DP/SEN 87/028
DOCUMENTTECHNIQUEN‘
INVENTAIRE FORESTIER DE LA CASAMANCE ET
AMENAGEMENT D’UNE FORET CLASSEE
PLAN D’AMENAGEMENT DE LA FORET
CLASSEE DE DABO
ETUDE DES POTENTIALITES FOURRAGERES DE LA
FORET DE DABO
PAR
Khassoum DIEYE
A g r o p a s t o r a l i s t e C o n s u l t a n t .
MINISTERE DU DEVELOPPEMENT RURAL ET DE L’HYDRAULIQUt
DIRECTION DES EAUX ET FORETS ET CHASSES
DAKAR
ORGANISATION DES NATIONS UNIES POUR L’ALIMENTATION ET
L’AGRICULTURE
ROME JUILLET 1991

---

SOMMAIRE
INTRODUCTION GENERALE.
1: -
N a t u r e e t l o c a l i s a t i o n d e l ’ é t u d e .
2: -
D é r o u l e m e n t d e s t r a v a u x .
PREMIERE PARTIE: ETUDE DES CONDITIONS DU MILIEU.
I n t r o d u c t i o n .
1 . 1 - L e c l i m a t .
1.1.1 - Les mécanismes généraux
1 . 1 . 2 - P l u v i o s i t é .
1.1.3 - T e m p é r a t u r e s e t h u m i d i t é r e l a t i v e .
1 . 2 - L e s u b s t r a t .
1 . 2 . 1 - L e s f o r m a t i o n s g é o l o g i q u e s .
i
1 . 2 . 2 - G é o m o r p h o l o g i e - h y d r o g r a p h i e .
1 . 2 . 3 - L e s s o l s .
1 . 3 - L e m i l i e u h u m a i n .
1.3.1 - L e s a c t i v i t é s a g r i c o l e s .
1 . 3 . 2 - L ’ é l e v a g e .
Conclusion
DEUXIEME PARTIE: ETUDE DES GROUPEMENTS VEGETAUX.
I n t r o d u c t i o n .
II. 1 -Méthodes
I I . 1 .l - E t a p e a n a l y t i q u e
1 1 . 1 . 1 . 1 - E c h a n t i l l o n n a g e .
11.1.1.2 - N a t u r e d e s d o n n é e s .
1 1 . 1 . 2 - T r a i t e m e n t n u m é r i q u e d e s d o n n é e s .
I I . 2 - R é s u l t a t s .
1 1 . 2 . 1 - I d e n t i f i c a t i o n d e s g r o u p e m e n t s v é g é t a u x .
1 1 . 2 . 2 - D e s c r i p t i o n d e s g r o u p e m e n t s végetaux.
11.2.2.1 - G r o u p e m e n t s d e s s t a t i o n s d e r a c c o r d e m e n t s
d e s v a l lées a u x p l a t e a u x .

---

11.2.2.2 - G r o u p e m e n t s d e s s t a t i o n s à s o l s p r o - t o n d s
d e s p l a t e a u x d u c o n t i n e n t a l t e r m i n a l .
1 1 . 2 . 2 . 3 - G r o u p e m e n t s d e s t e r r a s s e s e t t h a l w e g s .
1 1 . 2 . 2 . 4 - G r o u p e m e n t s d e s s t a t i o n s à s o l s
hydromorphes.
C o n c l u s i o n .
TROISIEME PARTIE: ETUDE DES POTENTIALITES PASTORALES
I n t r o d u c t i o n .
111.1 - M é t h o d e s .
1 1 1 . 1 . 1 - A p p r é c i a t i o n d e l a v a l e u r n u t r i t i v e .
1 1 1 . 1 . 2 - L a p r o d u c t i v i t é p r i m a i r e .
1 1 1 . 1 . 3 - L a c a r t o g r a p h i e .
1 1 1 . 1 . 4 - L a F l o r u l e .
I I I . 2 - R é s u l t a t s .
1 1 1 . 2 . 1 - C l a s s i f i c a t i o n .
1 1 1 . 2 . 1 . 1 - L e s p â t u r a g e s m é d i o c r e s
1 1 1 . 2 . 1 . 2 - L e s p â t u r a g e s f a i b l e s à m o y e n s .
1 1 1 . 2 . 1 . 3 - L e s p â t u r a g e s d e b o n n e q u a l i t é .
111.2.1.4 - L e s pCtturages d e q u a l i t é e x c e l l e n t e .
1 1 1 . 2 . 2 - A m é n a g e m e n t e t i n t e n s i f i c a t i o n d u p o t e n t i e l
p a s t o r a l .
111.2.2.1 - L e s c o n d i t i o n s a c t u e l l e s d ’ e x p l o i t a t i o n
1 1 1 . 2 . 2 . 2 - L e s a m é l i o r a t i o n s p o s s i b l e s .
CONCLUSIONS GENERALES ET RECOMMANDATIONS.
BIBLIOGRAPHIE.
ANNEXES.

---

INTRODUCTION GENERALE
i

---

INTRODUCTION GENERALE
L a r e c o n n a i s s a n c e d e s p â t u r a g e s n a t u r e l s d e l a f o r ê t d e D a b o
e t l e u r e s q u i s s e d e r é p a r t i t i o n à l ’ é c h e l l e d u 1/20.000’ a e t e
r é a l i s é e à l a d e m a n d e d e l a D i r e c t i o n d e s E a u x e t F o r ê t s d a n s t e
cadre de l’exécution du Projet PNUD/FAO SEN 82/027.
1: NATURE ET LOCALISATION DE L’ETUDE
Dans le cadre de son programme , l e P r o j e t S E N 82/02/ a p o u r
o b j e t d e p r é p a r e r l e p l a n d ’ a m é n a g e m e n t d e l a f o r ê t d e D a b o ,
c l a s s é e d e p u i s 1 9 5 1 e t v a s t e d e 1 3 . 0 0 0 h a . C e t t e
f o r ê t s i t u é e
s u r l a r o u t e n a t i o n a l e N’ 6
e s t l o c a l i s é e & 5 5 k m d e l a v i l l e
d e K o l d a d o n t e l l e d é p e n d a d m i n i s t r a t i v e m e n t . ( F i g . l ) .
D o m a i n e e s s e n t i e l l e m e n t à v o c a t i o n s y l v o - a g r i c o l e , l ’ é l e v a g e
n ’ e n d e m e u r e p a s u n e a c t i v i t é e n r e s t e ,
l a f o r ê t j o u a n t p a r
ai 1 leurs
un
r ô l e
f o r t
a p p r é c i a b l e
dans
1 ‘a1 imentation
a n i m a l e . C ’ e s t j u s t e m e n t d a n s l a p e r s p e c t i v e d e m i e u x c e r n e r t e s
p r o b l é m e l i é s à l ’ e x i s t e n c e e t a u x m o d a l i t é s d ’ u t i l i s a t i o n d e c e s
p â t u r a g e s q u e s e s i t u e l a p r é s e n t e c o n s u l t a t i o n p o r t a n t
les
t e r m e s de r é f é r e n c e s ci-aprés:
- E t u d i e r t o u t e l a p r o b l é m a t i q u e d u p â t u r a g e a c t u e l l e m e n t e x e r c e
au niveau de la Forêt de Dabo .(Types de parcours, charge animale
e t m o d a l i t é s d ’ e x p l o i t a t i o n ) .
- E v a l u e r l e s d é b a t s c a u s é s p a r l e b é t a i l e n f o r ê t , n o t a m m e n t s u r
l a r é g é n é r a t i o n d e s e s s e n c e s f o r e s t i è r e s e t p r o p o s e r u n e s o l u t i o n
p o u r u n m e i l l e u r r a p p o r t e n t r e l e b é t a i l e t l e s possibilites
f o u r r a g è r e s existantes.(essencesherbacées,arbustivesetarbresI
- E l a b o r a t i o n d ’ u n e c a r t e d e s p o t e n t i a l i t é s p a s t o r a l e s d e la
Forêt.(1/20.000e ).
2: DEROULEMENT DES TRAVAUX.
Prévus i n i t i a l e m e n t e n 1 9 8 5 , l e s t r a v a u x d e c o n s u l t a t i o n n ’ o n t
é t é r é e l l e m e n t e n t a m é s qu’en 1990 e t finaliSéS e n 1 9 9 1 p o u r d e s
r a i s o n s p r o p r e s à l a p r o g r a m m a t i o n m ê m e d u P r o j e t . A u c o u r s d e
c e t t e p e t - i o d e d i v e r s e s a c t i v i t é s o n t é t é c o n d u i t e s . E l l e s s e
t r a d u i s e n t r e s p e c t i v e m e n t p a r :
- d e s t r a v a u x d e l a b o r a t o i r e t o u t a u l o n g d u m o i s d e S e p t e m b r e
1990
c o m p o r t a n t l a p h o t o - i n t e r p r é t a t i o n e t l ’ é l a b o r a t i o n d e
d o c u m e n t d ’ é c h a n t i l l o n n a g e à p a r t i r d e p h o t o g r a p h i e s a é r i e n n e s
a u l/lO.OOOe d a t a n t d e 1 9 8 6 .
- U n e p r e m i è r e t o u r n é e s u r l e t e r r a i n p o u r d e s prospections e t
i n v e n t a i r e s p h y t o - é c o l o g i q u e s e f f e c t u é e s d u 1 a u 6 O c t o b r e 1YYi.
- U n e d e u x i é m e t o u r n é e e f f e c t u é e e n c o m p a g n i e d e
l ‘ e x p e r t
p é d o l o g u e du
17 au 22 Juin 1991.
E l l e a v a i t p o u r o b j e t de
c o m p l é t e r l e s d o n n é e s p é d o l o g i q u e s .

---

3: REMERCIEMENTS
L o r s d e n o s i n v e s t i g a t i o n s d e t e r r a i n ,nous a v o n s béneficies
e t a p p r é c i e s l a c o l l a b o r a t i o n d e M r T H I A M d u P r o j e t d e F o r e s t e r l e
r u r a l e d e K o l d a t a n t d u p o i n t d e v u e d é p l a c e m e n t s q u e r e p e r a g e
d e s s i t e s à é c h a n t i l l o n n e r . Q u ’ i l v e u i l l e b i e n t r o u v e r ici
l ’ e x p r e s s i o n d e n o t r e p r o f o n d e g r a t i t u d e .
,
N o u s s o m m e s p r o f o n d é m e n t r e d e v a b l e a u p e r s o n n e l d u s e r v i c e
d ’ a g r o p a s t o r a l i s m e e t p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t à M r Ablaye D I E Y E
d o n t l a d i s p o n i b i l i t é e t l e d é v o u e m e n t o n t l a r g e m e n t c o n t r i b u e
à m e n e r a t e r m e c e t r a v a i l .

---

4
P R E M I E R E P A R T I E
E T U D E D E S C O N D I T I O N S D U M I L I E U

---

PARCS NATIONAUX
FORET~~CLASSEES

---

b
PREMIERE PARTIE
ETUDE DES CONDITIONS DU MILIEU
INTRODUCTION
La zone étudiée se situe en Haute Casamance
d a n s l a p a r t i e
l a p l u s m é r i d i o n a l e d u S é n é g a l o ù l e p a y s a g e d ’ e n s e m b l e
a
dominante de plateaux très peu accidentés et légèrement idcl lnes
v e r s l ’ o u e s t e s t c a r a c t é r i s é p a r u n e v é g é t a t i o n a l l a n t d e l a
s a v a n e t r è s b o i s é e a l a f o r ê t claire.Boudet ( 1 9 7 0 ) .
1.1 - LE CLIMAT.
L e s c a r a c t é r i s t i q u e s c l i m a t i q u e s d e l a s t a t i o n m é t é o r o l o g i q u e
d e K o l d a s o n t t r è s v o i s i n e s d e l a f o r ê t étudiee.(12”55N-14’55 0 ) ,
a u s s i s o n t e l l e s u t i l i s é e s p o u r m i e u x c e r n e r l e s g r a n d s t r a i t s
d u c l i m a t .
1.1.1 - MECANISMES GENERAUX.
Au
c o u r s d e
1 ’ année
,l’évolution d e l a
c i r c u l a t i o n
atmosphérique dans les basses couches est domi nec par 1’ invasion
de la mousson; c e l l e - c i s ’ a v a n ç a n t e n c o i n s u r l e c o n t i n e n t o u
i l e s t separé d e l ’ h a r m a t t a n a u N o r d p a r l e F r o n t I n t e r t r o p i c a l
(F.1.T).
D e D é c e m b r e à F é v r i e r , l e F I T e s t l a r g e m e n t d é c a l é v e r s l e
S u d a u m o m e n t o ù 1 ‘ h a r m a t t a n c o u v r e t o u t l e c o n t i n e n t . P o u p o n
(1980).Progressivement l e F I T r e m o n t e v e r s l e N o r d , f a i s a n t p l a c e
a la mousson jusqu’aux latitudes 20-22 degrés , déclenchant a son
p a s s a g e l a pluie.(Fig.2).
1 . 1 . 2 - L A P L U V I O S I T E ’
MOIS
JANV FEV MARS AVRIL MAI
J U I N J U I L L A O U T S E P T O C T
NOV
DEC
TEMPERATURES
M O Y E N N E S C
2 3 . 1 2 6 . 8
2 9 . 6
3 0 . 7 3 1 . 4
2 9 . 8 2 7 . 8 2 7 . 0 2 7 . 3
2 7 . 9 2 6 . 7 2 3 . 7
( 1 9 5 0 - 1 9 8 5 )
P L U V I W E T R I E
MOYENNE (mm)
0 . 2 0 . 1 2
0 . 0 0
0 . 5 0 1 3 . 3 1 2 9 . 9 2 5 0 . 7 3 5 9 . 8 2 8 4 . 1
6 3 . 6 9 . 3 0 0 . 3 0
( 1 9 2 2 - 1 9 8 5 )
HUMIDITE REL X
( 1 9 5 0 - 1 9 8 5 )
5 3 . 5 6 . 5
4 9 . 4
5 0 . 4 5 6 . 0
6 9 . 2 7 9 . 4 8 2 . 8 8 1 . 9
7 8 . 5 6 9 . 1 6 0 . 0
ETP=Ev(bac)x0.45
(mm)
8 6 . 2 1 0 6 . 2 1 2 5 . 3 1 2 4 . 5 1 1 8 . 0 6 7 . 7 3 4 . 8 2 5 . 4 2 6 . 6
3 0 . 7 4 0 . 5 6 9 . 1
TABLEAU 1 . Données m é t é o r o l o g i q u e s d e KOLDA
(Service national DAKAR-YOFF)
L e s s t a t i s t i q u e s a n n u e l l e s d e K o l d a d e 1 9 2 2 a 1 9 8 5 , i n d i q u e n t
u n e p é r i o d e p l u v i o m é t r i q u e r e l a t i v e m e n t élevée.(Tableau l).Ces
données nous s i t u e n t a p p r o x i m a t i v e m e n t a u t o u r d ’ u n e m o y e n n e d e
1150 +/- 270 mm, t o m b a n t e n 5 m o i s , d e J u i n à O c t o b r e soit e n
moyenne plus de 50% des pluies enregistrés au cours des mois de
J u i l l e t e t Août.(Fig.3).

---

. I,
-
180
I O T T H /
0
200 Km
I
,
1
/
/-
40-
I
I
I
/
I
FI
i
16’=
140
120
100
60
6“
40
FIGURE 2 - DEPLACEMENT DU FRONT INTERTROPICAL (FIT) AU COURS
D E L ’ A N N E E .(in P o u p o n 1 9 8 0 ) .

---

8
PLUIES(mm)
3 4 0 -
P,moy =
IllOmm
3 2 0 -
ETP,moy
=
855mm
3 0 0 - -
2 3 0 -
2 6 0 -
2 4 0 -
220 -
2 0 0 - -
*
130 -
160 -
1 4 0 -
120 -
100 -
80 -
60 -
/I/,0I
1

---

8
PLUIES<mm>
400
3 8 0
3 6 0
3 4 0
P,moy
=
111cBvwn
3 2 0
ET#=‘,moy =
855mm
3 0 0
2 8 0
2 6 0
2 4 0
220
2 0 0
e
1 8 0
1 6 0
1 4 0
1 2 0
1 0 0
8 0
60
4 0
2 0
0
F I G U R E 3 - B I L A N H Y D R I Q U E S E L O N L A P L U I E M O Y E N N E E T L ’ E T P

---

d
24
‘LUIES (x100 m
m
>
20
16
.
12
M o y e n n e s
922-1985)
8
4
-
N = 63
UOY
( n o r m a l e > = 115CJ m m
E c a r t t y p e
=
2 7 - l
m m
0
1920
1940
1960
191r8
A N N E E S
FIGURE 4 - VARIATIONS INTERANNUELLES DES PLUIES ENREGISTREES
A K O L D A ( 1 9 2 2 à 1 9 8 5 ) .

---

Par
ailleurs
il
apparaît
une
alternance de périoaes
cycliques d'années'déficitaires et d'années plus humides.Si l'on
entend par année déficitaire ,
une année dont la hauteur des
pluies est simplement inférieure a la moyenne.(Fig.4).
- de 1924 à 1936 (lZans),les pluies sont abondantes à l'exception
de quelques poches déficitaires en 1931,1932 et 1934.
Y de 1937 à 1947 (10 ans) , apparaît un léger déficit entrecoupe
par deux années pluvieuses.
- de 1948 à 1970 (22 ans), se développe à nouveau
une période
bien arrosée.
- de 1971 à 1985 (14 ans),
le déficit à la moyenne est plus
prononcé que pendant la période déficitaire précédente.A titre
d'exemple, on enregistre pendant ces dernières années une moyenne
de 916 mm +/- 215 mm
1.1.3 - TEMPERATURES ET HUMIDITE RELATIVE.
Température et
humidité relative
subissent
d'importantes
variations au cours de l'année. Alors que la moyenne thermique
(20,3"C)varieentre les extrêmes situees entre 35,l'Cet 27,7"C,
l'état hygrométrique avoisine 54% de moyenne .(Fig.5).
Ces fluctuations appellent toutefois les remarques suivantes,
justifiant de surcroît , l'existence de quatre saisons plutôt que
deux, déterminantes dans le calendrier traditionnel régissant
l'activité rurale .
- De Janvier à Mars "TIORONE*", les températures ne cessent de
monter et l'humidité restant relativement faible.
-0'Avril à Mai, "NOR*", la température et l'humidité continuent
de progresser.
-De Juin à Septembre "NAVET", la température descend rapidement
alors que l'état hygrométrique augmente
-D'octobre à Décembre '*LOLLI*",
la température atteint son
minimum , accompagne d'une forte diminution de l'humidite
relative.
Toutes ces données climatiques situent tres nettement
le périmètre étudié dans la zone "latitudinale" limite des
climats soudaniens et soudano-guinéens de Adam (1968).
(*>. Termes wolofs

---

.
11
,
89’
79
69
.
59
F I G U R E 5 - C L I M O G R A M M E O M B R O T H E R M I Q U E D E T A Y L O R E T A B L I E
A P A R T I R D E S D O N N E E S D E K O L D A .

---

12
1 . 2 - LE SUBSTRAT
1.2.1 - LES FORMATIONS GEOLOGIQUES
De ce point de vue ,
l e s r o c h e s met-es s o n t e s s e n t i e l lement
c o n s t i t u é e s d e s a b l e s a r g i l e u x b a r i o l é s r o u g e â t r e s , b l a n c s
jaunatres c o n t e n a n t d e s g r a i n e s d e q u a r t z d e t a i l l e s d i v e r s e s .
Cette sédimentation amorcée sous climat subaride (Miocène), s’est
p o u r s u i v i e a u
T e r t i a i r e o ù
l e s v a r i a t i o n s c l i m a t i q u e s e t
a b a i s s e m e n t s s u c c e s s i f s d e s n i v e a u x s t a t i q u e s o n t p e r m i s l e
d é v e l o p p e m e n t d e s n i v e a u x c u i r a s s e s s e p r o l o n g e a n t p a r d e g r e s
ferrugineux.BRMG (1962) ; BOUDET (1970).
1.2.2 - GEOMORPHOLOGIE-HYDROGRAPHIE.
D e c e q u i précéde,
r é s u l t e l a g é o m o r p h o l o g i e d e l a H a u t e
Casamance où dans 1 ’ ensemble ,
l e r e l i e f e s t c o n s t i t u e p a r u n
v a s t e p l a t e a u p e u a c c i d e n t é . Le réseau hydrographique est peu
marqué quand on sait qu’ i 1 n ’ e s t r e p r é s e n t é q u e p a r q u e l q u e s
a f f l u e n t s d u f l e u v e Casamance.11 e x i s t e n é a n m o i n s d e m u l t i p l e s
m a r e s d i s s é m i n é e s ça e t l à à t r a v e r s c e s p l a t e a u x .
1.2.3- LES SOLS
Les études pédologiques concernant la Forêt de Dabo , révelent
s i x t y p e s d e s o l s p o u r l e s q u e l s u n e é t u d e d é t a i l l é e a éte
r é a l i s é e p a r K h o u m a ( 1 9 8 5 ) . ( T a b l e a u 2 ) .
T-
I
U n i t é s p é d o l o g i q u e s
R i s q u e s d ’ é r o s i o n e t aptituuesl
f o r e s t i è r e s
1
S o l s m i n é r a u x b r u t s s u r
i n a p t e s
cuirasse (TYPE C)
I
S o l s p e u é v o l u é s d ’ a p p o r t
R i s q u e d ’ é r o s i o n d e s b e r g e s
hydromorphes sur sables
élevées modérément aptes
TYPE 0)
I
S o l s f e r r u g i n e u x t r o p i c a u x
R i s q u e d ’ é r o s i o n
l e s s i v é s à c o n c r é t i o n s p e u
Modérément apte
I
humifères (TYPE A)
I
S o l s f e r r u g i n e u x t r o p i c a u x
R i s q u e d ’ é r o s i o n
l e s s i v e s a c o n c r é t i o n s
T r è s a p t e s
humifères (TYPE B)
.
S o l s p e u é v o l u é s d ’ é r o s i o n
T r è s s e n s i b l e à l ’ é r o s i o n
s u r m a t é r i a u g r a v i l l o n n a i r e
IM a r g i n a l e m e n t a p t e s
!
(TYPE E)
I
Sols hydromorphes minéraux
T r è s f a i b l e
a p s e u d o g l e y ( T Y P E F )
i n a p t e
TABLEAU 2, PRINCIPAUX TYPES DE SOLS DE LA FORET DE DABO
(Les Types renvoient à la carte pédologique de Khouma (lYo3 .

---

.
13
1.3 - LE MILIEU HUMAIN
Les influences humaines sont très marquées sur 1 a plupart des
sols de la forêt de Dabo. CISSE (1984) , RODRIGUE2 (1984).
1.3.1 - LES ACTIVITES AGRICOLES
La zone étudiée est soumise a une pression urbaine relatlveménc
importante correspondant a une population de 4510 habltants pour
les communautés rurales de Dabo et Mampatim.
L’activité agricole est
le fait des principaux groupes
ethniques composés de Peu1 Firdou , de Peu1 Fouta , de Madingues
et de Diahanké.Ces populations subsistent en s’adonnant à des
activités agricoles
diverses dont la culture d’arachide, de
Sorgho, de riz, de coton , de riz ainsi que de l’exploltatlon
des produits forestiers (Bambous , huile de palme etc). . Clsst
(1984).
1.3.2 - L’ELEVAGE
L’examen du tableau 3 , laisse apparaître une vaste proportion
de terres libres pour l’élevage. Cependant il faut néanmoins
constater que , dans une région où le betail ne transhume pas,
l’exploitation du potentiel fourrager se trouve donc limite à des
parcours limités soit aux paturages post-culturaux ou aes
jachères soit aux pâturages d’hivernage des plateaux desservis
par les mares temporaires.
I
SUPERFICIES
1
TYPES DE SITUATIONS
I
1970
I
lYO4
1
PLANS D’EAU
99 ha
99 ha 1
I
JACHERES
790 ha
894 ha 1
l CULTURES
1
972 ha
1
1868 ha 1
ZONES URBANISEES
66 ha
66 ha j
I
FORET CLAIRE
1455 ha
455 ha 1
TOTAL
3382 ha
3382 ha /
1
SUPERFICIE DE LA FORET
13.000 ha
TABLEAU 3 .UTILISATION DES SOLS DE LA FORET DE DABO tl ut
LEUR EVOLUTION DE 1970 à 1984.
( in Rodrigue2 (1984).

---

14
CONCLUSION
D a n s 1 ‘ é t a t a c t u e l d e s r e s s o u r c e s n a t u r e l l e s d e l a F o r ê t d e
Dabo , l a p é j o r a t i o n c l i m a t i q u e c o n s t a t é e s c e s d e r n i e r - e s a n n é e s
c o n s t i t u e u n p u i s s a n t f a c t e u r d e p e r t u r b a t i o n d e l ’ é q u i l i b r e d u
m i l i e u . C e p e n d a n t ,
l ’ a c t i o n d e l ’ h o m m e y e s t é g a l e m e n t
d é t e r m i n a n t e e n j o u a n t p r é c i s é m e n t a u n i v e a u d e s f e u x c o u r a n t s
e t d e s d é f r i c h e m e n t s r é p é t é s .
L ’ é t u d e d e l ’ i n t e r a c t i o n d e t o u s c e s f a c t e u r s e t d e leur
d é t e r m i n i s m e s u r l’État a c t u e l d e l a v é g é t a t i o n e s t envisagee
d a n s l a d e u x i è m e p a r t i e d e c e t t e é t u d e .

---

13
D E U X I E M E P A R T I E
ETUDE DES GROUPEMENTS VEGETAUX

---

13
D E U X I E M E P A R T I E
ETUDE DES GROUPEMENTS VEGETAUX

---

lb:
DEUXIEME PARTIE
ETUDE DES GROUPEMENTS VEGETAUX
INTRODUCTION
L e s r e l e v é s d e v é g é t a t i o n o n t é t é é t a b l i s à l a f i n d u t r o i s i è m e
t r i m e s t r e d e l ’ a n n é e 1 9 9 0 . I l s o n t f a i t l ’ o b j e t d ’ u n t r a i t e m e n t
s t a t i s t i q u e s e l o n l e s t e c h n i q u e s d ’ a n a l y s e n u m é r i q u e f o n d é e s s u r
1 ‘ a n a l y s e f a c t o r i e l l e d e s
correspondances
(AFC) et de la
c l a s s i f i c a t i o n a s c e n d a n t e hiérarchique( C A H ) . G u i n o c h e t (19/3i.
L e s d i f f é r e n t s g r o u p e m e n t s v é g é t a u x i n d i v i d u a l i s é s s o n t d é c r i t s
sur la base de la combinaison spécifique représentative de chaque
t y p e d e c o m m u n a u t é v é g é t a l e e n r a i s o n d e l a g r a n d e p l asticite
é c o l o g i q u e d e s e s p è c e s e n p r é s e n c e d ’ u n e p a r t e t d e s r é s u l t a t s
i s s u s d e l ’ é t u d e p é d o l o g i q u e i n i t i a l e m e n t r é a l i s é e p a r K h o u m a
( 1 9 8 5 ) d ’ a u t r e p a r t .
L e s d i v e r s g r o u p e m e n t s v é g é t a u x s o n t e n s u i t e clas&s s e l o n
l e u r p o t e n t i a l i t é s
fourrageres,
ce1 l e s - c i
f o u r n i s s a n t
par
a i l l e u r s l e s c l é s d e l ’ é l a b o r a t i o n d e l a c a r t e d e s r e s s o u r c e s
p a s t o r a l e s d e l a F o r ê t d e D a b o , c e l l e - c i é t a n t p r é s e n t é e à
l ’ é c h e l l e d u 1/20.000e.
II.1 - METHODE
1 1 . 1 . 1 - ETAPE ANALYTIQUE..
II. 1.1.1 - ECHANTILLONNAGE
L ’ é c h a n t i l l o n n a g e o b é i t à l a r é a l i s a t i o n d e r e l e v é s qui
c o n s t i t u e n t u n e n s e m b l e d ’ o b s e r v a t i o n s t a n t f l o r i s t i q u e s
q u ’ é c o l o g i q u e s e f f e c t u é e s d a n s d e s s u r f a c e s h o m o g è n e s d o n t le
c h o i x r é s u l t e d e 1 ‘ i n t e r p r é t a t i o n p r é a l a b l e d e s p h o t o g r a p h i e s
a é r i e n n e s ( E c h e l l e l/lO.OOOe d e 1 9 8 6 >.Ce travail preilmlnalre
a B t é à l ’ o r i g i n e d e n o t r e plar) d ’ é c h a n t i l l o n n a g e elabore sulvanl,
d e s s t r a t e s d é f i n i e s s u r l a b a s e d e s t r a i t s d o m i n a n t s a e t a
v é g é t a t i o n ( d e n s i t é ) e t d e l a g é o m o r p h o l o g i e .
11.1.1.2 - NATURE DES DONNEES
Chaque “type de paysage ” a é t é i n v e n t o r i é s e l o n l a meT;noae
p h y t o s o c i o l o g i q u e d i t e “ s i g m a t i s t e *’ i m p l i q u a n t l a r e c o n n a i s s a n c e
d ’ a i r e s m i n i m a l e s f i x é e s à 1 0 x 1 0 mz p o u r l a s t r a t e herbacee eL
des aires de 900 (30 x 30m ) à 2500 mz
( 5 0 x 50).Au c o u r s a e
1’ inventai re,
chaque
esp&ce
e s t
a f f e c t é e
d ’ u n
coetticienc
d ’ a b o n d a n c e - d o m i n a n t e r é s u l t a n t d e l ’ é c h e l l e c l a s s i q u e d e eraun
B l a n q u e t .
L a l i s t e f l o r i s t i q u e a u s s i
e x h a u s t i v e q u e possible a eLe
é t a b l i e s u r l e t e r r a i n ; c e r t a i n e s identifiees s u r p l a c e grace
à l a f l o r e d e B E R H A U T ( 1 9 6 7 ) e t l e s a u t r e s e s p è c e s o n t ete
i d e n t i f i é e s p r o v i s o i r e m e n t p a r
l e u r n o m s
v e r n a c u l a i r e s p o u r
v é r i f i c a t i o n à l ’ h e r b i e r d u s e r v i c e d’Agropastoralisme d u LNtttv
o u dktermination a u d é p a r t e m e n t d e b o t a n i q u e d e l’IFAN (*K) ae

---

II
l ’ U n i v e r s i t é C . A . D I O P d e D a k a r . D e s i n d i c a t i o n s c o m p l é m e n t a i r e s
o n t é t é m e n t i o n n é e s p o u r
chaque
s t a t i o n e n
r é f é r e n c e a la
géomorphologie,
l e s o l e t l e s a c t i v i t é s
humaines.
11.1.2 - TRAITEMENT NUMERIQUE
1 7 5 e s p è c e s o n t é t é i n v e n t o r i é e s a u n i v e a u d e s p e u p iements
1 i g n e u x e t
herbacés.
Pour
l e s
b e s o i n s d e
1 ‘ e x p l o i t a t i o n
i n f o r m a t i q u e c e s e s p è c e s o n t é t é c o d é e s à 4 c h i f f r e s s e t o n t a
n o m e n c l a t u r e d e l a f l o r e d e H u t c h i n s o n e t a1
a p a r t i r a e
laque1 le
a é t é é t a b l i e l a ‘* B a n q u e f l o r i s t i q u e sahélienne
a c t u e l l e m e n t operationnelle à l a f a c u l t é d ’ O r s a y * , a l’IEMVi*
e t d e p u i s 1 9 8 5 a u s e r v i c e d ’ a g r o p a s t o r a l i s m e d u LNERV* ,
L e p r o g r a m m e d e t r a i t e m e n t s t a t i s t i q u e u t i l i s e s ’ a p p e l l e
ANAPHYTO ” . L e s p r i n c i p e s e t f o r m u l a t i o n s m a t h é m a t i q u e s o n t é t e
l a r g e m e n t d é v e l o p p é s p a r G u i n o c h e t ( 1 9 7 3 ).
L a t e c h n i q u e c o n s i s t e à c o m p a r e r l e s r e l e v é s p a r l e u r l i s t e
f l o r i s t i q u e . L e resultat e s t u n e r e p r é s e n t a t i o n g r a p h i q u e s o u s
f o r m e d e c a r t e s
f a c t o r i e l l e s s u r
l e s q u e l l e s
a p p a r a i s s e n t
s é p a r é m e n t l e s r e l e v é s e t l e s e s p è c e s . L e s r e l e v é s a attinites
é c o l o g i q u e s s o n t d ’ a b o r d d é l i m i t é s s e l o n l a t e c h n i q u e d e ~a
c l a s s i f i c a t i o n a s c e n d a n t e h i é r a r c h i q u e e t s o u m i s e s à p l u s i e u r s
a u t r e s a n a l y s e s p a r t i e l l e s j u s q u ’ a o b t e n t i o n d ’ e n t i t é s h o m o g e n e s .
L a s u p e r p o s i t i o n d e s c a r t e s f a c t o r i e l l e s p e r m e t d e caracteriser
l e s s t a t i o n s e n l e u r a f f e c t a n t d e s e s p è c e s q u i l e u r s o n t p r o p r e s ,
c e l l e s - c i é t a n t ghnéralement a p p e l é e s s o i t d e s c a r a c t é r i s t i q u e s
s o i t d e s d i f f é r e n t i e l l e s .
D a n s l a p r é s e n t e é t u d e , s e u l l e c r i t è r e “ p r é s e n c e - a b s e n c e
d e l’espéce e s t r e t e n u e t n o n d e l ’ a b o n d a n c e - d o m i n a n t e a’ou aes
d i f f é r e n c e s p o u v a n t ê t r e c o n s t a t é e a v e c d e s etudes anterieures.
L ’ e n s e m b l e d e s r é s u l t a t s i s s u s d e c e t t e t y p o l o g i e a L~~IS
d i m e n s i o n s e s t r e p r i s s o u s f o r m e d ’ u n t a b l e a u phytosociologique
à double entrée où chaque groupement végétal est caracterise par
u n e c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e r e p r é s e n t a t i v e d u t y p e d e p a r c o u r s
correspondant.
I I . 2 - R E S U L T A T S
11.2.1 - IDENTIFICATION DES GROUPEMENTS VEGETAUX
La matrice soumise à 1 ‘analyse factorielle comporte 66 re ieves
e t 175 e s p è c e s . P a r r é f é r e n c e à l ’ o r i g i n e d e s r e l e v é s a laque1 le
c e u x - c i s e r a p p o r t e n t , 1 ’ i n t e r p r é t a t i o n d e s c a r t e s factorie I les
a b o u t i t à m e t t r e e n é v i d e n c e 1 3 t y p e s d e s t a t i o n s s e repartissanL
e n t r o i s e n s e m b l e s d é f i n i s p a r l e u r s c a r a c t è r e s pédologiques .

---

F I G U R E 6 - ANALYSE GLOBALE . C A R T E D E S R E L E V E S . A X t 2x3
( 6 6 R E L E V E S E T 1 7 5 E S P E C E S ) .

---

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G R O U P E D
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1’ 044
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G R O U P E 6
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---

1Y
FIGURE 7 - ANALYSE GLOBALE . CARTE DES RELEVES .AXE 2x4
( 6 6 R E L E V E S E T 1 7 5 E S P E C E S ) .

---

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u.3
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--- ;iROUPE 61 /ES2
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---

A: STATIONS LIEES AUX RACCORDEMENTS DES VALLEES AUX PLATtAUX.
I l l e u r e s t a s s o c i é l e g r o u p e m e n t v é g é t a l à E l a e i s guineensls,
celui-ci se différenciant en deux sous-groupes:
- les t.errasses et parties basses des vallées abritant le
sous-groupement à Ficus sycomorus et Andropogon gayanus. ,
(Sous-groupe Al ; Fig.6 et 7).
- le lit majeur des cours d'eau rarement inondable oti se
développe le sous-groupement à Ziziphus mucronata et Sida
alba (Sous-groupe A2 ; Fig.6 et 7 ).
B: STATIONS LIEES AUX SOLS PROFONDS PEU DIFFERENCIES SUR
CUIRASSE DES PLATEAUX.
Il leur est associé le groupement à Clerodendron sinautum
e t Digitaria h o r i r o n t a l i s . ( s o u s - g r o u p e 0 ).
Cependant on peut distinguer deux types de mi 7 ieux résultant
d e l a n a t u r e e t d e l ’ i n t e n s i t é d e s a c t i v i t é s h u m a i n e s .
- C u l t u r e s d i v e r s e s d o m i n é e s p a r d e s messicoles a s s o c i e e s
associe au sous-groupement a Aeschynomene indica et Eleusine
i n d i c a ( S o u s - g r o u p e Bl, F i g . 8 e t 9 ) .
- J a c h è r e s a s s o c i e s a u s o u s - g r o u p e m e n t a C a s s i a ,jaegeri i
e t D e s m o d i u m velutinum ( S o u s - g r o u p e B.2 , F i g . 8 e t Y /.
C:
STATIONS LIEES AUX SOLS PEU EPAIS DES PLA,TEAUX ET THALWtïis.
( S o u s - g r o u p e C e t D ; F i g . 6 e t 7 ).
I l l e u r e s t a s s o c i e C o m b r e t u m glutinosum Terminalia
m a c r o p t e r a , Bombax c o s t a t u m e t P t e r o c a r p u s e r i n a c e u s . A
l ’ i n t é r i e u r d e c e g r a n d e n s e m b l e i 7 a é t é m i s e n é v i d e n c e
d e u x s o u s e n s e m b l e s d i f f é r e n c i é s s e l o n l e t y p e d e s u b s t r a t .
- A u n i v e a u d e s p l a t e a u x a c u i r a s s e s e n f o u i e s o u
s u b a f f leurantes ( C l ) p a r l e g r o u p e m e n t v é g é t a l à C a s s i a
ni.qricans e t s i d a rhombifol i a . ( F i g . 1 0 ) .
- A u n i v e a u d e s p l a t e a u x g r a v i l l o n n a i r e s (CZa)
c a r a c t é r i s é s p a r l e g r o u p e m e n t v é g é t a l à A n n o a s e n e g a lensis
et Termina 7 ia laxif lot-a. (Fig. 10).
S u i v a n t l a t o p o g r a p h i e
i n t e r v i e n n e n t d e u x u n i t é s localisees
s u r l e s b o r d s d e s
p l a t e a u x a f a i b l e p e n t e ; a b r i t a n t e n
généra7 le sous-groupement a Lannea acida et Hannoa undulata
( S o u s - g r o u p e C2al; F i g . Il ) e t l e s t e r r a s s e s b a s s e s s u p p o r t a n t
l e s o u s - g r o u p e m e n t a P e r i s c o p s i s laxif70ra e t Panicum
subalbidum. ( S o u s - g r o u p e C2a2. F i g . 1 1 ) .
- A u n i v e a u d e s t h a l w e g s e t t e r r a s s e s c a r a c t é r i s é s p a r le
sous-groupement à Strychnos sp inosa et Combre tum n i,qr- icans
( S o u s - g r o u p e C26, F i g . Il),
l a t o p o g r a p h i e e s t é g a l e m e n t

---

2 1
F I G U R E 8 - P R E M I E R E A N A L Y S E P A R T I E L L E . C A R T E D E S RELtVtS .
A X E 1X2.(62 R E L E V E S E T 1 6 7 E S P E C E S ) ,

---

SOU$- G R O U P E 61
004
#’
,!
005
:
:
,‘GROUPE D
/
,
A l

---

42
SDUb- G R O U P E 61
I ;PI,
,‘GROUPE C
r,‘: ,,’
,n
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0‘5
.
,‘GROUPE D
I
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r’

---

F I G U R E 3 - P R E M I E R E A N A L Y S E P A R T I E L L E -CARTE D E S RELEVtS .
A X E 1x3 ( 6 2 R E L E V E S E T 1 6 7 E S P E C E S ) .

---

------ -----Y _--____ --.
i5 _-*--’
1
5.
_e-- ---------.x-

---

d é t e r m i n a n t e p o u r individuaiiser t r o i s t y p e s d e statuons
s i t u é e s :
x s u r l e s i m p l u v i u m s e t ensellements d e s p l a t e a u x e t t e - c e s
de tha 7 wegs. S u r c e t y p e d e s t a t i o n s s e d6ve loppe l e sous-
g r o u p e m e n t à Pi7iostigma t h o n n i n g i i e t Vitex d o n i a n a .
( S o u s - g r o u p e C2bl ,Fig . 11).
i
* s u r l e s t e r r a s s e s b a s s e s d e s p l a t e a u x e t t h a l w e g s o ù s e
d é v e l o p p e s u r t o u t l e s o u s - g r o u p e m e n t a O x y t h e n a n t h e r a
a b y s s i n i c a e t H v m e n o c a r d i a acida. ( S o u s - g r o u p e C2b2; F i g . Il)
* s u r l e s t e r r a s s e s h a u t e s d e s v a l lees e t p l a t e a u x d o m i n e s
p a r l e s o u s - g r o u p e m e n t 2 Cordyla p i n n a t a e t A c a c i a
macrostachya. (Sous-groupe C2b3 , Fig. Il).
D: GROUPEMENTS VEGETAUX DES STATIONS A SOLS HYDROMORPHES.
C e s s t a t i o n s l o c a l i s é e s s u r l e s s t a t i o n s à s o l s h y d r o m o r p h e s
s o n t c a r a c t é r i s é e s p a r l e g r o u p e m e n t v é g é t a 7 à D a n i e l lia
07 i v e r i .
I l e s t d i f f é r e n c i é s u r l e s s o l s e n g o r g é s p a r l e sous-
g r o u p e m e n t à Gardenia t e r n i f o l i a e t I c a c i n a oliviformis.
(Sous-goupe Dl ; Fig. 10). A des degrés moindres 7 7 peut
c e p e n d a n t s ’ a s s o c i e r a u s o u s - g r o u p e m e n t à P r o s o p i s a f r i c a n a
e t K h a y a senegalensis s u r l e s s o l s h y d r o m o r p h e s d g l e y .
(Sous-groupe 03; F i g I l ) o u s u r les z o n e s dépressionna7res
d o n t l a v é g é t a t i o n e s t p l u t ô t s o u s l a dominante d u sous-
groupement
a
Mytragina
i n e r m i s e t
Ech inoch loa
pyramida 1 is. (Sous-groupe 02 , F i g . 1 1 ) .
II. 2.2 - DESCRIPTION DES GROUPEMENTS VEGETAUX.
L e s a n a l y s e s p r é c é d e n t e s o n t p e r m i s d e m e t t r e e n eviaence id
s t a t i o n s o u “ t y p e s d e p a r c o u r s ” s u r l e s q u e l l e s o n t i d e n t i f i é e s
l e s p r i n c i p a u x t y p e s d e p â t u r a g e s d e l a f o r ê t d e D a b o d o n t la
r é p a r t i t i o n d é p e n d é t r o i t e m e n t d e c e r t a i n s f a c t e u r s d u ml/ieu.
Dans le périmètre qui nous concerne ces facteurs sont rept-esentes
e s s e n t i e l l e m e n t p a r
l e s u b s t r a t e t
l a g&omorphologie q u i
c o n d i t i o n n e n t l e d é v e l o p p e m e n t d e l a v é g é t a t i o n e n a g i s s a n t s u r
l e b i l a n d e l ’ e a u . A i n s i t o u t f a c t e u r
s u s c e p t i b l e d e m o d i f i e r
l a q u a n t i t é e t l a r é p a r t i t i o n d e c e t t e e a u a u r a d o n c u n e
i n f l u e n c e d i r e c t e s u r l e d é v e l o p p e m e n t d e s p l a n t e s , e t p a r
conséquent
s u r l ’ e x i s t e n c e d e tel o u t e l t y p e d ’ u n i t é d e
végéta t ion.
I l n o u s f a u d r a t o u t e f o i s f a i r e a b s t r a c t i o n d e l a z o n a lite
c l i m a t i q u e q u i n ’ i n f l u e r a g u è r e i c i , é t a n t d o n n e l e s d i m e n s i o n s
modestes de la forêt. Par contre nous avons cherché a privi legier
l a n o t i o n d e c o m m u n a u t é s vegétales b a s é e s n o n p o i n t s u r t e s
f o r m a t i o n s v é g é t a l e s ( f o r ê t s
savanes
etc
/
ma7s
s u r
aes
c o m b i n a i s o n s d e s e s p è c e s e n
Laison j u s t e m e n t d e
l a g r a n a e
p l a s t i c i t é é c o l o g i q u e d e c e l l e - c i . N e s e r o n t d o n c r e t e n u s c o m m e
facteurs primordiaux dans la répartit ion des groupements vegetaux
l a g é o m o r p h o l o g i e e t l a n a t u r e d u s o l .

---

24
F I G U R E 10 - D E U X I E M E A N A L Y S E P A R T I E L L E . C A R T E D E S RELEVt-S .
A X E I X 2 ( 4 1 R E L E V E S E T 1 5 1 E S P E C E S ) .

---

,’
‘._-Y’

---

25
F I G U R E 11 - D E U X I E M E A N A L Y S E P A R T I E L L E m C A R T E D E S R E L E V E S .
A X E 2X4 ( 1 9 R E L E V E S E T 1 1 9 E S P E C E S ) .

---

I
-\\ /.
S O U S - G R O U P E CZ83
\\w--

---

k.3
,.--. .
1
,’ 0.44 ‘\\
,
I
/’
/
/’
/’
,’
/
/’
I’
I’
SO!JS-GROUPE D - l
,I’
I
/’
S O U S - G R O U P E 02

---

/
,i’
II
<’
SOLS-GROUPE
D l
I
/’
II
II
I’
4’
: 069
‘\\ *s-c
B U S - G R O U P E C 3
, /“-SS -c -* HI I
---_./
S O U S - G R O U P E D 2

---

:
:oLs
____ -0-e ---- - -L .,;‘1
i
._________o- --------
t’
,’
:
SOUS-GROUPE
~20
‘..
.---c .
OUS-GROUPE C2B/C2C
/--.,
:
:
\\
00 I
\\ _ r’

---

20
II.2.2.1 - GROUPEMENT VEGETAL DES RACCORDEMENTS DE VALLEES AUX
PLA TEAUX.
Ce groupement est loca 7 isé dans les va 1 lées non marécageuses
d o n n a n t n a i s s a n c e à d e s j a c h è r e s a p a l m i e r s a h u i l e e t
f r o m a g e r s . I l s s o n t particuliérement
1 iés aux sols hydromorphes
du groupe des sols peu évolués d’apport colluvio-alluvial.Il est
c a r a c t é r i s é p a r
l a f r é q u e n c e d e E l a e i s guineensis
tres
r e c h e r c h é p a r l e s p o p u l a t i o n s p o u r l’huile d e p a l m e e t derlves.
I l s ’ y i n d i v i d u a l i s e d e u x s o u s - g r o u p e m e n t s . ( T a b l e a u 4 ) .
- Le sous-groupement à Ficus sycomorus et Andropogon gayanus.
- L e s o u s - g r o u p e m e n t à Z i r i p h u s m a u r i t i a n a e t S i d a a l b a .
11.2.2.1. 1 - SOUS-GROUPEMENT A FICUS SYCOMORUS ET ANDROPOGUN
GA YANUS.
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
L e r e c o u v r e m e n t d e l a s t r a t e l i g n e u s e , l é g é r e m e n t p l u s f a i b l e
e n s t r a t e b a s s e ,semble y f a v o r i s e r u n e s t r a t e h e r b a c é e plutot
s c a p h i t e . L a c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e r e p r é s e n t a t i v e q u i e n r é s u l t e
e s t c o n s i g n é e d a n s l e t a b l e a u 4 .
T o u t e f o i s i l s ’ y a j o u t e u n
i m p o r t a n t cortége d e c o m p a g n e s a i n s i d i s t r i b u e r :
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
Uf86 P CQXBREJUH GLUJINOSU~ PERR, EX QC,
5
0141 P CASSIA SMRIANA DC,
3
0512 P PARK[A BTGLOBQSA (JAC&) BENJH.
3
ff@$ P ANb'ONA SENEGALENSIS PERS,
0486 P LAHUEA ACIDA AeRIC//.
3
0761 P JER#INALIA HACROPJFRA GUT[i. EJ PERH.
:
0633 P PJEROCARPUS ERIHACEUS POIR.
?
0196 P UJEX OONlAh'A SWJ
z
0301 P ENTAOA AFRICANA GW. ET PERR.
2
0265 P OAIIELUA OLIVERI (ROM! HUJCH. tl 011,
L
U3Q P SKRCULIA SEJIGLRA DEL,
2
f?fl P ICACINA OLIYIFORSIS (WR,) RAMA1
?
0630 P PRffSOPIS AFRICANA (GUM, ET PERR,) TAM,
2
0479 P MAYA SMGALENSTS WR.) A,JUSS,
2
0651 P M?A SEtiEGAlEkîlS (A,DC<J PICHON
2
0536 P WRAGYNA INERMTS i!dMJ,i O,i(i!i
2
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
0148H CASSIA OBTUSIFOIIA L.
6
US92H PEhWSEJUH PEDTCELIAJUX JRIN,
5
û4UM HMSCUS SABDARIÇFA I.
4
b: - ECOLOGIE.
C e s o u s - g r o u p e m e n t s e r e n c o n t r e d e m a n i è r e g é n é r a l e s u r i e s
t e r r a s s e s b a s s e s b o r d a n t l e s a x e s d e d r a i n a g e d e s v a 7 lees s u r
l e s s o l s p e u é v o l u é s d ’ a p p o r t c o l l u v i o - a l l u v i a l s u r materiau
s a b l e u x .
L e s s o l s d o n t n o u s a v o n s c o n s i g n é s
l e s résu 7 t a t s
d ’ a n a l y s e d a n s l e t a b l e a u 5 , p o s s è d e
u n profi 1 a t e x t u r e
s a b l o - l i m o n e u s e à 1 i m o n e u x . F a i b l e m e n t a c i d e e n s u r f a c e (ph b.2/,
e t m o y e n n e m e n t à f o r t e m e n t a c i d e e n p r o f o n d e u r (pH 5 . 6 a S.U),
l e profi 1 s e c a r a c t é r i s e p a r u n r a p p o r t C/N l é g é r e m e n t é l e v e .

---

la:
SOUS-GRUUPEIIEXJ A FINS SYCMORUS ET
AUDRDPOGOR GAYAIUS (A f)
0347 I FICUS SYCOIORUS i, SUBSP. GNAPMLOCARPA ilIQ..Jt
073 i ! SJEREOSPERHUH Xuh’JHrANUH CHAH,
0149 L cm PE#JANURA IL.) GAERJN.
1331 L WDRINGA OUIFERA iAHs
0025 L ADANSONIA OIGIJAJA L.
Off51 Y ANDROPOGON GAYA#US KUNJH
0101 H ILEPHARE HADERASPAJEh'SSIS (La) HM'E EX ROJH :
069T H SESBANIA ROSJRAJA BREX. ET OEERH,
Ib:
SUUS-GffOUPFM~J A ZIZIPHUS MURIJIAM ET
SIOA AMA (A21
otU L zrzrPHus uAuRrrrARA LA~,
‘2
II I
0746 i JAIIARMWS INDICA 1.
II r I
ou53 L hwm4 rRERhrs riRrGw oc,
8, I I
1183 i GREWIA VENUSTA FRES.
0686 i SCLÇROCARYA BIRREA (r4,RICH.I HOCHSJ.
:: : :
0495 V IEPJAOENIA HASJAJA (PERS.} OEM,
t< < I
CiBl4 V ASPARAGUS AÇRKANUS iAM.
II I I
0104 Y SIDA ALBA L,
II < I
0429 H INIIIGOFÇRA HIRSUJA i.
II I ,
0223 H CRQJALARIA REJUSA L.
0163 H EIJEROPOGON PRIEURIT JXUNJH) Y.D. CLAYJON
:: : :
0436 H INDIGOFERA NUWIARITfOLiA ii.1 LIi'ERA EX ALSJm.0, <
WI H PHYSALIS AHGULAJA 1,
$9 # I
Tab7eau 4 . G r o u p e m e n t s v é g é t a u x d e 7 a f o r ê t d e Uabo
L=7 igneux, v=herbacée v i v a c e ; h = herbacee annuelle)
L e s c h i f f r e s 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , X s o n t d e s c l a s s e s ue
f r é q u e n c e s abso7ues p a r interval 7e d e 10 a lu JUS~~ d
100

---

- FICHE ANALYTIQUE.
Profondeur (cm)
1 0 - 12 \\ 12 - 70 1
>70
l
I
I
I
L
I
I
ARGILE
I
12.5
I 15.3
I
4.8
i
LIMON FIN
1
6.0
I
7.0
I
2.3
i
GRANULOMETRIE
LIMON GROSSIER
6.6
6.6
2.2
'
SABLE FIN
21.1
21.1
23.1
SABLE GROSSIER 1 52.5 1 48.9 1 67.7 i
CARBONE TUTAL %.i 12.28 1 0.38 1 0.13 i
CARBONE - AZOTE AZOTE TOTAL %. I 1.00 I 0.38 I 0.13 l
C/N
i 12
I 12
I 19
i
I
I
1
l
I
I
i
P205 ASSIMILABLE ppm
7. 1
5.0
6.5
Fe203 TOTAL X.
0.91
0.89
0.36
1
1
Ca
1.67
0. 19
u.ui
1
C A
I
0
B
MS
0.69
0.17
0.02
1
M
s
P
0
Na
0.004
0.011
0.003
/
L
R
E
6
K
11.004
0.007
TR
Y,t
A
E
N
SOMME
2.40
0.38
0.093
,
T
T
2.42
1.24
0.33
1
(En meq/lOOg)
I
V = S/T X 100
99
30
28
I
SUS~. 1/25 eau
6.34
4.90
5.13
1
PH
1
SUS~. 1/25 Kcl
5.06
3.88
4.14
1
1
TABLEAU 5.
Caract&ristiques pédologiques du sous-groupement
Ficus sycomorus et Andropogon gayanus.
- PEDOLOGIE. (Profi 7 4. Layon LB. III. Bloc 24 entre les layons
de sondage 3 et 4 de KHOUMA 1985).
00 - 5 cm : L'harizon gris sombre (10 YR 4/1), est de texture
sablo-limoneuse avec une structure grumeleuse.
Il est assez bien pourvu en matiére organique avec
notamment la présence de nombreuses rad1cettes.La

---

ZY
macroporosité est bonne , présentant des agregats
d e f a i b l e c o h é s i o n .
05 - 75 cm: L ’ h o r i z o n e s t d e c o u l e u r b r u n à b r u n s o m b r e .(10
YR 4/3).La texture de type sablo-limoneuse
présente une Structure massive avec la présence de
tâches rouille, résultant de l'inclusion de débt-,ls
de cuirasse ferrugineuse de 3 cm de diamétre
7 5 - 1 5 0 c m : D e c o u l e u r b r u n g r i s â t r e e t t e x t u r e limono-
s a b l e u s e , c e t h o r i z o n h u m i d e a u n e s t r u c t u r e
m a s s i v e s e d é b i t a n t e n é l é m e n t s t r è s f i n s .
es - CONTRAINTES.
E l l e s s o n t p h y s i q u e s . e t t i e n n e n t a 1 ‘excés d e / ‘ e a u s u r
laque77e a g i t u n e i m p o r t a n t e d e m a n d e é v a p o r a t i v e d e l’air d ’ o u
i 1 e n r é s u l t e l e s i n n o m b r a b l e s ” termi t iéres champignons .
11.2.2.1.2 - SOUS-GROUPEMENT A ZIZIPHUS MAURITIANA ET SIUA
ALEA
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
C e t t e u n i t é à r e c o u v r e m e n t tres variab7e m a i s tres s o u v e n t
assez dense, c o m p t e t r è s p e u d ’ a r b r e s c o n t r a i r e m e n t a u x
a r b u s t e s p l u s i m p o r t a n t s e t a u m i l i e u d e s q u e l s e s t d i s s é m i n e
u n e s t r a t e h e r b a c é e annue77e à r e c o u v r e m e n t 7âche.(/ao/eau 4,~.
A l a c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e r e p r é s e n t a t i v e q u i e n d é c o u l e s e
r a j o u t e n t p l u s i e u r s a u t r e s e s p è c e s a y a n t r a n g d e c o m p a g n e s .
1 7 s ’ a g i t :
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
0832 P AFZElL4 AFR1CANh SU. EX PERS,
5
Uûlf P ANOGEISSUS LEIOCARPUS (3C, I GUiIL, EJ PERR, 5
0761 F JERHINdLid IIIACROPJERA CUILL, ET PERR,
5
04J9 P KHAYA SEHEGALENSIS (5ESR.I d,;W.
5
0265 P DANlflIlA O!IYÇR~ (ROLFEJ HUJCH. ET DAL!,
5
/L'O2 P HYKNOCARfflA AClDA JUL.
5
0633 P PJEROCERPUS ERINACEUS POIR.
5
1151 P FWS GLU#OSh (KQ.) DEL,
3
0582 F PARKlA BIGlQBOSA (dACP,I BENJH.
5
0147 P CASS[A SiEBERfANA DC,
3
1410 P P~IIOSJICXA JHONNlNGII (SCHUH,) HTLNE-RED
1
02iff P DEJARIUM MICROCARPUH GUIIL, tJ PE'IR.
/
1216 P HYPJIS SUAYEOLENS POIJ.
!
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
0495 V lfPJA@NlA HASldJA (PERS.1 DECNE.
f
0704 b' S[UA ALBA L,
1
0118 H BRACHIARIA WOSA (LAI.1 A.CAHUS
f
0202 H CORCHORUS OLIJORJUS L.
7
0223 H CROJALdRTd REJUSA 1.
I
0591 H PENNISEJUI( HORGEUIOES (!dK.I STEL’O,
1
0148 H CASSIA OBJUSlFOL~h L.
f
0429 H INDIGOFERA HIRSUJA I,
I
0592 H PENNISEJUM PEDICEILAJUX JRIN.
1
6: - ECOLOGIE.
C e t t e u n i t é o c c u p e l e s b o u r r e l e t s d e b e r g e e t l e s
raccordements des va 1 lées aux plateaux mais
généra lement
localises dans les dépressions à engorgement temporaire ou

---

permanent dû so i t à l a p r é s e n c e o u a l a r e m o n t é e d e l a n a p p e
phréa t ique SO i t a u m a n q u e d ’ i n f i l t r a t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s
provoquant une nappe perchée ou un engorgement de surface.
- P E D O L O G I E . ( P r o f i l t y p e d a n s l e p r o l o n g e m e n t E s t d u L a y o n
LB. I I I . d e KHOUMA 1 9 8 5 ) .
00 - 03 cm -. C o u l e u r g r i s s o m b r e ( 1 0 Y R 4/l).Texture s a b l e u s e .
S t r u c t u r e p o l y é d r i q u e a y a n t u n e b o n n e
macroporosité. Lhorizon humifére présente des
r a d i c e l l e s e t d e n o m b r e u x d é b r i s vegétaux.
0 3 -38 cm : H o r i z o n g r i s s o m b r e ( 1 0 Y R 4/1), i l e s t m a r q u e
p a r u n e t e x t u r e d u t y p e limono-argile-sableux
a v e c u n e s t r u c t u r e m a s s i v e s e d é b i t a n t e n
p o l y é d r e s grossiers.On n o t e q u e l q u e s f e n t e s
t r a n s v e r s a l e s a t t e i g n a n t 1 0 c m d e l o n g . L a c o h é s i o n
e s t m o y e n n e a f o r t e . I l e s t à n o t e r p a r a i 7 l e u r s t a
présence de nombreuses termi t ieres.
3 8 - 1 5 0 c m : H o r i z o n b l a n c ( 1 0 Y R 8/1), i l e s t d e t e x t u r e
s a b l e u s e a v e c u n e s t r u c t u r e p a r t i c u l i e r - e marquee p a r
l a p r é s e n c e d e t â c h e s n o i r â t r e s d e 2 m m d e l a r g e
l a i s s é e s p a r d ’ a n c i e n n e s racines-De l a r g e s t â c h e s
d e r o u i l l e s o n t p r é s e n t e s d a n s l a z o n e l i m i t e d e
b a t t e m e n t d e l a n a p p e o ù l a t e x t u r e d e v i e n t
legérement a r g i l e u x v e r s l e b a s d u pr0f.i 7 .
- FICHE ANALYTIQUE :
E l l e e s t i d e n t i q u e à l a p r é c é d e n t e a l a q u e 1 l e e l l e
s ’ e n d i f f é r e n c i e t o u t e f o i s p a r u n e t e x t u r e p l u s s a b l e u s e .
P r o f i l 4 . L a y o n L B . I I I . B l o c 2 4 e n t r e l e s l a y o n s
de sondage 3
et 4 de KHOUMA 1985).
c : - CONTRAINTES.
A p r è s d é f r i c h e m e n t o ù i n s u f f i s a n c e s p l u v i o m e t r i q u e s i / p e u t
é v o l u e r v e r s l e s o u s - g r o u p e m e n t p r é c é d e n t . L e s c o n d i t i o n s
a s p h y x i q u e s q u i y r é g n e n t l i m i t e n t t r é s f o r t e m e n t l e u r
u t i l i s a t i o n a u t r e q u e p a s t o r a l e .
II.2.2.2 - GROUPEMENT VEGETAL SUR SOLS PROFONDS DES PLATEAUX.
Ces
z o n e s s o n t g é n é r a l e m e n t t r é s c u l t i v é e s ; a u s s i n ’ y
o b s e r v e - t - o n q u e d e s f o r m a t i o n s s e c o n d a i r e s d e j a c h è r e s e t
messicoles d o n t l a c o m p o s i t i o n b o t a n i q u e s e r a f o n c t i o n d e s o n
a n c i e n n e t é ,
indépendamment da pluviométrie agissant par
a i l l e u r s s u r l a productivite d e c e t t e u n i t é e t d u degre
d ’ é p u i s e m e n t o u d e f e r t i l i t é r é s i d u e l l e d e s s o l s .
I l e s t d o n c d i f f i c i l e d e d o n n e r u n e c o m p o s i t i o n t y p e d e c e
g r o u p e m e n t c o m p t e t e n u d e s c a u s e s d e v a r i a t i o n s f o r t
nombreuses. Toutefois il a été dénommé le sous-groupement à
Clerodendron s i n u a t u m e t D i g i t a r i a horizontalis.(Tableau 6).
D e u x s o u s - g r o u p e m e n t s s o n t d i s t i n g u é s :

---

II:
GROLIPERFNT VEGETAL A ClERUDEh’UROR SIffUI(TU!f
ET DIGITARIA MRrZOIJAlrS (B)
lJ982 L CLEROOHORUH Sr#UAJUX HL’UK.
4211 H DIGIJARIA HORIZONJALIS #MJ.
0401 H HIBkWS SABDARFFA I,
Ih: SOUS-GRWWNT A AESCHYNORFK IffUCA
UO85 Y ASPARAGUS FLACMARIS (KUNJHJ BAX,
0030 H AESCHYNOMENE INDTCA 1,
0751 H TEPHROSIA ISNEARIS (KIILD. 1 PERS.
0111 H SPERHACOCE RUELLIAE DC,
6302 H ELEUSM INOICA (1.1 GALRJN.
0594 H PfRRrsfruR mAcfut (LAI. 1 i, RICH.
OU64 H Ah'DROPfJGON PSEUOAPRICUS SJAPF
0451 H IPMXA HEJEROJRICHA F, BIDR.
0305 H fRmrf~oR JfRfrrcAuLrs p0rR.j M.ASHB)I
16.31 H BrDfNS lORL4NIANA
0511 H IOUDEJIA JdGOfNSrS (PllG,J HUBB.
ID:
SIIUS-GROUPFKNT A CASSIA JAEGERl ET
oFsRooru~ YElUTINUR (SI)
0586 Y PASPALUH SCROBICULAJUH i,
0946 H CASSA JAEGERI XLAY
1050 H m-mm GANGfTMf (L,I oc,
0269 H Ufsh.muR wurrRuR wmj oc,
Tableau 6. G r o u p e m e n t s v é g é t a u x d e l a f o r ê t
d e D a b o (L=l i g n e u x , v=herbac&e v i v a c e ;
h=herbacée annue 7 le)

---

II.2.2.2. 1 - SOUS-GROUPEMENT A AESCHYNOMENE INDICA ET ELEUSlNt
INDICA
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
A 7 ‘exception des surfaces mises en cul tut-e où la dense te
d u c o u v e r t l i g n e u x e s t t r è s f a i b l e , p a r t o u t a i l l e u r s d o m i n e
u n e s t r a t e a r b u s t i v e f e r m é e e t u n e s t r a t e h e r b a c é e à c a r a c t è r e
messicole a i n s i q u ’ i l e n r é s u l t e d e l’analyse.(Tableau 6).
Cependant si aucune espéce n’y appara it de façon nette comme
c a r a c t é r i s t i q u e ,
el l e s r e s t e n t n é a n m o i n s n o m b r e u s e s à t i t r e
d ‘espéces compagnes, notamment :
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
0161 P JERHlNALfA MCR4PJERA GUILL, ET PERR.
8
0566 P OXYJENANJHERA ABYSSlNlCA
b
0486 P LAMA ACIDA A.RKH.
5
UOfU P ACACIA HACR4SJACHYA KJCHB. EX BEHJH.
3
0186 P COFIIREJUI GIUJ~~OSUM PERR, 0 OC,
3
0205 P CORDYLA PM'AJA (IEPR, EX A.RICH.I XILNt
Y
U/9U P COHtVEJUII NIGRICAXS LfPR, EX GOILL. ET PE
3
0105 P BOHRAX CUSJAJUH PELLEGR. ET VUILLET
ï
0488 P IANNEA MICROCARPA MGL. ET LXRAUSE
2
0145 P CASSIA NIGRICANS VAHL
2
0634 P mochws IUCEHS IEPR, EX GUILL, EJ PERR, 2
0832 P AFZELIA AFRICANA SH, EX PERS,
z
OU69 P ANNOUA SMGALENSIS PERS,
2
4371 P HANNOA UNDULAJA IGUM. fJ PERR,,I PLANCH.
2
0633 P PJEROCARPUS LRINACEUS P4IR.
2
0265 P DANMIIA OLIVER1 (RUIFEJ HUTCH. ET UALZ,
2
4582 P PARXIA NGL4i?OSA (~AC4.1 BEXJH.
2
0630 P PROSOPIS AFRICANA (GOILL, ET PERR.I JAUB,
2
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e herbacee:
OU58 Y ANOROPOGON GAVANUS KUNJH
1
0189 V ECHIX4CHLOA PYRAHIDALTS (IAN.) HITCH, ET CH 2
0505 Y LIPPIA CHNALIFRI HOIDENXE
2
U844 V Ab4RPHOPHALIUS APHYLLUS (HUOK,) HUJCH,
9
U278 H DTGIJARIA H4Rb?ONJAfIS Wff.
6
0401 H HIBLWS SABOARIFFA I,
5
0568 H PANDTAXA ANGUSJIFOLIA (YAHLJ HIPPER
5
0148 H CASS[A OBJUSIFOIIA I,
5
5149 H JEPHR4SIA BRACJEOLAJA GOIll, EJ PÇRR,
5
0141 H SEJARIA PUHTLA (P4IR.j RDEY. EJ SCsW/.
d
0112 H SPERHACOCE SJACHYOEA DC,
3
OU42 H ALYSICARPUS 4VAIIFOLIUS SCHUEI,ET JHONN,)
3
4118 H BRACHIARIA VILIOSA (IAh'.) A,CA#US
3
0144 H CASSIA HIMSUMS L,
3
ûfjl H COMHWA EENGHALENSIS La
3
Uî62 H 4ACJYLOCJiWUH AEGYPJIUII (L.1 P, DE 6,
2
0392 H HIBISCUS ASPER H44X.L
2
0446 H lN4TGOFERA SJENOPHYLLA CUILL. ET PERR.
ï
U946 H CASSIA JAEGERI KEAY
2
4443 H IMBIGOFERA SFCUNDTFIDRA POIR.
z
0316 H HACKLLOCHLOA GRAHUIARIS 0%) XUNJZE
2
4431 H h'4IGOFERA ILPRTEURII BA#,F,
2
U223 H CR4JALARIA REJUSA L.
b: - ECOLOGIE.
C e s o u s - g r o u p e m e n t e s t t r è s r é p a n d u s u r l e s s o l s
f e r r u g i n e u x l e s s i v é s .-+ c o n c r e t i o n s p e u d i f f é r e n c i é s s u r
c u i r a s s e e t a p p a r t e n a n t à l a ” s é r i e d e D a b o d e KHWMA ( IYO~) .
- P E D O L O G I E . ( P r o f i 1 t y p e s u r l e L a y o n L B I I I . a l a I i m i t e
O u e s t d e l a f o r ê t c l a s s é e . KHOUMA 1985).
0 0 - 2 0 c m : H o r i z o n d e c o u l e u r b r u n g r i s â t r e , ( 1 0 Y R 512)
p r é s e n t e u n e t e x t u r e a r g i l o - s a b l e u x a v e c u n e s t r u c t u r e
massive, f o r t e m e n t t a s s é e e t p e u h u m i f è r e .
2 0 - 50 cm:De c o u l e u r b r u n s o m b r e ( 7 . 5 Y R 3/4); l a t e x t u r e
d e v i e n t
l i m o n o - s a b l e u s e a l o r s q u e l a s t r u c t u r e r e s t e
massive avec de nombreuses traînees roui f l e e t aes

---

g a l e r i e s l a i s s é e s p a r d e s r a c i n e s m o r t e s d é c o m p o s e e s .
L a p r é s e n c e d e t e r m i t e s d é n o t e u n e i n t e n s e actlvl7;e
b i o l o g i q u e
50 - 85 cm: Horizon de même couleur que le précédent
( 7.5 YR 3/4 ) i 7 passe
progress i vemen t à une cex7;ure
limono-argile-sableux 1. F r a i s , c e t h o r i z o n recèle ,
u n e i n t e n s e a c t i v i t é b i o l o g i q u e .
8 5 - 1 5 0 c m : B r u n s o m b r e ( 7 . 5 Y R 3/4 1; c e t hor7zon d e
t e x t u r e a r g i l o - s a b l e u x r e s t e f r a i s e n d é p i t d e l a
p r é s e n c e d e n o m b r e u s e s c o n c r é t i o n s f e r r u g i n e u s e s
l é g é r e m e n t d u r c i e s .
- FICHE ANALYTIQUE :
S o l f o r t e m e n t a c i d e e n s u r f a c e ( p H 5 . 5 ) e t faloiement aclut:
en profondeur ,
i l s e c a r a c t é r i s e p a r u n e f o r t e acTa72;e
potentiel le dans 7 ‘ensemble du prof i 7. La teneur en matler-e
o r g a n i q u e e s t m o y e n n e 2 f a i b l e ( 1 1 . 2 2 1 1 . 7 %) a v e c u n rappor i,
C/N d e il à 1 3 i n d i q u a n t u n e b o n n e d é c o m p o s i t i o n d e l a matiere
organique.(Profil 2 : L.BIII B L O C 2 9 , 2 e L a y o n : KHOUMA .1~85)
c : - CONTRAINTES.
E l l e s s o n t e s s e n t i e l l e m e n t p h y s i q u e s e t s e m a n i f e s t e p a r u n
n i v e a u a r g i l e u x c o m p a c t q u i c o n s t i t u e s o u v e n t u n e barriére
p o u r 7 ‘ e n r a c i n e m e n t d e s v é g é t a u x . P a r a i 7 leurs le décapage
r é s u l t a n t d e s d é f r i c h e m e n t s e t d e l ’ é m i e t t e m e n t d e l’hor7zon
d e s u r f a c e e x p o s e c e t t e u n i t é à 7 ‘ é r o s i o n h y d r i q u e .
II.2.2.2.2 - SOUS-GROUPEMENT A CASSIA JAEGERII ET DESMODIUM
VELUTINUM.
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
C e t t e p e t i t e u n i t é d e f a i b l e é t e n d u e s e p r ê t e dif‘ficiiemenc
à l a c a r t o g r a p h i e . L a c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e représentative esL
e x c l u s i v e m e n t à b a s e d ’ e s p è c e s d e j a c h è r e s e t d e s o u s - b o i s .
( T a b l e a u 6).Il e s t g é n é r a l e m e n t e n c o m p a g n i e d e q u e l q u e s
espèces compagnes comprenant notamment:
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
0186 P COHGRETUH GLUTIHOSUR PERR, EX OC,
5
0486 P LANNEA ACIOA A,RICH,
3
0265 P DANIELLIA OLIVER1 (ROLFE) HUTCH, ET OALZ,
5
0479 P KHAYA SENEGALENSIS (DESR,) A,JUSS,
3
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
0170 Y COCHLOSPERHUW TIHCTORIUH A,RICH,
5
0148 H CASSIA
OBlUSIFOlIA 1.
.I
0278 H OIGITARIA HORIZONTALIS #ILlO,
5
0401 H HIBISCUS SABOAR!FFA t.
3
0701 i! SETAR!A PMILA (POIR.) ROEH. ET SCHULT,
5
0541 H !lONECHHA CILIATUH (JICQ,) H!i#-YtUH,
3

---

b : - ECOLOGIE .
C e t t e u n i t é e s t l o c a l i s é e p r i n c i p a l e m e n t d a n s l e s petItes
z o n e s d é p r e s s i o n n a i r e s s o u s f o r m e d e f o u r r é s d e n s e s .
- P E D O L O G I E . ( P r o f i l 2
KHOUMA 1991 1.
0 0 - 1 5 c m : H o r i z o n d e s u r f a c e b r u n s o m b r e , i l p r é s e n t e u n e
s t r u c t u r e g r u m e l e u s e s u r l e s o l n o n p e r t u r b é , a v e c
de nombreuses racines . L a t e x t u r e e s t s a b l o - a r g i l e u s e .
15 - 40 cm: Brun , c e h o r i z o n e s t d e t e x t u r e sablo-argi leuse.
4 0 - 8 0 c m : D e c o u l e u r t o u j o u r s b r u n e , l a t e x t u r e d e v i e n t a e
t y p e a r g i l o - s a b l e u s e . O n n o t e l a p r é s e n c e d e tacnes
r o u i l l e e t d e c o n c r é t i o n s f e r r u g i n e u s e s .
- FICHE ANALYTIQUE :
L e s o l e s t f a i b l e m e n t a c i d e e n s u r f a c e e t f o r t e m e n t aciae
e n p r o f o n d e u r , a v e c u n e f o r t e a c i d i t é p o t e n t i e l l e d a n s
l ’ e n s e m b l e . L a t e n e u r
en matière organique est moyenne a
b o n n e d a n s l e s h o r i z o n s d e surface.(ll.3 a 1 6 %).
L e r a p p o r t C/N d e l ’ o r d r e d e 1 3 i n d i q u e u n e b o n n e
d é c o m p o s i t i o n d e c e t t e m a t i é r e o r g a n i q u e . P a r r a p p o r t a u prori 1
précédent ,celui-ci s e d i f f é r e n c i e p a r l a p r é s e n c e d ’ u n
h o r i z o n h u m i f é r e p l u s é p a i s e t p l u s r i c h e .
1 1 . 2 . 2 . 3 - GROUPEMENTS VEGETAUX DES SOLS PEU PROFONDS Dts
TERRASSES ET THALWEGS.
C e s g r o u p e m e n t s s o n t localisés s u r l a f?Ia.jeUt-e partle d u
p é r i m è t r e é t u d i é . I l s o c c u p e n t l e s c e n t r e s d e s p l a t e a u x , les
t e r r a s s e s a f a i b l e p e n t e e t l e s t h a l w e g s , c e s d e r n i e r s
e n t a i l l a n t d e f a ç o n g é n é r a l e l e s p l a t e a u x d u C o n t i n e n t a l
T e r m i n a l .
L a c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e q u i e n r é s u l t e e s t composee
d’espéces à l a r g e a m p l i t u d e é c o l o g i q u e d o n t l e déterminisme
r é s u l t e r a i t p r o b a b l e m e n t d e f a c t e u r s n o n s t a t i o n n e i s m a i s
p l u t ô t r é g i o n a u x .
I l s ’ a g i t d e C o m b r e t u m g l u t i n o s u m , T e r m i n a l l a m a c r o p t e r a ,
B o m b a x c o s t a t u m e t P t e r o c a r p u s e r i n a c e u s . ( T a b l e a u 7 ). C;‘est
également le domaine du Bambou, à r é p a r t i t i o n t r è s l a r g e mals
q u e l a p r é s e n t e a n a l y s e p e r m e t d e b i e n s i t u e r p a r r a p p o r t aux
s t a t i o n s a p a r t i r d e s q u e l l e s o n t é t é i d e n t i f i é s t r o i s t y p e s ue
g r o u p e m e n t s d i f f é r e n c i é s s e l o n l a t o p o g r a p h i e :
- G r o u p e m e n t s d e s p l a t e a u x à s o l s s q u e l e t t i q u e s .
- G r o u p e m e n t s d e s p l a l e a u x a s o l s p e u é p a i s s u r g r a v i ~Ions.
- G r o u p e m e n t s d e s t e r r a s s e s e t d e s t h a l w e g s d e s p l a t e a u x .

---

I
A
1
c
u
l
/
II Il II II
TYPES DE STATIOHS
1
C?A I
c2B Il II II Il
1
2
1
2
NORME DE RELEVES
1,
II
I,
I,
,,
,,
II
,.
,
III: CROUPEHEHTS VEGETAUX A COHBRETM GLUTIHOSUII
ET TERMRALIA HACROPTERA (C)
0186 1 COMRETUH GLUTIHOSUH PERR, EX DC.
0761 1 TERRLNAliA HACROPTERA GUIll. ET PERR.
0105 1 IOHBAX COSTATUM PELLEGR. ET WIllET
0633 1 PTEROCARPUS ERINACEUS POIR,
IIIa: 6ROUPEHEMT VEGETAL A CASSIA RIGRICAIIS ET
SIOA RHOHBIFOtIA (Cl )
0145 1 CASSLA
HIGRICAHS VAHL 2
K
0483 1 LANNEA KICROCARPA ENGL, ET K,KRAUSE :: : :: : :: 2 :: : : X
0634 t PTEROCARPUS MENS LEPR, EX GUI118 ET PERR. ., , ,r , ,, 2 2, , , 5
0708 V SIDA RHOHBIFOLIA 1.
II I II I rr r II I I x
0118 H SRACHIARIA YILLOSA (LA!&) A.GAIUS <I I II 3 II 3 <, . I 5
0148 H CASSIA
OBTUSIFOLIA
1,
6,,3,.5,,X, X
0262 H DACTYLOCTENIUH AEGYPTIUH (1.) P, DE B, :: r ,< , ,< 2 3, r , 1X
0042 H ALYSICARPUS OVAlIFOlIUS (SCHUH.ET THONN,) J,lE,,O, ,, , 8, 3 <, , < 1 5
0316 H HACXELOCHLOA GRANULARIS (1,) KUNTZE
0221 H CROTAlARiA PERROTTETII DC,
0233 ti CUCUHIS KElO 1,
0202 H CORCHORUS OLITORIUS 1,
0443 H INDIGOFERA SECUNDIFLORA POIR.
0392 H HIBiSCUS ASFER HOOK,F.
IIIb: CROUPEKEHT VEGETAL A ANRORA SEHEGALEHSIS
ET TERHIllAtIA LAXIFLORA (C2A).
0069 1 ANNONA SEHEGALENSIS PERS.
0760 1 TERHINAiIA IAXIFlORb ENGl.
0832 1 AFZELIA AFRICANA SM. EX PERS.
0119 Y COCHLOSPERNUH TINCTORIUH A,RLCH,
0505 V LIPPIA CHEYAtIERI HOLDENKE
0779 V URENA lOBAiA L,
0427 H INDiGOFERA DENDROIDES JACQ,
0020 H ACALYPHA CILIATA iORSK.
1552 H TiPHROSIA tLtGANS SCHUH,
1533 H VERNONIA NIGRITIANA OLIV, ET HIEEN
0112 H SPE?WACOCF
L, STACHYDEA 0'VI

---

IIIbl: SOUS-EROUPEIIENT A LANNEA ACIOA ET
HANNOA UNDULATA (C211)
0486 1 LAHNEA ACIOA A.RICH.
0011 1 ANOGEISSUS LEIOCARPUS (DC.) GUIll, ET PERR.
0377 1 HANNOA UNDULATA (GUIll. ET PEAR.) PLANCH.
1542 1 STRYCHNOS INNOCUA DEL,
0211 1 DICHROSTACHYS CINEREA (1.) WIGHT ET ARN.
0341 1 FADOGIA CIENKOWSKII SCHWEIHF,
0.701 H SETARIA PUHILA (POIR,) ROEK. ET SCHULT.
0446 H INDIGOFERA STENOPHYLLA GUIll, ET PERR.
0268 H DESHODIUI( OSPRIOSTREBLUII CHIOV.
0775 H TRIUMFETTA PENTANDRA A,RICH.
1380 H OPLISHENUS BURHANNII (RETZ.) P. DE B.
0222 H CROTALARIA POOOCARPA DC,
1333 H HONOTES KERSTINGII GILG
IIIb2: SOUS-GROUPEMENT A PERICOPSIS IAXIFLORA
PANICM SUBALBIOUH WA21
-
0034 1 PERICOPSIS LAXIFLORA (BENTH, EX BAK,) VAN WEEU,.W, ,, , <, , 8, , cm 8 .s 5 8 K
1573 1 TRICHILIA EHETICA VAHl
I, * II 1 II I <I I 8, r *a I I 5
0565 1 OXYSTELRA BORNOUENSE R,BR,
I II I a< I II I II I II < < 5
0405 1 HOLARRHENA FLORIBUNDA (G,DON) DUR, ET SCHINZ :: , ,< , ,< , ,, , 3, , ,, , < 5
0522 1 KAYTENUS SENEGALENSIS (LAH,) EXEll
3, , ,< , ,, , ,< , ,, < a< 3 s 5
1546 V TACCA lEONTOPETAlOIDES (1.) 0. KTZE
,, , <, , 8, , 8, , <s , <s 5 < x
1066 Y OIOSCOREA PRAEHENSILIS BENTH,
I I< 5 I, 5 / x
0980 Y CYPHOSTEHWA WATERLOTII (A. CHEV,) DESC,
:: : :: : :: : :: t ss < 8, , 8 x
0578 Y PANICUH SUBALBIBUK KUNTH
I II r I 5
0844 Y AHORPHOPHALLUS APHYLLUS (HOOK,) HUTCH.
:: : :: : :: ; :: : :: , ,, , s 5
0051 V AHPElOCISSUS AFRICANA (LOUR,) HERA,
8, , s, , ,, , ,< , 5, , <, , , 5
0191 H COHHELINA BENGHALENSIS 1.
II,IIII. 3 *,,,,<,,r, 5
0431 H INOIGOFERA LEPRIEURII BAK.F,
I,/IIIII 2
IIII,III<I 5
0144 H CASSIA #IHOSOiDES 1,
3
5
0591 H PENNISETUR HORDEOIOES (IAH.) STEUD,
:: : :: j :: , :: : :: ; :: j : x
0501 H LIHEUW PTEROCARPUR (GA!) HEIKERL IN ENGl. ET P,.R, <, , ,, , ,, , <, , 8, , < 5
0818 H ASPILIA BUSSE1 0,HOFFH. ET UUSCHL,
II I II I I< I 3, , II I II I I 5
Os81 H CLEHATIS HIRSUTA GUIll. ET PERR,
<< < II < I, I II I II < II I I 5
1133 H EUPHORBIA HACROPHYllA PAX
II I <1 1 II I 8, I ,r I II I > 5
1252 H JUSTICIA STRIATA (KLOTZSCH) BUll.
II I II I rr I LI I I< I II I I 5
0659 H ROTTBOELLIA iXAlTATA l,F,
8, . II I 0, 1 L, < II , II I I 5
0217 H CROTALARIA HACROCALYX BENTH.
II I 8, r II I a, , II , II r I 5-
iabieau 7 , Groupements vkgétaux de la forêt de Dabo
(t:lignetix, v:herbacke vivace; ii: herbecée annuelle)

---

11.2-2.3-l - GROUPEMENTS VEGETAUX DES PLATEAUX A SOLS
SQUELETTIQUES.
a: - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
Cette unité est caractérisée par la combinaison spécifique
représentative à Cassia nigricans et Sida rhombifolia avec un
couvert ligneux à base d' arbres et arbustes dont le
4
recouvrement global ne dépasse pas 30 % en raison de sa
distribution en mosaïques.(Tableau 7). Parmi les espèces
compagnes il faut ajouter:
- Au niveau de la strate ligneuse
0205P CORDYLA PIHHATA (LEPRE EX A,RICH.) HILNE-RED X
074OP STRYCHNOS SPINOSA LAN,
x
OOlOP ACACIA HACROSTACHYA REICH!, EX BENTH.
5
0633P PTEROCAAPUS ERINACEUS POIR.
5
019OP CORBRETUH HIGRICANS LEPR, EX GM. ET PERR. 5
0566P OXYTENANTHERA ABYSSINICA (LRICH,) HUMA0
3
0391P HEXALOBUS HONOPETALUS (A.RICH,) ENGl. ET OI 5
0209P CROSSOPTERVX FEBRIFUGA (AFZEL. EX G,OOW) BE 5
0141P GASSIA SIEBERLANA OC.
5
013OP STERCULIA SETIGERA DEL,
5
- Au niveau de la strate herbacée:
0289V ECHINOCHLOA PYRAHIOALIS (LAH,) HITCH, ET CH 5
0086V ASPILIA HELIANTHOIOES (SCHUM, ET THON#,)
3
1066V OIOSCOREA PRAEHENSILIS BENTH.
5
0302H ELEUSINE INDICA (1.) GAERTN,
3
0446H INDIGOFERA STENOPHWA GUIlL, ET PERR.
5
OTOlH SETARIA PUMILA (POIR.) ROEH. ET SCHkI.
3
0112H SPERHACOCE STACHYOEA OC.
5
0568H PANDIAKA ANGUSTIFOLIA (VAHL) HEPPER
3
0749H TEPHROSIA BRACTEOLATA GUIll. ET PERR,
5
0591H PENNISETUH HORDEOIDES (LAM,) STEUO,
3
9020H ACALYPHA CILIATA FORSK,
5
0334H EUPHORBIA CONVOlVULOIOES HOCHST. EX BENIH,
3
b : - ECOLOGIE .
Au niveau du périmètre , ce groupement est localise sur
les glacis à sols appartenant à la classe des SOIS minéraux
bruts et qui s'observent sur les affleurements de cuirasse des
plateaux.
c: - CONTRAINTES.
Elles sont physiques . Sous les gravillons la cuirasse
présente un aspect massif constitué par un squelette rouge qui
empêche l'implantation et la survie des végétaux.
1 1 . 2 . 2 . 3 . 2 - G R O U P E M E N T S V E G E T A U X D E S S T A T I O N S A S O L S PEU
PROFONDS.
Localisés sur la majeure partie du périmètre de la i-oret,
ces groupements se différencient en deux unités secondaires
suivant la situation géomorphologique et topographique
dominante. Ainsi peut-on distinguer :
- Le groupement végétal à Annoa senegalensis et Terminalia
laxiflora .
- Le groupement végétal à Strychnos spinosa et Combretum
nigricans.

---

11.2.2.3.2.1 - GROUPEMENTS VEGETAUX A ANNOA SENEGALENSIS El
TERMINALIA LAXIFLORA.
C e t t e u n i t é vkgétale s e d é v e l o p p e s u r d ’ a n c i e n s s o l s
f e r r u g i n e u x t r o p i c a u x l e s s i v é s à c o n c r é t i o n s o u à c u i r a s s e
d o n t l e s h o r i z o n s s u p e r f i c i e l s m e u b l e s s o n t s o u v e n t d é c a p e s
p a r l ’ é r o s i o n h y d r i q u e . P a r s u i t e d e l ’ a f f l e u r e m e n t
g r a v i l l o n n a i r e o u d e l a c u i r a s s e , l a d i s t r i b u t i o n d e l a
v é g é t a t i o n p r e n d s o u v e n t l a f o r m e d ’ u n e u f o r ê t tachetée..
I l y a é t é d i s t i n g u é d e u x s o u s - u n i t é s :
11.2.2.3.2.2 - SOUS-GROUPEMENT A LANNEA ACIDA ET HANNOA
UNDULATA
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
V é g é t a t i o n à s t r a t e b a s s e , l e r e c o u v r e m e n t l i g n e u x avoisine
30 à 4 0 % t a n d i s q u e c e l u i d e l a s t r a t e h e r b a c é e a s s e z
c o n t r a c t é e p e u t a t t e i n d r e p a r e n d r o i t 8 0 %
.Toutes c e s
c o m p o s a n t e s v é g é t a l e s s o n t c a r a c t é r i s é e s p a r l a c o m b i n a i s o n
s p é c i f i q u e r e p r é s e n t a t i v e m e n t i o n n é e d a n s l e t a b l e a u 7 , à
c e t t e l i s t e p e u t s e r a j o u t e r u n c o r t è g e d ’ e s p è c e s c o m p a g n e s
composées de:
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
1202P HYHENOCAROIA ACIOA TUL,
x
0443H INDIGOFERA SECUNOIFLORA POIR.
0376H HACKELOCHLOA GRANULARIS (1.) KUNTZE
5
1360H OPLISHENUS BURIANNII (REX) P, DE 8,
0982P CLEROOENORUW SINUATUH HOOK,
5
0034P PERICOPSIS tAXIFlORA (BENTH. EX BAK,) VAN
0205P CORDYLA PINNATA (LEPRE EX A.RICH,) MILNE-RE8 5
OOlOP ACACIA UACROSTACHYA REICHB, EX BENTH,
1151P FICUS GLUHOSA (RIP,) DEL.
5
019OP CO18RETUH HIGRICAHS LEPR. EX CUILL, ET PERR,
0796P VITEX OONIANA SYEET
5
0307P ENTAOA AFRICANA GUIll, ET PERR.
0369P GREKIA BICOLOR JUSS.
5
027OP OETARIUU HICROCARPUH GUI118 ET PEAR,
0566P OXYTENANTHERA ABYSSINICA (A.RICH.1 HUNRO
5
0391P HEXALOBUS HONOPETALUS (A.RICH.1 ENG!, ET OI
0209P CROSSOPTERYX FEBRIFUGA (AFZEL, EX G,OON) BE 5
1369P XEROOERRIS STUHLHANNII (TAUB,) NENOONCA
0689P SECURIOACA LONGEPEOUNCUlATA FRES,
5
0265P DANIELLIA OLIVER1 (ROLFEJ HUTCH. ET OALZ,
0582P PARKIA BIGLOBOSA (JACQ.) BENTH,
5
036OP GARDENIA TERNIFOLIA SCHUH. ET THONN, SSP,
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
0289V ECHINOCHLOA PYRAHIOALIS (lA1,) HITCH. ET CH 5
1066V OIOSCOREA PRAEHENSIlIS BENTH,
3
1546V TACCA 1EONTOPETAlOIOES (1.1 0. KTZE
5
0086V ASPILIA HELIANTHOIDES (SCHUH, ET it!UhH,j
3
0874V ASPARAGUS AFRICANUS LAH,
5
0401H HIBISCUS SABOARIFFA t.
3
0751H TEPHROSIA IINEARIS Mllh) PERS,
5
0568H PANDIAKA ANGUSTIFOLIA [VAHL) HEPPER
3
059iH PENHISETUH HORDEOIDES (1AM.j STEUO,
5
0148H CASSIA OBTUSIFOlIA 1,
3
054lH UONEGHHA CILIATUH (JACQ.) HILNE-REDH.
5
b: - ECOLOGI Es
C e s o u s - g r o u p e m e n t o c c u p e l e s p e n t e s f a i b l e s e t b o r d s a e
p l a t e a u x . 1 1 e s t t r è s f r é q u e n t d a n s l e p é r i m è t r e é t u d i e . L e s
s o l s d é r i v e r a i e n t d e l a ” s é r i e d e D a b o ” s e l o n l’etuue
pédologique
et appartiendrait à la famille des sols
ferrugineux tropicaux lessivés à concrétions sur materlau
arglio-sableux.

---

- FICHE ANALYTIQUE :
Profondeur (cm)
0 à 10
10 à 32
32 à 150
ARGILE
15.00
25.50
31.50 1
1
LIMON FIN
6.80
12.00
14.8
1
'
GRANULOMETRIE
LIMON GROSSIER
11.30
10.90
11:9
SABLE FIN
28.50
26.90
20.7
1t
SABLE GROSSIER
38.00
27.50
21.1
i
CARBONE TOTAL %.
5.98
4.07
3.52 1
CARBONE - AZOTE
1
AZOTE TOTAL %.
0.49
0.33
0.31
C/N
12..00
12.0
11.0 11
P205 ASSIMILABLE ppm
5.70
1.5
1.9
Fe203 TOTAL %.
1.29
1.78
2.15 /
1
Ca
0.65
0.09
0.3b
1
C A
1
0 B
Mg
0.50
0.02
0.20 1
M S
l
P 0
Na
0.01
0.02
U.Ulo; 1
L R
1
E B
K
0.03
0.005 TR
1
X A
E N
SOMME
1.19
0.13
0.58 /
T
1
T
1.24
2.06
2.49 1
(En meq/lOOg)
1
V = S/T X 100
96.0
6.0
23
I
SUS~. 1/25 eau
5.26
4.90
5.07 1
PH
1
SUS~. 1/25 Kcl
4.15
3.92
3.98 (I
- PEDOLOGIE. (Profil N" 7. L. BIII. BLOC 27; 3e LAYON
KHOUMA 1985).
00 - 10 cm: L'horizon est de couleur brun-pâle (10 YK b/d/.La
texture est sableuse et la structure,legérement
sableuse est polyédrique en surface en devenant
massive en profondeur. Elle est de cohesion moyenne a
forte.

---

4u
10 - 32 cm: Couleur brun-jaunâtre (10 yr 6/4), l'horizon garae
une texture sableuse et une structure massive, de
cohésion faible à moyenne.
32 -150 cm: Couleur toujours brun-jaunâtre, (10 YR 5/4),la
texture devient argileuse et la structure reste
toujours massive de faible cohésion .A ce niveau,
ce horizon est parsemé de concrétions dés le debut
L'analyse des propriétés chimiques met en évidence un pH
fortement acide en surface (5.5) et faiblement acide en
profondeur.11 existe
une forte acidité potentielle dans ZOU~
le profil.La teneur en matière organique est moyenne à taloie
(11.2 à 11.7 "/oo), avec un bon rapport C/N (11 à 13).
La teneur en azote est moyenne à faible et varie de 0.5~ a
0.58 '/oo. De manière générale, la teneur en phosphore
assimilable est faible à moyenne.(3 à 8 ppm).La saturation en
bases est élevée mais elle diminue avec la profondeur.
c : - CONTRAINTES.
Elles s o n t l i é e s à 7a n a t u r e argi7euse d e s hor7zons ae
p r o f o n d e u r q u i d i m i n u e l e s p o s s i b i l i t é s d e d r a i n a g e i n t e r n e .
II. 2.2.3.2.3 - SOUS-GROUPEMENT A PERISCOPSIS LAXIFLWA t I
PANICUM SUBALBIDUM.
a: - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
Le couvert végétal dépasse rarement 50% de recouvrement
bien que les arbres y soient les plus fréquents.Strate
ligneuse et herbacée sont caractérisées par la combinaison
spécifique représentative du tableau 3~. De façon générale,
elle est accompagnée de:
- Au niveau de la strate ligneuse
0566P OXYTENANTHERA AGYSSINICA (A.RICH,) HUNRO
7
0488P LANNEA HICROCARPA ENGL, ET K.KRAUSE
4
0145P CASSIA NIGAICANS VAHL
4
0205P CORDYLA PINNATA (LEPR. EX A,RICH,) HILNE-RtV 4
019OP COHBRETUI( NIGRICANS IEPR, EX GUIll. ET PERR. 4
079b'P VITE1 DONIAHA S!îEET
4
03OTP ENTADA AFRICANA GULLL. ET PERR.
4
141OP PILIOSTIGRA THONNINGII (SCHUH,) HIM-Rtu
4
1125P ERYTHROPHLEUH AFRTCANUH (#ELU. EX BENTH.)
4
0391P HEXALOBUS HOHOPETALUS (A.RICH.J ENGL. LI u
t

4
06S9P SECURIDACA LONGEPEOUNCULATA FRES,
4
0265P DANIELLIA OLIVER1 (ROLFE) HUTCR, tI uAt[,
4
0582P PARKIA BIGLOBOSA (JAÇQ,) BENTH.
4
- Au niveau de la strate herbacée:
042:H INDIGOFERA OENOROIOES JACQ,
7
0?7BH OIGITARIA HORIZONTALIS WILLO,
4
OSOlH HIBISCUS SAIDARIFFA 1,
7
OT51H TEPHROSIA IINEARIS (WILlO.) PERS,
4
0269H OESHOOIUH VELUTINUH (#ILLO.) O C .
4
0446H INDIGOFERA STENOPHYLLA GUILL. ET PERR,
4
0701H SETARLA PURILA (POIR.) ROEFI. ET SCHULT.
4
1552H TEPHROSIA. ELEGANS SCHUR,
4
0112H SPERRACOCE STACHYDEA O C ,
4
OWH PANDIAKA ANCUSTIFO!IA (VAHL) HEPPER
d
0749H TEPHRGSIA BRACTEOLATA GUIL!, E T PERR,
4
0191H COMELINA BENGHALENSIS 1,
4
1252ii JUSTICIA STRIATA (KLOT!SCH) BUil,
4
OO?OH ACALYPHA CILTATA FOSSK.
E
03341 EUPHORBiA CGN’h3.VULOIDES HOCHST, EX BENTH,
4
0592H PENNISETU!! ?EDICELlATUH TRI#.
4

---

41
b : - ECOLOGI Es
S i t u é e s u r l e s t e r r a s s e s h a u t e s d e s p l a t e a u x , c e t t e u n i t é
e s t s u r t o u t t r è s f r é q u e n t e s u r l e s s o l s f e r r u g i n e u x t r o p i c a u x
l e s s i v é s i n d u r é s q u i c o n s t i t u e n t d e s v a r i a n t e s d e s s o l s
à c o n c r é t i o n s . T o u t e f o i s l e s c a r a c t é r i s t i q u e s p é d o l o g i q u e s
d e m e u r e n t i d e n t i q u e s ti c e l l e s d e l ’ u n i t é p r é c é d e n t e .Elles
s ’ e n d i f f é r e n c i e n t p a r c o n t r e p a r d e f a i b l e s r é s e r v e s e n e a u ’
e t p a r l a g r a n d e s e n s i b i l i t é a l ’ é r o s i o n h y d r i q u e .
11.2.2.3.3 - GROUPEMENTS VEGETAUX A STRYCHNOS SPINOSA tl
COHBRETUM NIGRICANS.
Il s ’ a g i t d e g r o u p e m e n t s p r o p r e s a u x t e r r a s s e s e t t h a l w e g s
t r è s r é p a n d u s d a n s l a f o r ê t . Ces groupements S’lndivldualisenL
e n t r o i s u n i t é s c o m p r e n a n t :
- Le sous-groupement a PILIOSTGMA THONNINGII ET VITEX UUNIANH
- Le sous-groupement à OXYTENANTHERA ABYSSINICA ET
HYMENOCARDIA ACIDA
- Le sous-groupement a CORDYLA PINNATA ET ACACIA MACROSIACHVA.
11.2.2.3.3.1 - SOUS-GROUPEMENT A PILIOSTIGMA THONNINGll tt
VITEX DONIANA.
L a c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e r e p r é s e n t a t i v e , p l u r i s t r a t e e s t
d o m i n é e p a r d e s a r b r e s a t t e i g n a n t u n r e c o u v r e m e n t v a r i a n t d e
3 0 à 4 0 96 ( T a b l e a u 8 ) . On y décéle cependant de nombreuses
espèces compagnes comprenant:
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
0105P BOHKAX COSTATUH PELLEGR. ET VUIILET
x
0488 IANNEA HICROCARPA ENGL, ET K,KRAUSE
0265P DA#IEllIA OLIVER1 (ROtFE) HUTCH, ET DALZ.
8
0069P ANHONA SENEGALENSIS PERS.
0436P LANNEA ACIOA A,RICH,
5
0034P PERICOPSIS LAXIFLORA (BENTH, EX BAK,) VAN
05668 OXYTENANTHERA ABYSSINICA (A.RICH,) HUNRO
5
1125P ERYTHROPHLEUH AFRICANUH (WEl#, EX ÿENTH,i
0391P HEXALOBUS HOHOPETAtUS (A.RICH,) ENGL, ET OI 5
1369P IERODERRIS STUHLHANNII (TAM.) HE400N?h
098OV CYPHOSTEKUA YATiRlOTII (A. CHEV,1 DESC,
3
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
1066V DIOSCOREA PRAEHENSItIS BENTH.
9
0086V ASPILIA HELIANTHOIOES (SIXIN, ET YONN,)
0505V LIPPIA CHEVALIER1 #OlDENKE
7
05681 PANOIAKA ANGUSTIFOLIA (VAHL) HEPPB
0269H OESHOOIUM VELUTINUH (WIllO,) OC.
7
0427H INDIGOFERA OENOROIOES JACQ,
0191H COHHELINA BENGHALENSIS 1.
7
0401H HIBISCUS SABDARIFFA 1,
09461 CASSIA JAEGERI KEAY
3
0392 HIBISCUS ASPER HOOK,F.
04461 INDIGOFERA STENOPHYLLA GUItl~ ET PERR.
3
0749H TEPHROSIA IRACTEOLATA GUILL, ET FER!,
0148H CASS[A OBTUSIFOLIA !a
3

---

A
B
c
D
I
L
/
II
II
II
TYPES DE STATIONS
1
C?A
C2B
l II II
II
7
Il II II
1
2
1
2
11
12
21
22
23
1 1 3 11 2 j(
1
II
NOHBRE BE RELEVES
7
2
2
8
2
2
3
7
4
4 (13 iiiiJ
I
I
,I
4,
111~: GROUPEHENT VEGETAL A STRVCHROS SPIHOSA ET
CWIllRETUI( IIIGRICARS (C28)
111~1: SOUS-GROUPHIEHT A PILIOSTIGI(A THOlMtiGII ET
YITEX DONIANA (C281)
1410 1 PILIOSTIGHA THONNINGII (SCHUH,) HILNE-REOHEAO 0, , 0. 3 ,, < ,, , ,, < ,, , ,, 5 ,
0796 1 VITEX OONIANA SWEET
II 2 #II,*,I,I*,~,, 5 I< 5 I
0330 1 ERYTHRINA SENEEALENSIS DC.
eu I II I SI I II t a* < II I <. , ,
0301 t ENTAOA AFRICANA GUIll. ET PERR,
I> 2 III,.,II*<<.,,
5 II 5 I
0369 1 EREWIA BICOLOR JUSS.
IIIIIIIII,Ir,<.‘, 5 <,,,
0730 1 STERCULIA SETIGERA DEL,
2 5
0210 1 OETARIUH HICROCARPUH EUILL, ET PERR,
:: . :: j :: : :: : :: , :: ; :: : :
0606 1 PHYLLANTHUS RETICULATUS POIR,
0334 H EUPHORBIA CONVOlVULOIDES HOCHST. EX BENTH,
:: : :: : :: : :: : :: ; :: : :: j :
0921 H BRIOELIA HICRANTHA (HOCHST,) BAILL,
0110 H SPERHACOCE RADIATA (DC,; SIEBER EX HIERN
:: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :
0526 H HUKIA HADERASPATANA (1.) H.J.ROEH,
/a , , . 9 <, , , . , ,, . , , , <, , ,
111~2: SOUS-GROUPERENT A OXVTHEMHTHERA ABVSSIWICA
“ ’ ” ’ ” ’ ” ’ ” ’ ” ’ ” ’ ’
ET HVIENOCARDIA ACIDA (C2B2)
s, , a,
t,
8,
s, 5 , X
0566
1202 LL OXYTENANTHERA ABVSSINICA
HVHENOCARDIA ACIOA TUL,
(AcRICH,) HUNRO a< r ,, 33 <, 6
5
5x
5
r
1125
0391 1 ERYTHROPHLEUH AFRICANUH
HEXALOBUS HONOPETALUS
(WELY, EX BENTH,)
(A.RICH.) ENEL, ET HARH::S:
DIELS,,
::
, , :: : :: : :: :5 :: ,5 :: ;5 :: ; :/ :
0209 1 CROSSOPTERVX FEBRIFUGA (AFZEL, EX E,OON) BENTH., , , , s e, < , , , .s 5 , a 5 , a
<, 53 ,I 8
0689 1 SECURIDACA IONGEPEOUNCULATA FRES.
r r, , ,, , , , < , ,
,, 5 a, ,5 , ,
, ( 8
0541 H H O N E C H H A C I L I A T U H (JACQ,) HILNE-REDH. :: : :: : :: : :: j :: : :: 5 II
,/ 3 ,( 5
a, , ,, , , 9
0807 H ZORNIA GLOCHIDIATA REICHB, EX OC, II I .m , II 1 II I ,I . I< I 0, I II , ,
1014 H CROTALARIA HVSSOPIFOLIA KLOTZSCH
1396
0792 H P A
VIGNA V E T T
FILICAULIS A OBtONGIFOLIA
HEPPER
(HIER#) BREHEK, :: ::: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : : ,31 3
0702 H SETARIA SPHACELATA (SCHUHACH. 1 STAPF E T HUBB, ::E: :: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : : l3
/ 3
L
111~3: SOUS-GROUPEIEWT A CORDVLA PIWHATA ET
ACACIA WACROSTACHVA (C2B3).

---

0830 V AFRAHOKUII STIPULATUH (GAGNEP.) KrSCHUH.
ss ,
0165 Y CHROZOPHORA BROCCHIANA VIS,
0749 H TEPHROSIA BRACTEOLATA GUILL. ET PERR.
:: r
0086 H ASPILIA HELIANTHOIOES (SGHUH. ET THOHN, j OIIV,, , ,
1201 H HYGROPHILA NLOKOlOENSIS BERHAUi
II I
1232 H IPOHOEA ARGENTAURATA HAL1.F.
II I
0266 H DESHODIUH HIRTUH WL!. ET PERR,
II I
T a b l e a u 8 . Groupements végétaux de la forêt de Dabo
L = l i g n e u x , v=herbacée v i v a c e ; h = h e r b a c é e annueiiej

---

44
b: - ECOLOGIE.
D i s p e r s é e d a n s t o u t l e p é r i m è t r e é t u d i é s o u s f o r m e d e
p e t i t e s z o n e s d ’ e n s e l l e m e n t , c e t t e u n i t é e s t g é n é r a l e m e n t
l o c a l i s é e a u n i v e a u d e s i m p l u v i u m s e t t ê t e s d e t h a l w e g s .
L e s s o l s s o n t d e t y p e f e r r u g i n e u x t r o p i c a u x à t â c h e s d i t t u s e s .
L a d i m e n s i o n r é d u i t e n ’ a p a s p e r m i s d e cartographier c e t t e
u n i t é d e v é g é t a t i o n .
11.2.2.3.3.2 - SOUS-GROUPEMENT A OXYTENANTHERA ABYSSINICA ET
HYMENOCARDIA ACIDA.
a: - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
Il c o r r e s p o n d à l a ” B a m b u s a i e “, q u i c o n s t i t u e l’unite
d o m i n a n t e d a n s l e p é r i m è t r e é t u d i é . D e m a n i è r e g é n é r a l e , c e
s o u s - g r o u p e m e n t v é g é t a l p e u t s e p r é s e n t e r e n p e u p l e m e n t s t r è s
é t e n d u s e t d e n s e s o u a l o r s p r a t i q u e m e n t d i s p a r a î t r e s a n s c a u s e
é v i d e n t e . P e u t ê t r e l ’ h o m m e q u i l ’ e x p l o i t e à d e s f i n s m u l t i p l e s
y e s t - i l p o u r q u e l q u e c h o s e o u p e u t ê t r e e s t - c e l ’ e f f e t d u
c y c l e v é g é t a t i f d e c e t t e p o a c e a e q u i s e r a i t d e 7 a n s .
D a n s c e s c o n d i t i o n s d ’ h a b i t a t o ù c e t t e u n i t é e s t n e t t e m e n t
préférentielle,il i m p o r t e d e n o t e r u n e f o r t e i m b r i c a t i o n a v e c
d ’ a u t r e s e s p è c e s m o i n s e x i g e a n t e s e t f i g u r a n t e n qualite d e
compagnes. A u s s i p e u t - o n d i s t i n g u e r :
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
OOlOP ACACIA RACROSTACHYA REICH!, EX BENTH.
0488P LANNEA UICROCARPA ENGl, ET K,KRAUSE
d
0145P CASSIA NIGRICANS VAHL
0069P ANNONA SENEGAIENSIS PERS.
5
0034P PERICOPSIS LAXIFLORA (BEHTH, EK BAK,) VAN
0205P COROYlA PINNATA (LEPR. EX A,RICH,) HILNE-RED 5
1151P FICUS GLUROSA (HIQ,) DEL,
063OP PROSOPIS AFRICANA (GUILL. ET PERR,) TAUB,
5
0271P OICHROSTACHYS CINEREA (1.) KIGHT ET ARN,
OWP AFZELIA AFRICANA SH, EX PERS.
a
0486P LAHNEA ACIDA A.RICH.
034lP FAOOGIA CIENKOYSKII SCHWEINF,
3
0307P ENTAOA AFRICANA GUIll. ET PERR.
0369P GRE#TA BICOIOR JUSS,
j
141OP PIlIOSTIGHA THONNINGII (SCHUH.1 HILNE-RED
027OP DETARIUH HICROCARPUH GUILL, ET PERR,
3
073OP STERCULIA SETIGERA OEL.
036OP GAROENIA TERNIFOLIA SCHUH, ET !HONN, SSP,
3
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
.
0119V COCHLOSPERHUH TINCTORIUH A.RICH,
8
0086V ASPIlIA HELIANTHOIDES (SCHUM. ET THONN,)
5
08741 ASPARAGUS AFRIEANUS LAH,
5
0505V IIPPIA CHEVALIER1 HOlDENKE
5
15461 TACCA 1EONTOFETAlOIDES (lx) 0. KTZE
5
0708V SIDA RHOMBIFOLIA 1,
3
098OV CYPHOSTEHHA YATERLOTII (A. CHEV.j OESC,
3
1133V EUPUORBIA KACROPHYLLA PAK
J
07791 URENA IOBATA 1.
3
0701H SETARIA PUHILA (POIR.) ROE#. ET SCHULT,
5
0427H INDIGOFERA DENOROIDES JACQ,
5
0112H SPERMACOCE STACHYDEA DC.
3
0749H TEPHROSIA BRACTEOLATA GUIll. ET PERR,
5
0020H ACALVPHA CILIATA FORSK,
3
0278H DIGITARIA HORIZONTALIS WIllD.
3
0401H HIBISCUS SABOARLFFA La
d
0751H TEPHRGSiA LINEARIS ('dILL0.) PERS,
3
0042H ALYSICARPUS GVALIFOttUS SCHUR,tI IH'JNN,)
J
0446H INDIGOFERA STENOPHYLLA GUiLL. ET PERR.
3
057BH PANICUM SUBALBIUU~ KUNiH
j
0591H PENNISETUH HORDEOIOES (LAU.) STEUD,
3
0144H CASSIA HIMOSOIDES L,
J
0334H EUPHORIIA CCNVOtVULOIOES HOCHST. EX BENTH,

---

4 3
b: - ECOLOGIE.
C e t t e u n i t é e s t l o c a l i s é e a u n i v e a u d e s p l a t e a u x à S O I S
a p p a r t e n a n t à l a p h a s e 2 d e l a ” s é r i e d e D a b o ” s e l o n K H O U M A
(1985).
- FICHE ANALYTIQUE
4
P r o f o n d e u r ( c m )
15 - 42 142 A 110 Ill0 a 1501
ARGILE
LIMON FIN
GRANULOMETRIE
LIMON GROSSIER
SABLE FIN
3 2 . 1
SABLE GROSSIER
3 5 . 5
CARBONE TOTAL X.
6 . 5 6
CARBONE - AZOTE
AZOTE TOTAL X.
0 . 6 1
C/N
11
P205 ASSIMILABLE
ppm
3 4
4 . 2
3 . 6
2 . 1
F e 2 0 3 T O T A L X.
1 . 0 6
1 . 1 9
1 . 8 9
2 . 8 2
Ca
1
3 . 0 3
1 0.21
1 0.44
1 0.91
C A
0 B
Mg
1 . 0 1
0 . 4 2
0 . 4 7
0 . 5 8
M
9
,
I
I
P 0
Na
1
0 . 0 1 2
1 0.012
1
0 . 0 2 2 1 0 . 0 2 1
L R
E
6
X A
-ik--p?
E NT
T
4 . 2 7
1 . 0 4
2 . 7 4
2 . 7 4
( E n meq/iOOg)
v = S/T x 1 0 0
9 6
6 3
3 4
5 6
susp. 1125 eau
7 . 4 5
5 . 4 7
5 . 2 6
5 . 3 4
PH
susp. 1/25 K c l
6 . 7 4
4 . 0 9
4 . 0 6
4 . 2 8
- PEDOLOGIE ( PROFIL 25 L. B II; BLOC 14 2e LAYON KHOUMA
1 9 8 5 ) .
0 0 - 15cm: 1 0 Y R 4/1 g r i s s o m b r e .
T e x t u r e s a b l e u s e a v e c h o r i z o n h u m i f è r e .
S t r u c t u r e f i n e m e n t p o l y é d r i q u e e n s u r f a c e e t mass1T
d a n s l e r e s t e d e l ’ h o r i z o n . L a c o h é s i o n e s t faible
e t l a porosite r e s t e a s s e z b o n n e .
1 5 - 4 2 c m : 1 0 y r 4/4 .Brun j a u n â t r e , s o m b r e .
T e x t u r e s a b l e u s e à s a b l o - a r g i l e u s e a v e c u n e
s t r u c t u r e d e f a i b l e c o h é s i o n e t u n e b o n n e
macroporosi té.

---

4 b
4 2 -1lOcm: 1 0 Y R 6/4 .Brun j a u n â t r e c l a i r .
T e x t u r e a r g i l e u s e e t s t r u c t u r e m a s s i v e d e f a i b l e
cohésion.
110-150cm:
1 0 y r 6/4 B r u n - j a u n â t r e .
T e x t u r e a r g i l e u s e .
Structure massive et présence de nombreuses
c o n c r é t i o n s r o u g e s .
L e p H e a u e s t f a i b l e m e n t a c i d e e n s u r f a c e e t t o r t e m e n t a
t r é s f o r t e m e n t a c i d e d a n s l e s a u t r e s h o r i z o n s .
L a t e n e u r e n m a t i è r e o r g a n i q u e e s t m o y e n n e d a n s l e s
h o r i z o n s s u p é r i e u r s ( 1 1 . 3 à 1 6 . 0 ‘/..).Le r a p p o r t C/N d e
l ’ o r d r e d e 1 3 i n d i q u e u n e b o n n e d é c o m p o s i t i o n d e 7 a m a t i è r e
organ ique.
11.2.2.3.3.3 - SOUS-GROUPEMENT CORDYLA PINNATA ET AFROMOMUN
STIPULATUM.
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
C e t t e u n i t é tr&s o u v e r t e s e p r é s e n t e a v e c u n r e c o u v r e m e n t
ne dépassant pas 60% . L a c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e r e p r é s e n t a t i v e
comporte les espèces mentionnées dans le Tableau 8. A cette
l i s t e s ’ a j o u t e p l u s i e u r s c o m p a g n e s n o t a m m e n t :
- Au niveau de la strate ligneuse
0205P CORDYLA PINNATA (LEPR, EX A,RICH.) NILNE-RED X
0486P LANNEA ACIOA A,RICH,
Y
OOIOP ACACIA RACROSTACHYA REICHB. EX BENTH,
9
0566P OXYTENANTHERA AIYSSINICA (A,RiCH,j MlINKO
I
0209P CROSSOPTERYX FEBRIFUGA (AFZEL. EX GoDON) BE 7
0632 PTEROCARPUS ERINACEUS POIR,
f
0369P GREWIA BICOLOR JUSS,
5
027OP DETARIUM MICROCARPUH GUill, ET PERR,
3
112SP ERYTHROPHLEUH AFRICANUH (YELW, EX BENTH.)
5
0488P LANNEA HICROCARPA ENGL. CT K,KRAUSE
3
1202P HYHENOCARDIA ACIOA TUl,
4
073OP STERCULIA SETIGERA DEL.
4
0832P AFZE:IA AFRICANA St!. EX PERS.
4
0034P PERICOPSIS LAXIFLORA (BENTH, EX BAK,) VAN
4
0145P CASSIA NIGRICANS VAHl
4
14lOP PIlIOSTIG#A THONNINGIJ. (SCHUH.) MILNE-RED
P
- Au niveau de la strate herbacée:
1066V DIOSCOREA PRAEHENSilIS BENTH,
5
0119V COCHLOSPERHUH TINCTORIUM A,RICH,
5
098OV CYPHOSTEHkA WATERLOTII (A, CHEV,j DE%,
4
0874V ASPARAGUS AFRICAHUS LAH,
4
0701H SETARIA PUHItA (POIR,) ROEH. ET SCHULT.
X
0376H HACKELOCHLOA GRANULARIS (1,) KUNT!E
a
0586H IASFMUH SCROBICULATUM 1.
4
0334H EUPHORBIA CONVOlVUtOIOES HOCHST, EX SENTH.
4
0505V LIPPIA CHEVALIER1 HOLOENKE
?
0946H CASSIA JAEGERI KEAY
2
0591H PENNiSETUH HORDEOIDES (LAH,) STEUD.
2
0020H ACALYPHA CILIATA FOR%.
2
0148H CASSIA OBTUSIFOLIA 1,
2
1014H CROTALARIA HYSSOPIFOLIA KlOi!SCH
2
OlllH SPERWACOCE RUELLIAE DC.
2
0751H TEPHROSIA LINEARIS (#ILlO.i PERS,
2
0259H OESUODIUH VEiUTiNUH (Hilt0.j DC,
2
0118H BRACHIARIA VIllOSA (LAH.) A.CARUS
L
0392H HISISCUS ASPER HOOK <i /
2
042TH INDIGOFERA OENDROIDES JACQ.
z
Ol:ft! SPERRACOCE STACHYDEA DC,
?
0443H INDIGOFERA SECUNDIFLOOA POIR,
2
C659H ROTi!CEttIA EXAlTATA i,F,
2
0401H HIBISCUS SABDARiFFA !.
')
i

---

TYPES OE STATIOHS
1 2 1 2
NOHBRE ûE RELEVES
l II II LJ
IV:
GROUPEHEIIT VEGETAL A lM1ELl.U OIVERI ET
OIHETEROPOGOI AIPLECTEIIS
0265 1 DANIELLIA OLIVER1 (ROLFE) HUTCH. ET DAL!.
:: '2 "<I '3 "II '2 "II '5 "I. : :: ; :: ; :: i :: : :: ;
0281 H DIHETEROPOGON AWPlECíENS (NEES) II,D.CtAYTON
,, , 8. , ,, , ,, , ,z , ,< , ,, , 8, , 8, , ,, < .'n
,j 5 2
, ,, 5 j
L
SI < II ,
8. I II I I< I
,
I, < 4, I
IV I
I. c VI ,
,
Ha:
SOUS-GROUPEHEKT A GARDEMA TERHIFOLIA ET
ICACIRA rJLIvIFolMs (Dl)
0512 1 PARKIA BIGLOBOSA (JACQ,) BENTH,
3 II 3 II 2 1. I II I II 5 <. 5 I, 3
0360 1 GARDENIA TERNIFOIIA SCHUH, ET THONN. SSP, JOVI::S. ,, < ,, , ,, < ,, , ,/ 5 ,, , ,, 3 :: ; :: 2 , i
1298 t LOPHIRA ALATA BANKS EX GAERTN.
SI I II r </ I II 8 II * II I << I *, , I, , ,, 1 I
1126 1 ERYTHROPHLEUR GUINEENSE G,OON
1217 1 ICACINA OLIVIFORRIS (POIR.) RAYNAL
:: ; :: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :
0349 1 FICUS PLATYPHYLLA DEL,
0507 1 LONCHOCARPUS LAXIFLORUS GUILL. ET PERR.
:: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :: : :
IVb:
SOUS-GROUPEHERT A CASSIA SIEBERIA#A ET
KHAVA SENEGALEIISIS (03)
I 'Ii' I I
II
I
<*
r
II
I
1,
8
I<
I
2s
I
II
,
,*
I
2,
,
II
,
,.
0147 1 ZASSIA SIEBERIANA OC,
1.. 3 II
5
2,
d
/AI.I,
0630 1 PROSOPIS AFRICANA (GUIll, ET PERR.) TAM,
1: 2 ,, , ., ; 1: : 1: , 1: : 1: : 1: ; 1: : 1: 2 ,, 3 , j I /, 3 ,
0479 1 XHAYA SENEGALENSIS (DESR,) A.JUSS.
Q
II‘,, 3
CZI/I 5
III<IIIIII<<<,<I,<,<
, ,! 7 j, , I
1216 1 HYPTIS SUAVEOLENS POIT.
III** 3
~I<IIII~~IIIII<,III<IIII><,,I
j4 /, I I
0661 t SABA SENEGALENSIS (A.OC.) PiCHON
0592 H PENNISETUU PEDICELLATUH TRIN,
0439 H INDIGOFERA PItOSA POIR,
I I 2*, LII I >I I II I II I<II III ,<. II, ..d4!
0535 H HITRACARPUS VIllOSUS (SM.) DC,
I< < II I 8. s II > II I << I ,I I <, I II r II I II , , i4j;;:
l-d
HC:
SOUS-GROUPEHERT A HITRAGBA HERI(IS ET
ECHIWOGHLOA PYRAHIOALIS (02)
0536 1 HiTRAGYNA INERHIS (WIllO,) O.KTZE
II 2 CI I CI I 0, I II r ‘I I ,a I II I II I II 1 II < 1<
0547 1 NAUCLEA IATIFOLIA Si!,
II t II I II I II I II I rr I II I ,I I II I II I II r II
0985 1 COLA COROIFOlIA (CM,) R. BR.
0289 V ECHINOCHLOA PYRAHIBAlIS (1AH.j HITCH, ET CRASE:: : 1: : 1: ; 1: : 1: i 1: ; 1: : 1: : 1: : 1: : 1: : 1: 1
0442 V INOIGOFERA PULCHRA WILLD.
II I *. I II 1 <I I II z 1. I II I II c ,* r II . VI I r, I , jZ i
0757 Y TEPHROSIA PURPUREA (1,) PERS,
II < II , <I I II I I‘ s 88 I IL I I, < << , II I II < ,, , , / Z /
0160 H CHLORIS GAYANA AUNTH
SI < II % r, t I, I I. I I, I ,* I ,. I II , 3, , ,, , ,/ I#jI /
1312 Il WELHANIA PHilLiPSiAE 1AK.F.
<I c II I II I ,I m SI I *a I II r II r II I II I <t I II I #/ z
Tableau 9 . Groupements vegétaux de la forêt de
Dabo (L=ligneux,
v-herbacée vivace; h= herbacée annuel le)

---

b: - ECOLOGIE.
C e t t e u n i t é d e v é g é t a t i o n c o l o n i s e l e s g l a c i s d e s v a l Iees
e t l e s t e r r a s s e s b a s s e s d e s t h a l w e g s d o m i n é s e n g é n é r a l p a r
les mêmes sols que les précédents. E l l e e s t c e p e n d a n t t r e s
l o c a l i s é e p o u r ê t r e cartographiée.
11.2.2.4 - GROUPEMENTS VEGETAUX SUR SOLS HYDROMORPHES.
C e s g r o u p e m e n t s s e r e n c o n t r e n t l a p l u p a r t d u t e m p s s u r
l e s s t a t i o n s à s o l s e n g o r g e s o u i n o n d é s e n p l e i n e s a i s o n d e s
p l u i e s o u e n d é b u t d e s a i s o n s è c h e . Caracterisé p a r l e
g r o u p e m e n t v é g é t a l à
D a n i e l l i a oliveri e t D i h e t e r o p o g o n
ampletens, c e d e r n i e r p e u t ê t r e differencié e n t r o i s t y p e s
d ’ h a b i t a t s a u s q u e l s c o r r e s p o n d a n t r e s p e c t i v e m e n t
- L e s o u s - g r o u p e m e n t à Gardenia t e r n i f o l i a e t I c a c i n a
01 i v i f o r m i s .
- L e s o u s - g r o u p e m e n t à Cassis s i e b e r i a n a e t P r o s o p i s a f r i c a n a
- L e s o u s - g r o u p e m e n t B M y t r a g i n a i n e r m i s e t E c h i n o c h l o a
pyramidal is.
11.2.2.4.1 - SOUS-GROUPEMENT A GARDENIA TERNIFOLIA ET ICACINA
OLIVIFORMIS.
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
D a n s c e t t e u n i t é l e s g r a n d s a r b r e s s o n t s o u v e n t r a r e s
c o n t r a i r e m e n t a u x a r b r e s e t a r b u s t e s p l u s frequents p a r s e m é s
p a r u n c o u v e r t h e r b a c é s o u s f o r m e d e p e l o u s e r a s e a v e c p a r
e n d r o i t s d e s p l a g e s d e D i h e t e r o p o g o n a m p l e c t e n s .
L ’ e n s e m b l e c a r a c t é r i s t i q u e d e c e t t e u n i t é e s t m e n t i o n n e e aans
l a t a b l e a u 9
d a n s l e q u e l f i g u r e n t é g a l e m e n t d e n o m b r e u s e s
c o m p a g n e s p a r m i l e s q u e l l e s o n p e u t n o t e r :
.
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i g n e u s e
0205P COROYLA PIHHATA (LEPR, EX A,RICH,) HILHE-RED 9
0069P ANNONA SENEGALENSIS PERS,
8
0566P OXYTENANTHERA ABYSSINICA (A,RICH,) HUNRO
7
0486P LANNEA ACIDA A,RICH,
b
0034P PERICOPSIS LAXIFLORA (IEHTH. EX EAK.) YAN
6
OOlOP ACACIA HACROSTACHYA REICHB. EX IENTH,
b
0796P YITEX DONIANA SWEET
5
027OP DETARIUH HICROCARPUH CUILL, ET PERR,
3
019OP COK8RETUH NIGRICANS LEPR, EX GUILL, ET PERR, 4
03OTP ENTADA AFRICANA CUILL, ET PERR,
4
14lOP PIlIOSTIGHA THONNINGII (SCHUH.) HILNE-RE0
3
0488P IANNEA HICROCARPA ENGL. ET K.KRAUSE
3
02TlP OICHROSTACHYS CINEREA (1,) WIGHT ET ARN.
3
063OP PROSOPIS AFRICANA (CUILL, ET PERR,)
3
0369P GREYIA BICOtOR JUSS.
2
0686P SCLEROCARYA EIRREA (AaRICH.) HOCHST.
2
0832P AFZELIA AFRICANA SM, EX PERS,
2
1125P ERYTHROPHLEUH AFRICANUH (WELW. EX SENTH,)
2
0349P FICUS PLATYPHYLIA DEL.
2
052'8 HAYTENUS SENEGALENSIS (LAH.) EXEtl
t
033OP ERYTHRIHA SENEGALENSIS DC,
1
0606P PHYLLANTHUS RETICULATUS POIR.
1
1202P HYHENOCAROIA ACIUA TUl.
1
1369P KEROOERRIS STUHLHMNII (TAUB.) HENOONCA
1
0689P SECURIDACA LONGEPEOUNCULATA FRES,
1
OT6OP TERMINALIA LAXIFLORA EHGL.
1

---

40
b: - ECOLOGIE.
C e t t e u n i t é d e v é g é t a t i o n c o l o n i s e l e s g l a c i s d e s v a l l é e s
e t l e s t e r r a s s e s b a s s e s d e s t h a l w e g s d o m i n é s e n g é n é r a l p a r
les mêmes sols que les précédents. E l l e e s t c e p e n d a n t t r e s
l o c a l i s é e p o u r ê t r e cartographiée.
11.2.2.4 - GROUPEMENTS VEGETAUX SUR SOLS HYDROMORPHES.
C e s g r o u p e m e n t s s e r e n c o n t r e n t l a p l u p a r t d u t e m p s s u r
l e s s t a t i o n s à s o l s e n g o r g é s o u i n o n d é s e n p l e i n e s a i s o n d e s
p l u i e s o u e n d é b u t d e s a i s o n s è c h e . C a r a c t é r i s é p a r l e
g r o u p e m e n t v é g é t a l a
D a n i e l l i a oliveri e t D i h e t e r o p o g o n
ampletens, c e d e r n i e r p e u t ê t r e d i f f é r e n c i é e n t r o i s t y p e s
d ’ h a b i t a t s a u s q u e l s c o r r e s p o n d a n t r e s p e c t i v e m e n t
- L e s o u s - g r o u p e m e n t à Gardenia t e r n i f o l i a e t I c a c i n a
01 i v i f o r m i s .
- L e s o u s - g r o u p e m e n t à C a s s i a s i e b e r i a n a e t P r o s o p i s a f r i c a n a
- L e s o u s - g r o u p e m e n t à M y t r a g i n a i n e r m i s e t E c h i n o c h l o a
p y r a m i d a l i s .
1 1 . 2 . 2 . 4 . 1 - SOUS-GROUPEMENT A GARDENIA TERNIFOLIA ET ICACINA
OLIVIFORMIS.
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
D a n s c e t t e u n i t é l e s g r a n d s a r b r e s s o n t s o u v e n t r a r e s
c o n t r a i r e m e n t a u x a r b r e s e t a r b u s t e s p l u s f r é q u e n t s p a r s e m é s
p a r u n c o u v e r t h e r b a c é s o u s f o r m e d e p e l o u s e r a s e a v e c par
e n d r o i t s d e s p l a g e s d e D i h e t e r o p o g o n a m p l e c t e n s .
L ’ e n s e m b l e c a r a c t é r i s t i q u e d e c e t t e u n i t é e s t mentionnee d a n s
l a t a b l e a u 9
d a n s l e q u e l f i g u r e n t é g a l e m e n t d e n o m b r e u s e s
c o m p a g n e s p a r m i l e s q u é l l e s 0tY p e u t n o t e r :
.
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e l i q n e u s e
0205P COROYLA PIHNATA (LEPR, EX A.RICH,) HILNE-RED 9
OOW ANNONA SENEGALENSLS PERS.
8
05661 OXYTENANTHERA ABYSSINICA (A,RICH,) HUNRO
7
0486P LANNEA ACIDA A,RICH,
b
0034P PERICOPSIS LAXIFLORA (BENTH, EX BAK.) VAN
6
OOlOP ACACIA RACROSTACHYA RE[CHE. EX BENTH,
b
0196P VITEX OONIANA SWEET
5
027OP DETARIUW HICRQCARPUH GUIll. ET PERR,
v
019OP COI(BRETUH NIGRICANS LEPR. EX GUIll. ET PERR. 4
03OiP ENTADA AFRICANA GUIll, ET PERR,
4
14lOP PILIOSTICHA THONNINGII (SCHUH.) HILNE-RED
3
0488P LANNEA HICROCARPA ENGl. ET K,KRAUSE
3
0271P DICHROSTACHYS CINEREA (1,) WIGHT ET ARN,
3
063OP PROSOPIS AFRICANA (CUILL, ET PERR.)
3
0369P GREWIA BICOLOR JUSS,
2
0686P SCLEROCARYA BIRREA (AtRICH.) HOCHST.
2
0832P AFZELIA AFRICANA SM, EX PERS,
2
1125P ERYTHROPHLEUM AFRICANUH (YElW. EX BENTH.)
2
0349P FICUS PlATYPHYllA DEL.
2
0522P HAYTENUS SENEGALENSIS (LAH.) EXEll
1
033OP ERYTHRINA SENEGALENSIS OC,
1
0606P PHYLLANTHUS RETICULATUS POIR,
1
1202P HYl!ENOCARDIA ACIDA TUl,
1
1369P XERODERRIS STUHlHA!NII (TAUB,) HENDONCA
1
0689P SECURIDACA LONGEPEDUNCUlATA FRES,
1
076OP TERMINALIA LAXIFLORA ENGl.
1

---

4 Y
- Au n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
0058V ANDROPOGOH GAYANUS KUNTH
1
0592H PENNISETUH PEOICEllATUK TRIN.
2
0697H SESBAHtA ROSTRATA EREH. ET OEERH.
1
0439H INOIGOFERA PIlOSA POIR,
1
026iH DESIOOIUH VELUTINUII (WILLO.) DC,
1
0429H INDIGOFERA HIRSUTA 1,
1
b : - ECOLOGIE.
,
D e f a ç o n g é n é r a l e c e s o u s - g r o u p e m e n t s e l o c a l i s e s u r l e s
b o r d u r e s d e s vallees i n o n d a b l e s c o r r e s p o n d a n t a u x stations a
sols hydromorphes à hydromorphie de surface.
- FICHE ANALYTIQUE.
- PEDOLOGIE : POINT 6 (PROFIL A 3 Km de MAMPATIM; AXE DE
DRAINAGE Khouma 1991)
0 0 - 1 5 c m : H o r i z o n g r i s s o m b r e , h u m i f è r e ,limoneux a v e c
q u e l q u e s t â c h e s r o u i l l e s .
1 5 - 2 5 c m : H o r i z o n s g r i s c l a i r ; l i m o n e u x .
2 5 - 8 0 c m : H o r i z o n s g r i s c l a i r , l i m o n e u x .
D u p o i n t d e v u e p r o p r i é t é s a n a l y t i q u e s , c e p r o f i l e s t t r e s
f o r t e m e n t a c i d e e n s u r f a c e e t m o y e n n e m e n t a c i d e e n p r o f o n d e u r
a v e c u n e a c i d i t é p o t e n t i e l l e é l e v é e d a n s l ’ e n s e m b l e .
L a t e n e u r e n m a t i é r e o r g a n i q u e e s t r e l a t i v e m e n t é l e v é e e n
s u r f a c e a v e c 2 5 . 4 %
e t l e r a p p o r t C/N
e s t d e 1 ‘ o r d r e d e 15 a
1 6 t r a d u i s a n t d e s c o n d i t i o n s m o i n s r a p i d e s d e décomposItion .
L a t e n e u r e n a z o t e e s t b i e n corrélée a v e c l a t e n e u r e n
m a t i è r e o r g a n i q u e .
L a t e n e u r e n p h o s p h o r e a s s i m i l a b l e e s t a s s e z b o n n e e n
s u r f a c e ( 1 2 p p m ) m a i s d i m i n u e a v e c l a p r o f o n d e u r ,
E n a n n é e d e p l u v i o m é t r i e n o r m a l e , l e s s o l s d e c e t y p e s o n t
frequemment submerges.
11.2.2.4.2 - SOUS-GROUPEMENT A CASSIA SIEBERIANA ET
PROSOPIS AFRICANA (D3)
a : - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
D a n s c e t t e u n i t é o ù l e r e c o u v r e m e n t g l o b a l n e depasse p a s
60 % , l e c o u v e r t l i g n e u x p r é s e n t e u n e s t r u c t u r e m u l t i s t r a t e s
comprenenant de grands arbres, d e s a r b r e s a i n s i q u e d e s
a r b u s t e s . Q u a n t à l a s t r a t e h e r b a c é e
e l l e e s t r a l a t i v e m e n t
peu dense. T o u t e s l e s d e u x s t r a t e s s o n t c a r a c t é r i s é e s p a r l a
c o m b i n a i s o n s p é c i f i q u e r e p r é s e n t a t i v e c o n s i g n é e d a n s l e
t a b l e a u 9 c o m p l é t é p a r d ’ a u t r e s espéces c o m p a g n e s c o m p r e n a n t :

---

- Au niveau de la strate ligneuse
0147P CASSIA SIEIERIANA DC.
x
0069P ANNONA SENEGALENSIS PERS.
I
UlOSP BOMBAX COSTATUH PELLECR, ET VUILLET
4
0405P HOLARRHENA FlORIKUNOA (G,OON) UUR, tl SÇHINL 4
0633P PTEROCARPUS ERINACEUS POIR,
4
1151P FICUS GLUHOSA (UIQ,) DEL.
4
019OP COHURETUH RIGRICANS LEPR, EX GUIll. ET PERR, 4
0566P OXYTENANTHERA AIYSSINICA (A.RICH.) RUHR0
4
0265P DANIELLIA OLIVER1 (ROLFE) HUTCH. ET DALZ.
4
0582P PARKIA BIGLOBOSA (JACQ,) BENTH.
4
036OP GARDENIA TERNIFOLIA SCHUH, ET THONN, SSP,
4
- Au niveau de la strate herbacée:
1066V OIOSCOREA PRAEHENSILIS BENTH.
4
0592H PENNISETUR PEOICELLATUH TRIN,
i
0439H INDIGOFERA PILOSA POIR.
4
04438 INDIGOFERA SECUNOIFlORA POIR,
4
014BH CASSIA 08TUSIFOlIA 1.
4
b: - ECOLOGIE .
Il est localisé dans les dépressions endoreïques où mares
temporaires où les sols,mal draines sont caractérisés part une
hydromorphie de surface et gley de profondeur.
FICHE ANALYTIQUE.
- PEDOLOGIE.
Il s'agit de la mare de Dabo située entre les villages de
Ngoki et de Thiaféna. Au moment de notre passage
la mare
était à sec et présentait des fentes de retrait larges de 5 a
10 mm sur une profondeur de 10 à 15 cm.
Le sol présente en surface une couleur uniforme gris-clair.
Il est du type hydromorphe vertique sur matériau argilo-
limoneux à argileux compte tenu de la présence d'eau pendant
une bonne partie de l'année .
Elles sont de petites superficies mais assez bien distribuees
dans la zone.
11.2.2.4.3 - SOUS-GROUPEMENT A MITRAGINA INERMIS ET
ECHINOCHLOA PYRAMIDALIS (D2)
a: - STRUCTURE ET COMPOSITION FLORISTIQUE.
Le couvert ligneux
assez dense renferme un couvert herbace
clairsemé et l'ensemble étant caractérisé par la combinaison
specifique représentative figurant dans le tableau 9. 11 est a
noter la présence de plusieurs espèces a rang de compagnes
parmi lesquelles on compte:
- Au niveau de la strate ligneuse
U/61P TERHINAtIA MACROPTERA GUIll, ET PERR,
7
0265P DANIELLIA OLIVER1 (ROlFE) HUTCH, ET DALI.
1
0147P CASSIA SIEBERiANA CC.
i
OlR6P COHBRETUH GLUTINOSUH PERR, EX DC,
I
0069P ANNONA SÈNEGALENSIS PERS.
5
OOlOP ACACIA MAGROSTACHYA REICHB. EX BENTH.
5
0633P PTEROCARPUS ERIYACEUS ?OIR,
5
063OP PROSOPIS AFRICANA (GUILL. ET PERR,) TAM.
5
0105P EOIIIAX COSTBTYR PELLEGR. ET VUIllET
4
0486P tANNEA AC!DA A.RICH.
4

---

0796P VITEX DONIAHA SWEET
4
056EP OXYTENANTHERA ABYSSINICA (A,KILH.) HUNKU
4
0582P PARKIA BIGLOBOSA (JACQ,) IENTH,
4
036OP GARDENIA TERNIFOLIA %HUM. tu IHUIYN. w,
4
0347P FICUS SYCOHORUS 1, SU!S?. GNAPHALOCARPA
2
0696P SCLEROCARYA BIRREA (A.RICH,) HULHbIt
z
0832P AFZELIA AFRICANA SI. EX PERS,
2
0405P HOLARRHENA FLORIBUNDI (G,ilON) DUR, ET SCHINZ ?
0205P COROYLA PINNATA (LEPR, EX A,RICH.) HILNE-RE0 2
!151P FICUS GLUWOSÂ (HIQ.) OEL.
?
019OP CO#BRETU# NIGRLCANS LEPR. EX GUIIl, ET PERR, 2
0307P ENTAOA AFRICANA GUILL, ET PERR.
2
0369P GREWIA BICOLOR JUSS,
2
0606P PHYLLANTHUS RETICULATUS POIR,
2 .
1125P ERYTHROPHLEUH AFRICANUH (IIElW, EX BENTH.)
2
076OP TERHINALIA tAXIflORA ENGL.
2
- A u n i v e a u d e l a s t r a t e h e r b a c é e :
OW URENA LOBATA 1,
4
0844V AHORPHOPHAllUS APHYLLUS (HOOK,) HUTCH.
z
0708V SIDA RHOHBIFOLIA L,
2
02891 ECHINOCHLOA PYRARIOALIS (LAH,) HITCH, ET CH 2
0505V IIPPIA CHEVALIER1 KOLOENKE
2
098OV CYPHOSTEHHA WATERLOTII (A, CHEV.) OESC,
2
0148H CASSIA OBTUSIFOLIA L.
9
0592H PENNISETUH PEOICELLATUH TRIN,
3
0101H SETARIA PUUILA (POIR,) ROEH. ET SCHULT,
4
0112H SPERHACOCE STACHYOEA DC,
4
1232H IPOHOEA ARGENTAURATA HAlLsfa
4
0269H DES110DIUM VElUTINU# (UILLII,) DC,
4
0697H SESBANIA ROSTRATA IREH. ET OIERW,
2
0401H HIBISCUS SABOARIFFA 1,
2
0751H TEPHROSIA LINEIRIS (WILLD.) PERS.
2
0586H PASPALUR SCROBICULATUM 1,
2
0392H HIBISCUS ASPER HOOKsF.
2
03761 HACKELOCHLOA GRANULARIS (1.) KUNTZE
2
0217H CROTALARIA HACROCALYX BENTH,
2
0568H PANDIAKA ANGUSTIFOLIA (VAHL) HEPPER
2
0149H TEPHROSIA BRACTEOLATA GUILL. ET PERR,
2
0191H COHWELINA BENGHALENSIS L,
?
0591H PENNISETUH HORIIEOIDES (LAH,) STEUD,
2
0020H ACALYPHA CILIATA FORSK,
2
0702H SETARIA SPHACELATA (SCHUHACH,) STAPF ET HU
2
b: - ECOLOGIE .
C e t t e unite s e r e n c o n t r e p a r t i c u l i è r e m e n t s u r l e s f r a n g e s
d e s d é p r e s s i o n s s o u s f o r m e d ’ a u r é o l e s c e i n t u r a n t l e s
d é p r e s s i o n s e n d o r e ï q u e s p o u v a n t ê t r e e n v a h i e s p a r u n e
v é r i t a b l e v é g é t a t i o n h y d r o p h y t e p r o b a l e m e n t d i s p a r u e a u m o m e n t
de notre passage.
FICHE TECHNIQUE
-PEDOLOGIE
L e s o l e s t d u t y p e r é g o s o l i q u e a y a n t u n h o r i z o n d e
surface meuble a un pH moyennement acide de 5.9 et une
f o r t e a c i d i t é p o t e n t i e l l e .
L a t e n e u r e n m a t i è r e o r g a n i q u e e s t a s s e z b o n n e d a n s l e
p r o f i l t y p e . C e s o l e s t p a u v r e e n p h o s p h o r e a s s i m i l a b l e
(3.8 mm-d.
00 - 15 cm: H o r i z o n b r u n c o n s t i t u é d ’ u n m é l a n g e d e g r a v i l l o n s
e t d e l i m o n a r g i l e u x .
0 5 - 2 0 c m : H o r i z o n b r u n r o u g e c o n s t i t u é é g a l e m e n t d ’ u n
m6lange d e g r a v i l l o n s e t d e l i m o n a r g i l e u x .
D a n s l e c a s p a r t i c u l i e r d u p o u r t o u r d e s m a r e s ; l e
p i é t i n e m e n t d u b é t a i l p o u r r a i t a v o i r jou& u n r ô l e d a n s l a
d é g r a d a t i o n d e l ’ h o r i z o n d e s u r f a c e .

---

CONCLUSION
A u t e r m e d e c e t t e a n a l y s e 1 3 t y p e s d e s o u s - g r o u p e m e n t s o n t
é t é i n v e n t o r i é s a u s e i n d e q u a t r e p r i n c i p a u x t y p e s d ’ h a b i t a t .
C e c l a s s e m e n t procéde d e l ’ i m p o r t a n c e q u e r e v ê t e n t l a
g é o m o r p h o l o g i e e t l a t o p o g r a p h i e d a n s l ’ é c o n o m i e d e l ’ e a u e t
p a r consequent d a n s l a d i s t r i b u t i o n d e s g r o u p e m e n t s v é g é t a u x .
M a i s a u d e l à d ’ u n e é t u d e à c a r a c t è r e p u r e m e n t t y p o l o g i q u e
l ’ u n d e s o b j e c t i f s d e n o t r e t r a v a i l r é s i d a i t é g a l e m e n t d a n s le
p r o l o n g e m e n t d e c e s r é s u l t a t s v e r s d e s a p p l i c a t i o n s c o n c r e t e s
d e s r é s u l t a t s d a n s l ’ o p t i q u e d ’ u n e m e i l l e u r e u t i l i s a t i o n d e s
p o t e n t i a l i t é s p a s t o r a l e s q u e p e u v e n t o f f r i r c e s u n i t é s d e
v é g é t a t i o n . C ’ e s t l ’ o b j e t d e l a t r o i s i è m e p a r t i e d e c e traval I.

---

1
T R O I S I E M E P A R T I E
l
E T U D E D E S P O T E N T I A L I T E S P A S T O R A L E S

---

54
TROSIEME PARTIE
ETUDE DES POTENTIALITES PASTORALES
INTRODUCTION.
L e s p o t e n t i a l i t é s p a s t o r a l e s d e s p r i n c i p a u x t y p e s d e
groupements végétaux, p r é c é d e m m e n t d é f i n i s s o n t évaluees e t
c l a s s é e s s e l o n l e u r v a l e u r n u t r i t i v e , c e l l e - c i f o u r n i s s a n t t e s
c r i t è r e s d e c l a s s i f i c a t i o n e t d ’ a p p r é c i a t i o n d u b i l a n
f o u r r a g e r w
L a r é a l i s a t i o n d e t r a v a i l r e p o s e é g a l e m e n t s u r l ’ é v a l u a t i o n
d e l a p r o d u c t i o n p r i m a i r e , d o n n é e a p a r t i r d e l a q u e l l e o n t e t e
a n a l y s é e s l e s p o s s i b i l i t é s d ’ u t i l i s a t i o n
des pâturages
e x p r i m é e s e n t e r m e d e c a p a c i t é d e c h a r g e e n b é t a i l e t
p é r i o d e d ’ e x p l o i t a t i o n . ( S a i s o n d e s p l u i e s e t s a i s o n
s è c h e ).
III.1 - METHODES.
1 1 1 . 1 . 1 - APPRECIATION DE LA VALEUR NUTRITIVE.
L a v a l e u r b r o m a t o l o g i q u e d e s f o u r r a g e s e s t é v a l u e e p a r
a n a l y s e c h i m i q u e e t l e u r v a l e u r n u t r i t i v e e s t e s t i m é e p a r
d i v e r s f o r m u l e s . B o u d e t e t R i v i è r e ( 1 9 6 8 ) .
- L a v a l e u r é n e r g é t i q u e e x p r i m é e e n u n i t é s f o u r r a g e r e s
( 1 UF=1650 c a l o r i e s p o u r l e s r u m i n a n t s ) e s t dhterminée a
l ’ a i d e d e s t a b l e s h o l l a n d a i s e s e n f o n c t i o n d u t a u x d e
c e l l u l o s e e t d e c e n d r e s .
- L a t e n e u r e n m a t i è r e azotee d i g e s t i b l e ( M A D e n K g d e
m a t i è r e s è c h e ) e s t d é t e r m i n é e e n f o n c t i o n d u t a u x d e proteines
b r u t e s (Pb).Elle e s t e s t i m é e p a r l a f o r m u l e d e Demarquilly.
MAD(gr/Kg de MS) = 9.29 MAD (% MS) - 35.21
L ’ a p p r é c i a t i o n f o u r r a g è r e d e s t y p e s d e p a r c o u r s e s t b a s é e
s u r l a c o n f r o n t a t i o n e n t r e l a v a l e u r d e s f o u r r a g e s a i n s i
d é f i n i e e t l e s b e s o i n s t h é o r i q u e s d e s a n i m a u x .
L ’ a n i m a l d e r é f é r e n c e a d o p t é e s t l ’ u n i t é d e b é t a i l t r o p i c a l
( U B T ) , c ’ e s t à d i r e u n b o v i n d e 2 5 0 K g d e p o i d s v i f e t d o n t l a
r a t i o n q u o t i d i e n n e c o r r e s p o n d r a i t a 6 . 2 5 K g d e m a t i è r e s è c h e .
D a n s l a r é g i o n é t u d i é e , i l e s t u n f a i t q u e l e s a n i m a u x n e
s o n t p a s s o u m i s à d e g r a n d s d é p l a c e m e n t s a l a r e c h e r c h e d u
p â t u r a g e . Il e s t
d o n c p o s s i b l e s u r c e t t e b a s e , d e p r o p o s e r
u n e c l a s s i f i c a t i o n d e s p â t u r a g e s e n a t t r i b u a n t à c h a c u n e d e s
e s p è c e s o u t o u t s i m p l e m e n t a u x especes d o m i n a n t e s d e s i n d i c e s
d e q u a l i t é f o u r r a g è r e . ( T a b l e a u 1 0 . ) .

---

33
I
Petits deplacements i
BESOINS
UF
MAD(gt-1 MAD/UF
ENTRETIEN
0.36
20.0 54
DEPLACEMENTS
0.06
4.2 65
l
ENTRETIEN+DEPLACEMENTS
0.43
24.0
56
1
f
GAIN DE POIDS
I
+ 100 gr gain/jour
0.50
29.0
58
I
+ 300 gr gain/jour
0.59
37.0
62.4 1
1
+ 600 gr gain/jour
0.70
45.0
63.8 1
1
+ 700 gr gain/jour
0.80
52.0
65
I
PRODUCTION LAITIERE
I
1
litre /jour
0.50
34.0
b0
1
i
3
litres/jour
0.59
53.0
88.3 1
I
4
litres/jour
4.4
63.0
89.5 [
I
6
litres/jour
5.0
82.0
IlOU 11
Tableau 10 , Besoins théoriques de l'animal de reférence
UF et MAD pour
1.00 Kg de MS
(In BOUDET 1975).
- Classe 1 : Fourrage médiocre n'assurant pas l'entretien de
1'UBT . Le fourrage représente un apport de
moins de 0.43 UF et moins de 25 gr de MAD .
- Classe 2 : Fourrage moyen assurant l'entretien de I'UBI et
une production journalière pouvant atteindre un
litre de lait ou un gain de poids vif de 10~ gt-.
Le fourrage représente un apport de 0.45 a o.su
UF et 26 à 34 gr de MAD.
- Classe 3 : Fourrage de bonne qualité assurant l'entretien
de 1'UBT et une production journaliere pouvant
atteindre 1 à 3 litres de lait ou un gain ae
poids vif de 101 a 300 gr.Le fourrage represente
un apport de 0.51 a 0.59 UF et 35 à 53 gr de MAU
- Classe 4: F o u r r a g e d ’ e x c e l l e n t e q u a l i t é a s s u r a n t
l'entretien de 1'UBT et une production
journalière de plus de 3 litres de lait ou un
gain
de poids vif de plus

---

d e 3 0 0 g r .
L e f o u r r a g e r e p r é s e n t e u n a p p o r t d e
p l u s d e 0 . 6 0 U F e t d e p l u s d e 5 4 g r d e M A D .
1 1 1 . 1 . 2 - LA PRODUCTION PRIMAIRE.
L e s p r é l è v e m e n t s d e l a b i o m a s s e o n t é t é e f f e c t u e s a l a tin
d e l a s a i s o n a c t i v e d e l a v é g é t a t i o n (Octobre).Ils o n t ete
r é a l i s e s s e l o n l a m é t h o d e d e l a c o u p e , p e s é e e t s é c h a g e à
l ’ é t u v e ( 1 0 5 “C) s u r d e s p l a c e t t e s d e 1 mZ d o n t l e n o m b r e
v a r i e d e 5 à 1 0 r é p é t i t i o n s e n f o n c t i o n d u r e c o u v r e m e n t d u
t a p i s h e r b a c é .
I l f a u t c e p e n d a n t n o t e r q u e s i l ’ h e r b e c o n s t i t u e l a
p r i n c i p a l e n o u r r i t u r e d u b é t a i l e n p é r i o d e d ’ h i v e r n a g e ; p a r
c o n t r e e n s a i s o n seche, e t p o u r l a p l u p a r t d e s p â t u r a g e s
naturels,les l i g n e u x p a r t i c i p e n t p o u r u n e g r a n d e p a r t i e a la
r a t i o n d e l ’ a n i m a l . O r d a n s l e c a l c u l d e s r e n d e m e n t s o n
n ’ u t i l i s e e n g é n é r a l q u e l e s prélevements e f f e c t u é s
a u n i v e a u
d e l a s t r a t e h e r b a c é e . 1 1 e n r é s u l t e u n e s o u s - e s t i m a t i o n d e t a
p r o d u c t i o n p r i m a i r e d ’ a u t a n t p l u s a c c e n t u e q u ’ i l s ’ y a j o u t e
l e s p r o d u i t s d e récol t e s .
P o u r t o u t e s c e s r a i s o n s , l e s é v a l u a t i o n s q u e n o u s a v o n s
e f f e c t u é e s n e p o u r r o n t r e v ê t i r q u ’ u n caractére i n d i c a t i f e n
a t t e n d a n t d ’ ê t r e c o m p l é t é e s u l t é r i e u r e m e n t .
III.3 - LA CARTOGRAPHIE.
L a c l e f d e c a r t o g r a p h i e u t i l i s é e r é s u l t e d e l a c o m p a r a i s o n
d e s o b s e r v a t i o n s f a i t e s s u r l e t e r r a i n a i n s i q u e l e s
d i f f é r e n t s t y p e s d ’ u n i t é s d e v é g é t a t i o n m i s e n é v i d e n c e a v e c
l e s p h o t o g r a p h i e s a é r i e n n e s a u 1/20.000 e c o r r e s p o n d a n t e s .
Cependant
l ’ u t i l i s a t i o n d e c e t t e c l e f a p a r f o i s p o s é
c e r t a i n e s d i f f i c u l t é s - s u r l e t e r r a i n . E n e f f e t n o u s a v o n s
s o u v e n t c o n s t a t e q u e d e s z o n e s p r é s e n t a n t d e s a s p e c t s
i d e n t i q u e s s u r l e s p h o t o g r a p h i e s a é r i e n n e s , c o r r e s p o n d a i e n t
p l u t ô t à d e s u n i t é s d e v é g é t a t i o n d e c o m p o s i t i o n floristique
d i f f é r e n t e s . D a n s d ’ a u t r e s c a s i l s ’ a g i t d ’ u n i t é s a d i m e n s i o n s
t r è s reduites p o u r ê t r e cartographiées.
L a r e p r é s e n t a t i o n c a r t o g r a p h i q u e u t i l i s é e n’est p a s c e l l e
a d o p t é e g é n é r a l e m e n t p o u r l e s c a r t e s c l a s s i q u e s .
A l a p l a c e d ’ u n e c a r t e d é f i n i t i v e n o u s p r é s e n t o n s u n e e s q u i s s e
c a r t o g r a p h i q u e d o n t l a f i n a l i s a t i o n p o u r r a ê t r e c o n f i é e a u x
s o i n s d ’ u n c a r t o g r a p h e .
L a c a r t e e s t d r e s s é e à l ’ é c h e l l e d u l/ZO.OOOe a v e c u n e
1 égende
p r é s e n t é e s o u s f o r m e d e t a b l e a u à m u l t i p l e s e n t r é e s
d o n t l a p o s i t i o n h o r i z o n t a l e c o m p r e n d l e s d i v e r s e s categories
f o u r r a g è r e s e t l a p o s i t i o n v e r t i c a l e l e s s y m b o l e s p r o p r e s a
c h a q u e t y p e d e p â t u r a g e , l e s u b s t r a t e t l a g é o m o r p h o l o g i e , la
c h a r g e e n b é t a i l e t l e s p e t - i o d e s d ’ u t i l i s a t i o n .

---

L a p l a n i m é t r i e d e s u n i t é s a i n s i d é c r i t e s n ’ a p a s ete
r é a l i s é e p o u r d e s r a i s o n s d e t e m p s . E l l a a u r a i t e u p o u r t a n t
1 ‘avantage de
p r é s e n t e r u n e s i t u a t i o n g l o b a l e s u r l e s p o s s i b i l i t é s
f o u r r a g è r e s d e l a f o r ê t . C ’ e s t é g a l e m e n t u n a s p e c t d e c e
t r a v a i l q u ’ i l s e r a i t s o u h a i t a b l e d e f i n a l i s e r .
i
I I I . 4 - LA FLORULE.
C ’ e s t l a l i s t e a l p h a b é t i q u e d e s p l a n t e s r é c o l t é e s d a n s l e
périmètre.Elle f a i t m e n t i o n d u n o m s c i e n t i f i q u e p r é c é d é d u
n u m é r o d e l a ” b a n q u e f l o r i s t i q u e d u S a h e l “; d e l a f a m i l l e
e t d u n o m v e r n a c u l a i r e . P o u r c e d e r n i e r p o i n t , l ’ é l a b o r a t i o n
d ’ u n l e x i q u e e s t t o u j o u r s d ’ u n e g r a n d e u t i l i t é p o u r f a c i l i t e r
l e s t r a v a u x d ’ i n v e n t a i r e . S a r é a l i s a t i o n r e s t e c e p e n d a n t t r é s
e x i g e a n t e t a n t d u p o i n t d e v u e b i b l i o g r a p h i e , t e m p s q u e
classement, r a i s o n p o u r l a q u e l l e i l n ’ a p a s é t é f a i t m e n t i o n
des noms vernacul ai res.
I I I . 2 - RESULTATS.
1 1 1 . 2 . 1 . - CLASSIFICATION.
A d é f a u t d ’ a n a l y s e s b r o m a t o l o g i q u e s e f f e c t u é e s a u c o u r s de
c e t r a v a i l , n o u s a v o n s a p p l i q u é a u x p r i n c i p a l e s e s p è c e s
d o m i n a n t e s d e c h a q u e u n i t é d e v é g é t a t i o n p r é a l a b l e m e n t
définie,les r é s u l t a t s d ’ a n a l y s e s t i r é s d e s t r a v a u x d e Baudet
(1968).En s e r é f é r a n t p a r l a s u i t e a u T a b l e a u 1 0
l e s 13
t y p e s d e p â t u r a g e s o n t é t é c l a s s e s e n q u a t r e catébories
f o u r r a g è r e s s e l o n l e u r v a l e u r n u t r i t i v e e n s a i s o n séche,
é p o q u e d u r a n t l a q u e l l e c e t t e é t u d e a é t é r é a l i s é e m a i s a u s s i
é p o q u e o ù l ’ a l i m e n t a t i o n
du bétai 1 pose des problèmes p lus ou
m o i n s f a c i l e m e n t r é s o l u b l e s .
111.2.1.1 - PATURAGES MEDIOCRES
C e s p â t u r a g e s s o n t c a r a c t é r i s é s p a r u n f a i b l e stocK d e
p a i l l e p e u c o n s o m m a b l e c a r l i g n e u s e , d u r e e t a y a n t
u n e t r e s
f a i b l e v a l e u r f o u r r a g é r e . T r o i s t y p e s s o n t i n d i v i d u a l i s é s
(Al .A2.C1 ):
111.2.1.1.1 - PATURAGES A FICUS SYCCMORUS ET ANDROPOGON
GAYANUS.
C e p â t u r a g e e s t e s s e n t i e l l e m e n t s i n o n u n i q u e m e n t d e s a i s o n
d e s p l u i e s e n r a i s o n d e l ’ a s p e c t g r o s s i e r e t d e g r é d e
lignification d e s g r a m i n é e s q u i l e c o m p o s e n t d é s l e d é b u t d e
l a s a i s o n s è c h e .
E n s a i s o n d e s p l u i e s l a v a l e u r d e c e p â t u r a g e p e u t ë t r e
estimée à 0.45 UF et 60 gr de MAD par Kg de MS avec une
production herbacée de 300 à 400 Kg par Ha de MS .

---

E n s a i s o n s è c h e e t m ê m e e n l ’ a b s e n c e d e t o u t e d e s t r u c t i o n
p a r l e s f e u x d e b r o u s s e l a p r o d u c t i o n e s t t r è s f a i b l e s i n o n
n u l l e . L a v a l e u r f o u r r a g è r e p e u t a l o r s a t t e i n d r e
0 . 4 3 Ut ez y
MAD.Seule l a s t r a t e l i g n e u s e p a r s e s f e u i l l e s e t s e s f r u i t s
p e u t p r é s e n t é e u n i n t é r ê t p o u r l e b é t a i l .
L a p r o d u c t i o n a n n u e l l e p e r m e t 5 6 j o u r n é e s d e p$ture s o i t
u n e c h a r g e d e 6 . 5 h a p a r UBT.Ce t y p e d e p â t u r a g e c o r r e s p o n d a
l ’ u n i t é c a r t o g r a p h i q u e ” A l ”
111.2.1.1.2 - PATURAGES A ZIZIPHUS MAURITIANA ET SIDA ALBA
I l e s t m é d i o c r e e n s a i s o n séche p o u r l e s m ê m e s r a i s o n s q u e
précédemment , m a l g r é l a p r é s e n c e d e q u e l q u e s e s p è c e s v i v a c e s
q u i n e p r é s e n t e n t a u c u n e r e p o u s s e a p r è s l e s f e u x d e b r o u s s e o u
e x p l o i t a t i o n e n r a i s o n d e l a f a i b l e r é s e r v e d ’ e a u d u s o l .
I l d o i t ê t r e c o n s i d é r é c o m m e u n p â t u r a g e d e s a i s o n d e s
p l u i e s d ’ u n e v a l e u r s e n s i b l e m e n t i d e n t i q u e a u p r é c é d e n t m a i s
a v e c u n e p r o d u c t i v i t é d e f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s v a r i a n t a e
5 5 0 à 7 0 0 K g d e m a t i è r e s è c h e a l ’ h e c t a r e p e r m e t t a n t u n e
c h a r g e a n n u e l l e d e 1 0 0 j o u r s d e p â t u r e c o r r e s p o n d a n t a u n e
c h a r g e d e s a i s o n d e s p l u i e s d e 1 . 5 h a p a r U B T .
1 1 1 . 2 . 1 . 1 . 3 - PATURAGES A CASSIA NIGRICANS ET SIDA
RHOMBIFOLIA.
C ’ e s t e s s e n t i e l l e m e n t u n p â t u r a g e d e s a i s o n d e s p l u i e s c a r
s a v a l e u r f o u r r a g è r e e s t b o n n e ( 0 . 4 5 U F e t 6 0 a 7 0 g r a e MHU
p a r K g d e M S ) e t s a p r o d u c t i v i t é c o n s o m m a b l e p e u t e t r e
i n f é r i e u r e à c e l l e d e s d e u x p r é c é d e n t s a v e c 3 5 0 a 4~0 Kg a e IY~
à l ’ h a .
M a i s e n s a i s o n s è c h e s a v a l e u r b a i s s e c a r u n g r a n d nompre
d ’ e s p è c e s d e v e n u e s t r è s l i g n i f i é e s s o n t p e u o u p a s
c o n s o m m é e s . T o u t e f o i s l a s t r a t e l i g n e u s e a b o n d a n t e e t dominee
p a r d e s a r b u s t e s c o n s t i t u e u n p â t u r a g e a é r i e n n o n nég.1 igeao le.
M a l h e u r e u s e m e n t c e s p â t u r a g e s s o n t regulièrement brules.
I l p e r m e t u n e c h a r g e d e 6 0 j o u r n é e s d e p â t u r e corresponaar\\L
à une charge de 6 ha par UBT. C e p a r c o u r s c o r r e s p o n d a I uni bt!
c a r t o g r a p h i q u e
” Cl “.
111.2.1.2 - PATURAGES FAIBLES A MOYENS
I l s s o n t p r i n c i p a l e m e n t à b a s e d ’ e s p è c e s a p p é t é e s p a r ie
b é t a i l o u a y a n t u n e p r o d u c t i v i t é d e m a t i è r e s è c h e
elevee a u
f a i t d e l e u r s b o n n e s r é s e r v e s e n e a u d u sol.(Bl.B2.).
111.2.1.2.1 - PATURAGES A AESCHYNOMENE INDICA ET ELEUSIN~
INDICA.
C e s p a r c o u r s s o n t g é n é r a l e m e n t t r è s c u l t i v é s ; a u s s i n y
o b s e r v e t - o n q u e d e s f o r m a t i o n s s e c o n d a i r e s à b a s e d e
messicoles e t d e j a c h è r e s d o n t l a v a l e u r p a s t o r a l e v a r i e e n

---

f o n c t i o n d e l a c o m p o s i t i o n b o t a n i q u e l i é e à l ’ a n c i e n n e t e ae la
j a c h è r e d ’ u n e p a r t e t d e l a p l u v i o m é t r i e d ’ a u t r e p a r t .
I l e s t d o n c d i f f i c i l e d e l u i a t t r i b u e r u n e v a l e u r
f o u r r a g è r e f i x e e t d ’ e n i n d i q u e r l a p r o d u c t i v i t é . T o u t e t o i s o n
p e u t ê t r e c e r t a i n q u e c e t t e v a l e u r n ’ e s t p a s i n f é r i e u r e a u.43
- 0 . 5 0 U F d e M S e n s a i s o n d e s p l u i e s e t d e l ’ o r d r e d e O.ZU’UI-
e n s a i s o n s é c h e . P e n d a n t c e t t e p é r i o d e l e s r é s i d u s d e r é c o l t e
e t l e s j a c h è r e s t i t r e n t 0 . 4 0 à 0 . 4 5 U F p o u r u n a p p o r t
p r o t i d i q u e i n f é r i e u r à 1 3 M A D .
Q u a n t à l a p r o d u c t i v i t é , e l l e a t t e i n t 8 0 0 K g d e M S
e n fin
d e s a i s o n d e s p l u i e s c o r r e s p o n d a n t a u n e c a p a c i t é d e c h a r g e
a n n u e l l e d e 1 2 8 j o u r n é e s d e p â t u r e s o i t u n e c h a r g e a n n u e l ie a e
3 H a p a r UBT.11 c o r r e s p o n d à l ’ u n i t é c a r t o g r a p h i q u e ” Bl ,
111.2.1.2.2 - PATURAGES A CASSIA JAEGERII ET DESMODIUM
VELUTINUM.
C e p â t u r a g e p e u t p r é s e n t e r u n i n t é r ê t c e r t a i n e n s a i s o n aes
p l u i e s c a r c o m p o s é d’espéces f i n e s . M a i s s o n a s p e c t clairseme
ne permet pas une charge importante.
E n s a i s o n s è c h e s a v a l e u r d e v i e n t tres f a i b l e c a r u n e
g r a n d e p a r t i e d e s p a i l l e s e s t d é t r u i t e p a r l e feu.Seules les
z o n e s o ù l a f l o r e e s t r e l a t i v e m e n t r i c h e p e u v e n t p r é s e n t e r u n
i n t é r ê t b i e n q u e l a c h a r g e d e m e u r e faible.Cette u n i t é n ’ a p a s
é t é cartographiée e n r a i s o n d e s a f a i b l e d i m e n s i o n .
111.2.1.3 - PATURAGES DE BONNE QUALITE.
Pâturages moyens à bons , i l s c o m p o r t e n t d e s espaces a tarte
p r o d u c t i v i t é e n f i n d e s a i s o n d e s pluies.(C2A ; C2B).
111.2.1.3. 1 - PATURAGES A LANNEA ACIDA ET HANNOA UNDULAIA .
Compte tenu des espèces qui composent ce pâturage,sa valeur
p r i n c i p a l e m e n t e n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s e s t é l e v é e .
(1200 Kg de MS par ha ).
En saison sèche, c e r e n d e m e n t e s t n e t t e m e n t i n f é r i e u r .
E n e f f e t l e s p l a g e s d e b o n s s o l s e t b o n s p â t u r a g e s n ’ o c c u p e n t
q u ’ u n e s u r f a c e r é d u i t e p a r r a p p o r t à l ’ e n s e m b l e d e I’unite. ue
p l u s l e s r e p o u s s e s d e s h e r b a c é e s v i v a c e s s o n t r e l a t i v e m e n t
f a i b l e s e n r a i s o n d e s f a i b l e s r é s e r v e s e n e a u d u s o l .
L a c h a r g e a n n u e l l e p e u t ê t r e e s t i m é e d e 1 . 5 a 2 h e c t a r e s
p a r U B T p o u r 1 9 0 j o u r n é e s d e pature.Cette u n i t é c o r r e s p o n d a
1 ‘ u n i t é c a r t o g r a p h i q u e “C2Al “.

---

111.2.1.3.2 - PATURAGES A PERISCOPSIS LAXIFLORA El’ PANICUM
SUBALBIDUM.
L a p r o d u c t i o n p r i m a i r e p e u t a t t e i n d r e e n m o y e n n e 850 a YUU
Kg de MS par ha de matières sèches consommables ayant une
v a l e u r f o u r r a g è r e d e 0 . 4 8 à 0 . 5 0 U F e t d e 6 0 a 70 g r d e MAU
par Kg de MS.
En saison sèche, v a l e u r e t c h a r g e d i m i n u e n t p l u s o u m o i n s
s e l o n l e s z o n e s e t l e s p o s s i b i l i t é s d e r e p o u s s e s d e c e r t a i n e s
v i v a c e s .
L e s c h a r g e s p o u r l e s m o i s q u e d u r e c e t t e s a i s o n
p e u v e n t ê t r e e s t i m é e s a 2 . 5 - 3 h a p e n d a n t 1 4 0 j o u r n é e s d e
p â t u r e . C e t y p e d e p a r c o u r s n ’ a p a s é t é c a r t o g r a p h i e c o m p t e
t e n u d e s e s d i m e n s i o n s r é d u i t e s .
111.2.1.3.3 - PATURAGES A PILIOSTGMA THONNINGII ET VITEX
DONIANA.
E n r a i s o n d ’ u n e r i c h e s s e d ’ e s p è c e s a s s e z b o n n e e t d e
c o n d i t i o n s p l u v i o m é t r i q u e s f a v o r a b l e s , s a v a l e u r a l i m e n t a i r e
p a r a i t b o n n e d e m ê m e q u e s a p r o d u c t i v i t é s u r t o u t e n s a i s o n d e s
p l u i e s .
E n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s o n p e u t e s t i m e r l a
p r o d u c t i v i t é e n t r e 6 0 0 à 7 5 0 k g d e matieres s è c h e s
c o n s o m m a b l e s d o n t l a v a l e u r p e u t ê t r e Avaluée a 0 . 2 0 U F .
I l p e u t a u t o r i s e r 1 0 8 j o u r n é e s d e p â t u r e p o u r u n e capacite
d e c h a r g e t h é o r i q u e a n n u e l l e d e 3 à 4 h a p a r U B T . C e paturage
n ’ a p a s é t é c a r t o g r a p h i e .
111.2.1.3.4 - PATURAGES A OXYTHENANTHERA ABYSSINICA ET
HYMENOCARDIA ACIDA.
C e p â t u r a g e d o i t ê t r e e x p l o i t é p a r l e s a n i m a u x d e
p r é f é r e n c e e n s a i s o n s è c h e . P a r c o n t r e e n f i n d e s a i s o n d e s
p l u i e s
o n a u r a i n t é r ê t a e n f a u c h e r u n e p a r t i e p o u r
c o n s t i t u e r d e s r é s e r v e s d e f o i n d e t r è s b o n n e v a l e u r , e n v i r o n
0 . 4 5 U F p a r K g d e m a t i è r e s è c h e .
La production de matière sèche par hectare consommable peur,
ê t r e i m p o r t a n t e s e l o n l a p l u v i o m é t r i e . E l l e p e u t a t t e i n d r e e n
m o y e n n e d e 1 . 1 à 1 . 5 t o n n e s d e m a t i è r e s è c h e p a r h a ; c e q u i
p e r m e t u n e c h a r g e t h é o r i q u e a n n u e l l e d e 1 à 2 h a p a r U B T .
C e p â t u r a g e é q u i v a u t à l a “ b a m b o u s a i e ” c o r r e s p o n d a n t a l’unite
c a r t o g r a p h i q u e “C2B2”.
111.2.1 .3.5 - PATURAGES A CORDYLA PINNATA ET ACACIA
MACROSTACHYA.
C ’ e s t l e m ê m e t y p e d e p â t u r a g e q u i d o i t ê t r e f a u c h e d e s la
f i n d e l a s a i s o n d e s p l u i e s o ù i l p e u t f o u r n i r u n f o i n d e
b o n n e q u a l i t é e n q u a n t i t é a b o n d a n t e d e l ’ o r d r e d e 1 3 0 0 K g d e

---

bl
MS par ha et de bonne valeur. Profitant de l'humiditk du SOI
et de l'abaissement progressif de la nappe , quelques
graminées vivaces peuvent fournir un regain certainement de
bonne valeur et de production non nkgligeable.Ce pâturage peut
fournir à 1'UBT 208 journées de pâture ,ce qui représente une
charge théorique annuelle de 1. 5 à 2 ha par UBT.11 correspond
à l'unité cartographique "C283".
,
1112.1.4 -
PATURAGES DE QUALITE EXCELLENTE
Pâturages de qualité excellente comportant des espéces de
haute productivité et susceptible de fournir une allmentatlon
en vert pendant une longue période.(Dl ; D2 ; D3).
Ils sont aux nombre de trois et correspondent d’une façon
générale aux parties basses inondables des vallées et zones
dépress i onnaires temporairement
engorgées.
111.2.1 4.1 - PATURAGES A GARDENIA TERNIFOLIA ET ICACINA
OLIVIFORMIS.
Ce typ e: de pâturage est certainement un des meilleurs sinon
le meilleur en saison sèche.La productivité liée à son moue
d'exploitation peut et doit être intensifiée notamment par
fauche dés le retrait des eaux pour favoriser au maximum le&
repousses des graminées vivaces grâce à l'humidité résiduelle
du sol encore existante et à l'abaissement progressif de la
nappe. On peut estimer sa production consommable à 900 Kg de
MS autorisant 145 journées de pâture, soit une charge
théorique annuelle de 2 à 3 ha par UBT.L'unité cartographique
correspondant est
" D 1 " .
111.2.1.4.2 - PATURAGES A PROSOPIS AFRICANA ET KHAYA
SENEGALENSIS.
C'est également un pâturage de très bonne valeur en tin ae
saison des pluies avec 0.48 à 0.50 UF et 60 à 70 gr de MAD par
Kg de MS. La production primaire est cependant très varlaD\\e
et dépend de la pluviométrie enregistrée.11 correspond à
l'unité cartographique "D2".
111.2.1.4.3 - PATURAGES A MITRAGYNA INERMIS ET ECHINOCHLOA
PYRAMIDALIS.
Exploité des le retrait des eaux ce type de pâturage peut
avoir une productivité tr&s forte permettant selon les cas une
charge de 1 à 2 ha par UBT pour toute la saison.
III.2 - AMELIORATION ET INTENSIFICATION DU POTENTIEL PASIU~AL
111.2.1 - CONDITIONS ACTUELLES D'EXPLOITATION
De manière générale et certainement du fait de son statuE
de réserve forestière classée depuis plusieurs années, la

---

f o r ê t d e D a b o a p p a r a î t m o y e n n e m e n t e x p l o i t é e s u r l e p l a n
p a s t o r a l .
P a r a i l l e u r s , l e s p o p u l a t i o n s s o n t d i s s é m i n é e s s u r l e
p é r i m è t r e é t u d i é e t s e l i v r e n t s u r t o u t a l ’ é l e v a g e d e t y p e
“sédentai re” a u t o u r d e s z o n e s d e c u l t u r e s e t d e s p a r c o u r s
a v o i s i n a n t s .
E n f i n l e s e s p è c e s a n i m a l e s u t i l i s é e s v a r i e n t a v e c l e t y p e
- d ’ é l e v a g e p r a t i q u e , d o n c a v e c l e s d i f f é r e n t s g r o u p e s humatns
e n p r é s e n c e e t c e t y p e d ’ é l e v a g e c o n c e r n e e s s e n t i e l lement les
b o v i n s e t l e s o v i n s .
L e b é t a i l s e d é p l a c e e n g é n é r a l d a n s d e s s e c t e u r s a s s e z
r e s t r e i n t s e t l e s d i f f i c u l t é s d ’ a b r e u v e m e n t d u e s à l a r a r e t é
d e s p o i n t s d ’ e a u p e r m a n e n t s s e s a i s o n s è c h e c o n s t i t u e n t p a r
a i l l e u r s d e s c o n t r a i n t e s à l ’ e x t e n s i o n d e l ’ é l e v a g e .
I l e n r é s u l t e u n e s o u s - e x p l o i t a t i o n c e r t a i n e d e s p a r c o u r s d e
c e t t e f o r ê t .
U n s t a d e d e d é g r a d a t i o n p l u s s u b t i l a t t e i n t s o u s l ’ a c t i o n
c o n j u g u é e d e l a s é c h e r e s s e s e m a n i f e s t e p a r l a regression e t
l a d i s p a r i t i o n d e c e r t a i n e s e s p è c e s e n p a r t i c u l i e r a u n i v e a u
d e s h e r b a c é e s v i v a c e s s i l ’ o n e n j u g e p a r l a f l o r u l e d e B o u d e t
( 1 9 6 8 ) e t l e u r r e m p l a c e m e n t p a r d e s a n n u e l l e s e n f a i t u n
p a y s a g e d e v e n a n t f a c i l e m e n t l a p r o i e d e s f e u x d e b r o u s s e .
E n f i n l ’ e x t e n s i o n d u d é f r i c h e m e n t e t d e s c u l t u r e s a i n s i
q u e l ’ i n t e n s i t é d e l ’ e x p l o i t a t i o n d e c e r t a i n s a r b r e s ( B a m b o u )
c o n s t i t u e n t d e s f a c t e u r s d e d é g r a d a t i o n n o d e s m o i n d r e s .
D e l ’ e x p o s e d e c e s r e m a r q u e s e t f a i t s d ’ o b s e r v a t i o n
les
c o n s t a t a t i o n s s u i v a n t e s a p p a r a i s s e n t c o m m e é t a n t u n ver;table
“ g o u l o t d ’ é t r a n g l e m e n t ” à l ’ a m é l i o r a t i o n d e l ’ é l e v a g e d a n s l e
p é r i m è t r e é t u d i é :
- S o u s e x p l o i t a t i o n d e s p â t u r a g e s d e s a i s o n séche e n r a i s o n
d e l ’ i n s u f f i s a n c e d e s p o i n t s d ’ e a u e t d e s c o n d i t i o n s
d ’ a b r e u v e m e n t p r é c a i r e .
- F e u x d e b r o u s s e t r o p f r é q u e n t s d é t r u i s a n t l e s f o u r r a g e s
e t e x p o s a n t l e s p a r c o u r s a l a d é g r a d a t i o n . S i d a n s d e s
c a s l e s f e u x c o n s t i t u e n t u n m a l n é c e s s a i r e , i c i s o n
a c t i o n s e m b l e p l u t ô t ê t r e n é g a t i f e n d i m i n u a n t l e s
r é g é n é r a t i o n s
- S o u s u t i l i s a t i o n d e s j a c h è r e s e t d e s s o u s - p r o d u i t s d e
récol te; t o u s d e u x etant e x p l o i t é s d e f a ç o n a n a r c h i q u e .
E n e f f e t , l e s a n i m a u x n ’ y a c c è d e n t q u ’ a p r è s l e s recoltes
à u n m o m e n t o ù i l s n e t r o u v e n t p l u s q u ’ u n e p a i l l e d e
v a l e u r f a i b l e e t m o i n s a b o n d a n t e . D e p l u s l e s p e r t e s e t
r e f u s p e u v e n t ê t r e i m p o r t a n t e s . P a r c o n t r e , e n partle
f a u c h é e e t l a r é c o l t e f a n é e , c e s j a c h è r e s p o u r r a i e n t
f o u r n i r u n f o i n d ’ e x c e l l e n t e q u a l i t é e t quantite
i m p o r t a n t e . C e f o i n p o u r r a i t ê t r e distri,bué a u c o u r s d e s

---

d e r n i e r s m o i s d e l a s a i s o n s è c h e e n p l u s d e c e q u e l e s
a n i m a u x p e u v e n t t r o u v e r d a n s l e s p â t u r a g e s n a t u r e l s
d e s e n v i r o n s n o n b r û l e s e t d a n s l e s j a c h è r e s e t c h a m p s
d i v e r s . M a i s s e p o s e c e r t a i n e m e n t l e p r o b l è m e d e s t e m p s
à c o n s a c r e r à c e t t e o p é r a t i o n d e f e n a i s o n à u n m o m e n t
p e n d a n t l e q u e l l a p r i o r i t é e s t d o n n é e a u x r é c o l t e s d e s
d i v e r s e s p r o d u c t i o n s a g r i c o l e s . A c e s u j e t u n e étudedde
l ’ i n s e r t i o n d e c e t t e o p é r a t i o n d a n s l e c a l e n d r i e r
a g r i c o l e s ’ i m p o s e e t e s t j u s t i f i é e p a r l ’ i n t é r ê t q u ’ e n
r e t i r e r a i t l ’ é l e v a g e d e s c o m m u n a u t é s r u r a l e s c o n c e r n é e s .
- A b s e n c e d e s p é c u l a t i o n a f f i c h é e e t p a r c o n s é q u e n t u n e
c o m m e r c i a l i s a t i o n s p o r a d i q u e d u b é t a i l .
111.2.2 - LES AMELIORATIONS POSSIBLES
B i e n q u ’ i l s o i t d i f f i c i l e d e m o d i f i e r d a n s l ’ é t a t a c t u e l
d e s c h o s e s l e s y s t è m e d ’ é l e v a g e t r a d i t i o n n e l
u n c e r t a i n
p r o g r è s p o u r r a i t ê t r e o b t e n u p a r 1’amélioratiAn d e c e r t a i n e s
t e c h n i q u e s d ’ e x p l o i t a t i o n .
Dans ce contexte, i l n ’ e s t c e r t a i n e m e n t p a s i n t e r d i t d e
penser qu’une forme communautaire
integrant les communautés
r u r a l e s d e l a z o n e , n e p u i s s e p a s d o n n e r d e s resultats
satisfaisants.C’est p o u r q u o i l a m i s e e n p l a c e d ’ u n i t é s - p i lotes
e s t s o u h a i t a b l e , c e q u i p e r m e t t r a i t d e j u g e r e n v r a i e g r a n d e u r
l ’ e f f i c a c i t é d e s t e c h n i q u e s preconisées e t d ’ y a p p o r t e r d e s
c o r r e c t i f s a u b e s o i n .
CONCLUSIONS ET RECOMMANDATIONS
L e s p r o s p e c t i o n s e f f e c t u e e s a u c o u r s d e l ’ é t u d e d e c e
p r o j e t o n t p e r m i s d e d é f i n i r 1 3 types de parcours ou de
p â t u r a g e s . A c e t t e f i n d e u x c r i t è r e s o n t é t é u t i l i s e s :
L e p r e m i e r r e p o s e s u r l ’ u t i l i s a t i o n d u critére “pt-ésence-
a b s e n c e “ de 1 ‘espèce. Il a 1 ‘ a v a n t a g e d e t r a d u i r e u n e
m e i l l e u r e r e l a t i o n e n t r e l a vegétation c a r a c t é r i s t i q u e d ’ u n e
p a r t e t l e s f a c t e u r s r é g i o n a u x o u p é d o c l i m a t i q u e s d o m i n a n t s
t e l l e s u b s t r a t g é o m o r p h o l o g i q u e e t p é d o l o g i q u e d ’ a u t r e p a r t .
P a r c o n t r e i l s ’ e s t a v é r é p l u s o p p o r t u n d e t r a v a i l l e r a v e c
l a n o t i o n “ d ’ a b o n d a n c e - d o m i n a n t e ” q u i , e l l e r é p o n d m i e u x à
l ’ é t u d e d e s p o t e n t i a l i t é s f o u r r a g è r e s s u r t o u t l o r s q u e celles-
c i s o n t c o m p o s é e s e s s e n t i e l l e m e n t d ’ u n c o u v e r t v é g é t a l à b a s e
d ’ a n n u e l l e s , s u b i s s a n t e n e f f e t d e f o r t e s v a r i a t i o n s
p l u v i o m é t r i q u e s d ’ u n e a n n é e à l ’ a u t r e t a n t e n q u a n t i t é q u ’ e n
r é p a r t i t i o n . D a n s c e c o n t e x t e p r é c i s e t p o u r t o u t e a c t i o n d e
développement de 1 ‘élevage en mi 1 ieu extensif, i 1 importera
donc
q u e s o i e n t d é f i n i e s l a p r o d u c t i o n p r i m a i r e e t l a v a l e u r
a l i m e n t a i r e d a n s l e s c o n d i t i o n s s u i v a n t e s :
- D é t e r m i n a t i o n r é g u l i è r e e t d e u x f o i s p a r a n n o t a m m e n t e n fin
d e s a i s o n d e s p l u i e s e t m i l i e u d e s a i s o n s è c h e p o u r l a s t r a t e
h e r b a c é e m a i s é g a l e m e n t q u a t r e f o i s p o u r l e c o u v e r t l i g n e u x

---

b 4
d o n t l a d y n a m i q u e s e m b l e ê t r e e n etroite r e l a t i o n a v e c l e s
q u a t r e t y p e s d e s a i s o n d é j à é v o q u e s ( c f chap I-1.3).
- O b s e r v a t i o n s r é g u l i è r e s d e l a v é g é t a t i o n a u s s i b i e n herbacee
q u e l i g n e u s e . E n e f f e t l ’ u t i l i s a t i o n r a t i o n n e l l e d e s p â t u r a g e s
i m p l i q u e l a c o n n a i s s a n c e d e l e u r c o m p o s i t i o n floristlque c a r
s u i v a n t l e u r c o m p o s i t i o n à d o m i n a n t e d e g r a m i n é e s a n n u e l l e s o u
v i v a c e s , d e s p r é c a u t i o n s s o m m a i r e s p o u r r o n t ê t r e p r i s e s e n c e
q u i c o n c e r n e l e s p o i n t s s u i v a n t s : é p o q u e d e m i s e e n s e r v i c e ,
r y t h m e d ’ e x p l o i t a t i o n e t a f f e c t a t i o n s d e s p a r c o u r s a u x
d i f f é r e n t e s espéces a n i m a l e s . 1 1 f a u t s i m p l e m e n t s o u l i g n e r a
c e p r o p o s q u e l e s p l a n t e s v i v a c e s p e u v e n t ê t r e e x p l o i t é e s a v e c
p r o f i t à p a r t i r d u s t a d e d e l a f l o r a i s o n e t u n e c h a r g e f o r t e
appliquee au moment opportun permet d’espérer une repousse de
quelques semaines à un mois après, p o u v a n t a i n s i f o u r n i r u n
p â t u r a g e d e qualité.Quant a u x a n n u e l l e s , p l u s f i n e s , e l l e s
p e u v e n t c o n s e r v e r u n e b o n n e a p p é t a b i l i t é e n s e c e t l ’ o n a
a l o r s i n t é r ê t a l e s f a i r e c o n s o m m e r e n s a i s o n s è c h e e t c e ,
d ’ a u t a n t p l u s q u e l e u r e x p l o i t a t i o n t r o p p r é c o c e a v a n t l a
f r u c t i f i c a t i o n p o u r r a i t e n t r a î n e r a l a l o n g u e u n e r é g r e s s i o n
v o i r e u n e d i s p a r i t i o n d e c e r t a i n e s e s p è c e s .
- D a n s l a r é g i o n é t u d i é e , l e d i s p o n i b l e f o u r r a g e r e s t
c o n s i d é r a b l e e t s ’ i l n ’ e s t p a s e x p l o i t é à b o n e s c i e n t , c e l a
r é s u l t e c e r t a i n e m e n t d e l ’ a b s e n c e d e p o i n t s d ’ e a u e t d e la
f r é q u e n c e d e s f e u x . D a n s l e p r e m i e r c a s i l n e s e r a p a s
q u e s t i o n d e c r é e r d e s f o r a g e s p r o f o n d s t r è s c o û t e u x m a i s
i l s e r a i t p o s s i b l e d e m u l t i p l i e r l e s m a r e s t e m p o r a i r e s e n
c r é a n t d e s “impluviums” p a r e x c a v a t i o n m é c a n i q u e .
Dans le second cas
l e f e u s e r a i t p e u t ê t r e u n m a l n é c e s s a i r e
m a i s e n c o r e faudraik-il s a v o i r c o m m e n t l e “ g é r e r ” .
(cf recherches d’accompagnement).
- M e t t r e u n d i s p o s i t i f d e r e c h e r c h e s d ’ a c c o m p a g n e m e n t p o u r
étudier et évaluer:
*
Les effets des différentes formes d'utilisation des
terres et des modes de gestion "améliorée" sur la
stabilité et la productivité des pâturages à moyen et
court terme.( cultures associées à l'introduction des
plantes fourragères ligneuses et herbacées , cultures
attelées .
*
Les effets de différentes pratiques de gestion
"améliorée" des ressources naturelles sur le milieu et
la satisfaction des besoins alimentaires du betail.
(Techniques d'élagage des arbres,fauche, fenaison et
ensilage ,lutte contre les feux ).
*
La productivité comparée des diverses combinaisons
possibles entre cultures diverses et pâturages,
notamment par l'utilisation des résidus de récoltes,
l'application de calendrier de rotation et de pratrque
systématique de 1.a jachere, optimalisation de la charge
animale.

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ADAM (J.G)
- Les pâturages naturels et post-culturaux du
Sénégal . Bull. IFAN ,28 (2) :pp 450-537
DAKAR.1966
A.S.E.C.N.A - Aperçu sur le temps en Afrique Occidentale et
Centrale.Doc.int.multig. 8p (sans date).
B.R.M.G. 0.
Carte géologique de l'Afrique occidentale.
Echelle 1/200.000e .Paris 1960 9f.
BERHAUT (J.) - Flore du Sénégal .2e édition .Clairafrique
Dakar 1967.
BOUDET (G.) et RIVIERE (R.) - "Emploi pratique des analyses
fourrageres pour l'appreciation des pâturages
tropicaux -. Rev.Elev.Med.Vet.Pays Trop.
1968 ,21 (2): 227 - 266. PARIS.
BOUDET (G.) - Manuel sur les pâturages tropicaux et les
cultures fourrageres.IEMVT. PARIS 1975.
BOUDET (G.) - Pâturages naturels de Haute et Moyenne Casamance
Etude agrostologique N' 27 .IEMVT PARIS 19/u
CISSE (A.S) - Etude socio-économique en vue de l'aménagement
de la forêt classée de Dabo. Rapport de mission
de consultation . Document technique N' 4.
Projet SEN/82/027 1984
GUINOCHET (M.) - Phytosociologie. Masson PARIS .1973.
KHOUMA (M.) - Rapport de mission . FAO: DP/SEN 87/028
KHOUMA (M.) - Etude pédologique de la Forêt de Dabo.
Rapport de mission de consultation.Document N s
Projet SEN/82/027 .1985
POUPON (H)
- Structure de la strate ligneuse d'une steppe
sahélienne au nord du Sénégal.Thèse de Doct.
Univ. Paris-SUD. Dct ORSTOM. 1979.
RODRIGUEZ (D.B) - Elaboration d'une carte forestiére de
la Forêt de Dabo.Rapport de mission de
consultation .Document N" 1. Projet SEN/82/02/
1984
TROCHAIN (J.) - Contribution à l'étude de la végétation du
Sénégal.DAKAR-IFAN. 1940

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bl

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,RILlES
TYPES
NOHS VERNACULAIRES
I
BIOLOGIQUEE
ESPECES
PEULHS
JTHACEAE
H,AIIHUEllE
lepharis raderaspatensis (1,) Heyne ex Roth
H.ANNUEllE
ygraphila niokoloensis Berhaut
H.ANNUEllE
usticia striata (Klotzsch) Bull,
H.ANNUEllE
onechna ciliatum (Jacq.) Hilne-Redh,
H.VIVACE
yschoriste pedicellata C.B,C10
IOACEAE
H.ANNUEllE
eucas nartinicensis (Jacq.) Ait. F.
H.ANNUEllE
rianthena portulacastrur 1,
H,ANNUEllE
imeun pterocarpun (Gay) Heimerl in Engl. et Pra
LIACEAE
H.ANNUEllE
,sparagus flagellaris (KWh) lak.
H,VIVACE
sparagus africanus tan,
H.VIVACE
:hlorophytun macrophyllun (A,Rich.) Aschers.
H,VIVACE
iipcadi l o n g i f o l i u n (lindl,) Bak.
H,VIVACE
iloriosa superba 1,
H.VIVACE
;Cilla sudanica A. Chev.
H,VIVACE
Irginea altissisa (LF,) Bak,
ARANTHACEAE H.ANNUEllE
uaranthus spinosus 1.
H,ANNUEllE
:elosia argentea 1.
H.ANNUEllE
‘andiaka angustifolia (Vahl) Hepper
H.VIVACE
ilternanthera nodiflora R.Br.
PELIDACEAE
%H.VIVACE
Impelocissus africana (leur, 1 Nerr.
ACAROIACEAE t IIGNEUX
)zoroa pulcherrina (Schweinf,) R, et A, Fernande
IIGNEUX
Inacardiun occidentale 1.
LIGNEUX
.annea acida A,Rich.
/LIGNEUX
.annea aicrocarpa Engl, et K,Krause
t IGNEUX
.annea velutina A,Rich.
LIGNEUX
!clerocarya b i r r e a 1A.Rich.i Hochst.
t LIGNEUX
3zorca insignis
NONACEAE
1IGNEUX
4nnona senegalensis Pers.
/lIGNEUX
Hexalobus nonopetalus iA,Rich.) Engl, ut Oie\\s
‘LIANE
Baissea wultiflora A,Dc,
OCYNACEAE
LIGNEUX
Holarrhena floribunda (G.Don) Dur, et Schinz
ILIGNEUX
Saba senegalensis (A,Dc. i Pichon
/LIGNEUX
Strophanthus sarmentosus DC,
IACEAE
~H,ViVACE
Amorphophallus aphyllus (Hook,) Hutch,
IECACEAE
! / IijNEUX
Borassus aethiopum Hart,
/[IGNEUX
Elaeis guineensis Jacq.
XLEPEOIACEAE ‘H,VIVACE
leptadenia hastata (Pers,) Decne.
LIGNEUX
Oxystelma bornouense R,T!r,
LIGNEUX
Calotropis pracera ( A i t , ) Ait,F,
;TERACEAE
H.ANNUELl
Acanthospermum hispidum DC,
IH.ANNUELL
Ageratun conyzoides 1.
jH,ANNUEll
Aspilia africana (Pers,) C,D,Adams
iH,ANNUEll
Aspiiia bussei O.Hoffm. et Huschl,
H,ANNUELl
Bidens borianiana
H.ANNUEll
Slainvillea gayana Cass,
H,ANNUEll
Synedrella nodiflora Gaertn.
,H,VIVACE
Aspilia helisnthoides (Schum, et Thonn.) Oliv, e
iH.VIVACE
Helanthera gambica Hutch. et Dalz.
H.VIVACE
Vernonia nigritiana Oliv, et Rie:n
,

---

69
1
FAMILLES
‘TYPES
NO!S VERNACULAIRES
/
BIOLOGIQUES
ESPECES
I
REULHS
HANUINGUES
;NONACEAE
LIGNEUX
SI;ereosperw kunthianun Chan,
LIGNEUX
Tlerminalia nacroptera Guill. et Perr.
4HELINACEAE
H,ANNUEttE
CIoainelina benghalensis 1.
H,ANNUELlE
CIosnelina nigritana Bentk.
H.VLVACE
CIosnelina bracteosa Hassk,
NVOtVUlACEAE
H,ANNUELlE
Ilponoea acanthocarpa (Choisy) Aschers, et Schwei
H.ANNUEtlE
1 poioea argentaurata Hal1.F.
H .ANNUEltE
1 ponoea eriocarpa R. Br,
H .ANNUELLE
1 ponoea heterotricka F. Didr,
H .ANNUELLE
1ponoea nuficata (1.) Jacq,
H ,ANNUEltE
1 ponoea sepiaria Roxb.
H .ANNUEllE
J acquenontia tannifolia (1.) Griseb,
H ,ANNUELlE
H errenia aegyptiaca (1,) Urban
H .ANNUElLE
nerresia pinnata (Hochst. ex Choisy) Hall,F,
H .VIVACE
1 pomoea aquatica Forsk,
CUREXTACEAE
H .ANNUElLE
c occinia grandis (1,) J,O,Voigt
H .ANNUEllE
c ucurnis aelo 1.
H ,ANNUELLE
norordica charantia 1,
H .ANNUELLE
H ukia saderaspatana (1,) M.J,Roee,
PERACEAE
.ANNUELLE
B ulbostylis barbata (Rottb.) Kunth
.ANNUELLE
F iabristylis schoenoides (Retz.) Vahl
1; ,VIVACE
K yllinga pumila Hichx.
H , VIVACE
s cleria lagoensis Bock.
OSEOREACEAE
H .VIVACE
0 ioscorea bulbifera L.
Ii.VIVACE
rgioscorea praekensilis tlenth,
IPTREOCARPACEAE ILIGNEUX
IYonotes kerstingii Gilg
BENAGEAE
IILIGNEUX
lDiospyros mespiliforfflis Hochst, ex A,Dc,
UPHORBIACEAE
i.ANNUELlI 1
Acalypka ciliata Forsk,
4,ANNUEltI
Chrozophora brocchiana Vis.
i.ANNUEtLI
Euphorbia convolvuloides Hochst, IX Bentk.
Y.ANNUEltl
Euphorbia kirta 1.
E,ViVACE
Eupkorbia wacrophylla Par
LIGIEUX
Bridelia aicrantha (Hockst,) Baill.
LIGNEUX
HyRenocardia Acida T u l .
LIGNEUX
Mropha curcas 1,
IIGNEUX
Pkyllantkus reticulatus Pair,
LIGNEUX
Securinega virosa (Rox.b. ex Willd,) Bail
AGASEAE
H,ANNUEtli E
Aeschynomene indica L,
U,ANNUELL~ [ I Alysicarpus ovalifolius (Schurnet Thonn.) J,teon
H.ANNUEtL’E i Crotalaria hyssopifolia Klotzsck
H,ANNUELl E / Crotalaria rnacrocalyx Benth.
t!,ANNUELL E 1 Cfotalafia perrottetii DC,
H,ANNUELl E
Crotalaria podocarpa Oc,
H,ANNUELi E
llesnodium kirtuw Guill. et Perr,
H,ANNUELL E ’ Desnodiun ospriostrebiub Chiov.
H,ANNt!ELL E
Desmodius velutinum (‘dilld.) UC,
E.ANNUELL
Indigofera dendroides Jacq,
H.ANNüEL:
Indigofera hirsuta 1,
8,ANNUEtL
Indigofera leprieurii 8ak.f.

---

I
l
:AHIllES
TYPES
NOHS VERNACUlAlKtS
l
BIOIOGIQUES
ESPECES
1
PEULHS
HANOINGUES
/
H.ANNUELlE
Indigofera nunmulariifolia (1.) Livera ex Alston
H,ANNUEllE
Indigofera pilosa Pair,
H,ANNUEllE
1 ndigofera secundiflora Pair,
H,ANNUEllE
1 ndigofera stenophylla Guill, et Perr,
R.ANNUEllE
s,esbania pachycarpa Oc,Enend, Guill. et Perr.
H.ANNUEllE
Eesbania rostrata Brem, et Obera,
H,ANNUELlE
1‘ephrosia bracteolata Guill. et Perr,
H.ANNUEllE
1‘ephrosia linearis (Willd.) Pers.
H,AHNUEllE
\\ligna filicaulis Hepper
H.ANHUEllE
i!ornia glochidiata Reichb, ex DC.
H,VIVACE
l:rotalaria lathyroides Guill. et Perr,
H.VIVACE
lIrotalaria retusa 1,
H,VIVACE
Ilesnodiun gangeticum (L, i DC.
H.VIVACE
/Oesnodiun laxiflorun Oc,
H.VIVACE
Elriosema gloneraton ( G u i l l , e t Perr,) Hook,f,
H.VIVACE
Ilndigofera pulchra Willd,
H.VIVACE
TIephrosia elegans Schum
H, VIVACE
TNephrosia pedicellata Bak,
H,VIVACE
T ephrosia purpurea (1,) Pers.
H,VIVACE
U r a r i a picta (Jacq,) DC,
IACEAE
LIGNEUX
xeroderris stuhlmannii (Taub,) Kendonca et Sousa
LIGNEUX
Andira inermis (Wright) DC,
LIGNEUX
etariun senegalense J,F. Gmel,
IIGNEUX
1: rythrina senegalensis DC,
LIGNEUX
E rythrina sigmoidea Hua
LIGNEUX
L onchocarpus laxiflorus Guill, et Perr,
LIGNEUX
P‘ericopsis laxiflora (Benth. er Bak,) Van Heeuwe
LIGNEUX
fYerocarpus erinaceus Pair,
‘LIGNEUX
flterocarpus lucens Lepr, ex G u i l l . e t Perr.
‘ERLCACEAE
LIGNEUX
1larungana wadagascariensis lam, ex Pair,
H.VIVACE
[:urculigo p i l o s a (Schum. e t Thonn,) Engl,
RCINACEAE
H,ANNUEllE
1[cacina olivifornis (Pair,) Raynai
H.VIVACE
lcacina oliviformis (Pair,) Raynal
BIATEAE
H.ANNUELLI I liyptis spicigera tam.
H.ANNUELLt I Iiyptis suaveolens Poit,
HIACEAE
H.ANNUEllI i /Platostoma africanum P, de BS
t!,VIVACE
Endastemon tereticaulis (Pair,) #.A,shby
H,VIVACE
Gcinum basilicum L.
GANIkCEAE
LIGNEUX
Anthocleista djalonensis A,Chev.
LIGNEUX
Strychnos innacua Del I
LIGNEUX
Strychnos spinosa lam,
‘RANTHACEAE
.lIGNEUX
Englerina lecardii (Engl.! Balle
‘THRhCEAE
H.ANNUELL E
Amnannia prieureana Guili, et Perr,
ILVACEAE
H.ANNUELL E
Hibiscus asper Hook.F,
H.ANNUELL E
Hibiscus sabdariffa 1,
t!.VIVACE
Sida alba L.
N;i.VIVACE
S i d a l i n i f o l i a JU~S. ex C~V.
[R.VIVACE
Sida rhombifolia L.
iG,VIVACE
S i d a stipulata JUS~. ex Cave
/H.VIVACE
Urena lobaia 1,
!

---

r
l
NOHS VERNACULAIRES
I
ESPECES
------Y
PEULHS
HANDINGUES
j
iaya senegalensis (Oesr.) A.Juss.
LIGNEUX
ichilia enetica Vahl
ENISPERHACEAE H.ANNUELlE
ssanpelos mucronata A,Rich.
IHOSACEAE
LIGNEUX
Ac:acia macrostachya Reichb. ex Benth.
LIGNEUX
Dlichrostachys cinerea (1,) Hight et Arn,
LIGNEUX
Errtada africana Guill, et Perr.
LIGNEUX
Ptirkia biglobosa (Jacq.) Benth.
LIGNEUX
PiIrkia biglobosa (Jacq,) Benth.
LIGNEUX
PIposopis africana (Guill. et Perr.) Taub,
H ORACEAE
t LIGNEUK
F,icus syconorus 1. subsp, gnaphalocarpa (Hiq,)
IIGNEUX
F,icus congensis Engl,
LIGNEUX
F,icus glurosa (Miq.1 Del,
LIGNEUX
F,icus glunosa var. glaberrina Kart,
LIGNEUX
F icus ingens (Hiq.) Miq.
LIGNEUX
F icus platyphylla Del.
LIGNEUX
F icus thonningii Blume
HORAGINACEAE
LIGNEUX
HIsringa oleifera lak
HYTRACEAE
LIGNEUX
s yzygiua guineense (Willd,) DC,
OCHNACEAE
IIGNEUX
11ophira alata Banks ex Gaertn,
LIGNEUX
1 ophira lanceolata Van Tiegh, ex Keay
OLACACEAE
LIGNEUX
x inenia anericana 1,
ONAGRACEAE
t H.ANNUEllE
1 udwigia hyssopifolia (G.Oon) Exell
8 H.ANNUELtE
1 udwigia octovalvis (Jacq,) Raven subsp, sessil
OXAlIOACEAE
H,ANNUEllE
B iophytun uebraculum Velu.
:PEDAlIACEAE
H,ANNUEL!E
5esanun radiatum Schum. et Thonn,
PERIPLOCACEAE LIGNEUX
E ctadiopsis oblongifolia (Heisn.) Schltr.
POACEAE
H,ANNUELlE
A croceras amplectens Stapf
HrANNUEltE
A ndropogon pseudapricus Stapf
H.ANNUEiLE
B rachiaria lata (Schumach,) Hubb.
H.ANNUELLE
a rachiaria stigmatisata (Nez) Stapf
H,ANNUEllE ‘B rachiaria villosa (lam.) A,Camus
H,ANNUELlE
c hasroopodium caudatum (Hack, i Stapf
H,ANNUELLE
c‘hloris gayana kunth
ii. ANNUELLE
c:hloris pilosa SchuRach.
U,ANNUEtil : I CteniuR elegans kunth
H.ANNUEllI
Dactylocteniu!i aegyptiun (!.i 0. d e B.
H.ANNUELLI
Digitaria horizontalis Willd,
iH,ANNUEllI
Digitaria longiflora 1Retz.j Pers.
/
/H.ANNUELlI
Diheteropogon anplectens (Neesi W,D,Ciayton
1
E
Oiheteropogon hagerupii Hitchc,
/
/H,ANNUElli
lH.ANNUElt E
Echinochloa colona (1.) link
‘H.ANNUEll E
Eleusine indica (1,) Gaertn.
lH.ANNUEtl
Elionurus elegans Xunth
;I iiynandra archaelymandra (&q,-Fei.) Claytsn
l H.ANNUElL
iH.ANNUEll E 1 Enteropogon prieurii (Kunth) W,D. Clsyton
N.ANNUEL! E
Hackelochloa granuiaris (1,) kunfze
iH.ANNUEll
Hyparrhenia bagirnica (Stapi) Stapf
rH,ANNUEll ii Ischaeaum rugosum Saiib.
H,ANNUElL
loudetia annua (Stapf) itubt.
E I
~H,ANNUE!l
loudetia togoensis (Piig,: Hubb.
i

---

/
:AHILLES
TYPES
NOM VERNACULAIRES
I
BIOLOGIQUEI ,
PEULHS
0‘plismenus burmannii (Retz,) P. d e 8,
H,ANNUEllE
0iryza sativa !,
H,ANNUEllE
Planicum gracilicaule Rendle
H.ANNUEllE
Planicun pansua Rendle
H.ANNUEllE
P‘anicum walense Hez
H,ANNUELlE
F‘aspalun conjugatum Berg,
H.ANNUEllE
Flaspalum scrobiculatus 1,
H.ANNUEllE
f‘ennisetum hordeoides (lam,) Steud,
H,ANNUEllE
Flennisetua pedicellatum Trin
H,ANNUEliE
flennisetue polystachion (1,) Schult, ssp, polyst
HoANNUEllE
flennisetum polystachion Il.) Schult. subsp, atr
H,ANNUEllE
f‘ennisetum violaceum (lam,) LRich.
H,ANNUELlE
ÈIhytachne triaristata (Steud,) Stapf
H,AN#UEllE
flottboellia exaltata LF.
HrANNUELlE
fichizachyriua brevifolium (Sw.) Nees ex Buse
H,ANNUEllE
f,ichizaçhyrium e x i l e (Hochst.) Pilger
H.VIVAGE
f\\;etaria sphacelata (Schumach.) Stapf et Hubb. ex
H,AHNUELlE
f;etaria barbata (lan,) Kunth
H,ANNUEllE
fietaria pumila (Pair.) Roem, et Schult,
3ACEAE
H,ANNUEllE
,Sporobulus stolzii Hez
H,VIVACE
/Inadelphia afzeliana (Rendle) Stapf
HmVIVAGE
/Indropogon auriculatus Stapf
H,VIVACE
/Indropogon chevalieri Reznik
ILVIVACE
/Andropogon gayanus Kunth
H,VIVACE
/Andropogon tectorum Schum. et Thonn,
HoVIVACE
lBrachiaria jubata (Cg, et de Net.) Stapf
H,VIVACE
Brachiaria nutica (Forsk.1 Stapf
H,VIVACE
Cymbopogon giganteus (Hochst.) Chiov.
H,VIVACE
Echinochloa pyramidalis (lasi.) Hitch. et Chase
H.VIVACE
Echinochloa stagnina (Retz,) P. de 8,
H.VIVACE
Hyparrhenia subplumosa Stapf
H.VIVACE
Hyperthelia dissoluta (Nees ex Steud,) W.D.Clayt
HuVIVACE
Panicum praealtum Afz. ex Su.
H.VIVACE
Panicum subalbidun Kunth
H,VIVACE
Schizachyrius platyphyllua (Franch.) Stapf
H.VIVACE
Schizachyriun sanguineun (Retz,) Alst.
LIGNEUX
Oxytenanthera abyssinica (A.Rich,) Munro
OLYGALACEAE
H.ANNUEllf
Polygala arenaria Willd,
IIGNEUX
Securidaca longepedunculata Fres,
'ONTOERIACEAE
H.ANNUEll~
Eichhornia natans (P.Beauv. J Solms-laub.
'ORTULACACEAE
H.ANNUEllt
Portulaca oleracea 1,
IANUNCULACEAE
H.VIVACE
Clenatis hirsuta Cuill. et Perr,
IHARNACEAE
LIGNEUX
Ziziphus rauritiana lam.
IUBIAGEAE
r H.ANNUElll
Spernacoce radiata (Oc.) Sieber ex Hiern
I: H.ANNUELlI
Spermacoce ruelliae Oc.
t H.ANNUEllI
Spermacoce stachydea Oc,
H.ANNUEllI
Kohautia senegalensis Cham. et Schlecht.
H.ANNUEllI
Kitracarpus villosus (SM,] Oc.
LIGNEUX
Crossopteryx febrifuga (Afzel, ex G.Bon) Benth.
LIGNEUX
Fadogia cienkowskii Schxeinf.

---

l
FAHILLES
~iY?ES
NOHS VERNACULAIRES
l
BiGLOGIQUES
ESPECES
PEULHS
lt?GREUX
lardenia erubescens Stapf et Hutch.
LIGNEUX
lardenia ternifolia Schum et Thonn. ssp, jcvis-
ILIGNEUX
Yitragyna inermis Mlld.) 0,Ktze
, LIGNEUX
Haüclea latifolia Sm.
jiIGHEUX
Pavetta crassipes K,Schum,
;LIGNEUX
Pavetta oblongifolia (Hiern) lremek.
;A?INGACEAE
1 LIGHEUX
Allophylus africanus P,de G,
iCAOPHULARiACEAE~H.ANNUEtlE
Bacopa crenata (Pal, de Reauv.1 Pepper
IHJ~VACE
Scoparia dulcis 1,
H,AR#UEllE
Striga hermonthica (Gel,) Genth,
IOLANACEAE
Y,ANNUELLE
Physalis angulata I,
;TERCULEACÇAE
LIGNEUX
Cola cordifolia (Cav,) R, Br.
LIGNEUX
Cola nitida (Vent,) Schott et Endl,
H.ANWUELlE
Helhania phillipsiae Rak,F,
H.AHHUELtE
Melochia corchorifolia L,
H.VIVACE
Waltheria indica 1,
LIGNSUX
Sterculia setigera Del,
; IKAROUBAGFAE
t IGHÇUK
Hannoa uodulata (Guill, et Perr.1 Planch,
TACCACEAE
H,VIVACE
Tacca leontopetaloides (1,) 0, Ktze
TILIACEAE
H.ANNUELLE
Gorchorus aestuans 1,
H.ANIUElLE
Corchorus olitorius L.
H.AN#UELlE
Corchorus tridens 1,
H,ANNUELtE
Triumfetta pentandra A.Rich,
TILIAGEAE
H,ANNUEllE
Triunfetta rhomboidea Jacq.
IIGREUX
Grewia bicolor Ju$s,
LiGNEUX
Grewia lasiodiscus K,Schum,
LIGNEUX
Grewia venusta Fres.
VERGANACEAE
LIGNEUX
Clerodendrun sinuatum Hook.
H.VIVACE
lippia chevalieri Holdenke
LIGNEUX
Clerodendrum capitatua (Willd.) Schum,et Thonn.
LIGNEUX
Vitex doniana Sweet
LIGNEUX
Vitex madiensis Oliv,
VITBCEAE
H,VIVACE
Gissus populnea G u i l l , e t Perr.
H.VIVACE
Cissus quadrangularis L.
H, VIVACE
Gyphostemma waterlotii (A. Chev,) Desc,
XYRIGACEAE
H,ViVACE
Xyris anceps lam,
ZINZIBERACEAE
H,VIVACE
Aframonun stipulatun (Gagnep,) K.Schum
,
IH,ViVACE
Costus spectabilis (Fenzl, 1 K.Schum
I
(t) Synonynie
c

---