_.._- - -. - - ._ INSTITUT SENEGALAIS DE RECHERCHES ...
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INSTITUT SENEGALAIS DE RECHERCHES
DEPARTEMENT DE RECHERCHES
AGRICOLES ! 1 e S . R . A . )
SUR LA SANTE ET
_I _...-____ ._- ___...w --....--....
LES PRODUCTIONS ANIMALES
LABORATOIRE NATIONAL DE L’ELEVAGE
ET DE RECHERCHES VETERINAIRES
ir
; .t,, “ i __ 1 .:.
L\\., >; , ’
BP 2057 DAKAR-HANN
LA CONSTITUTION DE RESERVES FOURRAGERES
PAR FENAISON
P a r
D r .
A m a d o u Tarnsir OIOP - V é t é r i n a i r e Agropastoraliste
D r . D i d i e r R I C H A R D - V é t é r i n a i r e N u t r i t i o n n i s t e
M r .
D a n i e l B A B E N E -’ T e c h n i c i e n d e r e c h e r c h e
MARS 1990
REF I O~$AGROSTO
i’i’/ ‘!&
r PROPOS
C E d o c u m e n t a é t é
r é a l i s é p a r l e L a b o r a t o i r e N a t i o n a l d e
L’Elevage e t d e R e c h e r c h e s V é t é r i n a i r e s d e D a k a r - H a n n d a n s l e
cadre de sa
p a r t i c i p a t i o n a u
PNVA (Programme
N a t i o n a l d e
V u l g a r i s a t i o n A g r i c o l e ) .
L e s a u t e u r s r e m e r c i e n t v i v e m e n t l e s
r e s p o n s a b l e s d e
c e t t e
s t r u c t u r e
d ’ a v o i r
permis
son
é l a b o r a t i o n .
I l s r e m e r c i e n t é g a l e m e n t
l e D i r e c t e u r d e X’Elevage e t t o u t e
s o n é q u i p e p o u r l ’ i n t j r ê t q u ’ i l s p o r t e n t à l e u r 5 r é f l e x i o n s
s u r c e
t h è m e e t p a r c o n s é q u e n t p o u r t o u s l e s e n c o u r a g e m e n t s
q u ’ i l s o n t e u à l e u r t r a n s m e t t r e .
D e s c o l l è g u e s d e 1’ISRA e t d ’ a u t r e s i n s t i t u t i o n s n a t i o n a l e s
o n t a c c e p t é d e
r e l i r e l e m a n u s c r i t ” N o u s l e u r a d r e s s o n s n o s
vifs remerciements pour leurs suggestions.
L a q u a l i t é d e s s e r v i c e s d e l’UNIVAL ( U n i t é d ’ I n f o r m a t i o n e t d e
V a l o r i s a t i o n ) d e 1’ISRA a p e r m i s d e r é a l i s e r l e d o c u m e n t . Q u e
l e r e s p o n s a b l e d e c e t t e u n i t é e t t o u s s e s a g e n t s e n s o i e n t
remerciés I
SOMMAIRE
1. INTRODUCTION
2. LES PARCOURS NATURELS DE LA ZONE SYLVOPASTORALE DU SENEGAL
3.‘LES O B J E C T I F S D E L A F E N A I S O N
4 . L E S E T A P E S D E L A F E N A I S O N
4 . 1 .
L a f a u c h e
4.1.1”
L a p é r i o d e d e f a u c h e
4 . 1 . 2 .
L e m a t é r i e l d e f a u c h e
4 . 1 . 3 .
L e s s i t e s à f a u c h e r
* C h o i x
* P r é p a r a t i o n d u t e r r a i n
4 . 2 .
L e fanage
4 . 2 . 1 .
L e s m é c a n i s m e s d e d e s s i c a t i o n d e l a p l a n t e
4 . 2 . 2 .
L e s f a c t e u r s d e v a r i a t i o n d e l a d e s s i c a t i o n
d e s f o u r r a g e s
4 . 2 . 2 . 1 .
L e 5 f a c t e u r s l i é s a u v é g é t a l
* 1. ‘espèce végétale
* l ’ â g e d e l a p l a n t e
* l a t e n e u r e n e a u d e l a p l a n t e
* l e v o l u m e e t l a f o r m e d u t a s d e f o u r r a g e
4 . 2 . 2 . 2 .
L e s f a c t e u r s l i é s a u m i l i e u
* l ’ e f f e t d e l ’ h u m i d i t é d e l ’ a i r , d e l a
l a t e m p é r a t u r e a m b i a n t e e t d u v e n t
* l e s a p p o r t s d ’ e a u p a r l a p l u i e , l a r o s é e
e t l e s o l
4 . 2 . 3 .
Le fanage au champ
4 . 2 . 4 . L e s m o d i f i c a t i o n s d u f o u r r a g e e n c o u r s d e
f anage
5.Le c o n d i t i o n n e m e n t d u f o i n
5 . 1 .
L e r a m a s s a g e e t l a m i s e e n m e u l e
5 . 2 .
La mise en botte
6.
LA CONSERVATION (STOCKAGE) @U F O I N
6 . 1 .
V a l e u r n u t r i t i v e d e s f o i n s e n c o u r s d e s t o c k a g e
6 . 2 .
L e s l i e u x d e c o n s e r v a t i o n d e s f o i n s
7. STRATEGIES D’UTILISATION DES F O I N S
8. CONCLUSION
9” BIBLIOGRAPHIE
RESUME
C e d o c u m e n t a t r a i t a u x t e c h n i q u e s d e c o n f e c t i o n d e s r é s e r v e s
f o u r r a g è r e 5 p a r f e n a i s o n . 1 1 d o n n e e n p r e m i e r l i e u d e s é l é m e n t s
d ’ i n f o r m a t i o n
s u r l e s p a r c o u r s
n a t u r e l s d e l a Z o n e Sylvo-
p a s t o r a l e e t l e s o b j e c t i f s d ’ u n p r o g r a m m e d e conservat,ion d e s
f o u r r a g e s . Aprés, les différentes étapes de la -fenaison sont
i n d i q u é e s s u i v i e s p a r d e s t e c h n i q u e s ’ d e s t o c k a g e d u f o i n e t l e s
s t r a t é g i e s d ’ u t i l i s a t i o n d e s r é s e r v e s f o u r r a g è r e s .
E n f i n l a
c o n c l u s i o n p e r m e t d e r e p l a c e r
l a p r a t i q u e d e l a c o n s t i t u t i o n
d e s r é s e r v e s f o u r r a g è r e s d a n s l a r e l a n c e d u cous s e c t e u r d e
1’Elevage.
M o t s c l é s a d d i t i o n n e l s :
s(.$)u -
ba&iûl - f a u c h e - fanage -
f a c t e u r s d e v a r i a t i o n - a p p o r t d ’ e a u - é l é m e n t s n u t r i t i f s -.
l e s s i v a g e - b o t t e l a g e - m e u l e .
I
1 . INTRODUCTION
-,~ .
C e d o c u m e n t a t r a i t a u x t e c h n i q u e s d e c o n f e c t i o n d e r é s e r v e s
f o u r r a g è r e s p a r f e n a i s o n .
C e t t e p r a t i q u e tr-es c o u r a n t e d a n s
l e s z o n e s d ’ é l e v a g e d e s p a y s aVancéS e s t c e p e n d a n t tres petJ
r é p a n d u e e n
zone
s a h é l i e n n e
notamment au
S é n é g a l .
S ’ a g i t - i l
d’une
i m p o s s i b i l i t é
( t e c h n i q u e o u
socio-economique)
d e l a
m e n e r o u
d ’ u n
manque
d ’ i n f o r m a t i o n q u a n t , à s e s rnul tiples
a v a n t a g e s ? D e
tau te
f a ç o n ,
1’Elevage
senégal a-i s
est.
a
u n
t o u r n a n t o ù
l ’ u t i l i s a t i o n d e t e l l e s s t r a t é g i e s e s t d e v e n u e
p l u s q u ‘ u n e n é c e s s i t é .
D è j a v e r s l e s a n n é e s 1 9 6 0 ,
l a D i r e c t i o n d e 1’Elevage a v a i t
i n s c r i t d a n s s e s p r i o r i t é s “ l e p r o b l è m e d e l ’ h e r b e ”
e t m i s e n
p l a c e u n e
“ O p é r a t i o n F e n a i s o n ”
(NAEGELE r
1966) q u i m a l h e u -
r e u s e m e n t n ’ a p a s eté p o u r s u i v i e .
Nous
avons
tente
à la
l u m i è r e
d e s
e x p é r i e n c e s
p a s s é e s
n o t a m m e n t d a n s l e c a d r e d e c e t t e o p é r a t i o n e t d e s resultats
d i s p o n i b l e s
a i l l e u r s e t a u S é n é g a l ( a u n i v e a u
d e s Ser,vices
d’figrostologie e t d’~limentatïon d u
LNERV/ISRA) d e d o n n e r d e s
i n f o r m a t i o n s s u r l e s t e c h n i q u e s d e f e n a i s o n .
L a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e a é t é c h o i s i e c o m m e c a d r e d ’ a p p l i c a t i o n
d e c e t t e t e c h n i q u e d u f a i t q u e l e P N V A ( V o l e t E l e v a g e ) c o m p t e
m e t t r e e n p l a c e u n v a s t e p r o g r a m m e
d e f e n a i s o n d a n s c e t t e
r é g i o n .
L e s
él.ements
i n d i q u é s
c i - a p r é s e t
re1at.i.f s
a
13
c o n s t i t u t i o n d e s r é s e r v e s f o u r r a g e r e s p a r dessication s e r a i e n t
donc
a p p l i c a b l e s a u
n i v e a u
d e s
au t t-es
z o n e s
ëcalogiqcres 1
D ’ a i l l e u r s
c e r t a i n s
r é s u l t a t s d ’ e s s a i s d e f e n a i s o n o n t ëtë
o b t e n u s à Sangalkam,dans l a r é g i o n d e s N i a y e s I
C e d o c u m e n t d o n n e e n p r e m i e r l i e u ,
d e s é l é m e n t s d ’ i n f o r m a t i o n
s u r l e s p a r c o u r s n a t u r e l s d e l a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e e t
1 ES
o b j e c t i f s
d ’ u n
p r o g r a m m e d e
c o n s e r v a t i o n
d e s
four rages I
Aprés)
l e s d i f f é r e n t e s é t a p e s d e l a f e n a i s o n s o n t indiquée:5
s u i v i e s
par
d e s
t e c h n i q u e s d e
s t o c k a g e d u
f o i n e t
l e s
s t r a t é g i e s d ’ u t i l i s a t i o n d e s r é s e r v e s f o u r r a g è r e s .
E n f i n l a
c o n c l u s i o n p e r m e t d e r e p l a c e r
l a p r a t i q u e d e l a c o n s t i t u t i o n
d e s r ë s e r v e s f o u r r a g è r e s d a n s
l a r e l a n c e d u s o u s s e c t e u r d e
1’Elevage.
2 . LES PARCOURS NATURELS DE LA ZONE SYLVOPASTORALE DIJ SENEGAL
C o n s i d é r é s d a n s l e u r e n s e m b l e >) l e s p a r c o u r s nature1.s d e l a
Z o n e S y l v o p a s t o r a l e s e p r é s e n t e n t e n f i n d e s a i s o n d e s pluies
s o u s l a f o r m e d ’ u n t a p i s h e r b a c é p l u s o u m o i n s c o n t i n u p o u v a n t ,
a t t e i n d r e 1 m d e h a u t m a ï s l e p l u s s o u v e n t 0,60 à O,80 m .
E n s e r é f é r a n t a u x d o n n é e s m o r p h o p é d o l o g i q u e s , d e vegti)tat,ion
et de
g e s t i o n
d e s
r e s s o u rcecs
p a s t o r a l e s
( NkEGELE ,
1.Q7.l ;
V A L E N Z A e t OIALLO,
1 9 7 2 ;
DIOP,
1 9 8 9 ) *
d e u x g r a n d s %ypes rie
pa rcou rs
dominent
dans
l a p a r t i e
o c c i d e n t a l e
dE?
‘1 .:i
i!one
S y l v o p a s t o r a l e :
l e s p a r c o u r s d e S&?U e,t c e u x d e &wr.d:z’c;ii
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1 ‘
Zi r ‘3 i. 1 E?U K -
1-3 d e n s i t é d e s
l i g n e u x y e s t f a i b l e , l e r e l i e f p e u
.:1: - ; denté
e t l e s
t e r m i t i è r e s
r a r e s .
T rés
s o u v e n t
1 . e
t a p i s
j_, f. ! -K;B e s t p l u s h o m o g è n e e t l a p r o d u c t i v i t é m e i l l e u r e ( D I E Y E ,
, ‘-
cl
Ïjl OP,
1389)(*)"
I
e s p a r c o u r s d e !-%~u’ï’o.Z s o n t a r g i l e u x - s a b l e u x à a r g i l e u x a v e c
tréc
s o u v e n t b e a u c o u p d e z o n e s d e d é p r e s s i o n .
C ’ e s t l a z o n e
d e s m a r e s o ù
s ’ a b r e u v e n t l e s a n i m a u x d e s l e u r
r e m p l i s s a g e e n
s a i s o n d e s p l u i e s .
I l s s o n t p l u s b o i s e s e t l e s t e r m i t i è r e s y
s o n t p l u s f r é q u e n t e s .
Comme
p o u r
t o u t e l a
Zone
s a h é l i e n n e ,
l a
cornposi ti on
f l o r i s t i q u e e t
l a p r o d u c t i v i t é d e s h e r b a c é e s s o n t f o r t e m e n t
l i é e s à l a p l u v i o s i t é q u i v a r i e
d a n s d e l a r g e s p r o p o r t i o n s
d a n s l e t e m p s e t d a n s l ’ e s p a c e .
L e s especes h e r b a c é e s s o n t e s s e n t i e l l e m e n t d e s a n n u e l l e s e t l e
t a b l e a u 1 d o n n e c e l l e s q u i o n t é t é l e s p l u s rencontées e n Z o n e
S y l v o p a s t o r a l e p e n d a n t c e s d e r n i è r e s a n n é e s .
T a b l e a u 1 I t i e r b a c é e s d o m i n a n t e s e n Z o n e Sylvopastorale
p e n d a n t c e s d e r n i è r e s a n n é e s ( V A L E N Z A , 1 9 8 4 ;
D I O P e t c o l l . , 1 9 8 7 ; D I O P , 1 9 8 9 )
Tres s o u v e n t ,
l e s G r a m i n é e s s o n t d o m i n a n t e s m a i s o n r e t r o u v e
d a n s c e r t a i n e s z o n e s ,
n o t a m m e n t c e l l e s t r é s f r é q u e n t é e s p a r l e
c h e p t e l ( p o i n t s d ’ e a u
e t a b o r d s d e s c a m p e m e n t s ) uc7e prédomi--
nance
d e L é g u m i n e u s e s .
L e s a u t r e s herbacees c o m m e
7’ r i I;w J .i !$Y
pr.res tri5
peuvent
p a r f o i s
c o n s t i t u e r
d e s
p e u p l e m e n t s
d o m i n a n t s .
L a productivite m a x i m a l e e s t . e n r e g i s t r é e e n f i n d e s a i s o n tilt?<:;
p l u i e s ( f i n s e p t e m b r e - - d é b u t o c t o b r e ) .
E l l e v a r i e ,17eliin J e -
_ . _ _--_-_-.-._ - - - - - - - - - - - - _---. .----_-.-
(*) E n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e ,
D I E Y E t r o u v e p o u r u n mm d e pl luie
uhe p r o d u c t i v i t é d e 4,5 a 5,5 k g d e MS/ha s u t - s u b s t r a t . . *:;ak,leux
e t d e 2,6 .3. 3,8 k g d e MS/‘ha s u t - s u b s t r a t a r g i l e u x ,
E j’;
1 3 p; 5 ,
DLOP i n d i q u e q u e d a n s l a z o n e d e T a t k i ,
l
a
pr0ductivit.e etnit
d e 36,8 k g d e MSjm2 s u r l e s p r e m i e r s t y p e s de s o 1 s e t. ::’ $7 I ~1
1% e:.)
d e MS/mZ s u r l e s d e u x i è m e s .
___II_-__.
-
années de moins 100 kg de
MS à 1500-2000 k,g de IMS/ ha et;
d i m i n u e
comme
p o u r l a
p l u v i o s i t é
d a n s l e
s e n s
Nord
Sud
(FAO/ISRA,
1981 à 1984;
G A S T O N e t c o l l . ,
1987; CSE,
1987 2
1990).
P a r s u i t e d e s s é c h e r e s s e s i n t e r c a l a i r e s QU d e l ' e x p l o i t a t i o n ,
cette productivité maximale peut cependant se situer un peu
a v a n t l a f i n d e l a s a i s o n d e s p l u i e s ( t a b l e a u 2 ) .
T a b l e a u 2 _ E v o l u t i o n d e l a b i . o m a s s e a u n i v e a u d e d e u x s i t e s
e n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e (CSE, n d ) .
I_~~~------~~-----------I----^------I------~1---~~-.-“.-.-.-I-----
--.-.-
_.
Biomassse ( k g d e MS/ha)
------ ------_ -- -_______- -----_--_--.-- ____” -___-__-
S i t e
1989
I
l.990
-- - - - - I - I - - I - I - - - I - - - _ __, _ _
"
: 07
: 08
: 09 I 10 ! 07 : 08 : 09
: 10 :
--l-----------------_I_
.--- --------- --.- ----------_-- _..-, - -_-_. _.-__
: B a r k e d j i
: 409 : 439 :1294rlG73 ! - : 3.59 : 355 : 228 :
-----....e---- ---- A......---w-.-w ---_-- -1---------1--
----.-. I.--- . .._-..... - .__. ,. __
: Dahra
: 340 : 735 :1416:1626 ! -
: 882 : 557 : 353 :
__^------ -------- --- -1-.1---- --------1--------.
---< -__---I""_-- ..___-. I ____
67:Juillet; 08:Août; 09:Septembre; 10:Octobre
L e s t o c k f o u r r a g e r h e r b a c é q u i c o n s t i t u e l a b a s e d e l ’ a l i -
m e n t a t i o n d u c h e p t e l e s t d o n c d é f i n i t i f
e n d é b u t d e saison
s.èc he .
IJne p h a s e d e b a i s s e q u a l i t a t i v e e t q u a n t i t a t i v e v a
d é b u t e r e t e l l e s e p o u r s u i v r a d e f a ç o n p l u s o u m o i n s r a p i d e
j u s q u ’ à l a s a i s o n d e s p l u i e s p r o c h a i n e .
E n Z o n e Sahel i e n n e d u M a l i ,
H I E R N A U X I. 1 . 9 8 9 )
i n d i q u e
qu ” en
l ’ a b s e n c e d e p â t u r e l e s C5,7 % d u d i s p o n i b l e f o u r r a g e r s o n t
p e r d u s
e n t r e O c t o b r e e t J u i l l e t
e t TOUTAIN e t LHCISTF ! 1.978)
a u Bwrki.na F a s o e s t i m e n t l a part, u t i l i s é e p a r
l e cheptel 3
1/3. On se
r e n d d o n c c o m p t e q u e l e t a u x d’exploi.t,at.ion
d e s
p a r c o u r s e n s a i s o n s è c h e e s s e n t i e l l e m e n t p a r l e l i b r e p a r c o u r s
e s t t r é s f a i b l e .
C o m m e p o u r l a b i o m a s s e ,
l a v a l e u r a l i m e n t a i r e d e s herbacees
e s t
a s s e z
b o n n e e n
f i n d e
s a i s o n
d e s
pluies.
Avec
la
dessication
s u r
p i e d ,
e l l e s
p e r d e n t
une
f r a c: t . i. 0 r-1
t r ifi 5
i m p o r t a n t e d e s élements n u t r i t i f s n o t a m m e n t azof-6~.
( f i gis r- 6
1).
L e s animaux
s o n t d o n c o b l i g é s d e v i v r e c h a q u e arlnée pend~~i~t:
u n e b o n n e p a r t i e d e la p é r i o d e s&che s u r
Leur5 r é s e r v e 3 :::ot pc;
relies.
F i g u r e 1 .
E v o l u t i o n d e s t e n e u r s e n m a t i è r e s a z o t é e s t:otales
(g/kg MS) du tapis herbacé en fonction de c,.:< compo~
t i o n b o t a n i q u e e t d e l a s a i s o n ( G U E R I N , 198? iI
- - -
I__
0 t a p i s herbacé! b d o m i n a n c c d e g r a m i n é e s (80 p.100)
0 t a p i s herbacb d o m i n é p a r d e s L é g u m i n e u s e s (Zornfa glochidfata -80 p.100)
f r u i t s d e Blepharis linariifolfa
fruits de
Spermacoce stachydea
D : DoCi (700 a 2 0 0 0 k g MS/ha)
\\’ D
T : TessekrP (1 0 0 0 k g MS/ha)
Do
\\
Y : V i n d o u Ticngoli (600 k g MS/ha)
\\
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3. LES O B J E C T I F S DE 1-A FENfilSON
P a r m i l e s o b j e c t i f s d e 1<3 f e n a i s o n , n o u s c i t e r o n s 1. ‘.3ugment,.-s-
t i o n d u
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d ’ u t i l i s a t i o n d e s
p a r c o u r s ,
1 ‘obtention
c! e
f o u r r a g e s d e q u a l i t é r e l a t i v e m e n t b o n n e e t s t a b l e e t 1.3 lutt:~
c o n t r e l e s f e u x d e b r o u s s e .
- L ’ a u g m e n t a t i o n d u t a u x d ’ u t i l i s a t i o n d e s pal i:ol.lrxY: r:rr:\\.!:
l ’ e n t r e t i e n d u c h e p t e l d e l a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e (Ferlo Nr>t Aj
p e n d a n t t o u t e l a s a i s o n s è c h e ( 9 m o i s ) Y l e s p.Aturt,~;~e:; dr::? $,,,ei.lr
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l a s u p e r f i c i e e t 16:. %.:I~!e~, ,+,
c o u p e r ;
l a f a u c h e a y a n t Comme inconv&nient d’e~po:3ct~ tr&:, t.at,
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23
1 ‘éro?.ion éalienne e t d e r é d u i r e l a
p r ad u c. t i I-I ri
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semences ,*
_ .^. - .._ - - - - - - - - - - - - - -. - -. - - - _” _. ,_ .__ - _ _ _
( ,* > L a s u p e r f i c i e d u F e r l o N o r d e s t d e 3 0 . OOQk.m2 e t 1.e ~hepteel
estimf? à 418.500 IJBT (S~~ARMAM, 1983).
C e t t e productivi t;;i e s t ;
c a l c u l é e s u r l a b a s e d ’ u n e c o n s o m m a t i o n \\journali&re
d e ci,25 k g
d e MS/UBT d a n s l e c a s o ù l e s p e r t e s s o n t é g a l e s à 2 0 ~100.
- L ’ o b t e n t i o n d ’ u n f o u r r a g e d e v a l e u r n u t r i t i v e s t a b l e e t
r e l a t i v e m e n t
s a t i s f a i s a n t e :
comme
i n d i q u é
précëdemmentc
f i g u r e 1 )
,les f o u r r a g e s o n t e n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s u n e
v a l e u r
n u t r i t i v e
r e l a t i v e m e n t i n t é r e s s a n t e q u i v a c e p e n d a n t
d i m i n u e r n o t a m m e n t d a n s l e s p r e m i e r s m o i s d e l a s a i s o n .sèche7,.
L e fanage v a p e r m e t t r e u n e
s t a b i l i s a t i o n d e l a
t e n e u r
(AI
v é g é t a l e n élements n u t r i t i f s à d e s f i n s d e s t o c k a g e .
- L a l u t t e c o n t r e l e s f e u x d e b r o u s s e : p a r !e choirY.
j u d i c i e u x d e s z o n e s d e f a u c h e , i l
s e r a p o s s i b l e de: r.t r2~2t ‘;lr:~
b a n d e s d ’ a r r ê t d e s - f e u x d e b r o u s s e .
4 . L E S E T A P E S D E L A F E N A I S O N
D e u x é t a p e s m a r q u e n t l a f e n a i s o n :
l a f a u c h e q u i c o n s i s t e <:r
c o u p e r l e v é g é t a l e t l e fanage p e n d a n t l e q u e l l e f o u r - r a y e e s t
m i s à s é c h e r ,
4 . 1 . L a f a u c h e
4.1.1,
L a p é r i o d e d e f a u c h e :
L e c h o i x d e c e t t e pet-iode e s t i m p o r t a n t d a n s l a m e s u r e o ù i l
determine e n p a r t i e l a q u a l i t é d u f o i n e t l e succés d e I’ope-.
r a t i o n .
I l d o i t ê t r e r e c h e r c h é l e m a x i m u m d e v a l e u r nutri.tive
e t l e m a x i m u m d e b i o m a s s e .
E n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e d u S&négal,
e l l e v a d o n c d e m i - S e p t e m b r e à d é b u t O c t o b r e .
C e p e n d a n t l e s
v a r i a b i l i t é s
s i g n a l é e s p r é c é d e m m e n t a u n i v e a u d e s differentes
c o m p o s a n t e s d u p â t u r a g e e t d e l a p l u v i o m é t r i e f o n t q u ’ o n n e
p e u t la determiner d e faCon s û r e à p r i o r i ( t a b l e a u 2 ) .
4 1.2.
L e m a t é r i e l d e f a u c h e :
pJi!y,;
.G
;-,
t.y’pes d e m a t é r i e l p e u v e n t ê t r e u t i l i s é s .
P a r m i c e u x
1s7
s r i. t. 5: r 0 ns ,
l e s f a u c i l l e s l a r g e m e n t t - é p a n d u e s e n mili.eu
pay5. .n ,
1 r-3 ‘5
f .a u 3:
t e s t é s
p a r
c e r t a i n s d e
p r o j e t ,
f3 3 It e 1
( IJ C t”i .l i3/ I-J I 12 E 1. ) ,
1. es
f a u c h e u s e s à t r a c t i o n b o v i n e crtilistfies a u
F e r l o d a n s l e c a d r e d e 1”‘opération f a u c h e ” Cit&e p l u ; haut et
le-. f a u c h e u s e s t i r é e p a r - u n t r a c t e u r
L e choiit d ’ u n d e c e s o u t i l s e s t f o n c t i o n d u m i l i e u d a n s l e q u e l
i l e s t u t i l i s é .
E n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e ,
n o u s penson q u e
1. es
f a u c h e u s e s & t r a c t i o n a n i m a l e s e r a i e n t l e s p l u s indiqueec;.
E n e f f e t ,
comme
d i s e n t l e s é l e v e u r s , i l e s t i m p o s s i b l e d e
f a u c h e r a v e c u n o u t i l m a n u e l d u f o u r r a g e p o u r n o u r r i r u n b o v i n
e t l ’ u t i l i s a t i o n d ’ o u t i l motoris e n d e h o r s d u p r o b l è m e d e sa
r e n t a b i l i t é d u
f a i t d e s o n c o û t e t de l a praductivité d e s
p a r c o u r s ,
p o s e r a i t d e s p r o b l è m e s d e m a i n t e n a n c e ,
L ’ â n e e s t c e p e n d a n t
l ’ a n i m a l d e t r a i t d a n s c e t t e p a r t i e d u
S é n é g a l ,
S o n u t i l i s a t i o n p o u r l a f a u c h e d e s p a r c o u r s n a t u r e l s
s ’ e s t r6vélée p o s s i b l e g r â c e a u x e s s a i s m e n é s à Sangalkam 511 r-
u n e f a u c h e u s e
à t r a c t i o n b o v i n e r e m i s e e n é t a t d e fonction-
,nement e t m o d i f i é e ( f i g u r e 2 ) .
Figure 2. Faucheuse remise en état et modifiée pour
la traction asine (DIOP,1989).
Des faucheuses vont etre
remises en fonctionnement selon
1. e
même procedé (14 dans
le courant de l'année 1991). D'<autres
seront probablement disponibles par la suite.
Signalons aussi
que la SISMAR (Société Industrielle Sahélienne de Mécaniques,
de
Matériels
Agricoles et de
Représentations)
importe un
modèle de faucheuse à traction bovine.
c . .
4.1.3.
Les sites à faucher
* Choix des sites:
Les
descriptions faites précédemment sur les principaux types
de parcours
indiquent que les zones de s.&no seraient plus
favorables pour la fauche.
Pa. r
rapport au
c a m p e m e n t d e
saison
des
pluies, il
es t
préférable que
la parcelle choisie soit
le plus
éloignée
possible.
Ainsi le cheptel ne sera pas obligé de se déplacer
trés tôt sur de longues distances par suite de la fauche,
Les abords des points d'eau notamment le forage du fait de la
quantité d'herbe trés souvent élevée avec une forte teneur en
azote (VALENZA,
1984) peut aussi être recommandée.
I
* P r é p a r a t i o n d u sol:
!En v u e d e t i r e r l e m a x i m u n d e p r o f i t d e s p â t u r a g e s à c o u p e r e t
d u m a t é r i e l d e f a u c h e ,
i l s e r a i t n é c e s s a i r e d e d é b a r r a s s e r d u
kite à f a u c h e r ,
t o u s l e s o b s t a c l e s s i n o n b i e n l e s r e p é r e r
a v a n t l e d é m a r r a g e d e l ’ o p é r a t i o n .
.Les é l é m e n t s q u i p e u v e n t
c o n s t i t u e r d e s o b s t a c l e s d a n s c e t t e
z o n e s o n t l e s b o i s m o r t s ,
l e s s o u c h e s e t l e s t r o u s c r e u s é s p a r
‘ l e s a n i m a u x e t n o t a m m e n t a u n i v e a u
d e s z o n e s d e ba&iol, d e s
f i s s u r e s .
I l n e p o u r r a i t ê t r e q u e s t i o n d ’ a b a t t r e d e s a r b r e s o u
larbustes p r é s e n t s s u r l e s i t e .
L a d a t e d e p r é p a r a t i o n
d u t e r r a i n d e v r a d o n c etre s u i v i e
i m m é d i a t e m e n t p a r - c e l l e d e c o u p e d ’ a u t a n t p l u s q u ’ i l n ’ e s t p a s
p o s s i b l e d e p r é v o i r l a b i o m a s s e d ’ u n s i t e a u p a r a v e n t .
4.2. Le f anage
4.2.1.
L e s m é c a n i s m e s d e d e s s i c a t i o n d e l a p l a n t e
Le
,.
c,&, :- ‘<le
d e l a p l a n t e a u c h a m p e s t u n é c h a n g e d ’ e a u e t d e
c h a l e u r
,w;ntre l e f o u r r a g e e t s o n
environnement (GABON, 1787) ”
Il d o i t y .xvoir é q u i l i b r e e n t r e l a t e n e u r e n e a u d u f o u r r a g e
e t 1 ’ I-I 1.1 m i d i té r e l a t i v e d e l ’ a i r à s o n v o i s i n a g e .
E t t a n t q u e
l ’ é q u i l i b r e n ’ e s t p a s a t t e i n t ,
l e f o u r r a g e h u m i d e p e r d s o n e a u
a u p r o f i t d e l ’ a i r .
C e t t e p e r t e d ’ e a u p a r
l e v é g é t a l s e f a i t p a r d e u x v o i e s : l e s
s t o m a t e s e t l a c u t i c u l e .
L e s s t o m a t e s p a r s è m e n t l e s é p i d e r m e s d e s v é g é t a u x n o t a m m e n t
c e l l e s d e s f e u i l l e s .
I l s s o n t
c o n s t i t u é s d e d e u x c e l l u l e s
s t o m a t i q u e s
r é n i f o r m e s
d o n t l e s f a c e s c o n c a v e s b o r d e n t u n
pore,
l ’ o s t i o l e s u r m o n t a n t u n e c h a m b r e s o u s s t o m a t i q u e .
L a c u t i c u l e r e c o u v r e l a f a c e e x t e r n e d e s c e l l u l e s é p i d e r m i q u e s
e t s o n r ô l e e s t e n t r e a u t r e s d ’ e m p ê c h e r l e l e s s i v a g e p a r l a
p l u i e o u l a r o s é e d e s c o n s t i t u a n t s s o l u b l e s d e s c e l l u l e s d e
l ’ é p i d e r m e e t d e p e r m e t t r e à l a p l a n t e d e c o n s e r v e r s o n e a u .
En début de fanage, 20 à 30 % d e l ’ e a u i n i t i a l e d e l a p l a n t e
s o n t p e r d u e d e f a ç o n t r é s r a p i d e p a r l e s s t o m a t e s ( H A R R I S e t
T U L L B E R G i n D E M A R Q U I L L Y , 1 9 8 7 ) . P a r l a s u i t e , l a p e r t e d ’ e a u
s e p o u r s u i t à t r a v e r s l a c u t i c u l e
e t e l l e d e v i e n t a u m o i n s 1 0
f o i 5 m o i n s i m p o r t a n t e q u e l o r q u e l e s s t o m a t e s é t a i e n t o u v e r t s
( c i t a t i o n d e M U N I E R e t MORLON, 1 9 8 7 ) .
4.2.2.
L e s f a c t e u r s d e v a r i a t i o n d e l a d e s s i c a t i o n
d e s f o u r r a g e s
4.2.2.1. L e s f a c t e u r s l i é s a u f o u r r a g e
* L ’ e s p è c e v é g é t a l e :
N o s e s s a i s d e fanage à S a n g a l c a m
( t a b l e a u 3 ) p e r m e t t e n t d e
c o n s t a t e r u n e p e r t e e n
e a u d i f f é r e n t e s e l o n l e s e s p è c e s e t
m ê m e e n t r e v a r i é t é s .
C e c i s e r a i t d û c o m m e i n d i q u é p a r JONES et
P R I C K E T T ( i n D E M A R Q U I L L Y
1 9 8 7 ) y à l a p r o p o r t i o n d e f e u i l l e s ,
à la
densite e n
s t o m a t e s
à la
moi nd t-e
r é s i s t a n c e d e s
c u t i c u l e s à l a p e r t e e n e a u et à l ’ a p t i t u d e d e l a p l a n t e
,à e n l e v e r s o n e a u .
T a b l e a u 3 .
P e r t e e n e a u d e d i f f é r e n t e s e s p è c e s végetales
à l ’ a i r l i b r e .
- - _ - - . _ -
-
^-------------------________I___________----------
: Especec ( a )
: T e n e u r : % d’eau perdue au bout de
:
.
:initiale:
.-
: en lys :------------------------------
.
C%>
: 3h : 6h : 9h : 12h: 36h: 60h:
- - - ^. _.. - - . .--_----------------_____1__________1__1---------
:l.Graminées
”
.
.
.
.
.
* f i n e s
: D. longifolsa
: 25
: 26
.- 73 90
9 7
100b
-
. Brachiaria
sp.
: 25
: 29 63 76 79
99b
1OOb
”.
Da. a e g y p t i u m : 2 8
: 44 54 67 72
9 6
3 2 :
.
.
.
moyenne
. 26
: 33 59 72 80
9 7
97 *
.
.
* g r o s s i è r e s i
*
”
.
P . p e d i c e l l a t u m :
2 2
: 36
55 68 69 87
,
*
A. gayanus var b. 23 : 34 44 62 64
90
36 :
.
n
A. gayanus
: 19
: 28 54 67
70 81
88 :
m
L
moyenne
I
2 1
.. 32
51 65 68 89
9 2 :
:Z.Légumineuses
:
.
.
T. purpurea
: 26
: 42
5 9
65 70 94
99b
I
,
2. g l o c h i d i a t a : 2 1
: 56 73 80 84
-
99b
,
,
A l . o v a l i f o l i u s : 3 1
: 48 72 71 77 84
8 8 :
”
.
C. c y l i n d r o c a r p a 2 4
: 43 66 73
9 3
9 7 :
”
.
moyenne
.
”
2 6
: 47 68 72 77 85
9 6 :
:3.Autre h e r b a c é e :
”
”
C o r c h o r u s s p : 2 4
:
12 53 68 73 93
97:
--------------------_^___1____1__1__1___--------------
( a ) D.- D i g i t a r i a ; Da.= D a c t y l o c t e n i u m : P.= P e n n i s e t u m
A - A n d r o p o g o n “Var b.= v a r . b i s q u a m u l a t a ( c h a u m e g l a b r e e t
p;;s f i n e q u e l a lère§
T .= T e p h r o s i a ; Z.= Zornia;
A l , = A l y s i c a r p u s ; C.= C r o t a l a r i a .
Cb)
= v a l e u r s d u e s p r o b a b l e m e n t à l a p e r t e d e m a t i è r e s&che
p a r s u i t e d e s r e t o u r n e m e n t s .
L e s L é g u m i n e u s e s s e m b l e n t m e t t r e p l u s d e t e m p s à s e d e s s é c h e r
que
l e s
Graminées
f i n e s
mais
moins
que
l e s
Graminées
g r o s s i è r e s .
L e s p a r c o u r s
n a t u r e l s
s o n t
t rés
s o u v e n t
composés
par un
m é l a n g e d ’ e s p è c e s . L e s e s p è c e s m o i n s
a p t e s à l a dessication
d e v r o n t d o n c
s e r v i r d e
répere
pour
j u g e r d e
la date de
;arrrassage d u f o i n .
* L ’ â g e d e l a p l a n t e :
A u f u r e t à m e s u r e q u e l a p l a n t e s e d é v e l o p p e , l a p r o p o r t i o n
d e s e s f e u i l l e s ,
l ’ e x p o s i t i o n d e s e s t i g e s e t s a t e n e u r e n
m a t i è r e séche ( M S ) s e m o d i f i e n t .
A u p r e m i e r s t a d e v é g é t a t i f ,
l a p l a n t e e s t r i c h e e n f e u i l l e s e t
e n e a u e t p o u r l e s G r a m i n é e s ,
s e u l s l e s l i m b e s s o n t e x p o s é s .
i-_-I-.
.-
P a r l a s u i t e , l a teneut- e tl mcz t i è r e sec lîe .j.u y me n te e t. p o 1.1 t 1 ir". L.,
p K p 0 .z: (3 e 5
G f 2 m i n ci: e c; , les tiges
sont plus , I
1 .
Le5 effets compensés de ces différentes variations vont faire
que le temps de séchage d'une plante agée est similaire, voire
inférieure à celui d'une plante jeune (. JONES et HARRIS cités
par MUMIER et MORLON,
1987 puis DEMARQUILLY, 1987).
* La teneur en eau de la plante:
Plus la teneur initiale en eau de la plante est elevée, plus
il faut du temps pour son fanage d'où le séchage plus rapide
des
Graminées
par
rapport
aux
Légumineuses. En
p l u s , l a
résistance de la plante à perdre son eau augmente au fur et A
mesure que sa teneur en eau
diminue (tableau 3). Ceci serait
lié
notamment à la
fermeture
des
stomates
signalées
précédemment.
* Le volume et la forme du tas de fourrage
Au fur et à mesure que le fanage se poursuit, la plante a ten-
dance à modifier sa structure et les brins d'herbes deviennent
de plus en plus rigides.
Le matériel végétal a donc tendance à
,
se tasser en début de dessication pour devenir de plus en plus
perméable à l'air.
On a donc intérêt à étaler le fourrage en couche mince en
début de fanage et à
le mettre en tas par la suite. Et par
temps
sec
( le jour par exemple), il serait recommandé
d'ouvrir les tas et les refermer la nuit.
4.2.2.2.
Les facteurs liés à l'environnement
* L'effet de l'humidité de l'air, de la
température ambiante et du vent:
Cette
tendance à
l'équilibre
e n t r e l a
teneur en
eau
du
fourrage et celle du milieu environnant est liée notamment 2
l'humidité de l'air, à sa température et aux vents.
JEANNIN (cité par MUNIER et MORLON,
1787) indique que la
d e s s i c a t i o n n e
débute
réellement
que
lorsque
l'humidite
relative descend au dessous de 70%.
Mais comme l'ont signale
par la suite ces auteurs, ce seuil set-ait fonction de la
température.
Ainsi à Sangalkam,
l'humidité relative est trés
souvent en
dessus
de cette valeur
( f i g u r e 3-l) e t o n
enregistre des pertes d'eau
sur fourrage au champ de 3 à
1. 9
heures m&me le deuxième jour de séchage.
La situation atmosphérique plus favorable en Zone Sylvopasto-
raie (figure 3.2) permet d'envisager de meilleures conditions
de séchage.
/
*
.< ?
!
F i g u r e 3 .
E v o l u t i o n e n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s d e l ’ h u m i d i t é
/
r e l a t i v e e t d e l a t e m p é r a t u r e a u n i v e a u d u C a p V e r t
( S a n g a l k a m ) e t d e l a Z o n e S y l v o p a s t a r a l e ( T a t k i ) .
3 . 1 .
Sanga 1 kam
-.
T
(&&-. .
_-.._
‘.Y
-.
-. --
60-
5.0 - - .._ ....-__...._I.. I ..<,.<,,,.,.~,..~.. .., .< _.. .__,<,, ,_.<. -.. .<..._. -. ..-..... -_., .
-. .-..-..
<.<. 4t4
I
.
.< ._. - 4-U
8h
10h 12h
14h
16h 18h 20h 22h Oh 2h 4h
6h
Heure
~“--“-----.-.-w.-~...” . ...~~.~._._._...__.,,,,.,~,
-..-.y.. .-.-.- _.._ -.-,_.. ,_ _,_ ,...” ._..I...._, _- ~_. 80
i
--.-.
_
..<. __. .._.. ..--_. .--.. ._.,_. _ h4
.-.------ _..I ---_-<--- --.--1-p. .--_I_ .--_ - .__-- 7+-
.,.__
44
---i
-j 0 ---Tu-” -- -----.-.--- _.-_-
--.... --I_.-.-...-.---_.. . .._._-. _.,_. _._ L-0
i
L ’ a u gmentation de l a t e m p é r a t u r e e s t d u e n o t a m m e n t a u r a y o n n e -
ment s o l a i r e d o n t l ’ e f f e t e s t m a x i m u m a u x c o u c h e s superfi-
c i e l l e s d e s t a s d e f o u r r a g e s
et mimimum à la base et ceci
d’au t a n t p l u s q u e l e v o l u m e d u t a s e s t i m p o r t a n t ( J O N E S e t
H A R R I S c i t é p a r G A B O N , 1 9 8 7 ) . A u s s i ,
i l e s t n é c e s s a i r e d ’ é t a l e r
l e f o u r r a g e e n d é b u t d e s é c h a g e e t d e l e f a n e r d ’ a u t a n t p l u s
q u e l e r e n d e m e n t e s t é l e v é .
L e v e n t p e r m e t d e m a i n t e n i r l ’ e f f e t d e l ’ h u m i d i t é r e l a t i v e e t
d e l a t e m p é r a t u r e ( d é f i c i t d e s a t u r a t i o n ) g r â c e à u n r e n o u v e l -
l e m e n t c o n s t a n t d e l ’ a i r a u
c o n t a c t d e s f o u r r a g e s .
S o n r ô l e
s e r a i t d o n c b é n é f i q u e j u s t e aprés l a c o u p e o u
l o r q u e l e f o i n
v i e n t d ’ ê t r e r é h u m e c t é ( p l u i e o u r o s é e ) . Aprés, i l c o n t r i b u e a
é v a c u e r d e l a c h a l e u r d u
foin et à
r é d u i r e l ’ e f f e t d e
l ’ é l é v a t i o n d e
l a t e m p é r a t u r e p r o d u i t e p a r
l e r a y o n n e m e n t
s o l a i r e .
* L e s a p p o r t s d ’ e a u p a r l a r o s é e , l a p l u i e
e t l e s o l :
L a r o s é e p r o v o q u e u n e r e p r i s e d ’ h u m i d i t é d u v é g é t a l p e n d a n t l a
n u i t .
L e d e g r é d e r é h u m e c t a t i o n d e l a p l a n t e e s t l i é à s a
durée V à l a q u a n t i t é d ’ e a u t o m b é e ,
a u s t a d e d e d e s s i c a t i o n d u
f o u r r a g e e t
aux
candi t i o n s
c l i m a t i q u e s
p r é s e n t e s l e
j o u r
s u i v a n t .
L’eau
r é a b s o r b é e
e s t
c e p e n d a n t l i b é r é e p l u s
rapidement
que
1 ‘eau
i n i t i a l e
(figure 4) en
r a i s o n
d e s
m o d i f i c a t i o n s
i r r é v e r s i b l e s d u e s
a u x p r o c e s s u s d e d e s s i c a t i o n (MIJNIER e t
MORLON,
1 9 8 7 ) _
E l l e
e s t
c e p e n d a n t à
1 ‘ o r i g i n e
d e p e r t e s
i m p o r t a n t e s d e v a l e u r n u t r i t i v e e n r a i s o n d e l a s u p p r e s s i o n d e
l a
p e r m é a b i l i t é
s é l e c t i v e d u
v é g é t a l
(ûULPHY,1987),
d
e
l ’ a l l o n g e m e n t d e l a d u r é e d e fanage
e t d u d é v e l o p p e m e n t ,
d e
b a c t é r i e s e t d e m o i s i s s u r e s (DEMARQUILLY,1987).
L ’ e f f e t d e l a p l u i e e s t s i m i l a i r e à c e l l e d e l a r o s é e . M a i s p a r
l a q u a n t i t é d ’ e a u
t o m b é e t r é s s o u v e n t p l u s
i m p o r t a n t e , l a
r é h u m i d i f i c a t i o n e s t n e t t e m e n t p l u s é l e v é e ;
e l l e p e u t
m 6 me
a t t e i n d r e 9 0 % ( D Y E R e t B R O W N c i t é s p a r M U N I E R e t M O R L O N , 1 9 8 7
1”
L e c o n t a c t d e s f o u r r a g e s a v e c l e s o l p e u t a u s s i r a l e n t i r l e
séchage.
L ’ e a u d u
s o l
p a s s a n t
paf-
l e s
chaumes
a v a n t d e
s ’ é v a p o r e r
( e f f e t m è c h e ) . C e t t e s i t u a t i o n n e s e r a i t p a s a
c r a i n d r e d a n s l e s z o n e s d e s é n o m a i s
p e u t s e
r e n c o n t r e r
a u
n i v e a u d e s p a r t i e s b a s s e s d e s s o l s h y d r o m o r p h e s ( bar.d.iu1 p;~r’
ex. ,.I.
P o u r é v i t e r c e t t e f o r m e d e r é h u m e c t a t i o n p a r l ’ e a u d u s o l , i l
e s t d o n c s o u h a i t a b l e d e f a i r e d e s t a s l e p l u s g r o s p o s s i b l e e n
f i n d e fanage o u d e t r a n s p o r t e r l e f o i n a i l l e u r s d é s q u ’ i l e s t
s u f f i s a m m e n t s e c =
4.2.3.
E f f e t s i m u l t a n é d e s f a c t e u r s d e v a r i a t i o n ,
le fanage au champ.
A U
c h a m p , l a
v i tesse
d e d e s s i c a t i o n
d e s f o u r r a g e s
s e r a i t
f o n c t i o n d e l ’ i n t e n s i t é d e s e f f e t s s i m u l t a n é s d e s f a c t e u r s d e
v a r i a t i o n p r é c i t é s .
S u r l e s p a r c o u r s n a t u r e l s o ù l ’ o n t r o u v e
t r é s
s o u v e n t
p l u s i e u r s
e s p è c e s e t
v a r i é t é s à
des
s t a d e s
v é g é t a t i f s
d i f f é r e n t s e t
des
candi t i o n s d e
m i l i e u
t r é s
hétérogenes,
l e s r é s u l t a t s d e fanage p e u v e n t m ê m e v a r i e r a u
niveau d’une même parcelle.
N o s e s s a i s a S a n g a l c a m ( f i g u r e 4 ) i n d i q u e n t q u e s u r u n m ê m e
parcou t-s
( s u r
s u b s t r a t
sableux
domi né
par
Fknnisetum
pediçel2a .b.m) )
d e s p a r c e l l e s f a u c h é e s à 9 h ( d e u x ) e t à 17h
(une) dépassent les 80% d e M S aprés 50h d e fanage (Zj), c e l l e s
f a u c h é e s à llh ( d e u x ) n ’ o n t a t t e i n t l e s 8 0 % qu’aprés 7 2 h d e
fanage (35).
D a n s c e s c o n d i t i o n s d e s t a t i o n e t a v e c P. ped~ce2latum, i l n ’ a
p a s é t é p o s s i b l e d ’ o b t e n i r m i e u x q u e 8 5 % d e M S . L e fanage n ’ e s t
p a s a u s s i a m é l i o r é e n l a i s s a n t p l u s l o n g t e m p s l e f o i n s u r l a
p a r c e l l e .
F i g u r e 4 .
Evolution du taux de MS lors de fanage au champ sur
p a r c o u r s d o m i n é p a r Fk?nnlsetum psdï’celladum.
-
-.----.-.
--
Teneur m, MS (ns)
,.
100
80
60
40
20
0 J ’ 11 ’ 1 I I I I I I I I I I I 1 I , ,
Qhllh13h15hl7hlQh,Qh llh13h16h17hlQh,Qh llh13h16h17hlQh,Qh llh13h
Heure
. I
4.2.4.
L e s m o d i f i c a t i o n s
.e
du fourrage en cours de
f anage
L ’ o b j e c t i f d u fanage e s t d ’ o b t e n i r d u
f o i n d e b o n n e q u a l i t é
c ’ e s t à d i r e d e v a l e u r
n u t r i t i v e l a p l u s p r o c h e po.ssible d u
f o u r r a g e v e r t .
1
L e fanage s ’ a c c o m p a g n e d e p e r t e s d e m a t i è r e s è c h e p a r c o n s é -
/
q u e n t d ’ é l é m e n t s n u t r i t i f s d o n t
l ’ i m p o r t a n c e e s t f o n c t i o n d e s
a g e n t s
e n z y m a t i q u e s ,
m é c a n i q u e s e t
d u l e s s i v a g e p a r a p p o r t
d ’ e a u e x t é r i e u r .
L e t a b l e a u 4 r é s u m e l ’ i m p o r t a n c e d e s v a r i a t i o n s d e l a t e n e u r e n
é l é m e n t s n u t r i t i f s d e s f o u r r a g e s aprés fanage.
T a b l e a u 4 .
V a r i a t i o n d e l a t e n e u r e n é l é m e n t s n u t r i t i f s
d e s f o u r r a g e s v e r t s aprés fanage.
( t i r é d e s d o n n é e s d e D E M A R Q U I L L Y , 1 9 8 7 )
_-------------------________ll__l_______---.~--
: E l é m e n t s n u t r i t i f s :
V a r i a t i o n
U F
:3à4%
MAD
: f a i b l e d i m i n u t i o n
M i n é r a u x
”
(P,QMW%OW
: f a i b l e v a r i a t i o n
w
V i t a m i n e s
”
*
h y d r o s o l u b l e s
”
A
: i m p o r t a n t e d i m i n u t i o n :
C
: d i m i n u t i o n t o t a l e
.
D
: a u g m e n t a t i o n
w
”
l i p o s o l u b l e s
.
*
81
: d i m i n u t i o n
BZ;B6;BlZ;PP
: p a s d e v a r i a t i o n
‘
L e s p e r t e s e n s u c r e s
( U F ) s o n t d u e s a u x p r o c e s s u s e n z y m a -
t i q u e s .
L a p l a n t e f a u c h é e c o n t i n u e à v i v r e d o n c à r e s p i r e r
j u s q u ’ à c e q u e s a
t e n e u r e n m a t i è r e s è c h e a t t e i g n e 65-80%
( F L E I S H M A N N , 1 9 1 2 ; G R E E N H I L L , 1 9 5 9 ; W O O D , 1 9 7 2 c i t é s p a r
D E M A R Q U I L L Y , 1 9 8 7 ) .
G l o b a l e m e n t l e s p e r t e s p a r r e s p i r a t i o n s o n t l i é e s a v a n t t o u t a u
t e m p s q u i
s ’ é c o u l e e n t r e l a f a u c h e e t l a m o r t d e l a p l a n t e .
A i n s i c e s p e r t e s f a i b l e s ( 3 - 4 % ) p a r t e m p s c h a u d e t s e c p e u v e n t
a t t e i n d r e d a n s c e r t a i n s c a s 8 - 1 8 % .
~IIi>tTlliif? p o u r l e s s u c r e s ,
l e s m a t i è r e s a z o t é e s s o n t l ’ o b j e t , d e
(Jç ;A, .3dation p a r
l e s e n z y m e s l o r s d u fanage.
Cependant
l e s
p t r;. è 5,
i m p o r t a n t e s
e n p r o t e i n e s s o n t
non
pas le fait des
p r o c e s s u s
e n z y m a t i q u e s m a i s d e s p e r t e s m é c a n i q u e s ( c h u t e d e s
f e u i l l e s n o t a m m e n t p o u r l e s L é g u m i n e u s e s ) o u d u l e s s i v a g e à l a
s u i t e d e
l a r é h u m e c t a t i o n d e s f o u r r a g e s p a r l a p l u i e o u l a
r o s é e ( D E M A R Q U I L L Y , u,c” cit) .
C e t a p p o r t d ’ e a u e x t é r i e u r a p e u d ’ i n c i d e n c e s u r u n f o u r r a g e
q u i
v i e n t d ’ ê t r e c o u p é e t e s t e n c o r e v i v a n t
(DEMARQUILLY,
1 9 8 7 ) .
S o n e f f e t e s t d ’ a u t a n t p l u s i m p o r t a n t q u e l e f o u r r a g e
e s t s e c e t e s t f o n c t i o n d e l a q u a n t i t é d ’ e a u
r e ç u e
(.ùLILPHY,
1 9 8 7 ) .
L a t e n e u r d e s f o i n s e n m i n é r a u x ( P , C a , K , M g e t N a ) e s t a u s s i
p e u d i f f é r e n t e d e c e l l e d u f o u r r a g e v e r t m a i s d e g r a n d e s
v a r i a t i o n s p e u v e n t ê t r e enregistrees à La s u i t e d e l e s s i v a g e .
C o n c e r n a n t l a t e n e u r e n v i t a m i n e d e s f o u r r a g e s ,
l ’ e f f e t d u
fanage e s t a s s e z v a r i a b l e .
S i l e s l i p o s o l u b l e s s o n t p e u o u pus
a f f e c t é s ( v i t . E31, 82, B6, Bl2 e t P P ) ,
l e s h y d r o s o l u b l e s s o n t
t o t a l e m e n t o u p r e s q u e s d e t r u i t e s ( v i t .
A et C) tandis que
d ’ a u t r e s c o m m e l a v i t . D c o n n a i s s e n t u n e a u g m e n t a t i o n .
5.LE CONDITIONNEMENT DU FOIN
D é s q u e l e f o u r r a g e e s t s u f f i s a m m e n t s e c ( m o i n s d e 15-20%
d ’ e a u ) ,
l ’ é l e v e u r d o i t p r o c é d e r à s o n r a m a s s a g e e n v u e d e s o n
c o n d i t i o n n e m e n t ( m i s e
e n m e u l e o u e n b o t t e ) e t s o n s t o c k a g e
d a n s u n e n d r o i t a p p r o p r i e ,
5 . 1 .
L e r a m a s s a g e d u f o i n e t l a m i s e e n m e u l e
L e r a m a s s a g e d u f o i n d o i t s e f a i r e l e p l u s r a p i d e m e n t p o s s i b l e
p o u r
é v i t e r
l e s p e r t e s e n v a l e u r
n u t r i t i v e
p a r
s u i t e d e
r é h u m e c t a t i o n e t i l s e r a i t
p r é f é r a b l e d ’ a t t e n d r e l a dispat-i-
t i o n d e l a r o s é e .
D a n s l e c o n t e x t e d e l a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e , l e r a m a s s a g e p e u t
s e f a i r e a l ’ a i d e d e rateaux o u d e f o u r c h e s .
U n o u t i l toul: .i
f a i t v a l a b l e ( f i g u r e 5 ) q u e l e s é l e v e u r s c o n f e c t i o n n e n t wec S:l~.r
b o i s d e
cp te t;ii ns 1 igrleu:< ( G;.ewia DicsJtrf. par eyp!,i;>]. i? ) i:sf:[-! !,.
a u s s i ëtre e.)réconise.
P o u r l i m i t e r l e s p e t - t e s d e matiez-e
s è c h e I 1 o t a I I m e in t p a I
1” z< ii i.‘! I-i t.
,-lp5
f et J i 1 1 e 5
d e IL. egu m i iTZ1.1 ses ,
t . 0 u t e ma ri i p u 1. a t i o Ïi
i. nu t. i 1 e ,.ji) 1 t
,I
.I 1; .,, , !, ,.? E’
1-e foi.n p e u t . ët.i-e r a s s e m b l é d a n s u n r,ierniot- terri;),:
t i. t . 5.
t i,‘3 (2
<_,
p 1-1 i. s
r e g r o u p é e n
t a s
p l u 5 (3t’o’Y
‘
f .?, f i e
.-
l e c h a r g e m e n t . d ’ u n e charrette1 $31” &)a
i
j Jl’! .5 5.
IJn o u t i l p o u r r a m asser
f i g u r e 6.Une m e u l e d e f o i n
au champ
A
Sangalliarn,
la mise en trois meules de 1088 kg de foin
a
l ’ a i d e d e f o u r c h e a d u r é 4 1 h e u r e s s o i t 2 1 2 kg/jour- ( 8 h e u r e s
d e t r a v a i l ) .
5 . 2 .
l a m i s e e n b o t t e d u f o i n
Generalement,
l e f o u r r a g e e s t m i s e n b o t t e a v a n t s o n s t o c k a g e .
C e t t e o p é r a t i o n f a c i l i t e l e s m a n i p u l a t i o n s e t r é d u i t l e s pertC:z
l o r s d u t r a n s p o r t e t d e l ’ a f f o u r r a g e m e n t d e s a n i m a u x ,
A n o t r e c o n n a i s s a n c e ,
a u c u n e t e c h n i q u e s i m p l e d e m i s e e n b o t t e
u t i l i s a n t u n m a t é r i e l p e u s o p h i s t i q u é n ’ e x i s t e p o u r l ’ i n s t a n t .
U n s y s t è m e d e b o t t e l a g e ( f i g u r e 7 ) a é t é c e p e n d a n t . test,6 &
S a n g a l k a m e t n o u s p e n s o n s q u ’ i l p o u r r a f a c i l e m e n t ê t r e a d o p t é
p a r l ’ é l e v e u r .
Il c o n s i s t e à c r e u s e r u n f o s s é r e c t a n g u l a i r e
d ’ u n e c e r t a i n e d i m e n s i o n s u r s o l d u r , à y m e t t r e l e f o i n , à
bien le tasser avec les pieds et à
l ’ a t t a c h e r a v e c t r o i s
morceaux
d e f i c e l l e s .
N o u s a v o n s a i n s i p u c o n f e c t i o n n e r d e s
b o t t e s d e 10 à 1 2 k g a v e c u n f o s s é d e l o n g u e u r 8 0 c m , l a r g e u r
5 0 c m e t p r o f o n d e u r 5 0 c m .
F i g u r e 7 ,
S y s t è m e d e b o t t e l a g e t r a d i t i o n n e l d u f o i n
L e t e m p s d ’ a t t a c h e d ’ u n e b o t t e v a r i e d e 3 à 5 m n . M a i s l a dur&e
d e c o n f e c t i o n d e p l u s i e u r s b o t t e s p e u t v a r i e r . A i n s i à p a r t i r
d ’ u n e m e u l e s i t u é e à 1 0 0 m d u foss6,
i l a f a l l u d e u x h e u r e s à
d e u x p e r s o n n e s p o u r a t t a c h e r 1 8 b o t t e s .
C e q u i f a i t e n m o y e n n e
9 0 kg/h d e f o i n b o t t e l é .
S u r s o l s a b l e u x (S&~U) )I i l s e r a i t d i f f i c i l e d e c r e u s e r u n t r o u .
La
c o n f e c t i o n
d ’ u n e
c a i s s e
r e c t a n g u l a i r e d e
d i m e n s i o n s
a d é q u a t e s p o u r r a i t ê t r e p r é c o n i s é e . E n p l u s , i l e s t p o s s i b l e d e
s u b s t i t u e r
l e s
f i c e l l e s
par
d e s
c o r d e s
f a i t e s à
p a r t i r
d’écorces d e
c e r t a i n s
l i g n e u x (Grswia blco2or, A&nsonia
diyidclLa,etc.)
o u d e
plantss
rampantes
( f”ep t-cïder7ia
hast’C3&z,etc. ).
U n e a u t r e s o l u t i o n p e u t a u s s i ê t r e e n v i s a g é e n o t a m m e n t d a n s l e s
p a r c e l l e s o ù
1’ herbe
f a u c h é e a
a t t e i n t
une
t a i l l e
a s s e z
i m p o r t a n t e .
O n p e u t l e s r a s s e m b l e r e t l e s a t t a c h e r s o u s f o r m e
d e g e r b e .
6 . LA CONSERVATION (STOCKAGE) DU FOIN
6.1. Choix des lieux de conservation
L e f o i n
s u f f i s a m m e n t s e c d o i t ê t r e c o n s e r v é d a n s u n e n d r o i t
a d é q u a t c ’ e s t à d i r e à l ’ a b r i d e l ’ e a u d e p l u i e s , d e s i n s e c t e s
( t e r m i t e s s u r t o u t ) ,
d e s r o n g e u r s e t d e s r i s q u e s d’incendies.
C o m m e i n d i q u é p a r N A E G E L E (1964)) l a m e u l e n e d o i t d o n c p a s
ê t r e c o n s t r u i t e à m ê m e l e s o l m a i s s u r u n p l a n c h e r s o u t e n u par-
d e s p i e u x d e m a n i è r e à c e q u ’ e l l e s o i t s é p a r é e d u s o l p a r ~II
e s p a c e ( d ’ a u m o i n s 3 0 à 5 0 c m d e h a u t ) .
L e s p i e u x d e v r o n t ê t r e f a b r i q u é s a v e c d u b o i s s o l i d e (DaJbe~.cjria
me12irWx,V10n o u Balani t e s aegbpt’laca p a r e x e m p l e ) o u t r a i tf.35
a v e c d e s i n s e c t i c i d e s .
IF E-
lvldncher p e u t ê t r e c o n f e c t i o n n é e n u t i l i s a n t d e s b r a n c h e s
tJi .-+ ,,.lc.&es à
clai t-e
v o i e (Calutmpi~ pruçer~a p e u t m ê m e ë t r e
I
i ! i 3. J 5 e )
e t
pour
f a c i l i t e r
l e t r a v a i l , i l a u r a u n e f o r m e
hg?.<agonale a v e c u n p i e u a s s e z
long (3 à 4 m) au centre
pout-
mairitenir l e f o i n a t t a c h é ( f i g u r e 8 ) .
F i g u r e 8. D i s p o s i t i f d e s t o c k a g e d ’ u n e m e u l e d e f o i n
L e XYYï
u e n v r a c .
T o u t e f o i s ,
q u a n d i l
e s t e n
m e u l e , i l
e s t
n é c e s s a i r e d e l e
t a s 5 e t -
f o r t e m e n t .
Il f a u t d o n c l ’ é t e n d r e e n c o u c h e s h o r i z o n t a l e s s u r
l e p l a n c h e r e t l e t a s s e r l e p l u s p o s s i b l e .
L o r s q u e l a m e u l e e s t
t e r m i n é e ,
i l e s t necessaire d e l a c o u v r i r a v e c u n e t o i t u r e e n
p a i l l e s i
l ’ o n n e
c r a i n t
que la
rosee.
fiu
m o m e n t d e
l ’ u t i l i s a t i o n ,
c e t t e c o u c h e s u p e r f i c i e l l e d o i t ê t r e é l i m i n é e .
E n c a s d e heuc;ry ( p l u i e s d e s a i s o n s è c h e ) ,
le recours à un
m a t é r i e l p l u s i m p e r m é a b l e ( s a c e n p l a s t i q u e p a r e x . ) p e u t ê t r e
e n v i s a g é p o u r p r o t é g e r l a m e u l e .
6 . 2 . D u r é e d e l a c o n s e r v a t i o n d u f o i n
U n f o u r r a g e s u f f i s a m m e n t s e c ( m o i n s d e 15-20 % d ’ e a u ) p e u t etre
s t o c k é p e n d a n t l o n g t e m p s .
L e s p e r t e s p e n d a n t c e t t e p é r i o d e s o n t
t r é s r é d u i t e s ( 1 à 4 % s e l o n l e s a u t e u r s ) e t e l l e s s o n t s u r t o u t
d u e s a u x m a n i p u l a t i o n s .
E n Z o n e S ’ y l v o p a s t o r a l e ,
i l s e r a p l u t ô t q u e s t i o n d e f a i r e p a s s e r
a u x a n i m a u x l e c a p d e l a s a i s o n s è c h e .
N o u s p o u v o n s d i t - e q u e
l e s f o i n s c o l l e c t é s e n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s r e s t e n t d u r a n t
t o u t e l a p é r i o d e s è c h e ,
s ’ i l s s o n t b i e n conset-ves,
d e v a l e u r
n u t r i t i v e t o u t à f a i t b o n n e e n c o m p a r a i s a n a u f o u r r a g e i n i t i a l .
: ,$-!~clant p a r s u i t e d ’ u n e t e n e u r e n e a u d e d é p a r t é l e v é e o u d e
i :&humectation,
d e s p e r t e s d e v a l e u r n u t r i t i v e p l u s i m p o r t a n t e s
peuvent
ê t r e
e n r e g i s t r é e s .
En cas de
r é h u m e c t a t i o n
p a r l a
p l u i e ,
c e s p e r t e s s e r a i e n t p r o p o r t i o n n e l l e s à l a q u a n t i t é d ’ e a u
r e ç u e (EGGER e t V O G E L , 1 9 8 8 ) .
7 . STR.ATEGIES D ’ U T I L I S A T I O N D U F O I N E N Z O N E S Y L V O P A S T O R A L E
En
Z o n e S y l v o p a s t o r a l e ,
a v e c l a p r o d u c t i v i t é d e s p a r c o u r s e t ,
l a q u a l i t é d e s f o u r r a g e s e t l e s t e c h n i q u e s d e f e n a i s o n q u i s o n t
exposées *
l ’ o b j e c t i f v i s é d a n s u n p r e m i e r t e m p s n e s e r a p a s
p o u r u n é l e v e u r d e n o u r r i r t o u t s o n c h e p t e l .
I l s e r a p l u t ô t
q u e s t i o n d ’ a s s u r e r l ’ a f f o u r r a g e m e n t c o r r e c t d u n o y a u s e n s i b l e
d e s o n
t r o u p e a u ( l e s v a c h e s e t l e s b r e b i s a l l a i t a n t e s e t
g e s t a n t e s e t
l e s a n i m a u x m a l a d e s ) .
L ’ é l e v e u r
devra
a u s s i
r e c h e r c h e r
l e s
z o n e s
r i c h e s e n
L é g u m i n e u s e s q u i o n t u n e v a l e u r a l i m e n t a i r e superieure à c e l l e
d e s G r a m i n é e s .
I l p o u r r a a i n s i
a t t e i n d r e
s e s
o b j e c t i f s d e
p r o d u c t i o n s p o u r d e s s u p e r f i c i e s à f a u c h e r m o i n s i m p o r t a n t e s .
Un cas de figure
e s t
e x p o s é
c i - d e s s o u s e n
p r e n a n t
comme
r é f é r e n c e l e s é l é m e n t s s u i v a n t s p r o c h e s d e s d o n n é e s r a p p o r t é e s
p a r G U E R I N ( 1 9 8 7 ) :
- f o u r r a g e f a u c h é a u c o u r s d u m o i s d e n o v e m b r e , à
domminante de graminées, a y a n t d e s t e n e u r s e n m a t i è r e s è c h e d e
9 2 5 g/kg b r u t ,
e n m a t i è r e s a z o t é e s t o t a l e s d e 60 g/kg M S e n
énergie d e 0,4 UF/kg M S ,
- q u a n t i t é d e m a t i è r e s è c h e i n g é r é e p a r u n e UBT(
r a p p o r t é a u p o i d s v i f , 1 IIBT= 1 b o v i n d e 2 5 0 k g = 8 o v i n s d e 30
k g ) p o u r l e f o u r r a g e d é c r i t c i d e s s u s :
5 kg avec un taux de
r e f u s d e 20 p . 1 0 0 . C e l a r e p r é s e n t e u n e q u a n t i t é q u o t i d i e n n e d e
f o i n o f f e r t d e 6,76 k g brut/UBT,
- r e n d e m e n t d e f o i n f a u c h é à l ’ h e c t a r e : 5 0 0 k g d e f o i n
b r u t / j o u r , s o i t 462,5 k g d e M S .
L e s q u a n t i t é s d e f o i n n é c e s s a i r e s p o u r a l i m e n t e r 1 0 b o v i n s e t 8
o v i n s , s o i t l ’ é q u i v a l e n t d e 1 1 I J B T s o n t :
74,4
kg/jout-
2 2 3 2 k g p o u r u n m o i s ( 3 0 j )
8 9 2 8 k g p o u r 4 m o i s ( d e d é b u t m a r s à f i n j u i n ) .
C e t t e q u a n t i t é d e f o i n n é c e s s a i r e p o u r 4 m o i s d e m a n d e l a f a u c h e
d e 1 8 h e c t a r e s ,
s o i t d e s t r a v a u x d e c o u p e d e 1 8 j o u r s . A c e l a
s ’ a j o u t e n t l e t e m p s d e r a m a s s a g e e t d e m i s e e n m e u l e q u i e s t d e
42 j pour 1 homme et le temps de bottelage, de
26 j pour 1
homme.
C o m m e p o u r l e s a u t r e s t r a v a u x a g r i c o l e s , l a participatian d e s
a u t r e s m e m b r e s d u ga11& e s t r e q u i s e . D a n s c e c a s , ot-1 p e u t
s ’ a t t e n d r e à u n e d i m i n u t i o n d e l a p é r i o d e s e d&t-oulant entre 1 a
f a u c h e e t l e s t o c k a g e .
C e q u i p e r m e t d e r é d u i r e l e s p e r t e s e n
“..,
c o u r s d e f e n a i s o n .
8. CONCLUSION
L e f o i n b i e n f a i t a u n e v a l e u r n u t r i t i v e r e l a t i v e m e n t proche d u
f o u r r a g e v e r t ,
et il peut se
c o n s e r v e r f a c i l e m e n t a u
moins
p e n d a n t t o u t e u n e s a i s o n s è c h e .
L a m i s è r e p h y s i o l o g i q u e f a i s a n t
p a r t i e d e s c o n t r a i n t e s m a j e u r e s a u d é v e l o p p e m e n t d e l ’ é l e v a g e
a u
S é n é g a l , l a
c o n s t i t u t i o n d e
r é s e r v e s
f o u r r a g è r e s
par
f e n a i s o n
semble
ê t r e
une
v o i e
t r é s
a p p r o p r i é e
pou IL
l ’ a m é l i o r a t i o n d e l a p r o d u c t i v i t é a n i m a l e .
En conséquence,
l a m i s e e n p l a c e d ’ u n p r o g r a m m e d e f e n a i s o n s e
j u s t i f i e l a r g e m e n t .
A n o u s t o u s d e n o u s y a t t e l e r ( C h e r c h e u r . -
D é v e l o p p e u r - P r o d u c t e u r ) p o u r q u e d a n s l e s m e i l l e u r s d é l a i s , l e s
c a m p a g n e s d e
f e n a i s o n
s o i e n t
u n
p l e i n
s u c c é s
s u r
toute
l ’ é t e n d u e d u t e r r i t o i r e .
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S u r v e i l l a n c e
c o n t i n u e d e s
p â t u r a g e s
* n a t u r e l s .
R é s u l t a t s d e 1 0 a n n é e s d ’ o b s e r v a t i o n s .
Dakar-Hann:
TSRA/LNERV; 2 v o l . . ; A g r o s t o n ” 4 4 , 80~.
c-/* VALENZA J .
e t D I A L L O K .
(1972).- E t u d e d e s p â t u r a g e s rjaturels
d u
no rd
Sénégal *
P a r i s :
I E M V T ;
D a k a r :
LNERV
”
Etude
g r o s t o l o g i q u e , n-34; 311p.
p l u s 1 catre e n c o u l e u r a u l/%OO.OOO
e n 3 f e u i l l e s .
INSTITUT SENEGALAIS DE RECHERCHES
DEPARTEMENT DE RECHERCHES
AGRICOLES ! 1 e S . R . A . )
SUR LA SANTE ET
_I _...-____ ._- ___...w --....--....
LES PRODUCTIONS ANIMALES
LABORATOIRE NATIONAL DE L’ELEVAGE
ET DE RECHERCHES VETERINAIRES
ir
; .t,, “ i __ 1 .:.
L\\., >; , ’
BP 2057 DAKAR-HANN
LA CONSTITUTION DE RESERVES FOURRAGERES
PAR FENAISON
P a r
D r .
A m a d o u Tarnsir OIOP - V é t é r i n a i r e Agropastoraliste
D r . D i d i e r R I C H A R D - V é t é r i n a i r e N u t r i t i o n n i s t e
M r .
D a n i e l B A B E N E -’ T e c h n i c i e n d e r e c h e r c h e
MARS 1990
REF I O~$AGROSTO
i’i’/ ‘!&
r PROPOS
C E d o c u m e n t a é t é
r é a l i s é p a r l e L a b o r a t o i r e N a t i o n a l d e
L’Elevage e t d e R e c h e r c h e s V é t é r i n a i r e s d e D a k a r - H a n n d a n s l e
cadre de sa
p a r t i c i p a t i o n a u
PNVA (Programme
N a t i o n a l d e
V u l g a r i s a t i o n A g r i c o l e ) .
L e s a u t e u r s r e m e r c i e n t v i v e m e n t l e s
r e s p o n s a b l e s d e
c e t t e
s t r u c t u r e
d ’ a v o i r
permis
son
é l a b o r a t i o n .
I l s r e m e r c i e n t é g a l e m e n t
l e D i r e c t e u r d e X’Elevage e t t o u t e
s o n é q u i p e p o u r l ’ i n t j r ê t q u ’ i l s p o r t e n t à l e u r 5 r é f l e x i o n s
s u r c e
t h è m e e t p a r c o n s é q u e n t p o u r t o u s l e s e n c o u r a g e m e n t s
q u ’ i l s o n t e u à l e u r t r a n s m e t t r e .
D e s c o l l è g u e s d e 1’ISRA e t d ’ a u t r e s i n s t i t u t i o n s n a t i o n a l e s
o n t a c c e p t é d e
r e l i r e l e m a n u s c r i t ” N o u s l e u r a d r e s s o n s n o s
vifs remerciements pour leurs suggestions.
L a q u a l i t é d e s s e r v i c e s d e l’UNIVAL ( U n i t é d ’ I n f o r m a t i o n e t d e
V a l o r i s a t i o n ) d e 1’ISRA a p e r m i s d e r é a l i s e r l e d o c u m e n t . Q u e
l e r e s p o n s a b l e d e c e t t e u n i t é e t t o u s s e s a g e n t s e n s o i e n t
remerciés I
SOMMAIRE
1. INTRODUCTION
2. LES PARCOURS NATURELS DE LA ZONE SYLVOPASTORALE DU SENEGAL
3.‘LES O B J E C T I F S D E L A F E N A I S O N
4 . L E S E T A P E S D E L A F E N A I S O N
4 . 1 .
L a f a u c h e
4.1.1”
L a p é r i o d e d e f a u c h e
4 . 1 . 2 .
L e m a t é r i e l d e f a u c h e
4 . 1 . 3 .
L e s s i t e s à f a u c h e r
* C h o i x
* P r é p a r a t i o n d u t e r r a i n
4 . 2 .
L e fanage
4 . 2 . 1 .
L e s m é c a n i s m e s d e d e s s i c a t i o n d e l a p l a n t e
4 . 2 . 2 .
L e s f a c t e u r s d e v a r i a t i o n d e l a d e s s i c a t i o n
d e s f o u r r a g e s
4 . 2 . 2 . 1 .
L e 5 f a c t e u r s l i é s a u v é g é t a l
* 1. ‘espèce végétale
* l ’ â g e d e l a p l a n t e
* l a t e n e u r e n e a u d e l a p l a n t e
* l e v o l u m e e t l a f o r m e d u t a s d e f o u r r a g e
4 . 2 . 2 . 2 .
L e s f a c t e u r s l i é s a u m i l i e u
* l ’ e f f e t d e l ’ h u m i d i t é d e l ’ a i r , d e l a
l a t e m p é r a t u r e a m b i a n t e e t d u v e n t
* l e s a p p o r t s d ’ e a u p a r l a p l u i e , l a r o s é e
e t l e s o l
4 . 2 . 3 .
Le fanage au champ
4 . 2 . 4 . L e s m o d i f i c a t i o n s d u f o u r r a g e e n c o u r s d e
f anage
5.Le c o n d i t i o n n e m e n t d u f o i n
5 . 1 .
L e r a m a s s a g e e t l a m i s e e n m e u l e
5 . 2 .
La mise en botte
6.
LA CONSERVATION (STOCKAGE) @U F O I N
6 . 1 .
V a l e u r n u t r i t i v e d e s f o i n s e n c o u r s d e s t o c k a g e
6 . 2 .
L e s l i e u x d e c o n s e r v a t i o n d e s f o i n s
7. STRATEGIES D’UTILISATION DES F O I N S
8. CONCLUSION
9” BIBLIOGRAPHIE
RESUME
C e d o c u m e n t a t r a i t a u x t e c h n i q u e s d e c o n f e c t i o n d e s r é s e r v e s
f o u r r a g è r e 5 p a r f e n a i s o n . 1 1 d o n n e e n p r e m i e r l i e u d e s é l é m e n t s
d ’ i n f o r m a t i o n
s u r l e s p a r c o u r s
n a t u r e l s d e l a Z o n e Sylvo-
p a s t o r a l e e t l e s o b j e c t i f s d ’ u n p r o g r a m m e d e conservat,ion d e s
f o u r r a g e s . Aprés, les différentes étapes de la -fenaison sont
i n d i q u é e s s u i v i e s p a r d e s t e c h n i q u e s ’ d e s t o c k a g e d u f o i n e t l e s
s t r a t é g i e s d ’ u t i l i s a t i o n d e s r é s e r v e s f o u r r a g è r e s .
E n f i n l a
c o n c l u s i o n p e r m e t d e r e p l a c e r
l a p r a t i q u e d e l a c o n s t i t u t i o n
d e s r é s e r v e s f o u r r a g è r e s d a n s l a r e l a n c e d u cous s e c t e u r d e
1’Elevage.
M o t s c l é s a d d i t i o n n e l s :
s(.$)u -
ba&iûl - f a u c h e - fanage -
f a c t e u r s d e v a r i a t i o n - a p p o r t d ’ e a u - é l é m e n t s n u t r i t i f s -.
l e s s i v a g e - b o t t e l a g e - m e u l e .
I
1 . INTRODUCTION
-,~ .
C e d o c u m e n t a t r a i t a u x t e c h n i q u e s d e c o n f e c t i o n d e r é s e r v e s
f o u r r a g è r e s p a r f e n a i s o n .
C e t t e p r a t i q u e tr-es c o u r a n t e d a n s
l e s z o n e s d ’ é l e v a g e d e s p a y s aVancéS e s t c e p e n d a n t tres petJ
r é p a n d u e e n
zone
s a h é l i e n n e
notamment au
S é n é g a l .
S ’ a g i t - i l
d’une
i m p o s s i b i l i t é
( t e c h n i q u e o u
socio-economique)
d e l a
m e n e r o u
d ’ u n
manque
d ’ i n f o r m a t i o n q u a n t , à s e s rnul tiples
a v a n t a g e s ? D e
tau te
f a ç o n ,
1’Elevage
senégal a-i s
est.
a
u n
t o u r n a n t o ù
l ’ u t i l i s a t i o n d e t e l l e s s t r a t é g i e s e s t d e v e n u e
p l u s q u ‘ u n e n é c e s s i t é .
D è j a v e r s l e s a n n é e s 1 9 6 0 ,
l a D i r e c t i o n d e 1’Elevage a v a i t
i n s c r i t d a n s s e s p r i o r i t é s “ l e p r o b l è m e d e l ’ h e r b e ”
e t m i s e n
p l a c e u n e
“ O p é r a t i o n F e n a i s o n ”
(NAEGELE r
1966) q u i m a l h e u -
r e u s e m e n t n ’ a p a s eté p o u r s u i v i e .
Nous
avons
tente
à la
l u m i è r e
d e s
e x p é r i e n c e s
p a s s é e s
n o t a m m e n t d a n s l e c a d r e d e c e t t e o p é r a t i o n e t d e s resultats
d i s p o n i b l e s
a i l l e u r s e t a u S é n é g a l ( a u n i v e a u
d e s Ser,vices
d’figrostologie e t d’~limentatïon d u
LNERV/ISRA) d e d o n n e r d e s
i n f o r m a t i o n s s u r l e s t e c h n i q u e s d e f e n a i s o n .
L a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e a é t é c h o i s i e c o m m e c a d r e d ’ a p p l i c a t i o n
d e c e t t e t e c h n i q u e d u f a i t q u e l e P N V A ( V o l e t E l e v a g e ) c o m p t e
m e t t r e e n p l a c e u n v a s t e p r o g r a m m e
d e f e n a i s o n d a n s c e t t e
r é g i o n .
L e s
él.ements
i n d i q u é s
c i - a p r é s e t
re1at.i.f s
a
13
c o n s t i t u t i o n d e s r é s e r v e s f o u r r a g e r e s p a r dessication s e r a i e n t
donc
a p p l i c a b l e s a u
n i v e a u
d e s
au t t-es
z o n e s
ëcalogiqcres 1
D ’ a i l l e u r s
c e r t a i n s
r é s u l t a t s d ’ e s s a i s d e f e n a i s o n o n t ëtë
o b t e n u s à Sangalkam,dans l a r é g i o n d e s N i a y e s I
C e d o c u m e n t d o n n e e n p r e m i e r l i e u ,
d e s é l é m e n t s d ’ i n f o r m a t i o n
s u r l e s p a r c o u r s n a t u r e l s d e l a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e e t
1 ES
o b j e c t i f s
d ’ u n
p r o g r a m m e d e
c o n s e r v a t i o n
d e s
four rages I
Aprés)
l e s d i f f é r e n t e s é t a p e s d e l a f e n a i s o n s o n t indiquée:5
s u i v i e s
par
d e s
t e c h n i q u e s d e
s t o c k a g e d u
f o i n e t
l e s
s t r a t é g i e s d ’ u t i l i s a t i o n d e s r é s e r v e s f o u r r a g è r e s .
E n f i n l a
c o n c l u s i o n p e r m e t d e r e p l a c e r
l a p r a t i q u e d e l a c o n s t i t u t i o n
d e s r ë s e r v e s f o u r r a g è r e s d a n s
l a r e l a n c e d u s o u s s e c t e u r d e
1’Elevage.
2 . LES PARCOURS NATURELS DE LA ZONE SYLVOPASTORALE DIJ SENEGAL
C o n s i d é r é s d a n s l e u r e n s e m b l e >) l e s p a r c o u r s nature1.s d e l a
Z o n e S y l v o p a s t o r a l e s e p r é s e n t e n t e n f i n d e s a i s o n d e s pluies
s o u s l a f o r m e d ’ u n t a p i s h e r b a c é p l u s o u m o i n s c o n t i n u p o u v a n t ,
a t t e i n d r e 1 m d e h a u t m a ï s l e p l u s s o u v e n t 0,60 à O,80 m .
E n s e r é f é r a n t a u x d o n n é e s m o r p h o p é d o l o g i q u e s , d e vegti)tat,ion
et de
g e s t i o n
d e s
r e s s o u rcecs
p a s t o r a l e s
( NkEGELE ,
1.Q7.l ;
V A L E N Z A e t OIALLO,
1 9 7 2 ;
DIOP,
1 9 8 9 ) *
d e u x g r a n d s %ypes rie
pa rcou rs
dominent
dans
l a p a r t i e
o c c i d e n t a l e
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S y l v o p a s t o r a l e :
l e s p a r c o u r s d e S&?U e,t c e u x d e &wr.d:z’c;ii
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^-.... .._... -
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1 ‘
Zi r ‘3 i. 1 E?U K -
1-3 d e n s i t é d e s
l i g n e u x y e s t f a i b l e , l e r e l i e f p e u
.:1: - ; denté
e t l e s
t e r m i t i è r e s
r a r e s .
T rés
s o u v e n t
1 . e
t a p i s
j_, f. ! -K;B e s t p l u s h o m o g è n e e t l a p r o d u c t i v i t é m e i l l e u r e ( D I E Y E ,
, ‘-
cl
Ïjl OP,
1389)(*)"
I
e s p a r c o u r s d e !-%~u’ï’o.Z s o n t a r g i l e u x - s a b l e u x à a r g i l e u x a v e c
tréc
s o u v e n t b e a u c o u p d e z o n e s d e d é p r e s s i o n .
C ’ e s t l a z o n e
d e s m a r e s o ù
s ’ a b r e u v e n t l e s a n i m a u x d e s l e u r
r e m p l i s s a g e e n
s a i s o n d e s p l u i e s .
I l s s o n t p l u s b o i s e s e t l e s t e r m i t i è r e s y
s o n t p l u s f r é q u e n t e s .
Comme
p o u r
t o u t e l a
Zone
s a h é l i e n n e ,
l a
cornposi ti on
f l o r i s t i q u e e t
l a p r o d u c t i v i t é d e s h e r b a c é e s s o n t f o r t e m e n t
l i é e s à l a p l u v i o s i t é q u i v a r i e
d a n s d e l a r g e s p r o p o r t i o n s
d a n s l e t e m p s e t d a n s l ’ e s p a c e .
L e s especes h e r b a c é e s s o n t e s s e n t i e l l e m e n t d e s a n n u e l l e s e t l e
t a b l e a u 1 d o n n e c e l l e s q u i o n t é t é l e s p l u s rencontées e n Z o n e
S y l v o p a s t o r a l e p e n d a n t c e s d e r n i è r e s a n n é e s .
T a b l e a u 1 I t i e r b a c é e s d o m i n a n t e s e n Z o n e Sylvopastorale
p e n d a n t c e s d e r n i è r e s a n n é e s ( V A L E N Z A , 1 9 8 4 ;
D I O P e t c o l l . , 1 9 8 7 ; D I O P , 1 9 8 9 )
Tres s o u v e n t ,
l e s G r a m i n é e s s o n t d o m i n a n t e s m a i s o n r e t r o u v e
d a n s c e r t a i n e s z o n e s ,
n o t a m m e n t c e l l e s t r é s f r é q u e n t é e s p a r l e
c h e p t e l ( p o i n t s d ’ e a u
e t a b o r d s d e s c a m p e m e n t s ) uc7e prédomi--
nance
d e L é g u m i n e u s e s .
L e s a u t r e s herbacees c o m m e
7’ r i I;w J .i !$Y
pr.res tri5
peuvent
p a r f o i s
c o n s t i t u e r
d e s
p e u p l e m e n t s
d o m i n a n t s .
L a productivite m a x i m a l e e s t . e n r e g i s t r é e e n f i n d e s a i s o n tilt?<:;
p l u i e s ( f i n s e p t e m b r e - - d é b u t o c t o b r e ) .
E l l e v a r i e ,17eliin J e -
_ . _ _--_-_-.-._ - - - - - - - - - - - - _---. .----_-.-
(*) E n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e ,
D I E Y E t r o u v e p o u r u n mm d e pl luie
uhe p r o d u c t i v i t é d e 4,5 a 5,5 k g d e MS/ha s u t - s u b s t r a t . . *:;ak,leux
e t d e 2,6 .3. 3,8 k g d e MS/‘ha s u t - s u b s t r a t a r g i l e u x ,
E j’;
1 3 p; 5 ,
DLOP i n d i q u e q u e d a n s l a z o n e d e T a t k i ,
l
a
pr0ductivit.e etnit
d e 36,8 k g d e MSjm2 s u r l e s p r e m i e r s t y p e s de s o 1 s e t. ::’ $7 I ~1
1% e:.)
d e MS/mZ s u r l e s d e u x i è m e s .
___II_-__.
-
années de moins 100 kg de
MS à 1500-2000 k,g de IMS/ ha et;
d i m i n u e
comme
p o u r l a
p l u v i o s i t é
d a n s l e
s e n s
Nord
Sud
(FAO/ISRA,
1981 à 1984;
G A S T O N e t c o l l . ,
1987; CSE,
1987 2
1990).
P a r s u i t e d e s s é c h e r e s s e s i n t e r c a l a i r e s QU d e l ' e x p l o i t a t i o n ,
cette productivité maximale peut cependant se situer un peu
a v a n t l a f i n d e l a s a i s o n d e s p l u i e s ( t a b l e a u 2 ) .
T a b l e a u 2 _ E v o l u t i o n d e l a b i . o m a s s e a u n i v e a u d e d e u x s i t e s
e n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e (CSE, n d ) .
I_~~~------~~-----------I----^------I------~1---~~-.-“.-.-.-I-----
--.-.-
_.
Biomassse ( k g d e MS/ha)
------ ------_ -- -_______- -----_--_--.-- ____” -___-__-
S i t e
1989
I
l.990
-- - - - - I - I - - I - I - - - I - - - _ __, _ _
"
: 07
: 08
: 09 I 10 ! 07 : 08 : 09
: 10 :
--l-----------------_I_
.--- --------- --.- ----------_-- _..-, - -_-_. _.-__
: B a r k e d j i
: 409 : 439 :1294rlG73 ! - : 3.59 : 355 : 228 :
-----....e---- ---- A......---w-.-w ---_-- -1---------1--
----.-. I.--- . .._-..... - .__. ,. __
: Dahra
: 340 : 735 :1416:1626 ! -
: 882 : 557 : 353 :
__^------ -------- --- -1-.1---- --------1--------.
---< -__---I""_-- ..___-. I ____
67:Juillet; 08:Août; 09:Septembre; 10:Octobre
L e s t o c k f o u r r a g e r h e r b a c é q u i c o n s t i t u e l a b a s e d e l ’ a l i -
m e n t a t i o n d u c h e p t e l e s t d o n c d é f i n i t i f
e n d é b u t d e saison
s.èc he .
IJne p h a s e d e b a i s s e q u a l i t a t i v e e t q u a n t i t a t i v e v a
d é b u t e r e t e l l e s e p o u r s u i v r a d e f a ç o n p l u s o u m o i n s r a p i d e
j u s q u ’ à l a s a i s o n d e s p l u i e s p r o c h a i n e .
E n Z o n e Sahel i e n n e d u M a l i ,
H I E R N A U X I. 1 . 9 8 9 )
i n d i q u e
qu ” en
l ’ a b s e n c e d e p â t u r e l e s C5,7 % d u d i s p o n i b l e f o u r r a g e r s o n t
p e r d u s
e n t r e O c t o b r e e t J u i l l e t
e t TOUTAIN e t LHCISTF ! 1.978)
a u Bwrki.na F a s o e s t i m e n t l a part, u t i l i s é e p a r
l e cheptel 3
1/3. On se
r e n d d o n c c o m p t e q u e l e t a u x d’exploi.t,at.ion
d e s
p a r c o u r s e n s a i s o n s è c h e e s s e n t i e l l e m e n t p a r l e l i b r e p a r c o u r s
e s t t r é s f a i b l e .
C o m m e p o u r l a b i o m a s s e ,
l a v a l e u r a l i m e n t a i r e d e s herbacees
e s t
a s s e z
b o n n e e n
f i n d e
s a i s o n
d e s
pluies.
Avec
la
dessication
s u r
p i e d ,
e l l e s
p e r d e n t
une
f r a c: t . i. 0 r-1
t r ifi 5
i m p o r t a n t e d e s élements n u t r i t i f s n o t a m m e n t azof-6~.
( f i gis r- 6
1).
L e s animaux
s o n t d o n c o b l i g é s d e v i v r e c h a q u e arlnée pend~~i~t:
u n e b o n n e p a r t i e d e la p é r i o d e s&che s u r
Leur5 r é s e r v e 3 :::ot pc;
relies.
F i g u r e 1 .
E v o l u t i o n d e s t e n e u r s e n m a t i è r e s a z o t é e s t:otales
(g/kg MS) du tapis herbacé en fonction de c,.:< compo~
t i o n b o t a n i q u e e t d e l a s a i s o n ( G U E R I N , 198? iI
- - -
I__
0 t a p i s herbacé! b d o m i n a n c c d e g r a m i n é e s (80 p.100)
0 t a p i s herbacb d o m i n é p a r d e s L é g u m i n e u s e s (Zornfa glochidfata -80 p.100)
f r u i t s d e Blepharis linariifolfa
fruits de
Spermacoce stachydea
D : DoCi (700 a 2 0 0 0 k g MS/ha)
\\’ D
T : TessekrP (1 0 0 0 k g MS/ha)
Do
\\
Y : V i n d o u Ticngoli (600 k g MS/ha)
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3. LES O B J E C T I F S DE 1-A FENfilSON
P a r m i l e s o b j e c t i f s d e 1<3 f e n a i s o n , n o u s c i t e r o n s 1. ‘.3ugment,.-s-
t i o n d u
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d ’ u t i l i s a t i o n d e s
p a r c o u r s ,
1 ‘obtention
c! e
f o u r r a g e s d e q u a l i t é r e l a t i v e m e n t b o n n e e t s t a b l e e t 1.3 lutt:~
c o n t r e l e s f e u x d e b r o u s s e .
- L ’ a u g m e n t a t i o n d u t a u x d ’ u t i l i s a t i o n d e s pal i:ol.lrxY: r:rr:\\.!:
l ’ e n t r e t i e n d u c h e p t e l d e l a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e (Ferlo Nr>t Aj
p e n d a n t t o u t e l a s a i s o n s è c h e ( 9 m o i s ) Y l e s p.Aturt,~;~e:; dr::? $,,,ei.lr
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1. es
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l a s u p e r f i c i e e t 16:. %.:I~!e~, ,+,
c o u p e r ;
l a f a u c h e a y a n t Comme inconv&nient d’e~po:3ct~ tr&:, t.at,
l e sol
23
1 ‘éro?.ion éalienne e t d e r é d u i r e l a
p r ad u c. t i I-I ri
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semences ,*
_ .^. - .._ - - - - - - - - - - - - - -. - -. - - - _” _. ,_ .__ - _ _ _
( ,* > L a s u p e r f i c i e d u F e r l o N o r d e s t d e 3 0 . OOQk.m2 e t 1.e ~hepteel
estimf? à 418.500 IJBT (S~~ARMAM, 1983).
C e t t e productivi t;;i e s t ;
c a l c u l é e s u r l a b a s e d ’ u n e c o n s o m m a t i o n \\journali&re
d e ci,25 k g
d e MS/UBT d a n s l e c a s o ù l e s p e r t e s s o n t é g a l e s à 2 0 ~100.
- L ’ o b t e n t i o n d ’ u n f o u r r a g e d e v a l e u r n u t r i t i v e s t a b l e e t
r e l a t i v e m e n t
s a t i s f a i s a n t e :
comme
i n d i q u é
précëdemmentc
f i g u r e 1 )
,les f o u r r a g e s o n t e n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s u n e
v a l e u r
n u t r i t i v e
r e l a t i v e m e n t i n t é r e s s a n t e q u i v a c e p e n d a n t
d i m i n u e r n o t a m m e n t d a n s l e s p r e m i e r s m o i s d e l a s a i s o n .sèche7,.
L e fanage v a p e r m e t t r e u n e
s t a b i l i s a t i o n d e l a
t e n e u r
(AI
v é g é t a l e n élements n u t r i t i f s à d e s f i n s d e s t o c k a g e .
- L a l u t t e c o n t r e l e s f e u x d e b r o u s s e : p a r !e choirY.
j u d i c i e u x d e s z o n e s d e f a u c h e , i l
s e r a p o s s i b l e de: r.t r2~2t ‘;lr:~
b a n d e s d ’ a r r ê t d e s - f e u x d e b r o u s s e .
4 . L E S E T A P E S D E L A F E N A I S O N
D e u x é t a p e s m a r q u e n t l a f e n a i s o n :
l a f a u c h e q u i c o n s i s t e <:r
c o u p e r l e v é g é t a l e t l e fanage p e n d a n t l e q u e l l e f o u r - r a y e e s t
m i s à s é c h e r ,
4 . 1 . L a f a u c h e
4.1.1,
L a p é r i o d e d e f a u c h e :
L e c h o i x d e c e t t e pet-iode e s t i m p o r t a n t d a n s l a m e s u r e o ù i l
determine e n p a r t i e l a q u a l i t é d u f o i n e t l e succés d e I’ope-.
r a t i o n .
I l d o i t ê t r e r e c h e r c h é l e m a x i m u m d e v a l e u r nutri.tive
e t l e m a x i m u m d e b i o m a s s e .
E n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e d u S&négal,
e l l e v a d o n c d e m i - S e p t e m b r e à d é b u t O c t o b r e .
C e p e n d a n t l e s
v a r i a b i l i t é s
s i g n a l é e s p r é c é d e m m e n t a u n i v e a u d e s differentes
c o m p o s a n t e s d u p â t u r a g e e t d e l a p l u v i o m é t r i e f o n t q u ’ o n n e
p e u t la determiner d e faCon s û r e à p r i o r i ( t a b l e a u 2 ) .
4 1.2.
L e m a t é r i e l d e f a u c h e :
pJi!y,;
.G
;-,
t.y’pes d e m a t é r i e l p e u v e n t ê t r e u t i l i s é s .
P a r m i c e u x
1s7
s r i. t. 5: r 0 ns ,
l e s f a u c i l l e s l a r g e m e n t t - é p a n d u e s e n mili.eu
pay5. .n ,
1 r-3 ‘5
f .a u 3:
t e s t é s
p a r
c e r t a i n s d e
p r o j e t ,
f3 3 It e 1
( IJ C t”i .l i3/ I-J I 12 E 1. ) ,
1. es
f a u c h e u s e s à t r a c t i o n b o v i n e crtilistfies a u
F e r l o d a n s l e c a d r e d e 1”‘opération f a u c h e ” Cit&e p l u ; haut et
le-. f a u c h e u s e s t i r é e p a r - u n t r a c t e u r
L e choiit d ’ u n d e c e s o u t i l s e s t f o n c t i o n d u m i l i e u d a n s l e q u e l
i l e s t u t i l i s é .
E n Z o n e S y l v o p a s t o r a l e ,
n o u s penson q u e
1. es
f a u c h e u s e s & t r a c t i o n a n i m a l e s e r a i e n t l e s p l u s indiqueec;.
E n e f f e t ,
comme
d i s e n t l e s é l e v e u r s , i l e s t i m p o s s i b l e d e
f a u c h e r a v e c u n o u t i l m a n u e l d u f o u r r a g e p o u r n o u r r i r u n b o v i n
e t l ’ u t i l i s a t i o n d ’ o u t i l motoris e n d e h o r s d u p r o b l è m e d e sa
r e n t a b i l i t é d u
f a i t d e s o n c o û t e t de l a praductivité d e s
p a r c o u r s ,
p o s e r a i t d e s p r o b l è m e s d e m a i n t e n a n c e ,
L ’ â n e e s t c e p e n d a n t
l ’ a n i m a l d e t r a i t d a n s c e t t e p a r t i e d u
S é n é g a l ,
S o n u t i l i s a t i o n p o u r l a f a u c h e d e s p a r c o u r s n a t u r e l s
s ’ e s t r6vélée p o s s i b l e g r â c e a u x e s s a i s m e n é s à Sangalkam 511 r-
u n e f a u c h e u s e
à t r a c t i o n b o v i n e r e m i s e e n é t a t d e fonction-
,nement e t m o d i f i é e ( f i g u r e 2 ) .
Figure 2. Faucheuse remise en état et modifiée pour
la traction asine (DIOP,1989).
Des faucheuses vont etre
remises en fonctionnement selon
1. e
même procedé (14 dans
le courant de l'année 1991). D'<autres
seront probablement disponibles par la suite.
Signalons aussi
que la SISMAR (Société Industrielle Sahélienne de Mécaniques,
de
Matériels
Agricoles et de
Représentations)
importe un
modèle de faucheuse à traction bovine.
c . .
4.1.3.
Les sites à faucher
* Choix des sites:
Les
descriptions faites précédemment sur les principaux types
de parcours
indiquent que les zones de s.&no seraient plus
favorables pour la fauche.
Pa. r
rapport au
c a m p e m e n t d e
saison
des
pluies, il
es t
préférable que
la parcelle choisie soit
le plus
éloignée
possible.
Ainsi le cheptel ne sera pas obligé de se déplacer
trés tôt sur de longues distances par suite de la fauche,
Les abords des points d'eau notamment le forage du fait de la
quantité d'herbe trés souvent élevée avec une forte teneur en
azote (VALENZA,
1984) peut aussi être recommandée.
I
* P r é p a r a t i o n d u sol:
!En v u e d e t i r e r l e m a x i m u n d e p r o f i t d e s p â t u r a g e s à c o u p e r e t
d u m a t é r i e l d e f a u c h e ,
i l s e r a i t n é c e s s a i r e d e d é b a r r a s s e r d u
kite à f a u c h e r ,
t o u s l e s o b s t a c l e s s i n o n b i e n l e s r e p é r e r
a v a n t l e d é m a r r a g e d e l ’ o p é r a t i o n .
.Les é l é m e n t s q u i p e u v e n t
c o n s t i t u e r d e s o b s t a c l e s d a n s c e t t e
z o n e s o n t l e s b o i s m o r t s ,
l e s s o u c h e s e t l e s t r o u s c r e u s é s p a r
‘ l e s a n i m a u x e t n o t a m m e n t a u n i v e a u
d e s z o n e s d e ba&iol, d e s
f i s s u r e s .
I l n e p o u r r a i t ê t r e q u e s t i o n d ’ a b a t t r e d e s a r b r e s o u
larbustes p r é s e n t s s u r l e s i t e .
L a d a t e d e p r é p a r a t i o n
d u t e r r a i n d e v r a d o n c etre s u i v i e
i m m é d i a t e m e n t p a r - c e l l e d e c o u p e d ’ a u t a n t p l u s q u ’ i l n ’ e s t p a s
p o s s i b l e d e p r é v o i r l a b i o m a s s e d ’ u n s i t e a u p a r a v e n t .
4.2. Le f anage
4.2.1.
L e s m é c a n i s m e s d e d e s s i c a t i o n d e l a p l a n t e
Le
,.
c,&, :- ‘<le
d e l a p l a n t e a u c h a m p e s t u n é c h a n g e d ’ e a u e t d e
c h a l e u r
,w;ntre l e f o u r r a g e e t s o n
environnement (GABON, 1787) ”
Il d o i t y .xvoir é q u i l i b r e e n t r e l a t e n e u r e n e a u d u f o u r r a g e
e t 1 ’ I-I 1.1 m i d i té r e l a t i v e d e l ’ a i r à s o n v o i s i n a g e .
E t t a n t q u e
l ’ é q u i l i b r e n ’ e s t p a s a t t e i n t ,
l e f o u r r a g e h u m i d e p e r d s o n e a u
a u p r o f i t d e l ’ a i r .
C e t t e p e r t e d ’ e a u p a r
l e v é g é t a l s e f a i t p a r d e u x v o i e s : l e s
s t o m a t e s e t l a c u t i c u l e .
L e s s t o m a t e s p a r s è m e n t l e s é p i d e r m e s d e s v é g é t a u x n o t a m m e n t
c e l l e s d e s f e u i l l e s .
I l s s o n t
c o n s t i t u é s d e d e u x c e l l u l e s
s t o m a t i q u e s
r é n i f o r m e s
d o n t l e s f a c e s c o n c a v e s b o r d e n t u n
pore,
l ’ o s t i o l e s u r m o n t a n t u n e c h a m b r e s o u s s t o m a t i q u e .
L a c u t i c u l e r e c o u v r e l a f a c e e x t e r n e d e s c e l l u l e s é p i d e r m i q u e s
e t s o n r ô l e e s t e n t r e a u t r e s d ’ e m p ê c h e r l e l e s s i v a g e p a r l a
p l u i e o u l a r o s é e d e s c o n s t i t u a n t s s o l u b l e s d e s c e l l u l e s d e
l ’ é p i d e r m e e t d e p e r m e t t r e à l a p l a n t e d e c o n s e r v e r s o n e a u .
En début de fanage, 20 à 30 % d e l ’ e a u i n i t i a l e d e l a p l a n t e
s o n t p e r d u e d e f a ç o n t r é s r a p i d e p a r l e s s t o m a t e s ( H A R R I S e t
T U L L B E R G i n D E M A R Q U I L L Y , 1 9 8 7 ) . P a r l a s u i t e , l a p e r t e d ’ e a u
s e p o u r s u i t à t r a v e r s l a c u t i c u l e
e t e l l e d e v i e n t a u m o i n s 1 0
f o i 5 m o i n s i m p o r t a n t e q u e l o r q u e l e s s t o m a t e s é t a i e n t o u v e r t s
( c i t a t i o n d e M U N I E R e t MORLON, 1 9 8 7 ) .
4.2.2.
L e s f a c t e u r s d e v a r i a t i o n d e l a d e s s i c a t i o n
d e s f o u r r a g e s
4.2.2.1. L e s f a c t e u r s l i é s a u f o u r r a g e
* L ’ e s p è c e v é g é t a l e :
N o s e s s a i s d e fanage à S a n g a l c a m
( t a b l e a u 3 ) p e r m e t t e n t d e
c o n s t a t e r u n e p e r t e e n
e a u d i f f é r e n t e s e l o n l e s e s p è c e s e t
m ê m e e n t r e v a r i é t é s .
C e c i s e r a i t d û c o m m e i n d i q u é p a r JONES et
P R I C K E T T ( i n D E M A R Q U I L L Y
1 9 8 7 ) y à l a p r o p o r t i o n d e f e u i l l e s ,
à la
densite e n
s t o m a t e s
à la
moi nd t-e
r é s i s t a n c e d e s
c u t i c u l e s à l a p e r t e e n e a u et à l ’ a p t i t u d e d e l a p l a n t e
,à e n l e v e r s o n e a u .
T a b l e a u 3 .
P e r t e e n e a u d e d i f f é r e n t e s e s p è c e s végetales
à l ’ a i r l i b r e .
- - _ - - . _ -
-
^-------------------________I___________----------
: Especec ( a )
: T e n e u r : % d’eau perdue au bout de
:
.
:initiale:
.-
: en lys :------------------------------
.
C%>
: 3h : 6h : 9h : 12h: 36h: 60h:
- - - ^. _.. - - . .--_----------------_____1__________1__1---------
:l.Graminées
”
.
.
.
.
.
* f i n e s
: D. longifolsa
: 25
: 26
.- 73 90
9 7
100b
-
. Brachiaria
sp.
: 25
: 29 63 76 79
99b
1OOb
”.
Da. a e g y p t i u m : 2 8
: 44 54 67 72
9 6
3 2 :
.
.
.
moyenne
. 26
: 33 59 72 80
9 7
97 *
.
.
* g r o s s i è r e s i
*
”
.
P . p e d i c e l l a t u m :
2 2
: 36
55 68 69 87
,
*
A. gayanus var b. 23 : 34 44 62 64
90
36 :
.
n
A. gayanus
: 19
: 28 54 67
70 81
88 :
m
L
moyenne
I
2 1
.. 32
51 65 68 89
9 2 :
:Z.Légumineuses
:
.
.
T. purpurea
: 26
: 42
5 9
65 70 94
99b
I
,
2. g l o c h i d i a t a : 2 1
: 56 73 80 84
-
99b
,
,
A l . o v a l i f o l i u s : 3 1
: 48 72 71 77 84
8 8 :
”
.
C. c y l i n d r o c a r p a 2 4
: 43 66 73
9 3
9 7 :
”
.
moyenne
.
”
2 6
: 47 68 72 77 85
9 6 :
:3.Autre h e r b a c é e :
”
”
C o r c h o r u s s p : 2 4
:
12 53 68 73 93
97:
--------------------_^___1____1__1__1___--------------
( a ) D.- D i g i t a r i a ; Da.= D a c t y l o c t e n i u m : P.= P e n n i s e t u m
A - A n d r o p o g o n “Var b.= v a r . b i s q u a m u l a t a ( c h a u m e g l a b r e e t
p;;s f i n e q u e l a lère§
T .= T e p h r o s i a ; Z.= Zornia;
A l , = A l y s i c a r p u s ; C.= C r o t a l a r i a .
Cb)
= v a l e u r s d u e s p r o b a b l e m e n t à l a p e r t e d e m a t i è r e s&che
p a r s u i t e d e s r e t o u r n e m e n t s .
L e s L é g u m i n e u s e s s e m b l e n t m e t t r e p l u s d e t e m p s à s e d e s s é c h e r
que
l e s
Graminées
f i n e s
mais
moins
que
l e s
Graminées
g r o s s i è r e s .
L e s p a r c o u r s
n a t u r e l s
s o n t
t rés
s o u v e n t
composés
par un
m é l a n g e d ’ e s p è c e s . L e s e s p è c e s m o i n s
a p t e s à l a dessication
d e v r o n t d o n c
s e r v i r d e
répere
pour
j u g e r d e
la date de
;arrrassage d u f o i n .
* L ’ â g e d e l a p l a n t e :
A u f u r e t à m e s u r e q u e l a p l a n t e s e d é v e l o p p e , l a p r o p o r t i o n
d e s e s f e u i l l e s ,
l ’ e x p o s i t i o n d e s e s t i g e s e t s a t e n e u r e n
m a t i è r e séche ( M S ) s e m o d i f i e n t .
A u p r e m i e r s t a d e v é g é t a t i f ,
l a p l a n t e e s t r i c h e e n f e u i l l e s e t
e n e a u e t p o u r l e s G r a m i n é e s ,
s e u l s l e s l i m b e s s o n t e x p o s é s .
i-_-I-.
.-
P a r l a s u i t e , l a teneut- e tl mcz t i è r e sec lîe .j.u y me n te e t. p o 1.1 t 1 ir". L.,
p K p 0 .z: (3 e 5
G f 2 m i n ci: e c; , les tiges
sont plus , I
1 .
Le5 effets compensés de ces différentes variations vont faire
que le temps de séchage d'une plante agée est similaire, voire
inférieure à celui d'une plante jeune (. JONES et HARRIS cités
par MUMIER et MORLON,
1987 puis DEMARQUILLY, 1987).
* La teneur en eau de la plante:
Plus la teneur initiale en eau de la plante est elevée, plus
il faut du temps pour son fanage d'où le séchage plus rapide
des
Graminées
par
rapport
aux
Légumineuses. En
p l u s , l a
résistance de la plante à perdre son eau augmente au fur et A
mesure que sa teneur en eau
diminue (tableau 3). Ceci serait
lié
notamment à la
fermeture
des
stomates
signalées
précédemment.
* Le volume et la forme du tas de fourrage
Au fur et à mesure que le fanage se poursuit, la plante a ten-
dance à modifier sa structure et les brins d'herbes deviennent
de plus en plus rigides.
Le matériel végétal a donc tendance à
,
se tasser en début de dessication pour devenir de plus en plus
perméable à l'air.
On a donc intérêt à étaler le fourrage en couche mince en
début de fanage et à
le mettre en tas par la suite. Et par
temps
sec
( le jour par exemple), il serait recommandé
d'ouvrir les tas et les refermer la nuit.
4.2.2.2.
Les facteurs liés à l'environnement
* L'effet de l'humidité de l'air, de la
température ambiante et du vent:
Cette
tendance à
l'équilibre
e n t r e l a
teneur en
eau
du
fourrage et celle du milieu environnant est liée notamment 2
l'humidité de l'air, à sa température et aux vents.
JEANNIN (cité par MUNIER et MORLON,
1787) indique que la
d e s s i c a t i o n n e
débute
réellement
que
lorsque
l'humidite
relative descend au dessous de 70%.
Mais comme l'ont signale
par la suite ces auteurs, ce seuil set-ait fonction de la
température.
Ainsi à Sangalkam,
l'humidité relative est trés
souvent en
dessus
de cette valeur
( f i g u r e 3-l) e t o n
enregistre des pertes d'eau
sur fourrage au champ de 3 à
1. 9
heures m&me le deuxième jour de séchage.
La situation atmosphérique plus favorable en Zone Sylvopasto-
raie (figure 3.2) permet d'envisager de meilleures conditions
de séchage.
/
*
.< ?
!
F i g u r e 3 .
E v o l u t i o n e n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s d e l ’ h u m i d i t é
/
r e l a t i v e e t d e l a t e m p é r a t u r e a u n i v e a u d u C a p V e r t
( S a n g a l k a m ) e t d e l a Z o n e S y l v o p a s t a r a l e ( T a t k i ) .
3 . 1 .
Sanga 1 kam
-.
T
(&&-. .
_-.._
‘.Y
-.
-. --
60-
5.0 - - .._ ....-__...._I.. I ..<,.<,,,.,.~,..~.. .., .< _.. .__,<,, ,_.<. -.. .<..._. -. ..-..... -_., .
-. .-..-..
<.<. 4t4
I
.
.< ._. - 4-U
8h
10h 12h
14h
16h 18h 20h 22h Oh 2h 4h
6h
Heure
~“--“-----.-.-w.-~...” . ...~~.~._._._...__.,,,,.,~,
-..-.y.. .-.-.- _.._ -.-,_.. ,_ _,_ ,...” ._..I...._, _- ~_. 80
i
--.-.
_
..<. __. .._.. ..--_. .--.. ._.,_. _ h4
.-.------ _..I ---_-<--- --.--1-p. .--_I_ .--_ - .__-- 7+-
.,.__
44
---i
-j 0 ---Tu-” -- -----.-.--- _.-_-
--.... --I_.-.-...-.---_.. . .._._-. _.,_. _._ L-0
i
L ’ a u gmentation de l a t e m p é r a t u r e e s t d u e n o t a m m e n t a u r a y o n n e -
ment s o l a i r e d o n t l ’ e f f e t e s t m a x i m u m a u x c o u c h e s superfi-
c i e l l e s d e s t a s d e f o u r r a g e s
et mimimum à la base et ceci
d’au t a n t p l u s q u e l e v o l u m e d u t a s e s t i m p o r t a n t ( J O N E S e t
H A R R I S c i t é p a r G A B O N , 1 9 8 7 ) . A u s s i ,
i l e s t n é c e s s a i r e d ’ é t a l e r
l e f o u r r a g e e n d é b u t d e s é c h a g e e t d e l e f a n e r d ’ a u t a n t p l u s
q u e l e r e n d e m e n t e s t é l e v é .
L e v e n t p e r m e t d e m a i n t e n i r l ’ e f f e t d e l ’ h u m i d i t é r e l a t i v e e t
d e l a t e m p é r a t u r e ( d é f i c i t d e s a t u r a t i o n ) g r â c e à u n r e n o u v e l -
l e m e n t c o n s t a n t d e l ’ a i r a u
c o n t a c t d e s f o u r r a g e s .
S o n r ô l e
s e r a i t d o n c b é n é f i q u e j u s t e aprés l a c o u p e o u
l o r q u e l e f o i n
v i e n t d ’ ê t r e r é h u m e c t é ( p l u i e o u r o s é e ) . Aprés, i l c o n t r i b u e a
é v a c u e r d e l a c h a l e u r d u
foin et à
r é d u i r e l ’ e f f e t d e
l ’ é l é v a t i o n d e
l a t e m p é r a t u r e p r o d u i t e p a r
l e r a y o n n e m e n t
s o l a i r e .
* L e s a p p o r t s d ’ e a u p a r l a r o s é e , l a p l u i e
e t l e s o l :
L a r o s é e p r o v o q u e u n e r e p r i s e d ’ h u m i d i t é d u v é g é t a l p e n d a n t l a
n u i t .
L e d e g r é d e r é h u m e c t a t i o n d e l a p l a n t e e s t l i é à s a
durée V à l a q u a n t i t é d ’ e a u t o m b é e ,
a u s t a d e d e d e s s i c a t i o n d u
f o u r r a g e e t
aux
candi t i o n s
c l i m a t i q u e s
p r é s e n t e s l e
j o u r
s u i v a n t .
L’eau
r é a b s o r b é e
e s t
c e p e n d a n t l i b é r é e p l u s
rapidement
que
1 ‘eau
i n i t i a l e
(figure 4) en
r a i s o n
d e s
m o d i f i c a t i o n s
i r r é v e r s i b l e s d u e s
a u x p r o c e s s u s d e d e s s i c a t i o n (MIJNIER e t
MORLON,
1 9 8 7 ) _
E l l e
e s t
c e p e n d a n t à
1 ‘ o r i g i n e
d e p e r t e s
i m p o r t a n t e s d e v a l e u r n u t r i t i v e e n r a i s o n d e l a s u p p r e s s i o n d e
l a
p e r m é a b i l i t é
s é l e c t i v e d u
v é g é t a l
(ûULPHY,1987),
d
e
l ’ a l l o n g e m e n t d e l a d u r é e d e fanage
e t d u d é v e l o p p e m e n t ,
d e
b a c t é r i e s e t d e m o i s i s s u r e s (DEMARQUILLY,1987).
L ’ e f f e t d e l a p l u i e e s t s i m i l a i r e à c e l l e d e l a r o s é e . M a i s p a r
l a q u a n t i t é d ’ e a u
t o m b é e t r é s s o u v e n t p l u s
i m p o r t a n t e , l a
r é h u m i d i f i c a t i o n e s t n e t t e m e n t p l u s é l e v é e ;
e l l e p e u t
m 6 me
a t t e i n d r e 9 0 % ( D Y E R e t B R O W N c i t é s p a r M U N I E R e t M O R L O N , 1 9 8 7
1”
L e c o n t a c t d e s f o u r r a g e s a v e c l e s o l p e u t a u s s i r a l e n t i r l e
séchage.
L ’ e a u d u
s o l
p a s s a n t
paf-
l e s
chaumes
a v a n t d e
s ’ é v a p o r e r
( e f f e t m è c h e ) . C e t t e s i t u a t i o n n e s e r a i t p a s a
c r a i n d r e d a n s l e s z o n e s d e s é n o m a i s
p e u t s e
r e n c o n t r e r
a u
n i v e a u d e s p a r t i e s b a s s e s d e s s o l s h y d r o m o r p h e s ( bar.d.iu1 p;~r’
ex. ,.I.
P o u r é v i t e r c e t t e f o r m e d e r é h u m e c t a t i o n p a r l ’ e a u d u s o l , i l
e s t d o n c s o u h a i t a b l e d e f a i r e d e s t a s l e p l u s g r o s p o s s i b l e e n
f i n d e fanage o u d e t r a n s p o r t e r l e f o i n a i l l e u r s d é s q u ’ i l e s t
s u f f i s a m m e n t s e c =
4.2.3.
E f f e t s i m u l t a n é d e s f a c t e u r s d e v a r i a t i o n ,
le fanage au champ.
A U
c h a m p , l a
v i tesse
d e d e s s i c a t i o n
d e s f o u r r a g e s
s e r a i t
f o n c t i o n d e l ’ i n t e n s i t é d e s e f f e t s s i m u l t a n é s d e s f a c t e u r s d e
v a r i a t i o n p r é c i t é s .
S u r l e s p a r c o u r s n a t u r e l s o ù l ’ o n t r o u v e
t r é s
s o u v e n t
p l u s i e u r s
e s p è c e s e t
v a r i é t é s à
des
s t a d e s
v é g é t a t i f s
d i f f é r e n t s e t
des
candi t i o n s d e
m i l i e u
t r é s
hétérogenes,
l e s r é s u l t a t s d e fanage p e u v e n t m ê m e v a r i e r a u
niveau d’une même parcelle.
N o s e s s a i s a S a n g a l c a m ( f i g u r e 4 ) i n d i q u e n t q u e s u r u n m ê m e
parcou t-s
( s u r
s u b s t r a t
sableux
domi né
par
Fknnisetum
pediçel2a .b.m) )
d e s p a r c e l l e s f a u c h é e s à 9 h ( d e u x ) e t à 17h
(une) dépassent les 80% d e M S aprés 50h d e fanage (Zj), c e l l e s
f a u c h é e s à llh ( d e u x ) n ’ o n t a t t e i n t l e s 8 0 % qu’aprés 7 2 h d e
fanage (35).
D a n s c e s c o n d i t i o n s d e s t a t i o n e t a v e c P. ped~ce2latum, i l n ’ a
p a s é t é p o s s i b l e d ’ o b t e n i r m i e u x q u e 8 5 % d e M S . L e fanage n ’ e s t
p a s a u s s i a m é l i o r é e n l a i s s a n t p l u s l o n g t e m p s l e f o i n s u r l a
p a r c e l l e .
F i g u r e 4 .
Evolution du taux de MS lors de fanage au champ sur
p a r c o u r s d o m i n é p a r Fk?nnlsetum psdï’celladum.
-
-.----.-.
--
Teneur m, MS (ns)
,.
100
80
60
40
20
0 J ’ 11 ’ 1 I I I I I I I I I I I 1 I , ,
Qhllh13h15hl7hlQh,Qh llh13h16h17hlQh,Qh llh13h16h17hlQh,Qh llh13h
Heure
. I
4.2.4.
L e s m o d i f i c a t i o n s
.e
du fourrage en cours de
f anage
L ’ o b j e c t i f d u fanage e s t d ’ o b t e n i r d u
f o i n d e b o n n e q u a l i t é
c ’ e s t à d i r e d e v a l e u r
n u t r i t i v e l a p l u s p r o c h e po.ssible d u
f o u r r a g e v e r t .
1
L e fanage s ’ a c c o m p a g n e d e p e r t e s d e m a t i è r e s è c h e p a r c o n s é -
/
q u e n t d ’ é l é m e n t s n u t r i t i f s d o n t
l ’ i m p o r t a n c e e s t f o n c t i o n d e s
a g e n t s
e n z y m a t i q u e s ,
m é c a n i q u e s e t
d u l e s s i v a g e p a r a p p o r t
d ’ e a u e x t é r i e u r .
L e t a b l e a u 4 r é s u m e l ’ i m p o r t a n c e d e s v a r i a t i o n s d e l a t e n e u r e n
é l é m e n t s n u t r i t i f s d e s f o u r r a g e s aprés fanage.
T a b l e a u 4 .
V a r i a t i o n d e l a t e n e u r e n é l é m e n t s n u t r i t i f s
d e s f o u r r a g e s v e r t s aprés fanage.
( t i r é d e s d o n n é e s d e D E M A R Q U I L L Y , 1 9 8 7 )
_-------------------________ll__l_______---.~--
: E l é m e n t s n u t r i t i f s :
V a r i a t i o n
U F
:3à4%
MAD
: f a i b l e d i m i n u t i o n
M i n é r a u x
”
(P,QMW%OW
: f a i b l e v a r i a t i o n
w
V i t a m i n e s
”
*
h y d r o s o l u b l e s
”
A
: i m p o r t a n t e d i m i n u t i o n :
C
: d i m i n u t i o n t o t a l e
.
D
: a u g m e n t a t i o n
w
”
l i p o s o l u b l e s
.
*
81
: d i m i n u t i o n
BZ;B6;BlZ;PP
: p a s d e v a r i a t i o n
‘
L e s p e r t e s e n s u c r e s
( U F ) s o n t d u e s a u x p r o c e s s u s e n z y m a -
t i q u e s .
L a p l a n t e f a u c h é e c o n t i n u e à v i v r e d o n c à r e s p i r e r
j u s q u ’ à c e q u e s a
t e n e u r e n m a t i è r e s è c h e a t t e i g n e 65-80%
( F L E I S H M A N N , 1 9 1 2 ; G R E E N H I L L , 1 9 5 9 ; W O O D , 1 9 7 2 c i t é s p a r
D E M A R Q U I L L Y , 1 9 8 7 ) .
G l o b a l e m e n t l e s p e r t e s p a r r e s p i r a t i o n s o n t l i é e s a v a n t t o u t a u
t e m p s q u i
s ’ é c o u l e e n t r e l a f a u c h e e t l a m o r t d e l a p l a n t e .
A i n s i c e s p e r t e s f a i b l e s ( 3 - 4 % ) p a r t e m p s c h a u d e t s e c p e u v e n t
a t t e i n d r e d a n s c e r t a i n s c a s 8 - 1 8 % .
~IIi>tTlliif? p o u r l e s s u c r e s ,
l e s m a t i è r e s a z o t é e s s o n t l ’ o b j e t , d e
(Jç ;A, .3dation p a r
l e s e n z y m e s l o r s d u fanage.
Cependant
l e s
p t r;. è 5,
i m p o r t a n t e s
e n p r o t e i n e s s o n t
non
pas le fait des
p r o c e s s u s
e n z y m a t i q u e s m a i s d e s p e r t e s m é c a n i q u e s ( c h u t e d e s
f e u i l l e s n o t a m m e n t p o u r l e s L é g u m i n e u s e s ) o u d u l e s s i v a g e à l a
s u i t e d e
l a r é h u m e c t a t i o n d e s f o u r r a g e s p a r l a p l u i e o u l a
r o s é e ( D E M A R Q U I L L Y , u,c” cit) .
C e t a p p o r t d ’ e a u e x t é r i e u r a p e u d ’ i n c i d e n c e s u r u n f o u r r a g e
q u i
v i e n t d ’ ê t r e c o u p é e t e s t e n c o r e v i v a n t
(DEMARQUILLY,
1 9 8 7 ) .
S o n e f f e t e s t d ’ a u t a n t p l u s i m p o r t a n t q u e l e f o u r r a g e
e s t s e c e t e s t f o n c t i o n d e l a q u a n t i t é d ’ e a u
r e ç u e
(.ùLILPHY,
1 9 8 7 ) .
L a t e n e u r d e s f o i n s e n m i n é r a u x ( P , C a , K , M g e t N a ) e s t a u s s i
p e u d i f f é r e n t e d e c e l l e d u f o u r r a g e v e r t m a i s d e g r a n d e s
v a r i a t i o n s p e u v e n t ê t r e enregistrees à La s u i t e d e l e s s i v a g e .
C o n c e r n a n t l a t e n e u r e n v i t a m i n e d e s f o u r r a g e s ,
l ’ e f f e t d u
fanage e s t a s s e z v a r i a b l e .
S i l e s l i p o s o l u b l e s s o n t p e u o u pus
a f f e c t é s ( v i t . E31, 82, B6, Bl2 e t P P ) ,
l e s h y d r o s o l u b l e s s o n t
t o t a l e m e n t o u p r e s q u e s d e t r u i t e s ( v i t .
A et C) tandis que
d ’ a u t r e s c o m m e l a v i t . D c o n n a i s s e n t u n e a u g m e n t a t i o n .
5.LE CONDITIONNEMENT DU FOIN
D é s q u e l e f o u r r a g e e s t s u f f i s a m m e n t s e c ( m o i n s d e 15-20%
d ’ e a u ) ,
l ’ é l e v e u r d o i t p r o c é d e r à s o n r a m a s s a g e e n v u e d e s o n
c o n d i t i o n n e m e n t ( m i s e
e n m e u l e o u e n b o t t e ) e t s o n s t o c k a g e
d a n s u n e n d r o i t a p p r o p r i e ,
5 . 1 .
L e r a m a s s a g e d u f o i n e t l a m i s e e n m e u l e
L e r a m a s s a g e d u f o i n d o i t s e f a i r e l e p l u s r a p i d e m e n t p o s s i b l e
p o u r
é v i t e r
l e s p e r t e s e n v a l e u r
n u t r i t i v e
p a r
s u i t e d e
r é h u m e c t a t i o n e t i l s e r a i t
p r é f é r a b l e d ’ a t t e n d r e l a dispat-i-
t i o n d e l a r o s é e .
D a n s l e c o n t e x t e d e l a Z o n e S y l v o p a s t o r a l e , l e r a m a s s a g e p e u t
s e f a i r e a l ’ a i d e d e rateaux o u d e f o u r c h e s .
U n o u t i l toul: .i
f a i t v a l a b l e ( f i g u r e 5 ) q u e l e s é l e v e u r s c o n f e c t i o n n e n t wec S:l~.r
b o i s d e
cp te t;ii ns 1 igrleu:< ( G;.ewia DicsJtrf. par eyp!,i;>]. i? ) i:sf:[-! !,.
a u s s i ëtre e.)réconise.
P o u r l i m i t e r l e s p e t - t e s d e matiez-e
s è c h e I 1 o t a I I m e in t p a I
1” z< ii i.‘! I-i t.
,-lp5
f et J i 1 1 e 5
d e IL. egu m i iTZ1.1 ses ,
t . 0 u t e ma ri i p u 1. a t i o Ïi
i. nu t. i 1 e ,.ji) 1 t
,I
.I 1; .,, , !, ,.? E’
1-e foi.n p e u t . ët.i-e r a s s e m b l é d a n s u n r,ierniot- terri;),:
t i. t . 5.
t i,‘3 (2
<_,
p 1-1 i. s
r e g r o u p é e n
t a s
p l u 5 (3t’o’Y
‘
f .?, f i e
.-
l e c h a r g e m e n t . d ’ u n e charrette1 $31” &)a
i
j Jl’! .5 5.
IJn o u t i l p o u r r a m asser
f i g u r e 6.Une m e u l e d e f o i n
au champ
A
Sangalliarn,
la mise en trois meules de 1088 kg de foin
a
l ’ a i d e d e f o u r c h e a d u r é 4 1 h e u r e s s o i t 2 1 2 kg/jour- ( 8 h e u r e s
d e t r a v a i l ) .
5 . 2 .
l a m i s e e n b o t t e d u f o i n
Generalement,
l e f o u r r a g e e s t m i s e n b o t t e a v a n t s o n s t o c k a g e .
C e t t e o p é r a t i o n f a c i l i t e l e s m a n i p u l a t i o n s e t r é d u i t l e s pertC:z
l o r s d u t r a n s p o r t e t d e l ’ a f f o u r r a g e m e n t d e s a n i m a u x ,
A n o t r e c o n n a i s s a n c e ,
a u c u n e t e c h n i q u e s i m p l e d e m i s e e n b o t t e
u t i l i s a n t u n m a t é r i e l p e u s o p h i s t i q u é n ’ e x i s t e p o u r l ’ i n s t a n t .
U n s y s t è m e d e b o t t e l a g e ( f i g u r e 7 ) a é t é c e p e n d a n t . test,6 &
S a n g a l k a m e t n o u s p e n s o n s q u ’ i l p o u r r a f a c i l e m e n t ê t r e a d o p t é
p a r l ’ é l e v e u r .
Il c o n s i s t e à c r e u s e r u n f o s s é r e c t a n g u l a i r e
d ’ u n e c e r t a i n e d i m e n s i o n s u r s o l d u r , à y m e t t r e l e f o i n , à
bien le tasser avec les pieds et à
l ’ a t t a c h e r a v e c t r o i s
morceaux
d e f i c e l l e s .
N o u s a v o n s a i n s i p u c o n f e c t i o n n e r d e s
b o t t e s d e 10 à 1 2 k g a v e c u n f o s s é d e l o n g u e u r 8 0 c m , l a r g e u r
5 0 c m e t p r o f o n d e u r 5 0 c m .
F i g u r e 7 ,
S y s t è m e d e b o t t e l a g e t r a d i t i o n n e l d u f o i n
L e t e m p s d ’ a t t a c h e d ’ u n e b o t t e v a r i e d e 3 à 5 m n . M a i s l a dur&e
d e c o n f e c t i o n d e p l u s i e u r s b o t t e s p e u t v a r i e r . A i n s i à p a r t i r
d ’ u n e m e u l e s i t u é e à 1 0 0 m d u foss6,
i l a f a l l u d e u x h e u r e s à
d e u x p e r s o n n e s p o u r a t t a c h e r 1 8 b o t t e s .
C e q u i f a i t e n m o y e n n e
9 0 kg/h d e f o i n b o t t e l é .
S u r s o l s a b l e u x (S&~U) )I i l s e r a i t d i f f i c i l e d e c r e u s e r u n t r o u .
La
c o n f e c t i o n
d ’ u n e
c a i s s e
r e c t a n g u l a i r e d e
d i m e n s i o n s
a d é q u a t e s p o u r r a i t ê t r e p r é c o n i s é e . E n p l u s , i l e s t p o s s i b l e d e
s u b s t i t u e r
l e s
f i c e l l e s
par
d e s
c o r d e s
f a i t e s à
p a r t i r
d’écorces d e
c e r t a i n s
l i g n e u x (Grswia blco2or, A&nsonia
diyidclLa,etc.)
o u d e
plantss
rampantes
( f”ep t-cïder7ia
hast’C3&z,etc. ).
U n e a u t r e s o l u t i o n p e u t a u s s i ê t r e e n v i s a g é e n o t a m m e n t d a n s l e s
p a r c e l l e s o ù
1’ herbe
f a u c h é e a
a t t e i n t
une
t a i l l e
a s s e z
i m p o r t a n t e .
O n p e u t l e s r a s s e m b l e r e t l e s a t t a c h e r s o u s f o r m e
d e g e r b e .
6 . LA CONSERVATION (STOCKAGE) DU FOIN
6.1. Choix des lieux de conservation
L e f o i n
s u f f i s a m m e n t s e c d o i t ê t r e c o n s e r v é d a n s u n e n d r o i t
a d é q u a t c ’ e s t à d i r e à l ’ a b r i d e l ’ e a u d e p l u i e s , d e s i n s e c t e s
( t e r m i t e s s u r t o u t ) ,
d e s r o n g e u r s e t d e s r i s q u e s d’incendies.
C o m m e i n d i q u é p a r N A E G E L E (1964)) l a m e u l e n e d o i t d o n c p a s
ê t r e c o n s t r u i t e à m ê m e l e s o l m a i s s u r u n p l a n c h e r s o u t e n u par-
d e s p i e u x d e m a n i è r e à c e q u ’ e l l e s o i t s é p a r é e d u s o l p a r ~II
e s p a c e ( d ’ a u m o i n s 3 0 à 5 0 c m d e h a u t ) .
L e s p i e u x d e v r o n t ê t r e f a b r i q u é s a v e c d u b o i s s o l i d e (DaJbe~.cjria
me12irWx,V10n o u Balani t e s aegbpt’laca p a r e x e m p l e ) o u t r a i tf.35
a v e c d e s i n s e c t i c i d e s .
IF E-
lvldncher p e u t ê t r e c o n f e c t i o n n é e n u t i l i s a n t d e s b r a n c h e s
tJi .-+ ,,.lc.&es à
clai t-e
v o i e (Calutmpi~ pruçer~a p e u t m ê m e ë t r e
I
i ! i 3. J 5 e )
e t
pour
f a c i l i t e r
l e t r a v a i l , i l a u r a u n e f o r m e
hg?.<agonale a v e c u n p i e u a s s e z
long (3 à 4 m) au centre
pout-
mairitenir l e f o i n a t t a c h é ( f i g u r e 8 ) .
F i g u r e 8. D i s p o s i t i f d e s t o c k a g e d ’ u n e m e u l e d e f o i n
L e XYYï
u e n v r a c .
T o u t e f o i s ,
q u a n d i l
e s t e n
m e u l e , i l
e s t
n é c e s s a i r e d e l e
t a s 5 e t -
f o r t e m e n t .
Il f a u t d o n c l ’ é t e n d r e e n c o u c h e s h o r i z o n t a l e s s u r
l e p l a n c h e r e t l e t a s s e r l e p l u s p o s s i b l e .
L o r s q u e l a m e u l e e s t
t e r m i n é e ,
i l e s t necessaire d e l a c o u v r i r a v e c u n e t o i t u r e e n
p a i l l e s i
l ’ o n n e
c r a i n t
que la
rosee.
fiu
m o m e n t d e
l ’ u t i l i s a t i o n ,
c e t t e c o u c h e s u p e r f i c i e l l e d o i t ê t r e é l i m i n é e .
E n c a s d e heuc;ry ( p l u i e s d e s a i s o n s è c h e ) ,
le recours à un
m a t é r i e l p l u s i m p e r m é a b l e ( s a c e n p l a s t i q u e p a r e x . ) p e u t ê t r e
e n v i s a g é p o u r p r o t é g e r l a m e u l e .
6 . 2 . D u r é e d e l a c o n s e r v a t i o n d u f o i n
U n f o u r r a g e s u f f i s a m m e n t s e c ( m o i n s d e 15-20 % d ’ e a u ) p e u t etre
s t o c k é p e n d a n t l o n g t e m p s .
L e s p e r t e s p e n d a n t c e t t e p é r i o d e s o n t
t r é s r é d u i t e s ( 1 à 4 % s e l o n l e s a u t e u r s ) e t e l l e s s o n t s u r t o u t
d u e s a u x m a n i p u l a t i o n s .
E n Z o n e S ’ y l v o p a s t o r a l e ,
i l s e r a p l u t ô t q u e s t i o n d e f a i r e p a s s e r
a u x a n i m a u x l e c a p d e l a s a i s o n s è c h e .
N o u s p o u v o n s d i t - e q u e
l e s f o i n s c o l l e c t é s e n f i n d e s a i s o n d e s p l u i e s r e s t e n t d u r a n t
t o u t e l a p é r i o d e s è c h e ,
s ’ i l s s o n t b i e n conset-ves,
d e v a l e u r
n u t r i t i v e t o u t à f a i t b o n n e e n c o m p a r a i s a n a u f o u r r a g e i n i t i a l .
: ,$-!~clant p a r s u i t e d ’ u n e t e n e u r e n e a u d e d é p a r t é l e v é e o u d e
i :&humectation,
d e s p e r t e s d e v a l e u r n u t r i t i v e p l u s i m p o r t a n t e s
peuvent
ê t r e
e n r e g i s t r é e s .
En cas de
r é h u m e c t a t i o n
p a r l a
p l u i e ,
c e s p e r t e s s e r a i e n t p r o p o r t i o n n e l l e s à l a q u a n t i t é d ’ e a u
r e ç u e (EGGER e t V O G E L , 1 9 8 8 ) .
7 . STR.ATEGIES D ’ U T I L I S A T I O N D U F O I N E N Z O N E S Y L V O P A S T O R A L E
En
Z o n e S y l v o p a s t o r a l e ,
a v e c l a p r o d u c t i v i t é d e s p a r c o u r s e t ,
l a q u a l i t é d e s f o u r r a g e s e t l e s t e c h n i q u e s d e f e n a i s o n q u i s o n t
exposées *
l ’ o b j e c t i f v i s é d a n s u n p r e m i e r t e m p s n e s e r a p a s
p o u r u n é l e v e u r d e n o u r r i r t o u t s o n c h e p t e l .
I l s e r a p l u t ô t
q u e s t i o n d ’ a s s u r e r l ’ a f f o u r r a g e m e n t c o r r e c t d u n o y a u s e n s i b l e
d e s o n
t r o u p e a u ( l e s v a c h e s e t l e s b r e b i s a l l a i t a n t e s e t
g e s t a n t e s e t
l e s a n i m a u x m a l a d e s ) .
L ’ é l e v e u r
devra
a u s s i
r e c h e r c h e r
l e s
z o n e s
r i c h e s e n
L é g u m i n e u s e s q u i o n t u n e v a l e u r a l i m e n t a i r e superieure à c e l l e
d e s G r a m i n é e s .
I l p o u r r a a i n s i
a t t e i n d r e
s e s
o b j e c t i f s d e
p r o d u c t i o n s p o u r d e s s u p e r f i c i e s à f a u c h e r m o i n s i m p o r t a n t e s .
Un cas de figure
e s t
e x p o s é
c i - d e s s o u s e n
p r e n a n t
comme
r é f é r e n c e l e s é l é m e n t s s u i v a n t s p r o c h e s d e s d o n n é e s r a p p o r t é e s
p a r G U E R I N ( 1 9 8 7 ) :
- f o u r r a g e f a u c h é a u c o u r s d u m o i s d e n o v e m b r e , à
domminante de graminées, a y a n t d e s t e n e u r s e n m a t i è r e s è c h e d e
9 2 5 g/kg b r u t ,
e n m a t i è r e s a z o t é e s t o t a l e s d e 60 g/kg M S e n
énergie d e 0,4 UF/kg M S ,
- q u a n t i t é d e m a t i è r e s è c h e i n g é r é e p a r u n e UBT(
r a p p o r t é a u p o i d s v i f , 1 IIBT= 1 b o v i n d e 2 5 0 k g = 8 o v i n s d e 30
k g ) p o u r l e f o u r r a g e d é c r i t c i d e s s u s :
5 kg avec un taux de
r e f u s d e 20 p . 1 0 0 . C e l a r e p r é s e n t e u n e q u a n t i t é q u o t i d i e n n e d e
f o i n o f f e r t d e 6,76 k g brut/UBT,
- r e n d e m e n t d e f o i n f a u c h é à l ’ h e c t a r e : 5 0 0 k g d e f o i n
b r u t / j o u r , s o i t 462,5 k g d e M S .
L e s q u a n t i t é s d e f o i n n é c e s s a i r e s p o u r a l i m e n t e r 1 0 b o v i n s e t 8
o v i n s , s o i t l ’ é q u i v a l e n t d e 1 1 I J B T s o n t :
74,4
kg/jout-
2 2 3 2 k g p o u r u n m o i s ( 3 0 j )
8 9 2 8 k g p o u r 4 m o i s ( d e d é b u t m a r s à f i n j u i n ) .
C e t t e q u a n t i t é d e f o i n n é c e s s a i r e p o u r 4 m o i s d e m a n d e l a f a u c h e
d e 1 8 h e c t a r e s ,
s o i t d e s t r a v a u x d e c o u p e d e 1 8 j o u r s . A c e l a
s ’ a j o u t e n t l e t e m p s d e r a m a s s a g e e t d e m i s e e n m e u l e q u i e s t d e
42 j pour 1 homme et le temps de bottelage, de
26 j pour 1
homme.
C o m m e p o u r l e s a u t r e s t r a v a u x a g r i c o l e s , l a participatian d e s
a u t r e s m e m b r e s d u ga11& e s t r e q u i s e . D a n s c e c a s , ot-1 p e u t
s ’ a t t e n d r e à u n e d i m i n u t i o n d e l a p é r i o d e s e d&t-oulant entre 1 a
f a u c h e e t l e s t o c k a g e .
C e q u i p e r m e t d e r é d u i r e l e s p e r t e s e n
“..,
c o u r s d e f e n a i s o n .
8. CONCLUSION
L e f o i n b i e n f a i t a u n e v a l e u r n u t r i t i v e r e l a t i v e m e n t proche d u
f o u r r a g e v e r t ,
et il peut se
c o n s e r v e r f a c i l e m e n t a u
moins
p e n d a n t t o u t e u n e s a i s o n s è c h e .
L a m i s è r e p h y s i o l o g i q u e f a i s a n t
p a r t i e d e s c o n t r a i n t e s m a j e u r e s a u d é v e l o p p e m e n t d e l ’ é l e v a g e
a u
S é n é g a l , l a
c o n s t i t u t i o n d e
r é s e r v e s
f o u r r a g è r e s
par
f e n a i s o n
semble
ê t r e
une
v o i e
t r é s
a p p r o p r i é e
pou IL
l ’ a m é l i o r a t i o n d e l a p r o d u c t i v i t é a n i m a l e .
En conséquence,
l a m i s e e n p l a c e d ’ u n p r o g r a m m e d e f e n a i s o n s e
j u s t i f i e l a r g e m e n t .
A n o u s t o u s d e n o u s y a t t e l e r ( C h e r c h e u r . -
D é v e l o p p e u r - P r o d u c t e u r ) p o u r q u e d a n s l e s m e i l l e u r s d é l a i s , l e s
c a m p a g n e s d e
f e n a i s o n
s o i e n t
u n
p l e i n
s u c c é s
s u r
toute
l ’ é t e n d u e d u t e r r i t o i r e .
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