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I
LE COMMERCE INFORMEL DES PRODUITS DE L'AGRICULTURE SENEGALAISE:
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CAS DES CEREALES TRADITIONNELLES ET DE L'ARACHIDE
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1zezAL7zcr
-
-
-
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-
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Par
Mata!" GAYE
Institut Sénégalais de Recherches Agricoles
Secteur Centre-Sud, 6-P 199, Kaolack
Communication à la Conférence sur l'intégration des marchés agricoles
en Afrique de l'Ouest organisée par 1'IFPRI et !'ISRA
du 2 au 4 Décembre 1992 au Sénégal.

SOMMAIRE
1.
INTRODUCTION
3L.
LES OPERATEURS COMMERCIAUX ET LA LIBERALISATION DU MARCHE CEREALIER
Y.
CARACTERISTIQUES STRUCTURELLES DU MARCHE
4.
TRANSFERTS
1
DES ?RODUITS ?ANS L 'ES)PACE ET DANS LE TEMPS
5.
STRUCTURE, DETERMINANTS ET IMPACT DES COU?S D'INTERVENTION
5.
LISTE DES TABLEAUX
Tabieau 7: Structure des coûts olrects par type ce proS~;i:
Tacleau 2: f<arges tirutes mcyennes pour les véréûies et l'arzc?;de
Tabieau 3.: COU~S et marges unita:res ;sur ie mil selon les 2xes
Taoleau 4: roûts et marge: unitaires potir l'arac?!,:e selon ies axes
Tableau 5: Scxcture ces xûts selon les axes pour le mil
Tabieau 6: Structure des coùts se?or ?es a,~es tour !'aracY;de
*
_-

1 _
INTRODUCTION
L ‘:ntêgration
économique,
l e s
e s p a c e s
commet-ci ELJX
e t
l e
dé.de? o p p e m e n t d e s é c h a n g e s t a n t d é b a t t u s d a n s
T’actualité
d o i v e n t s e
m,~téyj-z~‘~~!~ .~‘,rj~cr~ & : ‘$,~“~~~e des, er;t<t-,c; ;-,a;fcrTaJes. pc,uy ce qui
concerne
l e s e c t e u r a g r i c o l e e n p a r t i c u l i e r , i l s ’ a g i t d’it:sta!=!-efl- un
cadre
p r o p i c e a u
t ransfe 1-E
des
surpl cs
uans 7 ‘ e s p a c e
comme
(jû;>,s y e
temps.
u n e p o l itique c o n s é q u e n t e ei> l a m a t i è r e n e ceut s e f o n d e r 1,:s
YA-
S U T
u n e b o n n e conna’ ssance d e s systemes c o m m e r c i a u x no.tammenr s o u s
“ a n g l e d e s
p a r a m é t r e s
q:1 i
ccNr-!c: t 7 t2nnent
letLJr-
fonct i onriement .
Au
S é n é g a l ,
1 a commerci a1 i sat?on d e s p r o d u i t s agr- cvles cznsti tue :.Jï?e
7 mrortan+
d

,,bt:- b r a n c h e d ’ a c t i v i t é s d u secteur : >^ z ,-
I
/L,rne’ .
L e s
c é r é a l e s e t
1 ‘ a r a c h i d e q u i
s o n t
l e s p r i n c i p a l e s c u l t u r e s cu p a !, S
y 0,~ C ii r. .~ :‘ i
c *, - ’ b ~~.A :e
p l a c e d e chojx.
L ’ anal yse
que
nous
t-tous p r o p o s o n s 4s;
i;c)p,s - cc
.G ‘4 e
e s s e n t i e l lenent 3’
c e r n e r l e mécanlsrne d e s t r a n s f e r t s e t s u r t o u t & laent:f:er :es f a c t e u r s
q u i d é t e r m i n e n e n t l e s coùts d’:ntervent;on e t à m e t t r e e n é v i d e n c e l e u r
? mpact.
sur
l e s
a c t i v i t é s
commerciaies.
L e s
données
prov 1 enrert
d ’ i n v e s t i g a t i o n s i m p l i q u a n t 142 commerFants à t r a v e r s 1 9 m a r c h é s dent
1 7 d a n s l e b a s s i n a r a c h i d i e r e t 2 e n t e r r i t o i r e Gambien l e ‘ l o n g c e l a
f r o n t i è r e .

2.. LES OPERATEURS COMMERCIAUX ET LA LIBERALISATION DU MARCHE CEREALIER
L e c o m m e r c e c o n s t i t u e l a p r o f e s s i o n princ;pale d e ‘-72% d e s o p é r a t e u r s
d e l’échant,illon.
S i l ’ o n c o n s i d è r e l e prince pal domai ne d’ i nterventi on
d e c h a q u e o p é r a t e u r ,
l e s c é r é a l e s t r a d i t i o n n e l l e s à s a v o i r
l e rn?:, :e
sorghû e t l e m a i s viennent e n t ê t e caris 32% d e s û a s .
En c C! ?,I :-.g;ltagt 13
spécialitg
a c t u e l l e d e c h a q u e commerr;ant a v e c c e l l e q u ’ i l ayiai: 4 s e ;
d é b u t s d a n s l e m é t i e r , o n o b s e r v e ut1 certa:n g l i s s e m e n t v e r s ies
c é r é a l e s traditicnnelles.
Au n: veau de ? ’ échcrt1 1 7 CT;,
c e - ies--c!
!:e
c o n c e r n a i e n t q u e 5 2 % Ues 0Derateurs cont.re 9
2
%

à p,rése!75~ Psi,m7i ceu.
q ‘A 1
o n t c o m m e n c é a v e c i e s oeréales, p l u s 2:~ ‘G-10 s o n t r e s t e s candi s. :;C;G
CSF agutres o p é r a t e u r s
s o i t !e +d y e y’ c4 le
: ’ &c:k,a!-Ltj 1 ‘:~y, ûny cya?gc CE
sp&c!a? ité pour le:; rejûj:dre.
Ce gl -sse?efit s’est C~@!*G. ~>~.,~~~C~~~it :?;J\\.<
cépens d e s produ; ts manufaczi: rés .
ii qups+ycy se p2se 0s s,2voj 7 zz‘-;$
c. ü e 7 12 mesüre
le pi-,énomène peut c$t,re : ; f ii i 3
’ i Yéra! : s a t i o n d u marché
c,éréalier d é c i d é e p a r l e s p o u v o i r s p u b l i c s en :9ô5. 55 ncte <que Z.<,Y;
d e s c o m m e r ç a n t s soi;t e n t r é s dahs l e c i r c u i t d e s c&réa!es a p r è s 15,
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c o m m e r ç a n t s & p a r t - r d e 19E!C, S9% s e s o n t spécial isés d a n s l e s :.Éré.a’es
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dans >eurs act?v:tés aTors, q u e l e s ;;~yestig,3tloss
c.r::. eu ?ieL Bans ?e
b a s s i n a r a c h i d i e r . C e l a resulte Ou fa;t q u e l e c o m m e r c e a r a c h i d i e r - a
.,OlJ,jclirS été f$trci:;ement règlement+
par 7 ‘Etat qui cc>!7Lre:e 1 ‘essentici
d e Ya c o l l e c t e p r i m a i r e . ToutefJ!s.,
l a p l a c e dc secteur i n f o r m e l n’es:
p a s m a r g i n a l e e t c o n c e r n e e s s e n t i e l l e m e n t l e s gra:nes d é c o r t i q u é e s .

3
râla
de
s’expl i q u e e n t r e a u t r e s c a u s e s p a r l e f a i t q u e l a c i r c u l a t i o n scus
c e t t e
forme a
t o u j o u r s
é t é
moins
soumi se
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(contra 1 n tes
règlemental t-es.
S u r l ’ e n s e m b l e d e s 1 4 2 c o m m e r ç a n t s d e n o t r e é c h a n t i l l o n , 6 3 s o i t 4 4 %
n e s o n t p a s inscrit.s a u r e g i s t r e d u c o m m e r c e e t p a r c o n s é q u e n t n e s o n t
p a s o f f i c i e l l e m e n t r e c o n n u s . P o u r c e q u i c o n c e r n e l e s a u t r e s p a p i e r s à
l’écheion s u p é r i e u r - , 2 2 i n d i v i d u s o n t l a c a r t e d e c o m m e r ç a n t c o n t r e 3
pour
! a
c a r t e
ci’ importateur-exportateur .
Son
n o m b r e d e
n 0 s
i n t e r l o c u t e u r s s o n t d ’ a v i s q u e t o u s c e s p a p i e r s administrat.ifs
s o n t
d e v e n u s inuri l e s p a r c e q u e n e d o n n a n t p l u s d e
p r i v i l è g e spécia? a v e c
.5
l a liéralisation d u m a r c h é c é r é a l i e r .
3 .
C A R A C T E R I S T I Q U E S S T R U C T U R E L L E S D U M A R C H E
Le mar thé jnformel d e s c é r é a l e s e t d e ? ‘araccnice s e carastér-se
p a r u n e
f o r t e
atom i c i t.e
d e
l ’ o f f r e p r i m a i r e t r è s cispersée dans. Y’espace e t
r-e1 ati vement
é t a l é e
dans
l e t e m p s .
S e s d e u x a s p e c t s
f mf-, 1 i quent
irespecti\\Jement q u e l a c o l 1ect.e p r é s e n t e d i s c o n t r a i n t e s rée’?es e t q u e
l a c o m m e r c i a l i s a t i o n n ’ e s t p a s a u s s i saisonriere q u e ?a p r o d u c t i o n .
L e s
commerçants
q SJ i
f< I approv i s 3 (>ilger.+
ajtiprès
-lis
-.)--,:~~~cteuf-s
k’
r e p r é s e n t e n t 78,s p.100 d e l’échant:??on
e t ce:a -mp!-qu2 cine fcrte
Ci3Tpét 1 t i G.?
a u
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r i -3 de -oj lec;e.
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pu -
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di rectemerit
e n t r e 1 e s prcc;ct.eurs.
e t - es. c o n s o m m a t e u r s c e repr isei;tent
q u e 2,.5 ;:.lCO, d ’ o ù 1”m;;ortance
d e s int.erméc!iaires @ a n s ;e c i r c u i t
commet-ci al . I l s ’ a g i t d’ure conséquenc.e
l o g i q u e d e 1’atomicit.é
et d e 7, a
di spers-1 on de l ’ o f f r e p r - m a i r e m e n t i o n n é e s p l u s h a u t .

4
-,
- Y
marché
cogna i t également une certa.i ne d;,riûr,i qce évsl tit i ve 1 i ée à
,-d 1 22 = 6 L.-i, ,? + c
L., -, ‘Cd I I L .D
facteur~a. Ils S
e
tradt;; s e n t p a r
q u e l q u e s
f 1 uctuat i c3r:s
s a i s o n n i è r e s e t stirtout. p a r u n e i m p o r t a n t e variabi 1: t é inter-annLIe? l e
&cculant d u c a r a c t è r e a l é a t o i r e d e l a productjon.
C e l l e - c i t e n d U
p e r d r e s a d u a l i t é o p p o s a n t l e s
c u l t u r e s d e s u b s i s t a n c e dest-jnées à
1 ‘auto-cozsommaticr~
e t l e s c u l t u r e s d e r e n t e d e s t i n é e s à l a v e n t e .
E ”
e f f e t , a v e c le p h é n o m è n e d ’ u r b a n i s a t i o n r a p i d e , l e s villes devienl.:er.t
d e p l u s e n p’us d e s zôies d e d e m a n d e p o u r l e s p r o d u i t s d e !a c a m p a g n e ,
c e q u i f a v o r i s e l e u r p é n é t r a t i o n p r o g r e s s i v e d a n s 1 ‘économje marchande-.
P a r
a i l l e u r s ,
l e s
changements qéo-climatiques qui
o n t bou?evers& ! e
m i 7ieu n a t u r e l f o n t . q u e l e n o r d d u p a y s es: chro?iquemen+ déficita-re
t a n d i s q u e l ’ é p i c e n t r e d e ? a p r o d u c t i o n glisse v e r s ie s u d .
C e t t e
“d~st.anc~ation”
e n t r e l ’ o f f r e e t
la d e m a n d e s i g n i f i e à e7?e se!J’e q u e
i ’ échange
e s t . d e v e n u p a r - ! a
f o r c e d e s c h o s e s
une
n é c e s s i t é .
La
pro1 ifbrat-ion d e s m a r c h é s r u r a u x h e b d o m a d a i r e s a e u u n i m p a c t tr-&s
d é c i s i f p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s l a c e n t r a l i s a t i o n e t l a c o l l e c t e ue
1 ‘ o f f r e .

4.
TRANSFERTS DES PRODUITS DANS L’ESPACE ET DANS LE TEMPS
‘- e s
t r a n s f e r t s d a n s
1 ’ espace
c o n s t i t u e n t u n
vol et.
e s s e n t i e l d e
1 ’ f ntervent-ion d e s opérateurs p r i v e s d a n s ie m a r c h é d e s c é r é a l e s e t d e
1 ‘ a r a c h i d e .
E n r è g l e g é n é r a l e ,
les f7ux vent d
u

Centre-S:id dti tiassi:-1
araci;<dier
v e r s
le Nord et
1 ’ 0 u e - 1
d ü
p a y s . ?oür
le
m i ! , l e s
c.3rr!me!-qar-it.h
i m p l i q u é s
d a n s l e s
t r a n s f e r t s
s L; y
7 ongues
d .j s t a r-: :; e s
prennent surtout l a d i rect-Ion n o r d .
L a p l u p a r t d e ceux. q u i emprunt.ent
c e t
a:~ e
s ’ a p p r o v i s i o n n e n t
dans
yes
narci;és
s i t u é s a : ’ E-;t
!NGisté,
CiGiY,
kaffrine).
Q IJ a 17 r
à la
c e s t i r a t i o n
o u e s t )
e l l e
e s t
princi3a:ement. desservie & part1 r d e s
ma!-thés du Suc ! F:C:ba, ?:zw-:?!-.hare9
Fas.s y > e t c . j.
L e s f lu,< e n t r e m a r c h é s rürauz v o n t

gé:;c>rc! emen+
r: e s
zcnes
encl avées
v e r s
1 es
a :x e s
-y;:dt j er-qc .
Par
c0r:t.ye,
i! n

y
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prat 7 quement
pas d’âct;\\‘;t&s sI:r ye,- a.x,es ~nter-g~j~i:?~ :y:a~k’.
se Y ‘7 y
l e s
témo i gnages,

-ôle
cransi t d e s
v 1 Y <es
situées e n
zone
f? 0
product.ion
a é t é s e n s i b l e m e n t b o u l e v e r s e p a r l e s y s t è m e d’informat,or
que
1’Etat a m i s e n p l a c e a u s u j e t d e s pr;x e t d e !a disp0nibit.é d e s
py.(j;j.!-:
u ,+“s
s:,r-
l e s pr-1 nci oacr’ m a r c h e s .
;. a cs e L; Ï i- fycp,t.j&re trsr,er-&e pzr
y 2 s. -. ^.. J,-
3, . . Y- 22: e 5 ,-l,, .-? + : -c ; &
i\\Abllr:
est ce ! ‘e
d e l a Samb-i e .
L e s f l u x a s e n s ur,ique vc~t. d e l a Jamb:e v e r s l e Senega:
p o u r ‘ e s c é r é a l e s c o m m e p o u r l ’ a r a c h i d e e t c e s,or:t !ec c o m m e r ç a n t s
s,énégaiais
q u i v o n t . c h e r c h e r i e s produjts. S u r ?es m a r c h é s f r o n t a l i e r s ,
<,-
jea
c o l l e c t e u r s G a m b i e n s Ile peuvent pas l e s ccncur r encet- e n ra 1 sv!?
d’une forte p r é f é r e n c e p o u r !e f r a n c ;:FA, ce qui r’ a pas manqué de
j o u e r s u r Ï e sens des fl u>c .
D e u x m a r c h é s G a m b i e n s s i t u é s s u r l a f r o n t i è r e o n t é t é c’blés d a n s n o s
e n q u ê t e s à savo; r Faraféni é e t . k:.eur Pathé.
11 s s o n t f réquent.és p a r 3 %
---
-
-
--_.
---

6
des commerçants de 1 ’ échant.i 11 on.
L e p r e m i e r e s t p h y s i q u e m e n t t r è s
access! ble p a r c e q u e s i t u é
s u r l a r o u t e g o u d r o n n é e k.aolack-Banjul
à
t r a f i c a s s e z d e n s e .
E n r e v a n c h e ,
e l l e e s t . é t r o i t e m e n t S u r v e i l l é e d e
f a ç o n p e r m a n e n t e p a r l e s f o r c e s d e l ’ o r d r e .
A 1 ’ opposé, k:eur P a t h é e s t
u n e f r o n t i è r e d e b r o u s s e a v e c u n e s u r v e i l l a n c e m o i n s é v è r e m a i s o n n e
p e u t y a c c é d e r q u e p a r d e s p i s t e s t r è s diffic<?es.
M a l gr6 ce1 a , :?OU~
c o n s t a t o n s q u e l ’ e s s e n t i e l d e s flux p r o v e n a n t . d e l a Gamb?e p a r t e n t . d e
c e
marché.
L e s
contra.! rites d’ a c c è s ohys i q u e s
s e m b l e n t d o n c moinS
d i s s u a s i v e s q u e c e l l e s
liees a u c.ontrole p a r l e s f c r c e d e l ’ o r d r e .
Toutefois,
quand
; ’ opportun i té
d e
transact i 0nS
e s t
evidente,
?(Tas
stratég i es ne manquent p.as
pour
c o n t o u r n e r
;a barrière
CL; CC!?tY.~,‘e.
C’est ajcsj
que dans ! e cas de Farafé;:- 6, ~:.q ma:-c,i-;& ,jl~meau se +E:t~a!:t - e
même jour
f u t . c r é e d e l ’ a u t r e coté d e l a f r o n t i è r e ,
juste & e-k;. 1-r;:.
Ce marché
?ocâl-iSe à
Médina
Saba&,h 9résent.e d e s spéci f i c i tés qu j
confjrment. s o n c a r a c t è r e t o u t à fa-rt urt.if:cieY.
C’est le .se~;Y
(3 2 ?es
tr-ansact.ions
n e p o r t e n t . prat’quement q u e S u r les produits agc7c:??es e t
i l
n
e
débute qu’& partIrd u m o m e n t 012 l e s cnarrettes parties a
Faraféyie
commer:cent à r e n t r e r a v e c ? e u r s car-gai s o n s .
S ’ a g i s s a n t deS t r a n s f e r t s d a n s l e te;nps, ‘Y
1 is s 0 y fi ;lus
marq.;ées C:o~r
Ye m i l a u s s i
b:en e n t e r m e d e q 3 3;: c < t.6 ,
de
$3 ij r &e que d ~1
.-; :;C!I~: r-3 de
commerçants
i m p l i q u é s .
Toutefo: S ,
? a
p’us
l o n g u e c u r é e d e stcc!-.age
;s! ontai r-e aü
cours
des deux demi ères arli:ées :-,
’ 3 p
a
s

dépa:;sé ,:;e
s e m a i n e d a n s 36% d e s c a s p o u r l e m i 1 e t 30% p o u r 1 ‘arack,ide.
E c ?+yG
genera7e 1 1 e stoç;:<,age
; I-)‘,‘O7 c,::tai :Fe e s t. ol us f 7 (5 y 1~ e yy TT; e r? t Q /I;; c? y. ‘\\.’ 6 1: : ,_l s-
les c&réales, Quaqt 3. 1 ‘arachide, 1 ‘op;c~-t;.r,<~&
ce s;&;,l,~tj~.-~ 1:: ;;‘..:z.
rée’ I ‘e
I et: rai scn de 1 a demande de Semences à 1 a \\.,ei 1 ! e de 1 ’ i-, i \\iernage.
La demande
eSt p l u s u n i f o r m é m e n t r é p a r t i e d a n s ?e t e m p s pou:-
:eS
I
Tu?&&

.
-m-w---~
--.
-
-m
---

7
c é r é a l e s ,
r é d u i s a n t a-insi l e s o p p o r t u n i t.es d e s p é c u l a t i o n I Le s t o c k a g e
v o l o n t a i r e d e l o n g u e d u r é e s e f a i t l e p l u s s o u v e n t e n p r é v i s i o n d e
p é n u r i e e t l a
tentat i on
e s t p l u s
f o r t e
i or sque
1 es
récol t.es
sent
m a u v a i s e s .
Par
a i l l e u r s , “ a r r i v é e d e s
nouvel les
réco? t e s
s u r
le
marché
e n t r a i n e
t o u j o u r s
d e s
d i f f ici;1 t é s
d ’ é c o u l e m e n t d ’ é v e n t u e l s
rai i quats .
S e l o n l e s t é m o i g n a g e s d e n o m b r e u x
in+erYocuteurs,
1 ’ anrée
19U5-86 e s t c h a r g é e d e s o u v e n i r s c a r a v e c l e “boom cérécl i e r q u i
r é s u l t a i t d ’ u n e penurie d e s e m e n c e s d ’ a r a c h i d e ,
beaucoup de commerçants
o n t c o n s t i t u é d e g r a n d s s t o c k s q u ’ i l s o n t f i n i p a r écouier à p e r t e .
C e t t e mal h e u r e u s e ex.pér ience q u i
n e s e r a p a s v i t e o u b ? i é e susci t e ur>e
c e r t a i n e reserve e n m a t i è r e d e st.ock%age. L e d;lemme p o s e e s : q u e p l u s
l e s récol t e s s o n t a b o n d a n t e s ,
moins
:es
commecçants s o n t i n c i t é s à
s t o c k e r d e g r a n d e s q u a n t i t é s . P a r ailleurs,
l o r s q u e p o u r u n e r a i s o n o u
u n e a u t r e l e .marché n ’ a b s o r b e p a s t.oute 1 ‘ o f f r e é m a n a n t , d e s producte!.rrs
e n a n n é e d ’ a b o n d a n c e , c e s d e r n i e r s t e n d e n t a r é d u i r e ‘eu!-5 s u p e r f i c i e s
d e l a s a i s o n s u i v a n t e . T o u t c e l a m e t en e:*.ergue ?e ca.-actèi-e dé? :cat. de
l a
régLi!ation i n t e r - a n n u e l l e
d u
F!ErC’-!é
drjy:estjcce si
3 ‘@T\\
rai scr,ne
uniquement a 1 ‘echel l e d e 1 ‘ e s p a c e n a t i o n a l .
5.
STRUCTURE, DETERMINANTS ET IMPACT DES COUTS D’INTERVENTION
s ;
1 ‘ o n c o n s i d è r e 1 ‘ e n s e m b l e d e s c h a r g e s d i rectcs s.uppc:rt& par ‘ e s
cpérateurs
dans
1 e
c a d r e d u c o m m e r c e d e s p r o d u i t s ag:-ic::;es, ‘e:~
c.h i f f t-es o b t e n u s
s u r t o u t e l a p é r i o d e d e Su?\\~i d o n n e l a struct:.,:‘:=
PLI 1 vante:
- T r a n s p o r t
- Manutentior
- ~~ommissions
- T a x e s

- Gond; t: onnement
3 .4%
- 9ivers
5.8%
i-e
t r a n s p o r t
coristi t u e d o n c 1 a pr ; nc i p a l e c o m p o s a n t e d e s c o û t s
d’intervenlion.
A c e p r o p o s ,
l ’ u t i l i s a t i o n d e v é h i c u l e s p e r s o n n e l s n ’ a
é t é o b s e r v é e q u e d a n s d e u x c a s .
L e s c o m m i s s i o n s s e ccmposent d e lâ r é m u n é r a t i o n s o u v e n t à l ’ a m i a b l e
d e s a i d e s e t a c c o m p a g n a t e u r s qu-
rendent d i ‘Jet- s servi ces notamment au
niveau de la co: 7ect.e.
s c :: 2 e :- n a n ?7
l e s t. a x e s > ceY l e s q u i s o n t p a y é e s s u r u n e b a s e annue’!e
( p a t e n t e ) n e s o n t p a s - i n c l u e s .
i’ e n v e l o p p e g l o b a l e d e la p a t e n t e d o n t
l e s c o m m e r ç a n t s i n t e r r o g é s s o n t r e d e v a b l e s é q u i v a u t à 5,.5 f o i s l a s o m m e
des
a u t r e s
t a x e s
s u p p o r t é e s a u
c o u r s
des
trois
pz-\\s
de
s!~~\\J:.
Cependant, 1 es
magas i ns
d o n t l a tailie e t
1 ‘emplacement semblent
d é t e r m i n e r le m o n t a n t d e l a pat,ente n e sent p a s exclusivement
u t i Y ‘sés
p o u r !e c o m m e r c e d e s c é r é a l e s e t d e l ’ a r a c h i d e , c e q u i p o s e u n p r o b l è m e
d ’ i m p u t a t i o n .
L a s t r u c t u r e d e s c o û t s djrects p a r t y p e d e p r o d u i t s e
résume dans l e t a b l e a u s u i v a n t . :
T a b l e a u Î: S t r u c t u r e d e s c o û t s d i r e c t s p a r t y p e d e produft
=
I
CBrBales
A r a c h i d e
if
!I
T r a n s p o r t
5 2 . 7 %

5 6 . 6 %

I>
Fianuteqt i on
13.5x
2 1 . 5 %
” C o m m i s s i o n s

1 2 . 4 %

_ L.7X
I/
Taxes
/
9 . 2 %

1 2 . 4 %
/, C o n d i t i o n n e m e n t

2 . 4 %

:
2 . 6 %

I,
D i v e r s

3 . 8 %
4.2%
!L
’ T o t a l
1GûX

1GGX

‘-
S o u r c e : Calcu!s
h p a r t i r d e s donnees d’enqu&te
P o u r
Tes
céreales
ccxme
pour
l ’ a r a c h i d e , :a
place
! argemect
p r é p o n d é r a n t e d u t r a n s p o r t . r e s t e m a i n t e n u e .
L e c a r a c t è r e d i s p e r s é d e

9
!-es t a x e s :;L~T iesquel l e s n o u s rev!endrons s-o~t étrolteqe-t 1 i é e s au’*
mocivements d e s produjts d a n s 1 ‘ e s p a c e . Q u a n t , auy, c h a r g e s di,\\,erses, il
Y a
ce! les
r e l a t i v e s
a u
stockage
c 0 ns t i t. u é s
p a r le5
frajs d e
g a r d i e n n a g e e t
les c o û t s d’utilisat.ion
d’Infrastructures
Youées daris
1 es.
marchQs d
e

c.ol 1 ecte pou*-st.ocker
provisoiremen:.
1: e
stockage
p r o v i s o i r e r é s u l t e e n p a r t i e d e l’atomicité caract.ér?stique
d e l ’ o f f r e .

10
I l e s t s u r t o u t p r a t i q u é lorsque l e s flu>. é m a n a n t d e s p r o d u c t e u r s s e
r-kdu S sent.
D a n s p a r e i l l e
s i t u a t i o n ,
l e s commerqants t7 ’ a r r - i v e n t e n
g é n é r a l A
col lect.er
s u f f i s a m m e n t
C;L; ’ après
aV0 1 lr
VlS!t+é
p;usieurs
m a r c h é s .
ie t a r i f e n v i g u e u r e s t d e 2 5 F/~ac indépendammen: d e ! a
d u r é e .
dans
1 ’ espace
o b t i e n n e n t d e s
S&i IlS
nettemer,t
p1L.s
é 1 evés .
Q Cl a!1 t
&
1 ‘arachide, il s’avère cjce U>~S 2 ‘ensenhle ya ~,t;;:te :>L;;T 7 <eu.< cJ’..-i<;!.;7t
e 5 t
p l u s
rentable,
7es
‘II .a ;- (J e 3
:-, t- t t e <
c, <y v- r 2 s 7 c, r? d 3 :y : z L;
2 2 a r; t
p T _* :>
é? evées .
Ce résL;: t,at. est. e n concor daf:ce avec; 1 a CO: ré 1 Zit i Ci!l Tégc;t. i \\.‘C;
signalée a u p a r a v a n t er-,tre !a m a r g e UrLte e t 1 a d i s t a n c e d e tra!is?e!-t.
1-
s ‘agi’:
;~~US d’ui;e
1 oyi que que d’ :~r: parad0v.e d,2r:~ ‘.3 z;esu?s ol, 1 EL.
t r a n s f e r t s s e f o n t e n g é n é r a l v e r s les lvilles al,or5 q u e ?a d e m a n d e pc,:..*
1 ‘ a r a c h i d e é m a n e s u r t o u t d u m o n d e p a y s a n . Tar;d: 3 que l e s bc::::e::
g r a i n e s So::t
L;t i 1 i sabl es
comme
semences , 1 es
éc,arts ceTveT;t dan5 ‘,c,
cuis’ne,
notammei7t c h e z les poptil at.i r,‘-s m o i ::s a i sét.:,
.z 2
q :i 5
5c r, c.3 :1t ir 53
1 e c a r a c t è r e r u r a l d e ? a d e m a n d e .
T o u t e f o i s ,
le:; doc3ées o n t
&tt-

11
cc!?ect&es à u n e p é r i o d e o ù l e s p a y s a n s p r é p a r e n t l ’ h i v e r n a g e , c e qu;
a p u avo-i r u n e i n c i d e n c e s u r l e s r é s u l t a t s .
l ’ i n c i d e n c e d e s f a c t e u r s d e c o û t s s e m a n i f e s t e n t concrèt.ement d a n s l a
f o r m a t i o n d e s
m a r g e s
c o m m e r c i a l e s .
P u i s q u e l e
t r a n s p o r t ,
e s t l a
p r i n c i p a l e c o m p o s a n t e d e s c h a r g e s ,
i l y ’ a l i e u d e f a i r e l a d i s t i n c t i o n
er;tre l e s vertes s u r l i e u x d ’ a c h a t e t c e l l e s r é a l i s é e s a p r è s t r a n s f e r t
d a n s 1 ‘ e s p a c e .
L e s m a r g e s b r u t e s m o y e n n e s c a l c u l é e s p o u r l e s cér-hales
r’arnpleu~
d e s djfférences
eptr-e
les d e u x t.ypes d e m a r g e s e s t s u r t o u t
d é t e r m i n é e p a r l e s d i s t a n c e s m o y e n n e s d e t r a n s f e r t nett.ement P:US
grandes pour
!e sorgho, ce
qui se
r e f l è t e
5 u r
l e s
8z!7iffres. L a
régress-i on
l i n é a i r e
s i m p l e
a v e c
l a m a r g e brtite e n FIZFA;‘~..~ c o m m e
variable d é p e n d a n t e e t l a d i s t a n c e e n
Lm c o m m e var;ab!e ex.pIi ative
dcr-ine un “P c a r r é ”
a j u s t é d e 0 . 6 4 a v e c Lne
1 droite d e p e n t e eia

7Ie

5
c;tie le Coût d e r e v i e n t awgmente d e 3.4 F/L\\g. En c e
q~,-, concerne
1 ‘arach-i de,
l a c o r r é l a t i o n e n t r e m a r g e 5r!Ate e t distance d e t.ran:;ferT.
r>‘est p a s
s t a t i s t i q u e m e n t
signjfjc,at-i\\e e t Ta d r o i t e d e régressior
affic,he u n e pent.e p l u t ô t n é g a t i v e p o u r :a c a t é g o r i e “6carLs”.
=‘agissant
,J
d u
st.ochage
v o l o n t a i r e
d u r a b l e ,
l e s
c,oeff i ci ents
de
c.:?rrélat-ion 1 i n é a i r e s u i v a n t s s o n t o b t e n u s ent.re m a r g e s brutes e n
FCFA/kg e t d(Jrée d e s t o c k a g e e n j o u r s .
------m-r--
-
----
--

- M i l
0 . 4 7
- Mais
0 . 4 5
- A t-.cc,t-! i de
0 . 4 4
Le
pet i t
nombre
d ’ o b s e r v a t i o n s n ’ a u t o r i s e p a s
l e
c 3 1 c Lt 1
p o u r l e
s o r g h o .
Dans 1 ‘ e n s e m b l e ,
l a r e i a t i o n e n t r e m a r g e b r u t e e t d u r é e d e
st:ocL:age e s t a s s e z f a i b l e .
C e d e r n i e r f a c t e u r s r?‘expl i q u e e n v i rcr: q u e
2 0 % d e
! a v a r i a b i l i t é d e s
m a r g e s t o u j o u r s d a n s le c a s d u s t o c k a g e
volont.ai r-e durab! e.
l e s a x e s e m p r u n t é s par
les c o m m e r ç a n t s c o n s t i t u e n t . a u s s i uri factecr
d e v a r i a b i l i t é d e s c o û t s e t d e s m a r g e s . Les fransfeCs e f f e c t i v e m e n t
enregi str-6s a u c o u r s
d e l a p é r i o d e d e s u i v i o n t é t é r é a l i s é s s,elon
q u a t r e s g r a n d e s modalit6s e n f o n c t i o n d e s iti?éra?res.
On petit ains’
distir:guer l e s m o u v e m e n t s eritre m a r c h é s rur-aux dans les Zone:s de
product-,on, les t r a n s f e r t s v e r s l e s v i 1 l e s l o c a l e s (k;aolacl,,, k;affrl!;e,
Niot-o) , v e r s 1 ‘ O u e s t (Thiès, Bargriy , ila!-,ar) et :/er-s le :;Or-d (io*..5a,
DaP,r-a,
Louga) .

ci
ii C o û t s t o t a u x
2,372
5,329
L H a r g e s n e t t e s e n CFA/Kg
0,598
2,587
4,901
:/ M a r g e s n e t t e s e n X d u p r i x
0,80
3,2?
6,25
j: d e r e v i e n t
,/ Nonbre d ’ o b s e r v a t i o n s

.
14
‘1 !4arges b r u t e s (CFA/KgC
,/
Ii C o û t s t o t a u x
1 , 1 1 9
3,936
j/
:/ M a r g e s n e t t e s e n CFA/Kg
8,701
0,004
;2,892
1’
i; W a f g e s n e t t e s e n X d u p r i x
5,86
nhgligeable
8,70
,, de revient
!5
5
5
II
:; Nombre d ’ o b s e r v a t i o n s

15
quanti tés m o u v e m e n t é s tand-ls q u e l a direct.ion ,oriest e:: a irain& 12.6%.
part icrilier a#~ riveau d u t r a n s p o r t e t d e s taxes.
Le t rai-sDort
du mi 1 entre marchés rurau:~ revic~.? e:: moyenne à
Y.JE.,! F
p,a 7
tonr:e,‘k.:ri.
S u r
1 es
grands
djstances,
7-s
criffres
s o n t
apérat i on e t l e s d i s t a n c e s d e t r a n s f e r t . L e t,-ansport e n t r e msrc!~Gs
l o u r d s d o n t l e s t a r i f s s o n t p l u s 6levés. P a r zzntrs, s u r 12s !vqgkes
d-1 s t a n c e s , 03 a pJutôt d e s r o u t e s b-itumées e t d e s ,;am:orls. LP facteur
d 7 stances .
C e ’ a don3e ~!nc: moyeY;?î d ’ e n v i r o n deux t o n n e s ,A\\- 15,s kz
pC3UT
l e s
m o u v e m e n t s
e n t r e m a r c h é s
I :i r a u x .
1-J ,J 3. “, +-
a 2 .Y
aves
c ‘J L. 5 t
e t
nord > or! a respect2vement 15 e t 18 t o n n e s SUr 2 4 2 e t 230 !im.

--..
---

6.
CONCLUSIOK

ii
:.
“_~ _ ._------
-
-.
--._- -----
.--..

R E F E R E N C E S B I B L I O G R A P H I Q U E S
33:: ,i age )
Vzsmarl@ .
1931.
Transat t !‘oti
costs ?f:
s g t - icu 1 turc: Impact cr;
mark.e t ing,
trade and f’ood s e c u r i t y
71) West Africa. I5ternat::snal
Food Do’ j 5y Reçearch Inst.i tute, \\Jac;hi Fgton, 2. C.
(Mimeo)
T;Z.JfE?,
Ma:il. 1 9 3 1 .
L e s cu 7 turcs céréa 7 iPres d a n s 73 bac-s ii; ar-acti idiet-:
Mo t ;i :I 3 t + .f)
/\\ ‘7 j-
11.2
e t
coritra Intes
Li?e:
7 es
produc t.eur.5 .
1 ‘1 .; +- : f, u te
S é n é g a l a i s d e R e c h e r c h e s A g r i c o l e s , Document d e Travai 1.
c’ug;
L -‘.‘,
Z. G . M a d h i 3. 191: . ‘rransfer C;OS~.~ cf cet-e3 7s marAet 7f19 7’;) M a i ::
Imp 7 ica t ions f o r Ma7i’s r e g i o n a i t - r a d e ir; Wert ofrica.
M a s t e r s
Thes 15,
M i c h i g a n
S t. a t, e
i! n 7 v e r s i t. y ,
Department; o f
Agricultura!
Economi cs.
Newman,
3.
M.,
sow ,
P-A.,
a n Ii
“,j 3 0 y t] ,
n._ *
! 2 z, ;s .
I f - c e r f i tude
règ lementa ire,
o b j e c t i f s
çouvernemen tau \\ ,
,7rga:? isa t i3:7
e t
p e r f o r m a n c e s
d e marchks
céf-&r? 7 jer-s ..
i e
; 1; 3 5:
de
de. lt-g.2
c-:,7.-
- .
qc’!
v <L.
Ir,t.ernationaY
Deve?oprr.eni P a p e r s , R e p r i n t P:c. L4C.