :
1 glacière + 1 bidon isotherme
fournitures de bureau
V. REALISATION -ACTIVITES
5.1. Prises de contact avec :
- Equipe système de l'I.S.R.A./KAOLACK qu i travail le dans
dans la Communauté Rurale de Thyssé-Kaymor et particulière-
ment à NDimh-Taba (Le village de Sinthiou Kahel n'a, jusqu'a
présent,
que peu été touché par les activités de l'I.S.R.A.-)
- Mr. le sous préfet de Medina Sabakh
- Les Responsables de la Communauté Rurale de Thysé-Kaymor.
- Les villageois.
5.2. Actions :
* Celles -ci ont debuté au niveau du village de Sinthiou-
Kahel où :
.
un levé cadastral a été effectué par le topographe de
Bambey (ISRA).
. à la demande des villageois et avec l'accord de la Commu-
nauté Rurale un lotissement a été effectué et matérialisé
sur le terrain afin de déplacer le village. Ce dernier
est actuellement au point de convergeance de nombreuses
ravines d'érosion et .Les habitations sont menacées.
. . . / . . .

- 7 -
. Ont également été effectues
l'inventaire de la population
ainsi que l'inventaire des espèces ligneuses par parcelle.
* Au niveau de NDimb-Taba,
nous avons rassemblé les données déjà
recueillies par 1'I.S.R.A et commencé les enquêtes : mise à jour
de l'enquête démographique et début d'enquêtes sur les problèmes
liés à l'arbre (ce dernier aspect n'ayant jamais été pris en
compte par l'équipe système).
Un chercheur du Département Système (Mr. RUELLE) a initié une
pépinière villageoise à NDimb-Taba.
Pour pallier divers problèmes
éventuels nous avons mis en pépinière à DAKAR certaines espèces
que nous comptons tester en haies-vives. La liste de ces espèces
est jointe en annexe.
Une prise de vue aérienne au 1/6000 a été commandée pour les
2 villages.
Le prestataire doit en outre fournir 2 mosaïques,
l'une au 1/6000e et l'autre au l/:jOOOe.
VI. PROGRAMMATION :
* Tests en station :
Les espèces
élevées en pépinière seront testées sous forme de
haies-vives
à la station de Nioro.
* Les enquêtes devaient être terminées au cours du ler trimestre
1988.
* Une cartographie
thématique sera élaborée ;
elle reprendra les
éléments cartographiques suivants :
- cadastre (propriétés et parcellaire)
]>, y- carte des cultures des dernières années
, $- cartes des affectations des terres pour ces mêmes années
- carte pédologique
9 X - carte de
la couverture ligneuse avec localisation précise
des essences intéressantes
- carte de l'érosion.
* Un document de synthèse sera élaboré (juin-juillet 1988) présentant
les acquis et proposant des modalités alternatives d'aménagement
de l'espèce rural.
Celles-ci seront étudiées avec les villageois
avant conception et à nouveau avant mise en oeuvre.
* Le matériel didactique de sensibilisation qui sera mis au point
dans les autres sites du projet seront adaptés aux contraintes
du milieu.
. . ./ . . .

----
,
,
.*
- 8 -
* La phase de sensibilisation / vulgarisation sera néanmoins entreprise
sans attendre que ce matériel soit fonctionnel afin d’entammer les
premières actions des 1988. Celles-ci devront être axées principale-
ment sur l e r ô l e d e l ’ a r b r e e n c o n s e r v a t i o n d e s e a u x e t d u s o l .
Ce qui n’exclut pas les autres actions de DRS.
i
* Cours du second semestre 1988, des actions seront entreprises dans
/-. ,,. ” .< ,Q .J. .’ ,i
l e b u t d’ktudier (inventaire) les formations à A c a c i a s e y a l q u i
.,>. \\“i-” ’ i I ic ’ b o r d e n t l e Bao-Bolon d a n s l e b u t dè’-tést&r
l ’ u n o u l’autri m o d e
._..._
ii>

i
de gestion villageoise de ces ressources ligneuses. Ces modes de
gestion restent encore à définir.
. . ./ . . .

-9-
Village de BOULANDOR (Casamance)
-=-=-=-=-z-z-
1:
PERSONNEL :
* Responsable des actions :
(Basé à Ziguinchor).
- Soulèye BADIANE jusqu'au 30 Juin 1987
- Ibrahima DIAITE à partir du ler Juillet
1987
1c
Noella COLY - Secrétaire à mi-temps depuis 13.4.1987
*
Mamadou CAMARA - Enquêteur depuis le ler Mai 1987 (à Boulandor)
II. VEHICULE :
* Peugeot 504 Bâchée - immatriculée 2678 EP 33 Sl acquise le 11 Avril 1987~
III. LOCAUX :
Centre de Djibélor (Ziguinchor).
Réfection (électricité - peinture - construction d'un magasin 1 en
cours.
IV.
MATERIEL ET FOURNITURES :
1 armoire métallique
1 photocopieuse
+ fournitures de bureau
+ 1 glacière et 1 bidon isotherme.
V. REALISATIONS- ACTIVITES :
5.1 .: Contacts :
- Prises de contacts avec les villageois afin de présenter le "projet"
et d'essayer d'en faire comprendre l'originalité.
- Prise de contact avec le sous - préfet de Tenghory
- Prises de contacts avec l'équipe du Département Système de 1'ISRA
basée à Ziguinchor
afin d'obtenir son appui ;
notamment pour
l'obtention des résultats d'enquêtes déjà effectuées et pour
la diffusion d"'itinéraires techniques" en matière d'agriculture.
- Prise de contact avec la SOMIVAC afin de travailler de manière
concertée. Idem avec le projet de Protection des Forêts du Sud.
- Contacts avec les enseignants des 2 écoles forestières de Djibélor
- Visite des expérimentations forestières et agro-forestières du
DRPF/ISRA aux Bayottes, à Djibélor et dans la région de Base
Casamance.
5.2. :
Actions :
- Matérialisation des limites du finage du village.
- Début des enquêtes : l'enquête sur la populatyion est terminée.
- Commande d'une prise de vues aériennes au 1/6000e avec a grandisse-
..+-F- de la mosaïque au 1/3000e) de l'ensemble du terroir.
. . ./ . . .

*
- 10 -
--
- F o r m a t i o n d ’ u n g r e f f e u r d ’ a r b r e s f r u i t i e r s (Aramba SANE)
par un stage de 3 semaines au verger fruitier de Mr. Abdou
Karim a Médina. Ce greffeur a déjà greffé 62 plants (contre
une rémunération de 50 F CFA par greffe réussie) chez 19
exploitants.
11 n des demandes pour 178 autres greffes
pour 22 exploitants. Le projet fournira également des gref-
fons de variétés sclectionnées.
- U n e seance prtliminaire d e f o r m a t i o n / s e n s i b i l i s a t i o n a u x
techniques de pépinière a été réalisée le 22 Mai 1987 mais
compte tenu de la période (début de saison des pluies)
les pépinières (chaque paysan a déjà une pépinière fruitière;
ne seront entreprises qu’en début 1988.
- Le 20 Mai 1987, 5 Chefs d’exploitations de Boulandor ont
été conduits à Mampalago afin de voir les travaux de conser-
des eaux et du sol ainsi que les bandes brise-vent installés
p a r 1’I.S.R.A. e n
1981. Ces chefs d’exploitation ont été
très intéressés par ces réalisations.
VI.
PROGRAMMATION :
* L’ensemble des
enquêtes devrait être terminé d’ici décembre
1987.
*
Une cartographie thematique sera élaborée à partir des photo
a é r i e n n e s
des
cnquêt es e t d e s i n v e n t a i r e s e t o b s e r v a t i o n s
sur le tCrrain.
El 1 e devrait comprendre les cartes suivantes:
- proprii!té des terres et parcellaire,
- carte des cultures pour les ‘1 ou 5 dernières années
- carte des affectations des terres pour cette même période
- carte pédologique
k’- carte de la couverture ligneuse avec localisation des sujets
des principales
essences”agroforesti6re.s” : kadd - Ndimb-
N é r é , . . . .
i -
carte des écoulements des eaux d e s u r f a c e e t d e s s i g n e s
d’tirosion.
* L ’ a c q u i s i o n d e c e s donnees devra nous permettre de déterminer
la pertinence d’un eventuel remembrement des terres, d’une
n o u v e l l e a r c h i t e c t u r e d e l ’ e s p a c e v i l l a g e o i s ainsi que d’un
shéma global d’aménagement anti-érosif sur l’ensemble du terroir
* Un document de synthèse sera élaboré à ce moment/Avril-Mai
1988).
* Dés Janvier 1988 la phase d e sensibilisation/vulgarisation
commencera. On s’attachera a mettre au point un matériel didac-
tique simple utilisable dans le cadre de la Casamance. Ceci en
collaboration avec le Département Système de l’I.S.R.A., le
groupe de travail des Eaux e t F o r ê t s s u r 1’Animation et la
Vulgarisation Forcsti ère en Milieu Rural, et des organismes
speci.nlis&s comme le CRAAP ou le CIEPAC.
. . . / . . .

- 11 -
* Simultanément nous entreprendrons les actions de terrain,
sans attendre que le matériel didactique soit fonctionnel,
afin que les paysans mettent en place eux-même
ce qui sera signe que le projet est dans la bonne voie
d e s h a i e s - v i v e s , d e s b r i s e - v e n t s , d e s b a n d e s d ’ a r r ê t d e
l’érosion hydrique,... et commencent à protéger dans leur
champs les espèces ligneuses intéressantes.
* S ’ i l s ’ a v é r a i t u t i l e d e r e m e m b r e r l e t e r r o i r , e t s i c e l a é t a i t
d e m a n d e p a r l a p o p u l a t i o n vïllageoise, i l s e r a i t n é c e s s a i r e
que cette opération soit terminée le
31 Mai 1988 au plus tard
,-
pour pouvoir profiter de la saison des pluies.
i
r
‘,i * Concernant l’aménagement de la forêt galerie/palmeraie , ces travaux
ne débuteront vraisemblablement qu’à partir de la fin 1988.
* Pour l’ensemble de ces actions le projet entretiendra les liens
l e s p l u s é t r o i t s a v e c
1’Equipe S y s t è m e d e l’ISRA/Djibélor.
Nous ferons appel
à cette équipe pour nous appuyer et diffuser
Fi? l e s t e c h n i q u e s a g r i c o l e s e t d ’ é l e v a g e e f f i c a c e s p e r m e t t a n t
I
de réaliser un développement agro-sylvo-pastoral du village tout
--v-.-e---- ..-- -.
._- . . .
entier.
* Un appui diffus (sous forme de conseils principalement) sera
apporté aux villageois de Mampalago qui sont demandeurs dans la
lutte contre l’érosion et pour la constitution de brise-vents.
/-. ” ~.
. . . /
. . . .

- 12 -
NNEXE - I :
____------
MATERIEL ACQUIS AU TITRE AU 30/6/1987
DATE
No INVENTAIRE
DESIGNATION
COUT
AFFECTATION
DRPF /ISRA
2/87
Gaines plastiques pour pépinière
618.800
Pépinière
3/87
Peugeot 504 bâché 3957 TTBl
624
2.986.500
Babou
NDOUR
3/87
Citroën visa
3999 TTB1
625
2.076.000
Administration DRPF/ISRA (Hann-DAKAR)
3/87
Peugeot 305 Break
4003 TTBl
626
3.2~r3.000
Dominique LOUPPE (Hann/DAKAR)
3/87
Peugeot 504 bâchée 4004 TTBl
627
2.997.000
Michel CAZET (Hann/DAKAR)
3/87
Peugeot 504
bâchée 4006 TTBl
628
2.997.000
Flomar WADE (Thiénaba)
5/87
Peugeot 504 bâchée 2678 EP 33 Sl
641
3.OjO.000
Soulèye
BADIANE/Ibrahima DIAITE (Ziguinchor)
4/87
Perforateur géant
629
25.000
Secrétariat DRPF/DAKAR
Qm7
Perforateur
630
12.500
LOUPPE/DAKAR
va7
Perforateur
631
12.500
CAZET / DAKAR
va7
Agraffeuse géant
632
46.150
Secrétariat DRPF/DAKAR
4/87
Glacière
633
13.500
LOUPPE/DAKAR
va7
Glacière
634
13.500
NDOUR/KAOLACK
4.87
Glacière
635
13.500
BADIANE/ZICUINCHüR
4/87
Bidon à eau isotherme
636
8.500
LOUPPE/BADIANE
4.87
Bidon à eau
637
a.500
N'DOUR/Kaolack
4/87
Bidon
à eau
638
a.500
BADIANE/ZIGUINCHOR
4.87
Bidon à eau
639
8.500
WADE/THIENABA
4/87
Boite à fiches
640
28.000
LOUPPE
. . ./ . . .
.
.
<
*

S U I T E
1.4.87
Armoire métallique
641
234.100
Centre de Djibélor /ZIGUINCHOR
1.4.87
Fauteuil de bureau
642
190.100
LOUPPE/DAKAR
.6.87
Photocopieuse Canon FC5
651
563.000
LOUPPE/DAKAR
/6/87
Photocopieuse canon FC5
652
563.000
Centre de Djibélor/ZIGUINCHOR
4.5.87
Armoire 2 battants Bois prouge
649
60.000
SAMBA /THIENABA
4.5.87
1 lit
650
18.000
SAMBA /THIENABA

- 13 -
ANNEXE II.
MATERIEL EN COMMANDE OU PREVU PROCHAINEMENT
DESIGNATION
COUTS
DESTINATION
5 km de clôture + 2 portails
4.000.000
Stations de recherche
Ilatériel agricole
229.595
Station de Thiénaba
Matériel de terrain
2.793.405
Toutes stations du Projet
+ frais de port et transit
Dynamomètres à cadran (6)
345.780
Enquêtes consommation de bois
Chambre claire LUZ
861.750
Cartographie - exploitation des
+ frais de port et transit.
photos aériennes.
Station météorologique
Station de Thiénaba
Equipement laboratoire pédologie
DAKAR

L
. . *
- 14 -
ANNEXE III.
SITUATION BUDGETAIRE AU 30 JUIN 1987
(Réalisation + Engagements)
-=-=-=-=-=-=-z-z
-z-z-
TITRE
BUDGET
DEPENSES
SOLDE
1987
+ ENGAGEMENTS
-
-
I. PERSONNEL
17.000.000
1.230.352
15.769.648
11. ANALYSES - ENQUKI'ES
- SESSIONS
DE I+'ORMA'I'ION
- Photos aériennes
3.000.000
3.113.850
- 113.850
- Enquêtes
5.000.000
5.000.000
- Formation
1.000.000
60.000
940.000
III. INVESTISSEMENTS
- Véhicules
2 2 . 000 . 000
20.301.300
1.698.700
(y compris transit)
- Clôtures
9.000.000
4 . 0 0 0 . 0 0 0
5.000.000
- Station météo
2.000.000
2 . 0 0 0 . 0 0 0
- Réaménagement locaux
7.000.000
2 . 9 2 6 . 5 4 5
4.073.455
IV. EQUIPEMENTS
- de bureau
5.000.000
2.509.350
2.490.650
- scientifique
19.000.000
6.000.935
12.999.065
V. FONCTIONNEMEN'I
(dont fournitures
de bureau).
7.500.000
5.533.337
1.966.663
VI. DIVERS
5.000.000
1.272.570
3.727.430
TOTAUX :
102.500.000
46.948.239
55.551.761
-----__

- 15 -
ANNEXE IV :
ESPECES LIGNEUSES EDUQUEES EN PEPINIERE
A. Pour la station de THIENABA :
QUANTITE
NOMBRE DE
ESPECE
SEMEE
PLANTS REUSSIS
Parkia biglobosa
120
120
Détarium senegalense
120
32
Combretum aculeatum
120
118
Ziziphus mauritiana
120
110
Acacia trachycarpa
120
116
Acacia bivenosa
120
118
Prosopis cineraria
120
117
Bauhinia rufescens
120
114
Adansonia digitata
120
116
Sclerocarya hirrea
180
111
Balanites aegyptiaca
120
115
B. Pour le Sine- Saloum :
-
QUANTITE
NOMBRE DE
ESPECES
SEMEE
PLANTS REUSSIS
-
Jatropha curcas
120
3
Bauhinia rufescens
240
238
Ziziphus mauritiana
480
467
Combretum aculeatum
240
236
Acacia mellifera
240
235
Acacia Seyal
240
240
Balanites aegyptiaca
240
115

ANNEXE -V
RECHERCHE-DEVELOPPEMENT SUR LE ROLE
DE L'ARBRE EN EXPLOITATION AGRICOLE
1. Programmation des activitk pour la campagne
1987.
1 . Etant donné Je retard du deblocage des fonds, les enquetes préliminaires
simples que nous aurions dû commencer dès Janvier 1987 n'ont pu être réa-
lisées.
2. En conséquence, nous ne connaissons pas avec précision les structures vil-
lageoises, les systèmes agro-pastoraux ni les circuits économiques (crédit,
commercialisation, . ..) au sein desquels nous sommes appelés à intervenir.
3. Ce manque d'informations ne nous permet donc pas d'entamer cette année des
activités visant à introduire l'arbre dans le systeme agricole car toute
erreur que nous ferions entrainerait la chute de notre crédit auprès des
navcams. Ceci compromettrait complètement les campagnes ultérieures dans les
vtl.agQs retenus.
4. Les actions agro-forestières de terrain seront limitées aux essais de la
star.lon de Thiénaba, à la poursuite des essais de clrlture en couloir en
Casamance et 5 la participation aux actions de lutte contre J'érosion menées
par le Departement Système au Sine-Saloum.
3. Tes activités majeures au niveau des villages consisteront en des enquetes
exhaustives visant caracteriser la situation socio-économique, agricole.
pastorale et forestière.
6. T,es enquêtes forestieres viseront dans un premier temps à étudier :
- la filière bois (besoins - exploitation - commercialisation -
auto-consommation...)
- la "receptivité"
des villagois vis-a-vis des arbres.
- . f /.--

.--.--~
-2-
Pour ce dernier point, il faudra veiller à ne poser aucune question directe
telle " voulez-vous des bois de villages, des brise-vents, etc...". La réponse
sera toujours oui et nous ne connaîtrons pas le fond de la pensée des personnes
enquêtées.
Tl est nécessaire, dès lors,
de poser des questions indirectes per-
mettant de comprendre réellement ce que Les gens pensent des arbres et de
mxs rôles.
Chaque personne collaborant au projet doit donc réflkhir à la
manière de poser ces questions indirectes.
:. Pourquoi attachons-nous tant d'importance aux enquêtes exhaustives ? Nous
pensons qu'en menant des
enquêtes détaillées nous pourrons mettre en &Vi-
dence les points"discriminants"
sw lesquels les enquêtes des projets de
développement devront être axées.
Ainsi les questionnaires préparatoires
aux projets pourront peut être etre simplifiés tout en ayant une efficacité
optimale.
8. Simultanément aux enquetes seront effectués divers travaux visant à carac-
tériser le milieu :
- si possible une couverture aerienne au S.OOOème de chacun des 4
villages sera effectuée.
Sous avons fait la demande de survol a la Direction
de L'Aviation civile mais celle-ci est restée sans réponse.
- un plan rr cadastral " du village sera réalisé soit à partir des
photos aeriennes, soit par levé direct sur le terrain
- une cartographie de la végétation et un inventaire des ressources
ligneuses seront effectués.
- une cartographie pédoiogique également.
9. Après avoir compris le m:Lie!! i'I'!:ruanisation paysanne", nous nous atta-
cherons à mettre au point un matériel didactique de sensibilisation -
transfert. de "technoLogi.e" peur faire passer les résultats de la recherche
au terrain.
.
.
/
.
.“.

- 3 -
Cette action,n'htant pas strictement du domaine des"chercheurs de
terrain',' sera effectuée avec l'aide d'une agence spécialisée : le CIEPAC par
exemple.
Le matériel sera testé en 1988, dans les différents villages du
projet. ?Zn cas de bonne receptivité de la part des villageois et de mise en
application des " technologies " proposées, ce matériel gourra être proposés
aux projets de foresterie rurale des Eaux et Forêts.
II. Réflexions sur " comment intégrer l'arbre dans l'exploitation agricole ".
10. Nous devrons baser notre action sur deux considérations primordiales :
- le premier souci du paysan est de nourrir sa famille. Même s'il
se rend compte que la culture itinérante ou l'extension des terres
Cie culture aux dépends de la forêt ou la réduction du temps de
jachére ont un effet néfaste, il n’a pas, actuellement, pour.son
alimentation, d'alternative n technologique " à la dégradation de
son environnement.
- la quantité de travail que peut fournir un paysan n'est pas exten-
sible. On le constate ainsi
: si on augmente le prix d'achat d'un
produit agricole le paysan aba,ndonne d'autres cultures pour se
consacrer à celle plus rénuméy,atrice.
Il ne fait pas cette culture
en plus des autres.
11.
Nous pouvons donc penser que les paysans ne s'intéresseront aux arbres et
arbustes (d'une manière autre que la simple cueillette) et ne continueront à
s'y intéresser après la clôture des projets que si les besoins alimentaires
sont satisfaits et si les travaux "sylvicoles"
n'engendrent pas un surcroît
important de travail.
Il faudra donc veiller à ce que l'amélioration des rendements agri-
coles se fasse en relation avec une diminution du temps de travail. C'est
seulement ainsi que le paysan pourra consacrer une partie de son potentiel
aux arbres et arbustes si ceux-ci presentent, en outre, un intérêt matériel
quelconque.
12. Ceci représente à mon avis la meilleure incitation à l'intégration de
l'arbre dans le paysage agraire, par le paysan lui-même.
. . . / . . .

- 4 -
13.
Il faut en effet éviter de tomber dans le travers où le reboi-
sement villageois est conditionné par une incitation matérielle
(vives PAM - creusement de puits, etc... ) telle que l'adhesion de la
population est artificielle :
dès que l'incitation s'arrête toute action
forestière s'arrête également.
14.
Il faut également éviter ce que l'on pourrait appeler " la fatigue
des villageois ". Les ruraux acceptent facilement,
semble-t-il, de participer
5 d e s a c t i o n s d e ” reboisement villageois ” encadrés par des projets. Ils
soutiennent leur effort pendant 2 ou 3années puis se désintéressent de l'action.
Le projet arrête alors d'encadrer ce village et se reporte sur un autre.
15.
L’arrêt de la participation paysanne dans les deux cas ci-dessus
résulte d’une sensibilisation insuffisante associée au fait que le reboi-
sement est une tâche supplémentaire aux travaux courants.
16.
Les travaux ” forestiers ” ne peuvent donc être dissociés des
travaux agricoles. C'est pourquoi le projet vise à trouver les voies
et moyens de " mise en place ” d’un syst.ème agricole (agro-pastoral!
dans lequel l'arbre aura un grand rôle à jouer.
17.
La mise en place d'un tel systhme nécessitera une collaboration
6troite entre le Wpartement des Recherches sur les Productions Forestières
et les Départements Systèmes, Agro et Zoovéto.-
D.
LOUPPE‘
3 Avril 1987