INSTITUT SENEGALAIS DE RECHERCHES DEPAPTtYENT D E ...
INSTITUT SENEGALAIS DE RECHERCHES
DEPAPTtYENT D E R E C H E R C H E S
AGRICOLES (I.S.R.A.!
:iL;R ii:S P R O D U C T I O N S
----_---------------
3 LA S A N T E A N I M A L E 5 . .
LAGüRATCIRE N A T I O N A L OE L ’ E L E V A G E
ET DE RECHERCHES VETERINAIRES
DAKAR- HANN
L A T R Y P A N O S O M I A S E A N I M A L E A F R I C A I N E A U S E N E G A L
L A L U T T E A N T I V E C T O R I E L L E
Par Dr. A m a d o u D I A I T E
.
R E F . No 88/PARSITO.
DECEMBRE 1987
L A T R Y P A N O S O M I A S E A N I M A L E A F R I C A I N E AC S E N E G A L
LA LIJTTE ANTIVECTORIELLE
P a r Dr A m a d o u D I A I T E
1 - INTRODUCTION
Le territoire de la République du Sénégal s'étend sur 196 000 km*.
La partie Nord du pays, indemne de glossines,
est malheureusement
pauvre
e n p â t u r a g e s . P a r c o n t r e ,
l e s r é g i o n s S u d , C e n t r e S u d e t O r i e n t a l e s
s o n t a b o n d a m m e n t a r r o s é e s e n a n n é e p l u v i o m é t r i ç u e n o r m a l e e t p o s s è d e d e
ce fait de vastes étendues de pâturages.
M a i s c e s r é g i o n s s o n t e n
g r a n d e p a r t i e c o l o n i s é e s p a r l e s g l o s s i n e s , qui en occupent 70 000 km2,
s o i t 3 6 p 1 0 0 d e l a s u p e r f i c i e d u pays,.
E n o u t r e l a p r é s e n c e d e T s é Tsé
l i m i t e c o n s i d é r a b l e m e n t l e s a m b i t i o n s p a s t o r a l e s d e c e s z o n e s .
T r o i s e s p è c e s d e g l o s s i n e s s o n t p r é s e n t e s : GZo'ssina paZpaZis
gambiensis IVANDERPLANK, 19491, G. morsitans submorsitans INEWSTEAD, 191C
e t p l u s r a r e m e n t , G . ZongipaZpis I W I E D M A N N , 18301. E l l e s a s s u r e n t c a
e t l à l a t r a n s m i s s i o n d e T r y p a n o s o m a vivat IZIEMANN, 19051 Trypanosoma
congolense IBRODEN, 19041 et T. brucei brucei IPLIMMER et BRADFORD,
18991 chez les animaux. Chez l'homme, G.paZpaZis gambiensis est respon-
sable de la transmission de la maladie du sommeil à T. brucei gambiense
C e t t e c o n t r a i n t e d ’ o r d r e - p a t h o l o g i q u e r é d u i t l e c h e p t e l d o m e s t i q u e
d e c e s r é g i o n s a u x s e u l e s r a c e s t r y p a n o t o l é r a n t e s : bovins Ndama,
m o u t o n s e t c h è v r e s D j a l l o n k é .
Une telle situation exige des actions d e l u t t e p e r m a n e n t e s a u s s i
b i e n c o n t r e l e p r o t o z o a i r e p a r a s i t e q u e c o n t r e l e v e c t e u r .
D a n s c e t o r d r e d'idee,
le Sénégal a mené avec succès il y a
q u e l q u e s a n n é e s u n e c a m p a g n e d e l u t t e c o n t r e G . palpalis g a m b i e n s i s
dans la région des Niayes.
C e t t e z o n e a u j o u r d ’ h u i , d é b a r r a s s é e d e
T s é T s é a b r i t e d'importantes f e r m e s laitières
c o m p o s é e s e s s e n t i e l l e m e n t
d e v a c h e s l a i t i è r e s i m o o r t é e s .
. . . / . . .
- 2 -
11 - CAMPAGNE DE LUTTE CONTRE LES GLDSSINES DANS LES NIAYES
S i t u é e l e l o n g d e l a c ô t e N o r d - O u e s t , e n t r e 14’30 e t 15’ d e
latitude Nord et 17'20 et 17" de longitude Ouest, la région des Niayes
du Sénégal,
à v o c a t i o n a g r o p a s t o r a l e c e r t a i n e , é t a i e n t e n p r o i e à u n e
endemie t r y p a n o s o m i e n n e à T.
vivax et T. congozense du fait de la
p r é s e n c e d e s T s é T s é .
A i n s i , d e v a i e n t ê t r e a s s a i n i s q u e l q u e s 3 6 5 0 0 h a d e t e r r e s t r è s
f e r t i l e s m a i s p a r s e m é e s de quelques 600 ha d'ilots infestés par
G. palpalis gambiensis. L'isolement de cette zone p a r r a p p o r t a u x
g r a n d e s a i r e s d e d i s t r i b u t i o n d e s g l o s s i n e s , a i n s i q u e l ' é t a t d e s
c o n n a i s s a n c e s s u r l ' h a b i t a t d e c e t t e m o u c h e p e r m e t t a i e n t d ’ e n v i s a g e r
l ’ é r a d i c a t i o n e t d ’ e x c l u r e à p r i o r i l a r é i n f e s t a t i o n d e s g î t e s a p r è s
l e s t r a i t e m e n t s . L a m é t h o d e r e t e n u e f u t l ’ a p p l i c a t i o n t e r r e s t r e d ' i n -
secticide
rémanent, e n t r o i s a n n é e s c o n s é c u t i v e s d e m a r s à m a i à c h a q u e
fois.* Le choix fut porté sur la Dieldrine en solution mère à 20 p 100
r a m e n é e à 2 p 1 0 0 a u m o m e n t d e s p u l v é r i s a t i o n s . L a v é g é t a t i o n c o n c e r n é e
essentiellement des palmeraies à EZaeis guineensis et le sous bois
c o m p o s é d ' e s s e n c e s d i v e r s e s a - é t é t r a i t é e s u r u n e h a u t e u r m a x i m a l e d e
1,50 m à l ' a i d e d e p u l v é r i s a t e u r à p r e s s i o n e n t r e t e n u e , o u à l ’ a i d e
d e n é b u l i s a t e u r s m o t o r i s é s e t à l o n g u e p o r t é e p o u r l e s g î t e s l o n g e a n t
l e s c o u r s d ' e a u l a r g e s e t m a r é c a g e u x , d ' a c c è s d i f f i c i l e .
L e s c o n t r ô l e s e f f e c t u é s a p r è s l a p r e m i è r e p h a s e 1 9 7 0 a v a i e n t permis
d e c o n s t a t e r l a d i s p a r i t i o n d e s g l o s s i n e s d a n s la grande majorité des
g î t e s t r a i t é s . S e u l e s e n e f f e t , q u e l q u e s rares m o u c h e s o n t é t é c a p t u r é e s
et i l s ’ a g i s s a i t n o n p a s d ' u n e r é i n f e s t a t i o n , mais plutôt de colonies
p e r s i s t a n t e s d u f a i t d ' u n e a p p l i c a t i o n t r o p p a r c i m o n i e u s e d e l ’ i n s e c -
t i c i d e o u d e l ' a b s e n c e d e p u l v é r i s a t i o n d a n s c e r t a i n s v r a i s gîtes.
P l u s i n s o l i t e s o n t é t é l e s o b s e r v a t i o n s f a i t e s a u c o u r s d e l a
d e u x i è m e p h a s e
: présence de G. paZpaZis gambiensis dans des gîtes
i n h a b i t u e l s t e l s q u e v e r g e r s d e M a n g u i e r s
[Manguifera indi.ca) et de
. . . /
. . .
e
-3-
h a i e s vives d’euphorbiacées (Euphorbia balsamiferal, une végétation
bien diffÊrente de celle habituellemen:
r e t e n u e c o m m e h a b i t a t d e c e t t e
s o u s ezpoces. C e t t e n o u v e l l e d o n n é e d e v a i t c o n d u i r e à l ' e x t e n s i o n d e s
x u p e r f i c i e c à t r a i t e r , qui passaient de 600 à 852 ha.
M a i g r i t o u t e s c e s p r é c a u t i o n s , d e s p r o s p e c t i o n s f a i t e s e n 1 9 7 5
a l l a i e n t r é v é l e r i ' i n f e s t a t i o n d e c e r t a i n s g î t e s e t m o t i v e r u n c o n t r ô l e
s y s t é m a t i q u e d e l ' e n s e m b l e d e s N i a y e s t r a i t é e s a v e c u t i l i s a t i o n
s i m u l t a n é e d e f i l e t s d e c a p t u r e e t d e pi6ges
biconiques. Ala fin de
CieS p r o s p e c t i o n s , l ' é t e n d u e d e s a i r e s r é i n f e s t é e s é t a i t t e l l e q u ' u n e
nouvelle action de lutte s'imposait, sous p e i n e d e p e r d r e d é f i n i t i v e m e n t
les acquis.
En 1983, u n e n o u v e l l e c a m p a g n e d e l u t t e d e v a i t p o u v o i r ê t r e e n t r e -
p r i s e a v e c l a p a r t i c u l a r i t é c e t t e f o i s q u e c ' e s t u n e l u t t e c o m b i n a n t
aussi bien la pulvérisation d'insecticide au sol et la pose de pièges
e t d ’ é c r a n s i m p r é g n é s d e d é c a m e t h r i n e . L e s p u l v é r i s a t i o n s o n t é t é
f a i t e s p a r t r o i s p a s s a g e s s u c c e s s i f s s u r l e s m ê m e s g î t e s , à d e s i n t e r -
valles de 5 semaines correspondant à l a d u r é e d e v i e pupale, p o u r
pouvoir attendre les mouches issues de pupes enfoncées dans le sol au
.
moment des passages précédents.
L'endosulfan en solution mètre à
3 5 p 1 0 0 l o r s d e l a p u l v é r i s a t i o n a éte u t i l i s é ,
P a r a l l è l e m e n t ,
1 2 0 p i è g e s i m p r é g n é s d e D é c a m e t h r i n e (DECISI à
0,05 p 1 0 0 e t 2 3 a u t r e s n o n i m p r é g n é s [et s e r v a n t d e t é m o i n s o n t é t é
posés.
E n o u t r e 1 0 0 é c r a n s é g a l e m e n t i m p r é g n é s d e D é c a m é t h r i n e o n t é t é
dép1 o y é s . L e r e l e v é d e s m o u c h e s c a p t u r é e s a é t é f a i t t o u s l e s j o u r s ,
l a baisse p r o g r e s s i v e d u t a u x d e c a p t u r e a a i n s i p u ê t r e a p p r é c i é e .
A p r è s 2 3 j o u r s p l u s a u c u n e m o u c h e n ' a eté c a p t u r é e . L e s d i f f é r e n t s
c o n t r ô l e s e f f e c t u é s p l u s t a r d ( e n f a i t c h a q u e a n n é e 3 n ' o n t j u s q u ' i c i
p a s r é v é l é l a p r é s e n c e d e m o u c h e s d a n s c e t t e r é g i o n .
..,m
/
.
.
.
.
-3-
III - LUTTE PAR PIEGEAGE ET POSE D'ECRANS DANS LA REGION DE KDLDA
E n r é a l i t é c e t t e a c t i o n s e r a t t a c h e d a v a n t a g e à l a r e c h e r c h e q u ’ à
la lutte appliquée.
Il s'est agi en effet d'une évaluation de l'effi-
c a c i t é d e s p i è g e s e t d e s é c r a n s i m p r é g n é s d ' i n s e c t i c i d e d a n s l a l u t t e
c o n t r e l e s g l o s s i n e s r i v e r a i n e s . D o n c d e c o n t r i b u e r à l a d é f i n i t i o n
des conditions optimales d'ulisation de cette méthode.
L a g a l e r i e c o n c e r n é e a été choisie en raison de son isolement
r e l a t i f e t a u s s i p a r c e q u ' e l l e h e b e r g e a i t u n e i m p o r t a n c e c o l o n i e d e
Glossina palpalis gambiensis, c i b l e p r i n c i p a l e d e l ’ o p é r a t i o n , e t ,
s e c o n d a i r e m e n t ,
G. morsitans submorsitans.
La végétation se compose e s s e n t i e l l e m e n t d e p a l m i e r s à h u i l e
(EZaeis guineensisl et de quelques autres v a r i é t é s d u c o r d o n ripicole
s o u d a n o - g u i n é e n .
Mitragina inermis, AZcornea cordifotia, cola cordifolia
etc.. . . . . avec du côté de la savane CordyZa pinnata, Oxythenantera
abyssiniea, Bauhina rufescens, etc... Le s o u s bois de r e m p l i s s a g e s e
composant de Mimosa pigra par endroit, 'aulina pinnata, Raphia sp.
et d'espèces lianescentes cotime Saba SenegaZensis.
La lutte s'est faite sur 10 km de la galerie et deux insecticides
ont été utilisés
: l ' e n d o s u l f a n o u t h i o d a n à l a c o n c e n t r a t i o n f i n a l e
de 3 p 100 et la décamethrine ou Oécis e m p l o y é e à r a i s o n d e 4 0 0 m g d e
m a t i è r e a c t i v e p o u r i m p r é g n e r l e s p i è g e s e t 100 m g d e m a t i è r e a c t i v e
p o u r l e s é c r a n s .
Avant la pose des pièges et le déploiement des écrans, deux barriè-
r e s c h i m i q u e s o n t é t é é t a b l i e s p o u r p a r f a i r e l ' i s o l e m e n t d e s 1 0 k m
c o n c e r n é s .
A l ’ u n e d e s e x t r é m i t é s , p o s e d e 3 0 é c r a n s s u r u n e d i s t a n c e d e
1 0 0 m p r é c é d é e d e ‘I k m d e pulverisation d ’ e n d o s u l f a n e t d e p o s e d e
piège de lutte.
A l ’ a u t r e e x t r é m i t é p o s e é g a l e m e n t d e 3 0 é c r a n s s u r
1 0 0 m e t p u l v é r i s a t i o n d e t h i o d a n e t p o s e d e p i è g e s d e l u t t e s u r 500 m.
n
-5-
A l ’ i n t é r i e u r d e l a z o n e d e l u t t e , l e s p i è g e s e t é c r a n s o n t é t é
disposés de la façon suivante : 1 p i è g e d e l u t t e 1 p i è g e d e c o n t r ô l e
1 é c r a n a i n t e r v a l l e r é g u l i e r .
Ce dispositif permet en même temps de
s u i v r e l ' é v o l u t i o n d e l a d e n s i t é d e p o p u l a t i o n d u r a n t l e s d e u x m o i s
d e l u t t e .
A la fin de la campagne,
u n e n o u v e l l e p r o s p e c t i o n a é t é f a i t e . Ses
r é s u l t a t s c o m p a r é s à c e u x d e s p r o s p e c t i o n s p r é - o p é r a t o i r e d o n n e n t u n
t a u x d e r é d u c t i o n d e s p o p u l a t i o n s d e G . palpalis gambiensis égal à
98,B.l p 1 0 0 .
I V - C O N C L U S I O N
La lutte anti tsétsé est un élément essen tiel d e l u t t e c o n t r e la
T r y p a n o s o m i a s e a n i m a l e a f r i c a i n e . I l f a u t t o u t e f o i s q u ' e l l e r é p o n d e à
u n o b j e c t i f d e d é v e l o p p e m e n t p r é c i s e t q u e l e s c o û t s n e s o i e n t p a s p r o -
h i b i t i f s .
Il c o n v i e n d r a d è s l o r s d e f a i r e u n c h o i x jusdicieux e n t r e l e s
d i f f é r e n t e s m é t h o d e s connues.jusqu'ici
( é p a n d a g e t e r r e s t r e d ’ i n s e c t i c i -
d e , p u l v é r i s a t i o n s a é r i e n n e s , p i è g e s e t é c r a n s , l u t t e b i o l o g i q u e : m â l e s
s t é r i l e s ] .
-5-
.
T A B L E A U 1 - P R O S P E C T I O N S P R E - O P E R A T O I K S
NOMBRE
T 5 T A L
E S P E C E 3
D E P I E G E S
GLOSSINES
50
7 2 7
G. palpalis gambiensis
2 0 0
221
4 2 1
G. morsitans submorsi-
tans
1 7 5
131
3 0 6
1
T A B L E A U 2 - P R O S P E C T I O N S P O S T - O P E R A T O I R E
NOMBRE
T O T A L
S E X E S
JE P I E G E S
GLOSSINES
E S-P E C E S
MALES
FEMELLES
50
5 2
G. palpalis gambiensis
2
3
5
G. morsitans submorsi-
tans
29
2 4
4 7
-
-
B I B L I O G R A P H I E
1 - CHALLIER, A. et LAVEISSIERE, C.
- Un nouveau piège pour la cap-
ture des glossines IGZossina Diptera, Muscidael :
d e s c r i p t i o n e t e s s a i s s u r l e t e r r a i n .
Cah.
ORSTOM, Ser. ENT. Méd. Parasit., 1973
II
: 251 - 262
2 - DIAITE, A. et Al. - L u t t e c o n t r e l e s g l o s s i n e s r i v e r a i n e s a u
S é n é g a l
: évaluation de la méthode de lutte par
p i è g e s e t é c r a n s i m p r é g n é s d ' i n s e c t i c i d e .
LNERV, REF. N" OBO/PARASITO - JUILLET 1985.
3 - DIAITE, A. et SEYE, M. - G l o s s i n e s e t t r y p a n o s o m i a s e s a n i m a l e s :
R e v u e s d e s a c t i v i t é s a u S é n é g a l , R E F . No 099/PARASITO
NOVEMBRE 1984.
4 - TOURE, S.M. - U t i l i s a t i o n d e p i è g e s e t d ' é c r a n s p o u r l u t t e r
contre- l e s g l o s s i n e s . R a p p o r t d e s i t u a t i o n e t
e s s a i s r é a l i s é s a u S é n é g a l .
LNERV, REF. N" OlB/PARASITO - MARS 1983.
R E S U M E
Plusieurs campagnes de lutte contre les Glossines ont été menées
au Sénégal. D'abord au cours des années 1970 où une campagne de pulvéri-
sation au sol d'insecticide rémanent (Dieldrin) a intéressé
les Niayes
(vestiges de forêts guinéennes abritant G. palpalis gambiensis, Vanderplank
1945). Cette lutte chimique fut renforcée au début des années 1980 par
l'utilisation des pièges et écrans imprégnes d'insecticide ;
ce qui a
permis d'aboutir depuis 1983 a un silence glossinien dans la région. Une
&Valuation de cette dernière méthode a eu lieu à Kolda (Sud du Pays) et
a permis d'aboutir à un taux de réduction de38 '1. contre G. p. gambiensis.
S U M M A R Y
Several tse-tse control campaigns have been carried out in Senegal.
Pirst of all, during the years 1970 when a ground spraying campaign was
carried out in the Niayes region (Recic of guinean forest infested with
Glossina p. gambiensis Vanderplank 1949). At the beguining of the years
1980, the chimical control whs strengthened by use of screens and biconi-
cal traps, as a result no fly has been caught in the region since 1983.
An assessment of the second method, done in Kolda (south of the country),
has shown a reduction rate of 98 p-100 agains G. p. gambiensis.
DEPAPTtYENT D E R E C H E R C H E S
AGRICOLES (I.S.R.A.!
:iL;R ii:S P R O D U C T I O N S
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3 LA S A N T E A N I M A L E 5 . .
LAGüRATCIRE N A T I O N A L OE L ’ E L E V A G E
ET DE RECHERCHES VETERINAIRES
DAKAR- HANN
L A T R Y P A N O S O M I A S E A N I M A L E A F R I C A I N E A U S E N E G A L
L A L U T T E A N T I V E C T O R I E L L E
Par Dr. A m a d o u D I A I T E
.
R E F . No 88/PARSITO.
DECEMBRE 1987
L A T R Y P A N O S O M I A S E A N I M A L E A F R I C A I N E AC S E N E G A L
LA LIJTTE ANTIVECTORIELLE
P a r Dr A m a d o u D I A I T E
1 - INTRODUCTION
Le territoire de la République du Sénégal s'étend sur 196 000 km*.
La partie Nord du pays, indemne de glossines,
est malheureusement
pauvre
e n p â t u r a g e s . P a r c o n t r e ,
l e s r é g i o n s S u d , C e n t r e S u d e t O r i e n t a l e s
s o n t a b o n d a m m e n t a r r o s é e s e n a n n é e p l u v i o m é t r i ç u e n o r m a l e e t p o s s è d e d e
ce fait de vastes étendues de pâturages.
M a i s c e s r é g i o n s s o n t e n
g r a n d e p a r t i e c o l o n i s é e s p a r l e s g l o s s i n e s , qui en occupent 70 000 km2,
s o i t 3 6 p 1 0 0 d e l a s u p e r f i c i e d u pays,.
E n o u t r e l a p r é s e n c e d e T s é Tsé
l i m i t e c o n s i d é r a b l e m e n t l e s a m b i t i o n s p a s t o r a l e s d e c e s z o n e s .
T r o i s e s p è c e s d e g l o s s i n e s s o n t p r é s e n t e s : GZo'ssina paZpaZis
gambiensis IVANDERPLANK, 19491, G. morsitans submorsitans INEWSTEAD, 191C
e t p l u s r a r e m e n t , G . ZongipaZpis I W I E D M A N N , 18301. E l l e s a s s u r e n t c a
e t l à l a t r a n s m i s s i o n d e T r y p a n o s o m a vivat IZIEMANN, 19051 Trypanosoma
congolense IBRODEN, 19041 et T. brucei brucei IPLIMMER et BRADFORD,
18991 chez les animaux. Chez l'homme, G.paZpaZis gambiensis est respon-
sable de la transmission de la maladie du sommeil à T. brucei gambiense
C e t t e c o n t r a i n t e d ’ o r d r e - p a t h o l o g i q u e r é d u i t l e c h e p t e l d o m e s t i q u e
d e c e s r é g i o n s a u x s e u l e s r a c e s t r y p a n o t o l é r a n t e s : bovins Ndama,
m o u t o n s e t c h è v r e s D j a l l o n k é .
Une telle situation exige des actions d e l u t t e p e r m a n e n t e s a u s s i
b i e n c o n t r e l e p r o t o z o a i r e p a r a s i t e q u e c o n t r e l e v e c t e u r .
D a n s c e t o r d r e d'idee,
le Sénégal a mené avec succès il y a
q u e l q u e s a n n é e s u n e c a m p a g n e d e l u t t e c o n t r e G . palpalis g a m b i e n s i s
dans la région des Niayes.
C e t t e z o n e a u j o u r d ’ h u i , d é b a r r a s s é e d e
T s é T s é a b r i t e d'importantes f e r m e s laitières
c o m p o s é e s e s s e n t i e l l e m e n t
d e v a c h e s l a i t i è r e s i m o o r t é e s .
. . . / . . .
- 2 -
11 - CAMPAGNE DE LUTTE CONTRE LES GLDSSINES DANS LES NIAYES
S i t u é e l e l o n g d e l a c ô t e N o r d - O u e s t , e n t r e 14’30 e t 15’ d e
latitude Nord et 17'20 et 17" de longitude Ouest, la région des Niayes
du Sénégal,
à v o c a t i o n a g r o p a s t o r a l e c e r t a i n e , é t a i e n t e n p r o i e à u n e
endemie t r y p a n o s o m i e n n e à T.
vivax et T. congozense du fait de la
p r é s e n c e d e s T s é T s é .
A i n s i , d e v a i e n t ê t r e a s s a i n i s q u e l q u e s 3 6 5 0 0 h a d e t e r r e s t r è s
f e r t i l e s m a i s p a r s e m é e s de quelques 600 ha d'ilots infestés par
G. palpalis gambiensis. L'isolement de cette zone p a r r a p p o r t a u x
g r a n d e s a i r e s d e d i s t r i b u t i o n d e s g l o s s i n e s , a i n s i q u e l ' é t a t d e s
c o n n a i s s a n c e s s u r l ' h a b i t a t d e c e t t e m o u c h e p e r m e t t a i e n t d ’ e n v i s a g e r
l ’ é r a d i c a t i o n e t d ’ e x c l u r e à p r i o r i l a r é i n f e s t a t i o n d e s g î t e s a p r è s
l e s t r a i t e m e n t s . L a m é t h o d e r e t e n u e f u t l ’ a p p l i c a t i o n t e r r e s t r e d ' i n -
secticide
rémanent, e n t r o i s a n n é e s c o n s é c u t i v e s d e m a r s à m a i à c h a q u e
fois.* Le choix fut porté sur la Dieldrine en solution mère à 20 p 100
r a m e n é e à 2 p 1 0 0 a u m o m e n t d e s p u l v é r i s a t i o n s . L a v é g é t a t i o n c o n c e r n é e
essentiellement des palmeraies à EZaeis guineensis et le sous bois
c o m p o s é d ' e s s e n c e s d i v e r s e s a - é t é t r a i t é e s u r u n e h a u t e u r m a x i m a l e d e
1,50 m à l ' a i d e d e p u l v é r i s a t e u r à p r e s s i o n e n t r e t e n u e , o u à l ’ a i d e
d e n é b u l i s a t e u r s m o t o r i s é s e t à l o n g u e p o r t é e p o u r l e s g î t e s l o n g e a n t
l e s c o u r s d ' e a u l a r g e s e t m a r é c a g e u x , d ' a c c è s d i f f i c i l e .
L e s c o n t r ô l e s e f f e c t u é s a p r è s l a p r e m i è r e p h a s e 1 9 7 0 a v a i e n t permis
d e c o n s t a t e r l a d i s p a r i t i o n d e s g l o s s i n e s d a n s la grande majorité des
g î t e s t r a i t é s . S e u l e s e n e f f e t , q u e l q u e s rares m o u c h e s o n t é t é c a p t u r é e s
et i l s ’ a g i s s a i t n o n p a s d ' u n e r é i n f e s t a t i o n , mais plutôt de colonies
p e r s i s t a n t e s d u f a i t d ' u n e a p p l i c a t i o n t r o p p a r c i m o n i e u s e d e l ’ i n s e c -
t i c i d e o u d e l ' a b s e n c e d e p u l v é r i s a t i o n d a n s c e r t a i n s v r a i s gîtes.
P l u s i n s o l i t e s o n t é t é l e s o b s e r v a t i o n s f a i t e s a u c o u r s d e l a
d e u x i è m e p h a s e
: présence de G. paZpaZis gambiensis dans des gîtes
i n h a b i t u e l s t e l s q u e v e r g e r s d e M a n g u i e r s
[Manguifera indi.ca) et de
. . . /
. . .
e
-3-
h a i e s vives d’euphorbiacées (Euphorbia balsamiferal, une végétation
bien diffÊrente de celle habituellemen:
r e t e n u e c o m m e h a b i t a t d e c e t t e
s o u s ezpoces. C e t t e n o u v e l l e d o n n é e d e v a i t c o n d u i r e à l ' e x t e n s i o n d e s
x u p e r f i c i e c à t r a i t e r , qui passaient de 600 à 852 ha.
M a i g r i t o u t e s c e s p r é c a u t i o n s , d e s p r o s p e c t i o n s f a i t e s e n 1 9 7 5
a l l a i e n t r é v é l e r i ' i n f e s t a t i o n d e c e r t a i n s g î t e s e t m o t i v e r u n c o n t r ô l e
s y s t é m a t i q u e d e l ' e n s e m b l e d e s N i a y e s t r a i t é e s a v e c u t i l i s a t i o n
s i m u l t a n é e d e f i l e t s d e c a p t u r e e t d e pi6ges
biconiques. Ala fin de
CieS p r o s p e c t i o n s , l ' é t e n d u e d e s a i r e s r é i n f e s t é e s é t a i t t e l l e q u ' u n e
nouvelle action de lutte s'imposait, sous p e i n e d e p e r d r e d é f i n i t i v e m e n t
les acquis.
En 1983, u n e n o u v e l l e c a m p a g n e d e l u t t e d e v a i t p o u v o i r ê t r e e n t r e -
p r i s e a v e c l a p a r t i c u l a r i t é c e t t e f o i s q u e c ' e s t u n e l u t t e c o m b i n a n t
aussi bien la pulvérisation d'insecticide au sol et la pose de pièges
e t d ’ é c r a n s i m p r é g n é s d e d é c a m e t h r i n e . L e s p u l v é r i s a t i o n s o n t é t é
f a i t e s p a r t r o i s p a s s a g e s s u c c e s s i f s s u r l e s m ê m e s g î t e s , à d e s i n t e r -
valles de 5 semaines correspondant à l a d u r é e d e v i e pupale, p o u r
pouvoir attendre les mouches issues de pupes enfoncées dans le sol au
.
moment des passages précédents.
L'endosulfan en solution mètre à
3 5 p 1 0 0 l o r s d e l a p u l v é r i s a t i o n a éte u t i l i s é ,
P a r a l l è l e m e n t ,
1 2 0 p i è g e s i m p r é g n é s d e D é c a m e t h r i n e (DECISI à
0,05 p 1 0 0 e t 2 3 a u t r e s n o n i m p r é g n é s [et s e r v a n t d e t é m o i n s o n t é t é
posés.
E n o u t r e 1 0 0 é c r a n s é g a l e m e n t i m p r é g n é s d e D é c a m é t h r i n e o n t é t é
dép1 o y é s . L e r e l e v é d e s m o u c h e s c a p t u r é e s a é t é f a i t t o u s l e s j o u r s ,
l a baisse p r o g r e s s i v e d u t a u x d e c a p t u r e a a i n s i p u ê t r e a p p r é c i é e .
A p r è s 2 3 j o u r s p l u s a u c u n e m o u c h e n ' a eté c a p t u r é e . L e s d i f f é r e n t s
c o n t r ô l e s e f f e c t u é s p l u s t a r d ( e n f a i t c h a q u e a n n é e 3 n ' o n t j u s q u ' i c i
p a s r é v é l é l a p r é s e n c e d e m o u c h e s d a n s c e t t e r é g i o n .
..,m
/
.
.
.
.
-3-
III - LUTTE PAR PIEGEAGE ET POSE D'ECRANS DANS LA REGION DE KDLDA
E n r é a l i t é c e t t e a c t i o n s e r a t t a c h e d a v a n t a g e à l a r e c h e r c h e q u ’ à
la lutte appliquée.
Il s'est agi en effet d'une évaluation de l'effi-
c a c i t é d e s p i è g e s e t d e s é c r a n s i m p r é g n é s d ' i n s e c t i c i d e d a n s l a l u t t e
c o n t r e l e s g l o s s i n e s r i v e r a i n e s . D o n c d e c o n t r i b u e r à l a d é f i n i t i o n
des conditions optimales d'ulisation de cette méthode.
L a g a l e r i e c o n c e r n é e a été choisie en raison de son isolement
r e l a t i f e t a u s s i p a r c e q u ' e l l e h e b e r g e a i t u n e i m p o r t a n c e c o l o n i e d e
Glossina palpalis gambiensis, c i b l e p r i n c i p a l e d e l ’ o p é r a t i o n , e t ,
s e c o n d a i r e m e n t ,
G. morsitans submorsitans.
La végétation se compose e s s e n t i e l l e m e n t d e p a l m i e r s à h u i l e
(EZaeis guineensisl et de quelques autres v a r i é t é s d u c o r d o n ripicole
s o u d a n o - g u i n é e n .
Mitragina inermis, AZcornea cordifotia, cola cordifolia
etc.. . . . . avec du côté de la savane CordyZa pinnata, Oxythenantera
abyssiniea, Bauhina rufescens, etc... Le s o u s bois de r e m p l i s s a g e s e
composant de Mimosa pigra par endroit, 'aulina pinnata, Raphia sp.
et d'espèces lianescentes cotime Saba SenegaZensis.
La lutte s'est faite sur 10 km de la galerie et deux insecticides
ont été utilisés
: l ' e n d o s u l f a n o u t h i o d a n à l a c o n c e n t r a t i o n f i n a l e
de 3 p 100 et la décamethrine ou Oécis e m p l o y é e à r a i s o n d e 4 0 0 m g d e
m a t i è r e a c t i v e p o u r i m p r é g n e r l e s p i è g e s e t 100 m g d e m a t i è r e a c t i v e
p o u r l e s é c r a n s .
Avant la pose des pièges et le déploiement des écrans, deux barriè-
r e s c h i m i q u e s o n t é t é é t a b l i e s p o u r p a r f a i r e l ' i s o l e m e n t d e s 1 0 k m
c o n c e r n é s .
A l ’ u n e d e s e x t r é m i t é s , p o s e d e 3 0 é c r a n s s u r u n e d i s t a n c e d e
1 0 0 m p r é c é d é e d e ‘I k m d e pulverisation d ’ e n d o s u l f a n e t d e p o s e d e
piège de lutte.
A l ’ a u t r e e x t r é m i t é p o s e é g a l e m e n t d e 3 0 é c r a n s s u r
1 0 0 m e t p u l v é r i s a t i o n d e t h i o d a n e t p o s e d e p i è g e s d e l u t t e s u r 500 m.
n
-5-
A l ’ i n t é r i e u r d e l a z o n e d e l u t t e , l e s p i è g e s e t é c r a n s o n t é t é
disposés de la façon suivante : 1 p i è g e d e l u t t e 1 p i è g e d e c o n t r ô l e
1 é c r a n a i n t e r v a l l e r é g u l i e r .
Ce dispositif permet en même temps de
s u i v r e l ' é v o l u t i o n d e l a d e n s i t é d e p o p u l a t i o n d u r a n t l e s d e u x m o i s
d e l u t t e .
A la fin de la campagne,
u n e n o u v e l l e p r o s p e c t i o n a é t é f a i t e . Ses
r é s u l t a t s c o m p a r é s à c e u x d e s p r o s p e c t i o n s p r é - o p é r a t o i r e d o n n e n t u n
t a u x d e r é d u c t i o n d e s p o p u l a t i o n s d e G . palpalis gambiensis égal à
98,B.l p 1 0 0 .
I V - C O N C L U S I O N
La lutte anti tsétsé est un élément essen tiel d e l u t t e c o n t r e la
T r y p a n o s o m i a s e a n i m a l e a f r i c a i n e . I l f a u t t o u t e f o i s q u ' e l l e r é p o n d e à
u n o b j e c t i f d e d é v e l o p p e m e n t p r é c i s e t q u e l e s c o û t s n e s o i e n t p a s p r o -
h i b i t i f s .
Il c o n v i e n d r a d è s l o r s d e f a i r e u n c h o i x jusdicieux e n t r e l e s
d i f f é r e n t e s m é t h o d e s connues.jusqu'ici
( é p a n d a g e t e r r e s t r e d ’ i n s e c t i c i -
d e , p u l v é r i s a t i o n s a é r i e n n e s , p i è g e s e t é c r a n s , l u t t e b i o l o g i q u e : m â l e s
s t é r i l e s ] .
-5-
.
T A B L E A U 1 - P R O S P E C T I O N S P R E - O P E R A T O I K S
NOMBRE
T 5 T A L
E S P E C E 3
D E P I E G E S
GLOSSINES
50
7 2 7
G. palpalis gambiensis
2 0 0
221
4 2 1
G. morsitans submorsi-
tans
1 7 5
131
3 0 6
1
T A B L E A U 2 - P R O S P E C T I O N S P O S T - O P E R A T O I R E
NOMBRE
T O T A L
S E X E S
JE P I E G E S
GLOSSINES
E S-P E C E S
MALES
FEMELLES
50
5 2
G. palpalis gambiensis
2
3
5
G. morsitans submorsi-
tans
29
2 4
4 7
-
-
B I B L I O G R A P H I E
1 - CHALLIER, A. et LAVEISSIERE, C.
- Un nouveau piège pour la cap-
ture des glossines IGZossina Diptera, Muscidael :
d e s c r i p t i o n e t e s s a i s s u r l e t e r r a i n .
Cah.
ORSTOM, Ser. ENT. Méd. Parasit., 1973
II
: 251 - 262
2 - DIAITE, A. et Al. - L u t t e c o n t r e l e s g l o s s i n e s r i v e r a i n e s a u
S é n é g a l
: évaluation de la méthode de lutte par
p i è g e s e t é c r a n s i m p r é g n é s d ' i n s e c t i c i d e .
LNERV, REF. N" OBO/PARASITO - JUILLET 1985.
3 - DIAITE, A. et SEYE, M. - G l o s s i n e s e t t r y p a n o s o m i a s e s a n i m a l e s :
R e v u e s d e s a c t i v i t é s a u S é n é g a l , R E F . No 099/PARASITO
NOVEMBRE 1984.
4 - TOURE, S.M. - U t i l i s a t i o n d e p i è g e s e t d ' é c r a n s p o u r l u t t e r
contre- l e s g l o s s i n e s . R a p p o r t d e s i t u a t i o n e t
e s s a i s r é a l i s é s a u S é n é g a l .
LNERV, REF. N" OlB/PARASITO - MARS 1983.
R E S U M E
Plusieurs campagnes de lutte contre les Glossines ont été menées
au Sénégal. D'abord au cours des années 1970 où une campagne de pulvéri-
sation au sol d'insecticide rémanent (Dieldrin) a intéressé
les Niayes
(vestiges de forêts guinéennes abritant G. palpalis gambiensis, Vanderplank
1945). Cette lutte chimique fut renforcée au début des années 1980 par
l'utilisation des pièges et écrans imprégnes d'insecticide ;
ce qui a
permis d'aboutir depuis 1983 a un silence glossinien dans la région. Une
&Valuation de cette dernière méthode a eu lieu à Kolda (Sud du Pays) et
a permis d'aboutir à un taux de réduction de38 '1. contre G. p. gambiensis.
S U M M A R Y
Several tse-tse control campaigns have been carried out in Senegal.
Pirst of all, during the years 1970 when a ground spraying campaign was
carried out in the Niayes region (Recic of guinean forest infested with
Glossina p. gambiensis Vanderplank 1949). At the beguining of the years
1980, the chimical control whs strengthened by use of screens and biconi-
cal traps, as a result no fly has been caught in the region since 1983.
An assessment of the second method, done in Kolda (south of the country),
has shown a reduction rate of 98 p-100 agains G. p. gambiensis.