DELEGATION GENERAL:E A-LA RECHERCHE SCIENTIFIQUE...
DELEGATION GENERAL:E
A-LA RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET TECHI'JIQUE
DERNIE:R, ETAT D'AVANCEMENT DU
.a
PRIX$!, REGIME FDNCIER
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q77.
Par
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Jacqù.es'.FAYE
II, ." .
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Centre national de Recherches agronomiques
d e BAPIBEY
INSTI-LIT SENEGALAIS DE RECHERCHES AGRICOLES
(1. 5. R. A.)

1.
A V A N T
- P R O P O S
Ce rapport est le dernier faisant le point eur l'exkwtion du
projet Rbgime Foncier. Il complète donc les rapports pr8codents. Son int&r@t
est de ddvelopper un peu plus la m6thodologie du projet et surtout de prdsen-
ter, sous forme de fiches succinctes en annexe , quelques thbmes qui seront
les th8me8 essentiels du rapport final du.projet RBgime Fancier qui sera
disponible en Janvier 1978.

2.
PLAN DE REDACTION DU RAPPORT
**1L”‘“““*L*++$=$t+ftt+3+
a.+er*rer++r*rr
AVANT-PROPOS
I n t r o d u c t i o n.P..~.I.~.....,.......~....,.,......,......,....~.,~~,.
3
1
- B u t s e t o b j e c t i f s d u p r o j e t ..*....*........,..*...* *.,*..».*,.
4
I I - Methodologie . ..‘...........................................,....
6
I I I - Etat d’Avancement
.i..**..*..,..............*.....*......*,l.*..
11
Annexes :
1 - P l a n s o m m a i r e d e rddaction d u r a p p o r t f i n a l .....+...*
12
2 - D o c u m e n t s d e t r a v a i l d e s g r o u p e s RBgime F o n c i e r .,,..*=
1 3
---““e--I--M--
e t R e s t r u c t u r a t i o n a g r a i r e e t Amenaqement e t Coneer-
_--œ--_-œ_-----œ----_l__l_
-..mm.. -e”--“.m---------
v a t i o n d e s sols d u SQminaire d e B a m b s y s u r l e s
--m--œ-----“---
UnitBs experimentales.
- Objectifs et Méthodologie du. Projet Régime Foncier
- Note sur la tenure fonci&re traditionnelle dans la zone
de Kaymor
- données foncieres sur l’unit6 de Thysse-Kaymor (Sonkorong)
- E t u d e foncisre d’un carrd urolof
- Analyse de la contrainte fonci&re
, - L’Blevage t r a d i t i o n n e l d a n s l’Unite expsrimentals de
ThyssB-Kaymor/Sonkorong
- Un q u a r t i e r remembrd t Lliona
- P r o p o s i t i o n s d ’ a p p l i c a t i o n d e l a l o i s u r l e d o m a i n e
n a t i o n a l
- R a p p o r t d u g r o u p e do treuof% o u r - l a RBgirae fonclor ot
io’
RoatruSturatibn
.agrai&o,
-
.
- Amenagement d e l ’ e s p a c e r u r a l e t Qrosion d e s s o l s d a n s
l’Unite experimentale d e ThyesB-Kaymor
3
- Methode d’evaluation Cartographique de degradation des
terres per 1’8rosion pluviale
- CaractBristiques morpho-p8dologiques et contraintes
p h y s i q u e s à l’am8nagement d e l ’ e s p a c e
- Programme de recherche en matii3re de conservation des
s o l s et d e l’eau, d a n s l e s terroirs c u l t i v e s d u Sud-
Saloum,
de la Casamance et du SBnBgal Oriental
- R a p p o r t d u gfoupe do trw3il WC,- 1’ArnGnbgonront ot 23
_
Cün8t3i?vafix3rl ders s<Jls.
v I

INTRODUCTION
On peut dire que, jusque vers les années 1966, la Recherche agricole
a Bté uniquement une recherche analytique et thématique menee en station et
d o n t l a finalite Btait d e f o u r n i r a u x eocietes chargees d u ddveloppement

r u r a l d e s t e c h n i q u e s , d e s methodea, d e s varietes vegétales, d e s e g g r a i s , e t c . . .
L’Bchec d e l a p l u p a r t d e s p r o j e t s d e developpement r u r a l m i s en
oouvre au SQnegal depuis l’indépendance a amené la Recherche à s’interroger
s u r s a ddmarche e t s o n rble.
B i e n q u e c e t t e r é f l e x i o n n e soit p a s terminee, e l l e a p e r m i s l a
reorganisation des activites
de recherches autour des id$es suivantes :
- l a d é f i n i t i o n d e s themos e t d e s p r i o r i t é s d e rechercha d o i t
necessairement
p a r t i r d e s donnees d u m i l i e u ( c o n n a i s s a n c e d e l ’ e x p l o i t a t i o n
paysanne, de son environnement socio-economique,
d u m i l i e u Bcologiqua) e t d e s
o b j e c t i f s n a t i o n a u x e n m a t i è r e d e developpemant r u r a l ;
- l a c o m b i n a i s o n d e s t e c h n i q u e s d o i t elle-mbme Qtre o b j e t d e
recherche e t v i s e r l a m i s e a u p o i n t d e t e c h n i q u e s integrees e t d e syst8mos
d’explaitation ( a i n s i l a r e c h e r c h e n ’ e s t p l u s s e u l e m e n t a n a l y t i q u e m a i s a u s s i
synthetique) ;

- l e s t e c h n i q u e s i n t é g r é e s e t l e s s y s t e m e s d ’ e x p l o i t a t i o n m i s
au point en station doivent Btre expbrimentes
en milieu rural de façon a
Etudier l e u r compatibilite
a v e c l e s s y s t e m e s e x i s t a n t s e t Q e n i d e n t i f i e r 10s
c o n t r a i n t e s , avant de pouvoir Qtre proposes h la vulgarisation.
L’Unite experimantale
, q u i e s t u n e a p p l i c a t i o n d e c e t t e d e r n i è r e
idee, p e u t Qtre definie c o m m e “une entite
sociog6ographique limitee, o h l e s
résultats de la recherche agronomique sont testes en vraie grandeur, en vue
de mettre au point et de perfectionner constamment des systemes techniques
tenant compte des liens existants
entre le milieu physique, le milieu humain
e t l e s o b j e c t i f s d u p l a n d e developpement
regional”. ( 1 )
Deux Unites ont 6té credos en 1969 dans le Sud Sine-Saloum par
l’Institut sbnegalais de Recherches agricoles : l’Unité de Koumbidia a l’Est
dans la sous-prefecture de Koungheul, l’Unite d e Thysse-Kaymor-Sonkorong
à
l’auest d a n s l a s o u s - p r e f e c t u r e d o MBdina-Sabakh.
Le programme RQgime foncier c’est d8roul6 dans CQ cadre et suivant
c e t t e demarche. I l f a u t r a p p e l e r cepundant q u e , d è s l e demarrage d e s U . E . ,
d e s Etudes o n t
et6 menees s u r l e Regime f o n c i e r ’ :
- D’abord par 8. VENERA d a n s l e c a d r e d e ces enqubtes sociolo-
Qiqus8 sur les wolofs du Saloum et qui Ont dur6 un an (2) j
- e n s u i t e p a r P . KLEENE eocio-Économiste d o s U.E. ( 3 ) . L o s
Qtudas d e c a d e r n i e r o n t t-te suivios d e d e u x t e n t a t i v e s d e r4am8nagement
f o n c i e r .
(1) - 2. KILLZ : Rbflexions sur 10s Unités experimentales IRAT - Mai 1975 Pago 3.
( 2 ) - P u b l i c a t i o n a paraPtre e n fdvrior 1979 e n i-lollande.
(3) - P a u l KLEENE : RQgime f o n c i e r e t possibilites
d e R e s t r u c t u r a t i o n a g r a i r o à
NOakhar Karim ; IRAT-Mai 1 9 7 4 .

La première, monbo Q 1’LJ.E. d e K o u m b i d i a , c o n s i s t a i t a decouper e n
b l o c s d e culture d e s t e r r e s cédess p a r u n q u a r t i e r peu1 p o u r les a t t r i b u e r
à dus paysans d’un quartier voisin ne disposant pns do terres. Lis d e u x i è m e ,
mon80
B 1’U.E. d e T h y s s é - K a y m o r ,
avait pour objectif le remembrement dos
tarrss du quartiar de NDakhar Karim.
Ce sont ces études et COS deux tentativas qui ont convaincu 10s
chercheurs de la nécessite d’elaboror un programmo specifiqua de rochorches
s u r l e r6gimo f o n c i e r .
1 - LES BUTS ET OBJECTIFS DU PROG.RAWME REGIME FONCIER :
ii - L o s b u t s
- L’oxp6rimentation a g r o n o m i q u e manée d a n s l e s U.E. s’est
assez rapidament heurtde à des contraintes foncières. C*ost ainsi qu’on a pu
d i s t i n g u e r :

. -*. ,doa oxploitntiono
disposont.do‘suPf3cos-suf~~8~ntos
m a i s
t r o p morcelldes e t dispers6es d a n s l e t e r r o i r p o u r
a p p l i q u e r a v e c p r o f i t l e s thémes d ’ i n t e n s i f i c a t i o n
(dessouchage,
t r a c t i o n b o v i n e , equipement l o u r d , r o t a -
t i o n culturals, e t c . . .),
. des exploitations ne disposant pas de suffisamment de
t e r r e s ;
. des exploitations disposant suffisamment de terres mais
d o n t l e s d r o i t s f o n c i e r s etaient contest8s e t n e v o u l a n t
donc pas
prendre le risque d’une mise en valeur ;
. des parcelles de forme irregulière ou trop petites donc
inadaptées aux techniques culturales prGconis6es.
Le but imnddiat a ét6 de trouver des voies et moyens pour lever ces
c o n t r a i n t e s B l ’ i n t e n s i f i c a t i o n a g r i c o l e . Parmi ces voies et moyens : l’amena-
gement et le remembrement des terroirs villageois devaient Btre la mdthode
privi16gi6e.
C e b u t d e v a i t s e s i t u e r d a n s l e c a d r e d e l a 18gislation
fonciere
sénegalaise. Rappelons que le SQndgal a adopt8 en 1964 une legislation
.
foncihre ( 1 ) q u i n a t i o n l i s e l e s t e r r e s e n m i l i e u r u r a l , s u p p r i m a n t d e c e f a i t
l e s rdgimes f o n c i e r s c o u t u m i e r s : a i n s i l a s p a y s a n s n ’ o n t p l u s q u e l ’ u s u f r u i t
d e s t e r r e s q u ’ i l s c u l t i v a n t . L a
r6forme a d m i n i s t r a t i v e q u i a s u i v i ckitts l é g i s -
l a t i o n a cr88 l e s Communautes r u r a l e s : regroupements de villages ayant à leur
t0te u n C o n s e i l r u r a l é l u qui a , e n t r e a u t r e s ,
l a rasponsabilit6
d e l a g e s t i o n
d e s terres.
C e s t e x t e s ont’&6 tjlabores sans qu’il y a i t e u a u prealabla u n e
Etude approfondie des régimes coutumiers
et une expérimentation, ‘d’oh lus
difficultds e t l e s rssistancos
t r é s f o r t e s q u e c e t t e rdforme foncisre a ren-
cantrf5es e n m i l i e u r u r a l e t son a p p l i c a t i o n q u i r e s t e p a r t i e l l e s i n o n m a r g i n a l e .
Cette raforme foncièro servant ds cadre de rgfsrence, 10 programme
d e recherchas d e v a i t deboucher s u r l a ddfinition d e s modalit8s d ’ a p p l i c a t i o n
d o l a l o i
s u r l e d o m a i n e n a t i o n a l , à s a v o i r concretement :
- p r o p o s e r d e s a d d i t i f s o u d o s aménagements a u x t e x t e s legisla-
I
t i f s q u i c o n c i l i e r a i e n t l e s int0rbts
n a t i o n a u x e t l a s int0rets d e s p a y s a n s
dans une perspective favorable au d6vcloppcment rural ;
.
,
i
(1) - Loi no 64-46 du 17 Juin 1964 sur le domaine national.

5.
- d é f i n i r d e s s t r u c t u r e s e t procedures d o g e s t i o n d e s tcrros,
n o t a m m e n t d e réglement d e s l i t i g e s f o n c i e r s q u i f a s s e n t a p p e l à l a p a r t i c i -
p a t i o n l a p l u s l a r g e p o s s i b l e d e s p a y s a n s ;
- prociser l e s d o c u m e n t s necossairos à c e t t e gesti.on : d o s s i e r s
f o n c i e r s ,
r e g i s t r e s f o n c i e r s , e t c . . .
Une rounion tenue avant le démarrage du projet entre l’ISAA, l a
D i r e c t i o n d c lVAmt5nagement d u t e r r i t o i r e , l ’ I n s t i t u t f o n d a m e n t a l d’Afrique
n o i r e e t l a faculte d e d r o i t d e l ’ u n i v e r s i t é d e D a k a r a v a i t c e p e n d a n t rocom-
mande que les textes de lois dovaient
Qtrc consideres comme un acquis et
q u e l e s
p r o p o s i t i o n s à f a i r e d e v a i e n t e x c l u s i v e m e n t p o r t e r s u r 1.0s dbcrets
d ’ a p p l i c a t i o n .

De marne au cours du projet nous nous sommes rapidement rendus
compta q u e l e s modalites d ’ a p p l i c a t i o n ( s t r u c t u r e s , procedures, d o c u m e n t s
f o n c i e r s . . . ) d e v a i e n t btre definies e n f o n c t i o n d ’ u n e p o l i t i q u e dIamanagement

et de mise en valeur de l’espace rural, d’oh le but que nous nous sommes
fixes de
definir sinon une politique d’aménagement de l’espace rural, du
m o i n s l e s p r i n c i p e s d’une p o l i t i q u e d’amenagement d e l ’ e s p a c e r u r a l a u n i v e a u
d e l a communaute r u r a l e .
12 - L e s o b j e c t i f s d e rechercha
- L B p r e m i e r a et4 l ’ é t u d e d u r é g i m e f o n c i e r t r a d i t i o n n e l e t
de son Evolution :
. le modo d’occupation et de mise en valeur des terres
e t s o n Bvolution ;
. l e m o d e d ’ a c c è s a l a terra e t l e t y p e d ’ a p p r o p r i a t i o n
s u i v a n t l ’ e t h n i e , l a c a s t e , l’anciennet
d a n s l e ter-
roir et l’appartenance aux lignages fondateurs et 10
s t a t u t s o c i a l ;
. l e s d r o i t s f o n c i e r s f a m i l i a u x s u i v a n t l e s t a t u t f a m i l i a l :
d r o i t d e g e s t i o n , d r o i t d o c u l t u r e , d r o i t s u c c e s s o r a l ;
. lus c e s s i o n s e t prbts d e t e r r e ;
. l a g e s t i o n c o l l e c t i v e d e s t e r r e s : i n s t a n c e s e t proco-
d u r e s d e g o s t i o n e t d e roglamonts d e s l i t i g e s fonciers.
Comme hypothese de départ, nous avons admis que c’est le système
do production qui détermine le régime foncier ; aussi avons-nous mis l‘ascent
sur les aspects dynamiques et Evolutifs.

L ’ a n a l y s e m o n t r e qu’on p e u t d i s t i n -
g u e r t r o i s g r a n d e s periodes : l a p é r i o d e a v a n t l ’ i n t r o d u c t i o n d e l a c u l t u r e
d e l ’ a r a c h i d e baseo e s s e n t i e l l e m e n t s u r l e s c u l t u r e s ceréalibros
d ’ a u t o -
s u b s i s t a n c e , l a periode d e c u l t u r e m a n u e l l e d e l ’ a r a c h i d e ob s e developpe
uno Bconomie de
traite sans transformation dos moyens de production, la
p6riodu d o c u l t u r e mecanisee d e l ’ a r a c h i d e o ù l a generalisation
d e l a culture
atteles et des machinos transforme radicalement les techniques de produc-
tion et donc le systemo de production.
- L’Qtudo d e l ’ a p p l i c a t i o n d e l a l o i s u r l e domainie n a t i o n a l
e t d e s o n i n f l u e n c e s u r l e regimo f o n c i e r t r a d i t i o n n e l :
. a p p l i c a t i o n d e l a l o i p a r l e C o n s e i l r u r a l : a f f e c t a -
t i o n s e t dhaffectations d e t e r r e s , regloment d e s l i t i g e s
f o n c i e r s , interprdtation
d e l a l o i , procedure d e régle-
m e n t j
a t t i t u d e s d e s p a y s a n s v i s - à - v i s d e l a l o i s u r l e d o m a i n e
?
n a t i o n a l , Evolution d u d r o i t f o n c i e r s o u s s o n i n f l u e n c e .
! II-

0.
- Analyse quantitative de la situation foncière.
- Expérimentation d'une méthode d'amenagement et de remembro-
ment de terroirs.
II - METHODOLOGIE
21 - Principes
Si on peut diviser le programme Régime foncier en deux partios :
une partie btudes et enquetos et une partie expérimentation, cette division
reste cependant assez thborique. Dans la pratique, il y a un va-et-vient
i n c e s s a n t e n t r e L’experimentation e t l e s enqu&tos.
De m&me qu'il y a un va-et-vient incessant entre ce programme et
les autres onquBtes et experimentations
du projet Unites experimentales. On
peut dire que ce processus itdratif est le principe méthodologique de base
du projet et donc de tous las programmes qui le composent. Illustrons-le
par deux exemples :
Avant la rualisation des plans cadastraux et le bornage des blocs
de culture, il fallait chaque annee procéder au lave des parcelles des ox-
ploitations en utilisant un topofil et une boussole, travail long et qui

necessite du personnel ontraine, pour le suivi socio-economique des exploi-
tations agricoles. Depuis que le bornage est fait, il suffit de procedor b la
mesure des cbtes des parcollos et de reporter le parcellaire sur les fonds do
c a r t e . L a r a p i d i t é e t l a s i m p l i c i t é d u t r a v a i l p e r m e t t e n t d e f a i r e 1~: P a r -
collaire de l'onsemble des terroirs de l'Unité expérimentale de Thysso-Kaymor
ot non plus do quelques exploitations.
Cos cartes das cultures répéteos plu-
sieurs années permettent d'étudier les assolemonts culturaux et l’extension
des cultures dans le cadre de l'analyse du système foncier.
Au cours des loves cadastraux, oortains maftres de terres n'avaient
pas déclaré des tcrros appartenant h leur neveu et dont ils avaient la
$ g e s t i o n t e m p o r a i r e ; c e s d e r n i e r s , de peur de se trouver en conflit avec leur
o n c l e , o n t p a r f o i s attendu la moment du découpage des blocs de culture pour
f a i r e v a l o i r leur droit,
On peut dire d'une maniére gén6ralc que l'oxp8rimentation augncnts
dans des Proportions importantes la qualité et la quantité des donnees ro-
c u e i l l i e s e t p o u r d e u x r a i s o n s ossentiellcs :
- elle multiplie les occasions de miso en rulationi entro l’é-
i-
quipc do recherche et les paysans et entra les paysans eux-memas; en présence
d e s onquetours
;
- elle oblige les paysans, conscients de la situation irrovar-
sibla que va creor la rcmombremont, à abandonner touto attitude defensivo
face à YenquOtcur. Ceci explique quo nous ayons privilogié l’observation par-
ticipante ot les entrotiens non directs, et peu utilise lVcnquOte par qucs-
t i o n n a i r o .
22 - Les mothodes
221 - L'cnqudto historique
A travers cetto onqubte, nous avons surtout cherche B roconstitucr
l'historiqua de l'occupation du tcrruir et de son extension par les ddfricho-
ments successifs avec la creation de quartiors nouveaux due 2 ltbclatemunt cio
q u a r t i e r d ’ o r i g i n e o u à l ’ a r r i v é e d e n o u v e a u x m i g r a n t s . P o u r c e l a , l e s
docu-
ments Qcrits disponibles sont rares et d’intérEt
rgduit. Nous avons pu

7.
disposer des r6sultats des enquhtas mcndos par un sociologue en 19’72-73
d a n s 10s Unites. Iuous avans nous-mémos procedé h do longs ontrotions avec
l e s chefs d e q u a r t i e r s e t d e s v i l l a g e s , puis avec des informateurs qui nous
ont été designés comme connaissant bion l’histgirc du
terroir, puis progres-
s i v e m e n t c e s e n t r e t i e n s o n t QtB elargis à d e s h a b i t a n t s e t c h e f s d e v i l l a g e s
environnants,
e t d e v i l l a g e s fond& p a r les l i g n a g e e rbsidants d a n s llUnité
p u i s a u x g r i o t s ( 1 ) a t t a c h e s à c e s l i g n a g e s .
Los leves cadastraux pour
lesquels chaque quartier fournit un guide (2) et qui SQ font en présence
des paysans permsttont do recueillir aussi des donnees sur la toponymio du
t e r r o i r ,
l e s d a t e s d e d é f r i c h e m e n t s q u i s o n t e s s e n t i e l l e s p o u r l ’ a n a l y s a
h i s t o r i q u e .
222 - L’enquisrts s u r l e Regimo f o n c i e r
NC L I S avons combine plusieurs msthodes et nous pensons que cela est
indispensable dans une snqubta de CO genre, surtout dans’ la situation des
UnitBs q u i e s t u n e s i t u a t i o n d e c h a n g e m e n t s
r a p i d e s ob l e s f a i t s n e c o n c o r -
d e n t p l u s a v e c l e s idees.
L’analyse que les paysans font eux-mt3rnss de letir
t e n u r e fonci&re d o i t 8tre systematiquement
confrontee a v e c d e s donndes
objectives
et l’observation des pratiques paysannes.
Nous avons donc comme pour l’enqubte historique procéd6 a de longs
entretiens avsc des informateurs (3) qui nous paraissaient bien connartre
le système foncier. Nous avons aussi interrogé des paysans choisis en fonc-
t i o n d e l e u r s t a t u t s o c i a l o u f a m i l i a l : ( c h e f d e
carr8, c h e f d e nidnage dB-
pendant, femmes,
immigrants, captifs, coordonniers, etc.. .>, mais en cen-
t r a n t l e s e n t r e t i e n s s u r l e u r p r o p r e s i t u a t i o n f o n c i è r e . U n g u i d e d ’ e n t r e -
t i e n detaille n o u s a
s e r v i p o u r c e l a .
L e s l o v e s c a d a s t r a u x o n t dite l e p r é -
texte de nombreux entretiens qui, dans certains cas, se sont poursuivis dans
l a c o n c e s s i o n d u p a y s a n . C e q u ’ i l f a u t s o u l i g n o r , c’est q u e c e s e n t r e t i e n s
sont rarement des e n t r e t i e n s e n tbto-à-tbtc. Dan5 l e v i l l a g e , l e q u a r t i e r ,
l’enqubteur e s t rapér6, s u i v i , ~~survcil161t ; l e s e n t r e t i e n s o n t s o u v e n t lieu
dans l a c o n c e s s i o n
o u s u r l a p l a c e d u v i l l a g a , l a s g e n s e n t r e n t , s o r t e n t ,
s ’ i n s t a l l e n t ,
i n t e r v i e n n e n t d a n s l ’ e n t r e t i e n , complhtent o u c o n t r e d i s e n t
1 ‘interview8.
Nous avons nous-mernos rapidement pris l’habitude cl’allar
1*palabrer81
au pentah (4) et dans les diffdrents groupes (groupo das chefs de
casré, g r o u p e d e s a d u l t e s , d e s jeunos e t c . . . ) ; n o u s p o u v i o n s a:insi n o n
seulement noter ce qui SQ disait mais aussi intervenir dans la discussion,
l’orienter sur un thème et très souvent iA.ucer à ,&a discussion noe’propres
LnterprBtatione. C o s ontrotions
ont-8tB oompkr3tba p a r d8ux onquECos basclos
sur 10 collocto d o donnfos o b j e c t i v a s t
- u n c e r t a i n n o m b r e d o c a r r é s o n t f a i t l ’ o b j e t d ’ u n e Etude
i,
tree detaillde ( 5 ) : le p r i n c i p e a QtB deChi8irUn carrs { e n f o n c t i o n d u
s t a t u t s o c i a l , d e l a c a s t e , de
l’appartenance au lignage fondateur du
v i l l a g e , e t c . . . ) .
^.
(0 - L e s l i g n a g o s n o b l e s o n t t o u j o u r s u n e c a s t e d o g r i o t s q u i l e u r e s t attachde st
q u i e s t l a g a r d i e n n e d e l ’ h i s t o i r e d u l i g n a g e .
(2) - C e guido e s t c h o i s i p o u r s a c o n n a i s s a n c e d u t e r r o i r e t d e s l i m i t e s d o s appar-
tonancos foncières. Il est donc un infondateur pour nous et lo premier arbitre
f
e n c a s d e l i t i g e foncier.
( 3 ) - D a n s l a p l u p a r t d e s c a s l e s memes q u e p o u r l’enqu0te h i s t o r i q u e .
/
(4 - Place publique où SO rotrouvont les paysans,
( 5 ) - P o u r p l u s d e d é t a i l ,
v o i r p r e m i e r E t a t dtavancomont d u p r o j e t . . . .

U n e enquéte g4nealogiquo p e r m e t d e rapéror t o u s l e s carr6s i s s u s
d’un mbme ~3rd q u e c e l u i c h o i s i i n i t i a l o m e n t , p u i s d e r e m o n t e r a u c a r r e
precodant e t a i n s i d e s u i t e . Chaque fois qu’on remonte a un autre carré,
10s
carr6s qui en sont issus sont integrbs ü l'enqubte. C'est 11éch3ntillon-
/ nago en boule de neige. LILJnité enqubteo est Constitu&e par -IÏGTlscmblo~-dc~~'~
carrds issus d’un mOme carre consid6r6 comme "carr6 dlorigino". Llobjcctif
principal ds l'onquete est de mettre en parallele 10 procossus d’eclatement
des Unites de production et de rdsidence, 3vec le processus d’extension du
domaine
foncier du segment de lignago et la procossus do morcsllamant foncier.
Pour cela l'histoire de chaque appartenance foncière (date de dafrichement,
10s ddfrichewpa et les detantaurs successifs) doit btra faite. La sequanco
h i s t o r i q u e considéree est simplement limitée par 13 nécessit8 del reconstituer
le domaine foncier du "carré d'origine".(l)
L'analysa compar0e permet d'etablir des rbgles rigoureuses en matibro
de droits fonciers successor3ux à partir des faits et non plus s,eulemcnt a
partir des interprétations des paysans eux-m@mas. Les Unités anquatéos
comprenant non seulement des individus appartenant au lignaga paternel, donc
des horitiers directs, mais aussi des individus qui leur sont apparentes
m a t r i l i n é a i r e m e n t e t d e s "6trangcrs", l e s d r s i t s s u c c e s s o r a u x s o n t a n a l y s é s
dans leur glabalite droits des h0ritiers directs, droits des parents mater-
nels, droit des Otsangcrs, etc... (2). A l'intérieur de l’echantillon, nous
avons choisi quelques carres pour lesquols le parcellaire des cultures n
et& r6alisB par une enqu0te rotrospcctive sur quatre ans, L'analyse des par-
cellaires
pormet d'étudier les assolemonis culturaux, les rotations des indi-
vidus eur les champs,
donc d’établir des réglas concernant les droits de
culture et les prbts de terre,
L’onqubte sur les litiges fonciers visait aussi 11an31yso du r&gimu
foncier, Los litiges fonciers revalent la crise du ragime foncier actuel,
SE?S
contradictions, sas points de rupture et les changemonts du syetèmc juri-
diquo.
Mais llinterbt de la methode est plus large que cela. Elle parmct
d’atudiar les proc6dures et les structures do reglement des litiges fonciers,
donc la gestion collective du terroir. Le champ d’onqu@tes a ainsi QtS plus
largo. L’etude a porté sur l'arrondissement de Nedina Sabakh (soit plus de
150 villages), mais en distinguant deux niveaux d’enquetes et donc deux
methodes.
Au niveau de l'arrondissement, seuls pouvaient Btre recensés et Qtu-
dies 10s litiges fonciers ayant néaessitt? l'intervention des chefs de villago,
du conseil rural et/ou du sous-prefet (3). Une fiche d'cnqubte 613borrSc apr&s
uno pré-enquete a servi pour cala. Hsis Èi COS niveaux qui font intervenir
dos procédures collectives de regloments n'3rrivent quo les conflits assez
graves que les personnes concernbeo ou leurs familles n’ont pu resoudre, cc
qui represente un faible pourcentage des litigos fonciers. C’est au niveau dos
Unitds
expérimentûlos que les litiges non soumis aux instances collectives
ont pu Qtre recensés et étudies. Lvoporation de remembrement est un processus
de clarification des droits fonciers, donc do rdglcment des litiges. Les
paysans sont ainsi contraints, à un moment ou 21 un autre, de faire Qtat des
litiges. Dans la majorité des CEIS, c’est au cours des levda cadastraux qui
mettent. en presenco l’Équipe de rechercha, le guide designe par le quartier
et les maftres de terres ayant des limites communes que las litiges sont
0) - En g6neral nous avons eu des séquences d’une cinquantaine d’anneos.
(2) - Voir en annexe : “Etude fonciero d’un carre u~olof" qui illustre cette mdthode.
w
- Cette étude a ét6 r6nlisée par un Étudiant en IIIéme cycle boursier du CRDI
voir MBAYE DIAO. Reforme du systema foncier traditionnel : chapt. :IX Analyse
des litiges fonciers,

7.
r e c e n s e s ( 1 ) mais, dans certains cas, l e s l i t i g e s n e s o n t réY&Ws qu’au
moment de l’exposition des cartas

d’appartenances foncières et mbme du remem-
brement , U n g u i d e d ’ e n t r e t i e n a s e r v i p o u r c e t t e enqueto, systematique
p o u r
l e v i l l a g e d e Thysse-Kaymor,
e t p o u r l e s c a s intercesants
p o u r l e s villagos
de Sonkorong et Diallokouna.
223 - L’enqubte ddmoqraphique
Elle est indispensable dans une etuda du régime foncier. Cette
enqubte est commune à l’ensemble des programmes de recherches du projet
U n i t é s exp6rimontalos ot elle e s t f a i t e a n n u e l l e m e n t . N o u s l ’ a v o n s compl&teu
p a r u n e enqueto s u r l e s l i e n s d e parent6 e n t r o l e s c h e f s d ’ e x p l o i t a t i o n d e
chaque quartier.
224 - L*établissoment d e s c a d a s t r e s d e t e r r o i r s
I l est.inutile d e rappelar l a necossit6
d e d i s p o s e r d e c a d a s t r e s d e
t e r r o i r s p o u r l ’ a n a l y s e d u s y s t è m e f o n c i e r . C’est d o n c l a procbd,ure e t 10s
techniques de loves que nous expliquons.
- p o u r l e s d e u x v i l l a g e s d e l’Unite, c’est u n appareil thoodo-
l i t s à é c h e l l e e t d e u x m i r e s q u i o n t oté u t i l i s e s . L ’ a p p a r e i l d o n n a n t l a
d i s t a n c e , l ’ a n g l e e t l a h a u t e u r
, p e r m e t d’átablir d e s c a d a s t r e s :avoc l e s
c o u r b e s d e n i v e a u . Plais c’est seulement pour le deuxième village romambre,
Sonkorong , q u o 1:) cadastra a Btd Btabli awoc les c o u r b e s d e n i v o a u e t d a n s
l ’ o p t i q u e d e
procbder p o u r le remombremcnt zd u n decoupage s u i v a n t les courbas
do niveau,
- p o u r d e u x villagos s i t u e s à proximite d e s Unittss sxperimonta-
l e s : l e vî.llagc d e D i a l l o k o u n a q u i a 6tÉ? réamenagé e t l e v i l l a g e d e P a d a f f
q u i
a éte c a d a s t r e p a r d e s s t a g i a i r e s d a n s l e cadra d ’ u n e etudo do c c t e r r o i r ,
c ’ e s t u n topofil
e t u n e boussolo montdc s u r u n t r é p i e d q u i o n t 6te utilisss.
Cette technique a l’avantage d*btro simple et de ne pas neccssiter
un personnel hautemont qualifie, m a i s l a p r é c i s i o n d e s l o v e s n’est p a s t r è s
s a t i s f a i s a n t e s i o n d o i t u t i l i s e r 10s cartas obtonues comme dossiers fonciers
pour la gestion de torros o u p o u r u n t r a v a i l dtamenagement e t d e remombre-
ment.
Pour de petits terroirs no depassant pas 500 ha et dont las champs ne
s o n t p a s tres morcelEBs, l a m a r g e d’erreur p e u t Otre toler6e. L a théodolito
à bchelle p e r m e t a u c o n t r a i r e d e t r a v a i l l a r beaucoup p l u s v i t e e t d o r6aliscr
des documents d’une grande prdcision.
- u n e couvarture aericnne d o s Unites a Qté rbrliedu.en
4 9 7 0 .
Les photos n’ont cependant pas Bt6 utilis6es pour l’Établissement
des plans
c a d a s t r a u x . E n o f f c t , p o u r q u e 10s photos a8ricnncs s o i e n t utilisablus, i l
f a u t q u e
10 p a r c e l l a i r e coEncidc a v e c 10s limitas d e s a p p a r t e n a n c e s fon-
cieres ; c e q u i n’est p a s l e cas. Meme s i c e l a l’otait, 10 colt d o s p h o t o s
a é r i e n n o s e s t t e l q u e l a t e c h n i q u e n e s e r a i t r e n t a b l e q u o d a n s le cadra d’uno
vaste opbration d’établissemant de cadastras rur3ux.
L p o u r l e s v i l l a g e s c a d a s t r e s a v e c l e th6odolite à dehello,
l e s levrss o n t &a f a i t s p a r u n t o p o g r a p h o , p o u r l e s v i l l a g e s cadastrós avec
un topofil et une boussole, l e s levOs o n t et6 faits p a r des s t a g i a i r e s
Qléves i n s p e c t e u r s d e l@amenagement
d u t o r r i t o i r a q u i a v a i o n t uno f o r m a t i o n
limit0e sur l e s t e c h n i q u e s d e love e t q u i o n t r e ç u u n e i n i t i a t i o n d’uno
s e m a i n e d u
t o p o g r a p h e p o u r 10s loves e t l a confection d e s c a r t e s . I l s Qtaicnt
assistes d ’ u n onquetcur charge d o r e m p l i r a u f u r et à mesura at p o u r chaque
champ une fiche foncihre concernant les caract0ristiques
essentielles (data
d e d4frichcmont; detentour, type d e d r o i t , s i t u a t i o n g6ographique, intcnsi-
fication, t y p e d e s o l , btat
d*&rosion, e t c . . . ) .
l a p a r c e l l e p o u r f a i r e v a l o i r l e u r s d r o i t s .

Un paysan designe par le quartier sert de guide mais, pour cflaquo
zone du terroir, les detontours fonciers doivent SO pr6scntar sur le terrain
et indiquer les limites de leurs champs. Deux paysans utilises comma porte-
mirr completent l'équipe.
225 - L'etablissemcnt des cartes do contrainte. foncière,
Une Qtudc morpho-pedologiquo faito en 1972 a partir des photos
aerienncs était disponible. Le romcmbrcment du villago de Thyssd-Kaymor a
dsmontré l'importance dos ph8nomènes brosifs dans une opération de réamenagu-
ment de terroirs, L'htat d'arosion pluviale dos parcolles ot marne les risquus
d'érosion pluvialc limitent Qnormúment les possibilités d'echango des torrca,
ot sont donc un critérc important pour la réattributicn dos parcelles.
Il a Est6 neccssaire dJ9tudicr les phdnomènce dtterosion, pluviale
ossentiollement,
et d'or; mesurer l'ampleur. Pour cela 10s observations foitos
au moment dos letrds sur les sols et 1 'État d'ercsion dos champs CIB suffisaient
pos et c'est l'approche cartographique qui a et6 utilisee. Cette approche û
combina ltinterpr6tation des photos adriennus ot les prospections sur le
terrain on vue de l'etablissemcnt des cartes dos contraintes foncières (1) :
l'ampleur du phénomsne et ses consequonces sur la mise en valeur des terres ot
10s techniques Cultur&es a copondant amsnY 1'ISRA & concevoir un progrommc
do recherches spécifique sur ces problemcs,
qui devrait démarrer en Janvier
137R en collaboration avec llICRISAT.
226 - La mothodoloqie dos oyerations de remembrament et d'amonaoamunt
do terroir
Cette experimentation a et6 longuement détaillee dans nos rapports
prrkédants et nous l'illustrons on annexe par un oxemplo (2). Nous rappalons
simplomnnt les objectifs ot les principes mbthodoloqiquos,
_.
i . ..
_ -,XL s!egissait de realiser trois aperations de rcmcmbroment
et d'ambnagomont do terroirs pour en d5duirc une mbthodologic, a la foie
simple et peu coQtouse, psur dos operations do CA gonrc. Los amenagemonts
realisds ont bt4 dos ambnagomcnts simples (tract3 des r:istos, alléos chacpbtrcs,
reboisement,
mise en dbfuns, lutissemont ds village...) faisables par lçs
paysans. Le regroupement dos appartonanccs foncièrus a Ate un regroupement
1imitlS. Les terres du menage exploitant a'ont pas 6tt5 regroupéos en un seul
bloc,
mais on plusieurs grands blocs do culture. D'autre port la redibtributisn
dos terres des menagos disposant de surplus, qui avait et6 onvisagt5e au moment
do l'blaboration du projet comme uno option possible et d'ailleurs provue par
la loi sur le domaine national, a QtB dcarteo parce qu'elle n'aurait pas permis
de rgsoudra le problème des paysans sans terre, mais aurait limitt? les Possi-
/
tv . .
bilitbs de modernisation agricole.
- LS methodologie s'est basdc sur plusiours principes :
. La participation des paysans qui su traduit au niveau
do chaque quartiar par des ruunions do discussisn-
negociation : chaque rrSunihn::pormettant de faire lu bilan
.! ? :.- -; -2;.
_
. .
de Z~Btapa.~pre&$BOa&a eé.~o.~~dgo~ier-iElQtapu
euivonte2
Ces r6unions sont pr8par6ss par des entretiens avec les
notables et les personnes influentes.
/
(1) - Voir en annexe : "FMthcde d*Qvaluation cartographique de degradation des
terres par 118rosion pluviale" et Amdnagsment de l'espace rural et Brosion
des sole dans 18Unité expérimentale de ThyssQ-Kaymar.
(21
- Un quartier remcmbrQ : LBona.

Il*
. L'etablissement de l'operation sur un cycle agricole
complet et la programmation des actions on Fonction du
calendrier agricole. Cinq sequenccs principales peuvent
btre distinguees : les levés cadastraux qui ont dtcZ
faits en fin de saison sèche et debut d'hivernage. Los
paysans qui s'affairent au nettoyage des champs puis
aux snmis et au premior sarclage sont sur le5 champs
merno
et peuvent participer aux lev6s. La realisation
des plans cadastraux : elle s'est faito au moment où
les paysans sont ontièrcmcnt pris par les travaux de
sarclage. L'exposition des plans cadastraux et les
réunions de nogociation dos critères drBchango des terres
ut des objectifs d'am8nagement ont lieu pendant le creux
de travail entre les rtrrclag.s5. et la recolte rlcs céroa-
les 5~ cycle court. Los Ctudos sur plan du remembrement
et des amdnagements se sont faites au moment des rtscultos
et de la commercialisation. La rsalisotion sur le taarain
du remembrement et des aménagements s'est faite on
saison
sèche apr8s la commercialisation, les paysans
sont peu 0ccupcSs 24 CO moment,
. La reglement des litiges fonciers par les paysan5 eux-
mornes. L'Équipe du projet devait rester neutre et ee
contenter simplement de mettre les paysans en r$.otinn.
Les paysans ont recouru aux procbdures et aux instances
traditionnelles de rékjlemont des litiges fonciers,
LO technique de decoupage des blocs de culture a 6té
?
simple. L’btudo sur plan permet de partir des anciennes
limites et de procedor au d6couPage, en Uti:lisant de::x
Chair~es de cinquante mètres en acier et des jalons. LB
aussi 10 principe est de ne proceder & aucun d6couPago
sans la pr6sence des paysans concernes. Avec: une daba,
ils creusent les troux pour l'implantation des barnos
qui ont servi à matérialiser les nouveaux bJ.ocs de cul-
t u r c .
LII - ETAT D’AVANCEMENT DU PROJET
La redaction du rapport final du projet est un cours et devrait
Btre terrninbe on dscembre 1977.
La tanue & Bamboy en mai de cette annes d'un seminairo sur les
Unités cxp&rimentales a permis d’en publier une partio, sous forme de fichus
de travail qui ont sorvi do documents de base pour les participants qui ont
ou B discuter dos themcs suivants : "Regime foncier et Restructuration

agraire" et "Aménagement ot Conecrvation de5 sola".
la plupart de ces fiches figurent en annexe et elles illustrent
chacune un aspect important de la methodologio utiliséo et les rusultats
obtonus.

A N N E X E 1
==~=========~zT~=
PLAN DE REDACTION PROVTSOIRE DU RAPPORT FINAL
Introduction : Le projet Unites expbrimontnles : Objectifs ot démarche.
Titre 1
: Objectifa du programme Régime foncier
-- Intensification agricole et problemes fonciers
- La Réforme fonciére de 1964.
Titre II
: La tonure foncière traditionnel1 e et son Qvulution dans llGnite
experimentalr de Thyssé-Kaymcr :
1 - L1environneeent physique et humain
II- Le mode d'occupation et de mise en valeur des terroirs
III-Les droits fonciers
IV -La situation foncière (analyse quantitative)
Annexe : kléthodoloqie de recherche.
Remembrement et Aménagement de l'espace rural
f
11
I
Titre 1
: ~l~thodologic d'aménagement et de remembrement des terroirs.
Titre II
: Contraintes physiques & llaménagament de l'espace rural
Titre III
: Les réalisations.
h
r
VOLIJME IIT
II
0
Propositions pour une reforme foncibre fl
Titre ï
: politique d'amenagement de l'espace rural
Titre II
: Modalités d'application de laloi sur le domaine national.
Titre III; : Methodologic d1am6nagement et de remembrement de terroirs.
Ouvraqe Annexe : Dossier cartographique.

A N N E X E
2
-----me
.
.--- _-s...
..---^_-.....-----...-
Sélection de documente Qlabor8s B l'occesion d!J Çéminairc ISRA-
GERDAT tenu B Sambey du 16 eu 21 Mai 1977 sur le thbme :
"BILAN ET PERSPECTIVFS DES RECHERCHES SUR LE SEVE'-OPPEMFN: RURAL
MENEES DAMS LES L!NITES EXPERIMENTALtS".
--.s---...-..--.œ---..

..-

"BJLAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
RURAL MENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
SBminaire ISRA-GERDAT, Bambey du 'l6 au 21 Mai 1977
Groupe no 2 : RQqims foncier et Restructuration
I
w
Fiche ..n" l,,t Db.jectifs et MQthodoloqie du projet
R8qime foncier
Par : Jacques FAYE
Madické NIANG
:
D*aprés : Une expgrience de restructuration agraire et d’am&
nagement de l'espace rural : le Projet R8gime Foncier
II t
J. FAY& ei; 14, NIANG 21 paraftre dans 11Environnem8nt Africain
-.~--“r--“‘~Zlll~i-~--~~~~~~~~~~~~~~~~~~~”~~~~’~~~~~~~~~~~~~~~~~~~“~~“~~~““~“~~~---
DQs leur création des études ont Bté menées sur le kégime
Foncier dans le cadre des Unités. Fe but de ces études BtaiFI,r, d'i-
dentifier toutes les contraintes foncieres liées à l’intensification’
des cultures comme le morcellement et la dispersion des parcelles, la
contestation des droits fonciers de certains exploitants, les in6-
galités dans l'accès à la terre et surtout l'existence de deux regim%sF’
juridiques : le régime foncier traditionnel appliqué par les paysan
'5
et la législation foncière servant de réf Qrenco aux autoritds
9pt
admini
trativas mais contestée par les paysans.
'.
Ce n'est qu'en 1974 qu'un programme de recherches appliquees
sur le Aggime Foncier a Qté Elaboré. Ca programme est mené par un
sociologue et un gtsographe qui font partie de l'Équipe pluridis-
ciplinaire des Unites exp&rimentales qui compte aussP.un agronome
et un agro-Économiste et qui bénéficie de l'appui ponctuel de presque
tous les chercheurs de L'ISRA.
LES OBJECTIFS :
S'il existe un csrtain nombre d'études sur le R8gime
Foncier au Sénegal notamment chez les sérgres, les toucouleurs et les
wolafs du Cayar et du Baol, il faut cependant admettre qu'il existe
très pe4 de données pour certaines ethnies et pour certaines regions ’
du Wnégal. D’autre part ces $tudes ont Qté faites pour la plupart
avant la promulgation de la loi sur le domaine national et elles
sont presque toutes difficilement utilisables pour la recherche ap-
pliqude et les praticiens du d4veloppement.
- Le premier objectif du Projet RBgime foncier devait
donc consister à mener une étude approfondi8 de la tenure fonciBre
+
dans la zone du Saloum.
Dans cette optique l'accent devait &tre mis sur les' aspects
dynamiques : B savoir les modes d'occupation et d'utilisation des
terres, 18s droits fonciers des individus en fonction de leurs statuts
social, et familial et les prêts de terre.
L'aspect Evolutif devait aussi &tre prikziltigie. Trois
61Qments ont à l'heure actuelle un impact important sur:18 RQgime
Foncier traditionnel et déterminent son évolution. e

2
l'intensification agricole qui suppose des investissements
et ltutiliiation de nouveaux facteurs de production (dessouchage,
m a t é r i e l . a g r i c o l e , e t c . . . ) beaucoup plus efficients.
. la loi no 64-46 du l'i juin 1964 relative au dom:aine na-
Qà@tin~~~Ce+&to.loi natfonalike entre autres toutes les literrlBs qui
sont régulièrement exploitees pour l’habitat rural, la culture ou
1 1 f51evage1!,
et reconnaît aux paysans un droit d'usage sur les terres
qu'ils mettent en valeur.
; la loi no 72-02 du Ier février 1972 relative à 11 'organi-
sation de 1 ‘administration territoriale et la loi no 72-25 du 13 avril
1972 relative aux communautés rurales.
Avec ces deux lois une nouvelle circonscription adminis-
trzltive est creée y la communauté rurale et c’est à son organe de
gestion,le Conseil Rural qu'est confie le soin de gérer les terres
du domaine national dans les terroirs de leur ressort. Une fois la
problematique fonci&re definie à partir de ces trois pâles :: - tenue
f o n c i è r e t r a d i t i o n n e l l e - ldgislation f o n c i è r e - intensification
a g r i c o l e ,
- Le deuxième objectif devait consister à :
proposer les additifs ou des amenagements eux textes
législatifs (esSentiellement les décrets d'application) qui conci-
lieraient les interets nationaux et les intérêts des paysans dans une
perspective favorable au developpement rural et avec la participation
La plus large possible des paysans,
. proposa?? une politique d'amenagcment et de mise
en valeur des terres au niveau de la communaute rurale.
- L e t r o i s i è m e objectif etait, à partir d’opérations - test
d'amenagement et de remembrement de terroirs villageois, de proposer
une méthodologie d'amenagement des terrcirs,
Cette méthodologie devait.
Btre basée sur des techniques peu coûteuses et susceptibles d*@tra
martrisées par les paysans eux-memes.
LES REALISATIONS :
Les études : Pour les études sur le Regime Foncier tradi-
BiLnnel,
la mdthodologie utilisés a été celle couramment employée dans
les Etudes de terroir (cartographie des appartenances foncières,
entretiens non directifs, fiches d'appartenances, observations sur
le terrain).
Cependant grace aux moyens disponibles, une importance
particuliére a p u Btre accardbe à d e u x types d ’ a p p r o c h e :
- enquêtes sur las litiges fonciers (1) : tous les
litiges fonciers intervenus en 1974 et 1975 dans l'Arrondissemont
de Médina-Sabakh (plus d'une centaine) ont pu etre recenses et des
enquc9tes ont St6 menées auprbs des partis en conflit e+ de toutes las
personnes ou instances administratives ayant pris part eu réglernent
du litige. Ainsi un dossier a pu être Etabli pour chaque conflit.
(13 C e s enquetes o n t éte realisdes e n g r a n d e p a r t i e par M. MESaye GIAO
qui a fait un stage de 3 moi.3 dans-le projet.
---

I c i n o u s a v o n s a d o p t e l a m é t h o d e d ’ é c h a n t i l l o n n a g e e n
b o u l e d e n e i g e :
- d e s Etudes d e c a s : u n c e r t a i n n o m b r e d e carr8s a
éte c h o i s i e n f o n c t i o n d e l ’ e t h n i e , d e l a c a s t e , d e l ’ a n c i e n n e t é d e
s e s m e m b r e s d a n s l e v i l l a g e e t d u n i v e a u d ’ i n t e n s i f i c a t i o n d e l e u r s
e x p l o i t a t i o n s .
Grace à d e s entretiens, i& a éta p o s s i b l e d e r e c o n s -
t i t u e r l ’ h i s t o i r e fonciore d u c a r r e e n r e m o n t a n t j u s q u ’ à t r o i s o u
quatre generations.
A u fur et (3. mesure q u e l’enqu&te a v a n ç a i t , l e s
c o n c e s s i o n s i s s u e s d u c a r r é i n i t i a l staient i n t é g r é e s à l’echantillon.
C e t t e m é t h o d e s’est revélee e x t r ê m e m e n t p o s i t i v e P o u r
l’anibilyse d e s t y p e s d ’ a p p r o p r i a t i o n e t d e s d r o i t s d e s i n d i v i d u s e n
f o n c t i o n d e l e u r s t a t u t e t c ’ e s t f i n a l e m e n t l a m é t h o d e q u i n o u s a
p e r m i s d e m i e u x c o m p r e n d r e l e f o n c t i o n n e m e n t d u droit f o n c i e r c o u t u -
m i e r .
M a i s i l f a u t reconnaetre q u e l a m e i l l e u r e m é t h o d e p o u r
apprehender u n systeme et d’essayer de la transformer e s t c e l l e f o n d é e
s u r l e s i n n o m b r a b l e s d i s c u s s i o n s q u e n o u s a v o n s e u a v e c l e s p a y s a n s
a u cours d e s differentes operations d e r e m e m b r e m e n t e t d’amenagement
d e terroir, e t q u i n o u s a f o u r n i l e s d o n n é e s l e s p l u s f i a b l e s . O n
p e u t d i r e q u e c e l a a o b l i g e l e s p a y s a n s à “se devoilerll.
&~~-~esrations de restructuration et de remembrement de terroi$$ o
-----------II--------~~~~~~~~~~~~~”~~~~*~~~~~~~~~~~------
T r o i s o p é r a t i o n s d e r e s t r u c t u r a t i o n o n t é t é realisees
d u r a n t l e s t r o i s a n n é e s d u p r o j e t :
- la première e n 1 9 7 4 - 7 5 d a n s l e v i l l a g e d e Thysse-Kaymor,
- les deux, autres en 1975-76 dans les villages de Sonkorong
e t d e D i a l l o k o u n a (2)
Le calendrier des op0rations de remembrement et de res-
t r u c t u r a t i o n a g r a i r e a Qté Etabli e n f o n c t i o n d u c a l e n d r i e r cultural.
L ’ o p é r a t i o n c o m m e n c e e n f i n d e s a i s o n seche a u m o m e n t d e l a prepa-
ration des champs par u n e reunion d ’ e x p l i c a t i o n a u n i v e a u d e c h a q u e
q u a r t i e r e n v u e d ’ o b t e n i r l ’ a c c o r d d e p r i n c i p e d e s p a y s a n s ( m a i s
c e u x - c i o n t l a possibilite à t o u t m o m e n t d e r e v e n i r s u r c e t a c c o r d )
et à definir u n e p r o c é d u r e p o u r l ’ é t a b l i s s e m e n t d ’ u n e carte des ap-
p a r t e n a n c e s d e t e r r e e t l e reglement des litiges fonciers.
Chaqqe,-qaa~.tæerrid8~igaea8~csst’onepsoseonae~bharg8e.-de~:iilc~
g u i d e r l!equipe d e lev6 s u r l e t e r r a i n e t d e c o n v o q u e r p o u r c h a q u e
z o n e d u terroir les “maîtres de terre” p o u r n o u s m o n t r e r l e s l i m i t e s
d e l e u r s a p p a r t e n a n c e s . L e s p a y s a n s s ’ e n g a g e n t à rSgler les litiges
s o i t e n t r e e u x , soit e n recourant à l’arbitrage
de- membres de leurs
carrés o u d e l ’ a s s e m b l é e d e s c h e f s d e carrés d u v i l l a g e e t e n d e r n i e r
ressort à c e l u i d u C o n s e i l R u r a l
‘~‘éCjU.îpe dU plYC> jet se refusant à
i n t e r v e n i r d a n s l e reglement d e s ’ l i t i g e s . IYalgre l ’ e x i s t e n c e d e l a
‘ l o i sur l e d o m a i n e n a t i o n a l
d a n s t o u s l e s c a s c ’ e s t l e d r o i t foncier
i t r a d i t i o n n e l
q u i a é t é u t i l i s é .
( 2 ) P o u r c e v i l l a g e , t o u t lc travail préparatif a et6 réalise p a r
M . E l H a d j i A ï s s a DIOC 9 I n s p e c t e u r d e l’Aménagement d u T e r r i t o i r e .

4
Dès le depart, i l a et6 c o n v e n u q u ’ i l n ’ y a u r a i t p a s d e
redistribution des terres, mais que chaque carré garderait la m&ma
surface dont elle disposait au départ (1). CSest alors qu*ont c o m m e n c e
10s levés destines à é t a b l i r l e s cartes d’appartenances de3 terres..
Ils ont eu lieu en hivernage, au moment C?L~ les paysans sont dans les
c h a m p s , c e q u i a faciiits l e u r c u i i a b o r a t i o n . C’,est p o u r d e u x r a i s o n s
que nous n’avons pas utilise les photagraphieç aériennes Pour ce
t ravai.1 ; d’abord parce qu’elles indiquent des limites de parcelles
de cultures et non des limites d’appartenances. Beaucoup de parcelles
de cultures sont à cheval sur deux ou plusieurs appartenances fon-
c i è r e s d u f a i t d u systsme d e p r ê t a n n u e l . D’autre part cette technique
ne permet pas une participation, et un contrôle, des paysans à
l’Établissement d e s c a r t e s foncieres. Nous avons préfére utiliser
u n theodolite à Qchelle, ~OUI l e s 1evQs.
L ’ e x p o s i t i o n d e s d o c u m e n t s a étts s u i v i e d e reunions d a n s
l e s q u a r t i e r s o ù o n t étQ discutes les amenagements 3 effectuer (terres
à tiffo.&ar a u x c u l t u r e s e t au.xpaturageg,terres B mettre en défends,
z o n e s ci reboiser, lotissement du quartier, tracés. des pistes et voies
d e p a r c o u r s p o u r l e b é t a i l , ddcoupage en courbes de niveau) et les
critères d’echanges d e s a p p a r t e n a n c e s foncieres (types de sol, Bloi-
gnement par rapport au quartier, mises en valeur effectuees : dessou-
chage, parcage, l a b o u r , précedents culturauxo degr6 d ’ é r o s i o n , e t c . . . ) ,
C ’ e s t a l o r s q u e l ’ é q u i p e d u p r o j e t a Elaboré pour l’ensemble du
t e r r o i r v i l l a g e o i s u n schema d’amenagement e t p o u r c h a q u e t e r r o i r
de quartier un plan de remembrement des terres>
I l f a u t n o t e r q u e t o u s l e s t r a v a u x t e c h n i q u e s o n t éte faits
sur place dans un bureau où les paysans avaient librement accès et
les agents chargés de la vulgarisation agricole ont Qté intimement
associés à l ’ o p é r a t i o n , C e t r a v a i l e s t f a i t e n d é b u t d e s a i s o n sbche
au moment de la commercialisation des arachides (décembre-janvier).
L e schema d’ambnagement a e n s u i t e é t é discuté q u a r t i e r
par quartier. par contie pour ies: proposiLion de remembrement nous
avons changé de méthode. Pour les deux premiers quartiers du village
de ThyssB-Kaymor les propositions ont et6 discutges c a r r é p a r carrQ,
c e q u i n o u s a c o n t r a i n t s à d e s v a - e t - v i e n t multiplesantre les paysans,
avant d’abtenir l’accord de tout le monde pour pouvoir enfin provoquer
f a i r e / u n e r6union afinck/entQriner c o l l e c t i v e m e n t l e s a c c o r d s i n d i v i d u e l s .
C e t t e mathode a Qté tr5s v i t e abandonnee p a r c e q u ’ e l l e s’est révélee
t r è s c o n t r a i g n a n t e p o u r t o u s , e t t r è s l o n g u e ; d ’ a u t r e p a r t c e r t a i n 3
paysan3 ne se sentant engagés qu’8 l’égard des responsables du projst
o n t e s s a y e p a r l a s u i t e d e r e v e n i r s u r l e u r a c c o r d .
La méthode choisie h ce moment a eté de discuter les pro-
positions d’échanges de terres en assemblee. des paysans du quartier
en meme temps que les propositions d’aménagement. Chaque maître de
terre s ’ e s t a l o r s s e n t i e n g a g e n o n p a s à n o t r e Egard, mais vis-à-vis
d e l a collectivite. Cela a permis aussi aux paysans de participer à
cette phase en faisant des contre-propositions et en persuadant les
(1) Cela peut surprendre, mais nos statistiques,.~onci&res
montrent
q u e d a n s u n v i l l a g e l a s u r f a c e d e t e r r e s c!Lsponible:<par actif
v a r i e p e u d’un c a r r é c‘i u n a u t r e . Il y a en effet une forte cor-
*\\
r e l a t i o n e n t r e l e m e m b r e d*actif d u c a r r é e t l a s u r f a c e possedee
p a r l e carr6. L e s c a r r e s a v e c t r è s peu de terres sont presque
t o u j o u r s d e s c a r r é s d’immigrants récents. C e n ’ e s t q u e c h e z l e s
marabouts mourides qu’on rencontre de grandes appartenances
foncières.

p e r s o n n e s reticentes.
I l n e r e s t a i t p l u s q u ’ à f a i r e l e d é c o u p a g e s u r
l e t e r r a i n e t à b o r n e r l e s n o u v e a u x blocs de terre. L a c o n s i g n e
Btait d e n e f a i r e a u c u n d é c o u p a g e s a n s l a p r é s e n c e d e s m a î t r e s d e
t e r r e c o n c e r n é s q u i d e v a i e n t a u f u r e t à m e s u r e i m p l a n t e r l e s b o r n e s .
L e s cartes ci-joiïltes q u i c o n c e r n e n t l e q u a r t i e r d e Ldona
( v i l l a g e d e S o n k o r o n q ) d o n n e n t u n e idee d e s resultats o b t e n u e . N o u s
a v o n s evité a u t a n t q u e p o s s i b l e d ’ a v o i r d e s b l o c s d e terres d’un s e u l
t e n a n t , c’est-a-dire d e g r a n d s c h a m p s ou, à c a u s e d u dessouchage
preconisé, l’brosion p l u v i a l e p o u r r a i t &tre facilitée par la suite,
d’ailleurs, les criteres d’échanges r e t e n u s n e n o u s a u r a i e n t p a s
permis d’y parvenir. N o u s n o u s s o m m e s a t t a c h é s s u r t o u t à a v o i r d e s
b l o c s d ’ e n v i r o n 4 h e c t a r e s . Pour chaque terroir de quartier nous
avons distingué des zones de remembrement : la zone autour du quartier
q u i e s t t r a d i t i o n n e l l e m e n t c e l l e d e s c u l t u r e s c o n t i n u e s d e c é r é a l e s
et u n e o u deux a u t r e s z o n e s s e l o n l ’ é t e n d u e d u terroir et les types
d ’ u n i t é s m o r p h o - p é d o l o g i q u e s q u i l e c o n s t i t u e n t . N o u s n ’ a v o n s procedé,
s a u f d a n s q u e l q u e s rares cas, q u ’ à d e s é c h a n g e s e n t r e c h a m p s s i t u é s
dans la même zone de remembrement. Pour la première zone nous avons
e s s a y é a u t a n t q u e possl b l e d e r é a l i s e r u n d é c o u p a g e e n é t o i l e e n
p a r t a n t d u q u a r t i e r . L e s p e t i t e s parcelles accolees a u x c o n c e s s i o n s
etant exclues du remembrement et Utilis$es pour l’extension des
h a b i t a t i o n s .
CONCLUSION :
L a g r a v i t é d e l ’ é r o s i o n a Qte l a p r i n c i p a l e c o n t r a i n t e ,
tant en ce qui concerne les Echanges de parcelles que l’aménagement
d u terroir, par e x e m p l e , pour le village de Sonkorong toute une zone
d ’ u n e c e n t a i n e d’hectares n ’ a p a s étB remembrée, à c a u s e d e l ’ é t a t d e
dégradation des terres, C ’ e s t c e q u i e x p l i q u e pour l a deuxieme a n n é e
d u p r o j e t , l ’ a p p e l f a i t à u n geographe.
Un programme de recherche sur
des t e c h n i q u e s s i m p l e s , c ’ e s t - à - d i r e a c c e s s i b l e a u x paysans, mais
e f f i c a c e s c o n t r e l ’ é r o s i o n p l u v i a l e , a é t é c o n ç u e t demarrera &$ç
. .
qu’un f i n a n c e m e n t a u r a étB t r o u v e .
L e s resultats d é j à o b t e n u s s ’ e x p l i q u e n t s û r e m e n t p a r l a
nsthode u t i l i s é e , q u i a permis a u x p a y s a n s d e participer à l’oporation
et d e l a c o n t r ô l e r , d ’ a u t a n t p l u s q u ’ e l l e s ’ e s t é t a l é e p r e s q u e s u r
t o u t e l’annee.
C e t t e m é t h o d e e s t diffgrente d e c e l l e utilisee p o u r l a v u l -
g a r i s a t i o n a g r i c o l e e t d a n s l e cas d’une e x t e n s i o n d e t e l l e s o p é r a t i o n s ,
i l s e r a i t b o n q u e l ’ a p p r o c h e s o i t i d e n t i q u e . A u s s i ’ a v o n s n o u s c o n ç u ,
à l a s u i t e d u p r o j e t R é g i m e F o n c i e r , un programme d’expérimentation
d’une approche globale du monde rural, intégrant tous les problhmes
d e developpement.
Le remembrement et l’aménagement de terroir a porté sur
2.500 hectares environ. C e p e n d a n t lorsque n o u s a n a l y s o n s l e s m o t i v a -
t i o n s q u i o n t p o u s s é l e s p a y s a n s à l’accepter et & y p a r t i c i p e r , o n
e s t q u e l q u e p e u dt4çu.
E n e f f e t c o m m e n o u s l ’ a v o n s i n d i q u é , l a p r i n -
c i p a l e m o t i v a t i o n a eté & l ’ o r i g i n e d e l e v e r l e s c o n t r a i n t e s f o n c i è r e s
à l a m o d e r n i s a t i o n e t a l ’ i n t e n s i f i c a t i o n a g r i c o l e . O r , l e s p a y s a n s
y ont vu surtout un moyen leur permettant de consolider et de faire
r e c o n n a î t r e l e u r s d r o i t s s u r d e s c h a m p s q u i s o n t desormais b o r n é s e t
figurant S~I: une carte q u ’ i l s c o n s i d è r e n t c o m m e u n d o c u m e n t s û r s i n o n
o f f i c i e l .
L a r%ssite d e lropération d a n s l e v i l l a g e d e D i a l l a c o u n a
-
1

6
en est une preuJe.:supplémentaire.
Ce village situe en dehors de
l'Unite Experimentale est nettement moins évolue sui le plan technique
nous avons voulu voir si les motivations pour une telle operation
seraient différentes, dans un miliet.1 moins avance sur la voie de
l'intensification de l'agriculture. Les reactions ont et6 identiques,
Mais nous zommençons à percevoir des changements dans l'attitude des
paysans qui apres deux campagnes agricoles apprecient les nouveiles
formes et les dimensions des parcelles qui facilitent l'utilisation
du matdrîel agricole, de meme que l~~~xisten~e d'atlees pour son
transport et de voies de passage du Jetaîl.

"BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
RURAL lolENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
SBminaire ISRA - GERDAT, Bambey du 16 au 21 Mai 1977
'
Groupe no2 : RQqime foncier et restructuration agraire
Fiche
r-t03
: "Note sur la tenure fonciere traditionnelle dans la
zone de Kaymor”
Par Jacques FAYE
1 - L'ANCIENNE TENURE FONCIERE : LES TERROIRS TRADITIONNELS OU
LIGNAGERS
11 - Mode d'occupation des terres
Dans cette région restee très peu peuplée,. jusqu'au debut
du XXBme siecle,
le rozi (SOU~ Saloum) est le PropriCitaire &@bt’.,
de la terre2 Mais cette propriete est surtout symbolique, car il ne
perçoit aucune redevance. Il se contente d’accueillir les migrants
et de les faire installer par son chef de province le Boumi de,
Kaymor.
Le groupe familial s'installait avec ses captifs et ses
artisans dans une zone inoccup6e choisie en fonction du type de sol
et de la profondeur de la nappe phreatique. Les familles disposent ,
'
alors leurs concessions autour d'un arbre choisi pour etre le
"pentohtt. Celles des gens de castes sont contigues et sont nettement
separées des concessions des nobles.
Chaque famille ne peut dbfricher et cultiver que les terres
situees derrière sa concession sur lesquelles elle a un droit de
hache (G'momm) découlant du defrichement.
Il se dessine progressivement, avec l'extension du dfifri-
chement, un terroir.en forme circulaire ou chaque concession a son
appartenance foncière (diati): en forme de triangle dont le sommet
est c o n s t i t u e p a r la c o n c e s s i o n meme. La segregation spatiale des
gens de caste fait que le terroir est aussi
Ocoupe suivant les
castes.
I
.l
Au-del& d'une certaine distance aut&r du village, la
c u l t u r e e s t s u r t o u t i t i n é r a n t e . Des carrés voisins regrouper& leurs
defrichements et leurs cultures puis abandonnent leo champs aprés
quelques annf5es.
:,
L’appropriation est essentiellement collective. Une fois
qu'une zone 3 étB defrichee et cultivée meme pattiellement, elle fait
partie du terroir villageois, et seuls ses habi*ants peuvent à nou-
veau y d é f r i c h e r e t c u l t i v e r .
ii
f
\\it
_
/
i
I
.
1

Les villages sont le plus souvent eloignijs et separés
par d’epaisses forets domaine des éleveurs peulhs. Il semble que cha-
que lignage peulh possedait son aire de paturage assez hien delimité
et l'installation des cultivateurs
uiolofs ne se faisait pas sans
leur accord.
12 - Droits fonciers, statut familial et structures de production
Avant &'introduction de l'arachide comme culture de rente,
le système de production était relativement simple : chaque carr6 ou
concession constitue une unité de production et de consommation. Le
chef de carre (borom Keur) qui est l'aîn de la famille élargie est
chef d'exploitation
(ndiatigué) et a la responsabilite de la nourri-
) de l'ensemble des membres de la concession qui
sont ses dependants (flsurqafV).
Le défrichement est toujours collectif pour les parcelles
destinees aux cultures du chef de carré, et individuel pour les
parcelles des surgas, à moins que ces derniers ne s’entraident.
Le chef de carre est cependant le seul gestionnaire des
terres de carré (borom diati), et c’est lui qui attribue a chaque
dépendant une zone à défricher.
Les femmes n'ont pas de parcelles propres ; elles parti-
cipent aux travaux des champs (culture de coton en intercallaire
avec le mil, semis et recolte du mil) mais en dehors des travaux me-
nagers, elles s’occupent surtout de cueillette : (condiments, fruits
entrant dans la préparation des repas, indigo pour la teinture des
pagnes) et du filage du coton.
Le chef de carre cultive des cereales destindes à la con-
sommation familiale : mil souna,
surtout sur les champs contigus à
la concession (toll keur (l)), et qui lui sont réserves ; mil sanie
e t s o r g h o s u r l e s n o u v e l l e s f r i c h e s .
La main-d’oeuvre du carré doit travailler sur ces champs
chaque matin, sauf le lundi qui est jour de repos.
Les autres membres du carré, (les Sur§as) en plus d'un peu
de coton pratiquent les m@mes cultures : mil souna mais surtout mil
sanio et sorgho mais sur de petites surfaces.
Ils ne vont sur leurs champs que le matin de bonne heure
et l’après-midi. La r6colte est en partie donnee au chef du carre
(de tOUtES façons il reçoit lfassakat),
mais pour l’essentiel clic
est conservée dans les greniers. Le coton est remis aux femmes pour
é t r e t i s s e . Pagnes et greniers de miJ. serviront à payer la dot en
cas de mariage.
-----
(1) Le toll keur tel qu'il existe aujourd’hui c’est-à-dire une ceinture en
culture permanente de mil soun,a sur champs parques et reaevant tous les
dochets, e s t a s s e z recent. Les wolofs n'avaient pas de troupeaux de boeufs
et confiaient leurs animaux aux peulhs. LE mil souna devait donc @tre
cultiv&s un peu partout sur des champs qui Btaient abandonngs après
quelques annees.

0’ après nos inf ormatours, les gens se souciaient fortpeu
d'approprier les terres qu'ils avaient d6frichGes et cu.ltivt$es. DB;
que la terre comaençait à s’épuiser, le chef de carré choisit un
autre endroit à ddfricher et après le défrichement de sas champs,
chaque surga se voit d6signer une zona à défricher autowr, En cas
do d&cès du chef de carre,
le chef de rnbnage le plus 3gé (son frere
le plus souvent ou son fils) prend la succession. Il devient borom 1i
keur, borom ndizl et borom diati, Il prend les champs du ddfunt, et
les autres membres du carr6 deviennent ses surgas.
En principe seuls les fréres du chef de carré psuvent
s’émanciper,
les fils restaient surgas tant qus l e u r p è r e é t a i t
vivant, Celui qui s'émancipait soit sur l'initiativa du chef de
carré, soit sur sa propre initiative devait ddfricher des terres
avec l'aide de ses surgas dans la zone situae derriàre la concession
familiale
et se constituer ainsi ses propres appartenances foncières.
Il pouvait rester dans sa concession familiale ou conskruiro sa
propre concession.
1 3 - La gestion collective
Au niveau du terroir il existe un5 gestion collective, le
chef de village, qui est en principe .L’aXné du lignage fondateur,
avec l’aide des chefs de carré, règle les conflits qui peuvent sur-:
venir entre les carrgs,
y c o m p r i s l e s l i t i g e s foncibrs;, i l d8limite
aussi les chemins de parcours (sawa) et les zones de p3turage. il
accueille aussi les migrants et= installe. Mais dan5 la situation
d'abondance de
tcrros qui rbgnait et avec le nombre réduit de bbtail
(les bovins btaient d'ailleurs confids aux peulhs jusqu'8 une upoque
assez récente), cette gestion devait Btre assez limitée.
II - LA TENURE FONCIERE ACTUELLE
L'ancien systome foncier -? subi des changements tr&s impor-
tants dûs aux modifications intervenues dans le système de production
e t l e s structures familiales :
- a v e c l ’ i n t r o d u c t i o n d e l a c u l t u r e d e l ’ a r a c h i d e ,
accompagn&e de l'obligation de payer l'impbt, tous les membres du
carrf.3 se sont mis à cette culture. Les d&pendan+s abandonnent peur
c e l a l e s cultures c6r6ali&res, les.1 femme5 vont aussi avoir des par-
celles d'arachide. Cela sa traduit par une extension des surfac.es
cultivues, extension soutenue:.. par l’arrivée d'une main-d’oeuvre
saisonniera n o m b r e u s e (navatanes et firdaus) (l),
I
- l ’ i n t r o d u c t i o n d e l a c u l t u r e attelle (asine, cheva-l
lina,
bovine) et la mecanisation vont avcir les memes effets. Ainsi
d'une aktuation d'abondance de torres, on est pas56 à une situation
,
de ponurie de terres. Le RGgime foncier ne pouvait manquer d'en
subir les effets.
Les transformations ont cependant 6tO trBs lentes. Nos
enquetes montrent que c’est surtout à partir de 1920 que la culture
de l’arachide apporte des modifications 21 la tenure foncière.
I
-.,
II
es nalirétanes sont des travailleurs agricoles engages pour la saison de
115 reçoivent une parcelle de culture du chef d5 carr6, un pret de
semence: het .la logement et la nourriture en 6changc de quatre matinaes de
travail par semaine sur les champs de ce dernier. C'est grace à leur exemple
qua les surgas ont BU deux puis trois matin8es de travail sur leurs propres
choaips. L65 firdous ne font que la récolte de l’arachide : soulevage et bat4
tags c o n t r e rrSmun6ration e n espece.

La première 3 Qt6 l’arrivea de migrants venant de Gambie,
conduits par des marabouts mourides, et qui s'installent dans le;
zones en fiche à la limite des terroirs anciens,
2 1 - Les t e r r o i r s “ P i o n n i e r s ” o u mourides
Le plus souvent, ils se sont installés avec l'accord-de
l'administration coloniale. Le défrichement est fait collectivement .
par les fideles du marabout. Ce dernier fixe alors h chaque famille
l'emplacement de sa concassion et lui attribue des terres dofrichées
derrière celle-ci. Les familles continuent a defricher pour elles-
m@mes,cependant le marabout chef de village, est le seul maftre des
terres (borom diati), Il peut reprendre des parcelles et les rgattri-
.
buer, et il a un droit de reprise sur les terres des familles qui
dmigrent. C'est -la marabout qui règle les litiges fonciers, d6l.i.
mite les chemins de parcours, les zones de paturages, et fixe les
assolements collectifs. Les chefs de famille n'ont qu'un droit. '. ._
d’usufruit, mais qu'ils peuvent transmettre B leurs descendants.
Ils peuvent aussi se preter des parcelles.
Cependant, les marabouts qui ne resident plus ou tr&s OB-
casionnollement dans les villages qu'ils ont crSés, n’exercent que
tres rarement leurs droits de maître
des terres, en général en cas
de conflits fonciers graves et lorsque leurs representants ou des
paysans font appel à eux. Ils continuent à recevoir l’assakat et
bénéficient parfois du .produit du champ collectif cultive pour eux
par les paysans. (Tell-u-=SBrin-bi).
A L’intBrieur de ces limites, chaque chef de carrd S C
Compo&te comme un véritable maftre de terres et le droit foncier
n'est plus différent de celui existant dans les terroirs lignagers.
22 - L ’ e x t e n s i o n d e s t e r r o i r s
Paralloloment à cette c o l o n i s a t i o n , l e s t e r r o i r s t r a d i t i o n -
nels se sont Etendus, de diverses façons :
- un ou plusieurs anciens ou nouveaux carr6s se met-
tent d’accord pour s’installer à 5a limite d e s t e r r e s c u l t i v é e s p o u r
défricher et se constituer un domaine familial. Les motivations
sont mult$ples : la plupart de ces hameaux qui sont devenus dos quar-
tiers o n t ét6 cr66s soit par d'anciens captifs qui après Leur libb-
ration ont quittb les concessions de leurs maetres, soit par des gens
j
qui n'étaient apparentds que matrilindairement aux lignages fondateurs
du village. Il y 3 donc un d6si.r d'indépendanca vis-à-vis de ses
anciens martres ou de ses parents maternels mais aussi et surtout 1.e
desir d e possoder ses prapres terres. Parfoks c’est un conflit sociel
qui a provoqu6 le ddpart;
- les carr6s a u t o c h t o n e s c h e r c h e n t s u r t o u t à d é f r i c h e r
le plus possible de terres et en s'eloignant de plus en plus du vil-
lage. L'Bloignement des nouvelles parcelles et l'exiguit6 du toll
keur poussent c e r t a i n s à aller s’installer à cOtesde laurs parcelles
près
t
des zones en friche pour pouvoir ainsi étendre leurs surfaces.
Mais la plupart des carrés ne se sont pas dép&acés pour autant;

-
,’
- les migrants qui arrivant sont aussi le plus sou-
vent install&s par le chef de village ci la pGriph8ri.e du terrai?.
Mais autant que possible près des zones latéritiques ou des bau-
fonds pour limiter leurs possibilités de défrichement.
Dans ces nouvelles implantations, le mode traditionnel
de rdpartition des terras entre les carrés est respect4 aussi ch&-
quo
quartier 3 ses terres bien regroup6es et les terroirs gilla-.
geois apparaissent sur le plan spatial comme constitu6ç par un en-
semble de sous-terroirs de quartiers,
23 - Le droit de dbfrichaqe
Ces strat$gies collectives et inditiiduelles d'accupatio-
des terres se sont d6veloppécs avec la prise de conscience prcgras-
siwc par les paysans de la diminution des réserves foncières et ont
au un caractère de plus en plus conflictuel.
Les terres d8feich6es ne sont plus abandann&es mais appro-
pri6es.
La culture scmi-itindrwte sera repouss6e dans les zones de
plus en plus Gloignées jusquI& Gtre complètement abandonn6e au prG-
fit d'assolement collectifs daris certaines parties du terroir, assr:r-
lements collectifs qui sont en voie d'abandon actuellement. Le droit
d e defrichage s’est a i n s i p e t i t CI p e t i t prGcis6.
Pour qu'un champ lais=6 en friche puisse Litre appropri6 pez
une autre personne, il faut que les arbustros se soient h nouveau
suffisamment dSvelopp6s pour Etre utilisables comme piquets pour T3
construction des palissades d e s concessions (soit de 7 à ICI ans).
Meme dans ce cas l'ancien ddfricheur peut s'il le veut et
s'il r6szife toujours dans le village faire valoir son droit de hacha.
D’autre part on ne peut ddfricher Pmmédiatement aprPs
l ’ a p p a r t e n a n c e foncière d’une p e r s o n n e , u n e c e r t a i n e distanca (de
L'ordre de 50 zd 100 m) doit Btre respectée.
Le plus souvent on avertit PJ taggu”) le proprigtaire du
champ qui s'il a l'intention d’aggrandir
sa parcelle indiquera les
limites où il compte s*arr@ter. Achtiellement, le défrichement com-
mence toujours par la dolimitation de l a s u r f a c e q u ’ o n v e u t appra-
prier.
Entre quartiers d'un mbme.village, il est interdit de
défricher des terres Situ&es au dei.5 du sous-terroir d'un quartier
donne. En principe seuls les habitants du ou des qusrtiers dent les
terres sont adoss6es 21 celles-ci peuvent y défricher. Cette reg-?-e
n'est cependant pas toujours respectQe. Si la zone en friche est
nettement sgparée des sous-terroirs de quartiers par des 3fflcure-
ments de cuirasse qui en font une unit6 morphologique, les habitants
de n'.importe quel quartier du village pouvont venir y defrichor et
si elle se t r o u v e e n t r e d e u x t e r r o i r s v i l l a g e o i s , chaque village
essayera de s’approprier le maximum de surface. Les cadastres que
nous avons Qtablis pour quatre terroirs montrent que le droit de
d5frichage que chaque caste avait sur la zone situ6e derriére ses
concessions n’a 6tQ enfreint que par les familles fondatrices du
village ot les .Catnilies nobles, les gens de castes et les ancians
captifs sauf quelques chefs de carrgs riches, continuent h rosp”ctsz
cette ragle. s o u s la pression des premiers,

De la meme façon les immigrants non apparentes aux habi-
tants du village (anciens ltnavOtanesll, qui ont fini par se fixer)
ont un droit de defrichage extrbmement limite.
Il leur est pratiquement interdit de defricher dans les
zones retournees e n friche Gt ils ,eont c o n t r a i n t s d ’ a l l e r dbfricher
dans les zones tres éloignees du village ou des terres de mauvaise
qualit : peu prefonde ou à forte pente.
Les immigrants apparentes à une famille du village sont
toujours accueillis par celle s-ci et s'installent dans le carre oti
reçoivent une petite parçelle dans le toll keur de la famille. ils
y construisent leur concession et cultivent du souna sur le reste.
Leur hote les aide à trouver des terres a defricher ou leur prbte
des terres ou en emprunte pour eux.
L’immigration est d’ailleurs toujours longuement preparbo
et se fait avec l'accord du chef de vilSage ou de quartier.
2 4 - Le droit fonci.er familial
cVoir fiche de travail no 6
Etude foncière d'un carrs
urolof pour l’analyse du droit foncier familial et de son Qvolution
actuel1e.J
Un certain nombre de carres continuent a constituer une
seule unit0 de production et de consommation, mais il s’agit Ze plus
souvent de carrés de dimension reduite.
La majorite des carrés coniisrl-
nent deux ou plusieurs unités de production.
L'Qclatement se produit de plus en plus quelques temps
apres l e deces d u c h e f d u carre. Chaque groupe de frères de méme
mère constitue une unit6 de production tout en maintenant l'unité de
rQsidence.
Bien que le principe demeure que tout nouveau chef d'ex-
ploitation doit tant que cela est possible defricher pour se consti-
tuer une exploitation, sur le plan du droit sucaessoral plusieurs
situations se rencontrent :
- un chef de ménage devenant inddpondant obt$ont du
chef de carre une parcelle dans le toll keur de la concession pour
ses cultures de souna (en fait le plus souvent c'est avant momo la
i

‘:
scission que cette attribution se fait puisque les surgas mariés
1
participent à 1s nourriture du foyer et doivent pour cela cultiver
du mil souna).
t
Lui et les autres membres de son foyer gardent en
plus les parcelles qu'ils cultivaient auparavant. Quant la nouvelle
unité de production s’aggrandit, s o n c h e f p o u r r a , s i l e c h e f de c a r r é
dispose de suffisamment de terres, reclamer d’autres parcelles 6 ce
dernier.
De méme si une autre unité de production se cr6e, le chef
de carr8 peut reprendre des parcelles pour les céder à c e t t e n o u v e l l e
unit8 e i e l l e e n a b e s o i n .

Cependant, il faut constater que ce *'régime succes80rai11
n'est possible que dans les carres d$sposant de suffisamment de
terres au dans les terroirs ayant encore des réserves foncieres.
Dans les carr8.s oti l a p r e s s i o n demographique e s t t r è s
forte, le regime successoral ci-dessus ne fonctionne plus. Une fois
qu'un nouveau chef de menage exploitant a reçu une parcelle pour
ses cultures de souna, il ne peut plus réclamer d’autres terres au
chef de carré g le partage est définitif. La surface de la parcelle
de sauna
n’est plus determinée en fonction des besoins du nouveau
menage exploitant mais en fonction des contraintes du chef de carrb
lui-mdse.
Dans certains cas, le nouveau chef de ménage exploitant
doit se contenter des parcelles qu'il cultivait auparavant et est
réduit à faire du mil souna sur d'anciens champs d'arachide.
On aboutit actuellement à la situation oi3 le chef de carrd
(frere azInc,
oncle paternel) occupe les meilleures et la plus grande
partis des terras d u c a r r e a u d é t r i m e n t d e s a u t r e s h é r i t i e r s , Cette
inadequatian du droit successoral & la situation fonciere açtuello
a d'autres implications :
- un chef d'exploitation peut mourrir, ou par suite
de ltàge ou d'une maladie ne plus cultiver,ses fils trop jeunes
pour diriger une exploitation, sont pris en charge- par un oncle
paternel au le fils d’un oncle paternel, chef d'exploitation qui rek
cupère en m@me temps les
terres du defunt : quand ceux-ci voudront
constituer leur propre exploitation, le chef d'exploitation leur
accordera des parcelles mais il n'est pas tenu de leur rendre toutas
les terres que cultivaient le chef d'exploitation defunt. Cette regla
successorale est cependant de plus en plus Contest&e par les hbritiers
qui exigent la totalité des terres que detenaiS leur pare d’olr des
litiges frequents 21 ce propos et d'autant plus aigus que le chef
B'exploitation a Bté à un moment donne surgas du défunt, CJU a su le

mbme chef d'exploitation que le défunt et a donc participe au defri-
chement et ou à la culture de ces terres et peut ainsi faire valoir
ses droits sur leur patrimoine foncier commun,
La situation inverse se produit aussi, un fils prenant ia
relave de son père decedé refusa toute:: cession de parcelle 21 ses
oncles paternels qui portant, ont encore des droits sur les surplus
de terre gérés par le dofunt,
i
.
Le chef de carre n'est plus et cela seulement dans les car-
rCs disposant de suffisamment de terres, que le gestionnaire des
surplus de terres du carré, sinon chaque chef de ménage exploitant
gère la totalité des terres de son exploitation.
La competition pour les terres qui. règne à l’interieur du
carre et des menages exploitantis entraine un renforcement du droit
de culture des surgas au dotriment du droit de gestion des chefs de
m6nage exploitants. L’attribution de parcelles de culture aux surgas
est quasi-définitive. On ne rencontre pr$que plus d'exploitation où
c e t t e a t t r i b u t i o n s e f a i t annueilesont.(l). Chaquo.‘surga s e f i x e s u r
les d e u x p a r c e l l e s q u i l u i s o n t attribuees pour ses rotations cultu-
raies (arachide-jachere) e t ce sont ces parcelles qu'il gardera en
quittant le ménage exploitant. Meme q u a n d cela est nécessaire, le
(1) Cette attribution annuelle ne se fait que sur les parcelles appartenant.
au chef d'exploitation, les parcelles defrichées p a r l e s s u r g a s n e f o n t
pas l'ob.jet d’attribution de la part de ce dernier.

chef d'exploitation se heurte a une opposition tr&s vive des surgas
pour proceder a une nouvelle repartition des terres. Le plus souvent
c’est sur ses propres parcelles de culture qu'il doit degager la
surface à attribuer à un nouveau surga.
Les surgas qui ont roussi ces gernièrus ann6es à defricher
des terres, se considèrent comme maîtres de ces terres et refusent
au chef d'exploitation tout droit de gestion sur ces terres. C’est
ainsi que lors des leves cadastraux un certain nombre de surgas ont
6té recensés comme borom diati.
Auparavant les surgas non descendants du chef d'expioita-
tian mais qui avaient travaille et défriche pour lui, recevaient
quand ils voulaient cr6er leur propre exploitation une parcelle de
toll keur pour installer leur concession et cultiver du mil eouna
et gardaient en plus les parcelles où ils faisaient de l’arachide.
Ce droit n'était pas identique au droit d'heritage ("donnU) et va-
riait avec le degré de lien de parenté et l'ancienneté de la resis
dence.
D'autre part le chaf d'exploitation ou ses descendanés gardaient
u n d r o i t d e r e p r i s e sur les terres donnees e n c a s d e m i g r a t i o n d u
bbneficiaire. Ces droits sont aujourd’hui remis en cause, En cas de
depart du carre, le surga ne reçoit plus de paroelle de toll-keur,
il garde simplement les parcelles qu'il cultivait.
25 - Les prets et cessions de terre
O’apres nos informateurs, c'est avec l'introduction de la
culture de l'arachide que les prets et cessions de terres :se sont 36-
veloppes et ont pris de L’importance.
Les pr@ts de terre Itdogallt ou ftabaltt peuvent se faire pour
une ou plusieurs annaes,
les premiers LstaïïTTe loin les plus frV-
quents. Ils obéissaient surtout à des considerations pratiques :
dasir de regrouper ses cultures, de cultiver plus pres du village,
d’assurer une meilleure protection des cultures en se regroupant ave.:.
d'autres paysans, pr@t d'une partie d'un champ déjà pr6parrS par man-
que de semences (1) à un voisin. Maintenant, il s'agit surtout de
pallier à un manque de terres.
..-
--
( 1 ) C e t t e p r a t i q u e t r è s fraquente q u i c o n s i s t e à a u t o r i s e r l e v o i s i n SI
u t i l i s e r l e s ,bordures qu'on n'a pu ensemencer par manque de graino:s~.
fait que le parcellaire ne coïncide pas avec les appartenances Boncitres
Il ast donc pratiquement impossible d'utiliser des photos o6riennas
p o u r Qtablir le cadastre d’un terroir.

Les prets ne donnent lieu en principe à aucune contre-
partie sinon symbolique. L'emprunteur se présente avec un peu de
kolas.
Le manque de terre et la concurrence qui en découle font q
que les prets de terre sont de plus en plus une location déguisee.
Dès qu'il s'agit d'une parcelle assez grande (un hectare ou plus)
ou d'un pret de plusieurs annecu,
l’smpruntaur d o i t o f f r i r d e l a
kola mais aussi du mil ou de l’argent. A ce jeu ceux qui ont des
ressources importantes sont mieux placbs, notamment ceux qui hbno-
ficîent de r e s s o u r c e s n o n - a g r i c o l e s , potîts boutiquiers, retraites,
chauffeurs etc... qui psuvent offrir des sacs de mil, du poisson
sechi%, de l’argent ou des facilites de credit pendant la periode
de soudure. On constate cependant que les champs en culture intcn-
sive (fumes par le butai1 ou labourés ou dessouchés) ne sont jamais
pretés.
Beaucoup de champs prétes ont fini par etre appropri.Gs par
l'emprunteur soit que le propriétaire n'ait pas pu le reprendre,
soit que le propribtaire disposant de suffisamment de terres donne
dofinitivement le champ. Plusieurs cas se rencontrent.
Les champs "~OU~" : champs pretes depuis un certain nombre
d'années (5 ans ou beaucoup plus) et qu'on ne peut p.l.us reprendr
parce qu'il s'agît d'un parent tres proche, ou d'un migrant sans terra
qu'on a accueilli, ou d'un paysan aise avec qui existe des liens de
clientèle très importants, ou parce que le prbteur n'est plus là ot
l’emprunteur refuse de rendre le champ aux ayants droit. Les champs
confies ("dink') à un parent ou à un ami lors d'une migration dcvienncnt
très souvent des champs "leur,.
Quand ce sont les héritiers du migrant qui se presentent,
les champs ne sont jamais totalement ro3ztif;w%..t&e paysans estimant
que le fait d’avoir conserve et mis en valeur les champs leur don-
nent des droits aussi importants que ceux des héritiers (1).
C e l a n’est pas possible dans tous les villages. Dans cer-
tains Xe chef de village ne reconnait ce droit qu'aux familles fon-
datrices du village pour toutes 10s autres, il. exerce un droit de
reprise sur les terres des migrants qu'il reprend pour les distri-
buer 3ux familles sans terrs. Mais si ces derniers ont été accueillis
par un chef de carr6 qui leur a donno des terres à cultiver c'est
ce dernier qui bénéficie de ce droit meme sur les terres qu'il n'a
pas prQtées. Quand un navetane defrîche c’est aussi son hbte qui
benéfîcîe du droit de reprise.
Les champs ".,y" : un champ ayant d’abord Bte prt3tb ou non,
peut étre donné. Le beneficiaire est en gEnera1 un parent très
proche I ou un ami n'ayant pas suffisamment de terre ou pas du tout.
j/ il> - L’orgumunt utilise étant que les champs seraient retournes en friche
ou aurai.ent et8 appropries par d'autres.

Si la terre peut @tre pretee (ou donnée dans des cas
très limites), elle ne peut btre vendue. Deux cas ont étÉ! recensss
pouvan,t faire penser & une vente. Dans le premier cas il s’agit
d'un petit verger de manguiers mais pour les protaganistes ce sont
les arbres qui ont Qt6 vendus et non la parcelle qui a dtr5 simple-
ment donnse, d’ailleurs elle ne deborde pas la surface occupe0 par
I
l e s a r b r e s e t l e s p r i x n ’ é t a i e n t p a s differents desprix p r a t i q u e s
par les membres d’un mëme carre pour la vente des manguiers (1).
I
Dans le deuxiéme cas, il s'agit de la ce ssion d'un champ ddfricnd
m a i s n ’ a y a n t j a m a i s éte c u l t i v e p a r s o n p r o p r i é t a i r e à c a u s e d e s o n
eloignement et de la mauvaise qualite du sol, contre rembalursement
/
-
du coQt du ddfrichage.
Aucun champ mis en gage n'a aussi été recense.
2 6 - L a qestion c o l l e c t i v e
L e s a t t r i b u t i o n s du chef de village et des chefs de casr6
en matiere de gestion du terroir n’ont pas change. Avec la. patiefaction
des terres, elles sont devenues plus importantes mais elles ont
consist8 de plus en plus à regler l e s l i t i g e s f o n c i e r s .
27 - Influence de la loi sur le domaine national
La loi sur le domaine national votée en 1964 cree un
regime juridique complètement nouveau (29. Elle a na,tionalisG toutes
les terres non immatriculées ou non transcrites a la conservation
des hypothèeaes.

Les droits fonciers coutumiers des paysans sont ainsi sup-
prlmési-'JIs.ne disgbsont?.. plus que d'un droit d'usage sur les terres
qu'ils exploitaient, droit qu'ils peuvent cependant transmettre à
leurs héritiers.
La loi sur le domaine national a theoriquement enlevd tout
pouvoir de gestion des terres aux communautés villageoises (chef de
v i l l a g e e t c h e f s d e c a r r e ) p o u r l e c o n f i e r a u
conseil rural et 21 son
president(3). Si cela ne s’est pas entierement traduit dans les faits
puisque les deux rfZgimes coexistent, le pouvoir de gestion des auto-
r i t é s v i l l a g e o i s e s en a ete cependant sdrieusement affaibli. Dans la
mesure où le droit foncier traditionnel continue à primer au niveau
d u v i l l a g e , les paysans ont tendance à s’adresser au niveau où ils
ont le plus de chance d’obtenir gain de cause. Les chefs de viilagc
eux-memes doivent de plua en plus faire appel au president du
Conseil rural pour la dalimitation des chemins de parcours.
(1) - Au moment du partage des biens d'un defunt, les vergers sont partages
aux heritiers au même titre que les autres biens. Mais ce sont leu
a r b r e s q u i s o n t partagss e t n o n l a sureace.
(2) - Voir fiche de travail no4 : Textes
législatifs concernant le droit
f o n c i e r senegalais.
(3) - Art. 9 de la loi 64-46 sur le domaine national “les terres de la
zone des terroirs sont gerés sous l’aujvorité de l’État dt dans les
candi tians fixées par ddcret,
p a r u n c o n s e i l r u r a l e t p a r l e presi-
dent du-dit conseil.

Plais c'est essentiellement l'article 15 d8 cette loi
("les personnes occupant et exploitant personnellement des terres
dépendant du domaine national à ia date d'entr5e en viguour‘de la
pr5sente loi continueront & les occuper et à les exploiter") qui a
retenu L'attention des paysans ot entrain5 des changements dans la

tenure foncihre.
Beaucoup de prets de terres ont ét6 remis en caus8, Si
dans 18 majorité des ca8 1s propri6taircra pu récupérer la parcelle
prbtee, dans certaino cas, l'occupant s'est appuyd sur la loi pour
s'approprier la parcelle
pret6e.
Le comportement le plus rapandti,
cepondant est de ne faire que des prets annuels, en cas de préts
pluri-ûflnuels,
le b5n5ficioire est déplac5 chaque année sur une
autre parcelle. En autre, Y'1 est inte'rdit à ce dernier tout8c tech-
nique culturele ayant un effet pluri-annuel (dessouchago-labour,
bornage).
i

"BILAN ET PERSPECTIVES DES RECWERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
RURAL MENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
SBrninaire ISRA - GERDAT, Bambey du 16 au 21.Mai 1977.
Groupe no2 : R é g i m e f o n c i e r e t r e s t r u c t u r a t i o n a s r a i r e
fiche n05 : Donnees foncières concernant l'Unité de ThyssbKaymor
Sonkoronq.
P a r : Jacques FAYE,
.
1/ - Tableau des principales données par quartier.
2/ - Graphiques de répartition des quartiers suivant la superficie
disponible par actif et par personne-.
I
3/ - Graphique de répartition des quartiers suivant la superficie

disponible par ménage exploitant.
u - Tableaux de r6partition des ménages exploitants suivant la
superficie disponible par actif et par personne.
REMARQUE : Mode de calcul des actifs :
- “Normes Nationalest toute personne de 15 à 60 ans est
1 actif NN.
- “Normes ISRQ”
c
Homme ';79--;Ci0
1
:-.&tif
Garçon 15 - 18
Cl,5
a c t i f
Garçon 13 - 1 4
0,25 a c t i f
Femme 15 - 60
Cl,5
a c t i f
,
Fille 14 - 15
Ci,25 actif.

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41 - RQpartition des manaqes exploitants suivant la surface
disponible par actif (Norme nationale et Norme ISRA)
I-- Surfaces !
!
!
!
!
!
!
!
i
!
.
!Oha!+ 0 I+l
1+2 à
! +3 à ? t4 à !t6 ha ! Total
!
!
!
!à lhalà 2 bal 3 ha !
4 ha!
6 ha!
!
!
42 - RQpartition des ménaqes exploitants suivant la surface
disponible par personne
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
Surfaces
! 0 ha ! + 0 à! + 1 àf t 2 à! t 3 àl t 4 à! +6jhal
Total !
!
.
!
!
Iha!
2ha!
3hal
4hal
6ha!
!
!
i
~“““““““II”“““”
“1”““” “““~““~“““~“~~“~““““~““~“~~~~~~~~~~-”~””~~
!
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"BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
RURAL MENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
Semineire ISRA - GERDAT, Bambey du 16 au 21 Mai 1977
Groupe no2 : ROqime foncier et restructuration aqraire
Fiche
no6
: "Etude foncière d'un carrg wolof"
Par Jacques FAY!E
HISTOIRE FONCIERE DU CARRE M.F. CISSE
Le village de ThyssB-Kaymor a étr5,'fondé au XVIII siecle
par Birane Fady CISSE, un marabout d'origine mandinque ou sarakhole
venu du Djoloff.par. suite des exactions du chef de canton de Medina-
Sabakh, les CIGSE émigr&rent dans le Niombato vers 1914 ne laissant
sur place qu'un seul carrb de Kudo (caste des cordonniers) puis
revinrent entre 1920 et 1927. -
Le carre MBouss Fady a éte fondé par Layine Apsa CISSE
descendant du fondateur du village.
Layine Apsa CISSE revint du Niombato en 1927 mais c'est
à Keur Dianko chez son oncle maternel et non a Thysse-Kaymor qu'il
passe l’hivernage; Il défricha un champ (1) (parcelle 15, A). Aprirs
l a recolte, il retourne chercher ses fils Andala, Sako, Mbouss et
Amath et s'établit alors & ThyssQ meme. Il reçoit une parcelle
(parcelle 18, A et 19, A) ozI il construit sa concession et cultive
le reste. Amath le benjamin est envoye chez un maaabout. Andala,
Sako et Mbouss continuent le dcfrichement avec leur pére mais dB-
frichent aussi chacun une parcelle à cBté.
Le ddfrichement
sera poursuivi l'année suivante (toutes
ces parcelles seront comprises dans 18, C). Entretemps Birane le
deuxieme fils du chef de carre qui 6tait resté dans le Niombato a
rejoint la famille. Andala meurt suivi de son père en î930, Birane
qui venait juste de se marier devient chef de carrb et hérite des
champs de son père. Mbouss et Sako deviennent ses surgas.
Ils resteront sous la dependance de leur frere un peu
plus d'une diaaina d'annecs, mais ils ne reçoivent de lui aucune
parcelle, ils continuent a cultiver les champs qu'ils avaiant du
temps de leur père et les aggrandissent par des défrichements suc-
cessifs (c'est la parcelle 15, B).
,-
;
(1) - Il faut se representer la surface d'un champ quand la culture etait
,..
:!
l
encore manuelle et que 1 ‘srachide ne commençait qu'à pbnétrer dans
cette zone. D'après nos' informateurs toute la surface Cultiv&e par
I
un carré ne depassait pas un hectare. Les parcelles que nous citoas
sont surtout des indications. Ce sont des defrichements successifs
qui leur ont donné leurs dimensions actuelles.

---
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f: E s! a
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-*.....
_I_

Par suite de leur mdsentente avec la femme de leur frère,
ils quittent le carré. Sako le premier vers 1940. Il retourne dans
le Niombato où il se fait sourga chez un ancien captif de son père
puis chez son anale paternel. En partant il laisse ses champs & son
frère Mbouss qui lui-meme quittera deux ans ap:és pour se faire sur-
93 dans un carr6 du village morne, chez le fils d'un des fr&res de
son père, Babacar Seyni venu quelques ann6es avant du Niombato. Ii
laisse ses champs ainsi que ceux de son frère Sako en friche prQfB-
r a n t dgfricher 21 cr3t6 d e s champs qu'il aide son cousin Babacar Sayni
à défricher {parcelles 15, F et 15, E). Il dgfriche aussi le par-
calle 15, C.(l)
Mbouss restera chez ce dernier & peu près 6 ans jusqu'en
D
1950 date à laquelle Babacar Seyni malade retourne dans le Nibmbato
et y meurt la m@me année. Mbouss retourne dans le carr6 paternel
/
gais ne reste surga de son fr&re Birane qu'une année le temps d'épou-
ssr l'une des deux veuves de Babacar Seyni et de 13 faire venir dans
l e carr6.
,
En 1951, il s'6mancipe s u r s a p r o p r e i n i t i a t i v e ( 2 ) e t
devient borom ndiel.
Il r6clame à Birane un champ pour SR femme. Birane lui
donne la parcelle 15,A qui avoit appartenu à leur père, Il redbfriche
son ancien champ ainsi que celui de son frére Sako (parcelle 15,B).
Il hérite aussi de 13 majeure partie des terres de son cousin Babacar
Seyni (parcelles 15,F et 15,E) mais laisse le reste ~U~:~DVBUX:
maternels de ce dernier.
L'année suivanticn 1952, Sako qui vient de se marier rentre
du Niombato et devient borom ndiel mais constitue avec Mbouss un
foyer commun, chacun assurant à tour de r0le la nourriture du foyer.
Il cultive avec son fr&re sur une partie de son ancien champ (par-
celle 15,B) et sur un champ que Mbouss lui donne (parcelle 15,E)
qu'ils continueront à aggrandir par des défrichements successifs.
Depuis le d6cès de sa femme, Sako ne cultive presque plus
(3). Il est nourri par Mbouss son frère qui a appropria tous se3
champs. Le fils unique de Sako est aussi son surga et il lui 3 attri-
hué un champ.
0 > u La parcelle Btait plus grande mais Mbouss avait red&friché une parf;ie
d'un champ retourné en friche. Le premier disfricheur la lui réclama.
(2) -= Son frère n’avait pas assez de mil pour nourrir le carr8 et il avait
d0 lui donner une grande partie de son mil.
I

(3) - Il ne semble pas disposer de toutes ses facultus mentales et.ne possède
aucun matériel agricole.

Après la mort de Sirane, le chef de carré, en 1965, ses
fils Samba et Insa ont constitué leur propre foyer et l'a%né est
devenu borom ndiel. Ils ont garde toutes les terres que cultivait I
l e u r pbre, Ils se partagent le champ de case (18,A pour Samba si
19,B pour Insa) par contre le grand champ (18,B) n'a pas bte partag6,
Chaque annee le découpage en parcelles de culture change.
Samba et Insa ont en plus chacun défrEch8 un champ (18,C
que Samba a pu défricher avec l’accord de son oncle Mbouss et 19,B
défriche par Insa).
Depuis quelques années, Samba passe l’hivernage dans un
village du Ndoucoumane où il compte s'installer définitivement. En
attendant Insa cultive toutes les terres.
A la fin de son enseignement coranique Amath rejoint scn
O?Wli3
maternel Mbouss Dié a Sonkctrong (1). Ii ne revient à Thysse
qu'en 1962 avec ses demi-freres (enfants d'un deuxiéme mariage de SE
mare > : Aliou et Moussa, El Hadji le fr8re de ces derniers ne rejoin-
dra Amath que deux ans après, Amath s'instailo dans le carre de ses
frères Mbouss et Sako mais comme borom ndiel (chef de ménage exploi-
tant) avec pour surgas ses trois demi-frères.
I l r é c l a m e 21 ses freres le partage des terres qui appar-
tenaient à leur pere Layine Apsa (ce sont les parcelles 18,A, 19,A
et 18,C Cultiv&es par les fiies de leur frère Sirane). Son frere
Mbouss pour Eviter trn conflit familial lui donne un de ses champs
(parcelle 20,A) Mbouss a participé au défrichement de ce champ a
l’epoque où il Qtait talibé de Serigne Pitch ce dernier Qtant mort
sans laisser d’heritier & ThyssB, Mbouss en a herite.
Amath rgciame à Momath Fana Kgwé (qui avait 6tQ surga du
maftre de terres) un champ qui avait appartenu au deuxième Opaux
de sa mére Baba Coumba Tako. Momath lui donne alors un autre champ
en echange (2).
Amath a aussi conserve le champ que son oncle maternel
Mbouss Die lui avait attribue quand il résidait avec lui et était
son surga, ce champ qui se trouve à la limite des terroirs de
Sonkorong et de Thyssé-Kaymor a et& aggrandi par les défrichements
successifs dIAmath.
',.!
(0
- La mère Btait retournée depuis le déces de son mari. Amath qui venait
de se fiancer comptait davantage sur l'aide de son oncle que de ses
frères trbs pauvres pour le paiement de la dot. L'annee suivante il
va chercher des fiislde 'sa mere Aliou, El Hadji et Moussa a Thyssé
malgré la forte opposition de leur frère Diery.
(2) - Amath avait rQclamB le champ alors qu'un surga de Momath l'avait
déjC3 n e t t o y é p o u r l e c u l t i v e r . Le champ qu'il a reçu en échange est
bsaucoup plus petit et de très mauvaise qualité.

Aliou est devenu Borom ndiel en 1972. Mais pendant 2 ans
de 1972 à 74, il a constitue un foyer commun avec son frère Amath,
chacun fournissant la nourriture à tour de rble.
El Hadji devient surga du.premier et Moussa celui du
deuxieme. Après le loti sscment du village en 1975, Aliou demgnage
sur une nouvelle parcelle et constitue son propre foyer.
El Hadji et Moussa se sont aussi Qmancipés lors du lotis-
sement chacun construisant sa concession et creant son foyer. Aliou
à son arrivée de Sonkorong n'a pu obtenir une parcelle de culture de
son demi-frc5re Diéry (1). Il devait emprunter à des paysans du
village en contrepartie d’argent ou de mil (2). Ce n’est qu’en 1972
.
quand il s'émancipe que Diéry lui attribue un champ (parcelle 52),
parcelle que ce dernier essayera de reprendre en vainlors des levés.
cadastraux pour le remembrement du terroir.
Ce champ avait appartenu à leur père et constitue sa part
d ’ h é r i t a g e . Par contre El Hadji et Moussa ont reçu des leur arrivee
en 62 des champs de leur frère Diéry :
(parcelle 17,A pour Moussa et
parcelle 53,A pour El Had'i) El Hadji r6ussira en 1974 I) obtebir un
autre champ de son frère 1 parcelle 53,B). Il fart appael aux notables
du village pour cela et menace de porter plainte auprès du sous-prg-
fet en s'appuyant sur la loi sur le domaine national.
CONCLUSIONS
Quand nous avons commencé cette etude de cas, Mbouss était
considere comme le seul chef de carré mais en fait le carré était
déjà scinde en deux puisque Amath et ses demi-frères prenaient 19ur
repas ensemble, tandis que Sako, Mbouss et leurs neveux Samba et
Insa partageaient leur repas de leur cbté.
Avec le lotissement du village seul ce groupe de repas
s'est maintenu et peut etre encore considérA
comme un carre par contre
les frères dIAmath ont profit6 du lotissement pour créer chacun leur
propre concession et s’émanciper. Ils ne prenaient plus leur repas
ensemble. Au total on peut dire qu'on a cinq carres et 6 exploita-
tions familiales : Mbouss Fady, Insa, Amath, El Hadji et Moussa.
Sako ne peut Atre considéré comme ménage exploitant.
Sur le plan foncier, les situations sont extremement
diffdrentes :
(0 p- Diéry est le deuxième fils de leur pàre mais son afné Alassane qui a
'.
fait la guerre 39-45 est resté longtemps absent et n’a toujours pas
fcndé u n f o y e r . Aucune de ses deux femmes n'a rejoint le domicile con-
I
jugal et ses enfants tri% jeunes sont restes avec leurs mères. Il
habite avec Diery qui le nourrit. Di6ry qui a quatre femmes et plusieurs
enfants en age de travailler, a hérité les terres de laur p è r e Baba
Coumba Tako et est chef de carre de fait.
(2) a- Aliou n’inspire confiance B personne dans le village. La culture est
l
une actiuite secondaire pour lui. Il a une petite boutiquep se livre
à toutes sortes d’op6rations d'achat et vente de betail, postes radios,
e t c . . . et fait aussi de l’usure. Ceux qui lui prdtaient des champs le
déplaçaient chaque année sur une autre parcelle de crainte qu'il n'ap-
proprie le champ en s'appuyant sur la loi sur le doaaine national.

c
-
.J
-
- Mbouss n'a herite que d'un champ ayant appartenu a
son pere mais il en a herite de gens dont il a et6 surga. Marne si
ces derniers avaient laisse des heritiers Mbouss aurait de toutes
façons herite car il a 6tb leur surga et a pris part à la constitu-
tion de ce patrimoine foncier. Mbouss a aussi repris les terres que
son frère Sako ne cultive plus mais le fils de ce dernier est son
surga, il lui a attribué un champ pour ses cultures et il reconnait
qu'il devra lui donner des terres 2 son émancipation mais il n'est
pas obligé de lui rendre toutes les terres ayant appartenu a Sako
puisque c'est lui qui les met en valeur(l).
- Amath n'a pu f a i r e v a l o i r s o n d r o i t d’heritage sur
les terres de son père. Ayant Bté absent tres longtemps (de 1928 à
1962) il n’a pas participé au défrichement et à la mise en valeur de
ces terres aussi son droit d’héritage est limité. Il a obtenu un
champ de son oncle maternel dont il a et6 le principal
surga de
1949 à 62, et un atitre ayant appartenu au deuxième epoux de sa mere
sana en avoir été le surga. Son frere lui a aussi donné un champ.
- Insa et Samba ont hérité de toutes les terres de
leur père, 16sant leurs oncles paternels. Dans la mesure oti ces
derniers s'6taient émmancipds bien avant le deces de leur fibre, ils
pouvaient difficilement faire valoir leur droits. Ils ont prdfdro
ne pas creer un conflit familial grave.
- Aliou, El Hadji et Moussa se trouvant dans la méme
situation que leur demi-frère Amath.
Ils ont et6 absents très long-
temps de 1949 à 62. Ils n'ont pas participe au défrichage et à la
mise en valeur des terres de leur père. Bien qu'ils aient fait valoir
leurs droits d’héritage, ils n'ont obtenu que des champs de surface
reduite.
r
On peut noter que leur frère DiGry a lui aussi et&& long-
temps absent et leur pére avait pour surga ses neveux (fils de son
f r è r e ) . A la mort de ce dernier, l e s n e v e u x a v a i e n t d ’ a i l l e u r s p r i s
les terres. Diery est revenu Li ce moment. Comme il avait une grande
famille, il a pu progressivement recuperer la majorite des terres de
s o n pers. Les neveux ont gardÉ! la concession et les champs de case,
Le carre Mbouss Fady est très represcntatif et illustre
bien le droit successoral en matière foncière et les modifications
qu'il a subi.
Si on prend la gt5neration de Plbouss, la règle successorale
fonciere a été respectée. Le fils aTn8 (Birane) prend la s u c c e s s i o n
de son père en tant que chef d'exploitation et de foyer et hérite
donc des terres du père.
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Lchnmp”
_, ‘J i,g .- Los
(moitid”bd- 15,B) est retourhfie en”fricho’ ‘avant d.‘étre ‘redbfrichd par
Mbouss. Son deuxierne champ (une partie de 15,D), il l'a défriché avec
l’accord de Mbouss qui l'a laisse defricher à c6té de son champ.

S e s a u t r e s freres gardent l e u r s c h a m p s propres et défri-
c h e n t .
Q u a n d M b o u s s s ’ é m a n c i p e i l reçoit d e s o n frère u n c h a m p comme
le v e u t l a c o u t u m e m a i s p o u r l e r e s t e c’est 21 l u i 21 defricher s’il
v e u t s e c o n s t i t u e r u n p a t r i m o i n e f o n c i e r . O n p e u t d i r e q u ’ i l e x i s -
tait u n e sorte de droit d’afnesse p o u r l e s terres*comparables à c e
qu’on r e n c o n t r e d a n s l e Cayor a v e c l e s t e r r e s “Magmomm” ( c h a m p s d e
ceréales h8rites p a r l’a9ne).
M b o u s s herite a u s s i d e g e n s d o n t i l a et6 s u r g a at q u ’ i l
a d o n c aid0 a a v o i r d e s t e r r e s . L e î a i t q u e Babacar S e y n i s o i t docilisdc
s a n s hdritier n e d o i t p a s tromper, morne s’il a v a i t e u d e s beritiers
21 Thyss6, i l l u i a u r a i t s e l o n l a r&gle donnd u n c h a m p a u m o m e n t d e
s o n E m a n c i p a t i o n e t M b o u s s a u r a i t g a r d é l e s c h a m p s d6frich6s p a r l u i
p e n d a n t ses apres-midi d e t r a v a i l . ( E n e f f e t s e l o n l a t r a d i t i o n t o u t
t r a v a i l f a i t p a r u n s u r g a e n d e h o r s d e s matindes d e t r a v a i l apparte-!
riant a u borom keur, lui appartient). M a i s le droit d e M b o u s s s e limite
a u f o n c i e r , l e s a u t r e s b i e n s ( 1 ) o n t é t é hbrit6s p a r l e s collatbraux
S o n c a s a i n s i q u e c e l u i d’Amath m o n t r e n t q u e l e s s u r g a s n o n d e s c e n -
d a n t s d u c h e f d e c a r r e o n t d r o i t à u n c a p i t a l eoncier de départ lors
d e l e u r emancipation.
M b o u s s a a u s s i hrZrit8 d e s o n beau-fr8re par l’intermé-
d i a i r e d e s a f e m m e , le beau-frère n ’ a y a n t p a s d e d e s c e n d a n t c e s o n t
s e s c o l l a t é r a u x q u i beritent. M a i s s i M b o u s s a v a i t plusieurs f e m m e s
s e u l s l e s e n f a n t s d e sa femme a c t u e l l e p o u r r a i e n t heriteo d e c e t t e
parcelle (parcelle 15,D).
L a d e u x i è m e generation illustre la remise e n c a u s e d u
d r o i t s u c c e s s o r a l t r a d i t i o n n e l : S a m b a n ’ h é r i t e p a s d e t o u t e s i e s
terres de s o n p è r e , il l e s p a r t a g e a v e c s o n fr&re Insa. Lors du remem-
b r e m e n t i l s o n t v o u l u q u e l e s c h a m p s l e u r s o i e n t p a r t a g é s e n d e u x
p a r t s egales, comme beaucoup d’autres paysans.
S i A l i o u , E l H a d j i e t M o u s s a n ’ o n t p u o b t e n i r d e l e u r
f r è r e B i r a n e , c e p a r t a g e e n p a r t s EgaPas d u patrimoine foncier, ils
ont cependant essayé et comme un nombre de plus en plus grand de
p a y s a n s i l s o n t e s s a y e p o u r c e l a de:e’appuyer s u r l a l o i s u r l e d o -
m a i n e n a t i o n a l .
S e u l
le cas du champ dIAmath repris sur Momath Fana K~uJG
n o u s para2t a b e r r a n t . L’a t - i l r6clame a u n o n d e s e s f r è r e s ? Etait-
c e u n c h a m p c u l t i v é par sa mère ? N o u s n ’ a v o n s p u i n t e r r o g e r c e d e r -
n i e r .
C o n s t a t o n s e n f i n q u ’ a v e c c e t t e é v o l u t i o n d u d r o i t succes-
sorai foncier’iet l a r a r e t é d e la terre, tous .les g e r m e s d ’ u n mor-
c e l l e m e n t i n t e m p e s t i f d e s t e r r e s s o n t e n p l a c e .
(1) - Parmi ces biens, un verger, les vergers aboissent aux r2tgles succes-
sorales m a s u l m a n e s , c o m m e l e s a n i m a u x e t c e s o n t l e s a r b r e s q u i s o n t
p a r t a g e s e t n o n l a terre./-

"BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
RURAL MENNES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
Skninaire ISRA - GERDAT, Bambey du 16 au 21 Mai 1977
Groupe no2 : RQqime foncier et restructuration agraire
Fiche
no8 :"Analyse de la contrainte foncikre"
/
Par Jacques FAYE
Pour la vulgarisation agricole, la connaissance de la si-
tuation fonciere de la population à laquelle elle s'adresse. est
d'une
importance capitale :
- d’abord parce qu'elle est un des facteurs essentiels
de production et qu'elle determine pour une grande part les conseils
de gestion et d'Équipement a donner aux paysans,
- d'autre part parce qu'elle conditionne la reaction
des paysans % ses conseils.
Cependant, l'appréhension de cette situation en terme de
contrainte fonci&re est souvent confuse, parce qu'on na précise pas
ie niveau auquel on se situe.
En effet suivant le niveau et les probl&mes qu'on se pose
(problèmes de culture ou d’6lovage)
la contrainte fonciere se pose
de maniere differente et les criteres d'évaluation varient.
C'est ce que nous essayerons d’illustrer en nous plaçant
& differents niveaux.
AU NIVEAU DU VILLAGE
.
La contrainte foncière peut eh8 calculée en faisontiihtoc-
,
i
.

v e n i r :
/
- la surface
1
cultivable disponible par actif et par
personne
- le taux de croissance de la population du village.
Mais les donnees pour faire ces calculs sont rarement à
la disposition des vulgarisateurs et il est alors plus facile de
faire des estimations en bvaluant approximativement :
I
- l e s
/
réserves f onciàres cultivables du terroir vil-
l
m?~~..~~L,,
.- . . . . . '- ;
- l e s s u r f a c e s e n j a c h è r e .
-
m_
,,.
c
Ub3ervztions : Il est absolumo'n% nécessaire d-*-avoir lu la fiche da travail
/
no3 (Note sur 1s
/
Régime Foncier traditionnel dans la zone de Kaymor) et In
fiche de travail no&. (Etude foncière d'un carr6 wolof).
mm-
-”

- .i -
Si 1’6levage rentre en ligne de compte, ces critares se
suffisent plus, et l'estimation de la contrainte foncière ne peut
pas se faira uniquement au niveau du terroir car les zones de patu-
rages sont en géneral communes GGplusiaurs v i l l a g e s . I l fsut d o n c
c o n n a î t r e :
- la surface approximative des zones de p’aturags fré-
quentees par les animaux du village
- le nombre d'animaux frequentbnt ces paturages
- l'existence ou non de la vaine
pature.
AU NIVEAU DU QUARTIER
En plus des critéres ci-dessus d’autres elements sont
nécessaires. Dans le Saloum le terroir villageois est constitué en
gQn6ral des sous-terroirs des quartiers bien distincts. La contraints
foncière peut
étre très forts dans un quartier et faible et mbme
nulle dans un autre.

Les familles fondatrices du village peuvent parfois exor-
I
ter un droit exclusif sur les reserves f o n c i è r e s d u t e r r o i r e t y
interdire tout défrichement aux quartiers habités par des migrants
ou le plus souvent les migrants ont et6 installés dans uns zone du
terroir contigue à une zone inculte de telle façon à ne pas avoir un
actes direct aux réserves foncières.
Certaines familles fondatrices ont cr6é un quartier dans
une zone contigue à une reserve fonciére et exercent pratiquement
un droit exclusif de défrichement sur cette resarve.
Ainsi la possibilité de défricher dans la reserve foncière
n'est pas identique pour tous les quartiers d'un morne village. En
regle ggnérale un quartier adossé à une zone non défrichée exerce
un
droit exclusif de défrichement sur cette zone.
AU NIVEAU DE L'EXPLOITATION FAMILIALE
En plus des critBre.3
ci-dasus (surface disponible par actif,
par personne, etc...) il est aussi necessaire de savoir :
- la nature des droits fonciers des membres de l’exploi-
tation sur les parcelles qu'ils cultivent, et notamment distinguer
entre les parcelles appartenant 23 l'exploitation et .las parcelles
I
gbrdes p a r l e c h e f d ’ e x p l o i t a t i o n ( p a r c e l l e s c o n f i é e s p a r d e s p e r s o n -
nes absentes, parcelles gtsr&es au nom d'un parent, neveu, cousin
e n c o r e dspendant, hb,ritage foncier non encore partagh).

- le nombre d'ayant droit absents
- la poesibilite pour les membres de l'exploitation

de dgfricher dans la reserve foncière du village (le droit de do-
frichement des familles non originaires du village est très limit8
et méme nul quand il s'agit de terres ~tw~~.s. en friche).
AU I'JIVEALI DES INDIVIDUS
! -
Théoriquement c'est le chef d'exploitation qui gère toutes
les terres de l'exploitation mais ce droit de gestion est 1imitU par
les droits de culture des membres de l'exploitation, Ces droits tic
culture varient avec le statut familial et le lien de parent6 dwec
le chef d'exploitation. Par exemple, un chef de menage dependant,
frère de ce d,ernier peut étendre ses surfaces cultivees en riSclamant
une partie des terres du palcrimoine foncier familial sur lequel il
a un droit d’hbritage,
de meme un neveu peut demander B ‘Btcndre ses
cultures sur les terres que détenait son p&re ddcéde. Par contre les
fils du chef d'exploitation peuven t difficilement Qtendre leura
cultures à moins de pouvoir eux-memes défricher des terres.
Ainsi la connaissance de la situation foncière d'une explui-
tation n'est pas-,simple pourtant cette connaissance est indispensable
3u vulgarisateur de base s’il veut donner aux exploitatits des conseils
techniques qui correspondent à leurs besoins./-
-

"BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
I
RURAL MENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
Séminaire ISRA-GERDAT, Elambey du 16 au 21 Mai 1977.
Groupe no5 : L'intensification aqricole : Zootechnie
Fiche no1 : llLrélovaqe traditionnel dans l'Unité expérimentale de
Thyssé-Kaymor/Sonkoronq
Par Jacques FAYE
D'aprBs : L'élevage dans l'Unite expbrsmenta%&::de Thyssé-Kaymor/
i-
Sonkorong en 1974 (Jacques FAYE et Mahawa MBODJ).
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1 - DONNEES SUR LE BETAIL EN 1974
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Cheptel de trait
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Cheptel de rente
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Par rapport, aux 208 exploitations familiales cela represente, par
exploitation et uniquement pour le cheptel de rente, Y,27 boeufs,
4 ovins, et 4,53 caprins.
D’autre part pour les 3/4 ce cheptel de rente est constitue
par des femelles. On constate que les‘femmes sont plus nombreuses a
posseder du bétail (meme pour les bovins) mais globalement les hommes
possedent plus de bétail exception pour les caprins (89 % des caprins
40 % des ovins, 21 $ des bovins appartiennent aux femmes),
II - L'ELEVAGE BOVINS
Les propriétaires confient leurs animaux à un gestionnaire
de troupeau (diarga) qui lui m8me possède un certain nombre de boeufs
et est en gentira un ancien berger.
Pour les 27 troupeaux recenses, on compte 115 propriétaires
dont 57 ne sont pas membres.‘du carré du gestionnaire.
La conduite des troupeaux de bovins est tr8s différente
suivant la saison.
. .
--
-

v - En hivernaqe
s, ,.-, II
L e s t r o u p e a u x v o n t paftre d a n s l e s z o n e s n o n c u l t i v é e s
( f o r e t s ,
z o n e s i n c u l t e s , b a s - f o n d s , z o n e s d e c u l t u r e b i - a n n u e l l e s ) .
C e s z o n e s d e paturage s e s i t u e n t e n genéralk d a n s u n r a y o n d e d i x
kilomatres m a i s s o n t c o m m u n e s & l ’ e n s e m b l e d e s v i l l a g e s e n v i r o n n a n t s ,
L’abreuvement s e f a i t d a n s l e s c o u r s d ’ e a u e t l e s m a r e s
t e m p o r a i r e s s e u l e m e n t e n debut e t e n f i n d ’ h i v e r n a g e q u a n d i l s s o n t
à s e c , l e s a n i m a u x d o i v e n t v e n i r s ’ a b r e u v e r a u x p u i t s d u v i l l a g e .
D e s v o i e s d’actes a u x p u i t s ( e l l e s p e u v e n t btre bi-annuel-
l e s e t u t i l i s é e s e n a l t e r n a n c e , d a n s c e c a s l e s z o n e s d e paturages
a u x q u e l l e s
e l l e s d o n n e n t a c c è s s o n t a u s s i b i - a n n u e l l e s : e l l e s p e u -
v e n t a u s s i étrs p e r m a n e n t e s ) constituees p a r d e s c h a m p s e n jachere :
p e r m e t t e n t d’y accdder.
E n p l u s d e c e s v o i e s d ’ a c c è s , i l e x i s t e d e s
c h e m i n s d e p a r c o u r s p e r m e t t a n t a u betail d e p a s s e r d ’ u n e z o n e d e
peturage & u n e a u t r e o u d’acceder a u x l i e u x d’abreuvement t e m p o r a i r e s . .
L e s t r o u p e a u x s o n t p a r q u e s l e s o i r à l a péripherie d u
t e r r o i r s u r d e s c h a m p s e n jachere à l’interieur d e s q u e l s i l s s o n t
deplaces c h a q u e s e m a i n e .
E n h i v e r n a g e ,
l e s b o e u f s s o n t c o n d u i t s p a r d e s b e r g e r s q u i
s o n t ,
s o i e n t d e s f i l s d u g e s t i o n n a i r e , s o i e n t d e s salaries a g r i c o l e s
( e n general p e u l s d e Guinde) payee e n t r e 3 5 e t 45.ClOO’f p o u r 6 m o i s d e
J u i l l e t à Docembre e t q u i p a s s a i e n t a u t r e f o i s l a n u i t a v e c l e t r o u -
p e a u . I l s s o n t aid0s p a r l e s a u t r e s m e m b r e s d u carr8 p o u r l’abreuve-
m e n t a u p u i t s , p o u r a t t a c h e r l e s b o e u f s l e s o i r l e s dbtacher l e m a t i n
e t p o u r t r a i r e l e s v a c h e s .
21 - En saison sèche
C ’ e s t - à - d i r e d e Décembre à J u i n , c ’ e s t l a v a i n e pature,
l e s a n i m a u x s o n t l a i s s e s e n libert6 d a n s l e t e r r o i r e t s e n o u r r i s s e n t
d e s p a i l l e s d e cdréales ( e t , i l y a q u e l q u e s annges d e l a f a n e
d ’ a r a c h i d e ) laissees s u r p l a c e . V e r s 1 4 h , i l s s e d i r i g e n t spontw
nement v e r s l e s p u i t s o ù i l s s o n t a b r e u v e s p a r l a f a m i l l e d u g e s t i o n -
n a i r e e t p u i s r e p a r t e n t . V e r s 1 7 h e u r e s l e s b o e u f s r e v i e n n e n t . I l s
s o n t p a r q u é s s u r l e s c h a m p s B p r o x i m i t é d e s c o n c e s s i o n s e t destin6s
à l a c u l t u r e d e céreales.
L e g e s t i o n n a i r e n ’ a d o n c p a s b e s o i n d e
b e r g e r .
/
:
<
I I I - L’ELEVAGE DES OVINS ET CAPRINS
/
O v i n s e t c a p r i n s s o n t separ8s d e s b o v i n s s a u f chait l e s
:

.
1
p e u l s
e t l e s t o u c o u l e u r s q u i e n h i v e r n a g e m e t t e n t u n e p a r t i e d e s
/
o v i n s d a n s l e s t r o u p e a u x d e b o e u f s .
I .
s ^S - -
C ’ e s t e s s e n t i e l l e m e n t u n &Levage
d o m e s t i q u e e t rsminin.
L e s h o m m e s c o n f i e n t l e u r s c h è v r e s e t m o u t o n s
a u x f e m m e s d e l e u r carre.
1/ - E n s a i s o n seche
C ’ e s t l a v a i n e pature m o u t o n s e t chevre p a i s s e n t e n t o u t e
liberto d a n s l e t e r r o i r , i l s r e v i e n n e n t d e t e m p s e n t e m p s s ’ a b r e u v e r
d a n s l e s c o n c e s s i o n s .
I l s n e s o n t p a s a t t a c h é s l e s o i r e t d o r m e n t h o r s
d e s c o n c e s s i o n s o u d a n s l e s c o u r s d e s c o n c e s s i o n s .
I
w-m
-<

2/ - En hivebnaqe
Il y a deux modes de patures pour les petits ruminants une
individuelle,
una collective :
- dans la premier cas, chaque femme conduit tous les
matins les chèvres et les moutons qui lui appartiennent ou'qui lui
sont t:onfitia,,
dans les parcelles non cultivées à proximit6 du vil-
lage (bosquets pr&s du village ou les gens vont SO soulager, jachares,
zones incultes, bords de piste, versants de bas-fonds) et les y
attache avec un@ cordo de quelques mètres do long. En debut d'apr&s-
midi, les antimaux sont dBplae6s. Les femmes reviennent les chercher
avant le coucher du soleil. Moutons et chèvres ne sant abreuv6s qu'à
leur retour dans la concession. Les peuls et les toucouleurs constPui-
sent toujours un enclos "Guedd" dans la cours arrière de la conces-
sion pour y attacher les animaux. Les femmes uolofs les gardent dans
leur cours intQrieur8 ferm6e par leur case et leur euilsine,
- dans le deuxième cas, un berger llsardyt’ est recrutb
par le quartier et c’est lui qui amène tous les matins les animaux
paftre dans les zones de paturagu en empruntant les voies d'accès
aux puits “sawal’ ut~ff%~~s:~psr~~as,ko~~ns.

a?
tkt?Q. ‘t!!@mrrses r?s)o 3mttban tant
de rassembler moutons et chèvres sur.la place du village et de las
a b r e u v e r l e s o i r a u r e t o u r . Le berg.a:x, est pay6 p a r tbte de b6tail
(150 f par t8te à Thyss6 en 1974) et.‘pour six mois : de Juillet à
f i n DBcembre. Ce mode de pature est assez récent et est bu..B 3r’.(3x~@n~
Wm 7dL-8 3wrfixgs~cult~vSas.
IV - FORMES TRADITIONNELLES DE VALORISATION DU BETAIL
L'élevage traditionnel est resto un Elevage de rente.
Quand il dispose d’argent apr8s une bonne campagne agricole, le psy-
san thgsaurise en achetant du mouton pour les hommes et une chèvre
pour les femmes (en fait, les femmes achètenG très rarement du b6tai1,
il est en g6nGral hGrit& ou donna par les hommes en
contrepartie du
gardiennage des petits ruminants). Cette bpargne n'est utilisbe que
poar faire face à des dépenses urgentes et importantes (achat de
cérbales
zn période de soudure, paiement d'une dot, récup6ration dru!1
bien gag6 voyage à la mecquc, maladies graves, etc.,.) CJIJ à l*occa-
sion des cérémonies familiales (boeufs pour les c6r&nonies de retour
de la Mecque, le baptème d'un fils afnc5, Ier mariage d'une jeune fills
moutons ou chevres pour les baptémes, les décès, les mariages et la
Tabaski...).
Les formes traditionnelles de valorisation du bétail sont
assez restreintes :
- le parcage des champs de ct$rGales est Bans doute le
plus important : en hivwrnage les troupeaux sont parqu0s sur des par-
c e l l e s à l a périphdrie,
qui sont ensuite cultiv0es en cérbales ü
cycle long : mil sanio, sorgho, en saison sèche ils fument 9QB champs
de case destinos à la culture du mil à cycle court : souna.
Le parcage d’hivernage ne profite qu'au gestionnaire du
troupeau, p ar contre en saison sèche, après avoir fuma son champs,
l e g e s t i o n n a i r e f u m e 10s champs de ses parents et de ceux qui posé
Cèdent un nombre important de b@tes dans le troupeau.

- les peuls pratiquent aussi le I’mangana”. Autrefois
il$ s ’ a g i s s a i t d e c o n d u i r e son troupeau dans un terroir bien pourvu
en paturage, ou afffw~t des facilitas pour l’abreuvement du botail
et de e’installsr chez un hbte qui an contrepartie du parcage de
ses champs, f o u r n i s s a i t l a n o u r r i t u r e e t le l o g e m e n t . A u j o u r d ’ h u i
&es:.ir wolofs le pratiquent aussi, les troupeaux vont surtout dans
les gros village s et les petites villes où le lait peut Atre vendu
facilement et où on peut faire du parcage payant (1.000 f pour
0,225 h a parqub e n 1974). L1hr3ta est en gonbral u n proprietaire impor-
tant du troupeau et, il boneficie du parcage de son champ,
- il existe aussi une forme traditionnelle d’embouche
p o r t a n t s u r les boeufs et les moutons mais elle est pratiquée par
quelques rares oloveurs et sur un nombre réduit d’animaux. Ella
consiste à garder 1~7 animaux dans la concession où ils sont alimenttlis
e n f a n e d ’ a r a c h i d e e t a b r e u v é s corractement p e n d a n t un ataps de temps
très court. Cette embouche se pratique en genéral au moment de la
commercialisation de l’arachide pour les besoins et dQ ~a,~~BhPs~~uPour
les ovins.
V - PROBLEMES DE L’ELEVAGE TRADITIONNEL
Bien quo le nombre d’animaux ne cesse d’augmenter, l’&le-
vage traditionnel rencontre de plus on plus de difficultos, Los
plus graves rusultant des nouvelles pratiques en matière de culture.
On peut 6numerer les suivantes 3
- l a ramise e n c a u s e d e l a v a i n e pature, c o n s t i t u e
l e p r o b l è m e l e pius g r a v e . Depuis plusieurs annbes 13 fane d’arachide
est SystGmatiquement ramassde e t stockée pour l’alimentation des
ankmaux d e t r a i t . L e s p a i l l e s d e cQrCales commencent & htr3 ramasseos.
\\ Mais ddjà l ’ a l l o n g e m e n t d e l a periode de recolte d i m i n u e l e u r v a l e u r
a n u t r i t i v e . S i l e l a b o u r d e f i n d e cycle a v e c e n f o u i s s e m e n t d e p a i l l e
d e céreales devait prendre de l’extension, 10 problème serait drama-
tique,
- la réduction dos paturages d’hivernage et la dogra-
dation de la qualitb des zones de pàturages sont aussi des problèmes
g r a v e s : le défrichement touche non seulement les reserves fonci2res
mais aussi les Z!WsBS exposees ci 1’6rosion (sole en pente, versants do
bas-fonds) et les sols de qualit mOdiocreÿ La culture en rotation
bi-annuelle de certaines zones des terroirs est de plus en plus
abandannee et les jachères sont de plus en plus rbduites (moins do
9 $ d e s s u r f a c e s c u l t i v a b l e s e n 1 9 7 4 ) . E n f a i t l e betail t e n d si atro
corPPiné: atIr: lt3s~r.S(3fs,. 3baé~JYd.t&qws$i,
_
- l e s i n n o m b r a b l e s c o n f l i t s q u i s u r g i s s e n t e n dCbut
d’hivernage à propos des voies de circulation du butai.1 et les che-
mins de parcours confirment la rupture de l'equilibre traditionnel
entre l’agricuiture et l’elevage.
La modernisation de l’agriculture
so f a i t a c t u e l l e m e n t a u dotriment de lt&levago e t n o t a m m e n t d e 1’Clc-
vage bovin qui est le plus durement touche.
O n n o t e q u e l q u e s t e n t a t i v e s paygannes p o u r rbsoudre oec;
d i f f i c u l t é s . P a r eeremple :
- appel au conseil rural pour la délimitation des : -Y
voies de circulation et de chemins de parcours B-r’r

<.
‘.
.-
:’
_..
_.
- Tentatives d'interdiction du dafrichement de ”
certaines zones de paturager.
- - Efegroupement des petits ruminants en troupeau an
hivernage.
- R6duction de la taille des troupeaux de bovins et
restitution des animaux confiés.
- Demande de participation aux propriotaires d'animaux
confi6s pour les frais de gardiennage et l'abreuvement.
- Sortie des animaux du troupeau pour constituer des
paires de boeufs confibes à des paysans.
Mais la situation de 1'6levage restera pracaire tant que
l'effort fait pour l'intensification des cultures ne sera p’as fait
pour le bbtail.

"BIDAB ET FERSPECTIVES DES RECRERCHES SUR LE DEVELOPPtiIOEW!
___./
RURAL MEBEES DANS LES UBITES EXEERII$ENTALES1r
SQminaire ISBA-GERDAT, Bambey du IG au 21 hiai 1977.
Groupe no2 t RBgime foncier et restructuration agraire
Fiche no 2 : Un quartier remsti&t L,éona
par J. FAYE
POPULATION TOTALE
: 185
NOMBRE DE CARRES ; 10
.
dont
HO&R;~S
: 93
TJONBRE DE M.E.
:
18
PENU S
.:
98
lilONBRE DE HAITRES
ACTI,FS N.S?,
: 100
DE TERRE
i 18
ACTIFS N.T. '
:
83,50
c~~='=-a-=-=œ=-=-=-cI=-=-=-=-=-=
-=-=-=3= w-r =<..=-=-=-=- z !-=-=-=-=-=-=-!
!
,Avant Remt*, Après Remt.
.
.
1
! Surface totale des appartenances
! 198,83 ha !
196,28
!
!
!
!
f. Surface disponible par personne
1
1107
!
1,06
i
/ Surface disponible par actif N.B.
!
1,99
1
1,96
!
!
I Surface disponible par actif
.
N.1,
!
2,38
;.
2,35
oI
!Surface disponible par carré
!
19,88
f
19,62
!
!
!
!
!Surface disponible par K.B.
!
10,99
!
10,90
;
!Nombre de champs
! 86
!
62
f
f
!
!
!Surface moyenne d'un champ
I
I
2,31
f
3?'7
!
f
!
1
f
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_ --=-=-=-=-=-=-=-=-=-~-~~=-=-~
. ..=-=e=....
~.œ=“.~...=-
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=-=w=
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z-=-z

=“.=.w=-
Sprfacef 0
f
T
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4-
1
2
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6
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7
!Total !
i Nbre
!
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!
à
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1
\\
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ha
ha !5 ha 16 ha
!---!---!--- !7 ha
i
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!
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;Avant R. i 17
30 f 18
; 10
i 7 ; 3
0
!
1 ; 86 ;
.
! - !
.
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!
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f
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i
1
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f
1
1
f
0-a
a---*
!
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f
!
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!
!
!
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!Après R, ! 7 : 18 i 12
;Il
; 4
14
4;
62;
!
f
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.
i.
!
0’
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5
I
i
I
!
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I
i
f
1
I
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!
!
1
A-=-
=-=-=-=-=-=-=l=-=-=l=-~-=~-
-I=-=.m=“.=-=
-=-=.w=-=-=...-
-=-=-
E;&-z
-=-.
fa . Iü , : Borme nationaUe (population de 15 à 60 ans)
Ilorme ISRA (H 1 actif, F.O,5$ fille de 14 à 15 ans 0,25,
garçon 15 à 18 ans 0,50, garçon 13 à 14 ans 0,25).

R
0
3.- Car&s suivant” la sudace
Tatale CSP
iS
Ohib\\e
-

_
_


----_

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.--.,

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-


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--
~---~
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\\
a
.i
‘1
i
i

Echrilr : ffl!i. au0
II-
-

PROPOSITIONS POUR UN PLAN DE RESTRUCTURATION DU TERROIR
Ob*jectifs du plan de restructuration :
- Amenagement des pistes
- DBlimi$ation des terres de paturage et des
terres de
culture
- Lutte contre l'érosion
.
- Reboisement
- Remembrement.

1 - AMENAGEMENT DES PISTES
Les pistes seront tracees de façon plus ratiannelle:: et
viabilisées. De petites rigoles tout le long et des daux cbtes, per-
mettant aux eaux de pluie de circuler , peuvent facilement etre r6ia-
lis6es par les paysans.
II - DELIMITATION DES ZONES DE PATURAGE
Les zones de paturage et les chamins de parcoursUseront
délimites.
Des chemins d'acces permanents aux puits pour le bétail
seront tracas. On réduira à une dizaine de metres la largeur de ces
chemins. Actuellement ces chemins ont une Inrgsor de plus de 3C m
p a r c e q u e rientne les isole des champs.
Dans un premier temps on utilisera du fil barbe16 pour les
clbtures progressivement en remplacera les barbeles par un arbuste
le tabqani qui peut etre plant6 très serré et que les paysans utili-
26
sent traditionnellement pour claturer les champs de case.
.. g”, : < * .,v * * ., \\, y ;
3t; i
III - LUTTE CONTRE L’EROSION
- Les tones.otc la pente dbpasse 2 $ seront delimitees.
On pourra :
- :L'. soit les aménager suivant les courbes de niveau
70;.: :.z :rL ; : ;y
p o u r l a c u l t u r e ,
_ .*
,: I< ,:, - .
: Boit y'intorti?re-toute culture et les reboiser,
. le bas fond qui longe le Sud du terroir de
Thyssé-Kaymor sert traditionnellement de chemin
de
parcours et de lieu d’abreuvement en hivernage
p o u r l a betail. Depuis quelques annoes, les psy-.
sans défrichent pour les cultures. Le b6tail ne
peut plus passer & certains endroits et la pente
très
forts ici est soumise $3 u n e g r o s s e é r o s i o n .

-3-
L'objectif est d'interdire les cultures dans le bas fond
et sur les versants ; de reboiser ces versants sauf peut-Btre aux
endroits très larges où on peut concevoir un aménagement
partiel
suivant les courbes de niveau.
IV - REBOISEMENT
En plus des pentes à reboiser et des bas fonds, on pourr:
border les blocs de culture et les pistes dfeucalyptus ou de Naems.
V - REMEMBREMENT
- les toll-keur proprement dits c’est-à-dire les
champs de case clbtures en permanence sont exclus du remembrement.
Ces champs de case servent à l'extension de l'habita&:,
- Les terres communes autour des puits sont aussi
exclues du remembrement,
- (Si possible) on prevoirera autour de chaque quar-
J
tier un espace pour l'extension de l'habibat.
- Les terres restantes constitueront l’espace a remem-
brer.
Les facteurs qui entrent en jeu pour le remembrement sont
nombreux il est impossible de tenir compte de tous. Nous proposons
de ne tenir compte que des suivants :
- l a r e p a r t i t i o n a c t u e l l e des terres
- l'eloignement
- l a t e x t u r e d u s o l
- la profondeur du sol
- le dessouchage
- l’am6lioration effectuee
- l e s r o t a t i o n s culturales zt CE. ~r:z?-_..:.r d e 11
c ._i-:r?n y '2 _ i L' r: r, r; p ~
REPARTITION DES TERRES
L'idée est que chaque paysans reçoive une surface corees-
pondant a celle "possodée" avant le remembrement (1). On ne prévoit
pas de redistribution des terres. Le problème ne se pose pas d'ail-
leurs ici sauf pour les peulh de Keur Diombo. Si tous les carres
s'equipaient c o r r e c t e m e n t , i l s p o u r r a i e n t c u l t i v e r l a totalit6 de
leur appartenance. D’autre part une redistribution empecherait beau-
coup de carrés de passer plus tard en Amélioration foncière.
(1) - L’appartenance est definie par les paysans eux-memos donc suivant
l e d r o i t foncier coutumier.
I_-
‘Y

S i m p l e m e n t l a s u r f a c e Constitu&e p a r l e s t e r r e s enlevses a l a c u l t u r e
8Era Qgalement s o u s t r a i t 8 so$e~t sur les a p p a r t e n a n c e s d e t o u s les
paysans par quartier, cstj&t? s u r l e s a p p a r t e n a n c e s d e s carrés d i s p o -
s a n t d e p l u s d e 4 h e c t a r e s p a r a c t i f .

L e terroir e s t découp e n parcelles d e c u l t u r e d ’ u n h e c -
t a r e d o n t l a f o r m e s e r a a u t a n t q u e p o s s i b l e r e c t a n g u l a i r e s i n o n
trapbzoîdale,
e t q u i s e r o n t born8es ( p e t i t e s b o r n e s ) .
On distingue dans le terroir d e s “Unitos d e remembrement”
.*’
c’est-à-dire des zones ob le remembrement n e p o r t e q u e sur les
appartenances comprises dans cette zone.
Les martres d e t e r r e r e ç o i v e n t u n b l o c d e c u l t u r e d o n t l a
s u r f a c e e s t Egale r3. c e l l e d e l e u r s a p p a r t e n a n c e s d a n s c e t t e unit4 d8
remembrement. On veillera à constftuer des blocs d’un minimum de
4 hectares.
Pour Keur Moussa Ba on a deux Unit88
- 1 z o n e a u t o u r d u q u a r t i e r
- 2 z o n e s P i l l i d a r -Keur M b a k h é
Pour Thyssé et Passy
- 1 zone autour du village
- 2 zane d e Mbethier
- 3 zon8 d e Keur M b a k h é
Pour Passy, Ksur D i a n k o , N d i b a
I
- 1 zone autour des quartiers limitge au Sud par La
bas fond.
- 2 zone au-del& du bas-fond
Pour Keur Diombo
Pazde r e m e m b r e m e n t p u i s q u ’ i l n ’ y a q u ’ u n s e u l maetre
d e terre. Il s ’ a g i r a d e Yaire u n d6coupage e n parcelles d ’ u n h e c t a r e .
Prableme d e 1’0loiqnement
La distinction d’unit8 d e remembrement est un8 première
s o l u t i o n .
L e s b l o c s d e c u l t u r e s e r o n t arientés d a n s l e s e n s : c e n t r e
du quartier - - - - - peréphérie.
Texture du sol
Les sols ne sont pas très variés d a n s l e terroir. En
g r o s o n t r o u v e d u d i o r e t d u deck, A v e c l’aide d e l a c a r t e morpho-
psdologiqua,
i l sera p o s s i b l e d a n s l a p l u p a r t d e s c a s d ’ a v o i r d8s
b l o c s B c h e v a l s u r l e d i o r e t l e deck et d e limiter a i n s i a u m i n i m u m
l e s &Changes e n t r e s o l s deck e t s o l s diors;
.-
--

P r o f o n d e u r d u s o l
I! l a péripherie d u t e r r o i r , o n t r o u v e d e s z o n e s cultivEes
o ù l a cuirrasse lateritique a f f l e u r e , o u b i e n s e t r o u v e à q u e l q u e s
c e n t i m è t r e s d u s o l . C e s z o n e s defrichees d e p u i s q u e i q u e s annees à
c a u s e d u m a n q u e d e terres, s o n t tres p e u cultivees à C a u s e d e i a
shcheresse. T o u t e s l e s t e r r e s OCI l a c u i r a s s e lateritique e s t 2k m a i n s
d e 9 0 centimétres d e l a s u r f a c e , s e r o n t echangees e n t r e e l l e s u n i -
quement e t l e decoupage e n bloc? d e c u l t u r e s e r a f a i t d e f a ç o n à pou-.
voir les intégrer dans le remembrement.
‘ P r o b l è m e d u d e s s o u c h a q e e t d e s am6liorations effectuees
O n p e u t a u m o m e n t d u d e c o u p a g e d e s b l o c s d e c u l t u r e l i m i -
ter au minimum les bchanges e n t r e p a r c e l l e s d e s s o u c h é e s e t p a r c e l l e s
n o n d e s s o u c h o e s , parcelles e n amelioration f o n c i è r e o u fuméeset p a r -
c e l l e s o r d i n a i r e s . P o u r l e s c a s ingvitables,
o n p e u t a v e c X e s p a y s a n s
t r o u v e r u n systhme d e c o m p e n s a t i o n , o u d e m a n d e r aux p a y s a n s d e des-
soucher préa38blemen,t.
Probleme d e s r o t a t i o n s c u l t u r a l e s
A p r e s a t t r i b u t i o n des.blocs, i l p e u t s e f a i r e q u ’ u n carre
se t r o u v e a v e c d e s terres cultivees e n a r a c h i d e l ’ a n n é e precédente
e t d e v a n t n o r m a l e m e n t Otre laisseos e n j a c h è r e . D a n s c e s c a s , d u p h o s -
p h a t e s e r a d i s t r i b u e p o u r r e d r e s s e r l a r o t a t i o n . / -
.!

"BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
RURAL MENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
Séminaire ISRA-GERDAT, Bambey du 16 au 21 mai '1977
Groupe no 2:
: Régime foncier et Restructuration Aoraire
Fiche no 9 : Proposition d'application de la loi sur le
I
domaine national
.
Votée il y a treize ans, la loi sur le domaine national
ne cannait encore qu'un d6but d'application. Cette application ne
se fait le plus souvent qu'a l'occasion de conflits fonciers graves
et le droit foncier traditionnel continue h prévaloir. Une dos
raisons est que beaucoup de problemes se posent quant à Xlapplica-
tion des textes qui rggissent le domaine national.
CBtte note ne les recenee pas tous, elle essaye simpLeœ
ment de cerner les plus importants et de proposer des solutions
pour les rdsoudre.
1 - LA DELIMTTATIUN DES TERRDIRS DE COMMUNAUTES RURALES
C'est incontestablement la tache la plus urgente à entre-
prendre 1Lz ozI les communautes rurales ont eta mises en place.
JusquI% pr6sent on s'est content6 d’8numBrer pour chaque communaut6
le8 villages qui les constituent.
Cela n'est pas suffisant si on Veut r88Oudre les Conflits
qui surgissent à propos des limites de terroirs. Pour ddlimiter
un terroir, il faut le definir.
7. D6finition du terroir de la CommunautB rurale
C’est B l.‘article 2, chapitre Isr du d6crst no 64.573
relatif B l'application de la loi sur le domaine national qu'on
trouve une dBfiniti.on du terroir :
“Le terroir (de la communaut6 rurale) comprend autant que possible
les terres de culture, de jachère, de paturage et de parcours et
les boisaments reguli&rement utilis6s par le ou les villages qu'il
couvre, ainsi que des terres en friche jugees nkessaire 3~ son
extensionl'.
Cette d&finition n'est malheureussment pas applicable
telle quelle :
- Dans-le Sud Sine-Saloum, les terres de paturage sont
toujours utilis&s en commun par les villages limitrophes et ceux
pouvant y acc8der. Mais il est necessaire de distinguer lss diffe-
i
rentes zones utilis8es Pour le.paturage du bdtail. Il y a les terres
impropres à la culture (ce sont..les terres B horizon latdritique
i
peu profond, les zones d1affleurem8nt de cuirasse. Elles n'appar-
i

t i e n n e n t e a u c u n v i l l a g e . Il y a les boisements qui sont propres
à la culture, elles sont tr8s réduites. Dans la plupart des cas,
elles ont Bt6 en partie défrichees et cultivdes puis laissées en
friche, elles font donc p a r t i e d e t e r r o i r s v i l l a g e o i s precis.
Il y a les zones de culture en assolement collectif biannuel :
culture-paturage et qui sont utilisees les années de jachère par
t o u s l e s v i l l a g e s l i m i t r o p h e s .
- Les chemins de parcours (qu'il faut distinguer des voias
d'acc&s aux puits qui sont propres B chaque quartier) sont utili-
sfSs par plusieurs villages. Elles permettent d’acceder à des mari-
gots, cours d'eau ou boisements importants.
- Les terres de culture ne posent pas en principe de
problème 1 difficile. Dans cette region chaque village a ses tarres
bien regroup&s et les interpenstrations de champs de villages
differents sont très limitées et très recentes d’ailleurs.
Compte tenu des problemes ci-dessus, nous proposons de
reformuler l a d é f i n i t i o n d u t e r r o i r de façon à l a r e n d r e o p é r a -
t o i r e :
“Le terroir de la Communaut6 rurale comprend les terres de cultu-
res de jachere regulièrement utilisdes par le ou les villages qui
la constituent ainsi que par les terres de paturage et de parcours
et les boisements situes à l’interieur de ces terres de c u l t u r e
et de jachére ou exclusivement utilis6s par ces villages. Les
terres de paturage et de parcours et les boisements communs à
plusieurs communautés sont declarees terres communes et sont géréss
par l'ensemble de communaut&s rurales concernees”.
2. Procedure de delimitation des terroirs
- Le sous-prefst (ou mieux) le comité local de développe-
ment ddcide de proceder à la diSlimitation des terroirs des commu-
naut6s rurales de l'arrondissement,
Le sous-préfet devra alors envoyer aux sous-prdfets des
arrondissements limitrophes ot h tous les pr6sidents de communaut8
r u r a l e une lettre Pr&isant l a procedure e t l a rsglementation à
s u i v r e .
- Les deux premières taches après la dbliberation des
conseils ruraux seront la constitution des commissions de délimi-
tation et l'établissement d'un calendrier de travail (2).
Ce n'est qufen saison sache c’est-à-dire de janvier à
mai, quand les champs sont libres de toute culture et que les
paysans sont disponibles qu’on peut proceder au travail de déli-
mitation et de bornage. Il faut donc que la constitution des com-
missions, l'établissement du calendrier et la mise en place du
materiel soient faits en hivornage pour que le travail sur le
t e r r a i n s o i t e n t i è r e m e n t realise e n s a i s o n séche.
(2) Voir en annexe 1 10s commissions prévues, leur composition
et leur rble.

- IJ~Q f o i s l e s c o m m i s s i o n s formees e t l e c a l e n d r i e r de
t r a v a i l tstabli, p o u r c h a q u e c o m m i s s i o n , l e s prksidents d e c o n s e i l
rural devront,au moins une semaine à l’avance et chacun de leur
cbt8, t e n i r u n e rdunion d a n s c h a q u e v i l l a g e c o n c e r n é d e l e u r com-
munaut6 r u r a l e p o u r i n f o r m e r las p a y s a n s d e l a d a t e à l a q u e l l e
l a commiesion c o m m e n c e r a s o n travail.
A c e t t e o c c a s i o n , i l s e r a dsmand6 h t o u s l e s p a y s a n s
d o n t l e s c h a m p s f o r m e n t l a l i m i t e d e t e r r o i r d’8tre prdeents s u r
l e u r champ au moment de la délimitation des t e r r o i r s p a r l a
c o m m i s s i o n p o u r m o n t r e r l e s l i m i t e s .
3 , I d e n t i f i c a t i o n e t m a t é r i a l i s a t i o n d e s l i m i t e s
C e s o n t d o n c l e s p a y s a n s aux-mbmes q u i i n d i q u e n t L e s
l i m i t e s d e l e u r s c h a m p s . M o u s p r o p o s o n s q u a l e s l i m i t e s d e s t e r -
roirs soiont matkialis68s par des allées de 2 mi%tres de large
prises sur las champs avec des bornes en ciment.
Pour ne pas utilisar t r o p d e b o r n e s , l a c o m m i s s i o n
pourra proc0der au redrsssement des limites sinueuses. Pour le
bornage, la commission aura le droit de faire appel aux paysans
p o u r l e t r a n s p o r t et l’implantation d e s b o r n e s . En m8me temps,
s o n t secens& l e s c h a m p s c u l t i v é s p a r l e s p a y s a n s d a n s d e s t e r -
r o i r s o ù i l s n e resident p a s . La commission devra c h a q u e f o i s q u e
c’est p o s s i b l e procdder à d e s Echanges e n t r e p a r c e l l e s . L e s z o n e s
d<empri.sa des chemins do parcours des zonss de paturagos et des
zones de boisement communs seront mat&ialisés aussi par des
bornes. A notre avis, il ne faudra utiliser aucun instrument de
m e s u r e , la largeur des allees sera mesure8 au pas, les redresse-
m e n t s e t e s t i m a t i o n d e s s u r f a c e s d e s c h a m p s à Bchanger s e f e r o n t
d e v i s u (?).
L a c o m m i s s i o n aura b e s o i n d e q u e l q u e s j a l o n s e t d e p i -
q u e t s e n f e r o u e n b o i s e n p l u s d e s b o r n e s e> c i m e n t .
4 . P r o c è s v e r b a l d e l’op6ration
C h a q u e c o m m i s s i o n Etablit à la fin d e l’operation u n
procès verbal où seront consignés :
- l e s v i l l a g e s et 18s quartiers limitrophes
- les noms des zones de culture où des terroirs se
t o u c h e n t
- les zones de paturages, chemins de parcours, boise-
m e n t , s t c . . . communs aux deux terroirs
- l a s c h a m p s Btran ers à c h a q u e t e r r o i r e t l e u r surface
approximative (2 3
- l e s c h a m p s Bchang6s
*-les litiges survenus au cours de l’opération et la
f a ç o n d o n t e l l e s o n t ét6 r6gldas.
(1) Il f a u t g a r d e r B l’esprit qu’il s’agit de t e r r e s d u domainc
n a t i o n a l q u i s o n t affectees a u x p a y s a n s , u n e certaine marge
d ’ e r r e u r e s t d o n c p a r f a i t e m e n t tolerable.
(2) D’après le nombre de tr6mis d’arachide semés, les paysans arri-
vent à estimer assez correctement les surfaces de leurs champs.
--
--

Ce procès-verbal qui doit 8tre soumis à la commission
de contrdle est établi par 10 chef du C.E.R. ou un des agents
du C.E.R. servant de secretaire à la commission, et sign8 par
tous les membres de la commission.
II - LA GESTION DU TERROIR DE LA COWIUNAUTE RURALE
Article 9 de la loi 64-46 sur le domaine national :
"Les terres de la zone des terroirs sont gérecs sous l’autorite
de 1'Etat et dans les conditions fixees par décret, par un con-
seil rural et par le President dudit conseil".
Article 22 de la loi 72-25 du 19 avril 1972 relative aux
communautés rurales :
“Le conseil rural ne peut déléguer ses attributions. Cependant,
il pecf; former des commissions pour l'étude des questions entrant
dans ses attributions. Il peut Qgalement charger l'un ou plusieurs
de SOS membres d’arbitrer les litiges en mati&re domaniale,
Les commissions et les membres charges d’arbitrer
les litiges sont tenus de rendre compte au conseil rural”.
Ces deux articles nous paraissont difficilement appli-
cables d’abord parce qu'en l'absence de dossiers et registres
fonciers, le président du conseil rural et ses conseillers roncon-
trent d’énormes difficultes pour arbitrer les conflits fonciers
ensuite la quasi-totalite des litiges fonciers se situent en mai
et juin au moment de la préparation des somis.
Les conseillers
sont Iras vite débordes. Enfin la gestion des terres et notamment
l’arbitrage des litiges fonciers s’est toujours situes au niveau
du quartier, du village, Nous pensons qu’il serait irrealiste de
depossisder les paysans de cette gestion au profit du conseil
rural alors qu'on chtircho à Favoriser la participation paysanne.
Nous proposons qu'au niveau de chaque village et de
chaque quartier si le village compte des quartiers importants, il
soit constitue :
- des assemblées villaqeoises (ou de quartier) à qui lo
conseil Dura1 déleguerait certains de ses pouvoirs en matiere de
gestion des terres. Dans les gros villagos, l'assemblec serait
remplacée par un comit6 de gestion.
Les assembleos villageoises (ou de quartiers) auraient
pour r8le de régler en Premiere instance tous les conflits fon-
ciers é l’intérieur de leur torroir et concernant uniquanent des
habitants du village (ou de quartier).
En cas de non acceptation de la decision par une des
parties, cette partie pourrait faire appel devant le conseil rural.
Le chef de village pourrait eventuellement btre tenu
de rendre compte oralement au president du conseilrural, ou tout
simplement demander à chaque fois à un conseiller rural de oarti-
ciper aux déliberations. Ce dernier serait a ce moment chargY de
rendre compte au conseil rural qui aurait $ entériner ou & rejctcr
la décision.

L'assemblée aurait aussi à l'interieur de son terroir
à veiller au respect par les habitants des reglements et decisions
prises par le conssil. r u r a l
concernant les rbgles de mise en
valeur de terres, de mise en défense, do paturage, etc...
- Le rr3le du conseil rural à partir de ce moment serait :
d e contrr3ler l e s assembldes v i l l a g e o i s e s e t d e reglcr
les litige; en appel ;
de définir et de mettre en oouvre une politique de
gestion del terres qui favorise une mise en valeur aptimum du
terroir do la communaute rurale : gestion des terres communes,
paturages,
chemins de parcours, boisements, réserves Foncières,
programme de remembrement et d'amenagement des terrairs, lotisso-
ment des villages, techniques de culture à respecter dans 3oç zonas
exposees 21 llérosion,
2) Mise en oeuvre des structures de qestion
La crdation des assembl6es villageoises (ou de quartiers)
de gestion de terres suppose que certains prealables soient remplis,
notamment : la délimitation des zones à affectar au bdtail et des
voies d'actes rd ces zones et aux lieux d'abreuvement ; la consti-
tution de reserves foncières pour la communaute rurale, la délimi-
tation des terroirs de villages et de quartiers.
Les doux premières taches nous semblent prioritaires
dans la mesure oh l'extension des surfaces cultivées a partout
entrarné l a r u p t u r e d e lléquilibre t r a d i t i o n n e l e n t r e l*agricul-
t u r e e t llélevage. Non seulement les zones de paturage se sont
fortement retrécies mais la vaine pature est aussi remise on cause.
- Les zones latdritiques et les sols 6.1 horizon LatBri-
tique peu profonds (sols m'bam dotck) (1) qui les entourent seront
affectes au bdtail. Si à l’interieur de ces zones, il existe des
parcelles de culture ne represantant pas une surfaca importante,
e l l e s d e v r o n t @tre desaffectées eL\\r inclues dans les paturages ou
réservees a u x c u l t u r e s f o u r r a g e r e s .
- Les bas-fonds nombreux dans le Saloum qui traditionnal-
lement servaient de chemins de parcours seront aussi delimités et
reserv6s au bétail (2).
(1) Mais l'ideal serait de les affecter aux eloveurs mais uniquo-
ment pour des cultures fourraghres.
(2) Le defrichument et la mise en culture des versants de bas-fonds
entrafnent partout une Qrosion catastrophique, car les méthodes
de culture actuelles ne sont pas adaptees. Seul un aménagement
en courbes de niveau avec des banquettes pourrait empbcher leur
degradation. D’autre p a r t , l'affectation des bas-fonds à l'ele-
vage n'empbcho pas la culture maratchère ou du riz dans le lit
des bas-fonds aux endroits oh la largeur est assez grande et où
la pentt! est assez faible.

- Les zones de boisement une fois délimiteos pourront
aussi servir de p&turagc.
- Pour chaque village, des voies d'actes seront deli-
mitees permettant au betail de circuler entre l.3.s lieux de patu-
rage, les lieux temporaires d’abrouvement et les puits des villagos.
- Pour qu'il ne soit pas necsssaire de clbturer ces
v o i e s d e c i r c u l a t i o n d u betail p o u r proteger l e s c u l t u r e s , LOUL
l a r g e u r d e v r a i t @tra d e 4 0 à 5 0 metres.
La loi fait obligation au conseil rural quand il desaf-
fecte des terras de culture d'un paysan de lui en reaffecter
d’autres. Le conseil rural doit disposer de terras pour cdla. Lo
conseil devrait interdire tout défrichement et recenser assez
rapidement les terres de culture encore inoccupees afin de cons-
tituer une reserve fonciere qui lui sera trés utile pour sa
politique d'anenagement du terroir.
23. La delimitation des terroirs de villaqes et de quartiers
œIœœœœœ-œœœœ”-œœœœœ-œ”œ”œœ~œœœœœœœœœ”
œ-œ-1-1311 œ-1-----
11 n'y a pas besoin de commission de contri3le, le con-
seil rural peut parfaitcment remplir cette tache avec l'appui des
agents du C.E.R. et de 1lA.T.A. de la SUDEVA base au chef lieu do
la communaute rurale et qui devra Otro etroitement associe à ce
t r a v a i l . Chaque c o n s e i l l e r r u r a l a u r a l a c h a r g e d e d i r i g e r l e
travail de délimitation pour un ou plusieurs villages. Les zones
de paturage, de boisement des chemins ds parcours et voies d’accbs
aux lieux d'abreuvoment t9tant bornés, il s'agit uniquement de de-
l i m i t e r l e s t e r r e s d e c u l t u r e d e s v i l l a g e s e t les quartiers. Sur,
le plan technique on procède de la marne façon que pour la dolimi-
t a t i o n du terroir d o l a communaute r u r a l e . Chaque c o n s e i l l e r t r a -
vaille avec le chef do v i l l a g e ct 10s chefs do quartiers. Il tient
d’abord une réunion d'information dans chaque quartier. Pour le
bornage 10s chefs de village et de quartier oeuvrent avec lui ot
devront signer le procès-verbal (1) E$tabli à la fin. L'agent de la
SODEVA qui encadre le village servira de secrétaire au conseiller.
Chaque procès-verbal est soumis ~3 l’approbation du conseil rural.
I
Cette delimitation des terroirs de villages et des sous-
t e r r o i r s d e q u a r t i e r p e r m e t :
- de resoudre definitivamcnt tous les conflits
e n t r e v i l l a g e s e t e n t r e q u a r t i e r s ;
- de mettre en place des structures de concilia-
tion au niveau de chaque village (ou quartier).
(1) Lo procès-verbal établi sur le mbme modèle que ceux Qtablis
par les commissions mises en place pour la délimitation des
terroirs de communautes rurales.

7
1 .
III - ELEMENTS POUR LA GESTION DES TERRES
1. Reqistre et dossiers fonciers
A court et à moyen terme, il est exclu qu'on puisse
etablir le cadastre de tous les terroirs de communautes rurales.
Cela ne peut otrc qu'un travail a longue haleine. Les proposi-
tions ci-dessus permottcnt de s'en passer.
Un programme national dfaménagemant et de remembrement
des terroirs ruraux eta dans le temps devrait permettre d'eta-
blir un plan d'affectation des terres et donc de constituer au
niveau de chaque communaute rurale un registre at un dossier fon-
ciers.
2. Politique d'amenaqemunt de l'espace rural
Il est nécessaire que chaque communaute rurale puisse?
dQfinir une politique d'aménagement et de mise en valeur des tsrrzs
relevant de son autorite. Les conseillers auront besoin de l'appui
de techniciens pour cela. Nous pensons que la Direction de l'AmC-
nagemont du terrktoire pourrait mettre en place des cellules dbpar-
tementales d'amenaoenent de llespace rural zonfiees aux iflspoctcurs
de l'amenagement du territoire. COS cellules auraient pour tache,
en etroite collaboration avec les sociét4s d'intervention en milieu
rural (societes de vulgarisation, instituts de recherche, services
agricoles et de Irelevage, service des eaux et for$ts), d'glaborcr
des plans et programmes dlaménagement pour les communaut&s ruralos.
Elles auraient aussi h réaliser ces plans une fois qu'ils
seraient adoptés par les communautés rurales (plans d'aménagement,
de remembrement, etc...).
3. RQqlement des litiqes f0ncior.s
Pour que las assomblQes Uillageoiscs et les conseils
ruraux puissent arbitrer les conflits qui leur sont soumis, il
faudrait que cortains points concernant les lois et décrets soient
mieux precisés et sur certains points modifes.
Nous ne donnons que quelques exemples pour illustrer la
complexité des problèmes B resoudre.
31. Affectation des terres
-----13-"--~--1--111--
D'aprBs la loi, en cas de deces d'un paysan, les terres
qui lui étaient affectaes dovraient normalement Btre affecteos
ot partagees entre ces heritiers. Le droit succussoral tradition-
nel marne s'il a evoluk$,
reste cependant differ;int.
Doit-on affcctor les tarres aux heritiers déjà chefs de
menage exploitants avec pour obligation do donner des parcelles do
culture à tous les membres actifs de leur exploitation? Dans cv
cas, las h0riiicrs non encore émancipes seraient 16~~5s.
Doit-on partager les torros entre tous les héritiers
chefs de ménage exploitant et dependants ? Dans ce cas, on risque-:
d'affector des tarres à des dépendants qui n'auront pas les moyens
de mettre ces terras en valeur.
‘e---
-

ci.
Ne peut-on partager les terres entre tous les heritiars
et affecter provisoirement (jusqu'à leur bpancipation) les terres
das héritiers non émancipes aux chefs de ménage exploitants dont
ils dépendent ?
Les surgas non descendants du chef d'exploitation mais
qui ont participé par leur travail à la constitution du patrimoine
foncier ont des droits reconnus dans le systeme foncier tradition-
nel et reçoivent des terres en cas d'emancipation. Ces droits son--
ils valables dans le cadre de la loi sur lc domaine national?
Dans le cadre traditionnel, les personnes qui ont donné
des éerres à des parents ou amis, poseèdent un droit de reprise sur
ces terres en cas de migration ou de décès du beneficiaire si ce
dernier ne laisse pas dlhbritiers.
C e d r o i t d e r e p r i s e p e u t - i l
étre reconnu dans le droit foncier actuel ?
L'affectation poserait de nombreux probl8mes de CT? genro
si les conseils ruraux voulaient procéder à une affectation gtiné-
rale des terres sans disposer de cadastres des terroirs villageois.
Il est donc prdférable de ne pas opérer provisoirement à des affec-
tations genérales mais simplement à des affectations dans les cas
oh des litiges fonciers apparaissent. Les affectations gktérales
seraient libes à des opérations de remembrement et dVam6nagerncnt
de terroirs.
4. Pr@ts d a t e r r e
L’article 15 de la loi sur le domaine national affecte
les terres aux personnes qui les occupent et les exploitent per-
sonnellement et permet au conseil rural de reprendre et de raaf-
fector les terres insuffisamment misseen valeur, ou non exploitoes
personnellement. Les paysans en ont déduit que tout pr0t de terra
B-tait interdit. Les pr@ts continuent mais ils ne sont le plus
souvent qu'annuels et toute am6lioration serieuse de la fertilitb /
des champs pretés est interdite. Les statistiques foncieres dont
nous disposons montrant qu’un pcurcantage important des uxploita-
tiens ne dispose pas de suffisamment de terres pour utiliser do
façon rentable les techniques qui leur sont actuellement proposess.
Les exploitations ayant des surplus de terre sont soit
des exploitations non intensifiees et qui, pourraient donc, en
s'bquipant, mettre en valeur l'ensemble de leurs surfaces, soit
des exploitations temporairement sans main-d’oeuvre mais qui, compt:~
tenu des enfants en bas Bge, pourront d'ici un certain nombre
d'années, cultiver toutüs leurs terres.
Les latifundiaires sont rares et il s'agit presque tou-
jours de marabouts ayant fondé le village.
On peut donc dire que pour la majorite des exploitations
familiales disposant de surplus de terre, ces surplus ne sont quo
temporaires.
On peut donc dire que pour ces cas, les pr@ts de terre
soient autorisBs. Eventuallcment ces pr6ts pourraient se faire
sous forme d'affectations provisoires faites par les assembl6os
villageoises B des conditions précises (dessouchags, application
correcte d’engrais, labours, etc...).
L a duree de l’affectation serait fix6e en f o n c t i o n d u
temps necessaire à l'ancien exploitant pour mettre lui-mbme la
parcelle en valeur.

A N N E X E
Les Commissions de délimitation et de bornaqe
des terroirs de Communauté ruralo et villaqeois
1 - La commission de contr8lo :
Elle comprend :
- le sous-préfet de l’arrondissement :
présidant
- le chef de C.E.R.
secr6taire
- l e s presidents e t v i c e s - p r é s i d e n t dei
communautés rurales de l’arrondissement
- l'agent technique des eaux et forets
- l'agent de l'élevage
- l'agent du sectour SODEVA
- les sous-prefets des arrondissements limitrophes
- les chefs de C.E.R.
II
tt
- les présidents des communautés rurales

- (éventuellement) un agent du service regional du cadastre
et/ou un inspecteur de 18am6nagemcnt du territoire.
Elle a pour rB1e :
- de veiller B la constitution des autres commissions
- de f i x e r l e c a l e n d r i e r do t r a v a i l
- do contraler le travail des commissions chaque commis-
sion lui soumet un procès-verbal dlexécution pour
delibération e t a p p r o b a t i o n .
II - La commission de delimitation et de bornaqe :
A) Chaque communauté rurale forme une commission avec chacune
des communautés rurales qui lui sont voisines.
Chaque commission comprsnd :
- les presidents et les vice-présidents des communautés
limitrophes
- l e s c h e f s d e v i l l a g e e t c h e f s d e q u a r t i e r l i m i t r o p h e s
- l e ( o u l e s ) * chef de C.E.R.
- les agents de l'elevage, de l’agriculture et des eaux
et for8ts
La commission 3 pour rOle :
- d’identifier et de matérialiser les limites des terres
de culture dos deux communautes rurales
- de delimiter les zones de p8turage et chemins dc
parcours communs aux villages limitrophes.
- d’identifier les champs cultivés par les paysans dans
les terroirs où ils ne residcnt pas
- de proc6dor si possible au transfert de champs dont
l e s c u l t i v a t o u r s n'habitent pas Ic terroir.
* S’il s ’ a g i t de communautes r u r a l e s n'appartenant pas au mbmo
arrondissement

B) La commission de contrblc r'esigne aussi une commission
charg6e de délimiter les zones d'emprises des chemins de parcours
qui traversent les terrcirs des communaut0s rurales et qui leur
sont communs (chemins do parcotirs menant à des marigots ou B des
rivières ou à des for/Jts class6es, etc...).
Cotte ccmmission peut comprendre :
- les présidents de communautés rurales concernés
- les chefs de C.E.R.
- 1~s agents des eaux et forbts, de 1'6levago et de
ltagriculture
- les chefs de villages qui Longent ces chemins de
parcours.
mm-
-

RAPPORT DU GROUPE N O2
===================~=
REGIME FONCIER ET RESTRUCTURATION AGRAIRE
Le groupe n02 s'est réuni & Thysse-Kaympr, sous la Prési-
dence de Monsieur Amath DIENG, Directeur de l'Aménagement du Teri-
toire , pour examiner les résultats obtenus dans 18 domaine foncier.
L'étude du regime foncier et les actions de restructura-
tion fonciere ont fait l'objet d'un des plus importants programmes
de recherches qui se soient d6roulés dans les Unités expérimentales
pendant ces trois dernieres annees,
Le groupe a pris connaissance, avec beaucoup de satisfac-
tion des résultats obtenus, et de la richesse des données que l'Équipe
qui a travaillé sur ce programme a pu rassembler.
Ce programme etait inspiré d'une part par l'existence de la
Loi sur le Domaine national, d'autre part par la necessité de pro-
c4der à une r6forme foncière( ce qui est différent d'une reforme
agraire), pour faciliter le passage vers une agriculture plus intcn-
sive et plus productive.
On a constaté qu'au niveau des villages c'est le RBgime
foncier traditionnel qui est de rigueur, tandis que la Loi sur le
Domaine national n'y est appliqué8 qu'en cas de conflit, au moins
en principe. Comme kes litiges fonciers doivent désormais 8tre reso-
lus au niveau du conseil de la communauté rurale, le groupe a insistk
sur la nécessité d'élaborer des procédures claires et nettes, comprQ-
hensibles pour les conseillers ruraux et sur lesquels ces derniers
pourront se baser pour traiter ces cas,
A cet effet la Direction de l'Aménagement du Territoire
a insisté sur la nécessite de former les conseillers, Les Chercheurs
du projet vont plus loin en proposant la création d'assembl&es de
village (ou de quartier) a qui serait confié en première instance le
rdglement des litiges fonciers, les plaignants ayant la possibilito
de faire appel devant le conseil rural en cas de désaccord.
Le groupe a particulierement apprécie la methode qui a éto
choisie pour le remembrement, 8t qui'confie une responsabilité tr&s
importante aux paysans eux-memes pour le remembrement et l'aménûgement
de leur terroir.
Cependant, la motivation des paysans n'a pas dté en premier
lieu celle qu'attendaient les responsables du programme ce n'8tait
??
Pas la plus grande facilité de passer à une agriculture Intensive,
d'appliquer les thèmes techniques, et ainsi d'améliorer la producti-
vité du travail et des exploitations qui ont incité les paysans B
accepter le remembrement. LePi motivation a été avant tout la plus
grande sécurité foncibre qu"o,fkfre 21 leurs yeux le remembrement. Ce13
fut exprimé encore clairement ‘devant les membres du groupe par un
des leurs, quand cette question leur fut posée. Or, ceci étant, on a
constat6 que par la suite , quand le paysan commence B travailler sur
Ses parcelles remembrées, il commence h apprécier de plus en plus les
avantages du remembrement pour la culture attelée. D7ai.2.1eurs le
remembrement de plus de 2.000 ha dans 1'U.E. de ThyssG-Sonkorong 3
16~6 le plus important goulot d'étranglement au passage des themcs
:
:&$*,;,

" $Y i p :,
.A.. :*, 9 "..,
a. 2; ,$ a.

2il,
d'intensification qui a été le morcellement du parcellaire et des
appartenances. Aussi on assiste ci une acc61ération trbs importants
de l'entrée en amélioration foncière par des paysans dont la majorite
btait jusqu’alors contrainte à appliquer uniquement les thbmes lB§ers
principalement & cause de la mauvaise disposition de leurs terres.
La n&cessitÉ! de parvenir & une restructuration PonciGro
s'impose également par le fait que la contrainte foncière est en
train de se manifester de plus en plus.
Si le Régime foncier coutumier a pu se maintenir dans le
pass0, c ’ é t a i t grace i 1 ‘existanca d’une r é s e r v e foncibre. Maintenai!t
que sur le terroir des U.E. cette réserve est Qpuises, que 1s jachère
pluri-annueile ou annuelle est en voie de disparition, le libre
accès au facteur terre devient une hypothèse d6nuée de signification
réelle.
Le groupe a constaté que si l'application de la Loi sur
le Domaine national, conformément aux textes actuellement en vigueur
permet d’éviter une disparitb croissante d'assise fonciere des uns
par rapport aux autres, elle ne motive pas las paysans à faire des
investissaments pour améliorer leur capital foncier. Aussi la staœ
bilit6 de l'exploitation agricole n'étant pas assurde, le paysan
s'inquiete de l’avenir agricole de ses enfants, la Loi ne lui aosu-
rant qu'un droit d’usufruit sur les terres qu'il cultive, sans pers-
psctive à long terme. Par contre, la méthode de remembrement appli-
qui5e dans les Unités avec bornage des appartenances, a rendu une
certaine confiance aux paysans, condition indispensable non seulement
3 t o u t e a c t i o n d’intensification agricole, mais aussi SI toutes.nesuros
qui cherchent la participation paysanne h la conservation du patri-
moine foncier national (lutte contre les feux de brousse, lutta anti-
é r o s i v e , reboisement).
Le renforcement de la notion de llappartananca foncière,
notamment pas le biais du bornage, a suscite d e l a part de la
Direction de l'Aménagement du territoire un certain nombre de criti-
fluos. Colles-ci se r4sument par la fait qu-'on estime que le renfor-
Cernent de cette Iiotion va en l’encontre des ,textas d'application dc
la Loi sur le Domaine national.
Cependant, les represcntants d e l a R e c h e r c h e e t d u D6vcLap-
oement ont insiste sur l'inapplicabiiit4 de ces textes dans le milieu
r6el du monde paysan. Aussi ils ont souligné i'impossibilité do
demander aux conseillers rursux d’appliquer ces toxtes, compte tenu
des nombreuses imprecisions,
sans parler de la difficult6 pour ces
pcrsonno$’ d e maetriser l a matihre, au moins dans sa forme actuelle.
Dn a SUpposd que cette inadaptation des textes est dQc B
la disfance qui s é p a r e l e l é g i s l a t e u r e t l ’ a d m i n i s t r a t e u r d e la réaœ
lit6 du monde rural en voie de developpement.
Les ~~P~~~~ntants de 1'Am0nagemont du territoire ont toutc-
fois indiqud que s'il est bien évident.qu'on ne peut pas agir on con-
tradiction avec la legislation existante, il faut ré-étudier C:C~
problhes très conscienciausement a v e c l e s r e s p o n s a b l e s d u d é v e l o p -
pement et de la Recherche.
Ainsi des amendements aux textes pourraient @tre proposés.
Un a u t r e Point $ui a r e t e n u l ’ a t t e n t i o n d u g r o u p e e s t l e f a i t d e l a
grande variation des facteurs do production, qui a permis jusqu'ici
une adaptation permanente de l'appareil de production aux situations

socio-6conomiques changeaatas, notamment d'origine
démographiques,
Le groupe a souligne les aspects positifs de cette plasticitb, a i n s i
que l.%wtbmk&,i~té de ce phenom9ne. Aussi il a -ppelO à la prudence
p o u r é v i t e r d ’ i n t r o d u i r e u n e r e s t r u c t u r a t i o n a g r a i r e t r o p figec.
Les membres du groupe ont constaté egalement que la con-
trainte foncière s’exprime de façon tres percutante en matière d'ele-
vage. Le remembrement et 1’accéitZration de l’intensification des
cultures accentuent encore co processus.
Ires rapidement, l a v a i n e pature risque de disparaftre du
terroir des U.E. à c a u s e d e l ’ e x t e n s i o n d e s cultures, q u i j u s q u ’ i c i
se justifie economiquement au niveau de l'exploitation, essentielle-
ment pour des raisons de differencc de plus-value entre 13s cultures
et la viande.
Cependant, dans une perspective 3 moyon et long terme, ne
serait-ce que p o u r m a i n t e n i r l a fertilito des sols par l’apport de
matière organique’ le maintien de l'élevage sur 13 terroir mdme
s'impose.
La forme que cet Elevage devrait prendre devient donc une
des p r e m i è r e s p r i o r i t é s p o u r l ’ a v e n i r . P o u r cela, il est indïspensa-
blo que le chercheur, le développeur, et le décideur se penohent
ensemble sur le problemc de l'intégration de lIelevage à l’agricul-
ture pour trouver des solutions.
Dans CO contexte, l e g r o u p e f é l i c i t e l e s o r g a n i s a t e u r s d u
séminaire d’avoir inclu au programme un circuit de choix à travers
le pays serère, entre Bambey et Fatick. Avec cet exemple caractgriso
de détérioration et d'appauvrissement dos sols, ils demandent quo tout
soit entrepris pour éviter qu'une telle situation s'étendo 21 toute
la rSgion,
voire à tout le pays,
C’est pourquoi le groupe recommande que les résultats tres
encou~gaants
obtenus en matiere de restructuration agraire soient
s u i v i s p a r :
- l’elaboration d'une methodologie de remembrement
applicable en zone de développement,
- la formation des conseillers ruraux et des paysans
dans ce domaine,
- l a p o u r s u i t e e t l e r e n f o r c e m e n t d e s d i s c u s s i o n s
entre la Recherche, l e Développement et 1’Administration sur lss mo-
dalikés d’application des réformas foncières en accord avec les
objectifs de developpement,
- l a p o u r s u i t e des recherches sur l'évolution du
tarroir apres remembrement) notamment en ce qui concernent :
z l ’ i n t é g r a t i o n d e 1’613vage à l ’ a g r i c u l t u r e
. J..'évolution du système successoral, en accor-
t
dant une attention particuliere aux liaisons
entre le droit foncier et la modernisation des
e x p l o i t a t i o n s a g r i c o l e s ,
Les membres du groupe ont souligné la qualite et l’interet
d e s t r a v a u x r é a l i s é s e n matiére de regime f o n c i e r e t d e Eestruct.ura-
t i o n a g r a i r e . Ils ont insiste sur la necessite de faire connaftre
S O U S forme de publication ces résultats jusqu’ici uniques en Afrique
de l'Ouest.

"BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
RURAL MENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
Seminaire ISRA-GERDAT, Bambey du 16 au 21 M&i 1977
Groupe 3 : Amenaqement et conservation des sols
Fiche no1 : Amenaqement de l'espace rural et Qrosion des sols dans
L'UnitO expbrimentale - Thyssb-Kaymor
Par Madickd NIANG
C’est au cours de l’op6ration de remembrement st de restruo-
turation agraire entreprise dans le cadre du Projet Régime Foncier,
que le probleme de l'erosion pluviale a et6 souleve pour la premi&re
fois dans les Unités experimentales du Sine-Saloum.
En effet, c'est au moment de la definition de criteres
d'bchange des parcelles, avec le concours des paysans que ceux-ci ont
fait reference à l a dQgradation de certaines parties du terroir, et
soulignd la necessito d'en toair compte.
P o u r pouvoir p r e n d r e c e f a c t e u r e n considbration, i l f a l l a i t
proceder à un inventaire de l'ensemble des zones affectees par l’dro-
sion pluviale. P o u r c e l a , nous a v o n s 00 r e c o u r s à l a méthodeccartogra-
phique,
Il a Qt6 Etabli une carte dotaillbe des processus d'6rosion,
à l'echelle du 1/5.000, avec comme fond, les plans cadastraux dressés
pour le remembrement ainsi, toutes les traces de ruissellement ont pu
btre localis6ee exactement.
Les observations de terrain nous ont conduit à retenir
5 types de processus ainsi classas par ordre de gravit6 croissante:
- ruissellament diffus a v e c brosion en filets
- ruissellement avec epandage de sable
- ruissellement avec docapage dell’horizon de surface
(couche meuble du sol),
- ruissellement concentre avec formation de ravineaux
(moins de 25 cm de profondeur),
- ruissellement concentre avec formation de ravins,

C e s d i f f é r e n t s p r o c e s s u s s e r e l a i e n t s o u v e n t d a n s l ’ e s p a c e ,
a v e c p a r e x e m p l e la s é q u e n c e s u i v a n t e :
docapage d e l ’ h o r i z o n d e s u r f a c e e n s o m m e t d e versant-
r u i s s e l l e m e n t concentra - ruissellement diffus Avec ou sans dbp6t.de
s a b l e a u p i e d d u v e r s a n t .
.
Le relief joue un rble important dans le phonomène d’brosion:
i l e s t constitua p a r d e s p l a t e a u x c u i r a s s é s d o m i n a n t d e s dopressions
ob s e reccordant a d e l o n g u e s p e n t e s ( 1 à 2 k m ) d e 1 à 1,5 8. C e s
plateaux peu perméables apnstituent de voritables impil!uviumw h partir
d e s q u e l s l’eau d e s c e n d v e r s 10s d o p r e s s i o n s o u Le l o n g d e s p e n t e s ,
empruntent souvent les chemins , pour alimenter le ruissellement.
Nous a v o n s p u a i n s i t e n i r c o m p t e d e c e t t e c o n t r a i n t e mor-
p h o d y n a m i q u e d a n s l a r6organisation d u t e r r o i r : m o d i f i c a t i o n d u
tracé de certaines pistes, decoupage des parcelles perpendiculairement
à l a p e n t e , m i s e e n defends d e s z o n e s les plus dGgrad6es e t d o c e r -
tains versants.
Mais surtout, il est apparu la necessite d’in46grer la con-
servatkon d u s o l e t d e l ’ e a u d a n s l a d é m a r c h e vers l’intensification
agricole afin qu’une augmentation de la production n’entraine pas uno
destruction du patrimoine foncier./-

“BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
I
/
RURAL MEN,CES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
l
Séminaire ISRA-GERDAT, Bambey du 16 au 21 Mai 197'7.
,
Groupe no? : Amèn$qemént:st.:conser~atian des sols
,
F i c h e no2 : Méthode d',&valuation cartographique de déqradation des
terres par l'erosion pluviale.
Par Madické NIANG.
,“--~-rr-lr-r”r”L”--~-“-----“-~~--”--~”””-”---””“---“-~--.-~”--~---“-------~~--~
L’érosion des terres s'es* revélée la contrainte majeure,
pour l'aménagement de l'espace, dans l'Unité experimentale de Thyssb-
Kaymor, Pour faire les propositions de restkucturation a g r a i r e et
prendre quelques mesures de conservation qui s'imposaient, nous avons
cherché d’abord e avoir une connaissance precise de l'étendue du phé+
nomène et de
ses différentes manifestations. Dans ce bat, la demarche
cartographique nous a paru la plus adgquate.
A cet effet deux types des cartes ont été elaborées :
- une carte d'inventaire representant les processus
d’Qrosion
- une carte morphodynamique sur fond topographique,
a v e c t
. l e s f o r m a t i o n s superficielles (texture)
. oerta8ns élements du mode16 (ruptures de pente,
vallons, etc.. ,
. les processus d’érosions.
Ce dernier document fait ressortir, en plus des nuanoes
Qdaphiques liees à I'anciennet6 de la mise en valeur (plus le défri-
chement est ancien plus
la texture est sableuse), une hBt6rogéneitB
lige à l ’ e x i s t e n c e de::zones d ’ a b l a t i o n et d'accumulations.
Dans les depressions
où s'accumule les élements fins (ar-
giles et limans), il apparait une hydromorphie plus ou moins marqugo.
Pour ce travail nous nous sommes inspire des méthodes de
cartographie géomorphologique et morphopedologique mises au point au
centre de géographie appliquée de Strasbourg dirigé par le Professeur
2, TRICART et la Division pédologie de 1IIRAT
dirigee par 3. KILLIAN.

Notre système de reprgsentation mériterait d2tre am61iorGi.
En effet, jusqu’ici, nous avons re.prQsenté les processus de façon
l i n é a i r e , i l f a u d r a i t maintenant a r r i v e r 2, d6limiter l e u r extension
spakiale et donner une appréciation qualitative
de la dégradatian, en
distinguant différents degr6s d’intensité.
Il faudrait aussi insister beaucoup plus sur les phénomànes
de discontinuit6s, dans la figuration des formations superficielles D
discontinuités en
profondeur (pr6sence d'un horizon impermGable, ou
pierreux,
ou d'une cuirasse en dalle) et discontinuitbs dans l'exten-
sion de la terre cultivable, a v e c s e s v a r i a t i o n s dl Epaisseur. C e s dis-
continuit0s jouent un rble important dans les possibilités de miso en
valeur des sols et surtout dans la stabilit6 du milieu vis-h-vis des
processus géoporphiques susceptibles de dégrader les terres,
Nous cherchons ti pouvoir caractdriser les types de milieux
selon leior stabilit8 physique :
- les milieux fortement instables correspondraient à
ceux oti la morphogénèse est particulièrement active, au point de
contre-carrer la pédogén&sc : décapage généralik6 des horizons de
surf ace par exemple,
- les milieux stables, où la péaog6nBse l’emporte sur
l e s p r o c e s s u s g0o@orphiques,
- les milieux p6né-stables où s’exerce un bilan pédo-
gén&se morphog6nèse, e t c o m p r e n a n t :
I
. des zones de départ
.
. des zones de transit
. et des zones dlaccumulation (avec une distinction
entre les.accumulations de matdriaux solides et celles de solutions).
N o t r e but est d ’ a r r i v e r 9 car’tographier les differentes
contraintes (Bdaphiques, morphodynamiques, hydriques) dont il faudrait
tenir compte dans l'am6nagemsnt de l'espace rural. Nous sommes con-
vaincu que
de telles cartes rendraient service autant que les cartes
pédologiques classiques , pour la connaissance du milieu prdalable B
toute op6ration de d6veloppement, notamment en Casamance et au SénGgal
oriental./-

"BILAN ET PERSPEC,TIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT
!
RURAL MENEES DANS LES UNITES EXPERIMENTALES"
I
,
Séminaire ISRA - GERDAT Bambey, du 16 au 21 Mai 1977
j
Groupe n*3 : Aménaqement ,et conservation des sols
Fiche no6 : Caractéristiques morpho-pédoloqiques et contraintes
'
.

physiqu.es ,a l’aménaqement de l'espace.
i
Par Madickfi NIANG,
.> -1-““~--“------“-------“~~-“~“““~~~~~””~”~””~”~~“~~“~~~~~”~-~””-“~“~“““““--”
/
L'Unité expsrimentale de Thyss&Kaymor f a i t p a r t i e d u
/
"Secteur des plateaux residuels, 3 l'est du Baobolong" (l), où de
nombreux vallons ont entaillé l'ancienne surface d'accumulation
b
du continental terminal dont il reste aujourd’hui des plateaux d'une
altitude de 40 m ; certains sont assez Qtendu, comme celui de
Payoma, au Sud de Thyssé-Kaymor, Ces plateaux se raccordsat aux
talwegs par de longs glacis colluvio-alluviaux ou d'épandage pas-
sant latéralement a des terrasses et alluvions rQ@entes. Au Nsrd
Est, en bordure du Bao-bolong, ils dominent des cuvettes plus ou
moins allonges (exemples : Pilidar, Keur MBakhe, MBethié) remplies
de colluvions, dont l’ouverture vers le marigot est bloquee par la
terrasse de celui-ci, d'où un écoulement souterrain. En bordure
des plateaux., la rupture deppente est marquée par uno cuirasse
f e r r i g i n e u s e q u i s ’ e n f o n c e v e r s l’intér&eur jusqu’à 1,50 mètres de
il
profondeur. Elle est souvent, discontinue au centre. Cette partie
I
1
.centrale des plateaux porte des sols beiges qui passent vers la
I
periphérie à d e s s o l s f e r r i g i n e u x t r o p i c a u x , e t e n c o n t r e b a s d e
/
Ia
l a c o r n i c h e formee p a r l e r e b o r d , o n t r o u v e des sols bruts d’éro-
I
sion à débris de cuirasse,
La pluviométrie moyenne est de 850 mm, avec une variabilite
intersanuelle importante (500 mm en 1976, 857 mm en 1975 et 400 mm
si-i 1970).
l
(1) - BERTRAND, R. Morpho-pédologie et orientations culturales des
régions soudaniennes du Sine-Saloum. L’Agronomie tropicale, 1972,

Il existe deux types de contraintes liées à ces conditions
physiques :
- La premikre est d'ordre édaphique.
L3 population s'est installee en premier lieu sur les
dépbts colluvio-alluviaux, aux sols legers, plus faciles à travailler
avec les outils traditionnels,
C'est maintenant que la terre commence à manquer, qulello
s'attaque aux plateaux. Mais ceux-ci portent des sols lourds _ du
fait de leur teneur en argile particulièrement élevee (10 $ en
surf ace ; 20 à 25 $ immediatement en dessous de l'horizon humifère),

par rapport aux autres types de sols (1). Ils sont affectes en sai-
son sechep et à la fin de la saison des pluies d'une forte prise en
masse qui les rend difficiles à travailler notamment pour la prépa-
ration du terrain avant les semis et le soulevage des arachides.
Cette opération demande une grande force de traction et une bonne
partie des graines reste dans la terre qui sache et durcit tres vite,

peu après l’arrt?t des pluies. Les plantes y sont particulièrement
sensibles au stress hydrique, lors des periodes seches.
Ces sols presentent deux autres caracteres non moins génants :
-la presence par endroits d'un horizon fortement gra-
villonnaire à ou d'une cuirasse en dalle, a faible profondeur,
- une discontinuité spatiale liée au fait qu'ils forment
des plages de dimensions variables séparees par des affleurements de
cuirasse.
Lestlsols bruts dt erosion” qui peuvent comporter une forte
proportion de gravillons (jusqu'à 36 % du poids de la terre) sonf
considérés par les paysans comme des "mauvaises terres” qu'on
cultive uniquement ttlorsqu’on ne peut pas aller ailleurs’l. Ils sont

fortement susceptibles 53. fteroskon pluviale.
la contrainte majeure, par ses effets, et le risque qu’elle
représente à 1 ongterme est l'existence ou la susceptibilite % lt6ro-
sion pluviale (2). Elle affecte con seulement les terres cultivées,
mais transforme aussi les chemins en veritables ravins, en certains
endroits.
[
w- 5 Si 8 $ aux maximum en surface.

. Voir fiche de travail n”i.

L'hydromarphie avec engorgement temporaire pouvant gàner
I
les cultures est très localisée et intgresse s u r t o u t les bas-fonds,
I
mais traditionnellement ceux-ci ne sont pas cultivés et sont uti-
lisés comme parcours pour les animaux.
Ces contraintes posent un certain nombre de problèmes :
l
- mise au point de techniques culturales adaptees
t a/
aux solsde plateaux et visant surtout à améliorer leur comportement
hydrique,
<>
l
- les' types de mise en valeur proposables pour las
versants à sols gravillonnaires : sylviculture, pàturages naturels
l
I
amfSliorés,
- choix de techniques anti-érosives proposables aux
paysans compte tenu des moyens techniques dont il disposent,
- definition d'une politique de gestion des terres et
d'aménagement du terroir villageois permettant une conservation du
patrimoine foncier.

-4-
ANNEXE /
Repartition des différents types de sols dans
ltlJnité expgrimentale Thyssé-Kaymor/Sonkorong dIapr&s
la carte morpho-pédologique de Bertrand.
Surfac;e en
yA
1
f
.
(-* Sols ferrugineux tropicaux sur terrasse
I
.
ii%
l
!
collucio-alluviale
!
2.446,2 I
54,Y i
II
!
I
; --3-,-----~---““l-““---“---“-“-~”””-”---”---””-~-“-
I
I, Sols peu évolués d’apport + sols hydromorphes
1
à gley ou pseudogley, sur alluvions recentes
!
! “---.“l-l-“-“-“--1-“-~----““““--””--”--””~”--”-“---
!
-+ Sols peu évolués sur gravillons et cuirasses !
!
!
sols bruts d’éro.?ion sur cuirasse, sur
1
!
!
ilacis de JS%ZCUZ~~~~~. : :
_
!
86,4 !
119 !
!
!
I
L”--.“~-“L”--LIII-I-----“--“--““-”----”-”----”-----
--““-------
~~~~“~~~~~“~~
!
!
!
-8 Sols bryts d’érosion sur cuirasse, sur borduré,
!
!
de plateau en cuesta
!
776,6 :
17,4 0
!
!
!
!
--"~--1"--11"-"-"---"---""-"-"~----------"-------"
"--"-a""""- "I"œo""~"---
!
!
!
!
!
_I.
Sols peu évolués d’apport sur gravillons et I
!
!
cuirasse + sols ferrugineux tropicaux appau- !
!
J
vris indurés,sur zones externes de plateaux !
761,4
17,l !
!
J
-“-~“----1”11-““--1---“-““---“~~””--”-----”--”----
+-----~” “mmuI”.m”--
!
!
I
II Sols ferrugineux tropicaux sur zones internes!
!
!
de plateaux
I
156,6
3,5 !
!
1
?
-L"**--L---"--*I--II"--"---""-"~~"-"--""-"----"----
1-.m-111--31
""-1"-6W"--
!
!
!
i
- Superficie totale de lrUnité expérimentale
I 4.459,4 I
100,o !
??
1
f
!
J
*-

“BILAN ET PERSPECTIVES DES RECHERCHES SUR LE DEVELOPPEMENT,
g$.$t jii&&Z bAh$ &j “NITES EXP~RIMENTALEs,t
S é m i n a i r e I S R A - G E R D A T , B a m b e y d u 16 a u 2 3 M a i 1 9 7 7 .
Groupe r-t03 : Amenaqement e t c o n s e r v a t i o n d e s s o l s
.i
F i c h e no4 : Proqramme de. r e c h e r c h e s e n p a t i b r e d e c o n s e r v a t i o n d e s s o l s
e t d e l ’ e a u , d a n s l e s t e r r o i r s c u l t i v é s d u S u d S a l o u m ,

.,I
de, la Casamance et du SEn6oal Oriental.
Par Madicke NIANG
C’est au début des annues 50 que commencèrent au Sén6gal
(SBfa - C a s a m a n c e ) l e s premières études sur l’érosion p l u v i a l e a v e c
l e s deboires d e l a Compabnie gdnérale d e s O l é a g i n e u x t r o p i c a u x ( C G O T ) . v
E n 1 9 7 4 , a u cours d’une o p é r a t i o n d e r e m e m b r e m e n t e t de restructurû-
tion agraire dans L’Unité expérimentale de Thyssé-Kaymor, on s’est
~PBPFO: d e l a g r a v i t e d u phktomène d a n s u n pdrimètre intensdment
c u l t i v e , L a d é g r a d a t i o n d u s o l d a n s certains secteurs Btait telle
q u ’ i l a f a l l u e n t e n i r c o m p t e d a n s l ’ é c h a n g e d e s p a r c e l l e s à l a
œ.-m-
demande des paysans et prendre c e r t a i n e s m e s u r e s conservat&res
-w--mI”mm-“e e mm--
( m i s e e n d6fends).
Nous avons p u p a r l a s u i t e +lnstater l e s e f f e t s d e 1’Qrosion
à l a s t a t i o n d e r e c h e r c h e s a g r o n o m i q u e s .:zsdei;.Nroro..:r
&$~.!-.~.La$p
( S i n e - S a l o u m ) e t a u C e n t r e d e f o r m a t i o n d e s p a y s a n s de Guerina
(Casamwce).
L e s r e c h e r c h e s rtsalisées & SQfa o n t porté s u r l e s f a c t e u r s
d e l’orosion,
c o m m e l a p l u i e e t l e r u i s s e l l e m e n t , l a p s n t e , l a n a t u r e
d e s p l a n t e s c u l t i v é e s e t l e s t e c h n i q u e s c u l t u r a l e s . C e p e n d a n t e l l e s
reposent sur des m e s u r e s e n parcelles d ’ e x p é r i m e n t a t i o n e t n ’ a v a i e n t
p a s plac6 l e phénomone dan? l’environnement physico-géographique, ni
d a n s ISS konditions d o 1 ‘ e x p l o i t a t i o n p a y s a n n e .
L ’ o p t i o n f a i t e p a r l e Sbntgal, p o u r l e déaeloppement d e
s o n a g r i c u l t u r e , p a r l ’ i n t e n s i f i c a t i o n d ’ u n e p a r t , e t l ’ e x t e n s i o n d e s
surfaces c u l t i v e e s c o n s t a t é e s d a n s u n e p a r t i e S u d e t Sud-EeSpdy:pays
d’autre:: p a r t , n é c e s s i t e n t u n e meilleure c o n n a i s s a n c e des manifesta-
t i o n s e t d e s e f f e t s d e l ’ é r o s i o n p l u v i a l e d a n s l e s te.rroirs c u l t i v é s .
E n meme t e m p s , . i l f a u t a u s s i r e c h e r c h e r d e s t e c h n i q u e s permettant de
l u t t e r c o n t r e e l l e .

,Y/
-
L
-
Dans l'Unite experimsntale de Thysse-Kaymor, nous avons
mis au point une methode d'evaluation cartagraohique de la degrada-
tion des terres, dans une perspective d'amenagement de l'expace
rural. Elle
merite d’@tre amélioree et d'étre testee dans d'autres
regions
(SBnBgal-oriental, Casamance, par exemple).
Dans des r6gions oli la principale contrainte à la productioc-i
agricole est constituée par le manque d'eau, il est aussi important
de pouvoir profiter au maximum de celle qui tombe sur le sol., en

Bvitant qu'elle soit perdue par évaporation ou par ruissellement.
C'est pour cela que nous associons dans
ce programme la conservation
du sol et celle de l’eau.
Les techniques de conservation du sol et de l'eau doivent
etre considdr6e.s comme des Cechniques d'intensification destinees à
permettre une valorisation du patrimoine foncier.
OELIECTIFS
1 - Perfectionner la methode cartographique d'inventaire des
effets de l’érosion pluviale et la tester dans d’autres regions
cc asamance - SOnegal-oriental).
2 - Rechercher une methode de caractérisation, du degre d'insta-
bilite, ou de susceptibilité à ilerosion des milieux physico-géograp
phiques du Sud du Senégal,
pour guider le choix des perimètres à
mettre en valeur.
3 - Rechercher une méthode d'estimation du ltcoOttl de l’erosicn
pluviale pour le paysan et la contre partie qu'il pourrait attendre
de l'utilisation de techniques anti-érosives (amelioration des rende-
ments par une meilleure utilisation de l'eau, surtout en annBe secho).
4- Vérifier l'efficacité de diffdrents systèmes d'am6nabement
du sol et des cultures pour la lutte Isontre l’érosion pluviale et
la reduction des pertes
d’eau par ruissellement.
5 - Mise au point dans le cadre de bassins versants experimentsux,
des principes de base pour ‘un ambnagement de l'espace rural permettant
d’utiliser rationnellement les ressources en terre et en eau.

6 - Etudier des modalites de diffusion de techniques de cons~~w-
tion du sol et de l’eau en milieu paysan.
METHODES
1 - Cartographie détaillee :
- prosessus morpho-dynamique
- facteurs d'instabilite du milieu
- contraintes à l'utilisation des terres.
2 - ExpBrimentations :
a) - Comparaisan en parcelles elémentaires de différents
systemes d'aménagement du sol et des cultures (soi1 and crops manad
gement) avec des
mesures permettant de quantifier les pertes en
t e r r e e t e n cléments mineraux, l e b i l a n d e l ’ e a u , et les différences
de rendements en rapport avec les t;&Feç d'aménagement. Css essais se
feraient en station par exemple à N?oro-du-Rip et à Séfa.

b) ” Aménagamont d’un ou deux bassins versants experimantaux
dans le Sud Saloum et/ou en Casamance pour intégrer ces recherches
dans le cadre d'un zménagement de l'espace rural (land management).
I l c o m p o r t e r a i t :
- l'installation d'un réseau anti-erosif
- la comparaison de différents systèmes de mudelage du
t e r r o i r e n f o n c t i o n . des contraintes locales (édaphiques, morpho-
dynamiques et hydriques).
- l ’ é t u d e d e p l a n t e s p o u v a n t é t r e Utilis&es d a n s l a
confection des haies vives, des bandes anti-érosives, pour la coloni-
sation des zones à mettre en dAfends,
et la stabilisation das ravins,
d l'&tude des modalitbs de collecte et de stockage X
des eaux de ruisse&&ement, en vue de leur utilisation différée et les
formes que celle-ci peut
prendre.
3 - Animation ct formation des paysans dans les secteurs où se
s i t u e r a i e n t c e s b a s s i n s b e r s a n t s :

- ;; .
4 - Sensibilisation aux differents aspects de la dégradai
tion des terres et à eee conséquences.
b? - Test des techniques dont l’efficacit8 aura btB vGrifi&s
en experimentation.
Ce programme devra s'étendre sur une durée de 10 ann6es
a v e c u n e p r e m i è r e &Valuation après les 5 premigres ann8es. L e c h e r -
cheur qui en serait responsable a dejà effectué en Mai un stage h
1'IITA (Ibadan)
sur la conservation du sol et de l'eau et doit par-
tir en formation sur l'aménagement des terres et de l'eau, pour 6 moic
&tXERISAT (Inde) en Mai 1977. Il pourrait donc ddmarrer en 1978 si un
financement est obtenu. Le budget proposb se decompose en :
- personnel (dont 1 chercheur)
16.800
- fonctionnement
8.050
- equipements
8.000
- g e s t i o n
3.750
Total premi&re annee
36.580 miliers
CFA,
i

22.
RAPPORT DU GROUPE III
---------------------
-------.--------------
AMENAGEMENT ET CONSERVATION DES SOLS
Le groupe III a tenu sa seance de travail sur le terrain,
21 Thysse-Kaymor.
En introduction, l'animateur du groupe a expliqué l'origina
des recherches sur la ddgradation des terres dans les Unités expori-
mentales, celle s-ci étant libes à l'op6ration de remembremant ot cie
restructuration agraire menec dans le cadre du projet Regime foncier.
Ensuite il a communique àu groupe les donnees permettant de se rondro
compte du déséquilibra resultant du rapport hommes et bétail/tarrc~
disponibles actuellomont.
Un”tour du terroir a permis d'observer leu différentoaI~
manifestations
d e l ’ é r o s i o n pluviale.
De retour au hangar, le groupe a examiné les documents
cartographiques établis pour évcluer l'extension spatiala du phsnomène
de dégradation des terres par la ruissellement.
Les idées suivantes SC sont dégagées des discussions c;ui
ont suivi :
a/ - Le développement rural ne doit pas Qtre considere seulement
du geint de vue de i’accroissamcnt de la production. Tout projet de
devoloppement rural devrait btre conçu comme une opération d'amSnago-
ment de l'espace permettant de répondra B des objectifs économiques
sans que les facteurs naturels de production en soient affectés, Ce:t
amBnagemont doit tenir compte de l'évolution fubure dos techniques
de travail et des systemes de production, avec une porcoption globale
du milieu, Il devra ainsi dnnnor à l’arbre sa place dans le paysage
agraire.
b/ - Les techniques d'intensification agricole doivent inclure
caflos visant à une conservation du sol et-de l'eau et qui peuvent
permettre une stabilisation de la production, notamment par 11am81io-
ration do l'économie de l'eau. Dans ce but, les amenagements arrti-
Erosifs devraient Ot&e 13’3s le départ parmi les thèmes d'am6lioration
fonciare,
et non 3 posteriori.
Le groupe a Ht6 particulièrement sensible h l'extension
i?
des defrichements
à des versants fortement susceptibles à l’erosion
du fait de leurs fortes pentes et de leur position immediatemcnt au-
3
dessous des impluviums.
:A l’issue dos discussions, le groupe preconise, pour l’ave-
nir, deux séries d'actions :
1 - P. c o u r t t e r m e :
sensibilisation des paysans aux risques de dégrada-
‘tien du capital-foncier pouvant r6sultor d'une extension inconside-
réa des dsfrichements e t d e l a n o n a p p l i c a t i o n d e s t h è m e s d e s t i n é s a
m a i n t e n i r l a fertilite des sols (anfouissamont de matière organique
notamment),
- sensibilisation des autorites administratives ot des
represontants des collectivites locales au problemo de la dégradation
dos terres, e n vuo de les amenec & promouvoir une véritable politique
do gestion des terres, dans le cadre de la Loi sur' le Domaine national.

Pour cola, il serait bon de reanimcr les comites de conservation du
s o l q u i e x i s t e n t déjh i t o u s les échelons de l'administration terri-
rotiale, a l'exception des communautes rurales qui n'existaient pas
au moment de leur création, et icur prolongation jusqu'au niveau de
ces dernieres, pour permettre au conseil rural de jouer efficacement
son rr3le de gestionnaire du patrimoine foncier national,
- a t t i r e r l’sttontian das a u t o r i t é s rosponsablcs d o
la recherche ct du développemont aQricoles sur la nt5ccssitG d’entre-
prendre d’urgence des recherches on rnatiàrc d’aménagement do l’esp~oo
r u r a l e t d e c o n s e r v a t i o n d u s o l ct de l’eau.
2 - A lonq terme
- poursuite des travaux en cours, e n v u e d’arriwGr 3
u n e é v a l u a t i o n 21 la fois Ocologioue e t é c o n o m i q u e d e s degats ot par-
tes dQs à L’érosion dans les Unitds cxperimentales.
a/ - Pco u n e q u a n t i f i c a t i o n d e 1 'Grosion selon les typas de
couvert vegQta1, et les formes d’exploitation du sol, sur les dif-
ferentes u n i t é s morpho-pedologiques,
b/ - Par une cartographie permettant de fairo rassortir l’eton-
duo des terres rendues impropres i3 l a cultura p a r l ’ é r o s i o n , dopuis
la creation des Unites expr?rimentales.
4 - Essayer d’évaluer les consequences Economiques de la degra-
dation des terres (faible afficience des ongrais, baisses éventuollu::
I de la production imputables a l'etosion).
Expérimentation de techniques de conservation du sol et
de l'eau, a u x n i v e a u x s u i v a n t s :
a/ - En station, en vue de déterminer llcfficacité de differents
systèmes.d’aménagement du sol et des cultures.
b/ - D a n s certains p6rimètres de developpemcnt, sous la forme du
recherches d'accompagnement, en faisant des amYnagaments tests sur
oertains secteurs, avant de las affecter A des c o l o n s , p o u r pouvcir
C:omparer l'évolution dos sols dans 1~; tnmps, avec ou sans aménagement.
Sensibilisation des sources de financement B la nQcessit6
de prendre en considération dans las projets qu’ils accoptcnt do
financer,
de telles recherches d’accompagnement, ce qui permettrzit
d e reduire l e s risques pauvant resultcr d'une intensification do
l’agriculture non conçue dans l*op-tii,ue d'un aménagement de l'espace
rural.
Le groupa a enfin souhaité la’ tenue, au niveau national d: UÏ,.~
reunion sur les Problémes de connervkion du sol et do l’eau, avec
une large participation de chercheurs de différentes disciplines e t
de techniciens du developpemant,
. . ,
*
.
- 1 c