\ [‘\y INSTITUT SÉNÉGALAIS IJ ...
\\
[‘\\y
INSTITUT SÉNÉGALAIS
IJ
,;h k
ÉCOLE INTER-ÉTATS
-
DE
84‘5!l
/
DES SCIENCES
RECHERCHES AGRICOLES
ET MÉDECINE VÉTÉRINAIRE
LABORATOIRE NATIONAL D’ÉLEVAGE
PHYSIQUE ET CHIMIE
ET.DE RECHERCHES VÉTÉRINAIRES
BIOLOGIQUE MÉDICALES
SERVICE ALIMENTATION NUTRITION
B.P 5077 - DAKAR - SlkNÉGAL
B.P 2057 - DAKAR -SENÉGAL
PHOSPHATES NATURELS
ET ALIMENTATION DU BÉTAIL
PHASE 1
RAPPORT FINAL
Par
Safiétou FALL, Germain SAWADOGO,
Mamadou DIOP et Ndiaga MBAYE
avec la collaboration technique de : Antoine SARR,
Antoine KORÉA, Amangoné NDOYE et Momar C. BÂ
REF. No048 /AL.NWT.
AOUT 1991.
Projet conjointement exécuté par I’ISRA et I’EISMV
avec l’appui financier de l’Organisation Mondiale du Phosphate (IMPHOS)
Route El Jadida, Boulevard de la Grande Ceinture - Casablanca, MAROC
INSTITUT SENEWLAIS
ECULE INTER-ETATS DES
DE RECHERCHES AGRICOLES
SCIENCES ET MEDECINE
LABDROTUIRE NATIONALE
VETERINAIRE
D'ELEVAGE ET DE RECHERCHES
PHYSIQUE ET CHIMIE
VETERINAIRES
BIULUGIQUE MEDICALES
BP 5077 DMAR SENEGAL
-
SERVICE OLIMENTATICIN
NUTRITION
BP 2057 DAKAR SENEGAL
PXUSPHUTES
bl##TUREl-S E-i-
ALIMENTATIOP4
D
U
33ET~IL
PHUSE
I:
R A P P O R T
FINC‘rb
Par
Safietou Fall, Germain Sawadogo, Mamadou Diop et N'Diaga
I
M'baye Ilvec la collaboration Technique d'Antoine San-, kttofne
Korea,
Amangoné N'Doye et Momat- C,B"a
Projet Conjointement exécuté par 1'ISRU et f'EISMV avec
1'Appui financier de l'Organisation Mondiale du Phosphate
(IMPHDS) Route El Jadida ;k Buulevard de la Grande Ceinture,
Casablanca Maroc,
REF. No048 /AL.NUT.
AOUT 1991
SDMMAIRE
Pages
1 INTRDDUCTIDN:
Les M i n é r a u x r ô l e p h y s i o l o g i q u e e t n u t r i t i o n n e l
1
N u t r i t i o n m i n é r a l e d e s t r o u p e a u x sahéliens
1.
Cas particulier de l’aphosphorose
2
La 5upplémentation minérale en milieu trupical
4
L'utilisation des phosphates naturels en
a l i m e n t a t i o n animale
î5
II MATERIEL ET METHODES
12
2. 1 l-e site expérimental
12
2, 2 Le plan expérimental
15
III- RESULTATS
23
3. 1 Les compléments minéraux
23
3, 2 L'alimentation des luts
28
3. 3 Le bilan des apports en calcium ,phasphrw-e et fluor
33
3. 4 L'examen clinique du troupeau
36
3, 5 La minérali5atiun 055eus.e et 5(3n impr&gnation
par le fluor
38
3, &Y B i o c h i m i e s a n g u i n e et ffuorurie
40
3 . 7 E x a m e n anatomupathologique
d e s 05
59
3, 8 Comportement pundéral des animaux
59
3, 9 Comportement alimentaire des lots
59
IV. DISCUSSIONS
&7
V.
CDNCLUSIDN
459
RESUME
.74
BIBLIUGRCtPHIE
73
ANNEXE
33
~NTRO~UCT~~N : R81e p h y s i o l o g i q u e d e s
m i n é r a u x d a n s
l'organisme, supplémentation minérale et
utilisation des phosphates naturels dans l'alimentation du
bétail,
les M i n é r a u x : ROle physiulogique e
t
Nutritionne
parmi l e 5 m a c r o - é l é m e n t s n é c e s s a i r e s a u b o n f o n c t i o n n e m e n t
de
l ’ o r g a n i s m e ,
le
calcium et ‘le
p h o s p h o r e
r e v ê t e n t
une
i m p o r t a n c e
p a r t i c u l i è r e .
E n e f f e t
i l s
s o n t
les p r i n c i p a u x
c o m p o s a n t s d e l a t r a m e o s s e u s e e t i n t e r v i e n n e n t d a n s d i v e r s
m é t a b o l i s m e s .
L ’ a p p o r t e n
p h o s p h o r e e t
c a l c i u m ,
SOU5
d e s
f orme5
a s s i m i l a b l e 5 e t
d a n s u n
r a p p o r t
o p t i m a l
est la
c o n d i t i o n d ’ u n e d i g e s t i o n ,
d ’ u n
m é t a b o l i s m e
PnergPtique e t
05seux,
d ’ u n e p h y s i o l o g i e d e l a r e p r o d u c t i o n e t d ’ u n systéme
n e r v e u x
normaux.
L e u r
i n f l u e n c e
dan5 l
a
p r o d u c t i v i t é
d e s
r u m i n a n t s d o m e s t i q u e s e s t b i e n c o n n u e .
N u t r i t i o n M i n é r a l e d e s t r o u p e a u x Sahéfiens:
Çi l ’ é t a t n u t r i t i o n n e l dti c h e p t e l e s t c a r a c t é r i s é a v a n t
t o u t p a r l e s c a r e n c e s m a j e u r e s e n e a u , m a t i é r e séche, Energie
e t m a t i é r e a z o t é e , il n’en demeure pas moins que les minéraux
s o n t
A citer
d a n s l a
liste des
f a c t e u r s
limitants de la
p r o d u c t i v i t é d u b é t a i l e n m i . 1 i e u sahélien,
La
prPsence
q u a s i - p e r m a n e n t e d ’
une
pathologie
- 2
n u t r i t i o n n e l l e a étiologie polycarencielle i m p l i q u a n t c e r t e s ,
1 ‘ a z o t e e t 1 ‘ é n e r g i e m a i s a u s s i l e 5 m i n é r a u x , m e t e n Pvidence
l e r ô l e
non
n é g l i g e a b l e d e c e 5 d e r n i e r s d o n t
1 ’ a p p o r t e n
quanti te
o p t i m a l e
a i d e r a i t
A m i e u x
u t i l i s e r
le5
a l i m e n t 5
d i s p o n i b l e s .
C e t t e
p a t h o l o g i e
n u t r i t i o n n e l l e a
d e s
f orme5
c l i n i q u e 5
v i s i b l e s
( t r o u b l e 5 d e l a r e p r o d u c t i o n ,
m a l a d i e 5
055eu5e5,
nerueu5e5,
c u t a n é e s ,
c a r d i a q u e s ,
e t c . . . ) , e t
des
formes
subc 1 iniques
(chutte de
la
c o n s o m m a t i o n e t
de5
p r o d u c t i o n s ,
t r o u b l e s d e l a
r e p r o d u c t i o n ,
e t c . . . 1 dont
l e 5
c o n s é q u e n c e s Pconomiques s o n t trés i m p o r t a n t e s .
L e s c a r e n c e s e n m i n é r a u x s o n t r a p p o r t é e s d a n s b e a u c o u p d e
p a y s t r o p i c a u x ( C O N R A D e t al.1985;
LOEFLER e t SCHILHCIRN V A N
VEEN 19891,
Au Sénégal 7 d e s r e c h e r c h e 5 o n t é t é menees d e p u i s l e s a n n é e s
60,
d a n s l a p r i n c i p a l e z o n e d’Pleuage,
l e ferlo p o u r d é p i s t e r
I)
l e s c a r e n c e 5 e n m i n é r a u x . U n e s y n t h è s e d ’ é t u d e 5 c l i n i q u e 5 e t
b i o c h i m i q u e s a p e r m i s d e m e t t r e e n é v i d e n c e d e s c a r e n c e 5 e n
p h o s p h o r e ( C A L V E T e . t a l . 1965’1, s o d i u m , c u i v r e e t z i n c ( FRIDT
e t C A L V E T 1 9 7 1 , CTSSE 1 9 8 5 ) .
C a 5 p a r t i c u l i e r d e I’aphosphorose:
L ’ a p h o s p h o r o s e ou l a
c a r e n c e e n
p h o s p h o r e
qui
nous
p r é o c c u p e i c i e s t u n d é s é q u i l i b r e n u t r i t i o n n e l d i a g n o s t i q u e a u
S é n é g a l d e p u i s u n e t r e n t a i n e d ’ a n n é e 5 ( C A L V E T e t a l . 1965). E n
i n d u i s a n t
une
semi
sédentarisation
de5
t r o u p e a u x
p a r
une
.- 3
r é d u c t i o n
des
d i s t a n c e 5
p a r c o u r u e s a l a
r e c h e r c h e
d ’ e a u ,
l’avénement
d e s
f o r a g e 5 a
5an5
d o u t e
fsté un
f a c t e u r
f a v o r i s a n t .
E n e f f e t , le-s t r o u p e a u x d o n t l'amplitude d e s m o u v e m e n t s a Pté
d i m i n u é e ,
r e s t e n t d a n s l a z o n e n o r d p e n d a n t u n
t e m p s p l u 5
l o n g ;
c e q u i l i m i t e l e u r accés a u x @turages p l u s r i c h e s d u
sud . S ’ y a j o u t e n t l a pauvrete d e s e a u x d u fer-10 e n p h o s p h o r e
e t
l e u r
r i c h e s s e e n
c a l c i u m
q u i
agrave l e
d é s é q u i l i b r e
p h o s p h o - c a l c i q u e . L a
consequence
immédiate
e s t
une
i n s u f f i s a n c e d ’ a p p o r t e t u n e m a u v a i s e a b s o r p t i o n d e p h o s p h o r e ,
u n e d é p r a v a t i o n
d u g o û t
avec
i n g e s t i o n
d e s u b s t a n c e s
nun
a l i m e n t a i r e s ,
d e l a t e r r e d e 5 e a u x b o u e u s e s e t c a i l l o u x m a i s
a u s s i
d e s
germe5
pathogénes
d o n t
Clos~ridiLim
bntulinum
responsable du botulisme. C'est une maladie A manifestation
clinique
nerveuse, i n d u i t e p a r u n e t o x i n e p r o d u i t e p a r l'agent
pathogène.
L e p l u s s o u v e n t
mat-tel le,
elle
sévit
A l'état
e n d é m i q u e e n
zone
sahélienne,
SM-l
e x t e n s i o n
e s t
limitée
a u j o u r d ’ h u i p a r u n e v a c c i n a t i o n e t u n e séro-prévention. M a i s
la meilleure m é t h o d e d e p r é v e n t i o n d e m e u r e l a r e c t i f i c a t i o n d u
déséqui 1 ibre
p h o s p h o - c a l c i q u e
par
Une
s u p p l é m e n t a t i o n
a d é q u a t e .
L’aphosphorose c r é e e n o u t r e u n e c h u t e d e la c o n s o m m a t i o n
(READ e t a l .
1‘?8&) e t d e s reserves osseuse5, s e m a n i f e s t a n t
p a r une frayilisation de
1’ apparei I
locomoteur qui
p r o v o q u e
de5
f r a c t u r e 5
s p o n t a n é e s
a i n s i
que
d e s
t r o u b l e 5 d e l a
r e p r o d u c t i o n , 1 a
b a i s s e d e
l a
f é c o n d i t é e t d u p o i d s A l a
n a i s s a n c e
-4
S i l e s c o n s é q u e n c e s p a t h o l o g i q u e s d e l ’ a p h o s p h o r o s e s o n t
i m p o r t a n t e s ,
l e 5 m a n i f e s t a t i o n s subcliniques q u i s o n t l a c a u s e
1
d ’ u n e b a i s s e d e
l a p r o d u c t i v i t é n u m é r i q u e e t
p o n d é r a l e d u
t r o u p e a u
n ’ e n
demeurent
Pas
fT-lOiJ-3S
graves
c a r
a y a n t
une
i n c i d e n c e é c o n o m i q u e s u r l a r e n t a b i l i t é d e 5 e x p l o i t a t i o n s .
L a c o m p l é m e n t a t i o n m i n é r a l e e n genéral e t p h o s p h o c a l c i q u e
en
p a r t i c u l i e r
est
donc
une
n é c e s s i t e
p o u r
a m é l i o r e r
l e s
p r o d u c t i o n s d e v i a n d e e t d e l a i t d a n s l e Sahel.
La supplémentation minérale et3 milieu Trapical:
L ’ e f f e t b é n é f i q u e d ’ u n e s u p p l é m e n t a t i o n m i n é r a l e s u r 3a
p r o d u c t i v i t é d e s t r o u p e a u x a et& s i g n a l e d a n s p l u s i e u r s p a y s
(CDNRAD e t a l . 19851.
Paur
l i m i t e r
1 ‘ e x p a n s i o n d u
b o t u l i s m e ,
d e s
e s s a i s d e
supplefnentation
m i n é r a l e
o n t Pté m e n é s d a n s
l a z o n e sylvo-
p a s t o r a l e d u S é n é g a l (CALVET e t ~031. 1972). L ’ e f f e t p o s i t i f
d e 1 ‘appurt d e p h o s p h o r e s u r l a r é d u c t i o n d e s p e r t e s d e p o i d s
de5
hovin e n
s a i s o n
5eche a
Pté d é m o n t r é .
C e p e n d a n t d e 5
irregularités d e la r é p o n s e a n i m a l e o n t ete n o t é e s .
L a supplementation
d e g é n i s s e s Cobra p e n d a n t u n a n a u CRZ d e
D a h r a n ’ a p a s 5ignif i c a t i v e m e n t
i n f l u e n c e l e u r c r o i s s a n c e e t
l e u r r e p r o d u c t i o n IDIALLO e t c o l l . 1983).
R E A D e t c o l l a b o r a t e u r s (198&) o n t ubservé d e s v a r i a t i o n s d e
l a r é p o n s e a n i m a l e e n f o n c t i o n d u s i t e experimental
( r é p o n s e
p o s i t i v e e n z o n e carencée e n p h o s p h o r e c o n t r a i r e m e n t a u z o n e s
n o n d é f i c i e n t e s ) , d e l’espéce a n i m a l e ( l e s m o u t o n s s e m b l e n t
être
moins
sensibles
que
le5
b o v i n s ) , d u
c r i t è r e
d ’ a p p r é c i a t i o n
Ila
b a i s s e d u
n i v e a u d e
con5ommation,
les
p a r a m è t r e s d e l a
reproductïon e t l a
m o r t a l i t é
s o n t
de5
critéres
plu5
s e n s i b l e s
que
aa
croissance
pondéra 1 e
par
exemple),
de la durée de la 5upplémentatiW?
(répOn5e animale
significative
s e u l e m e n t a u bout d e 5 a n s ) -
WAYNE
(1969) a o b s e r v e u n e i n f l u e n c e p o s i t i v e d e
ïa
5upplPmentation
minérale 5 u r l ’ i n g e s t i o n d e SthyJosantt?s p a r
le5
o v i n s . C e
phénoméne n
e
s'est
pas
r e p r o d u i t
avec
1
l ' i n g e s t i o n d ’ u n e graminee q u i a
l a m ê m e t e n e u r e n p h o s p h o r e
mai5
est
carencée e n
soufre
(d’aprk
G!JERIM 1988).
Cela
confirme
l'influence
du
r é g i m e
a l i m e n t a i r e
i n v o q u é e
par
GUEGUEN et coll. en 1976,
REMI et a1 .,fl%%) o n t soulign& l ’ i m p o r t a n c e d e 3’Ptat
nutritionnel des ruminant5 a u d é m a r r a g e d e l a s u p p l é m e n t a t i o n .
E n e f f e t l e 5 é t a t 5 d e d é f i c i e n c e e n p h o s p h o r e c u m u l é 5 s u r
p l u s i e u r s a n n é e s r e n d e n t 3’ a n i m a l p l u s s e n s i b l e A u n appart
d e p h o s p h o r e .
S i l e s a p p o r t s s o n t
in5uf f isants pendant u n e
p é r i o d e l i m i t é e ,
la minet-alisation osseu5e n ’ e s t p a s e n c o r e
a f f e c t é e ; L e
s y s t è m e d e
régulation
Ost&o-hormonal
avec
i n t e r v e n t i o n d e l a p a r a t h o r m o n e e t
d e l a calritonine s e m b l e
a d a p t e r l ’ o r g a n i s m e &I c e t t e s i t u a t i o n .
L ’ i n t e r p r é t a t i o n d e
l a r&POnSe a n i m a l e n ’ e s t d o n c
Pas
simple.
I n t e r v i e n n e n t d i v e r s f a c t e u r s c o m m e les polycarences,
II
l'état général de l'animal,
son passt- n u t r i t i o n n e l , l e r&gime
alimentaire,
la productian ciblée, le site, la 5ai5on, l'année
et la durée de la supplémentation,
-6
L e s polycarences m i n é r a l e s e x i s t e n t a u sahel e t a t t e n d e n t
d e s s o l u t i o n 5 o p t i m a l e s a u d o u b l e p l a n t e c h n i c o é c o n o m i q u e .
L e 5 irrPgularitPs d e l a r é p o n s e a n i m a l e , n ’ a n n u l e n t p a s l a
n é c e s s i tP d e l a
suppl&mentation
mais
s u q g é r e n t
p l u t ô t sa
p l a n i f i c a t i o n e n
f o n c t i o n
d e s
d i f f é r e n t s
f a c t e u r 5
de
v a r i a t i o n .
L e 5 res5ources m i n é r a l e s s o n t c e p e n d a n t c o û t e u s e s
e t
non
d i s p o n i b l e s e n
zone
d ’ é l e v a g e .
C e l a
j u s t i f i e
1 ‘ u t i l i s a t i o n
des
phosphate5
n a t u r e l 5
d i s p o n i b l e s
d a n s l a
p l u p a r t d e nos p a y s A l ’ é t a t d e m i n e s p e u p r o f o n d e s .
L'utilisation
des
p h o s p h a t e s
n a t u r e 1 5 e n
a l i m e n t a t i o n
a n i m a l e :
L e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s s o n t u n e s o u r c e p o t e n t i e l l e d e
c a l c i u m e t d e
p h o s p h o r e .
T o u t e f o i s
l e u r
u t i l i s a t i o n e n
a l i m e n t a t i o n d u
bétai 1
p e u t
ê t r e
l i m i t é e
p a r u n
r a p p o r t
phospho-calcique n o n o p t i m a l ,
u n e d i g e s t i b i l i t é m é d i o c r e e t
s u r t o u t u n e t e n e u r e n f l u o r élevPe.
L a fluorQSP: D’ après
UNDERWDOD
il?xY),
M I L H A U D e t al
(1980), FERRkiUDO 119821, C H U R C H iî982) e t C O N R A D e t a1 (198fi) _
E l l e r é s u l t e d ’ u n e a b s o r p t i o n d e q u a n t i t é s e x c e s s i v e s d e
f l u o r . D e s c a 5 d ’ i n t o x i c a t i o n a u ,f luor o n t étP r a p p o r t é s d a n 5
p l u s i e u r s p a y s A f r i c a i n s . B i e n q u e l e s p h o s p h a t e s e n s o i e n t l e
s u p p o r t l e p l u 5 c o u r a n t ,
l e f l u o r e s t u n
é l é m e n t ubiquiste
composant
n a t u r e l d e
1 ‘ e a u ,
de5
5 0 1 5 e t
d e s
p l a n t e 5
que
l ’ a n i m a l
a b s o r b e
t o u s
les
iours.
Le5
d o s e s
maximales
-7
admissibles dans un complément minéral sont de 0.3, 0.4 et 0.6
p100 respectivement chez le5 ruminant5,
le porc et la volaille
(UNDERWOOD 1956).
L’ingestion de quantites
progressives de
fluor
peut
provoquer 1 a
,f luorose
chronique.
L’ absorption
quotidienne de fluor par
l
e
biais du régime alimentaire ou de
111)
1 ‘eau de
boisson ne
semble pas
être un
danger
pour
le5
ruminants ~UNDERWCXID 1956). Au Sénégal,
ce phenoméne est bien
I
connu; il
se manifeste par une
coloration des dents plus ou
moins prononcée,
5x35 que l a fonction de mastication ne s e m b l e
être
a1 térée.
Les
phosphates
en
sont l
a
cau5e l
a
p l u s
sérieuse.
L’intoxication au fluor dans sa forme chronique
se manifeste par une culot-ation de5 dents pouvant Pvoluer vers
I
l e u r
abrasion
puis
l e u r
fellure.
Cette
a1 tération de
l ’ a p p a r e i l bucco-dentaire induit une mauvaise mastication et
L
une b a i s s e de l a consommation.
Le5 conséquence5 logique5 sont
une détérioration
de l ’ é t a t g é n é r a l ,
une
i n d o l e n c e e t
une
II
baisse des productions.
II
L a q u a s i - t o t a l i t é du f l u o r absorbée est stockée dans l e
s q u e l e t t e ,
Les
ma5se5
musculaire5
ne
sont
pa5
un
lieu
d ' a c c u m u l a t i o n du fluor, ce qui met le consommateur A l ’ a b r i .
La
f luorose
chronique
provoque
ainsi
UR
df-vel oppemen t
d’excroissances
osçeuse5
et
un
é p a i s s i s s e m e n t
de5
articulations qui engendrent des boiteries.
Le f l u o r absorbé ne passe pas a travers la g l a n d e mammaire
et l e p l a c e n t a . I
l
ne contamine donc pasle l a i t et l e foetus.
Les jeunes ne sont pas affectes 4 l a n a i s s a n c e . Leur m o r t a l i t e
é v e n t u e l l e e s t
or ovoquee
Par
une
chute
de
la
production
-8
laitiere des m è r e s a t t e i n t e s d e flUoro5e.
La sensibilité des a n i m a u x v a r i e e n f o n c t i o n d e l’e5Pèce
( l e s
b o v i n s
s o n t
plu5
s e n s i b l e s q u e
l e s
p e t i t s
r u m i n a n t 5
l e s q u e l s s o n t p l u s s e n s i b l e s q u e les v o l a i l l e s ) e t d e l ’ é t a t
,-
g&n&ral ( u n m a u v a i s é t a t g é n é r a l r e n d l ’ a n i m a i p l u s r é c e p t i f ) .
L e 5 q u a n t i t é s i n g é r é e s ,
la durée d ’ i n g e s t i o n e t l a f o r m e d e
f l u o r a b s o r b é e sont a u s s i
d e s
f a c t e u r s d e v a r i a t i o n d e l a
s e n s i b i l i t é a n i m a l e . L a f o r m e f l u o r u r e d e s o d i u m p l u s s o l u b l e ,
e s t p l u s t o x i q u e q u e l a f o r m e f l u o r u r e d e c a l c i u m c o n t e n u e
dans
l e s
p h o s p h a t e s n a t u r e l s . L e
seui 1
c r i t i q u e d e c e t t e
d e r n i é r e d a n s l e s a l i m e n t s d e 5 r u m i n a n t s e s t d e 100 ppm. L e
n i v e a u 50 p p m n ’ e n t r a i n e d e 5 s i g n e s d e f l u o r o s e qu’aprés 3 a 5
a n s d e d i s t r i b u t i o n q u o t i d i e n n e .
Dan5
1 ‘ e a u d e b o i s s o n l e
s e u i l d e 5 p p m s e m b l e ê t r e t o l é r a b l e .
U n e d i s t r i b u t i o n d i s c o n t i n u e a u n e f f e t m o d e r a t e u r 5 u r l a
t o x i c i t é d u
f l u o r ;
e l l e
permet.
son
d e s t o c k a g e
par
v o i e
rl
u r i n a i r e p e n d a n t l e s p h a s e s d e repos.
E n f i n l a c o m p o s i t i o n d e l a r a t i o n s e m b l e a v o i r u n e f f e t
s i g n i f i c a t i f sur l a t o x i c i t é d u f l u o r . L e 5 sels d e c a l c i u m e t
l’alumine o n t un r81e i n h i b i t e u r s u r son absorption.
P o u r c o n t o u r n e r l e s r i s q u e s de f luorose et. contrôler l’état
d’impregnation d e
1 ’ o r g a n i s m e p a r
l e f l u o r ,
l e r e s p e c t d e s
d o s e s ,
le c h o i x d e s f o r m e s de pho5phates e t l a souple55e dans
l a
d i s t r i b u t i o n
a u t o r i s e n t
l ' u t i l i s a t i o n
des
p h o s p h a t e s
n a t u r e l s d a n s ! ‘ a l i m e n t a t i o n d u bétail.
-9
L
a
supplémentation
m i n é r a l e d u b é t a i l
avec
l e s
p h o s p h a t e 5
1
n a t u r e l s :
L e s p r e m i e r s essais d ’ u t i l i s a t i o n d e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s
d a t e n t d u
d é b u t d u
siécle a u
Etas-Unis.
L e s
résultat5
rappurtés o n t s a u v e n t é t é c o n t r a d i c t o i r e s . V E L U e n 1 9 3 3 , p u i s
C H A P M A N e n 1 9 5 5 o n t o b s e r v é u n e b a i s s e d e s p e r f o r m a n c e s e t d e s
‘I
signes de fluorose.
I l s d é r l a r é r e n t l e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s
t o x i q u e s e t d a n g e r e u x p o u r les animaux domestiques.
P a r
c o n t r e ,
les essais
de
complémentation
utilisant le
phosphate
f e r r o - a l u m i n o - c a l c i q u e
m e n é s
par
L E R M A N N e t
co11.(3975), o n t m i s e n é v i d e n c e u n e p a r f a i t e tol&rance d u
p r o d u i t
chez
le5
b o v i n s e t
porcins.
Les
p e r f o r m a n c e 5
e n r e g i s t r é e 5
o n t
étP
p r o c h e s d e
c e l l e s d u
p h o s p h a t e
bicalcique.
Des résultats analogues
o n t Pte r a p p o r t e 5 p a r l a
SociPté d e s M i n e r a i s d e Thiés e n 19b7 14) a v e c
l'utilisation
du polyfos (Phosphate de Thies) chez la vache laitigre et ie
p o r c . S o n inocuité a é t é c o n f i r m é e c h e z l e s b o v i n s à L a b g a r a u
n o r d d u
SPnPgal
{CALVET et col 1 -
1972).
P a r
c o n t r e
son
e f f i c a c i t é z o o t e c h n i q u e a éte limitee e t inferieure a c e l l e d u
p h o s p h a t e b i c a l c i q u e . C e p r o d u i t e s t l a r g e m e n t c o m m e r c i a l i s é
a u j o u r d ’ h u i e n A f r i q u e e t e n E u r o p e . L e s t a u x d ’ i n c o r p o r a t i o n
dans les aliments du beta11 sont précisés au tableau 1.
Le5
p h o s p h a t e s d u
Togo
t e s t é s e n
1979
w-r
S E R R E S e t
BERTAUDIERE s e m b l e n t ê t r e p l u 5 t o x i q u e s q u e l e p o l y p h o s . U n e
d i s t r i b u t i o n q u o t i d i e n n e e t d i s c o n t i n u e d e 509 d e p h o s p h a t e s
d u T o g o a é t é m e n é e a u T c h a d s e l o n l e s c h é m a s u i v a n t : C, m o i s
,
I
- 10
Tableau 1: Normes d’utilisation du phosphate de Thiès
{Polyphos) ~100,
E5pfkes
Bovine
PO?-Cil-342
Volailler
Aliments
.- -
Aliments complets
î
1.5
3 . 5
Iliments complémentaires
2
5
-
xHItp1f2fnent5 minéraux
30
45
a0
D'après la SMT
- 11
d e d i s t r i b u t i o n
s u i v i s d e 3 m o i s d ‘ a r r ê t
p u i s 3
m o i s d e
d i s t r i b u t i o n ,
9 m o i 5 d e r e p o s e t e n f i n 3 m o i s d e distribution.
L e s s i g n e s d e f luoro5e o b s e r v e s e n p h a s e d e d i s t r i b u t i o n , o n t
r é g r e s s é a 1 ‘ a r r ê t . A 1 ’ i s s u e d e c e 5 t r a v a u x ,
les a u t e u r s o n t
-
s u g g é r é
u n e d o s e q u o t i d i e n n e m a x i m a l e
t o l é r a b l e d e 309 d e
-
p h o s p h a t e s d u T o g o .
L e 5 e x p é r i e n c e s d e distribut.ion d e 5 p h o s p h a t e s d e T a i b a
Thies e t Matam 50~5 f o r m e d e b l o c s mélasse-urée m e n é e s a Dahra
(Dia110 e t col1 1985) o n t m i s e n Pvidence leur tolérance. Ces
résultat5
o n t
éte
c o n f i r m é 5
par
N ’ d i a y e
(1985).
Le5
r e c o m m a n d a t i o n s d e
D 1 ALLO
( 1 9 8 5 ) e t N'DIAYE
f 1985)
s o n t
s u p é r i e u r e s a tel les d e S E R R E S e t B E R T A U D I E R E 1 1 9 7 9 ) p o u r d e s
p h o s p h a t e s q u i
ont la même teneur en fluor (3 A 3.5 ~100)
( p h o s p h a t e s d e T a i b a e t d u T o g o ) .
En conclusion,
l e s p h o s p h a t e s naturels semblent p o u v o i r
8tre utilisés d a n s la p r é v e n t i o n d e s c a r e n c e 5 e n p h o s p h o r e . L a
d i v e r s i t é d e leur c o m p o s i t i o n c h i m i q u e et de leur utilisation
d i g e s t i v e
par
d i f f é r e n t e s
espéces
animales
j u s t i f i e n t l a
p o u r s u i t e d e 5
r e c h e r c h e 5 p o u r
l e 5 c o m p a r e r e t p r é c i s e r l e 5
d o s e s e t methodes d ’ u t i l i s a t i o n .
OBJECTIFS DU PROJET:
A v e c l ’ a p p u i f i n a n c i e r d e 1'IMPHOS l e p r o j e t d ’ é t u d e d e s
p h o s p h a t e s n a t u r e l 5 d a n 5 l ’ a l i m e n t a t i o n d u b é t a i l
a d é m a r r e
5e5 t r a v a u x le 7 j u i n 1 9 8 7 .
L e 5 o b j e c t i f 5 é t a i e n t d ’ é t u d i e r :
t la dose optimale de phosphates n a t u r e l 5 (Taiba e t Thiès) 21
d i s t r i b u e r e t l e
temps
l i m i t e d e
complément.ation d u
zébu
- 12
Gobt-a.
t
l e
mode et la
p é r i o d ï c à t é d e
d i s t r i b u t i o n
les
olUS
a p p r o p r i é s .
$ l ’ i n f l u e n c e d e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s (Taiba e t Thies) s u r l e
comportement
pondéra1 de
taurillons
Gobra e t
évaluer
les
r i s q u e s d e t o x i c i t é .
R l e b i l a n Pconomique d e l a supplémentation m i n é r a l e a v e c l e 5
p h o s p h a t e s n a t u r e l s e n c o m p a r a i s o n a v e c l a p o u d r e d ’ o s .
Ce5
travaux
devaient
nous
p e r m e t t r e d e
f o r m u l e r
d e s
r e c o m m a n d a t i o n s s u r l ’ u t i l i s a t i o n d e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s d a n s
la complémentation des bovins en milieu tropical.
UprPs u n e v u e s y n o p t i q u e d e t r a v a u x
préliminaires, le
p r é s e n t
r a p p o r t a
p o u r
but de
decrire l
e
protocole
expérimental et de discuter
l e s r é s u l t a t s o b t e n u s apres t r o i s
a n s d ’ e x p é r i e n c e s c h e z les b o v i n s m â l e s .
II MATERIEL ET METHODES
2. 1, Le site expérimental:
Les expériences se sont déroulées en milieu naturel au CHZ
de Dahra situe dans le Sud ouest du Ferlo la principale zone
d ’ é l e v a g e d u SPnégal (cf c a r t e 1). C ’ e s t u n e z o n e sahélienne
t y p i q u e a v e c u n e l o n g u e s a i s o n s è c h e
(9 22. 10 mois) et une
- 113
CARTE 1
:
ZONE DU FERLO (SENEGAL)
f4
Forages
- 14
c o u r t e s a i s o n h u m i d e (2 a 3 mois).
D e 1934 a 1 9 8 1 la p l u v i o m é t r i e a éte e n moyenne de 477mm
(BQRR~L et a] 1983). E l l e p e u t d e s c e n d r e a 200 m m o u m o i n s e n
a n n é e d e s é c h e r e s s e .
Le5 501s d u Ferlo s o n t p a u v r e s e n é l é m e n t 5 n u t r i t i f s , e n
m i n é r a u x e n p a r t i c u l i e r (CALVET, 19c15). S a b l e u x a~ n o r d o u e s t
O U
c u i r a s s é s a u
s u d ,
ils
5on t
s a n s
ce5se
agresses p a r l a
5éc heresse, le p i é t i n e m e n t a u x a b o r d s d e s f o r a g e s e t l ’ é r o s i o n
é o l i e n n e o u h y d r i q u e { V A L E N T I N , 1983).
Dans la zone d e Dahra-Linguère,MONCIARDIN1
(1984) s i g n a l e
l'existence d e f o r m a t i o n s argilo p h o s p h a t é e s 50~5 f o r m e d e
n o d u l e s jaunatres o u d e c o u l e u r ôcre, t i t r a n t e n v i r o n 3 7 ~100
-
d e p h o s p h a t e s a u n e p r o f o n d e u r d e 25 a 51m. C ’ e s t u n g i s e m e n t
d ’ â g e lutécien,
s o u v e n t r e m o n t é a la s u r f a c e p a r le5 p u i t s e t
a u t r e s o u v r a g e s hydrauliques.
S o n rôle d a n s l a c o n t a m i n a t i o n
d e s e a u x e t f o u r r a g e s e n f l u o r n ’ e s t p a s négligeable,
Du point
d e v u e
re55otirce5 e n
e a u , 11 y'a d e s m a r e s
t e m p o r a i r e s A d u r é e d e v i e tres c o u r t e p e n d a n t
la p é r i o d e
hivernale et
post
h i v e r n a l e ,
d e s
p u i t s
t r a d i t i o n n e l s
peu
1
p r o f o n d s e t
s u r t o u t d e s f o r a g e s p r o f o n d s q u i a b r e u v e n t les
t r o u p e a u x p e n d a n t l a m a j e u r e p a r t i e d e l’année. D i s t a n t s e n
moyenne de 25 k m l ’ u n d e i ’ a u t r e , c e 5 f o r a g e s ( c a r t e 1) o n t
at ténu&
l e s
mouvements de
transhumance
5an5
l e 5
s u p p r i m e r
(BHRRAL e t A L .
19831. L e u r s e a u x s o n t p a u v r e s e n m i n é r a u x
(FRIDT, 19691.
L a v é g é t a t i o n e s t v a r i a b l e e n q u a n t i t é e t e n q u a l i t é e n
f o n c t i o n d e l a s a i s o n e t d e 1 'année. L e t a p i s h e r b a c é e s t tre-s
f o u r n i e n s a i s o n h u m i d e a v e c u n f o u r r a g e d ’ e x c e l l e n t e q u a l i t é
p e r m e t t a n t d e s g a i n 5 d e p o i d s q u o t i d i e n 5 s u p é r i e u r s a u k i l o
chez
le5 b o v i n s .
L a d é g r a d a t i o n post hivernale d e 5 p a r c o u r s
n a t u r e l s
e s t
r a p i d e .
A une
c h u t e d e
biomasse
i m p o r t a n t e
5’ a s s o c i e u n e b a i s s e d e q u a l i t é . Le fourrage qui titrait 0.4
UF e n s a i s o n d e s p l u i e s t o m b e a ci.1 CIF alors q u e 5a t e n e u r e n
a z o t e d i g e s t i b l e e s t p r o c h e d e zer-o e n s a i s o n
sèche.
II ne
peut
s a t i s f a i r e
l e s
b e s o i n s
d ‘ e n t r e t i e n d u
c h e p t e l . L a
vPgPtation
1 igneuse
joue en ce
m o m e n t u n
rG3e
i m p o r t a n t .
F e u i l l e 5 e t
f r u i t 5
d ’ a r b r e 5 e t
d ’ a r b u s t e s
a p p o r t e n t u n
s u p p l é m e n t e n m i n é r a u x , p r o t é i n e 5 e t v i t a m i n e s .
Un
e n v i r o n n e m e n t
g l o b a l e m e n t
d i f f i c i l e
e x p l i q u e
l a
f a i b l e s s e d e l a p r o d u c t i v i t é d u b é t a i l .
L ’ a m é l i o r a t i o n d e s
parametres z o o t e c h n i q u e s e n m i l i e u t r a d i t i o n n e l ( c f T a b l e a u 2 )
p a s s e p a r u n e s u p p l é m e n t a t i o n adequate d u c h e p t e l .
E n d e u x i é m e annee, p o u r m i e u x contrGler îa c o n s o m m a t i o n d e
p h o s p h a t e s d e s lots o n t é t é m i 5 e n
stabulation a S a n g a l r a m ,
u n e s t a t i o n d e 1’ISRA située d a n s l a banlieu d e D a k a r
2, 2- Le plan expérimental:
2 . 2 . 1. Les a n i m a u x :
E n m i l i e u extewsif: 79 t a u r i l l o n s a g é s d ’ u n a d e u x a n s
d ’ u n p o i d s m o y e n d e 140 k g o n t eté d é p a r a s i t é s n u m é r o t é 5 e t
v a c c i n é s c o n t r e l a p e s t e b o v i n e ,
l a p é r i p n e u m o n i e c o n t a g i e u s e
b o v i n e e t l e b o t u l i s m e puis d i v i s e s e n b l o t s d e 1 3 c h a c u n . E n
-' 16
T a b l e a u 2 : Paramétres zaotechniques d e 5 bovin5 d a n s l a
r é g i o n d u N o r d Ferlo, (Barra1 e t al,, 1983)
4
Parantétres
V a l e u r 5
P o u r c e n t a g e d e m â l e s d a n s le t r o u p e a u
2 5 - 3 2
plOQ
M o r t a l i t é d e 5 m â l e s e n t r e 0 e t 5 an5
15
,#
Flortalit& d e s m â l e 5 e n t r e 0 e t 1 a n
10
SI
T a u x d ’ a v o r t e m e n t
0 5
SS
F e m e l l e s g e s t a n t e d e m o i n s d e 5 arts
0 2
SS
F e m e l l e s gestante d e 5 a 9 a n 5
60
,I
F e m e l l e s gestantes d e plus d e 9 ans
3 8
II
T a u x d e v e n t e d e s m â l e s : e n t r e 1. e t 2 an5
13
a>
e n t r e 2 e t 3 a n s
77
I,
après 3 an5
10
8,
xix d e v e n t e d e 5 f e m e l l e s : e n t r e 0 e t 2 ans
0
II
e n t r e 2 e t 3 i
an5
7
2,
entre 3 et 7 an5
4
8,
Plus d e 7 ans
20
I>
poids A l a n a i s s a n c e
20 + 2 K g
G a i n m o y e n q u o t i d i e n 0-2OOj
270 + 20 g/j
A g e SI l a p r e m i è r e m i s e b a s
4 a n s 6 mf3i5 4 2moi
T a u x d e f é c o n d i t é
53 pi00
T a u x d e s t é r i l i t é g l o b a l
40
"
- 17
milieu c o n t r ô l é ,
4 0 v e a u x
s e v r é s e t 4 0 m â l e s a d u l t e s a y a n t
s u b i
l e 5
t r a i t e m e n t s
p r é l i m i n a i r e s
( D é p a r a s i t a g e e t
v a c c i n a t i o n s )
o n t
çkté
d i v i s é s e n
q u a t r e
lots
mi5 en
stabulation a S a n g a l c a m .
2- 2 , 2 , L ’ a l i m e n t a t i o n d e s a n i m a u x :
En
mi 1 ieu
exten5if:
les
animaux
ont eu un
r é g i m e
a l i m e n t a i r e
u n i q u e m e n t b a s é sur l e s paturages n a t u r e l s . L e
t r o u p e a u é t a i t localisé a u niveau de la parcelle A (cf plan du
C R Z d e D a h r a c a r t e 2) de Juin 1987 A Janvier 1989. Cette
parce1 l e cuuvre 4 2 9 h e c t a r e s .
L e t a p i s h e r b a c é Ptait c o m p o s é
e n m a j o r i t é d e 2ornia g3nchidiata (60 ~100 d e l a
biomassej,
Le5
a r b r e s
f o u r r a g e r 5
o n t
e--t&
dominés
par
Balani tt?5
aqyptiaca,. tkacia nilntica, Acacla tortiJis, Acacia s&-tégal.
U n e g r a n d e v a r i é t é d ’ a r b u s t e s c o m m e Guiera s&o&gaPensis é t a i t
representées.
L a b i o m a s s e m e s u r é e e n n o v e m b r e 1387 a PtP d e
1270 kg A l'hectare.
A p a r t i r d e f e v r i e r 1989, ïe t r o u p e a u a é t é transferré s u r
les parcelles 8 et 9 pour augmenter la charge conformément aux
r e c o m m a n d a t i o n s de la mission d'évaluatinn. D ’ u n e s u p e r f i c i e
d e 130 h e c t a r e s le p â t u r a g e d e s p a r c e l l e s 8 e t 9 a t-té d o m i n e
p a r l e s A c a c i a et B- Aegyptiaca. L e u r d e n s i t é a r b u s t i v e a é t é
moins élevée que celle de la parcelle A.
E n m i l i e u ccmtrôlé:
l e s a n i m a u x o n t é t é e n t r e t e n u 5 e n
stabulatiun libre et alimentés avec
d e l a f a n e d ’ a r a c h i d e d e
Juillet A Octobre 1989, puis avec. un aliment complet A base de
c o q u e d ’ a r a c h i d e , mélasse, urPe,
t o u r t e a u d ’ a r a c h i d e e t g r a i n e
d e c o t o n , d’octobre 1989 A juillet 1990.
I
1
I
I
I
I
\\
\\
-.n- .-.
- . . .
Lootecbnrques
.es)
LING~ERE
- 19
2, 2. 3, Abreuvement :
A D a h r a les a n i m a u x o n t s é j o u r n é
d a n s l a
parcelie
24h
5ur 2 4 ,
L’ abreuvement
s ’ e s t
fait a
volonté,
d e u x f o i s p a r j o u r .
3
A Sanqalcam les animaux ont eu de l'eau a leur disposition
t o u t e la j o u r n é e ,
2- 2- 4 , Di5tribution d u camplément m i n é r a l : L e c o m p l é m e n t
m i n é r a l a Pté d i s t r i b u é l e m a t i n a j e u n e n t r e 9 e t 1 2 h e u r e s
-
f
s e l o n l e
plan
expérimental
dect-it a
u
t a b l e a u 3 .
Une
d i s t r i b u t i o n d i r e c t e 5ans c o n t e n t i o n ,
aprés a t t a c h e a u p i q u e t
a é t é t e n t é e . P o u r
f a v o r i s e r l a consommatian v o l o n t a i r e d e
p h o s p h a t e s ,
l'équivalent d ’ u n e cuill&-&@ A soupe d e m é l a s s e
d i l u é e a Pté a j o u t e a l a d o s e q u o t i d i e n n e . L a m é l a s s e a é t é
a d o p t é e c o m m e s u p p o r t aprPs l e t e s t s a n s s u c c è s d u sel, du 5on
d e blé et d e la graine d e c o t o n . L a d i s t r i b u t i o n s ’ e s t f a i t e
d a n s d e s recipients i n d i v i d u e l s .
A sanqalcam la dose quotidienne de phosphates a étP mélangée
a l'aliment complet selon l e p l a n d é c r i t au tableau 4.
2- 2, 5. Mesures effectuées:
$ Cm-sommation de phosphates:
E n m i l i e u e x t e n s i f , l e
n u m é r o d e s a n i m a u x q u i o n t c o n s o m m é l e c o m p l é m e n t a é t é n o t e
t o u s l e 5 jours. En milieu rontrSIé la totalité du phosphate a
t o u j o u r s é t é c o n s o m m é e .
*
Cctllecte d u
berger et
prélèvement
des
eaux:
U n
é c h a n t î l lonnaye
r e p r é s e n t a t i f
du
f o u r r a g e
ingéré
e s t
mensuellement e f f e c t u e p a r
l a t e c h n i q u e d e la "collecte du
berger". Le berger suit le troupeau et effectue un prelevement
manuel d u f o u r r a g e aux points d'ingestion. P e n d a n t u n e d e m i e
- 20
Tableau 3: Distribution du complément minéral en milieu
extensif,
Compléntent
Phospha Phospha Phospha
F'hospha Poudre
minéral
t e d e
t e d e
t e d e
t e d e
d ’ o s
Taiba
Taiba
T h i è s
Thiès
D o s e quoti
1OUfJ
d i e n n e
Mode de
Discon
Continu
continu Continu
-
distributi
tif-tu
(1 m o i 5
s u r deu
N
13
13
13
13
12t
l
jt Un taurillon a été retiré du lot par suite d'une rétivité
excessive ayant conduit A une blessure A l'twqlor, lors de la
t r i p l e p e s é e d e demarrage,
- 21
Tableau 4: D i s t r i b u t i o n d u c o m p l é m e n t mintkal e n m i l i e u
contrâlé,
LUT
1
I
l
I I
III
IV
Témoin
Complément
Phosphate
P h o s p h a t e d e Phu5phate
m i n é r a l
d e T a i b a
T a i b a
d e Thi&s
ose q u o t i d i e n
ne.
5UQ
509
2uuq
M o d e d e $
c o n t i n u
Discontinu
c o n t i n u
-.
d i s t r i b u t i o n
N
10 J e u n e 5
10 J e u n e s
10 Jeunes
10 JeuneE;
10 T a u r e a u x
10 T a u r e a u x 10 Taureaux 10 Taureau
* Con tif-lu : d i s t r i b u t i o n q u o t i d i e n n e p e n d a n t l a p é r i o d e
Discontinu:
distribution quotidienne un mais rur deux
- 22
L
h e u r e p l u s i e u r s a n i m a u x s o n t s u i v i s .
L e 5 e a u x d e f o r a g e o n t
PtP p r é l e v é e s . C e s Pchantillons P t a i e n t d e s t i n é s A l ’ a n a l y s e
chimique en laboratoire.
8 E x a m e n c l i n i q u e d e s T r o u p e a u x :
Le but était de détecter
prkocément
les
signes
éventuels
d ’ i n t o x i c a t i o n a u
f l u o r .
L'examen
clinique
mensuel du
t r o u p e a u a
p o r t é
5 u r
l'etat
général,
l'appareil
055eux,
(par
palpation-pression de5
-
maxillaires,
des côtes et des métatarsiens pour détecter des
e x c r o i s s a n c e 5
055eu5es) e
t
l'appareil
b u c c o - d e n t a i r e à l a
recherche d'une
c o l o r a t i o n b r u n e n o i r â t r e , d ’ u n e Prosion o u
r u g o s i t é éventuelle d e s d e n t s .
$ Le s u i v i pondérai:
P o u r s u i v r e l'évolution ponderale
d e s a n i m a u x ,
une triple p e s é e d e d é m a r r a g e p u i s u n e double
pesée mensuelle, et u n e t r i p l e p e s é e f i n a l e o n t @té mentles.
X Prél&vement d e s a n g e t d’urines:
Un prélévement. mensuel
d e s a n g e t d ’ u r i n e s a é t é f a i t p o u r analyses chimiques.
rt L e 5 a n a l y s e s c h i m i q u e s :
Les analyses c h i m i q u e s o n t
c o n c e r n é s le f o u r r a g e o u
les aliments complets distribués en
milieu
contrôlé,
les
complément5
minéraux
( P h o s p h a t e s e t
p o u d r e d ’ o s ) ,
l e s e a u x d ’ a b r e u v e m e n t d u f o r a g e d e Dahra, l e
plasma sanguin, le5 urines et les 05 après examen post mortem.
Le
calcium,
le
p h o s p h o r e ,
o n t
é t é
d é t e r m i n é s
w-
spectrophotométrie
d ’ a b s o r p t i o n
atom.ique; L
e
fluor a
Pté
ana 1 ysé
par
polarographie
avec
utilisatior1
d ’ u n
Plec trode
spécifique (cf annexe).
Sur les échantillons de fourrages les d o s a g e s o n p o r t & sur
l a m a t i é r e séche, l e s c e n d r e s ,
les matiéres azotées totales,
- 23
l e c a l c i u m e t l e phosphore (BIPEA 1 9 7 6 ) .
S u r l e s d i f f é r e n t s t y p e s d e p h o s p h a t e o n t é t é d e t e r m i n é e s :
l a s o l u b i l i t é à I’acide c i t r i q u e 2 ~100 ( G U E G U E N 1970), l a
t e n e u r e n c a l c i u m e t p h o s p h o r e {BIPEA 1 9 7 6 ) a i n s i q u e l e f l u o r
p a r p o l a r o g r a p h i e .
AprPs a b a t t a g e d e s lot5 d e S a n g a l c a m et examen post mortem
u n m é t a t a r s i e n e t u n e c ô t e o n t étP p r é l e v é s s u r d e u x a n i m a u x
p a r l o t . C e s os o n t é t é b r o y é s e t . l e u r t e n e u r e n c a l c i u m ,
p h o s p h o r e e t f l u o r détermin&e.
2-
2, &J, Analy5es
5tatistiques:
l - a s i g n i f i c a t i o n d e s
d i f f é r e n c e s e n t r e luts a é t é PtudiPe p a r a n a l y s e s d e variante,
L e t r a i t e m e n t d e s d o n n é e s a étP e f f e c t u é a v e c l e l o g i c i e l
SPSS.
II 1 RESULTATS
3- 1. Les compléments minéraux:
3, 1. 1, C a r a c t é r i s t i q u e s c h i m i q u e s :
* L e 5 p h o s p h a t e s :
(cf t a b l e a u 6) L e s p h o s p h a t e s d e T a i b a
e t d e ThiPs o n t d e s t e n e u r s e n p h o s p h o r e v o i s i n e s (16 e t 1;5
~100 r e s p e c t i v e m e n t ) .
L e p r e m i e r e s t c e p e n d a n t b f o i s p l u s
r i c h e e n
c a l c i u m q u e
le second
qui a un
r a p p o r t phospho-
calcique p e u favorabïe 21 son a b s o r p t i o n .
L a s o l u b i l i t é c i t r i q u e d u p h o s p h a t e d e T a i b a e s t s u p é r i e u r e A
celle d u
p h o s p h a t e d e
Thies
(45
c o n t r e
32
Pi001
d o n t
l ’ u t i l i s a t i o n digestive e s t m&diocr-e ( D i g e s t i b i l i t é r é e l l e =
- 24
T a b l e a u 5 : C o m p o s i t i o n c h i m i q u e d e l a p o u d r e d ’ o s .
Elfsfnent
F a r i n e d ’ o s d e machoire
F a r i n e d ’ o s d e
m i n é r a l p100
cornillon5
C a l c i u m
17 .b
1 7 . 9
P h o s p h o r e
9 . 8
1 1 . 4
M a g n é s i u m
2 . 1 8
F l u o r
-
-
S i l i c e
1 .a
O-5
R a p p o r t Ca/P
1.7
1.5
DisponibiIité
H a u t e
biologique
1
S o u r c e : Laboratoire National d’elevage et de Recherches
V é t é r i n a i r e , D a k a r 1986,
- 25
T a b l e a u A: C o m p o s i t i o n c h i m i q u e d e s p h o s p h a t e s
Elémeflt
P h o s p h a t e d e T a i b a 8
P h o s p h a t e d e Thiè-; $itt
m i n é r a l plUO
-~
C a l c i u m
36
A-4
P h o s p h o r e
1 5 . 8
1 2 . 8
Fluor
3 . 7
U-8
M a g n é s i u m
0.01
a l u m i n i u m
U.5b
lira,1
si 1 ice
2-M
-
F e r
0 . 3 7
7
flangants-se
0,030
-
R a p p o r t Ca/p
2 . 2
0 . 5
Solubilité
A l ’ a c i d e
c i t r i q u e 2 p 00
4 5
3 2
Disponibilit
b i o l o g i q u e
I n t e r m é d i a i r e XSS
I n t e r m é d i a i r e XSS
Digestibilit
20
-
t D’apré5 l a c o m p a g n i e S é n é g a l a i s e d e s p h o s p h a t e s d e T a i b a
{ CSPT )
$$ D ’ a p r è s l a S o c i é t é S é n é g a l a i s e des p h o s p h a t e s d e Thiès
f SSPT )
ttS D ’ a p r è s C o n r a d e t al (1985)
- 26
20 ~100 s e l o n G U E G U E N l?!~l). S a t e n e u r e n f l u o r e s t c e p e n d a n t
m o i n s é l e v é e s q u e c e l l e d u p h o s p h a t e d e T a i b a ( 3 . 7 c o n t r e 0 . 8
p1OOp 1. Le5 risques de toxicité au fluor sont encore amoindris
par
u n e f o r t e t e n e u r e n a l u m i n e ( é l é m e n t q u i j o u e u n r ô l e
i n h i b i t e u r
dans
1' a b s o r p t i o n d u
fluor]
p o u r l e
c a s d u
p h o s p h a t e d e Thies.
$ L a p o u d r e d ’ o s (c-f t a b l e a u 5) a u n e t e n e u r e n p h o s p h o r e
comparable
A celle
des
p h o s p h a t e s
(10 p100) I
Son
r a p p o r t
phospho-calcique e s t o p t i m a l e t
5a disponibilité biologique
h a u t e .
C ’ e s t u n
complément
minéral de
c h o i x
dont
la
comparaison
a v e c l e 5 p h o s p h a t e s a p o u r b u t d ’ a p p r é c i e r l e u r
qualité.
3. 1, 2, Ingestibilité des compléments minéraux:
* Ingesticm w3lontaire au pâturage :
L-es v a r i a t i o n s d e l a
consommation des compléments minéraux s o n t d é c r i t e 5 a u t a b l e a u
7 . On observe une influence de l'année, du complément, de 3a
saison, d e l ’ i n d i v i d u e t d u s u p p o r t .
L'influence d u t y p e d e c o m p l é m e n t : L a p o u d r e d ’ o s a Pté
m i e u x appétée q u e l e s p h o s p h a t e s . L e p h o s p h a t e d e Thiès e s t
plus a c c e p t é q u e c e l u i d e Tai.ba.
L’influence d e l a s a i s o n :
D P 5 l a
t o m b é e d e s Premiere5
pluies, le5 animaux commencent à rejeter le complément. Ils ne
1' acceptent pas pendant t o u t e l a dur&e d e l a s a i s o n h u m i d e e t
e n p o s t h i v e r n a g e ; P a r c o n t r e e n m i l i e u e t f i n d e s a i s o n
séche l e t a u x d e c o n s o m m a t i o n d e 5 c o m p l é m e n t s mlneraux est
plu5 important, ce qu3
rorrespand sans d o u t e a u n b e s o i n e n
p h o s p h o r e p l u 5 élevP.
- 27
Tableau 7: Evolution de la cm-tsommation
de complément
minéral Valeurs moyennes plUO du lot (écart-type)
LOTS
1
II
III
IV
V
333 1 ODES
12/6-5#7 1987 BO (16)
7 2
(221
8 1
(151
7 1
(17)
71 {21)
5/7-29f7
"
96 (61
9 9
(21
9 5
(61
90 151
3/11-4fi2 "
54 (17)
51
(17)
8 4
(103
8 6
(111
9 2 (81
5/12-31/12 "
4 9 (18)
4 3
(121
8 6
(61
9 4
If31
9 3 121
L f i - 2 2 f 1
1988 4 5 (11)
8 6
(2)
8 7
171
9 2 (0)
22/1-17f2 "
4 5 (12)
40
(10)
8 9
(41
9 5
(5)
9 3 (31
18/2-14f3 u
58 (111
8 3
(7)
8 7
(121
91 (41
15/3-18f4
”
5 2 (11)
8 4
Çb!
7 6
t101
96 (61
19/4-17f 5 ”
65 (71
90
(3)
9 1
(61
9 5 (61
18/5--18f t, ”
68 (61
90
161
9 6
(9)
91 (5)
19/6-17f7 "
8 1 (14)
9 5
141
9 7
t51
89 (41
18f 7-l&/ 8
”
6 5 (31)
8 6
(=Jl
7 5
(33)
8 7 (25)
Bfl2 88-7f 1989 3
(61
2 3
ill)
7
(81
5 8 (21)
Bf
l-7/2
m
1
(41
2 1
(13)
5
(41
4 9 120)
B/2-713
"
19 (7)
2 7
(71
lb (61
51 Ila)
Bf3-31f3
-
26
(81
3 8
Il21
2 5 Il2)
8 9 (10)
1/4-3Of4
”
3 1 (14)
&8
Il41
4 9 f15)
9 3 I6)
lf 5-3Uf 5
”
3 1 (61
59
(171
5 2 <la)
8 0 ils)
lfb-30f6
m
3 9 (17)
57
C24)
4 7 I24)
8 5 il41
if il-3Ofll m
2 2 (17)
4 0
/12)
2 6 (6)
6 3 (17)
1/12-3lfl2 m
1 2 (9)
3 3
(91
21 (6)
51 I13)
lfl-31fl
1990 23 (6)
4 6
(191
3 5 (17)
7 1 (19)
1/2-28f2
=
4 2 (il)
7 0
1121
6 2 (11)
6 9 115)
1/3-31f3
‘>
4 4 (81
7 4
flO1
66 (91
7 4 19)
lf4-3Of4
))
32
(91
5 2
1151
4 8 (13)
5 9 (16)
1/5-31f5
))
3 1 (11)
71
Ill>
5 8 114)
7 2 (12)
lf&3Ofh
”
24 (9)
6 2
1121
4 4 (7)
7 5 (11)
- 28
L' Influence de
l'année: L'
ingestior~
v o l o n t a i r e d e
cmnpléments m i n é r a u x a été supérieure en deuxiéme année. Cela
e s t e x p l i c a b l e p a r u n état d e c a r e n c e p l u 5 p r o n o n c é c a r l a
t e n e u r e n p h o s p h o r e d u f o u r r a g e a Pte p a r t i c u l i è r e m e n t f a i b l e
A c e t t e p e t - i o d e (cf t a b l e a u 8).
L’influence de l’individus L e s é c a r t s - t y p e s d e s t a u x d e
consommation
o n t
é t é
5ouven t
é l e v é s .
Cela
t r a d u i t
de5
diffërences
d a n s l e
comportement
des
i n d i v i d u s
d o n t l a
c o n s o m m a t i o n v a r i e d ’ u n j o u r A l'autre. tes vents de sable en
particulier jouent UT) rôle négatif sur l'ingestion volontaire
du complément minéral par les animaux.
L ’ i n f l u e n c e d u s u p p o r t :
le mélanqe d e 5 c o m p l é m e n t s a u n
c o n d i m e n t susceptible d e f a v o r i s e r 1 ‘appétance d e s a n i m a u x e s t
n é c e s s a i r e . L a
mélasse
mélangée $4 la
p o u d r e d ' 0 5 o u
aux
phosphates a été plus performante que le sel, le SUI-I de blé ou
la graine de coton.
x
Ingestion en
mi 1 ieu
contrûlé:
L’ i n c o r p o r a t i o n
des
p h o s p h a t e s a u n a l i m e n t c o m p l e t o u complémentaire r$@e le
p r o b l è m e d e
1 eur
appétabilité.
PI Sanqalcam, ce
p r o c é d é a
p e r m i s la consummation
totale et régulière des phosphates et
de la poudre d’os.
3. 2, L’filimentation d e s l o t s
3 2 1 Le fourrage ingeré s u r pSturaqe n a t u r e l {cf t a b l e a u
8)
L e f o u r r a g e a u n e trP5 b o n n e valeur aux mois de Juillet,
Flout e t S e p t e m b r e . S a q u a l i t é holue r a p i d e m e n t a v e c u n e c h u t e
d e s t e n e u r s e n proteines, calcium et
p h o s p h o r e , Il
ya d e s
- 29
T a b l e a u 8 : C o m p o s i t i o n c h i m i q u e d e 3 ’ ingén2 (PEiturage d e
Dahra)
qmgFls
I
aisoi- &-w-k-e
MD
MAT
3c
Ca
P
#SSF
933
102
17
5-4
s s c
893
103
&b
7.5
S H
a92
179
45
7-4
SSF
940
77
20
5.2
s s c
-
54
7
5-7
Si-4
977
-
SSF
924
68
39
5-2
s s c
821
bis
38
45-5
SI-4
932
132
42
A.4
SSF
92b
c>3
45
5-3
s s c
9lh
39
52
5
iif S S F Saison d-c he f rctide
S S C : S a i s o n +c he chaude
S H : Saisun
humide
- 30
p e r t e s d e p o i d s a s s e z s é v è r e s e n s a i s o n séche. L a t e n e u r e n
p h o s p h o r e a PtP particuliérement f a i b l e e n 1 9 8 8 e t . 1 9 8 9 d a n 5
l e s p a r c e l l e s 8 e t 9 .
L a b o n n e
q u a l i t é d u f o u r r a g e e n
s a i s o n
d e s
p l u i e s n e
d e v r a i e n t
Pas
empêcher
une
s u p p l é m e n t a t i o n
a d é q u a t e e n
p h o s p h o r e c a r
l e s p r o d u c t i o n s m e s u r é e s { p l u s d ’ u n k i l o d e
g a i n d e p o i d s p a r j o u r )
c r é e n t d e s b e s o i n s s u p é r i e u r s a u x
a p p o r t s d u r é g i m e . L ’ a n i m a l p u i s e e n f a i t e d a n s s e s r e s e r v e s
osseu5e5,
c e q u i l e r e n d m o i n s a p t e a a f f r o n t e r l a p é r i o d e d e
s o u d u r e .
L a t e n e u r d u f o u r r a g e e n f l u o r a Pte é l e v é e 5 (cf t a b l e a u
9) * E n e f f e t , s u r 10 a n a l y s e s l a m o y e n n e a é t é d e 1 3 4 9 p p m . C e
c h i f f r e ,
b e a u c o u p p l u s é l e v é q u e l e s e u i l c r i t i q u e d e 100 p p m
(UNDERWOOD
19%),
t r a d u i t
une
f o r t e
c o n t a m i n a t i o n
d e s
f o u r r a g e s
par
la
p r é s e n c e d e
p h o s p h a t e s
d a n s l a
zone
(MONCIARDINI, 1964) c o n f i r m é e p a r d e s t e n e u r s e n i n s o l u b l e
c h l o r h y d r i q u e é l e v é e ( t a b l e a u 8).
3, 2, 2 . A l i m e n t a t i o n d e s b o v i n s e n m i l i e u c o n t r ô l é :
* Les r a t i o n s :
L e p l a n d e r a t i o n n e m e n t d é c r i t a u t a b l e a u 10 a PtP a p p l i q u e
A Sangalcam. L e s c h a n g e m e n t s d e r a t i o n d e b a s e o n t é t é m o t i v e s
p a r d e s r u p t u r e s d e s t o c k o u p é n u r i e d e matieres p r e m i e r - e s . E n
d e r n i è r e
p é r i o d e , l a
,teneur
en
uree de la
r a t i o n a
é t é
d i m i n u é e s u i t e a u x i n d i g e s t i o n s q u i o n t f r a p p e u n e d i z a i n e d e
s u j e t 5
lors de la
c o n s o m m a t i o n d e
q u a n t i t é s
e x c e s s i v e s
d ’ a l i m e n t s . L e
rationnement.
i n d i v i d u e l a u
p i q u e t a
t-te
- 31
T a b l e a u 9 : T e n e u r e n f l u o r d u f o u r r a g e 5ngéré
Date de récolte
Fluor
Fwm *
Ter Aout 1 9 8 8
2 5 0
lb janvier 1989
370
3 j u i l l e t 1 9 8 9
1690
14 Septembre 1989
750
24 octobre 1989
mo
21 Novembre 1989
500
2A Septembre 1990
810
1 3 Fevrier 1 9 9 0
a10
1 2 M a r s 1990
2440
10 a v r i l 1 9 9 0
5250
M o y e n n e {ecart t y p e )
1349 114453
Ir A n a l y s e s e f f e c t u é e s p a r l e G r o u p e L a b o r a t o i r e s d u B u r e a u d e s
R e c h e r c h e s G é o l o g i q u e s e t M i n i è r e s d e D a k a r ,
- 32
Tableau 10: Alimentation des bovins en milieu contrôlé
l
3uantité
Apport Total
Période Animaux 1 Composition de la
ration
WV
Ca
1
1
fj
213
Aaut- I Jf?W3e5
Fuurrage
4
2.7 340
57
Decemb,
Complément
1
1989
Taureaux
Fourrage
7
4
520
99
Complémer?P
1
l
i Jeunes
Aliment complet 1
5
Z-5 355
Decemb-
989 Mai
I
1990 fTaureaux
Aliment complet 1
7
3-5 997
Mai-
Jeunes
Aliment complet 2
5
2-5 2UQ
Juille
1990
I Taureau
Aliment complet 2
8
4
320
27
Fourrage: Fane d'arachide
Complément: Graine de coton mélass&e .+ 25 ~100
Aliment compoL;é 1: Coque d'arachide
52-8 p100
Mél a55e
27
"
G r a i n e
de coton
14
'I
Urée
1
"
Tourteau d'arachide
5
"
Sel
0.2
"
Aliment compose 2: Coque d'arachide
54.6 p100
Mélasse
20
"
Mais broyé
15
"
Graine de coton
10
"
Urée
O-25 -
Sel
0 . 1 5 -
.
- 33
a p p l i q u é
p o u r
Pvi t e r
l e 5
e x c è s .
L a f a n e d ’ a r a c h i d e a Pte
a b a n d o n n é e a c a u s e d e 5a b o n n e t e n e u r e n c a l c i u m e t p h o s p h o r e ,
peu
propice
A la
mise
en
é v i d e n c e d e
l ’ e f f e t
d ’ u n e
c o m p l é m e n t a t i o n .
D u r a n t
l e 5 t r o i s p é r i o d e s ,
l e 5
a p p o r t 5 e n
é n e r g i e e t m a t i é r e s a z o t é s t o t a l e s p e r m e t t a i e n t u n e c r o i s s a n c e
moderée (XWg/jour) d e s j e u n e s e t d e 5 t a u r e a u x .
3, 3. Le bilan des apports en Calcium phusphore et fluor:
à
Le
milieu
contrôlé:
il
ya un
d é s é q u i l i b r e
phosphocalcique v o l o n t a i r e m e n t r e c h e r c h e (cf t a b l e a u Il) - Les
II
a p p o r t s
c o m p l é m e n t a i r e s { t a b l e a u 12) d e v r a i e n t c o r r i g e r e n
partie les déficits en calcium et phosphore pour les lots I et
2 , totalement pour le lot 3. En ce qui concerne le fluor, les
q u a n t i t e s
a b s o r b é e s
s o n t d e
loin
s u p é r i e u r e s
au
maximum
tolérable d e 100 p p m i n d i q u é p a r la b i b l i o g r a p h i e . Les t r o i s
lots ont eu des consommations de fluor voisines.
t Le milieu extensif:
Le tableau 13 d o n n e u n e e s t i m a t i o n d e s a p p o r t 5 q u o t i d i e n 5 e n
calcium,
p h o s p h o r e e t f l u o r , c o m p a r a t i v e m e n t a u x b e s o i n s d u
taurillon en
croissance et
au
seuil
c r i t i q u e
avec
ç omme
exemple le m o i s d e m a r s 1?88.
O n n o t e u n exces d ’ a p p o r t e n
calcium agravP p a r l a presence
d’eaux calciques dans la zone
de Dahra (CALVET 1965).
i - e d é s é q u i l i b r e p h o s p h o c a l c i q u e q u i e n
résulte ne favorise pas une bonne absorption de ces éléments.
Les
a p p o r t s d e
phosphore
d e s
lot5
s u p p l é m e n t é s
s o n t
c o r r e c t s .
Le témoin a un df-ficit très important.
3 4
T a b l e a u 11:
B i l a n d e s a p p o r t s e n c a l c i u m et phosphure e n
m i l i e u cuntrûl&:
BESCJINS
BII-RN
=ericde 1
Taureaux
27
%v-iode
2
Taureaux
27
‘eriude 3
-12-
Taureaux
31
- 35
T a b l e a u 1 2 : A p p o r t s C o m p l é m e n t a i r e s d e s p h o s p h a t e s A
Sangalcam:
LOTS
C a l c i u m g/j
Pho5phore g/ j
F l u o r ppnl
1
18
8
285
I I
1 8
8
285
I I I
13
2cI
250
I V t é m o i n 5
0
0
0
-~.--
- 36
L e s q u a n t i t é 5 d e f l u o r ingerées p a r l e 5 l o t 5 1 e t 2 s o n t d e
d e u x f o i s s u p é r i e u r e s a u s e u i l c r i t i q u e d e 100ppm (NRC IPSO,
d’aprés C O N R A D e t a1 . 1985 , C H U R C H 1 9 8 4 ) . L a c o n s o m m a t i o n d e
c e 5 p h o s p h a t e s p e n d a n t quelques a n n é e s d e v r a i t e n t r a î n e r 3a
fluorose (UNDERWOOD, 1956).
L e fluor absorbé p a r les lot5 3 et
4 n ’ e s t pas t r è s élevP.
3, 4. L ’ e x a m e n c l i n i q u e d u t r o u p e a u :
3, 4. 1. L'rltat généraP:
L ’ é t a t g é n é r a l d u t r o u p e a u 5ur
p â t u r a g e n a t u r e l a Pté b o n d a n s l'ensemble. D e u x ca5 d’abcés
au
n i v e a u
de5
maxillaires
o n t
é-t&
g u é r i s
a p r è s
a n t i b i o t h é r a p i e . U n
taurillon d u
lot
A a eu
d e s
lésions
c u t a n é e s q u i o n t régres5P aprés u n t r a i t e m e n t a n t i - p a r a s i t a i r e
e x t e r n e .
U n s u j e t d u l o t t é m o i n t r o p r é t i f a é t é r e t i r é d e
1 ‘expPrience p a r
s u i t e d ’ u n e b l e s s u r e A. l'onglon lors d e la
triple pesée de démarrage.
L e s b a g a r r e s f r é q u e n t e s a u s e i n d u
I
t r o u p e a u o n t
c a u s é la m o r t
accidentelle de 4
t a u r e a u x
par
P v e n t r e m e n t e t f r a c t u r e .
E n f i n d e u x s u j e t s s o n t m o r t s d ’ u n e
m é t é o r i s a t i o n .
E n milieu contrôlé le problème patholoqique ma-Jeur a &t&
d ’ o r i g i n e
d i g e s t i v e .
L ’ a l i m e n t
complet
mé 1 assé
utilisé
en
d e u x i é m e pgriode a étP t r è s b i e n appété. L a c o m p é t i t i o n a u t o u r
d e s m a n g e o i r e 5 a p r o v o q u é I'affaiblissement puis l a m o r t d e
-
deux
mâles
a i n s i
que
l ’ i n g e s t i o n d e
quanti té5
e x c e s s i v e s
d'aliments suivi de la mort par i n d i g e s t i o n d e 5 t a u r e a u x . L e s
r i s q u e 5 d ’ a c i d o s e l i é s A cette pathologie o n t r e c o m m a n d é l a
1
4
t
I
I
i
Tableau 13 : Estimation des apports quotidiens en calcium, phosphore et fluor en Mars 1988 *
1
II
III
IV
V
VI
CaP
F
CaP
F
Ca P F
Ca P F
Ca P F
Ca P F
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
Fourrage
31
3.8
-
3 1
3.8
-
30
3.7
-
31
3.8
-
31 3.8
-
3 2
3.9
-
Complément
minéral
18
7.9
2 8 5
18
7.9
2 8 9
3.2
6.4
6 3
6.4
12.8 125
11.5 6.9
2 0
-
-
_
Total
4 9
1 2
2 8 5
4 9
1 2
2 8 9
3 3
1 0
6 3
3 7
17
125
43 11
2 0
3 2
3.9
-
-
Normes
(INRA, 1985
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16 3 0
1626 12-16 30
NRC, 1976
-.-
Seuilc&ique
-
-
1 0 0
-
-
100
-
-
1 0 0
-
-
100
-
-
100
-
- 100
-
-
Poids moyen des
lots en Mars 1988
2 5 9
2 5 5
252.7
257.8
2605
263.9
(en kg)
Ingestion des
taurillons
6.5
6.4
6.3
6.4
6.5
6.6
kg’jour
* a partir de l’ingestibilité du fourrage (2.5 kg matière sèche par 100 kg poids vif), de sa teneur moyenne en minéraux et de la teneur
des phosphates en min&aux
- 38
réduction d e s t a u x d e m é l a s s e e t d ’ u r é e a i n s i q u ’ u n c o n t r ô l e
p l u s
s t r i c t d e l a c o n s o m m a t i o n p a r d i s t r i b u t i o n i n d i v i d u e l l e
d e l ' a l i m e n t . E n f i n 4 s u j e t s (2 j e u n e s e t 2 t a u r e a u x )
sont
m o r t s d e rickettsiose.
Aucun signe général d'intoxication au fluor n'a PtP noté.
-
3- 4, 2. L' appareil 055eux:
Aucune boiterie ou exostose n’a Pté o b s e r v é e a D a h r a o u
-
Sangalcam.
3
3 . 4 . 3- l'appareil b u c c u - d e n t a i r e :
Un brunissement d e s d e n t s a c c o m p a g n é d ’ u n e rUgo5ite a ete
I
n o t e des l ’ a p p a r i t i o n d e s d e n t s a d u l t e s . Ce5 lésions ont PtP
o b s e r v é e s c h e z d e s a n i m a u x d e t o u s les lotç, y c o m p r i s l e l o t
t é m o i n e t
l e l o t r e c e v a n t d e l a p o u d r e d ’ o s . C e s o n t d e s
“eff et5
l é g e r s " d u
fluor
! M I L H A U D e t al.,
1980).
tes
phosphates n ’ en s o n t v r a i s e m b l a b l e m e n t p a s responsables.
C e l a
p o u r r a i t ê t r e attri.buable a u f l u o r d e l’eau ou des aliments,
C e s d e r n i e r s o n t a t t e i n t l e s seuils c r i t i q u e s . I l s p e u v e n t par
a c c u m u l a t i o n ,
d é t e r m i n e r
des
1 ésions
subc 1 iniques
q u i
n ’ e m p ê c h e n t e n r i e n u n e c r o i s s a n c e n o r m a l e d e l’animal.
3, 5. La minéralisatic3n 055eu5e et 5013 imprégnation par le
fluor:
La minéralisation osseuse a Pté étudike chez les animaux
entretenus en
m i l i e u
contrôié.
L e s
t e n e u r s e n
c a l c i u m ,
p h o s p h o r e e t fluor s o n t d é c r i t e s p a r .le t a b l e a u 14.
- 39
LUTS
GROUPE
CENDRES
CPLC 1 UM
PHDSPHDRE
FLUUR
- - - - - - - - - - - - - g/Q MS-------
PPm
i
- 40
L a t e n e u r e n c e n d r e 5 d e s o s a Pté plus élevée d a n s l e l o t
7L .
Cependant ,
aucune
d i f fërence
e n t r e
lots n ’ a
Pté
s i g n i f i c a t i v e .
U n e c o n c e n t r a t i o n e n calcium p l u s élevée a été
o b s e r v é e
chez
le5
animaux
agés.
L ’ i n f l u e n c e d e
l a
supplémentation s u r l a t e n e u r e n p h o s p h o r e d e s o5 n ’ a p a s é t é
s i g n i f i c a t i v e IP<O.OS).
P a r a i l l e u r s l e t é m o i n a e u l a p l u s
forte t e n e u r e n p h o s p h o r e c o n t r a i r e m e n t a c e à q u o i o n p o u v a i t
5 ’ a t t e n d r e .
S u r 1 4 a n a l y s e 5 l a t e n e u r d e s o s e n f l u o r a v a r i e d e SO0 a
7060 p p m a v e c u n e m o y e n n e
1387
ppm
I+ 1673). Les 05 des
t a u r e a u x o n t e u u n e c o n c e n t r a t i o n e n f l u o r p l u s elevées q u e
c e u x d e s v e a u x . P a r m i l e 5 t a u r e a u x l e 5 v a l e u r 5 l e 5 p l u s f o r t e 5
o n t éte n o t é e s c h e z
l e s a n i m a u x d u l o t 1 ;
l ’ u n d ’ e n t r e e u x
d é p a s s e l a r g e m e n t (70&2 ppm.I l e s v a l e u r 5 u s u e l l e s (550Q p p m )
i n d i q u é e s p a r C O N R A D e t al (19851, S i n o n l e s 1 3 prélévements
o n t e u
d e s
t e n e u r 5 e n
fluor
t r è s
i n f é r i e u r e 5 a u
s e u i l
c r i t i q u e .
3 . tr, B i o c h i m i e s a n g u i n e f-t Fluorurie:(cf f i g u r e 5 1 a 11)
En
mi 1 ieu
e x t e n s i f :
la
b i o c h i m i e
s a n g u i n e
{glycemie,
p r o t e i n é m i e ,
c a l c e m i e e t
phosphatemie)
d e s
lots
t r a i t e 5 n e
d i f f é r e
pas
s i g n i f i c a t i v e m e n t d e
ce1 le
d e s
lots
temoins
e x c e p t i o n f a i t e d e l a phasphatémie q u i , a D a h r a a u c o u r 5 d e l a
d e u x i é m e a n n é e a p r é s e n t é u n e v a l e u r s i g n i f i c a t i v e m e n t p l u s
Plevée (P40.05) c h e z les anxmaux r e c e v a n t d e l a p o u d r e d ’ o s
(cf f i g u r e 3 ) . P a r c o n t r e l e d o s a g e d u f l u o r d a n s l e s u r i n e 5 a
m o n t r e q u e
l ’ a d m i n i s t r a t i o n d e p h o s p h a t e s ’ a c c o m p a g n e d ’ u n e
augmentation
d e l a c o n c e n t r a t i o n d u f l u o r d a n s l e s u r i n e 5 ( c f
- 41
mm01 A
415
a- lot 1
3
=Q- lot2
1
2,5
a- lot 3
a- lot 4
2
-A- lot 5
1,5
-lb HT
_1
1
a,5
0
Juillet
Aoit Sqhnbr Octobre Ncwmbretiwmbre
Janvier Février Mm
e
Figure nQ 1
: Glycémie moyenne Juillet 1988 à Mars 1989 à Dahra
Norme = 4.6 à 7.2 m~l/l
- 42
3
Juillet
Août Septembr Octobre Novembrel%xmbt-e Janvier Février Plat-s
e
Figure n* 2 : Protiinimic moyenne Juillet 1988 à Mars1 989 à Darb
Norme = 68 à 76 g/l
- 4 3
m mol A
1
I
t
t
I
I
I
0
I
I
1
1
I
1
l
I
Août
Juillet
Sqhmbr Octobre Novm-rhreticcmbrc Janvier F&ier
Mars
e
19d8
Figure A l 3 : PhosphaPCmic moyenne Juilldà Mars 1989 à Dahra
Norme = 2.2 à 3.2 mmol/l
- 44
f i g u r e 4)
avec
d e s
valeur5
d é p a s s a n t
p a r f o i s l a
3 imite
s u p é r i e u r e
t o l é r é e , c e
q u i
annonce
1. a p p a r i t i o n
d e s i g n e s
c l i n i q u e s d e f luarose cnmme
le s o u l i g n e n t d e n o m b r e u x a u t e u r 5
t e l s q u e M I L H A U D (1975) e t S H U P E
(1963).
E n a v r i l
1990,
A Dahra,
l a f l u o r u r i e d e 5 a n i m a u x d e s
d i f f é r e n t 5 l o t s e s t trés p r o c h e ; l e s possibilités d ’ e x c r é t i o n
u r i n a i r e
du f l u o r semblent ê t r e s a t u r é e s e n c e m o m e n t (cf
figure 4) -
En milieu ccmtrû1é,
l ’ e x a m e n d e s r é s u l t a t s b i o c h i m i q u e s
(figures 5 A 1 2 ) d e s c o n s t i t u a n t s m i n é r a u x e t o r g a n i q u e s n e
montre
pas de
v a r i a t i o n s
çignif i c a t i v e s
p o u v a n t
ê t r e
r a t t a c h é e 5 à l a complémentatian e n p h o s p h a t e s n a t u r e l s c h e z
l e s v e a u x c o m m e c h e z l e s a d u l t e s . L e dosage d u f l u o r d a n 5 le5
u r i n e s
i n d i q u e n t
cependant
une
d i f f é r e n c e
s i g n i f i c a t i v e
/P$O.O5) e n t r e l o t s r e c e v a n t l e 5 p h o s p h a t e s n a t u r e l s e n m o d e
II
c o n t i n u e t d i s c o n t i n u e t l e s l o t s temoins
(cf f i g u r e s 1 3 e t
141.
La
d i f f é r e n c e d e l a
c o n c e n t r a t i o n
u r i n a i r e e n
f l u o r
o b s e r v é e e n t r e l e s m o i s d ’ a v r i l e t d e m a i 1 9 9 0 t r a d u i t u n e
i m p r é g n a t i o n p r o g r e s s i v e d e l ’ o r g a n i s m e e n f l u o r .
L e s l o t s r e c e v a n t l e s p h o s p h a t e s d e m a n i è r e c o n t i n u e o n t
e u u n e f l u o r u r i e p l u s i m p o r t a n t e (cf f i g u r e 17).
L ’ e x c r é t i o n u r i n a i r e d e f l u o r a Pté p l u s f o r t e c h e z le5
lnts r e c e v a n t l e p h o s p h a t e d e Taiba c o m p a r a t i v e m e n t a c e u x sur
p h o s p h a t e 5 d e thiès (cf f i g u r e 15). Il e n e s t d e m ê m e p o u r les
a n i m a u x agés p a r r - a p p o r t a u x v e a u x (16 cnrstre 19 a 20 ppm).
D o n c 1 ‘ a g e d e s bcwins l e mode e t la duree d e d i s t r i b u t i o n
- 45
1 8
16
14
12
8
Lot1
Lot2
Figure IP 4 I Fluorrrie magcn~c taureaux Dabra (Avril 1990)
- 46
Figure n* 5 I Glgcimie chez les veaux de Novembre 1989 à Mai
1990 à Sangalcam
1:
N
D
J
F
M
A
M
M#i3
Norme = 4.6 à 7.2 mmol/l
- 47
Figure 6: Glqcimit chez les taureaux de Novembre 1989 à Mai
1990 à Sangalctim.
5
4,5
4
3*5
3
mmoln 2,5
2
f 3
Norme = 4.6 à 7.2 mmol/l
- 48
Figure no 7: Protiinimic chez les veaux de Wavembre 1989 i Mai
1990 ii Sangalcam
50 --
-+- Lot 1 v
4 Loi 2 v
* Lot 3 Y
a- Lot 4 v
~
20 --
10 --
0-l
1
i
I
I
i
i
N
D
J
F
M
A
M
tlois
Norme = 68 à 76 g/l
- 4 9
I
-
-
-
I
Figure n* 8: Protèimmit chez les taureaux th! Hwcmbrt 1989 6
I
Mai 1990 à Sangalcam
-
-
60
-a- Lot 1 T
50
6 Lot 2 T
!Il1 40
*m- Lot 3 T
1
a- Lot 4 T
30 :
20
10
-
i
0 !
I
I
I
1
i
N
J
F
M
A
M
fmis
Norme = 6 8 à 7 6 g/l
- 50
Figure no 9 : Calcémie chez les waux de Mwembre 1989 à Mai
1990 à Sangalcam
mm0141 i ,5
l
1
035 - -
0 1
1
I
t
4
1
I
1
1 I
1
iy
D
J
F
M
A
M
Hais
Norme = 2.5 à 2.9 mmol/l
-’ 51
Fiaurc no 10 I Cal&mic cher les taureaux éc Novembre 1989 à Mai
a
1990 à SaagaluAI
.+ Lot 1 T
2 -.
.o- Lot 2 T
mmslil
-w- Lot 3 T
13 --
1,6 --
fi- Lcrt 4 T
1,4 -.
122 -.
I
1
I
I
I
1
I
I
I
i
N
J
F
M
A
M
Mais
Norme = 2.5 à 2.9 mmol/l
- 5 2
Figure R* 11 : Phosphatémie chez les YWUX de Nwembre 0 989 à Mai
1998 à 5angalcam
N
D
J
F
M
A
M
Norme = 2.2 à 3.2 mmol/l
- 53
Figure ne 12 : Phusphatbmie chez les taureaux de Nuvemlwt 1989 i
Mai 1990 à Sangalcam
N
J
F
M
A
M
M#i3
Norme = 2.2 à 3.2 mmol/l
- 5 4
20 118
16
8
6
4
Lt 1
tot2
Lot3
lot4
1ùt 1
L#t2
Lot3
Lot4
Figure no 13: Fluwurie mgenneYeaux
- 55
f hlorur ie
meyenac
18
16
14
8
t
t
t
t
Lot 1
Lot 2
Lot 3
Lot 4
Lot 1
Lot 2
Lot 3
Lot 4
Figure R* 14 : Fluet-srie mogeane
Taureaux Ssngal kam
- 5 6
2 0
18
16
14
12
-awy- ,Q
Gwd
8
6
4
2
cl Y
+
ldltsl
lot3tst
Ml ts2
1ot3tE.2
lut1 vs2
l#t3 vs2
Figure nQ 15 : Effeto da type de phosphotrç
ts = taureaux Sangalkam
vs = Veaux Sangalkam
d
= Dahra
- 5 7
Fluwurie
my enne
CPpm)
20 T
18
16
D
14
12
10
8
6
4
2
0
Fiyurr ni 16 : Fluurwis meylennc cher les témoilrs
PK, : I%~I dktermti
ts = taureaux Sangalkam
Vs = Veaux Sangalkam
d = Dahra
- 58
20 1
18
16
0
+
t
t
t
+
btltsl lut2 t51 lot1 t s 2 bt2 ts2 bt 1 vs1 bt 2 vs1 lot1 vs2 bt2 vs2
Figure D* 17 : Effets du nmie de distr-ihtioa
ts = taureaux Sangallcam
Vs = Veaux Sangalkam
- 59
ainsi que l e t y p e d e p h o s p h a t e o n t e u u n e i n f l u e n c e i m p o r t a n t e
sur l ’ é l i m i n a t i o n d u f l u o r .
E n f i n , les t é m o i n s o n t e u u n e f l u o r u r i e d e 0 . 5 A 2 p p m . C e
niveau semble être compatible avec un métabolisme normal de
l'animalfcf f i g u r e 16).
3 7 Examen anatomo pathologique des 05:
Aucune lésion osseuse n’a PtP identifiée par l'examen post
mortem de l'appareil osseux des animaux.
3 8 Compurtement pond&rai d e s animaux:
L'évolution pondérale du troupeau est décrite aux tableaux
15 e t 16 a i n s i q u ’ a u x c o u r b e s 18 A 2 2 . Tous le5 lots ont eu un
comportement
identique A Dahra et .?I Sanqalcam.
Il n'ya eu
aucune
diffërence
significative
(P<O.O5)
e n t r e
lots.
4
Sangalcam les Gmq des t a u r e a u x o n t Pté s u p é r i e u r s A c e u x d e s
j e u n e s ;
cela e s t a t t r i b u é n o n p a s A u n e f f e t a q e o u p h o s p h a t e
mais
A une
consommation
plus
élevée
souvent
o b s e r v é e e n
embouche chez les animaux agés.
3 9 C o m p o r t e m e n t a l i m e n t a i r e d e s l o t s :
A Sangalcam, il n ’ a p a s é t é o b s e r v é d’influente s p é c i f i q u e
des compléments minéraux sur le comportement alimentaire de5
b o v i n s , c o n t r a i r e m e n t A D a h r a oû le pica a Pté u n i q u e m e n t
observé chez les témoins. Cela est un effet positif quand on
sait que le pica est la cause primitive du botulisme.
- 60
T a b l e a u 1 5 : E v o l u t i o n pondérale d e s l o t s a D a h r a
LOTS
1
I I
P h o s p h a t e 509 Tfi
JOg TC)
I:
.
Diçtribu
Continu
~isconti
c
tien
-bu
i
P o i d s
140-b
140.6
141-7
138.6
entrée Kg
P o i d s
364 -a
367.5
384-4
375-2
383-l
s o r t i e K g
Différence 224-2
225.7
226-9
242.7
236.6
236.5
de poids
Nombre de
1095
1095
1095
1095
Jours
wma* g
204.7
206.1
207.2
221-6
216-a
216-2
XTEI: Phosphate d e T a i b a
TH: P h o s p h a t e d e Thiès
PO: P o u d r e d ’ o s
** Gtm : Gain m o y e n q u o t i d i e n
- 61
T a b l e a u 16: Evolution pondérale des lots A Sangalcam
r-Inimaux
Jeune5
Taureaux
t
-ut5
Ïz-p-1
l
1
1
Il
?-ws.phate5UqTA
5Ug TO
iUg T A 7UUg TH Témoin
Distribu
tien
c
l 13
c
c
Puids
I
entrée Kg
132
138
131
222
229
209
221
Poids
I
s o r t i e K g
208
201
202
333
354
285
337
Différen
ce de
Poids Kg
7a
63
71
85
111
125
76
1l.b
Nombre
de Jours
264
264
2A4
264
264
264
2&4
2c14
GMQ g/j
288
239
269
322
420
473
288
439
Tfi: Phosphate de Tai’ba
TH: Phosphates de Thiè5
D: Di5cf3ntinu
C: Continu
- 62
FIGURE 18:
EVOLUTION PONDERALE
DAHRA ANNEE 1
POIDS (KG)
:300 r
250
200
l5O
. ..-...“-.~ . .._..,..,,<....._ “.” ..--.- -.._-. ..- - <... ...“----.<--.----.-...----...--“...-
m
100
50
0
I
I
I
I
I
I
1
I
I
I
1
I
I
1 J
1
2 3 4 5 6 7 8 9 10 II 12 13 14
MOIS
- lot?
+ lot2
--+K-- l o t 3
--E3- l o t 4
* lot5
-+-- l o t 6
- 63
PIGuRE19 :
EVOLUTION PONDERALE
DAHRA ANNEE 2
POIDS (KG)
400
300 -.... -l...-“---.--” .-.........--...-<..-
.-
200
100
0
i
I
I
1
I
I
I
I
I
I
I
I
I
14
15 16
17 18 19 20 2-i 22 23 24 25 26
MOIS
- lot1
+ l o t 2
+-- l o t 3
-Et l o t 4
+ l o t 5
-+-- lot6
- 64
FIGURE 20 :
EVOLUTION PONDERALE
DAHRA ANNEE 3
500
400
3 0 0
2 0 0
100
0 I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
MOIS
- lot1
+ lot2
--++- l o t 3
-EF l o t 4
JC l o t 6
+-- lot6
- 65
FIGURE 21:
EVOLUTION PONDERALE
SANGALKAM ADULTES
POI DS (KG)
400
300
-.-...<-
-+k
200
.- ---. -.-_
100
..--_-..- I
0
1
I
I
I
I
I
I
I
I
?
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MOIS
- lot1
+ lot2
--+-- l o t 3
- lot4
- 66
FIGURE 22 :
EVOLUTION PONDERALE
SANGALKAM VEAUX
POIDS (KG)
35G
2oc
150
100
5 0
0 i I
I
I
I
I
I
I
i
I
I
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MOIS
- lot?
+ lot2
-+- lot3
- l o t 4
- 67
IV DISCUSSIONS
Les p h o s p h a t e s n a t u r e l s s o n t u n e s o u r c e d e c a l c i u m e t d e
p h o s p h o r e
valorisable
par
le5
r u m i n a n t 5
d a m e s t i q u e s .
L e u r
d é s é q u i l i b r e
p h o s p h o - c a l c i q u e
peut
ê t r e
r é a j u s t é
par un
m é l a n g e a v e c d e 5 c o m p o s é s m i n é r a u x p l u 5 s o l u b l e s . C e s m é l a n g e s
p o u r r a i e n t a t t é n u e r aussi l e 5 f o r t e s t e n e u r s en fluor.
L e s g i s e m e n t s d e p h o s p h a t e s p r é s e n t e n t u n e h é t é r o g é n é i t é
d ’ u n e m i n e a u n e a u t r e e t d ’ u n f i l o n à u n a u t r e . A i n s i , l e s
p h o s p h a t e 5 d e T a i b a e t d e T h i è s o n t d e s t e n e u r s e n c a l c i u m ,
p h o s p h o r e e t f l u o r q u i v a r i e n t s u i v a n t u n e plage trè5 é t r o i t e .
Ils
o n t
de5
c a r a c t é r i s t i q u e s
b i o c h i m i q u e s
d i f f é r e n t e 5 d e
celles d e s p h o s p h a t e s d u T o g o d o n t
le f l u o r semble Ftre p l u s
assimilable si on se
r e f e r r e
aux
t r a v a u x d e
S E R R E S e t
B E R T A U D I E R E ( 1 9 7 9 ) . I l e s t d o n c n é c e s s a i r e d e p r o c é d e r a
1 ‘ i d e n t i f i c a t i o n d e s c a r a c t é r i s t i q u e s c h i m i q u e s d e s p h o s p h a t e s
avant leur utilisation en alimentation du bétail.
L ’ absence d’une pathologie attribuable A l'effet nocif du
fluor,
a u x d o s e 5 q u o t i d i e n n e s d e 509 d e p h o s p h a t e s d e T a i b a e n
d i s t r i b u t i o n c o n t i n u o u d i s c o n t i n u (1 m o i s 5ur d e u x ) e t 100g
d e p h o s p h a t e s
d e ThiPs,
? m o i s
s u r 3 . 2 ,
pendant
3 années
s u c c e s s i v e s t r a d u i t u n e b o n n e tolérance d e ce5 p r o d u i t s . L e s
d o s e s d e
fluor
é t a i e n t
pourtant
s u p é r i e u r e 5 a u
d o u b l e d u
maximum admis.
Cela est explicable par
l a p r é s e n c e d u fluor
s o u 5 f o r m e d e sels calciques peu solubles c o n t r a i r e m e n t a u
f l u o r u r e d e s o d i u m (UNDERWOOD 1956, GUEGUEN 1961, FERRANDCJ
1 9 8 2 ) . S i
l e p h o s p h o r e d e s phophates e s t d ’ u n e u t i l i s a t i o n
- 68
d i g e s t i v e médiocre ( G U E G U E N 19611, l e f l u o r s e m b l e aussi être
peu assimilable.
11 est en tout ca5 trPs b i e n destocké p a r
l’organisme,
comme en
témoignent
le5
concentrations
trP5
élevées
de5
u r i n e 5 e n
f l u o r ,
observées
chez
l e s
animaux
complémentés.
Une &tude de la digestibilité réelle du calcium,
d u
p h o s p h o r e e t d u
f u o r
p o u r e n
é v a l u e r l e
pourcentage
réellement absorbé par l'organisme a p p o r t e r a i t u n e p r é c i s i o n a
leur valeur nutritive.
Le5
complément5
mineraux
( p h o s p h a t e s e t p o u d r e d ’ o s ) ,
n ’ o n t pas e u u n e i n f l u e n c e s i g n i f i c a t i v e s u r l a c r o i s s a n c e
pondérale
de5
bovins.
C e l a n e
s i g n i f i e
Pas
une
mauvaise
q u a l i t é d e s p h o s p h a t e s . L a p o u d r e d’o5, consideree c o m m e u n
bon complément minéral n'a pas non p l u s p e r m i s d'améliorer'
s i g n i f i c a t i v e m e n t
le5
g a i n s d e
p o i d s .
Ce résultat
t r a d u i t
toute la complP>ritP de la réponse animale a la supplémentation
minérale,faisant
i n t e r v e n i r
t a n t
l ' e f f e t d u
m i l i e u
(PcosystPme)
que
celui de
l'animal
(espPce5,
a9e 3
passé
nutritionnel,
production
cible) et
de la
durée de
la
supplementation (READ e t a1 l?G&>. E n e f f e t ,
le dosage du
p h o s p h o r e s é r i q u e n e m e t
p a s e n
évidence
une
c a r e n c e e n
p h o s p h o r e a u
d é b u t d e
l ’ e x p é r i m e n t a t i o n .
Une
d u r é e d e
supplémentation plus grande aiderait sans doute GI extérioriser
u n e f f e t p o s i t i f s u r les p r o d u c t i o n s .
E n s t a t i o n , le phPnomPne de carence en phosphore n’est pas
marqué. Cela est confirme par la croissance du troupeau du CRZ
d e
Dahra,
qui ne
r e ç o i t u n
complément
minéral
que
facul tativement et en
tres
mauvaise
année
sans
que
cela
-69
n ’ i n f l u e n c e l e u r c r o i s s a n c e m o d é r é e ( DIOR M. communication
p e r s o n n e l l e ).
L e s p h o s p h a t e s d e T a i b a e t d e Thiés a u x d o s e s i n d i q u e e s
c i - d e s s u s
m é r i t e r a i e n t
donc
d ’ ê t r e
t e s t é s e n
m i l i e u
t r a d i t i o n n e l ,
t e r r a i n plus f a v o r a b l e a u n e d é m o n s t r a t i o n d e
l e u r e f f e t p o s i t i f s u r l e s p r o d u c t i o n s z o o t e c h n i q u e s .
E n f i n l a c r o i s s a n c e pondérale e s t m o i n s s e n s i b l e à la
,-
supplémentation
m i n é r a l e q u e l a p r o d u c t i o n
l a i t i e r - e o u l e s
paramétres d
e
3are p r o d u c t i o n ,
Ces
d e r n i e r s
c r i t è r e s
f o n t
l ’ o b j e t d e s
e x p é r i e n c e s e n c o u r s a Dahra.
L a c o n s o m m a t i o n q u o t i d i e n n e d e 509 d e p h o s p h a t e s d e T a i b a
et 100 et 2OOg d e p h o s p h a t e s d e T h i è s e n periode d e s a i s o n
sPche ( 9 m o i s )
a é t é b i e n t o l é r é e p a r l e s b o v i n s . C e s d o s e s
s o n t s a n s d a n g e r e t c o n f i r m e n t l e s r é s u l t a t s d e DIALLCI ( 1 9 8 5 )
e
t
N’DJFIYE (1995).E l l e s s o n t r e c o m m a n d a b l e s p o u r les b o v i n s
s u r p â t u r a g e s n a t u r e l s e n d i s t r i b u t i o n d i s c o n t i n u e (9mois s u r
12) o u c h e z d e s a n i m a u x e n e m b o u c h e p e n d a n t 3 a & m o i s .
L e s p h o s p h a t e s d e T a i b a e t d e Thies s e m b l e n t ê t r e m o i n s
t o x i q u e s p o u r l e s b o v i n s q u e l e s p h o s p h a t e s d u T o g o é t u d i é s
p a r S E R R E S e t BERTAUDIERE ( 1 9 7 9 ) .
L ’ i n f l u e n c e a u s s i
b i e n d e s p h o s p h a t e s q u e d e l a p o u d r e
d ’ o s
s u r
l e s
p e r f o r m a n c e s
pcmdét-ales n ’ a
pas
é t é
- 70
s i g n i f i c a t i v e .
E l l e a
é t é
l i m i t é e
par de
bonnes
année5
p l u v i o m é t r i q u e s a v e c d e b o n 5 pstut-ages e t u n é t a t d e c a r e n c e s
non c u m u l é e c h e z l e s b o v i n s . L’inocuitP d e s d o s e s a p p l i q u é e 5
Ptant v é r i f i é e i l
serait
r e c o m m a n d a b l e d e l e s a p p l i q u e r e n
m i l i e u t r a d i t i o n n e l p l u s p r o p i c e A l a d é m o n s t r a t i o n d e l ’ e f f e t
p o s i t i f d e s p h o s p h a t e s s u r l e s p r o d u c t i o n s .
- 71
RESUME
P o u r
preciser l
e
mode
d ’ u t i l i s a t ion
de5
p h o s p h a t e s
n a t u r e l 5 e n
a1 i m e n t a t i n n
a n i m a l e
d e s
zPbu5
gobra
o n t et&
complémentés avec
le p h o s p h a t e d e t a i b a e t c e l u i d e thies e n
zone s a h e l i e n n e , a Dahra (Seriegal) e t e n m i l i e u contrGlé a
Sangalcam.
En
zone
s a h é l i e n n e ,
l e s d o s e s q u o t i d i e n n e 5 d e 5Og d e
p h o s p h a t e s d e Taiba ( 3 A 4 pIO0 d e f l u o r ) , e n m o d e cuntinu e t
d i s c o n t i n u ( u n m o i s 5ur d e u x ) , p u i s 50 e t 1OOg d e p h o s p h a t e 5
de
Thies
(0.8
A
1
~100 de
fluor)
en mode continu ont été
administrees p a r v o i e o r a l e a v e c l e s a l i m e n t s . C e s a n i m a u x o n t
é t é s u p p l é m e n t é s
n e u f
m o i s
5ur
douze
pend an t
t r o i s
annés.
s u c c e s s i v e s .
E n m i l i e u contrGlé l e s d o s e s d i s t r i b u é e 5 p e n d a n t n e u f m o i s
é t a i e n t d e
5Og d e
p h o s p h a t e d e Taiba e n m o d e c o n t i n u e t
d i s c o n t i n u p u i s , 2OOg d e p h o s p h a t e s d e ThiPs e n m o d e c o n t i n u .
L e s
animaux
cumplémentes
o n t
éte c o m p a r e 5 a u n
lot
r e c e v a n t 659
d e p o u d r e d ’ o s a i n s i
q u ’ a u n
l o t t é m o i n n o n
complément&.
L e s
mesure5
c o n c e r n a i e n t l e
contrsle
q u o t i d i e n d e l a
c o n s o m m a t i o n d e 5 p h o s p h a t e s ,
l e s u i v i pondPra1 p a r u n e d o u b l e
p e s é e m e n s u e l l e d e s l o t s e t l e s e x a m e n s c l i n i q u e s p o r t a n t sur
1 ‘Ptat
g é n é r a l ,
l ’ a p p a r e i l
l o c o m o t e u r e t
l e s
d e n t s
p o u r
detec ter
l e s s i g n e 5 d e f l u o r o s e .
U n c o n t r ô l e b i o c h i m i q u e a
p o r t é
s u r
l ’ a n a l y s e d e l a
glycemie,
l
a
p r o t é i n é m i e , l a
c a l c é m i e e t l a p h o s p h o r é m i e a i n s i q u e l a f l u o r u r i e .
- 72
#U
b o u t d e
t r o i s
a n n é e 5
d ’ a d m i n i s t r a t i o n e n
zone
sah&lienne e t n e u f m o i 5 e n m i l i e u contrEil&,
l e 5 résultat5 o n t
m i s e n Pvidence u n e bonne t o l é r a n c e d e s d o s e s a p p l i q u é e s .
L ’ i n f l u e n c e 5ur l a c r o i s s a n c e d e s a n i m a u x n ’ a c e p e n d a n t
pas
PtP
s i g n i f i c a t i v e .
L’ i n c c u i t é d u
p r o d u i t
p e r m e t d e
s u g g é r e r l e
t e s t e n
mi 1 ieu
Pleveur
p l u 5
p r o p i c e a
u n e
d é m o n s t r a t i o n d e
1 ‘ e f f e t
b é n é f i q u e d e l a
s u p p l é m e n t a t i o n
m i n é r a l e .
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Communication
personnelle
L a b o r a t o i r e d u s e r v i c e d'elevaqe d u M a r o c 1 9 3 3 8p.
ZDMA IN.1,) C o n t r i b u t i o n A l'étude d e s e f f e t s d e l a
complémentation
en
p h o s p h a t e s
naturels
5ur
certain5
c o n s t i t u a n t 5 m i n é r a u x s e r i q u e s c h e z
le zébu.
ThPse Med. Vet.
- 77
Dakar 1989, 49.
ANNEXE
BJDCI-MIE SANGUINE: PW-îODES DE DDSAGE
- I
DDSAGE D U CFILCIUM:
PRINCIPE:
Dosage
calorimétrique d u c a l c i u m
5an5
d é p r o t é i n i s a t i o n ,
avec
1' indicateur
b l e u d e
m é t h y l t h y m o l . L a
p r é s e n c e d e 8
h y d r o x y q u i n o l é i n e é v i t e
l ’ i n t e r f é r e n c e d e s i o n s M g + + jusqu’A
la c o n c e n t r a t i o n d e 4 mmol/l (lOOmg/l)
BIBLIDGRAPHIE:
1 ROBERTSON G. et a1 - Clin. Chim. Acta. 19A8, 20, 315.
2 YENDT et al. - Can. Med. Ass. J. 1968. 98, 331
3 ELVEBKK L . R . - J . Am. Med. 455. 1970, 2 1 1 , 69
4 GINDLER E . e t al. - Am. J. C l i n . P a t h .
1972, 5 8 , 376
REACTIFS:
RPactif 1
ca=+
2 . 5
mmol/l
Ptalon
ou 100mg/ 1
Reactif 2
Bleu de méthylthymol
80
mg/1
r é a c t i f de
8 hydraxyquinoléine
1.6 g/l
colctration
t R é a c t i f 3
r é a c t i f p h ) 11
r é a c t i f alcalin
ECH~NTILLDNS:
SPrum
MATERIEL:
Materie de verre décalcifié avec de l'acide chlorhydrique
dilué au 1/4 et rincé A l'eau distillée ou matériel plastique
- II
A u s a g e u n i q u e ( r é f . bioMPrieux 94060)
L ’ u t i l i s a t i o n d e p i p e t t e s SM1 e s t r e c o m m a n d é e .
PICHIE OPERATOIRE:
L o n g u e u r d ’ o n d e
612nm (Hg 623 n m )
Z é r o d e l ’ a p p a r e i l
b l a n c r é a c t i f
B l a n c
Etalon
Dosage
r é a c t i f
Echanti 1 lon
-
-
50
ul
R é a c t i f 1
50
ul
R&actif 2
2.5ml
2.5 ml
2.5 ml
R é a c t i f 3
2.5ml
2.5 ml
2.5 ml
M é l a n g e r
P h o t o m è t r e r a p r è s 5 mirtutes
Stabilité de la coloration:
1 heure
Linéarité:
0 A 3.75 mm0111 (150mg/l)
D.0. dosage
Calcul
-------_--_
* n
D-0. étalon
mmol/l n = 2 . 5
mg/1
n = 100
NOTES :
1-- L e s r é a c t i f s d o i v e n t ê t r e ramenks A l a t e m p é r a t u r e a m b i a n t e
avant leur utilisation.
2- II est possible d'utiliser un mélange réactionnel R2 + R3
( v o l u m e A volume) A r a i s o n d e 5ml p a r t u b e r é a c t i o n n e l .
Stabilité du mklange R2 + R3: 4 h e u r e s A 20-25°C
- III
DOSAGE DU PHOSPHORE
P R I N C I P E :
D o s a g e calorimétrique
s a n s d é p r o t é i n i s a t i o n d u
p h o s p h o r e s é r i q u e a v e c u n monorPactif c o n d u i s a n t A u n c o m p l e x e
p h o s p h o m o l y b d i q u e e n p r é s e n c e d ’ u n r é d u c t e u r ( s u l f a t e f e r r e u x )
3IBLIDGRAPHIE:
1 TAUSSKY H. e t al - J, Biol. Chem. 1453, 202,&75
2 GOLDENBERG H. e t a1 - Clin. Chem. 1966,
1 2 , 8 7 1
REACTIFS:
RPactif 1
Phosphore
1.61 mmol/l
Ptalon
ou 5Og/l
A c i d e , s u l f u r i q u e
1 . 1 N
RPactif 2
Sulfate f e r r e u x ammoniacal 100 g/l
r é d u c t e u r
n i t r a t e f e r r i q u e
2 Qfl
R é a c t i f 3
A c i d e s u l f u r i q u e
1 . 1 N
r é a c t i f d e
Heptamolybdate d'ammonium
4 . 5 gfl
coloration
ECHANTILLON:
Sérum
MATERIEL:
Rincer
soigneusement
a l'eau
distillée
le matériel de
v e r r e o u u t i l i s e r d e s t u b e s e n chlorure de polyvinyle A usage
.
- IV
unique.
MODE OPERATOIRE:
Solution de Travail:
MPlanqer:
R é a c t i f 2
1 v o l u m e
RPactif 3
1 v o l u m e
StabilitP:
1 m o i s A 2-8°C e n f l a c o n b r u n .
L o n g u e u r d ’ o n d e
690 nm (Hq 691)
Z é r o d e l ’ a p p a r e i l
b l a n c r é a c t i f
Etalon
Dosage
E c h a n t i l ion
-
100 ul
R é a c t i f 1
-
100 ul
.
(étalon)
Eau distillée
100 ul
-
Solution de
travail R2 + R3
2.5 ml
2.5 ml
2.5 ml
Mélanger . A t t e n d r e 10 m i n . P h o t o m é t r e r .
Stabilité de la coloration
1 h e u r e
LinParitP
0 A 4.83 mm0111 (150 mq/l)
D-0. Dosage
Calcul:
----.--------------a
n
D-0. Etalon
mmol/l
n = 1.&1
mg/1
n= 50
- V
DL)SCSGE DU GLUCOSE SANGUIN
PRINCIPE:
L e g l u c o s e p r é s e n t d a n s
l ’ é c h a n t i l l o n e s t dus& s e l o n l e
s c h é m a réactionnel s u i v a n t
g l u c o s e
oxydase
__----- ---_)
g l u c o s e
a c i d e g l u c o n i q u e + Hz0
b
p e r o x y d a s e
H-;rOS, C p h é n o l f amino- a n t i p y r i n e -----------> c h r o m o g é n e
+W,Q
T r i n d e r P . , A n n . C l i n . Bictchem. 19b9, 6, 2 4 .
REACTIFS:
C o n c e n t r a t i o n m o l a i r e d a n s l e t e s t :
RPactif 1
Tampon phosphate
150 mmol/l
Tampon
Phénol
1 0 mmol/l
RPactif 2
Amino-antipyrine
0.4 mm0111
Enzyme5
P e r o x y d a s e
> 300 UI/l
Glucose oxydase
3 10000 UI/l
ETfiLONS:
Etalun de glucose en ampoule a 2g/3
ECHANTILLON:
Sérum ou plasma
- VI
PNJDE OPER~TDIRE:
S o l u t i o n d e t r a v a i l :
V e r s e r l e r é a c t i f no2 d a n s l e f l a c o n d e r é a c t i f n”1.
Stabilité de la solution de travail dans le flacon brun
d ’ o r i g i n e :
1 5 j o u r s B 20-25°C
1 m o i s A 2-8°C
L o n g u e u r d ’ o n d e
SQ5 nm (492-550 nm)
ZPro de l'appareil
b l a n c r é a c t i f
Blanc
Etalon
Dosage
réactif
-talon 2gIl (11.1 mmol/l) -
10 ul
-
ichantillon
10 ul
Solution de travail
1 ml
1 ml
1 ml
M&l anger
P h o t o m è t r e r aprPs u n e i n c u b a t i o n d e 10 m i n . 2, 37°C
ou 20 m i n . a m-25°C
D.U. Dosage
Calcul:
----------_---- .& n
D.Q. t - t a l o n
n= taux de l'étalon en mmol
n = t a u x d e 1 ‘étaion e n g/l
- VII
DETERMINATIDN DES PRUTEINES TOTALES
PRINCIPE:
Do5age calorimétrique d e s p r o t é i n e s seriques s e l o n u n e
r é a c t i o n d u t y p e b i u r e t (sels d e c u i v r e en milieu a l c a l i n ) .
BIBLIDGRAPHIE:
1 WEICXSELBAUM P.E. - CSm.
J. Clin. P a t h . îÇ’4&, 16, 4 0 .
2 GORNALL A . e t al. - J. Biol. C h e m . 1 9 4 9 , 1 7 7 , 7 5 1
3 PETERS T. - Clin. Chem. 19&8, 1 4 , 1 1 4 7 .
II
4 H E N R Y R . - Clin- C h e m . Principles a n d t e c h n i c s 1964. Harper
-Row, N - Y o r k p . 1 8 2
REACTIFS:
3
R é a c t i f 1
A l bumine b o v i n e
lOOg/ 3
étalon
R é a c t i f 2
Tartrate d o u b l e d e s o d i u m e t d e p o t a s s i u m 9 g!l
réactif
H y d r o x y d e d e s o d i u m
0.2 mmolfl
alcalin
I o d u r e d e p o t a s s i u m
5 g/l
!
RPactif 3
Sulfate de cuivre
150 g,'l
r é a c t i f d e
coloration
I
- VIII
S é r u m o u plasma hépariné
MUDE OPERATOIRE:
S o l u t i o n d e t r a v a i l : A j o u t e r 5 m i d e r é a c t i f 3 A u n f l a c o n
d e r é a c t i f 2
S t a b i l i t é : 6 mois A 2 - 9°C
L o n g u e u r d ’ o n d e
545 nm (I-Q 546)
ZPro d e l ’ a p p a r e i l
b l a n c r é a c t i f
BlalWZ
E t a l o n
Do5age
r é a c t i f
SPrum
-
0.1 ml
Réactif 1 <é-talon)
0 . 1 m l
-
S o l u t i o n d e t r a v a i l
5 ml
5 ml
5 ml
1
Mélanger . A t t e n d r e 30 m i n u t e s . PhotomPtrer
S t a b i l i t é d e l a c o l o r a t i o n
30 m i n .
LinPari té
0 a 100 g/l
DO. d o s a g e
Calcul: q/l = ------------ * 10-J
DO. étalon
NUTE :
D a n s l e c a s d ’ é c h a n t i l l o n :
k p i g m e n t é s ( S é r u m i c t é r i q u e o u hémolysé)
# o p a l e s c e n t ( s é r u m h y p e r l i p é m i q u e o u s é r u m d e contrôle non
d&lipidé) i l e s t r e c o m m a n d é d e r é a l i s e r u n “ b l a n c s é r u m ” d e l a
- IX
m a n i é r e s u i v a n t e : E c h a n t i l l o n : 0 . 1 m l
Réactif 2 : 5 ml
DO dosage - Do b l a n c s é r u m
Le calcul devient:
g/l = --_____--_---_----_--------e---
d 100
DD étalon
D13ShGE DL! FLUOR DANS LES URINES
PRINCIPE:
lonométrie
paf-
utilisation
d ’ u n
Plectrode
s p é c i f i q u e .
M e s u r e d e l a v a r i a t i o n d e s o n p o t e n t i e l e n f o n c t i o n d e l a
c o n c e n t r a t i o n e n f l u o r d ’ u n milieu a q u e u x .
ETALDNNASE DE L'APPAREIL:
A p a r t i r d ’ u n e solution s t a n d a r d d e f l u o r u r e d e s o d i u m
10 -l.
o n e f f e c t u e d e s d i l u t i o n s s u c c e s s i v e s A 10 -=, 10 -+,
10 -3, 10 -ks MS
C e s s o l u t i o n s s o n t p l a c é e 5 d a n s d e p e t i t s
f l a c o n s e n
plastique auquel5 on
a j o u t e
1 ml
d e TI%El e n
p r é s e n c e d ’ u n b a r r e a u a i m a n t é .
L'Plectrode e s t t r e m p é d a n s u n becher c o n t e n a n t d e l'eau
distillée e t u n b a r r e a u a i m a n t é . M e t t r e 3 ‘ a g i t a t e u r e n m a r c h e .
A t t e n d r e q u e l'appareil a t t e i g n e 160 mV.
On effectue la mesure du potentiel des dilutions dont le5
petits flacon5 s o n t p l a c é 5 sur
l'agitateur magnt-tique e n y
t r e m p a n t
l'électrode.
A v a n t d e
lire le
potentiel de
l'électrode a f f i c h é , o n a t t e n d q u e l'appareil 5e stabilise
p e n d a n t u n e m i n u t e .
D e l a m ê m e m a n i è r e o n procéde d e la solution la m o i n s
- X
c o n c e n t r é e A c e l l e l a p l u s c o n c e n t r é e , e n r i n ç a n t l’électrode
a p r è s c h a q u e p a s s a g e . .
DDSAGE DU FLUDR DANS LES URINES:
P r é p a r a t i o n d e l’échantillun:
P r é l e v e r 10ml d e l ’ é c h a n t i l l o n a a n a l y s e r . Ajuuter 1 ml de
TISCSB($Q~~~U [PU fl l
P
)
Dosage :
A p r e s r i n ç a g e a v e c u n j e t d ’ e a u déminéralisée, l ’ é l e c t r o d e
e s t
e55uyP
a v e c d e
1 ‘ o u a t e d e
tel lulose e t
trempé
dans
l ’ é c h a n t i l l o n e n p r é s e n c e d ’ u n b a r r e a u a i m a n t é . L a p r é p a r a t i o n
est placée sur a g i t a t e u r m a g n é t i q u e . Dn e f f e c t u e u n r é g l a g e d e
l a v i t e s s e d u b a r r e a u d e maniére a é v i t e r l e s Pclaboussures.
L e millivoltmètre @tant t o u j o u r s e n s t a n d b y ; E n p o s i t i o n
mV o n a t t e n d q u ’ i l
se s t a b i l i s e p e n d a n t u n e m i n u t e a v a n t d e
n o t e r l e p o t e n t i e l d'électrode Eo a f f i c h é .
Faire
ensui t e u n
p r e m i e r
a j o u t
d ’ u n
volume v
d ’ u n e
d i l u t i o n d e l a solution m é r e d û m e n t c h o i s i e .
L e potentiel
d’electrode (E,) e s t m e s u r é aprés u n e m i n u t e d ’ a t t e n t e a l a
stabilisation de l'aiguille.
O n procéde a u n s e c o n d a j o u t i d e n t i q u e a u p r e m i e r .
n o t e r
E 2 a p r è s u n e m i n u t e d e s t a b i l i s a t i o n .
C h o i x d e l ’ a j o u t (~1:
v d o i t Stre p e t i t p a r r a p p o r t a u v o l u m e t o t a l V d e l a
s o l u t i o n t i t r é e e t C E l a c o n c e n t r a t i o n d e I’ajout d o i t ê t r e
c e n t f o i s p l u s g r a n d q u e C x
la c o n c e n t r a t i o n m e s u r é e p o u r
p r o v o q u e r d e s v a r i a t i o n s d e p o t e n t i e l c o n v e n a b l e s .
- XI
Ain5i,
selon le
p o t e n t i e l E o
mesuré
A la
p r e m i é r e
stabi 1 isation
du
millivoltmètre,
I-BOUS
a v o n s
effectué
des
a j o u t s s u i v a n t s :
108 < Eo < 118 mV,
ajuuts de 50~1 NaF 10 -=
58 r Eo < 108 mV
ajouts de 50~1 NaF 10 --=
Eo < 58 mV
a j o u t s d e 50~1 NaF 10 VI
Calcul d e la c o n c e n t r a t i o n e n f l u o r :
S o i t :
Cx la c o n c e n t r a t i o n d e l'échantillon
V
le volume total de la solution
v
le volume de l'ajout
CE la concentration de l'ajout
P
la pente de l'électrode
CI la concentration de l'échantillon aprés le premier
a j o u t
Cz La concentration de l'échantillon aprés le deuxiéme
a j o u t
A partir de l'équation de NERNST, on obtient:
cx = 2:-t-c:-----
2
AEREVIATIUNS:
MS
MD
M a t i è r e s o r g a n i q u e s
MA
M a t i è r e s a z o t é e s
MAD
Matiéres a z o t é e s d i g e s t i b l e s
IC
I n s o l u b l e c h l o r h y d r i q u e
UFL
Unité FourragWe L a i t
UFU
U n i t é Fourragére V i a n d e
[‘\\y
INSTITUT SÉNÉGALAIS
IJ
,;h k
ÉCOLE INTER-ÉTATS
-
DE
84‘5!l
/
DES SCIENCES
RECHERCHES AGRICOLES
ET MÉDECINE VÉTÉRINAIRE
LABORATOIRE NATIONAL D’ÉLEVAGE
PHYSIQUE ET CHIMIE
ET.DE RECHERCHES VÉTÉRINAIRES
BIOLOGIQUE MÉDICALES
SERVICE ALIMENTATION NUTRITION
B.P 5077 - DAKAR - SlkNÉGAL
B.P 2057 - DAKAR -SENÉGAL
PHOSPHATES NATURELS
ET ALIMENTATION DU BÉTAIL
PHASE 1
RAPPORT FINAL
Par
Safiétou FALL, Germain SAWADOGO,
Mamadou DIOP et Ndiaga MBAYE
avec la collaboration technique de : Antoine SARR,
Antoine KORÉA, Amangoné NDOYE et Momar C. BÂ
REF. No048 /AL.NWT.
AOUT 1991.
Projet conjointement exécuté par I’ISRA et I’EISMV
avec l’appui financier de l’Organisation Mondiale du Phosphate (IMPHOS)
Route El Jadida, Boulevard de la Grande Ceinture - Casablanca, MAROC
INSTITUT SENEWLAIS
ECULE INTER-ETATS DES
DE RECHERCHES AGRICOLES
SCIENCES ET MEDECINE
LABDROTUIRE NATIONALE
VETERINAIRE
D'ELEVAGE ET DE RECHERCHES
PHYSIQUE ET CHIMIE
VETERINAIRES
BIULUGIQUE MEDICALES
BP 5077 DMAR SENEGAL
-
SERVICE OLIMENTATICIN
NUTRITION
BP 2057 DAKAR SENEGAL
PXUSPHUTES
bl##TUREl-S E-i-
ALIMENTATIOP4
D
U
33ET~IL
PHUSE
I:
R A P P O R T
FINC‘rb
Par
Safietou Fall, Germain Sawadogo, Mamadou Diop et N'Diaga
I
M'baye Ilvec la collaboration Technique d'Antoine San-, kttofne
Korea,
Amangoné N'Doye et Momat- C,B"a
Projet Conjointement exécuté par 1'ISRU et f'EISMV avec
1'Appui financier de l'Organisation Mondiale du Phosphate
(IMPHDS) Route El Jadida ;k Buulevard de la Grande Ceinture,
Casablanca Maroc,
REF. No048 /AL.NUT.
AOUT 1991
SDMMAIRE
Pages
1 INTRDDUCTIDN:
Les M i n é r a u x r ô l e p h y s i o l o g i q u e e t n u t r i t i o n n e l
1
N u t r i t i o n m i n é r a l e d e s t r o u p e a u x sahéliens
1.
Cas particulier de l’aphosphorose
2
La 5upplémentation minérale en milieu trupical
4
L'utilisation des phosphates naturels en
a l i m e n t a t i o n animale
î5
II MATERIEL ET METHODES
12
2. 1 l-e site expérimental
12
2, 2 Le plan expérimental
15
III- RESULTATS
23
3. 1 Les compléments minéraux
23
3, 2 L'alimentation des luts
28
3. 3 Le bilan des apports en calcium ,phasphrw-e et fluor
33
3. 4 L'examen clinique du troupeau
36
3, 5 La minérali5atiun 055eus.e et 5(3n impr&gnation
par le fluor
38
3, &Y B i o c h i m i e s a n g u i n e et ffuorurie
40
3 . 7 E x a m e n anatomupathologique
d e s 05
59
3, 8 Comportement pundéral des animaux
59
3, 9 Comportement alimentaire des lots
59
IV. DISCUSSIONS
&7
V.
CDNCLUSIDN
459
RESUME
.74
BIBLIUGRCtPHIE
73
ANNEXE
33
~NTRO~UCT~~N : R81e p h y s i o l o g i q u e d e s
m i n é r a u x d a n s
l'organisme, supplémentation minérale et
utilisation des phosphates naturels dans l'alimentation du
bétail,
les M i n é r a u x : ROle physiulogique e
t
Nutritionne
parmi l e 5 m a c r o - é l é m e n t s n é c e s s a i r e s a u b o n f o n c t i o n n e m e n t
de
l ’ o r g a n i s m e ,
le
calcium et ‘le
p h o s p h o r e
r e v ê t e n t
une
i m p o r t a n c e
p a r t i c u l i è r e .
E n e f f e t
i l s
s o n t
les p r i n c i p a u x
c o m p o s a n t s d e l a t r a m e o s s e u s e e t i n t e r v i e n n e n t d a n s d i v e r s
m é t a b o l i s m e s .
L ’ a p p o r t e n
p h o s p h o r e e t
c a l c i u m ,
SOU5
d e s
f orme5
a s s i m i l a b l e 5 e t
d a n s u n
r a p p o r t
o p t i m a l
est la
c o n d i t i o n d ’ u n e d i g e s t i o n ,
d ’ u n
m é t a b o l i s m e
PnergPtique e t
05seux,
d ’ u n e p h y s i o l o g i e d e l a r e p r o d u c t i o n e t d ’ u n systéme
n e r v e u x
normaux.
L e u r
i n f l u e n c e
dan5 l
a
p r o d u c t i v i t é
d e s
r u m i n a n t s d o m e s t i q u e s e s t b i e n c o n n u e .
N u t r i t i o n M i n é r a l e d e s t r o u p e a u x Sahéfiens:
Çi l ’ é t a t n u t r i t i o n n e l dti c h e p t e l e s t c a r a c t é r i s é a v a n t
t o u t p a r l e s c a r e n c e s m a j e u r e s e n e a u , m a t i é r e séche, Energie
e t m a t i é r e a z o t é e , il n’en demeure pas moins que les minéraux
s o n t
A citer
d a n s l a
liste des
f a c t e u r s
limitants de la
p r o d u c t i v i t é d u b é t a i l e n m i . 1 i e u sahélien,
La
prPsence
q u a s i - p e r m a n e n t e d ’
une
pathologie
- 2
n u t r i t i o n n e l l e a étiologie polycarencielle i m p l i q u a n t c e r t e s ,
1 ‘ a z o t e e t 1 ‘ é n e r g i e m a i s a u s s i l e 5 m i n é r a u x , m e t e n Pvidence
l e r ô l e
non
n é g l i g e a b l e d e c e 5 d e r n i e r s d o n t
1 ’ a p p o r t e n
quanti te
o p t i m a l e
a i d e r a i t
A m i e u x
u t i l i s e r
le5
a l i m e n t 5
d i s p o n i b l e s .
C e t t e
p a t h o l o g i e
n u t r i t i o n n e l l e a
d e s
f orme5
c l i n i q u e 5
v i s i b l e s
( t r o u b l e 5 d e l a r e p r o d u c t i o n ,
m a l a d i e 5
055eu5e5,
nerueu5e5,
c u t a n é e s ,
c a r d i a q u e s ,
e t c . . . ) , e t
des
formes
subc 1 iniques
(chutte de
la
c o n s o m m a t i o n e t
de5
p r o d u c t i o n s ,
t r o u b l e s d e l a
r e p r o d u c t i o n ,
e t c . . . 1 dont
l e 5
c o n s é q u e n c e s Pconomiques s o n t trés i m p o r t a n t e s .
L e s c a r e n c e s e n m i n é r a u x s o n t r a p p o r t é e s d a n s b e a u c o u p d e
p a y s t r o p i c a u x ( C O N R A D e t al.1985;
LOEFLER e t SCHILHCIRN V A N
VEEN 19891,
Au Sénégal 7 d e s r e c h e r c h e 5 o n t é t é menees d e p u i s l e s a n n é e s
60,
d a n s l a p r i n c i p a l e z o n e d’Pleuage,
l e ferlo p o u r d é p i s t e r
I)
l e s c a r e n c e 5 e n m i n é r a u x . U n e s y n t h è s e d ’ é t u d e 5 c l i n i q u e 5 e t
b i o c h i m i q u e s a p e r m i s d e m e t t r e e n é v i d e n c e d e s c a r e n c e 5 e n
p h o s p h o r e ( C A L V E T e . t a l . 1965’1, s o d i u m , c u i v r e e t z i n c ( FRIDT
e t C A L V E T 1 9 7 1 , CTSSE 1 9 8 5 ) .
C a 5 p a r t i c u l i e r d e I’aphosphorose:
L ’ a p h o s p h o r o s e ou l a
c a r e n c e e n
p h o s p h o r e
qui
nous
p r é o c c u p e i c i e s t u n d é s é q u i l i b r e n u t r i t i o n n e l d i a g n o s t i q u e a u
S é n é g a l d e p u i s u n e t r e n t a i n e d ’ a n n é e 5 ( C A L V E T e t a l . 1965). E n
i n d u i s a n t
une
semi
sédentarisation
de5
t r o u p e a u x
p a r
une
.- 3
r é d u c t i o n
des
d i s t a n c e 5
p a r c o u r u e s a l a
r e c h e r c h e
d ’ e a u ,
l’avénement
d e s
f o r a g e 5 a
5an5
d o u t e
fsté un
f a c t e u r
f a v o r i s a n t .
E n e f f e t , le-s t r o u p e a u x d o n t l'amplitude d e s m o u v e m e n t s a Pté
d i m i n u é e ,
r e s t e n t d a n s l a z o n e n o r d p e n d a n t u n
t e m p s p l u 5
l o n g ;
c e q u i l i m i t e l e u r accés a u x @turages p l u s r i c h e s d u
sud . S ’ y a j o u t e n t l a pauvrete d e s e a u x d u fer-10 e n p h o s p h o r e
e t
l e u r
r i c h e s s e e n
c a l c i u m
q u i
agrave l e
d é s é q u i l i b r e
p h o s p h o - c a l c i q u e . L a
consequence
immédiate
e s t
une
i n s u f f i s a n c e d ’ a p p o r t e t u n e m a u v a i s e a b s o r p t i o n d e p h o s p h o r e ,
u n e d é p r a v a t i o n
d u g o û t
avec
i n g e s t i o n
d e s u b s t a n c e s
nun
a l i m e n t a i r e s ,
d e l a t e r r e d e 5 e a u x b o u e u s e s e t c a i l l o u x m a i s
a u s s i
d e s
germe5
pathogénes
d o n t
Clos~ridiLim
bntulinum
responsable du botulisme. C'est une maladie A manifestation
clinique
nerveuse, i n d u i t e p a r u n e t o x i n e p r o d u i t e p a r l'agent
pathogène.
L e p l u s s o u v e n t
mat-tel le,
elle
sévit
A l'état
e n d é m i q u e e n
zone
sahélienne,
SM-l
e x t e n s i o n
e s t
limitée
a u j o u r d ’ h u i p a r u n e v a c c i n a t i o n e t u n e séro-prévention. M a i s
la meilleure m é t h o d e d e p r é v e n t i o n d e m e u r e l a r e c t i f i c a t i o n d u
déséqui 1 ibre
p h o s p h o - c a l c i q u e
par
Une
s u p p l é m e n t a t i o n
a d é q u a t e .
L’aphosphorose c r é e e n o u t r e u n e c h u t e d e la c o n s o m m a t i o n
(READ e t a l .
1‘?8&) e t d e s reserves osseuse5, s e m a n i f e s t a n t
p a r une frayilisation de
1’ apparei I
locomoteur qui
p r o v o q u e
de5
f r a c t u r e 5
s p o n t a n é e s
a i n s i
que
d e s
t r o u b l e 5 d e l a
r e p r o d u c t i o n , 1 a
b a i s s e d e
l a
f é c o n d i t é e t d u p o i d s A l a
n a i s s a n c e
-4
S i l e s c o n s é q u e n c e s p a t h o l o g i q u e s d e l ’ a p h o s p h o r o s e s o n t
i m p o r t a n t e s ,
l e 5 m a n i f e s t a t i o n s subcliniques q u i s o n t l a c a u s e
1
d ’ u n e b a i s s e d e
l a p r o d u c t i v i t é n u m é r i q u e e t
p o n d é r a l e d u
t r o u p e a u
n ’ e n
demeurent
Pas
fT-lOiJ-3S
graves
c a r
a y a n t
une
i n c i d e n c e é c o n o m i q u e s u r l a r e n t a b i l i t é d e 5 e x p l o i t a t i o n s .
L a c o m p l é m e n t a t i o n m i n é r a l e e n genéral e t p h o s p h o c a l c i q u e
en
p a r t i c u l i e r
est
donc
une
n é c e s s i t e
p o u r
a m é l i o r e r
l e s
p r o d u c t i o n s d e v i a n d e e t d e l a i t d a n s l e Sahel.
La supplémentation minérale et3 milieu Trapical:
L ’ e f f e t b é n é f i q u e d ’ u n e s u p p l é m e n t a t i o n m i n é r a l e s u r 3a
p r o d u c t i v i t é d e s t r o u p e a u x a et& s i g n a l e d a n s p l u s i e u r s p a y s
(CDNRAD e t a l . 19851.
Paur
l i m i t e r
1 ‘ e x p a n s i o n d u
b o t u l i s m e ,
d e s
e s s a i s d e
supplefnentation
m i n é r a l e
o n t Pté m e n é s d a n s
l a z o n e sylvo-
p a s t o r a l e d u S é n é g a l (CALVET e t ~031. 1972). L ’ e f f e t p o s i t i f
d e 1 ‘appurt d e p h o s p h o r e s u r l a r é d u c t i o n d e s p e r t e s d e p o i d s
de5
hovin e n
s a i s o n
5eche a
Pté d é m o n t r é .
C e p e n d a n t d e 5
irregularités d e la r é p o n s e a n i m a l e o n t ete n o t é e s .
L a supplementation
d e g é n i s s e s Cobra p e n d a n t u n a n a u CRZ d e
D a h r a n ’ a p a s 5ignif i c a t i v e m e n t
i n f l u e n c e l e u r c r o i s s a n c e e t
l e u r r e p r o d u c t i o n IDIALLO e t c o l l . 1983).
R E A D e t c o l l a b o r a t e u r s (198&) o n t ubservé d e s v a r i a t i o n s d e
l a r é p o n s e a n i m a l e e n f o n c t i o n d u s i t e experimental
( r é p o n s e
p o s i t i v e e n z o n e carencée e n p h o s p h o r e c o n t r a i r e m e n t a u z o n e s
n o n d é f i c i e n t e s ) , d e l’espéce a n i m a l e ( l e s m o u t o n s s e m b l e n t
être
moins
sensibles
que
le5
b o v i n s ) , d u
c r i t è r e
d ’ a p p r é c i a t i o n
Ila
b a i s s e d u
n i v e a u d e
con5ommation,
les
p a r a m è t r e s d e l a
reproductïon e t l a
m o r t a l i t é
s o n t
de5
critéres
plu5
s e n s i b l e s
que
aa
croissance
pondéra 1 e
par
exemple),
de la durée de la 5upplémentatiW?
(répOn5e animale
significative
s e u l e m e n t a u bout d e 5 a n s ) -
WAYNE
(1969) a o b s e r v e u n e i n f l u e n c e p o s i t i v e d e
ïa
5upplPmentation
minérale 5 u r l ’ i n g e s t i o n d e SthyJosantt?s p a r
le5
o v i n s . C e
phénoméne n
e
s'est
pas
r e p r o d u i t
avec
1
l ' i n g e s t i o n d ’ u n e graminee q u i a
l a m ê m e t e n e u r e n p h o s p h o r e
mai5
est
carencée e n
soufre
(d’aprk
G!JERIM 1988).
Cela
confirme
l'influence
du
r é g i m e
a l i m e n t a i r e
i n v o q u é e
par
GUEGUEN et coll. en 1976,
REMI et a1 .,fl%%) o n t soulign& l ’ i m p o r t a n c e d e 3’Ptat
nutritionnel des ruminant5 a u d é m a r r a g e d e l a s u p p l é m e n t a t i o n .
E n e f f e t l e 5 é t a t 5 d e d é f i c i e n c e e n p h o s p h o r e c u m u l é 5 s u r
p l u s i e u r s a n n é e s r e n d e n t 3’ a n i m a l p l u s s e n s i b l e A u n appart
d e p h o s p h o r e .
S i l e s a p p o r t s s o n t
in5uf f isants pendant u n e
p é r i o d e l i m i t é e ,
la minet-alisation osseu5e n ’ e s t p a s e n c o r e
a f f e c t é e ; L e
s y s t è m e d e
régulation
Ost&o-hormonal
avec
i n t e r v e n t i o n d e l a p a r a t h o r m o n e e t
d e l a calritonine s e m b l e
a d a p t e r l ’ o r g a n i s m e &I c e t t e s i t u a t i o n .
L ’ i n t e r p r é t a t i o n d e
l a r&POnSe a n i m a l e n ’ e s t d o n c
Pas
simple.
I n t e r v i e n n e n t d i v e r s f a c t e u r s c o m m e les polycarences,
II
l'état général de l'animal,
son passt- n u t r i t i o n n e l , l e r&gime
alimentaire,
la productian ciblée, le site, la 5ai5on, l'année
et la durée de la supplémentation,
-6
L e s polycarences m i n é r a l e s e x i s t e n t a u sahel e t a t t e n d e n t
d e s s o l u t i o n 5 o p t i m a l e s a u d o u b l e p l a n t e c h n i c o é c o n o m i q u e .
L e 5 irrPgularitPs d e l a r é p o n s e a n i m a l e , n ’ a n n u l e n t p a s l a
n é c e s s i tP d e l a
suppl&mentation
mais
s u q g é r e n t
p l u t ô t sa
p l a n i f i c a t i o n e n
f o n c t i o n
d e s
d i f f é r e n t s
f a c t e u r 5
de
v a r i a t i o n .
L e 5 res5ources m i n é r a l e s s o n t c e p e n d a n t c o û t e u s e s
e t
non
d i s p o n i b l e s e n
zone
d ’ é l e v a g e .
C e l a
j u s t i f i e
1 ‘ u t i l i s a t i o n
des
phosphate5
n a t u r e l 5
d i s p o n i b l e s
d a n s l a
p l u p a r t d e nos p a y s A l ’ é t a t d e m i n e s p e u p r o f o n d e s .
L'utilisation
des
p h o s p h a t e s
n a t u r e 1 5 e n
a l i m e n t a t i o n
a n i m a l e :
L e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s s o n t u n e s o u r c e p o t e n t i e l l e d e
c a l c i u m e t d e
p h o s p h o r e .
T o u t e f o i s
l e u r
u t i l i s a t i o n e n
a l i m e n t a t i o n d u
bétai 1
p e u t
ê t r e
l i m i t é e
p a r u n
r a p p o r t
phospho-calcique n o n o p t i m a l ,
u n e d i g e s t i b i l i t é m é d i o c r e e t
s u r t o u t u n e t e n e u r e n f l u o r élevPe.
L a fluorQSP: D’ après
UNDERWDOD
il?xY),
M I L H A U D e t al
(1980), FERRkiUDO 119821, C H U R C H iî982) e t C O N R A D e t a1 (198fi) _
E l l e r é s u l t e d ’ u n e a b s o r p t i o n d e q u a n t i t é s e x c e s s i v e s d e
f l u o r . D e s c a 5 d ’ i n t o x i c a t i o n a u ,f luor o n t étP r a p p o r t é s d a n 5
p l u s i e u r s p a y s A f r i c a i n s . B i e n q u e l e s p h o s p h a t e s e n s o i e n t l e
s u p p o r t l e p l u 5 c o u r a n t ,
l e f l u o r e s t u n
é l é m e n t ubiquiste
composant
n a t u r e l d e
1 ‘ e a u ,
de5
5 0 1 5 e t
d e s
p l a n t e 5
que
l ’ a n i m a l
a b s o r b e
t o u s
les
iours.
Le5
d o s e s
maximales
-7
admissibles dans un complément minéral sont de 0.3, 0.4 et 0.6
p100 respectivement chez le5 ruminant5,
le porc et la volaille
(UNDERWOOD 1956).
L’ingestion de quantites
progressives de
fluor
peut
provoquer 1 a
,f luorose
chronique.
L’ absorption
quotidienne de fluor par
l
e
biais du régime alimentaire ou de
111)
1 ‘eau de
boisson ne
semble pas
être un
danger
pour
le5
ruminants ~UNDERWCXID 1956). Au Sénégal,
ce phenoméne est bien
I
connu; il
se manifeste par une
coloration des dents plus ou
moins prononcée,
5x35 que l a fonction de mastication ne s e m b l e
être
a1 térée.
Les
phosphates
en
sont l
a
cau5e l
a
p l u s
sérieuse.
L’intoxication au fluor dans sa forme chronique
se manifeste par une culot-ation de5 dents pouvant Pvoluer vers
I
l e u r
abrasion
puis
l e u r
fellure.
Cette
a1 tération de
l ’ a p p a r e i l bucco-dentaire induit une mauvaise mastication et
L
une b a i s s e de l a consommation.
Le5 conséquence5 logique5 sont
une détérioration
de l ’ é t a t g é n é r a l ,
une
i n d o l e n c e e t
une
II
baisse des productions.
II
L a q u a s i - t o t a l i t é du f l u o r absorbée est stockée dans l e
s q u e l e t t e ,
Les
ma5se5
musculaire5
ne
sont
pa5
un
lieu
d ' a c c u m u l a t i o n du fluor, ce qui met le consommateur A l ’ a b r i .
La
f luorose
chronique
provoque
ainsi
UR
df-vel oppemen t
d’excroissances
osçeuse5
et
un
é p a i s s i s s e m e n t
de5
articulations qui engendrent des boiteries.
Le f l u o r absorbé ne passe pas a travers la g l a n d e mammaire
et l e p l a c e n t a . I
l
ne contamine donc pasle l a i t et l e foetus.
Les jeunes ne sont pas affectes 4 l a n a i s s a n c e . Leur m o r t a l i t e
é v e n t u e l l e e s t
or ovoquee
Par
une
chute
de
la
production
-8
laitiere des m è r e s a t t e i n t e s d e flUoro5e.
La sensibilité des a n i m a u x v a r i e e n f o n c t i o n d e l’e5Pèce
( l e s
b o v i n s
s o n t
plu5
s e n s i b l e s q u e
l e s
p e t i t s
r u m i n a n t 5
l e s q u e l s s o n t p l u s s e n s i b l e s q u e les v o l a i l l e s ) e t d e l ’ é t a t
,-
g&n&ral ( u n m a u v a i s é t a t g é n é r a l r e n d l ’ a n i m a i p l u s r é c e p t i f ) .
L e 5 q u a n t i t é s i n g é r é e s ,
la durée d ’ i n g e s t i o n e t l a f o r m e d e
f l u o r a b s o r b é e sont a u s s i
d e s
f a c t e u r s d e v a r i a t i o n d e l a
s e n s i b i l i t é a n i m a l e . L a f o r m e f l u o r u r e d e s o d i u m p l u s s o l u b l e ,
e s t p l u s t o x i q u e q u e l a f o r m e f l u o r u r e d e c a l c i u m c o n t e n u e
dans
l e s
p h o s p h a t e s n a t u r e l s . L e
seui 1
c r i t i q u e d e c e t t e
d e r n i é r e d a n s l e s a l i m e n t s d e 5 r u m i n a n t s e s t d e 100 ppm. L e
n i v e a u 50 p p m n ’ e n t r a i n e d e 5 s i g n e s d e f l u o r o s e qu’aprés 3 a 5
a n s d e d i s t r i b u t i o n q u o t i d i e n n e .
Dan5
1 ‘ e a u d e b o i s s o n l e
s e u i l d e 5 p p m s e m b l e ê t r e t o l é r a b l e .
U n e d i s t r i b u t i o n d i s c o n t i n u e a u n e f f e t m o d e r a t e u r 5 u r l a
t o x i c i t é d u
f l u o r ;
e l l e
permet.
son
d e s t o c k a g e
par
v o i e
rl
u r i n a i r e p e n d a n t l e s p h a s e s d e repos.
E n f i n l a c o m p o s i t i o n d e l a r a t i o n s e m b l e a v o i r u n e f f e t
s i g n i f i c a t i f sur l a t o x i c i t é d u f l u o r . L e 5 sels d e c a l c i u m e t
l’alumine o n t un r81e i n h i b i t e u r s u r son absorption.
P o u r c o n t o u r n e r l e s r i s q u e s de f luorose et. contrôler l’état
d’impregnation d e
1 ’ o r g a n i s m e p a r
l e f l u o r ,
l e r e s p e c t d e s
d o s e s ,
le c h o i x d e s f o r m e s de pho5phates e t l a souple55e dans
l a
d i s t r i b u t i o n
a u t o r i s e n t
l ' u t i l i s a t i o n
des
p h o s p h a t e s
n a t u r e l s d a n s ! ‘ a l i m e n t a t i o n d u bétail.
-9
L
a
supplémentation
m i n é r a l e d u b é t a i l
avec
l e s
p h o s p h a t e 5
1
n a t u r e l s :
L e s p r e m i e r s essais d ’ u t i l i s a t i o n d e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s
d a t e n t d u
d é b u t d u
siécle a u
Etas-Unis.
L e s
résultat5
rappurtés o n t s a u v e n t é t é c o n t r a d i c t o i r e s . V E L U e n 1 9 3 3 , p u i s
C H A P M A N e n 1 9 5 5 o n t o b s e r v é u n e b a i s s e d e s p e r f o r m a n c e s e t d e s
‘I
signes de fluorose.
I l s d é r l a r é r e n t l e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s
t o x i q u e s e t d a n g e r e u x p o u r les animaux domestiques.
P a r
c o n t r e ,
les essais
de
complémentation
utilisant le
phosphate
f e r r o - a l u m i n o - c a l c i q u e
m e n é s
par
L E R M A N N e t
co11.(3975), o n t m i s e n é v i d e n c e u n e p a r f a i t e tol&rance d u
p r o d u i t
chez
le5
b o v i n s e t
porcins.
Les
p e r f o r m a n c e 5
e n r e g i s t r é e 5
o n t
étP
p r o c h e s d e
c e l l e s d u
p h o s p h a t e
bicalcique.
Des résultats analogues
o n t Pte r a p p o r t e 5 p a r l a
SociPté d e s M i n e r a i s d e Thiés e n 19b7 14) a v e c
l'utilisation
du polyfos (Phosphate de Thies) chez la vache laitigre et ie
p o r c . S o n inocuité a é t é c o n f i r m é e c h e z l e s b o v i n s à L a b g a r a u
n o r d d u
SPnPgal
{CALVET et col 1 -
1972).
P a r
c o n t r e
son
e f f i c a c i t é z o o t e c h n i q u e a éte limitee e t inferieure a c e l l e d u
p h o s p h a t e b i c a l c i q u e . C e p r o d u i t e s t l a r g e m e n t c o m m e r c i a l i s é
a u j o u r d ’ h u i e n A f r i q u e e t e n E u r o p e . L e s t a u x d ’ i n c o r p o r a t i o n
dans les aliments du beta11 sont précisés au tableau 1.
Le5
p h o s p h a t e s d u
Togo
t e s t é s e n
1979
w-r
S E R R E S e t
BERTAUDIERE s e m b l e n t ê t r e p l u 5 t o x i q u e s q u e l e p o l y p h o s . U n e
d i s t r i b u t i o n q u o t i d i e n n e e t d i s c o n t i n u e d e 509 d e p h o s p h a t e s
d u T o g o a é t é m e n é e a u T c h a d s e l o n l e s c h é m a s u i v a n t : C, m o i s
,
I
- 10
Tableau 1: Normes d’utilisation du phosphate de Thiès
{Polyphos) ~100,
E5pfkes
Bovine
PO?-Cil-342
Volailler
Aliments
.- -
Aliments complets
î
1.5
3 . 5
Iliments complémentaires
2
5
-
xHItp1f2fnent5 minéraux
30
45
a0
D'après la SMT
- 11
d e d i s t r i b u t i o n
s u i v i s d e 3 m o i s d ‘ a r r ê t
p u i s 3
m o i s d e
d i s t r i b u t i o n ,
9 m o i 5 d e r e p o s e t e n f i n 3 m o i s d e distribution.
L e s s i g n e s d e f luoro5e o b s e r v e s e n p h a s e d e d i s t r i b u t i o n , o n t
r é g r e s s é a 1 ‘ a r r ê t . A 1 ’ i s s u e d e c e 5 t r a v a u x ,
les a u t e u r s o n t
-
s u g g é r é
u n e d o s e q u o t i d i e n n e m a x i m a l e
t o l é r a b l e d e 309 d e
-
p h o s p h a t e s d u T o g o .
L e 5 e x p é r i e n c e s d e distribut.ion d e 5 p h o s p h a t e s d e T a i b a
Thies e t Matam 50~5 f o r m e d e b l o c s mélasse-urée m e n é e s a Dahra
(Dia110 e t col1 1985) o n t m i s e n Pvidence leur tolérance. Ces
résultat5
o n t
éte
c o n f i r m é 5
par
N ’ d i a y e
(1985).
Le5
r e c o m m a n d a t i o n s d e
D 1 ALLO
( 1 9 8 5 ) e t N'DIAYE
f 1985)
s o n t
s u p é r i e u r e s a tel les d e S E R R E S e t B E R T A U D I E R E 1 1 9 7 9 ) p o u r d e s
p h o s p h a t e s q u i
ont la même teneur en fluor (3 A 3.5 ~100)
( p h o s p h a t e s d e T a i b a e t d u T o g o ) .
En conclusion,
l e s p h o s p h a t e s naturels semblent p o u v o i r
8tre utilisés d a n s la p r é v e n t i o n d e s c a r e n c e 5 e n p h o s p h o r e . L a
d i v e r s i t é d e leur c o m p o s i t i o n c h i m i q u e et de leur utilisation
d i g e s t i v e
par
d i f f é r e n t e s
espéces
animales
j u s t i f i e n t l a
p o u r s u i t e d e 5
r e c h e r c h e 5 p o u r
l e 5 c o m p a r e r e t p r é c i s e r l e 5
d o s e s e t methodes d ’ u t i l i s a t i o n .
OBJECTIFS DU PROJET:
A v e c l ’ a p p u i f i n a n c i e r d e 1'IMPHOS l e p r o j e t d ’ é t u d e d e s
p h o s p h a t e s n a t u r e l 5 d a n 5 l ’ a l i m e n t a t i o n d u b é t a i l
a d é m a r r e
5e5 t r a v a u x le 7 j u i n 1 9 8 7 .
L e 5 o b j e c t i f 5 é t a i e n t d ’ é t u d i e r :
t la dose optimale de phosphates n a t u r e l 5 (Taiba e t Thiès) 21
d i s t r i b u e r e t l e
temps
l i m i t e d e
complément.ation d u
zébu
- 12
Gobt-a.
t
l e
mode et la
p é r i o d ï c à t é d e
d i s t r i b u t i o n
les
olUS
a p p r o p r i é s .
$ l ’ i n f l u e n c e d e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s (Taiba e t Thies) s u r l e
comportement
pondéra1 de
taurillons
Gobra e t
évaluer
les
r i s q u e s d e t o x i c i t é .
R l e b i l a n Pconomique d e l a supplémentation m i n é r a l e a v e c l e 5
p h o s p h a t e s n a t u r e l s e n c o m p a r a i s o n a v e c l a p o u d r e d ’ o s .
Ce5
travaux
devaient
nous
p e r m e t t r e d e
f o r m u l e r
d e s
r e c o m m a n d a t i o n s s u r l ’ u t i l i s a t i o n d e s p h o s p h a t e s n a t u r e l s d a n s
la complémentation des bovins en milieu tropical.
UprPs u n e v u e s y n o p t i q u e d e t r a v a u x
préliminaires, le
p r é s e n t
r a p p o r t a
p o u r
but de
decrire l
e
protocole
expérimental et de discuter
l e s r é s u l t a t s o b t e n u s apres t r o i s
a n s d ’ e x p é r i e n c e s c h e z les b o v i n s m â l e s .
II MATERIEL ET METHODES
2. 1, Le site expérimental:
Les expériences se sont déroulées en milieu naturel au CHZ
de Dahra situe dans le Sud ouest du Ferlo la principale zone
d ’ é l e v a g e d u SPnégal (cf c a r t e 1). C ’ e s t u n e z o n e sahélienne
t y p i q u e a v e c u n e l o n g u e s a i s o n s è c h e
(9 22. 10 mois) et une
- 113
CARTE 1
:
ZONE DU FERLO (SENEGAL)
f4
Forages
- 14
c o u r t e s a i s o n h u m i d e (2 a 3 mois).
D e 1934 a 1 9 8 1 la p l u v i o m é t r i e a éte e n moyenne de 477mm
(BQRR~L et a] 1983). E l l e p e u t d e s c e n d r e a 200 m m o u m o i n s e n
a n n é e d e s é c h e r e s s e .
Le5 501s d u Ferlo s o n t p a u v r e s e n é l é m e n t 5 n u t r i t i f s , e n
m i n é r a u x e n p a r t i c u l i e r (CALVET, 19c15). S a b l e u x a~ n o r d o u e s t
O U
c u i r a s s é s a u
s u d ,
ils
5on t
s a n s
ce5se
agresses p a r l a
5éc heresse, le p i é t i n e m e n t a u x a b o r d s d e s f o r a g e s e t l ’ é r o s i o n
é o l i e n n e o u h y d r i q u e { V A L E N T I N , 1983).
Dans la zone d e Dahra-Linguère,MONCIARDIN1
(1984) s i g n a l e
l'existence d e f o r m a t i o n s argilo p h o s p h a t é e s 50~5 f o r m e d e
n o d u l e s jaunatres o u d e c o u l e u r ôcre, t i t r a n t e n v i r o n 3 7 ~100
-
d e p h o s p h a t e s a u n e p r o f o n d e u r d e 25 a 51m. C ’ e s t u n g i s e m e n t
d ’ â g e lutécien,
s o u v e n t r e m o n t é a la s u r f a c e p a r le5 p u i t s e t
a u t r e s o u v r a g e s hydrauliques.
S o n rôle d a n s l a c o n t a m i n a t i o n
d e s e a u x e t f o u r r a g e s e n f l u o r n ’ e s t p a s négligeable,
Du point
d e v u e
re55otirce5 e n
e a u , 11 y'a d e s m a r e s
t e m p o r a i r e s A d u r é e d e v i e tres c o u r t e p e n d a n t
la p é r i o d e
hivernale et
post
h i v e r n a l e ,
d e s
p u i t s
t r a d i t i o n n e l s
peu
1
p r o f o n d s e t
s u r t o u t d e s f o r a g e s p r o f o n d s q u i a b r e u v e n t les
t r o u p e a u x p e n d a n t l a m a j e u r e p a r t i e d e l’année. D i s t a n t s e n
moyenne de 25 k m l ’ u n d e i ’ a u t r e , c e 5 f o r a g e s ( c a r t e 1) o n t
at ténu&
l e s
mouvements de
transhumance
5an5
l e 5
s u p p r i m e r
(BHRRAL e t A L .
19831. L e u r s e a u x s o n t p a u v r e s e n m i n é r a u x
(FRIDT, 19691.
L a v é g é t a t i o n e s t v a r i a b l e e n q u a n t i t é e t e n q u a l i t é e n
f o n c t i o n d e l a s a i s o n e t d e 1 'année. L e t a p i s h e r b a c é e s t tre-s
f o u r n i e n s a i s o n h u m i d e a v e c u n f o u r r a g e d ’ e x c e l l e n t e q u a l i t é
p e r m e t t a n t d e s g a i n 5 d e p o i d s q u o t i d i e n 5 s u p é r i e u r s a u k i l o
chez
le5 b o v i n s .
L a d é g r a d a t i o n post hivernale d e 5 p a r c o u r s
n a t u r e l s
e s t
r a p i d e .
A une
c h u t e d e
biomasse
i m p o r t a n t e
5’ a s s o c i e u n e b a i s s e d e q u a l i t é . Le fourrage qui titrait 0.4
UF e n s a i s o n d e s p l u i e s t o m b e a ci.1 CIF alors q u e 5a t e n e u r e n
a z o t e d i g e s t i b l e e s t p r o c h e d e zer-o e n s a i s o n
sèche.
II ne
peut
s a t i s f a i r e
l e s
b e s o i n s
d ‘ e n t r e t i e n d u
c h e p t e l . L a
vPgPtation
1 igneuse
joue en ce
m o m e n t u n
rG3e
i m p o r t a n t .
F e u i l l e 5 e t
f r u i t 5
d ’ a r b r e 5 e t
d ’ a r b u s t e s
a p p o r t e n t u n
s u p p l é m e n t e n m i n é r a u x , p r o t é i n e 5 e t v i t a m i n e s .
Un
e n v i r o n n e m e n t
g l o b a l e m e n t
d i f f i c i l e
e x p l i q u e
l a
f a i b l e s s e d e l a p r o d u c t i v i t é d u b é t a i l .
L ’ a m é l i o r a t i o n d e s
parametres z o o t e c h n i q u e s e n m i l i e u t r a d i t i o n n e l ( c f T a b l e a u 2 )
p a s s e p a r u n e s u p p l é m e n t a t i o n adequate d u c h e p t e l .
E n d e u x i é m e annee, p o u r m i e u x contrGler îa c o n s o m m a t i o n d e
p h o s p h a t e s d e s lots o n t é t é m i 5 e n
stabulation a S a n g a l r a m ,
u n e s t a t i o n d e 1’ISRA située d a n s l a banlieu d e D a k a r
2, 2- Le plan expérimental:
2 . 2 . 1. Les a n i m a u x :
E n m i l i e u extewsif: 79 t a u r i l l o n s a g é s d ’ u n a d e u x a n s
d ’ u n p o i d s m o y e n d e 140 k g o n t eté d é p a r a s i t é s n u m é r o t é 5 e t
v a c c i n é s c o n t r e l a p e s t e b o v i n e ,
l a p é r i p n e u m o n i e c o n t a g i e u s e
b o v i n e e t l e b o t u l i s m e puis d i v i s e s e n b l o t s d e 1 3 c h a c u n . E n
-' 16
T a b l e a u 2 : Paramétres zaotechniques d e 5 bovin5 d a n s l a
r é g i o n d u N o r d Ferlo, (Barra1 e t al,, 1983)
4
Parantétres
V a l e u r 5
P o u r c e n t a g e d e m â l e s d a n s le t r o u p e a u
2 5 - 3 2
plOQ
M o r t a l i t é d e 5 m â l e s e n t r e 0 e t 5 an5
15
,#
Flortalit& d e s m â l e 5 e n t r e 0 e t 1 a n
10
SI
T a u x d ’ a v o r t e m e n t
0 5
SS
F e m e l l e s g e s t a n t e d e m o i n s d e 5 arts
0 2
SS
F e m e l l e s gestante d e 5 a 9 a n 5
60
,I
F e m e l l e s gestantes d e plus d e 9 ans
3 8
II
T a u x d e v e n t e d e s m â l e s : e n t r e 1. e t 2 an5
13
a>
e n t r e 2 e t 3 a n s
77
I,
après 3 an5
10
8,
xix d e v e n t e d e 5 f e m e l l e s : e n t r e 0 e t 2 ans
0
II
e n t r e 2 e t 3 i
an5
7
2,
entre 3 et 7 an5
4
8,
Plus d e 7 ans
20
I>
poids A l a n a i s s a n c e
20 + 2 K g
G a i n m o y e n q u o t i d i e n 0-2OOj
270 + 20 g/j
A g e SI l a p r e m i è r e m i s e b a s
4 a n s 6 mf3i5 4 2moi
T a u x d e f é c o n d i t é
53 pi00
T a u x d e s t é r i l i t é g l o b a l
40
"
- 17
milieu c o n t r ô l é ,
4 0 v e a u x
s e v r é s e t 4 0 m â l e s a d u l t e s a y a n t
s u b i
l e 5
t r a i t e m e n t s
p r é l i m i n a i r e s
( D é p a r a s i t a g e e t
v a c c i n a t i o n s )
o n t
çkté
d i v i s é s e n
q u a t r e
lots
mi5 en
stabulation a S a n g a l c a m .
2- 2 , 2 , L ’ a l i m e n t a t i o n d e s a n i m a u x :
En
mi 1 ieu
exten5if:
les
animaux
ont eu un
r é g i m e
a l i m e n t a i r e
u n i q u e m e n t b a s é sur l e s paturages n a t u r e l s . L e
t r o u p e a u é t a i t localisé a u niveau de la parcelle A (cf plan du
C R Z d e D a h r a c a r t e 2) de Juin 1987 A Janvier 1989. Cette
parce1 l e cuuvre 4 2 9 h e c t a r e s .
L e t a p i s h e r b a c é Ptait c o m p o s é
e n m a j o r i t é d e 2ornia g3nchidiata (60 ~100 d e l a
biomassej,
Le5
a r b r e s
f o u r r a g e r 5
o n t
e--t&
dominés
par
Balani tt?5
aqyptiaca,. tkacia nilntica, Acacla tortiJis, Acacia s&-tégal.
U n e g r a n d e v a r i é t é d ’ a r b u s t e s c o m m e Guiera s&o&gaPensis é t a i t
representées.
L a b i o m a s s e m e s u r é e e n n o v e m b r e 1387 a PtP d e
1270 kg A l'hectare.
A p a r t i r d e f e v r i e r 1989, ïe t r o u p e a u a é t é transferré s u r
les parcelles 8 et 9 pour augmenter la charge conformément aux
r e c o m m a n d a t i o n s de la mission d'évaluatinn. D ’ u n e s u p e r f i c i e
d e 130 h e c t a r e s le p â t u r a g e d e s p a r c e l l e s 8 e t 9 a t-té d o m i n e
p a r l e s A c a c i a et B- Aegyptiaca. L e u r d e n s i t é a r b u s t i v e a é t é
moins élevée que celle de la parcelle A.
E n m i l i e u ccmtrôlé:
l e s a n i m a u x o n t é t é e n t r e t e n u 5 e n
stabulatiun libre et alimentés avec
d e l a f a n e d ’ a r a c h i d e d e
Juillet A Octobre 1989, puis avec. un aliment complet A base de
c o q u e d ’ a r a c h i d e , mélasse, urPe,
t o u r t e a u d ’ a r a c h i d e e t g r a i n e
d e c o t o n , d’octobre 1989 A juillet 1990.
I
1
I
I
I
I
\\
\\
-.n- .-.
- . . .
Lootecbnrques
.es)
LING~ERE
- 19
2, 2. 3, Abreuvement :
A D a h r a les a n i m a u x o n t s é j o u r n é
d a n s l a
parcelie
24h
5ur 2 4 ,
L’ abreuvement
s ’ e s t
fait a
volonté,
d e u x f o i s p a r j o u r .
3
A Sanqalcam les animaux ont eu de l'eau a leur disposition
t o u t e la j o u r n é e ,
2- 2- 4 , Di5tribution d u camplément m i n é r a l : L e c o m p l é m e n t
m i n é r a l a Pté d i s t r i b u é l e m a t i n a j e u n e n t r e 9 e t 1 2 h e u r e s
-
f
s e l o n l e
plan
expérimental
dect-it a
u
t a b l e a u 3 .
Une
d i s t r i b u t i o n d i r e c t e 5ans c o n t e n t i o n ,
aprés a t t a c h e a u p i q u e t
a é t é t e n t é e . P o u r
f a v o r i s e r l a consommatian v o l o n t a i r e d e
p h o s p h a t e s ,
l'équivalent d ’ u n e cuill&-&@ A soupe d e m é l a s s e
d i l u é e a Pté a j o u t e a l a d o s e q u o t i d i e n n e . L a m é l a s s e a é t é
a d o p t é e c o m m e s u p p o r t aprPs l e t e s t s a n s s u c c è s d u sel, du 5on
d e blé et d e la graine d e c o t o n . L a d i s t r i b u t i o n s ’ e s t f a i t e
d a n s d e s recipients i n d i v i d u e l s .
A sanqalcam la dose quotidienne de phosphates a étP mélangée
a l'aliment complet selon l e p l a n d é c r i t au tableau 4.
2- 2, 5. Mesures effectuées:
$ Cm-sommation de phosphates:
E n m i l i e u e x t e n s i f , l e
n u m é r o d e s a n i m a u x q u i o n t c o n s o m m é l e c o m p l é m e n t a é t é n o t e
t o u s l e 5 jours. En milieu rontrSIé la totalité du phosphate a
t o u j o u r s é t é c o n s o m m é e .
*
Cctllecte d u
berger et
prélèvement
des
eaux:
U n
é c h a n t î l lonnaye
r e p r é s e n t a t i f
du
f o u r r a g e
ingéré
e s t
mensuellement e f f e c t u e p a r
l a t e c h n i q u e d e la "collecte du
berger". Le berger suit le troupeau et effectue un prelevement
manuel d u f o u r r a g e aux points d'ingestion. P e n d a n t u n e d e m i e
- 20
Tableau 3: Distribution du complément minéral en milieu
extensif,
Compléntent
Phospha Phospha Phospha
F'hospha Poudre
minéral
t e d e
t e d e
t e d e
t e d e
d ’ o s
Taiba
Taiba
T h i è s
Thiès
D o s e quoti
1OUfJ
d i e n n e
Mode de
Discon
Continu
continu Continu
-
distributi
tif-tu
(1 m o i 5
s u r deu
N
13
13
13
13
12t
l
jt Un taurillon a été retiré du lot par suite d'une rétivité
excessive ayant conduit A une blessure A l'twqlor, lors de la
t r i p l e p e s é e d e demarrage,
- 21
Tableau 4: D i s t r i b u t i o n d u c o m p l é m e n t mintkal e n m i l i e u
contrâlé,
LUT
1
I
l
I I
III
IV
Témoin
Complément
Phosphate
P h o s p h a t e d e Phu5phate
m i n é r a l
d e T a i b a
T a i b a
d e Thi&s
ose q u o t i d i e n
ne.
5UQ
509
2uuq
M o d e d e $
c o n t i n u
Discontinu
c o n t i n u
-.
d i s t r i b u t i o n
N
10 J e u n e 5
10 J e u n e s
10 Jeunes
10 JeuneE;
10 T a u r e a u x
10 T a u r e a u x 10 Taureaux 10 Taureau
* Con tif-lu : d i s t r i b u t i o n q u o t i d i e n n e p e n d a n t l a p é r i o d e
Discontinu:
distribution quotidienne un mais rur deux
- 22
L
h e u r e p l u s i e u r s a n i m a u x s o n t s u i v i s .
L e 5 e a u x d e f o r a g e o n t
PtP p r é l e v é e s . C e s Pchantillons P t a i e n t d e s t i n é s A l ’ a n a l y s e
chimique en laboratoire.
8 E x a m e n c l i n i q u e d e s T r o u p e a u x :
Le but était de détecter
prkocément
les
signes
éventuels
d ’ i n t o x i c a t i o n a u
f l u o r .
L'examen
clinique
mensuel du
t r o u p e a u a
p o r t é
5 u r
l'etat
général,
l'appareil
055eux,
(par
palpation-pression de5
-
maxillaires,
des côtes et des métatarsiens pour détecter des
e x c r o i s s a n c e 5
055eu5es) e
t
l'appareil
b u c c o - d e n t a i r e à l a
recherche d'une
c o l o r a t i o n b r u n e n o i r â t r e , d ’ u n e Prosion o u
r u g o s i t é éventuelle d e s d e n t s .
$ Le s u i v i pondérai:
P o u r s u i v r e l'évolution ponderale
d e s a n i m a u x ,
une triple p e s é e d e d é m a r r a g e p u i s u n e double
pesée mensuelle, et u n e t r i p l e p e s é e f i n a l e o n t @té mentles.
X Prél&vement d e s a n g e t d’urines:
Un prélévement. mensuel
d e s a n g e t d ’ u r i n e s a é t é f a i t p o u r analyses chimiques.
rt L e 5 a n a l y s e s c h i m i q u e s :
Les analyses c h i m i q u e s o n t
c o n c e r n é s le f o u r r a g e o u
les aliments complets distribués en
milieu
contrôlé,
les
complément5
minéraux
( P h o s p h a t e s e t
p o u d r e d ’ o s ) ,
l e s e a u x d ’ a b r e u v e m e n t d u f o r a g e d e Dahra, l e
plasma sanguin, le5 urines et les 05 après examen post mortem.
Le
calcium,
le
p h o s p h o r e ,
o n t
é t é
d é t e r m i n é s
w-
spectrophotométrie
d ’ a b s o r p t i o n
atom.ique; L
e
fluor a
Pté
ana 1 ysé
par
polarographie
avec
utilisatior1
d ’ u n
Plec trode
spécifique (cf annexe).
Sur les échantillons de fourrages les d o s a g e s o n p o r t & sur
l a m a t i é r e séche, l e s c e n d r e s ,
les matiéres azotées totales,
- 23
l e c a l c i u m e t l e phosphore (BIPEA 1 9 7 6 ) .
S u r l e s d i f f é r e n t s t y p e s d e p h o s p h a t e o n t é t é d e t e r m i n é e s :
l a s o l u b i l i t é à I’acide c i t r i q u e 2 ~100 ( G U E G U E N 1970), l a
t e n e u r e n c a l c i u m e t p h o s p h o r e {BIPEA 1 9 7 6 ) a i n s i q u e l e f l u o r
p a r p o l a r o g r a p h i e .
AprPs a b a t t a g e d e s lot5 d e S a n g a l c a m et examen post mortem
u n m é t a t a r s i e n e t u n e c ô t e o n t étP p r é l e v é s s u r d e u x a n i m a u x
p a r l o t . C e s os o n t é t é b r o y é s e t . l e u r t e n e u r e n c a l c i u m ,
p h o s p h o r e e t f l u o r détermin&e.
2-
2, &J, Analy5es
5tatistiques:
l - a s i g n i f i c a t i o n d e s
d i f f é r e n c e s e n t r e luts a é t é PtudiPe p a r a n a l y s e s d e variante,
L e t r a i t e m e n t d e s d o n n é e s a étP e f f e c t u é a v e c l e l o g i c i e l
SPSS.
II 1 RESULTATS
3- 1. Les compléments minéraux:
3, 1. 1, C a r a c t é r i s t i q u e s c h i m i q u e s :
* L e 5 p h o s p h a t e s :
(cf t a b l e a u 6) L e s p h o s p h a t e s d e T a i b a
e t d e ThiPs o n t d e s t e n e u r s e n p h o s p h o r e v o i s i n e s (16 e t 1;5
~100 r e s p e c t i v e m e n t ) .
L e p r e m i e r e s t c e p e n d a n t b f o i s p l u s
r i c h e e n
c a l c i u m q u e
le second
qui a un
r a p p o r t phospho-
calcique p e u favorabïe 21 son a b s o r p t i o n .
L a s o l u b i l i t é c i t r i q u e d u p h o s p h a t e d e T a i b a e s t s u p é r i e u r e A
celle d u
p h o s p h a t e d e
Thies
(45
c o n t r e
32
Pi001
d o n t
l ’ u t i l i s a t i o n digestive e s t m&diocr-e ( D i g e s t i b i l i t é r é e l l e =
- 24
T a b l e a u 5 : C o m p o s i t i o n c h i m i q u e d e l a p o u d r e d ’ o s .
Elfsfnent
F a r i n e d ’ o s d e machoire
F a r i n e d ’ o s d e
m i n é r a l p100
cornillon5
C a l c i u m
17 .b
1 7 . 9
P h o s p h o r e
9 . 8
1 1 . 4
M a g n é s i u m
2 . 1 8
F l u o r
-
-
S i l i c e
1 .a
O-5
R a p p o r t Ca/P
1.7
1.5
DisponibiIité
H a u t e
biologique
1
S o u r c e : Laboratoire National d’elevage et de Recherches
V é t é r i n a i r e , D a k a r 1986,
- 25
T a b l e a u A: C o m p o s i t i o n c h i m i q u e d e s p h o s p h a t e s
Elémeflt
P h o s p h a t e d e T a i b a 8
P h o s p h a t e d e Thiè-; $itt
m i n é r a l plUO
-~
C a l c i u m
36
A-4
P h o s p h o r e
1 5 . 8
1 2 . 8
Fluor
3 . 7
U-8
M a g n é s i u m
0.01
a l u m i n i u m
U.5b
lira,1
si 1 ice
2-M
-
F e r
0 . 3 7
7
flangants-se
0,030
-
R a p p o r t Ca/p
2 . 2
0 . 5
Solubilité
A l ’ a c i d e
c i t r i q u e 2 p 00
4 5
3 2
Disponibilit
b i o l o g i q u e
I n t e r m é d i a i r e XSS
I n t e r m é d i a i r e XSS
Digestibilit
20
-
t D’apré5 l a c o m p a g n i e S é n é g a l a i s e d e s p h o s p h a t e s d e T a i b a
{ CSPT )
$$ D ’ a p r è s l a S o c i é t é S é n é g a l a i s e des p h o s p h a t e s d e Thiès
f SSPT )
ttS D ’ a p r è s C o n r a d e t al (1985)
- 26
20 ~100 s e l o n G U E G U E N l?!~l). S a t e n e u r e n f l u o r e s t c e p e n d a n t
m o i n s é l e v é e s q u e c e l l e d u p h o s p h a t e d e T a i b a ( 3 . 7 c o n t r e 0 . 8
p1OOp 1. Le5 risques de toxicité au fluor sont encore amoindris
par
u n e f o r t e t e n e u r e n a l u m i n e ( é l é m e n t q u i j o u e u n r ô l e
i n h i b i t e u r
dans
1' a b s o r p t i o n d u
fluor]
p o u r l e
c a s d u
p h o s p h a t e d e Thies.
$ L a p o u d r e d ’ o s (c-f t a b l e a u 5) a u n e t e n e u r e n p h o s p h o r e
comparable
A celle
des
p h o s p h a t e s
(10 p100) I
Son
r a p p o r t
phospho-calcique e s t o p t i m a l e t
5a disponibilité biologique
h a u t e .
C ’ e s t u n
complément
minéral de
c h o i x
dont
la
comparaison
a v e c l e 5 p h o s p h a t e s a p o u r b u t d ’ a p p r é c i e r l e u r
qualité.
3. 1, 2, Ingestibilité des compléments minéraux:
* Ingesticm w3lontaire au pâturage :
L-es v a r i a t i o n s d e l a
consommation des compléments minéraux s o n t d é c r i t e 5 a u t a b l e a u
7 . On observe une influence de l'année, du complément, de 3a
saison, d e l ’ i n d i v i d u e t d u s u p p o r t .
L'influence d u t y p e d e c o m p l é m e n t : L a p o u d r e d ’ o s a Pté
m i e u x appétée q u e l e s p h o s p h a t e s . L e p h o s p h a t e d e Thiès e s t
plus a c c e p t é q u e c e l u i d e Tai.ba.
L’influence d e l a s a i s o n :
D P 5 l a
t o m b é e d e s Premiere5
pluies, le5 animaux commencent à rejeter le complément. Ils ne
1' acceptent pas pendant t o u t e l a dur&e d e l a s a i s o n h u m i d e e t
e n p o s t h i v e r n a g e ; P a r c o n t r e e n m i l i e u e t f i n d e s a i s o n
séche l e t a u x d e c o n s o m m a t i o n d e 5 c o m p l é m e n t s mlneraux est
plu5 important, ce qu3
rorrespand sans d o u t e a u n b e s o i n e n
p h o s p h o r e p l u 5 élevP.
- 27
Tableau 7: Evolution de la cm-tsommation
de complément
minéral Valeurs moyennes plUO du lot (écart-type)
LOTS
1
II
III
IV
V
333 1 ODES
12/6-5#7 1987 BO (16)
7 2
(221
8 1
(151
7 1
(17)
71 {21)
5/7-29f7
"
96 (61
9 9
(21
9 5
(61
90 151
3/11-4fi2 "
54 (17)
51
(17)
8 4
(103
8 6
(111
9 2 (81
5/12-31/12 "
4 9 (18)
4 3
(121
8 6
(61
9 4
If31
9 3 121
L f i - 2 2 f 1
1988 4 5 (11)
8 6
(2)
8 7
171
9 2 (0)
22/1-17f2 "
4 5 (12)
40
(10)
8 9
(41
9 5
(5)
9 3 (31
18/2-14f3 u
58 (111
8 3
(7)
8 7
(121
91 (41
15/3-18f4
”
5 2 (11)
8 4
Çb!
7 6
t101
96 (61
19/4-17f 5 ”
65 (71
90
(3)
9 1
(61
9 5 (61
18/5--18f t, ”
68 (61
90
161
9 6
(9)
91 (5)
19/6-17f7 "
8 1 (14)
9 5
141
9 7
t51
89 (41
18f 7-l&/ 8
”
6 5 (31)
8 6
(=Jl
7 5
(33)
8 7 (25)
Bfl2 88-7f 1989 3
(61
2 3
ill)
7
(81
5 8 (21)
Bf
l-7/2
m
1
(41
2 1
(13)
5
(41
4 9 120)
B/2-713
"
19 (7)
2 7
(71
lb (61
51 Ila)
Bf3-31f3
-
26
(81
3 8
Il21
2 5 Il2)
8 9 (10)
1/4-3Of4
”
3 1 (14)
&8
Il41
4 9 f15)
9 3 I6)
lf 5-3Uf 5
”
3 1 (61
59
(171
5 2 <la)
8 0 ils)
lfb-30f6
m
3 9 (17)
57
C24)
4 7 I24)
8 5 il41
if il-3Ofll m
2 2 (17)
4 0
/12)
2 6 (6)
6 3 (17)
1/12-3lfl2 m
1 2 (9)
3 3
(91
21 (6)
51 I13)
lfl-31fl
1990 23 (6)
4 6
(191
3 5 (17)
7 1 (19)
1/2-28f2
=
4 2 (il)
7 0
1121
6 2 (11)
6 9 115)
1/3-31f3
‘>
4 4 (81
7 4
flO1
66 (91
7 4 19)
lf4-3Of4
))
32
(91
5 2
1151
4 8 (13)
5 9 (16)
1/5-31f5
))
3 1 (11)
71
Ill>
5 8 114)
7 2 (12)
lf&3Ofh
”
24 (9)
6 2
1121
4 4 (7)
7 5 (11)
- 28
L' Influence de
l'année: L'
ingestior~
v o l o n t a i r e d e
cmnpléments m i n é r a u x a été supérieure en deuxiéme année. Cela
e s t e x p l i c a b l e p a r u n état d e c a r e n c e p l u 5 p r o n o n c é c a r l a
t e n e u r e n p h o s p h o r e d u f o u r r a g e a Pte p a r t i c u l i è r e m e n t f a i b l e
A c e t t e p e t - i o d e (cf t a b l e a u 8).
L’influence de l’individus L e s é c a r t s - t y p e s d e s t a u x d e
consommation
o n t
é t é
5ouven t
é l e v é s .
Cela
t r a d u i t
de5
diffërences
d a n s l e
comportement
des
i n d i v i d u s
d o n t l a
c o n s o m m a t i o n v a r i e d ’ u n j o u r A l'autre. tes vents de sable en
particulier jouent UT) rôle négatif sur l'ingestion volontaire
du complément minéral par les animaux.
L ’ i n f l u e n c e d u s u p p o r t :
le mélanqe d e 5 c o m p l é m e n t s a u n
c o n d i m e n t susceptible d e f a v o r i s e r 1 ‘appétance d e s a n i m a u x e s t
n é c e s s a i r e . L a
mélasse
mélangée $4 la
p o u d r e d ' 0 5 o u
aux
phosphates a été plus performante que le sel, le SUI-I de blé ou
la graine de coton.
x
Ingestion en
mi 1 ieu
contrûlé:
L’ i n c o r p o r a t i o n
des
p h o s p h a t e s a u n a l i m e n t c o m p l e t o u complémentaire r$@e le
p r o b l è m e d e
1 eur
appétabilité.
PI Sanqalcam, ce
p r o c é d é a
p e r m i s la consummation
totale et régulière des phosphates et
de la poudre d’os.
3. 2, L’filimentation d e s l o t s
3 2 1 Le fourrage ingeré s u r pSturaqe n a t u r e l {cf t a b l e a u
8)
L e f o u r r a g e a u n e trP5 b o n n e valeur aux mois de Juillet,
Flout e t S e p t e m b r e . S a q u a l i t é holue r a p i d e m e n t a v e c u n e c h u t e
d e s t e n e u r s e n proteines, calcium et
p h o s p h o r e , Il
ya d e s
- 29
T a b l e a u 8 : C o m p o s i t i o n c h i m i q u e d e 3 ’ ingén2 (PEiturage d e
Dahra)
qmgFls
I
aisoi- &-w-k-e
MD
MAT
3c
Ca
P
#SSF
933
102
17
5-4
s s c
893
103
&b
7.5
S H
a92
179
45
7-4
SSF
940
77
20
5.2
s s c
-
54
7
5-7
Si-4
977
-
SSF
924
68
39
5-2
s s c
821
bis
38
45-5
SI-4
932
132
42
A.4
SSF
92b
c>3
45
5-3
s s c
9lh
39
52
5
iif S S F Saison d-c he f rctide
S S C : S a i s o n +c he chaude
S H : Saisun
humide
- 30
p e r t e s d e p o i d s a s s e z s é v è r e s e n s a i s o n séche. L a t e n e u r e n
p h o s p h o r e a PtP particuliérement f a i b l e e n 1 9 8 8 e t . 1 9 8 9 d a n 5
l e s p a r c e l l e s 8 e t 9 .
L a b o n n e
q u a l i t é d u f o u r r a g e e n
s a i s o n
d e s
p l u i e s n e
d e v r a i e n t
Pas
empêcher
une
s u p p l é m e n t a t i o n
a d é q u a t e e n
p h o s p h o r e c a r
l e s p r o d u c t i o n s m e s u r é e s { p l u s d ’ u n k i l o d e
g a i n d e p o i d s p a r j o u r )
c r é e n t d e s b e s o i n s s u p é r i e u r s a u x
a p p o r t s d u r é g i m e . L ’ a n i m a l p u i s e e n f a i t e d a n s s e s r e s e r v e s
osseu5e5,
c e q u i l e r e n d m o i n s a p t e a a f f r o n t e r l a p é r i o d e d e
s o u d u r e .
L a t e n e u r d u f o u r r a g e e n f l u o r a Pte é l e v é e 5 (cf t a b l e a u
9) * E n e f f e t , s u r 10 a n a l y s e s l a m o y e n n e a é t é d e 1 3 4 9 p p m . C e
c h i f f r e ,
b e a u c o u p p l u s é l e v é q u e l e s e u i l c r i t i q u e d e 100 p p m
(UNDERWOOD
19%),
t r a d u i t
une
f o r t e
c o n t a m i n a t i o n
d e s
f o u r r a g e s
par
la
p r é s e n c e d e
p h o s p h a t e s
d a n s l a
zone
(MONCIARDINI, 1964) c o n f i r m é e p a r d e s t e n e u r s e n i n s o l u b l e
c h l o r h y d r i q u e é l e v é e ( t a b l e a u 8).
3, 2, 2 . A l i m e n t a t i o n d e s b o v i n s e n m i l i e u c o n t r ô l é :
* Les r a t i o n s :
L e p l a n d e r a t i o n n e m e n t d é c r i t a u t a b l e a u 10 a PtP a p p l i q u e
A Sangalcam. L e s c h a n g e m e n t s d e r a t i o n d e b a s e o n t é t é m o t i v e s
p a r d e s r u p t u r e s d e s t o c k o u p é n u r i e d e matieres p r e m i e r - e s . E n
d e r n i è r e
p é r i o d e , l a
,teneur
en
uree de la
r a t i o n a
é t é
d i m i n u é e s u i t e a u x i n d i g e s t i o n s q u i o n t f r a p p e u n e d i z a i n e d e
s u j e t 5
lors de la
c o n s o m m a t i o n d e
q u a n t i t é s
e x c e s s i v e s
d ’ a l i m e n t s . L e
rationnement.
i n d i v i d u e l a u
p i q u e t a
t-te
- 31
T a b l e a u 9 : T e n e u r e n f l u o r d u f o u r r a g e 5ngéré
Date de récolte
Fluor
Fwm *
Ter Aout 1 9 8 8
2 5 0
lb janvier 1989
370
3 j u i l l e t 1 9 8 9
1690
14 Septembre 1989
750
24 octobre 1989
mo
21 Novembre 1989
500
2A Septembre 1990
810
1 3 Fevrier 1 9 9 0
a10
1 2 M a r s 1990
2440
10 a v r i l 1 9 9 0
5250
M o y e n n e {ecart t y p e )
1349 114453
Ir A n a l y s e s e f f e c t u é e s p a r l e G r o u p e L a b o r a t o i r e s d u B u r e a u d e s
R e c h e r c h e s G é o l o g i q u e s e t M i n i è r e s d e D a k a r ,
- 32
Tableau 10: Alimentation des bovins en milieu contrôlé
l
3uantité
Apport Total
Période Animaux 1 Composition de la
ration
WV
Ca
1
1
fj
213
Aaut- I Jf?W3e5
Fuurrage
4
2.7 340
57
Decemb,
Complément
1
1989
Taureaux
Fourrage
7
4
520
99
Complémer?P
1
l
i Jeunes
Aliment complet 1
5
Z-5 355
Decemb-
989 Mai
I
1990 fTaureaux
Aliment complet 1
7
3-5 997
Mai-
Jeunes
Aliment complet 2
5
2-5 2UQ
Juille
1990
I Taureau
Aliment complet 2
8
4
320
27
Fourrage: Fane d'arachide
Complément: Graine de coton mélass&e .+ 25 ~100
Aliment compoL;é 1: Coque d'arachide
52-8 p100
Mél a55e
27
"
G r a i n e
de coton
14
'I
Urée
1
"
Tourteau d'arachide
5
"
Sel
0.2
"
Aliment compose 2: Coque d'arachide
54.6 p100
Mélasse
20
"
Mais broyé
15
"
Graine de coton
10
"
Urée
O-25 -
Sel
0 . 1 5 -
.
- 33
a p p l i q u é
p o u r
Pvi t e r
l e 5
e x c è s .
L a f a n e d ’ a r a c h i d e a Pte
a b a n d o n n é e a c a u s e d e 5a b o n n e t e n e u r e n c a l c i u m e t p h o s p h o r e ,
peu
propice
A la
mise
en
é v i d e n c e d e
l ’ e f f e t
d ’ u n e
c o m p l é m e n t a t i o n .
D u r a n t
l e 5 t r o i s p é r i o d e s ,
l e 5
a p p o r t 5 e n
é n e r g i e e t m a t i é r e s a z o t é s t o t a l e s p e r m e t t a i e n t u n e c r o i s s a n c e
moderée (XWg/jour) d e s j e u n e s e t d e 5 t a u r e a u x .
3, 3. Le bilan des apports en Calcium phusphore et fluor:
à
Le
milieu
contrôlé:
il
ya un
d é s é q u i l i b r e
phosphocalcique v o l o n t a i r e m e n t r e c h e r c h e (cf t a b l e a u Il) - Les
II
a p p o r t s
c o m p l é m e n t a i r e s { t a b l e a u 12) d e v r a i e n t c o r r i g e r e n
partie les déficits en calcium et phosphore pour les lots I et
2 , totalement pour le lot 3. En ce qui concerne le fluor, les
q u a n t i t e s
a b s o r b é e s
s o n t d e
loin
s u p é r i e u r e s
au
maximum
tolérable d e 100 p p m i n d i q u é p a r la b i b l i o g r a p h i e . Les t r o i s
lots ont eu des consommations de fluor voisines.
t Le milieu extensif:
Le tableau 13 d o n n e u n e e s t i m a t i o n d e s a p p o r t 5 q u o t i d i e n 5 e n
calcium,
p h o s p h o r e e t f l u o r , c o m p a r a t i v e m e n t a u x b e s o i n s d u
taurillon en
croissance et
au
seuil
c r i t i q u e
avec
ç omme
exemple le m o i s d e m a r s 1?88.
O n n o t e u n exces d ’ a p p o r t e n
calcium agravP p a r l a presence
d’eaux calciques dans la zone
de Dahra (CALVET 1965).
i - e d é s é q u i l i b r e p h o s p h o c a l c i q u e q u i e n
résulte ne favorise pas une bonne absorption de ces éléments.
Les
a p p o r t s d e
phosphore
d e s
lot5
s u p p l é m e n t é s
s o n t
c o r r e c t s .
Le témoin a un df-ficit très important.
3 4
T a b l e a u 11:
B i l a n d e s a p p o r t s e n c a l c i u m et phosphure e n
m i l i e u cuntrûl&:
BESCJINS
BII-RN
=ericde 1
Taureaux
27
%v-iode
2
Taureaux
27
‘eriude 3
-12-
Taureaux
31
- 35
T a b l e a u 1 2 : A p p o r t s C o m p l é m e n t a i r e s d e s p h o s p h a t e s A
Sangalcam:
LOTS
C a l c i u m g/j
Pho5phore g/ j
F l u o r ppnl
1
18
8
285
I I
1 8
8
285
I I I
13
2cI
250
I V t é m o i n 5
0
0
0
-~.--
- 36
L e s q u a n t i t é 5 d e f l u o r ingerées p a r l e 5 l o t 5 1 e t 2 s o n t d e
d e u x f o i s s u p é r i e u r e s a u s e u i l c r i t i q u e d e 100ppm (NRC IPSO,
d’aprés C O N R A D e t a1 . 1985 , C H U R C H 1 9 8 4 ) . L a c o n s o m m a t i o n d e
c e 5 p h o s p h a t e s p e n d a n t quelques a n n é e s d e v r a i t e n t r a î n e r 3a
fluorose (UNDERWOOD, 1956).
L e fluor absorbé p a r les lot5 3 et
4 n ’ e s t pas t r è s élevP.
3, 4. L ’ e x a m e n c l i n i q u e d u t r o u p e a u :
3, 4. 1. L'rltat généraP:
L ’ é t a t g é n é r a l d u t r o u p e a u 5ur
p â t u r a g e n a t u r e l a Pté b o n d a n s l'ensemble. D e u x ca5 d’abcés
au
n i v e a u
de5
maxillaires
o n t
é-t&
g u é r i s
a p r è s
a n t i b i o t h é r a p i e . U n
taurillon d u
lot
A a eu
d e s
lésions
c u t a n é e s q u i o n t régres5P aprés u n t r a i t e m e n t a n t i - p a r a s i t a i r e
e x t e r n e .
U n s u j e t d u l o t t é m o i n t r o p r é t i f a é t é r e t i r é d e
1 ‘expPrience p a r
s u i t e d ’ u n e b l e s s u r e A. l'onglon lors d e la
triple pesée de démarrage.
L e s b a g a r r e s f r é q u e n t e s a u s e i n d u
I
t r o u p e a u o n t
c a u s é la m o r t
accidentelle de 4
t a u r e a u x
par
P v e n t r e m e n t e t f r a c t u r e .
E n f i n d e u x s u j e t s s o n t m o r t s d ’ u n e
m é t é o r i s a t i o n .
E n milieu contrôlé le problème patholoqique ma-Jeur a &t&
d ’ o r i g i n e
d i g e s t i v e .
L ’ a l i m e n t
complet
mé 1 assé
utilisé
en
d e u x i é m e pgriode a étP t r è s b i e n appété. L a c o m p é t i t i o n a u t o u r
d e s m a n g e o i r e 5 a p r o v o q u é I'affaiblissement puis l a m o r t d e
-
deux
mâles
a i n s i
que
l ’ i n g e s t i o n d e
quanti té5
e x c e s s i v e s
d'aliments suivi de la mort par i n d i g e s t i o n d e 5 t a u r e a u x . L e s
r i s q u e 5 d ’ a c i d o s e l i é s A cette pathologie o n t r e c o m m a n d é l a
1
4
t
I
I
i
Tableau 13 : Estimation des apports quotidiens en calcium, phosphore et fluor en Mars 1988 *
1
II
III
IV
V
VI
CaP
F
CaP
F
Ca P F
Ca P F
Ca P F
Ca P F
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
g
g
PPm
Fourrage
31
3.8
-
3 1
3.8
-
30
3.7
-
31
3.8
-
31 3.8
-
3 2
3.9
-
Complément
minéral
18
7.9
2 8 5
18
7.9
2 8 9
3.2
6.4
6 3
6.4
12.8 125
11.5 6.9
2 0
-
-
_
Total
4 9
1 2
2 8 5
4 9
1 2
2 8 9
3 3
1 0
6 3
3 7
17
125
43 11
2 0
3 2
3.9
-
-
Normes
(INRA, 1985
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16
3 0
16-26 12-16 3 0
1626 12-16 30
NRC, 1976
-.-
Seuilc&ique
-
-
1 0 0
-
-
100
-
-
1 0 0
-
-
100
-
-
100
-
- 100
-
-
Poids moyen des
lots en Mars 1988
2 5 9
2 5 5
252.7
257.8
2605
263.9
(en kg)
Ingestion des
taurillons
6.5
6.4
6.3
6.4
6.5
6.6
kg’jour
* a partir de l’ingestibilité du fourrage (2.5 kg matière sèche par 100 kg poids vif), de sa teneur moyenne en minéraux et de la teneur
des phosphates en min&aux
- 38
réduction d e s t a u x d e m é l a s s e e t d ’ u r é e a i n s i q u ’ u n c o n t r ô l e
p l u s
s t r i c t d e l a c o n s o m m a t i o n p a r d i s t r i b u t i o n i n d i v i d u e l l e
d e l ' a l i m e n t . E n f i n 4 s u j e t s (2 j e u n e s e t 2 t a u r e a u x )
sont
m o r t s d e rickettsiose.
Aucun signe général d'intoxication au fluor n'a PtP noté.
-
3- 4, 2. L' appareil 055eux:
Aucune boiterie ou exostose n’a Pté o b s e r v é e a D a h r a o u
-
Sangalcam.
3
3 . 4 . 3- l'appareil b u c c u - d e n t a i r e :
Un brunissement d e s d e n t s a c c o m p a g n é d ’ u n e rUgo5ite a ete
I
n o t e des l ’ a p p a r i t i o n d e s d e n t s a d u l t e s . Ce5 lésions ont PtP
o b s e r v é e s c h e z d e s a n i m a u x d e t o u s les lotç, y c o m p r i s l e l o t
t é m o i n e t
l e l o t r e c e v a n t d e l a p o u d r e d ’ o s . C e s o n t d e s
“eff et5
l é g e r s " d u
fluor
! M I L H A U D e t al.,
1980).
tes
phosphates n ’ en s o n t v r a i s e m b l a b l e m e n t p a s responsables.
C e l a
p o u r r a i t ê t r e attri.buable a u f l u o r d e l’eau ou des aliments,
C e s d e r n i e r s o n t a t t e i n t l e s seuils c r i t i q u e s . I l s p e u v e n t par
a c c u m u l a t i o n ,
d é t e r m i n e r
des
1 ésions
subc 1 iniques
q u i
n ’ e m p ê c h e n t e n r i e n u n e c r o i s s a n c e n o r m a l e d e l’animal.
3, 5. La minéralisatic3n 055eu5e et 5013 imprégnation par le
fluor:
La minéralisation osseuse a Pté étudike chez les animaux
entretenus en
m i l i e u
contrôié.
L e s
t e n e u r s e n
c a l c i u m ,
p h o s p h o r e e t fluor s o n t d é c r i t e s p a r .le t a b l e a u 14.
- 39
LUTS
GROUPE
CENDRES
CPLC 1 UM
PHDSPHDRE
FLUUR
- - - - - - - - - - - - - g/Q MS-------
PPm
i
- 40
L a t e n e u r e n c e n d r e 5 d e s o s a Pté plus élevée d a n s l e l o t
7L .
Cependant ,
aucune
d i f fërence
e n t r e
lots n ’ a
Pté
s i g n i f i c a t i v e .
U n e c o n c e n t r a t i o n e n calcium p l u s élevée a été
o b s e r v é e
chez
le5
animaux
agés.
L ’ i n f l u e n c e d e
l a
supplémentation s u r l a t e n e u r e n p h o s p h o r e d e s o5 n ’ a p a s é t é
s i g n i f i c a t i v e IP<O.OS).
P a r a i l l e u r s l e t é m o i n a e u l a p l u s
forte t e n e u r e n p h o s p h o r e c o n t r a i r e m e n t a c e à q u o i o n p o u v a i t
5 ’ a t t e n d r e .
S u r 1 4 a n a l y s e 5 l a t e n e u r d e s o s e n f l u o r a v a r i e d e SO0 a
7060 p p m a v e c u n e m o y e n n e
1387
ppm
I+ 1673). Les 05 des
t a u r e a u x o n t e u u n e c o n c e n t r a t i o n e n f l u o r p l u s elevées q u e
c e u x d e s v e a u x . P a r m i l e 5 t a u r e a u x l e 5 v a l e u r 5 l e 5 p l u s f o r t e 5
o n t éte n o t é e s c h e z
l e s a n i m a u x d u l o t 1 ;
l ’ u n d ’ e n t r e e u x
d é p a s s e l a r g e m e n t (70&2 ppm.I l e s v a l e u r 5 u s u e l l e s (550Q p p m )
i n d i q u é e s p a r C O N R A D e t al (19851, S i n o n l e s 1 3 prélévements
o n t e u
d e s
t e n e u r 5 e n
fluor
t r è s
i n f é r i e u r e 5 a u
s e u i l
c r i t i q u e .
3 . tr, B i o c h i m i e s a n g u i n e f-t Fluorurie:(cf f i g u r e 5 1 a 11)
En
mi 1 ieu
e x t e n s i f :
la
b i o c h i m i e
s a n g u i n e
{glycemie,
p r o t e i n é m i e ,
c a l c e m i e e t
phosphatemie)
d e s
lots
t r a i t e 5 n e
d i f f é r e
pas
s i g n i f i c a t i v e m e n t d e
ce1 le
d e s
lots
temoins
e x c e p t i o n f a i t e d e l a phasphatémie q u i , a D a h r a a u c o u r 5 d e l a
d e u x i é m e a n n é e a p r é s e n t é u n e v a l e u r s i g n i f i c a t i v e m e n t p l u s
Plevée (P40.05) c h e z les anxmaux r e c e v a n t d e l a p o u d r e d ’ o s
(cf f i g u r e 3 ) . P a r c o n t r e l e d o s a g e d u f l u o r d a n s l e s u r i n e 5 a
m o n t r e q u e
l ’ a d m i n i s t r a t i o n d e p h o s p h a t e s ’ a c c o m p a g n e d ’ u n e
augmentation
d e l a c o n c e n t r a t i o n d u f l u o r d a n s l e s u r i n e 5 ( c f
- 41
mm01 A
415
a- lot 1
3
=Q- lot2
1
2,5
a- lot 3
a- lot 4
2
-A- lot 5
1,5
-lb HT
_1
1
a,5
0
Juillet
Aoit Sqhnbr Octobre Ncwmbretiwmbre
Janvier Février Mm
e
Figure nQ 1
: Glycémie moyenne Juillet 1988 à Mars 1989 à Dahra
Norme = 4.6 à 7.2 m~l/l
- 42
3
Juillet
Août Septembr Octobre Novembrel%xmbt-e Janvier Février Plat-s
e
Figure n* 2 : Protiinimic moyenne Juillet 1988 à Mars1 989 à Darb
Norme = 68 à 76 g/l
- 4 3
m mol A
1
I
t
t
I
I
I
0
I
I
1
1
I
1
l
I
Août
Juillet
Sqhmbr Octobre Novm-rhreticcmbrc Janvier F&ier
Mars
e
19d8
Figure A l 3 : PhosphaPCmic moyenne Juilldà Mars 1989 à Dahra
Norme = 2.2 à 3.2 mmol/l
- 44
f i g u r e 4)
avec
d e s
valeur5
d é p a s s a n t
p a r f o i s l a
3 imite
s u p é r i e u r e
t o l é r é e , c e
q u i
annonce
1. a p p a r i t i o n
d e s i g n e s
c l i n i q u e s d e f luarose cnmme
le s o u l i g n e n t d e n o m b r e u x a u t e u r 5
t e l s q u e M I L H A U D (1975) e t S H U P E
(1963).
E n a v r i l
1990,
A Dahra,
l a f l u o r u r i e d e 5 a n i m a u x d e s
d i f f é r e n t 5 l o t s e s t trés p r o c h e ; l e s possibilités d ’ e x c r é t i o n
u r i n a i r e
du f l u o r semblent ê t r e s a t u r é e s e n c e m o m e n t (cf
figure 4) -
En milieu ccmtrû1é,
l ’ e x a m e n d e s r é s u l t a t s b i o c h i m i q u e s
(figures 5 A 1 2 ) d e s c o n s t i t u a n t s m i n é r a u x e t o r g a n i q u e s n e
montre
pas de
v a r i a t i o n s
çignif i c a t i v e s
p o u v a n t
ê t r e
r a t t a c h é e 5 à l a complémentatian e n p h o s p h a t e s n a t u r e l s c h e z
l e s v e a u x c o m m e c h e z l e s a d u l t e s . L e dosage d u f l u o r d a n 5 le5
u r i n e s
i n d i q u e n t
cependant
une
d i f f é r e n c e
s i g n i f i c a t i v e
/P$O.O5) e n t r e l o t s r e c e v a n t l e 5 p h o s p h a t e s n a t u r e l s e n m o d e
II
c o n t i n u e t d i s c o n t i n u e t l e s l o t s temoins
(cf f i g u r e s 1 3 e t
141.
La
d i f f é r e n c e d e l a
c o n c e n t r a t i o n
u r i n a i r e e n
f l u o r
o b s e r v é e e n t r e l e s m o i s d ’ a v r i l e t d e m a i 1 9 9 0 t r a d u i t u n e
i m p r é g n a t i o n p r o g r e s s i v e d e l ’ o r g a n i s m e e n f l u o r .
L e s l o t s r e c e v a n t l e s p h o s p h a t e s d e m a n i è r e c o n t i n u e o n t
e u u n e f l u o r u r i e p l u s i m p o r t a n t e (cf f i g u r e 17).
L ’ e x c r é t i o n u r i n a i r e d e f l u o r a Pté p l u s f o r t e c h e z le5
lnts r e c e v a n t l e p h o s p h a t e d e Taiba c o m p a r a t i v e m e n t a c e u x sur
p h o s p h a t e 5 d e thiès (cf f i g u r e 15). Il e n e s t d e m ê m e p o u r les
a n i m a u x agés p a r r - a p p o r t a u x v e a u x (16 cnrstre 19 a 20 ppm).
D o n c 1 ‘ a g e d e s bcwins l e mode e t la duree d e d i s t r i b u t i o n
- 45
1 8
16
14
12
8
Lot1
Lot2
Figure IP 4 I Fluorrrie magcn~c taureaux Dabra (Avril 1990)
- 46
Figure n* 5 I Glgcimie chez les veaux de Novembre 1989 à Mai
1990 à Sangalcam
1:
N
D
J
F
M
A
M
M#i3
Norme = 4.6 à 7.2 mmol/l
- 47
Figure 6: Glqcimit chez les taureaux de Novembre 1989 à Mai
1990 à Sangalctim.
5
4,5
4
3*5
3
mmoln 2,5
2
f 3
Norme = 4.6 à 7.2 mmol/l
- 48
Figure no 7: Protiinimic chez les veaux de Wavembre 1989 i Mai
1990 ii Sangalcam
50 --
-+- Lot 1 v
4 Loi 2 v
* Lot 3 Y
a- Lot 4 v
~
20 --
10 --
0-l
1
i
I
I
i
i
N
D
J
F
M
A
M
tlois
Norme = 68 à 76 g/l
- 4 9
I
-
-
-
I
Figure n* 8: Protèimmit chez les taureaux th! Hwcmbrt 1989 6
I
Mai 1990 à Sangalcam
-
-
60
-a- Lot 1 T
50
6 Lot 2 T
!Il1 40
*m- Lot 3 T
1
a- Lot 4 T
30 :
20
10
-
i
0 !
I
I
I
1
i
N
J
F
M
A
M
fmis
Norme = 6 8 à 7 6 g/l
- 50
Figure no 9 : Calcémie chez les waux de Mwembre 1989 à Mai
1990 à Sangalcam
mm0141 i ,5
l
1
035 - -
0 1
1
I
t
4
1
I
1
1 I
1
iy
D
J
F
M
A
M
Hais
Norme = 2.5 à 2.9 mmol/l
-’ 51
Fiaurc no 10 I Cal&mic cher les taureaux éc Novembre 1989 à Mai
a
1990 à SaagaluAI
.+ Lot 1 T
2 -.
.o- Lot 2 T
mmslil
-w- Lot 3 T
13 --
1,6 --
fi- Lcrt 4 T
1,4 -.
122 -.
I
1
I
I
I
1
I
I
I
i
N
J
F
M
A
M
Mais
Norme = 2.5 à 2.9 mmol/l
- 5 2
Figure R* 11 : Phosphatémie chez les YWUX de Nwembre 0 989 à Mai
1998 à 5angalcam
N
D
J
F
M
A
M
Norme = 2.2 à 3.2 mmol/l
- 53
Figure ne 12 : Phusphatbmie chez les taureaux de Nuvemlwt 1989 i
Mai 1990 à Sangalcam
N
J
F
M
A
M
M#i3
Norme = 2.2 à 3.2 mmol/l
- 5 4
20 118
16
8
6
4
Lt 1
tot2
Lot3
lot4
1ùt 1
L#t2
Lot3
Lot4
Figure no 13: Fluwurie mgenneYeaux
- 55
f hlorur ie
meyenac
18
16
14
8
t
t
t
t
Lot 1
Lot 2
Lot 3
Lot 4
Lot 1
Lot 2
Lot 3
Lot 4
Figure R* 14 : Fluet-srie mogeane
Taureaux Ssngal kam
- 5 6
2 0
18
16
14
12
-awy- ,Q
Gwd
8
6
4
2
cl Y
+
ldltsl
lot3tst
Ml ts2
1ot3tE.2
lut1 vs2
l#t3 vs2
Figure nQ 15 : Effeto da type de phosphotrç
ts = taureaux Sangalkam
vs = Veaux Sangalkam
d
= Dahra
- 5 7
Fluwurie
my enne
CPpm)
20 T
18
16
D
14
12
10
8
6
4
2
0
Fiyurr ni 16 : Fluurwis meylennc cher les témoilrs
PK, : I%~I dktermti
ts = taureaux Sangalkam
Vs = Veaux Sangalkam
d = Dahra
- 58
20 1
18
16
0
+
t
t
t
+
btltsl lut2 t51 lot1 t s 2 bt2 ts2 bt 1 vs1 bt 2 vs1 lot1 vs2 bt2 vs2
Figure D* 17 : Effets du nmie de distr-ihtioa
ts = taureaux Sangallcam
Vs = Veaux Sangalkam
- 59
ainsi que l e t y p e d e p h o s p h a t e o n t e u u n e i n f l u e n c e i m p o r t a n t e
sur l ’ é l i m i n a t i o n d u f l u o r .
E n f i n , les t é m o i n s o n t e u u n e f l u o r u r i e d e 0 . 5 A 2 p p m . C e
niveau semble être compatible avec un métabolisme normal de
l'animalfcf f i g u r e 16).
3 7 Examen anatomo pathologique des 05:
Aucune lésion osseuse n’a PtP identifiée par l'examen post
mortem de l'appareil osseux des animaux.
3 8 Compurtement pond&rai d e s animaux:
L'évolution pondérale du troupeau est décrite aux tableaux
15 e t 16 a i n s i q u ’ a u x c o u r b e s 18 A 2 2 . Tous le5 lots ont eu un
comportement
identique A Dahra et .?I Sanqalcam.
Il n'ya eu
aucune
diffërence
significative
(P<O.O5)
e n t r e
lots.
4
Sangalcam les Gmq des t a u r e a u x o n t Pté s u p é r i e u r s A c e u x d e s
j e u n e s ;
cela e s t a t t r i b u é n o n p a s A u n e f f e t a q e o u p h o s p h a t e
mais
A une
consommation
plus
élevée
souvent
o b s e r v é e e n
embouche chez les animaux agés.
3 9 C o m p o r t e m e n t a l i m e n t a i r e d e s l o t s :
A Sangalcam, il n ’ a p a s é t é o b s e r v é d’influente s p é c i f i q u e
des compléments minéraux sur le comportement alimentaire de5
b o v i n s , c o n t r a i r e m e n t A D a h r a oû le pica a Pté u n i q u e m e n t
observé chez les témoins. Cela est un effet positif quand on
sait que le pica est la cause primitive du botulisme.
- 60
T a b l e a u 1 5 : E v o l u t i o n pondérale d e s l o t s a D a h r a
LOTS
1
I I
P h o s p h a t e 509 Tfi
JOg TC)
I:
.
Diçtribu
Continu
~isconti
c
tien
-bu
i
P o i d s
140-b
140.6
141-7
138.6
entrée Kg
P o i d s
364 -a
367.5
384-4
375-2
383-l
s o r t i e K g
Différence 224-2
225.7
226-9
242.7
236.6
236.5
de poids
Nombre de
1095
1095
1095
1095
Jours
wma* g
204.7
206.1
207.2
221-6
216-a
216-2
XTEI: Phosphate d e T a i b a
TH: P h o s p h a t e d e Thiès
PO: P o u d r e d ’ o s
** Gtm : Gain m o y e n q u o t i d i e n
- 61
T a b l e a u 16: Evolution pondérale des lots A Sangalcam
r-Inimaux
Jeune5
Taureaux
t
-ut5
Ïz-p-1
l
1
1
Il
?-ws.phate5UqTA
5Ug TO
iUg T A 7UUg TH Témoin
Distribu
tien
c
l 13
c
c
Puids
I
entrée Kg
132
138
131
222
229
209
221
Poids
I
s o r t i e K g
208
201
202
333
354
285
337
Différen
ce de
Poids Kg
7a
63
71
85
111
125
76
1l.b
Nombre
de Jours
264
264
2A4
264
264
264
2&4
2c14
GMQ g/j
288
239
269
322
420
473
288
439
Tfi: Phosphate de Tai’ba
TH: Phosphates de Thiè5
D: Di5cf3ntinu
C: Continu
- 62
FIGURE 18:
EVOLUTION PONDERALE
DAHRA ANNEE 1
POIDS (KG)
:300 r
250
200
l5O
. ..-...“-.~ . .._..,..,,<....._ “.” ..--.- -.._-. ..- - <... ...“----.<--.----.-...----...--“...-
m
100
50
0
I
I
I
I
I
I
1
I
I
I
1
I
I
1 J
1
2 3 4 5 6 7 8 9 10 II 12 13 14
MOIS
- lot?
+ lot2
--+K-- l o t 3
--E3- l o t 4
* lot5
-+-- l o t 6
- 63
PIGuRE19 :
EVOLUTION PONDERALE
DAHRA ANNEE 2
POIDS (KG)
400
300 -.... -l...-“---.--” .-.........--...-<..-
.-
200
100
0
i
I
I
1
I
I
I
I
I
I
I
I
I
14
15 16
17 18 19 20 2-i 22 23 24 25 26
MOIS
- lot1
+ l o t 2
+-- l o t 3
-Et l o t 4
+ l o t 5
-+-- lot6
- 64
FIGURE 20 :
EVOLUTION PONDERALE
DAHRA ANNEE 3
500
400
3 0 0
2 0 0
100
0 I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
MOIS
- lot1
+ lot2
--++- l o t 3
-EF l o t 4
JC l o t 6
+-- lot6
- 65
FIGURE 21:
EVOLUTION PONDERALE
SANGALKAM ADULTES
POI DS (KG)
400
300
-.-...<-
-+k
200
.- ---. -.-_
100
..--_-..- I
0
1
I
I
I
I
I
I
I
I
?
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MOIS
- lot1
+ lot2
--+-- l o t 3
- lot4
- 66
FIGURE 22 :
EVOLUTION PONDERALE
SANGALKAM VEAUX
POIDS (KG)
35G
2oc
150
100
5 0
0 i I
I
I
I
I
I
I
i
I
I
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MOIS
- lot?
+ lot2
-+- lot3
- l o t 4
- 67
IV DISCUSSIONS
Les p h o s p h a t e s n a t u r e l s s o n t u n e s o u r c e d e c a l c i u m e t d e
p h o s p h o r e
valorisable
par
le5
r u m i n a n t 5
d a m e s t i q u e s .
L e u r
d é s é q u i l i b r e
p h o s p h o - c a l c i q u e
peut
ê t r e
r é a j u s t é
par un
m é l a n g e a v e c d e 5 c o m p o s é s m i n é r a u x p l u 5 s o l u b l e s . C e s m é l a n g e s
p o u r r a i e n t a t t é n u e r aussi l e 5 f o r t e s t e n e u r s en fluor.
L e s g i s e m e n t s d e p h o s p h a t e s p r é s e n t e n t u n e h é t é r o g é n é i t é
d ’ u n e m i n e a u n e a u t r e e t d ’ u n f i l o n à u n a u t r e . A i n s i , l e s
p h o s p h a t e 5 d e T a i b a e t d e T h i è s o n t d e s t e n e u r s e n c a l c i u m ,
p h o s p h o r e e t f l u o r q u i v a r i e n t s u i v a n t u n e plage trè5 é t r o i t e .
Ils
o n t
de5
c a r a c t é r i s t i q u e s
b i o c h i m i q u e s
d i f f é r e n t e 5 d e
celles d e s p h o s p h a t e s d u T o g o d o n t
le f l u o r semble Ftre p l u s
assimilable si on se
r e f e r r e
aux
t r a v a u x d e
S E R R E S e t
B E R T A U D I E R E ( 1 9 7 9 ) . I l e s t d o n c n é c e s s a i r e d e p r o c é d e r a
1 ‘ i d e n t i f i c a t i o n d e s c a r a c t é r i s t i q u e s c h i m i q u e s d e s p h o s p h a t e s
avant leur utilisation en alimentation du bétail.
L ’ absence d’une pathologie attribuable A l'effet nocif du
fluor,
a u x d o s e 5 q u o t i d i e n n e s d e 509 d e p h o s p h a t e s d e T a i b a e n
d i s t r i b u t i o n c o n t i n u o u d i s c o n t i n u (1 m o i s 5ur d e u x ) e t 100g
d e p h o s p h a t e s
d e ThiPs,
? m o i s
s u r 3 . 2 ,
pendant
3 années
s u c c e s s i v e s t r a d u i t u n e b o n n e tolérance d e ce5 p r o d u i t s . L e s
d o s e s d e
fluor
é t a i e n t
pourtant
s u p é r i e u r e 5 a u
d o u b l e d u
maximum admis.
Cela est explicable par
l a p r é s e n c e d u fluor
s o u 5 f o r m e d e sels calciques peu solubles c o n t r a i r e m e n t a u
f l u o r u r e d e s o d i u m (UNDERWOOD 1956, GUEGUEN 1961, FERRANDCJ
1 9 8 2 ) . S i
l e p h o s p h o r e d e s phophates e s t d ’ u n e u t i l i s a t i o n
- 68
d i g e s t i v e médiocre ( G U E G U E N 19611, l e f l u o r s e m b l e aussi être
peu assimilable.
11 est en tout ca5 trPs b i e n destocké p a r
l’organisme,
comme en
témoignent
le5
concentrations
trP5
élevées
de5
u r i n e 5 e n
f l u o r ,
observées
chez
l e s
animaux
complémentés.
Une &tude de la digestibilité réelle du calcium,
d u
p h o s p h o r e e t d u
f u o r
p o u r e n
é v a l u e r l e
pourcentage
réellement absorbé par l'organisme a p p o r t e r a i t u n e p r é c i s i o n a
leur valeur nutritive.
Le5
complément5
mineraux
( p h o s p h a t e s e t p o u d r e d ’ o s ) ,
n ’ o n t pas e u u n e i n f l u e n c e s i g n i f i c a t i v e s u r l a c r o i s s a n c e
pondérale
de5
bovins.
C e l a n e
s i g n i f i e
Pas
une
mauvaise
q u a l i t é d e s p h o s p h a t e s . L a p o u d r e d’o5, consideree c o m m e u n
bon complément minéral n'a pas non p l u s p e r m i s d'améliorer'
s i g n i f i c a t i v e m e n t
le5
g a i n s d e
p o i d s .
Ce résultat
t r a d u i t
toute la complP>ritP de la réponse animale a la supplémentation
minérale,faisant
i n t e r v e n i r
t a n t
l ' e f f e t d u
m i l i e u
(PcosystPme)
que
celui de
l'animal
(espPce5,
a9e 3
passé
nutritionnel,
production
cible) et
de la
durée de
la
supplementation (READ e t a1 l?G&>. E n e f f e t ,
le dosage du
p h o s p h o r e s é r i q u e n e m e t
p a s e n
évidence
une
c a r e n c e e n
p h o s p h o r e a u
d é b u t d e
l ’ e x p é r i m e n t a t i o n .
Une
d u r é e d e
supplémentation plus grande aiderait sans doute GI extérioriser
u n e f f e t p o s i t i f s u r les p r o d u c t i o n s .
E n s t a t i o n , le phPnomPne de carence en phosphore n’est pas
marqué. Cela est confirme par la croissance du troupeau du CRZ
d e
Dahra,
qui ne
r e ç o i t u n
complément
minéral
que
facul tativement et en
tres
mauvaise
année
sans
que
cela
-69
n ’ i n f l u e n c e l e u r c r o i s s a n c e m o d é r é e ( DIOR M. communication
p e r s o n n e l l e ).
L e s p h o s p h a t e s d e T a i b a e t d e Thiés a u x d o s e s i n d i q u e e s
c i - d e s s u s
m é r i t e r a i e n t
donc
d ’ ê t r e
t e s t é s e n
m i l i e u
t r a d i t i o n n e l ,
t e r r a i n plus f a v o r a b l e a u n e d é m o n s t r a t i o n d e
l e u r e f f e t p o s i t i f s u r l e s p r o d u c t i o n s z o o t e c h n i q u e s .
E n f i n l a c r o i s s a n c e pondérale e s t m o i n s s e n s i b l e à la
,-
supplémentation
m i n é r a l e q u e l a p r o d u c t i o n
l a i t i e r - e o u l e s
paramétres d
e
3are p r o d u c t i o n ,
Ces
d e r n i e r s
c r i t è r e s
f o n t
l ’ o b j e t d e s
e x p é r i e n c e s e n c o u r s a Dahra.
L a c o n s o m m a t i o n q u o t i d i e n n e d e 509 d e p h o s p h a t e s d e T a i b a
et 100 et 2OOg d e p h o s p h a t e s d e T h i è s e n periode d e s a i s o n
sPche ( 9 m o i s )
a é t é b i e n t o l é r é e p a r l e s b o v i n s . C e s d o s e s
s o n t s a n s d a n g e r e t c o n f i r m e n t l e s r é s u l t a t s d e DIALLCI ( 1 9 8 5 )
e
t
N’DJFIYE (1995).E l l e s s o n t r e c o m m a n d a b l e s p o u r les b o v i n s
s u r p â t u r a g e s n a t u r e l s e n d i s t r i b u t i o n d i s c o n t i n u e (9mois s u r
12) o u c h e z d e s a n i m a u x e n e m b o u c h e p e n d a n t 3 a & m o i s .
L e s p h o s p h a t e s d e T a i b a e t d e Thies s e m b l e n t ê t r e m o i n s
t o x i q u e s p o u r l e s b o v i n s q u e l e s p h o s p h a t e s d u T o g o é t u d i é s
p a r S E R R E S e t BERTAUDIERE ( 1 9 7 9 ) .
L ’ i n f l u e n c e a u s s i
b i e n d e s p h o s p h a t e s q u e d e l a p o u d r e
d ’ o s
s u r
l e s
p e r f o r m a n c e s
pcmdét-ales n ’ a
pas
é t é
- 70
s i g n i f i c a t i v e .
E l l e a
é t é
l i m i t é e
par de
bonnes
année5
p l u v i o m é t r i q u e s a v e c d e b o n 5 pstut-ages e t u n é t a t d e c a r e n c e s
non c u m u l é e c h e z l e s b o v i n s . L’inocuitP d e s d o s e s a p p l i q u é e 5
Ptant v é r i f i é e i l
serait
r e c o m m a n d a b l e d e l e s a p p l i q u e r e n
m i l i e u t r a d i t i o n n e l p l u s p r o p i c e A l a d é m o n s t r a t i o n d e l ’ e f f e t
p o s i t i f d e s p h o s p h a t e s s u r l e s p r o d u c t i o n s .
- 71
RESUME
P o u r
preciser l
e
mode
d ’ u t i l i s a t ion
de5
p h o s p h a t e s
n a t u r e l 5 e n
a1 i m e n t a t i n n
a n i m a l e
d e s
zPbu5
gobra
o n t et&
complémentés avec
le p h o s p h a t e d e t a i b a e t c e l u i d e thies e n
zone s a h e l i e n n e , a Dahra (Seriegal) e t e n m i l i e u contrGlé a
Sangalcam.
En
zone
s a h é l i e n n e ,
l e s d o s e s q u o t i d i e n n e 5 d e 5Og d e
p h o s p h a t e s d e Taiba ( 3 A 4 pIO0 d e f l u o r ) , e n m o d e cuntinu e t
d i s c o n t i n u ( u n m o i s 5ur d e u x ) , p u i s 50 e t 1OOg d e p h o s p h a t e 5
de
Thies
(0.8
A
1
~100 de
fluor)
en mode continu ont été
administrees p a r v o i e o r a l e a v e c l e s a l i m e n t s . C e s a n i m a u x o n t
é t é s u p p l é m e n t é s
n e u f
m o i s
5ur
douze
pend an t
t r o i s
annés.
s u c c e s s i v e s .
E n m i l i e u contrGlé l e s d o s e s d i s t r i b u é e 5 p e n d a n t n e u f m o i s
é t a i e n t d e
5Og d e
p h o s p h a t e d e Taiba e n m o d e c o n t i n u e t
d i s c o n t i n u p u i s , 2OOg d e p h o s p h a t e s d e ThiPs e n m o d e c o n t i n u .
L e s
animaux
cumplémentes
o n t
éte c o m p a r e 5 a u n
lot
r e c e v a n t 659
d e p o u d r e d ’ o s a i n s i
q u ’ a u n
l o t t é m o i n n o n
complément&.
L e s
mesure5
c o n c e r n a i e n t l e
contrsle
q u o t i d i e n d e l a
c o n s o m m a t i o n d e 5 p h o s p h a t e s ,
l e s u i v i pondPra1 p a r u n e d o u b l e
p e s é e m e n s u e l l e d e s l o t s e t l e s e x a m e n s c l i n i q u e s p o r t a n t sur
1 ‘Ptat
g é n é r a l ,
l ’ a p p a r e i l
l o c o m o t e u r e t
l e s
d e n t s
p o u r
detec ter
l e s s i g n e 5 d e f l u o r o s e .
U n c o n t r ô l e b i o c h i m i q u e a
p o r t é
s u r
l ’ a n a l y s e d e l a
glycemie,
l
a
p r o t é i n é m i e , l a
c a l c é m i e e t l a p h o s p h o r é m i e a i n s i q u e l a f l u o r u r i e .
- 72
#U
b o u t d e
t r o i s
a n n é e 5
d ’ a d m i n i s t r a t i o n e n
zone
sah&lienne e t n e u f m o i 5 e n m i l i e u contrEil&,
l e 5 résultat5 o n t
m i s e n Pvidence u n e bonne t o l é r a n c e d e s d o s e s a p p l i q u é e s .
L ’ i n f l u e n c e 5ur l a c r o i s s a n c e d e s a n i m a u x n ’ a c e p e n d a n t
pas
PtP
s i g n i f i c a t i v e .
L’ i n c c u i t é d u
p r o d u i t
p e r m e t d e
s u g g é r e r l e
t e s t e n
mi 1 ieu
Pleveur
p l u 5
p r o p i c e a
u n e
d é m o n s t r a t i o n d e
1 ‘ e f f e t
b é n é f i q u e d e l a
s u p p l é m e n t a t i o n
m i n é r a l e .
- 73
BIBLIDGRWHIE
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d’Etude e
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d’Application
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d’Etude e t
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- 75
GUEGUEN
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1970
Le5
c r i t è r e 5
de
qualite
n u t r i t i o n n e l les
des
complément5
m i n é r a u x e n
a l i m e n t a t i o n
a n i m a l e .
E x t r a i t d u
B u l l e t i n d e l a
Sociéte
S c i e n t i f i q u e
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A l i m e n t a i r e d e
l’A55ociation
F r a n ç a i s e
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r i s q u e s d e c a r e n c e s ,
e f f e t s d e l a
fertilisation
des
fourrages et de la
complémentation,
Pussibilités d ’ u t i l i s a t i o n
d e s
p h o s p h a t e s
naturels -
Note
b i b l i o g r a p h i q u e .
Communication
p r é s e n t é e
dU%
j o u r n é e 5
5ur
l'utilisation
d e s
p h o s p h a t e s
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d a n s l a
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ThPse Med. Vet.
- 77
Dakar 1989, 49.
ANNEXE
BJDCI-MIE SANGUINE: PW-îODES DE DDSAGE
- I
DDSAGE D U CFILCIUM:
PRINCIPE:
Dosage
calorimétrique d u c a l c i u m
5an5
d é p r o t é i n i s a t i o n ,
avec
1' indicateur
b l e u d e
m é t h y l t h y m o l . L a
p r é s e n c e d e 8
h y d r o x y q u i n o l é i n e é v i t e
l ’ i n t e r f é r e n c e d e s i o n s M g + + jusqu’A
la c o n c e n t r a t i o n d e 4 mmol/l (lOOmg/l)
BIBLIDGRAPHIE:
1 ROBERTSON G. et a1 - Clin. Chim. Acta. 19A8, 20, 315.
2 YENDT et al. - Can. Med. Ass. J. 1968. 98, 331
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4 GINDLER E . e t al. - Am. J. C l i n . P a t h .
1972, 5 8 , 376
REACTIFS:
RPactif 1
ca=+
2 . 5
mmol/l
Ptalon
ou 100mg/ 1
Reactif 2
Bleu de méthylthymol
80
mg/1
r é a c t i f de
8 hydraxyquinoléine
1.6 g/l
colctration
t R é a c t i f 3
r é a c t i f p h ) 11
r é a c t i f alcalin
ECH~NTILLDNS:
SPrum
MATERIEL:
Materie de verre décalcifié avec de l'acide chlorhydrique
dilué au 1/4 et rincé A l'eau distillée ou matériel plastique
- II
A u s a g e u n i q u e ( r é f . bioMPrieux 94060)
L ’ u t i l i s a t i o n d e p i p e t t e s SM1 e s t r e c o m m a n d é e .
PICHIE OPERATOIRE:
L o n g u e u r d ’ o n d e
612nm (Hg 623 n m )
Z é r o d e l ’ a p p a r e i l
b l a n c r é a c t i f
B l a n c
Etalon
Dosage
r é a c t i f
Echanti 1 lon
-
-
50
ul
R é a c t i f 1
50
ul
R&actif 2
2.5ml
2.5 ml
2.5 ml
R é a c t i f 3
2.5ml
2.5 ml
2.5 ml
M é l a n g e r
P h o t o m è t r e r a p r è s 5 mirtutes
Stabilité de la coloration:
1 heure
Linéarité:
0 A 3.75 mm0111 (150mg/l)
D.0. dosage
Calcul
-------_--_
* n
D-0. étalon
mmol/l n = 2 . 5
mg/1
n = 100
NOTES :
1-- L e s r é a c t i f s d o i v e n t ê t r e ramenks A l a t e m p é r a t u r e a m b i a n t e
avant leur utilisation.
2- II est possible d'utiliser un mélange réactionnel R2 + R3
( v o l u m e A volume) A r a i s o n d e 5ml p a r t u b e r é a c t i o n n e l .
Stabilité du mklange R2 + R3: 4 h e u r e s A 20-25°C
- III
DOSAGE DU PHOSPHORE
P R I N C I P E :
D o s a g e calorimétrique
s a n s d é p r o t é i n i s a t i o n d u
p h o s p h o r e s é r i q u e a v e c u n monorPactif c o n d u i s a n t A u n c o m p l e x e
p h o s p h o m o l y b d i q u e e n p r é s e n c e d ’ u n r é d u c t e u r ( s u l f a t e f e r r e u x )
3IBLIDGRAPHIE:
1 TAUSSKY H. e t al - J, Biol. Chem. 1453, 202,&75
2 GOLDENBERG H. e t a1 - Clin. Chem. 1966,
1 2 , 8 7 1
REACTIFS:
RPactif 1
Phosphore
1.61 mmol/l
Ptalon
ou 5Og/l
A c i d e , s u l f u r i q u e
1 . 1 N
RPactif 2
Sulfate f e r r e u x ammoniacal 100 g/l
r é d u c t e u r
n i t r a t e f e r r i q u e
2 Qfl
R é a c t i f 3
A c i d e s u l f u r i q u e
1 . 1 N
r é a c t i f d e
Heptamolybdate d'ammonium
4 . 5 gfl
coloration
ECHANTILLON:
Sérum
MATERIEL:
Rincer
soigneusement
a l'eau
distillée
le matériel de
v e r r e o u u t i l i s e r d e s t u b e s e n chlorure de polyvinyle A usage
.
- IV
unique.
MODE OPERATOIRE:
Solution de Travail:
MPlanqer:
R é a c t i f 2
1 v o l u m e
RPactif 3
1 v o l u m e
StabilitP:
1 m o i s A 2-8°C e n f l a c o n b r u n .
L o n g u e u r d ’ o n d e
690 nm (Hq 691)
Z é r o d e l ’ a p p a r e i l
b l a n c r é a c t i f
Etalon
Dosage
E c h a n t i l ion
-
100 ul
R é a c t i f 1
-
100 ul
.
(étalon)
Eau distillée
100 ul
-
Solution de
travail R2 + R3
2.5 ml
2.5 ml
2.5 ml
Mélanger . A t t e n d r e 10 m i n . P h o t o m é t r e r .
Stabilité de la coloration
1 h e u r e
LinParitP
0 A 4.83 mm0111 (150 mq/l)
D-0. Dosage
Calcul:
----.--------------a
n
D-0. Etalon
mmol/l
n = 1.&1
mg/1
n= 50
- V
DL)SCSGE DU GLUCOSE SANGUIN
PRINCIPE:
L e g l u c o s e p r é s e n t d a n s
l ’ é c h a n t i l l o n e s t dus& s e l o n l e
s c h é m a réactionnel s u i v a n t
g l u c o s e
oxydase
__----- ---_)
g l u c o s e
a c i d e g l u c o n i q u e + Hz0
b
p e r o x y d a s e
H-;rOS, C p h é n o l f amino- a n t i p y r i n e -----------> c h r o m o g é n e
+W,Q
T r i n d e r P . , A n n . C l i n . Bictchem. 19b9, 6, 2 4 .
REACTIFS:
C o n c e n t r a t i o n m o l a i r e d a n s l e t e s t :
RPactif 1
Tampon phosphate
150 mmol/l
Tampon
Phénol
1 0 mmol/l
RPactif 2
Amino-antipyrine
0.4 mm0111
Enzyme5
P e r o x y d a s e
> 300 UI/l
Glucose oxydase
3 10000 UI/l
ETfiLONS:
Etalun de glucose en ampoule a 2g/3
ECHANTILLON:
Sérum ou plasma
- VI
PNJDE OPER~TDIRE:
S o l u t i o n d e t r a v a i l :
V e r s e r l e r é a c t i f no2 d a n s l e f l a c o n d e r é a c t i f n”1.
Stabilité de la solution de travail dans le flacon brun
d ’ o r i g i n e :
1 5 j o u r s B 20-25°C
1 m o i s A 2-8°C
L o n g u e u r d ’ o n d e
SQ5 nm (492-550 nm)
ZPro de l'appareil
b l a n c r é a c t i f
Blanc
Etalon
Dosage
réactif
-talon 2gIl (11.1 mmol/l) -
10 ul
-
ichantillon
10 ul
Solution de travail
1 ml
1 ml
1 ml
M&l anger
P h o t o m è t r e r aprPs u n e i n c u b a t i o n d e 10 m i n . 2, 37°C
ou 20 m i n . a m-25°C
D.U. Dosage
Calcul:
----------_---- .& n
D.Q. t - t a l o n
n= taux de l'étalon en mmol
n = t a u x d e 1 ‘étaion e n g/l
- VII
DETERMINATIDN DES PRUTEINES TOTALES
PRINCIPE:
Do5age calorimétrique d e s p r o t é i n e s seriques s e l o n u n e
r é a c t i o n d u t y p e b i u r e t (sels d e c u i v r e en milieu a l c a l i n ) .
BIBLIDGRAPHIE:
1 WEICXSELBAUM P.E. - CSm.
J. Clin. P a t h . îÇ’4&, 16, 4 0 .
2 GORNALL A . e t al. - J. Biol. C h e m . 1 9 4 9 , 1 7 7 , 7 5 1
3 PETERS T. - Clin. Chem. 19&8, 1 4 , 1 1 4 7 .
II
4 H E N R Y R . - Clin- C h e m . Principles a n d t e c h n i c s 1964. Harper
-Row, N - Y o r k p . 1 8 2
REACTIFS:
3
R é a c t i f 1
A l bumine b o v i n e
lOOg/ 3
étalon
R é a c t i f 2
Tartrate d o u b l e d e s o d i u m e t d e p o t a s s i u m 9 g!l
réactif
H y d r o x y d e d e s o d i u m
0.2 mmolfl
alcalin
I o d u r e d e p o t a s s i u m
5 g/l
!
RPactif 3
Sulfate de cuivre
150 g,'l
r é a c t i f d e
coloration
I
- VIII
S é r u m o u plasma hépariné
MUDE OPERATOIRE:
S o l u t i o n d e t r a v a i l : A j o u t e r 5 m i d e r é a c t i f 3 A u n f l a c o n
d e r é a c t i f 2
S t a b i l i t é : 6 mois A 2 - 9°C
L o n g u e u r d ’ o n d e
545 nm (I-Q 546)
ZPro d e l ’ a p p a r e i l
b l a n c r é a c t i f
BlalWZ
E t a l o n
Do5age
r é a c t i f
SPrum
-
0.1 ml
Réactif 1 <é-talon)
0 . 1 m l
-
S o l u t i o n d e t r a v a i l
5 ml
5 ml
5 ml
1
Mélanger . A t t e n d r e 30 m i n u t e s . PhotomPtrer
S t a b i l i t é d e l a c o l o r a t i o n
30 m i n .
LinPari té
0 a 100 g/l
DO. d o s a g e
Calcul: q/l = ------------ * 10-J
DO. étalon
NUTE :
D a n s l e c a s d ’ é c h a n t i l l o n :
k p i g m e n t é s ( S é r u m i c t é r i q u e o u hémolysé)
# o p a l e s c e n t ( s é r u m h y p e r l i p é m i q u e o u s é r u m d e contrôle non
d&lipidé) i l e s t r e c o m m a n d é d e r é a l i s e r u n “ b l a n c s é r u m ” d e l a
- IX
m a n i é r e s u i v a n t e : E c h a n t i l l o n : 0 . 1 m l
Réactif 2 : 5 ml
DO dosage - Do b l a n c s é r u m
Le calcul devient:
g/l = --_____--_---_----_--------e---
d 100
DD étalon
D13ShGE DL! FLUOR DANS LES URINES
PRINCIPE:
lonométrie
paf-
utilisation
d ’ u n
Plectrode
s p é c i f i q u e .
M e s u r e d e l a v a r i a t i o n d e s o n p o t e n t i e l e n f o n c t i o n d e l a
c o n c e n t r a t i o n e n f l u o r d ’ u n milieu a q u e u x .
ETALDNNASE DE L'APPAREIL:
A p a r t i r d ’ u n e solution s t a n d a r d d e f l u o r u r e d e s o d i u m
10 -l.
o n e f f e c t u e d e s d i l u t i o n s s u c c e s s i v e s A 10 -=, 10 -+,
10 -3, 10 -ks MS
C e s s o l u t i o n s s o n t p l a c é e 5 d a n s d e p e t i t s
f l a c o n s e n
plastique auquel5 on
a j o u t e
1 ml
d e TI%El e n
p r é s e n c e d ’ u n b a r r e a u a i m a n t é .
L'Plectrode e s t t r e m p é d a n s u n becher c o n t e n a n t d e l'eau
distillée e t u n b a r r e a u a i m a n t é . M e t t r e 3 ‘ a g i t a t e u r e n m a r c h e .
A t t e n d r e q u e l'appareil a t t e i g n e 160 mV.
On effectue la mesure du potentiel des dilutions dont le5
petits flacon5 s o n t p l a c é 5 sur
l'agitateur magnt-tique e n y
t r e m p a n t
l'électrode.
A v a n t d e
lire le
potentiel de
l'électrode a f f i c h é , o n a t t e n d q u e l'appareil 5e stabilise
p e n d a n t u n e m i n u t e .
D e l a m ê m e m a n i è r e o n procéde d e la solution la m o i n s
- X
c o n c e n t r é e A c e l l e l a p l u s c o n c e n t r é e , e n r i n ç a n t l’électrode
a p r è s c h a q u e p a s s a g e . .
DDSAGE DU FLUDR DANS LES URINES:
P r é p a r a t i o n d e l’échantillun:
P r é l e v e r 10ml d e l ’ é c h a n t i l l o n a a n a l y s e r . Ajuuter 1 ml de
TISCSB($Q~~~U [PU fl l
P
)
Dosage :
A p r e s r i n ç a g e a v e c u n j e t d ’ e a u déminéralisée, l ’ é l e c t r o d e
e s t
e55uyP
a v e c d e
1 ‘ o u a t e d e
tel lulose e t
trempé
dans
l ’ é c h a n t i l l o n e n p r é s e n c e d ’ u n b a r r e a u a i m a n t é . L a p r é p a r a t i o n
est placée sur a g i t a t e u r m a g n é t i q u e . Dn e f f e c t u e u n r é g l a g e d e
l a v i t e s s e d u b a r r e a u d e maniére a é v i t e r l e s Pclaboussures.
L e millivoltmètre @tant t o u j o u r s e n s t a n d b y ; E n p o s i t i o n
mV o n a t t e n d q u ’ i l
se s t a b i l i s e p e n d a n t u n e m i n u t e a v a n t d e
n o t e r l e p o t e n t i e l d'électrode Eo a f f i c h é .
Faire
ensui t e u n
p r e m i e r
a j o u t
d ’ u n
volume v
d ’ u n e
d i l u t i o n d e l a solution m é r e d û m e n t c h o i s i e .
L e potentiel
d’electrode (E,) e s t m e s u r é aprés u n e m i n u t e d ’ a t t e n t e a l a
stabilisation de l'aiguille.
O n procéde a u n s e c o n d a j o u t i d e n t i q u e a u p r e m i e r .
n o t e r
E 2 a p r è s u n e m i n u t e d e s t a b i l i s a t i o n .
C h o i x d e l ’ a j o u t (~1:
v d o i t Stre p e t i t p a r r a p p o r t a u v o l u m e t o t a l V d e l a
s o l u t i o n t i t r é e e t C E l a c o n c e n t r a t i o n d e I’ajout d o i t ê t r e
c e n t f o i s p l u s g r a n d q u e C x
la c o n c e n t r a t i o n m e s u r é e p o u r
p r o v o q u e r d e s v a r i a t i o n s d e p o t e n t i e l c o n v e n a b l e s .
- XI
Ain5i,
selon le
p o t e n t i e l E o
mesuré
A la
p r e m i é r e
stabi 1 isation
du
millivoltmètre,
I-BOUS
a v o n s
effectué
des
a j o u t s s u i v a n t s :
108 < Eo < 118 mV,
ajuuts de 50~1 NaF 10 -=
58 r Eo < 108 mV
ajouts de 50~1 NaF 10 --=
Eo < 58 mV
a j o u t s d e 50~1 NaF 10 VI
Calcul d e la c o n c e n t r a t i o n e n f l u o r :
S o i t :
Cx la c o n c e n t r a t i o n d e l'échantillon
V
le volume total de la solution
v
le volume de l'ajout
CE la concentration de l'ajout
P
la pente de l'électrode
CI la concentration de l'échantillon aprés le premier
a j o u t
Cz La concentration de l'échantillon aprés le deuxiéme
a j o u t
A partir de l'équation de NERNST, on obtient:
cx = 2:-t-c:-----
2
AEREVIATIUNS:
MS
MD
M a t i è r e s o r g a n i q u e s
MA
M a t i è r e s a z o t é e s
MAD
Matiéres a z o t é e s d i g e s t i b l e s
IC
I n s o l u b l e c h l o r h y d r i q u e
UFL
Unité FourragWe L a i t
UFU
U n i t é Fourragére V i a n d e