REPUBLIQUE DU SENEGAL --------a MINISTERE DU...
REPUBLIQUE DU SENEGAL
--------a
MINISTERE DU DEVELOPPEMENT
RURAL ET DE L'HYDRAULIQUE
-m---m---
INSTITUT SENEGALAIS DE RECBERCRES
AGRICOLES (I.S.R.A.)
--------
DEPARTEMENTDERECRERCRES
SURLES
PRODUCTIONS ET LA SANTE ANIMALES
--------
LABORATOIRE NATIONAL DE L'ELEVAGE
ET DE RECRERCRES VETERINAIRES
B.P. 2057,
DAKAR-RANN
LA SUPPLEMENTATION ALIMENTAIRE CHEZ LA NDAMA
EN MILIEU VILLAGEOIS EN SAISON SECUE :
EFFET SUR QUELQUES PARAMETRES ZOOTECHNIQUES
Dr Cheikh Mbaye BOYE (1)
Dr Abdou FALL (2)
Mr. El Hadji DIACK (2)
(1) Laboratoire National d'Elevage
et de Recherches Vétérinaires
REF. N"003/AI..NUT.
BP 2057 DAKAR (Sénégal)
JANVIER 1992.
(2) Centre de Recherches Zootechniques
de Kolda - BP 53 KOLDA (Sénégal)
.
2
Dans le cadre de ses activités, le Réseau Africain du Bétail
Trypanotolérant (RABT) a initie un programme conjoint comprenant
1 ‘ILCA ( I n t e r n a t i o n a l
L i v e s t o c k C e n t e r f o r A f r i c a ) ,
1’ILRAD
(International Laboratory for Research on Animal Diseases) et les
I N A R ( I n s t i t u t i o n s N a t i o n a l e s A f r i c a i n e s d e R e c h e r c h e s ) p o r t a n t
s u r l a p r o d u c t i v i t é e t l a p a t h o l o g i e d u b é t a i l t r y p a n o t o l é r a n t .
Au Sénégal, l e s i t e e s t i m p l a n t e d a n s l a z o n e d e K o l d a e n
Haute Casamance, en milieu soudano-sahelien d’endémie trypanoso-
mienne. L a v é g é t a t i o n y e s t l u x u r i a n t e e n s a i s o n d e s p l u i e s m a i s
s ’ a p p a u v r i t a u f u r e t à m e s u r e d e l ’ a v a n c é e d e l a s a i s o n s è c h e .
On y trouve essentiellement la race taurine Ndama. Les troupeaux
s u i v i s d a n s l e c a d r e d u p r o j e t s o n t c e u x
d e d e u x v i l l a g e s
( S a l a m a t a e t Y a s s i r i b a ) l i m i t r o p h e s d e l a f o r ê t d e B a k o r e t
s i t u e s l e l o n g d ’ u n e g a l e r i e .
U n d e s o b j e c t i f s d u p r o j e t e s t l a d é t e r m i n a t i o n d e l ’ e f f e t
d e l a s u p p l é m e n t a t i o n a l i m e n t a i r e s u r l e s p a r a m è t r e s z o o t e c h n i -
ques des animaux trypanotolerants en zone endemique. Cette étude
p r é s e n t e l e s r é s u l t a t s d e l a p r e m i è r e a n n é e d e s u p p l é m e n t a t i o n
_
en saison sèche.
MATÉRIELS ET MÉTHODES
M a t é r i e l a n i m a l
I l s ’ a g i t d e l ’ e n s e m b l e d e s a n i m a u x d e d e u x t r o u p e a u x d e s
v i l l a g e s d e Salamata e t Y a s s i r i b a ( e n v i r o n 1 6 0 t ê t e s ) .
Méthodes
T r o i s c a t é g o r i e s d ’ â g e o n t é t é c o n s t i t u é e s :
- l e s a d u l t e s : animaux de + de 3 ans
- l e s j e u n e s : e n t r e 1 e t 3 a n s
- les veaux: - de 1 an.
A u s e i n d e c h a q u e c a t é g o r i e l e s a n i m a u x s o n t r é p a r t i s e n
d e u x l o t s : - lot 1 supplémenté
- l o t 2 s e r t d e t é m o i n .
L ’ a l i m e n t e s t d u t o u r t e a u d ’ a r a c h i d e e n g r a n u l é . L a a u a n t i t é
reçue e s t f o n c t i o n d e l a categorie:
- a d u l t e s : 1 kg/animal/jour
- j e u n e s
: 0,5 k g / a n i m a l / j o u r
- veaux
: 0,2 k g / a n i m a l / j o u r ( T a b l e a u 1).
L.asupplémentationpratiquée
i n d i v i d u e l l e m e n t p a r l’eleveur,
après des séances de démonstration et sous la supervision d’agent
d’élevage,
se fait dans des récipients en matière plastique avant
l’envoi des animaux au pâturage.
L a quantiti: d ’ a l i m e n t ,
n é c e s s a i r e p o u r u n e v i n g t a i n e d e
jours de supplémentation, est régulièrement stockée au niveau du
v i l l a g e .
,
‘a
3
Tableau 1 : d i s p o s i t i f e x p é r i m e n t a l
Lot témoin
Lot expérimental
Categories
A d u l t e s
Jeunes
Veaux
Adu 1 tes
Jeunes
Veaux
Q u a n t i t é s ( k g ) -
1
0,5
072
Valeurs
n u t r i t i v e s
U F
1,1
0,55
0,25
MAD
452
226
90,4
BEPV*
U F
371
276
2,1
391
2,6
271
M A D
250
195
115
250
195
115
BEPL**
U F
3,2
3,2
M A D
300
300
* Besoins d’entretien et de production de viande (2009)
** Besoins d’entretien et de production de lait (2litres)
I l e s t e f f e c t u é t o u s l e s m o i s , s u r c h a q u e a n i m a l , l e s
o p é r a t i o n s s u i v a n t e s :
- u n e p e s é e p o u r d é t e r m i n e r l ’ é v o l u t i o n p o n d é r a l e ,
- u n e p r i s e d e s a n g e t u n e c o l l e c t e d e fécés p o u r
d é t e r m i n e r l e d e g r é d e p a r a s i t i s m e s a n g u i n e t g a s t r o - i n t e s t i n a l =
Les comparaisons des moyennes ont eté faites par analyse de
variante à p l u s i e u r s v o i e s a v e c é t u d e d e s i n t e r a c t i o n s .
RÉSULTATS ET DISCUSSIONS
Le taux moyen d’infestation, en fonction du niveau d’alimen-
t a t i o n e t p a r m o i s ,
v a r i e d e 1 . 4 % à 2 0 . 3 % . R e p r é s e n t é p a r
catégorie d’animaux cela donne :
- a d u l t e s
0.0% à 8 . 7 %
- j e u n e s
0.0% à 8 . 0 %
- veaux
0.0% à 5.1%.
L ’ i n f e s t a t i o n p a r c a t é g o r i e d ’ a n i m a u x e s t j u g é e f o r t e
(L à 5 % ) : - chez les adultes: supplémentes uniquement en Juillet
e t c e u x n o n s u p p l é m e n t é s e n A v r i l e t J u i l l e t ,
- c h e z l e s j e u n e s : s u p p l é m e n t e s e n J u i l l e t e t A o û t e t
ceux non supplémentés en Juillet,
- chez 1 es veaux: s u p p l é m e n t é s e n A o û t e t c e u x n o n
s u p p l é m e n t é s e n J u i l l e t e t A o û t ( T a b l e a u 2 ) .
L ’ i n f e s t a t i o n e s t d o n c e n g é n é r a l f a i b l e d u r a n t l a s a i s o n
sèche.
A r e m a r q u e r c e p e n d a n t q u e l e m o i s d e J u i l l e t e s t u n e
p é r i o d e d i f f i c i l e s u r l e p l a n a l i m e n t a i r e c a r s i t u é e n d é b u t d e
saison
d e s p l u i e s ,
au moment
o ù l ’ h e r b e n ’ e s t p a s e n c o r e
suffisamment abondante.
L e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e s t s i g n i f i c a t i v e m e n t d i f f é r e n t
(P<O.O5) e n t r e l e s n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n , a u m o i s d’Avri1 c h e z
les adultes (animaux non supplémentés plus infestes) et au mois
d’Août c h e z l e s j e u n e s ( a n i m a u x s u p p l é m e n t é s p l u s i n f e s t e s ) .
4
TABLEAU 2 TAUX D’INFESTATION TOTALE ET PAR ESPECES EN FONCTION
DE LA CATÉGORIE D’ANIMAUX, DE LA PÉRIODE DE L’ANNÉE
ET DU NIVEAU D’ALIMENTATION
PÉRIODE ANNÉE
DÉC
JAN
FLV
MAR
AVR
MAI
J U I
JUL
AOU
ALIMENTATION
10 10 10 10 10 10 10 10 10
ANIMAUX ADULTES
INFEST.TOTALE
1 . 9 1 . 3 4 . 4 2 . 5 1 . 9 2 . 5 3 . 2 1 . 9 2 . 7 5 . 5 0 . 7 0 . 7 0 . 7 2 . 2 a . 7 a . 7 0 . 7 0 . 0
TRYPANOSOMOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 3 0 . 6 1 . 3 1 . 4 0 . 0 0 . 7 0 . 7 0 . 7 2 . 2 1 . 4 1 . 4 0 . 7 0 . 7
STRONGY LOSE
1 . 9 1 . 3 3 . 8 2 . 5 1 . 3 1 . 9
1 . 3 0 . 6 2 . 1 5 . 5
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 a . 0 a . 7
0 . 7 0 . 0
STRONGYLOIDOSE 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 7
0 . 0 0 . 0
ASCARIDIOSE
0.0 0.0
0.0 0.0 0.0 0.6
0.0 0.0
0.0 0.0
0.0 O‘.O
0.0 0.0 0.0 0.0
0.0 0.0
COCCIDIOSE
0 . 0 0 . 0
0 . 6 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 7 0 . 7 0 . 0
CESTODOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0
TREMATODOSE
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 1 . 4 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0
ANIMAUX JEUNES
INFEST TOTALE 4 . 4 3 . 1
3 . 8 2 . 5 3 . 1 3 . 1
1 . 9 2 . 6 0 . 7 0 . 7 1 . 4 0 . 7
2 . 9 4 . 3 a . 0 5 . 8 6 . 6 1 . 5
TRYPANOSOMOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 3 0 . 0 0 . 7
0 . 0 0 . 7 0 . 7 1 . 4 0 . 7 0 . 7
0 . 0 0 . 7
STRONGY LOSE
2 . 5 1 . 3 3 . 1 1 . 3 2 . 5 3 . 1
1 . 9 1 . 3 0 . 7 0 . 0 1 . 4 0 . 7
2 . 2 3 . 6 5 . 8 5 . 8 4 . 4 1 . 5
STRONGYLOIDOSE 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 7 1 . 4
2 . 2 0 . 0
ASCARIDIOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
COCCIDIOSE
1 . 9 1 . 3
0 . 6 1 . 3 0 . 6 0 . 6
0 . 6 1 . 3 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 0
1 . 4 1 . 4 3 . 7 0 . 0
CESTODOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
TREMATODOSE
0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 6 1 . 3 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
ANIMAUX VEAUX
INFEST TOTALE 2 . 5 2 . 5
1 . 3 3 . 1 0 . 6 0 . 6
2 . 6 1 . 9
2 . 1 2 . 1
0 . 0 1 . 4
1 . 4 2 . 9 3 . 6 5 . 1
5 . 1 6 . 6
TRYPANOSOMVSE
0 . 0 0 . 6 1 . 3 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 9
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0
STRONGYLOSE
1 . 3 1 . 3 0 . 0 1 . 3 0 . 0 0 . 0 1 . 3 0 . 6 2 . 1 0 . 0 0 . 0 1 . 4
1 . 4 2 . 2 3 . 6 4 . 3
5 . 1 6 . 6
STRONGYLOIDOSE 1 . 3 0 . 0
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0
ASCARIDIOSE
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
COCCIDIOSE
1.9 1.3
0.6 0.6
0.0 0.0
0.6 0.0 0.0 0.0
0.0 0.0
0.00.7
0.0 1.4
1.5 0.0
CESTODOSE
0 . 6 0 . 0 0 . 6 1 . 3 0 . 6 0 . 6 0 . 6 0 . 6 0 . 0 0 . 7
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
TRENATODOSE
0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 4
0 . 0 0 . 7
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
ALIMENTATION
1
ANIMAUX SUPPLÉMENTÉS
2 = A N I M A U X N O N SUPPLÉMENTtZS
q
L e p o i d s d e s a n i m a u x t o u t l e l o n g d e l ’ é t u d e e s t c o m p r i s :
- p o u r l e s a d u l t e s e n t r e 2 1 0 . 4 k g e t 2 3 4 . 4 k g ,
- p o u r l e s j e u n e s e n t r e 1 2 9 . 4 k g e t 1 6 7 . 5 k g ,
- e t p o u r l e s v e a u x e n t r e 4 4 . 0 k g e t 9 0 . 5 k g ( T a b l e a u 3 ) .
L ’ h e m a t o c r i t e l u i e s t c o m p r i s :
- c h e z l e s a d u l t e s e n t r e 2 4 . 1 e t 3 1 . 2 ,
- c h e z l e s j e u n e s e n t r e 2 4 . 5 e t 3 0 . 1 ,
- e t c h e z l e s v e a u x e n t r e 2 5 . 1 e t 3 2 . 1 ( T a b l e a u 3 ) .
L a q u a n t i t é d e l a i t t r a i t e v a r i e e n t r e 0 e t 9 0 5 m l ( T a b l e a u
3).
L e p o i d s d e s v e a u x s o u s l a m è r e e s t c o m p r i s e n t r e 8 3 . 6 k g
e t 1 1 8 . 2 k g ( T a b l e a u 3 ) .
L a s u p p l é m e n t a t i o n a u n e f f e t s i g n i f i c a t i f s u r l e p o i d s d e s
a n i m a u x (P< 0 . 0 2 1 ,
s u r l ’ h é m a t o c r i t e (P< 0 . 0 1 ) . E l l e n ’ a p a r
c o n t r e p a s d ’ e f f e t s u r l a q u a n t i t é d e l a i t t r a i t e e t l e p o i d s d u
veau sous la mère.
Le poids des animaux supplémentés est supérieur quelque soit
l a c a t é g o r i e d ’ a n i m a u x .
U n e i n t e r a c t i o n p o s i t i v e (PC 0 . 0 0 1 ) a é t é n o t é e e n t r e l a
s u p p l é m e n t a t i o n e t l a c a t é g o r i e d ’ a n i m a u x p o u r l ’ h é m a t o c r i t e .
C e l u i - c i e s t superieur c h e z l e s a d u l t e s e t l e s j e u n e s s u p p l é -
m e n t é s e t c h e z l e s v e a u x n o n s u p p l é m e n t é s . D e s o r t e q u e l a
5
s u p p l é m e n t a t i o n e n s a i s o n s è c h e a u n e f f e t p o s i t i f s u r
l e s
a d u l t e s e t l e s j e u n e s e t u n e f f e t n é g a t i f s u r l e s v e a u x .
TABLEAU 3
MOYENNE DES POIDS, HLMATOCRITE, QUANTITÉ DE LAIT TRAITE
ET POIDS DES VEAUX EN FONCTION DE LA CATÉGORIE D’ANIMAUX,
DE LA PÉRIODE DE L’ANNGE ET DU NIVEAU D’ALIMENTATION
POIDS DES ANIMAUX
HEMATOCRITE
QUANTITÉ
P O I D S *
DE LAIT TRAITE DES VEAUX
1
2
3
1
2
3
PÉRIODE ANNÉE
DÉCEMBRE
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 2 5 . 3
1 2 9 . 4
4 7 . 9
2 9 . 9 2 7 . 5 2 5 . 1
7 8 5 . 6
8 7 . 5
A x N.SUPPLH4ENTÉS
2 2 6 . 2
1 3 0 . 9
4 4 . 0
2 9 . 2 2 0 . 7 3 0 . 4
7 7 6 . 3
8 3 . 6
JANVIER
Ax
SUPPLfiMENTÉS
2 2 6 . 5
1 3 6 . 4
5 3 . 2
2 9 . 4 2 7 . 4 2 7 . 4
963.1
9 2 . 8
A x N.SUPPLÉMENTÉS
2 2 4 . 6
1 2 9 . 4
5 3 . 5
2 6 . 4 2 7 . 3 2 5 . 1
7 9 0 . 0
8 9 . 5
FEVRIER
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 2 7 . 8
1 3 9 . 7
5 4 . 6
3 1 . 2 2 9 . 1 2 7 . 0
6 2 0 . 8
9 4 . 5
A x N.SUPPLÉMENTéS
2 2 0 . 7
1 3 3 . 0
5 2 . 7
2 8 . 5 2 8 . 8 2 8 . 0
5 5 5 . 8
8 8 . 2
MARS
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 3 4 . 4
1 5 2 . 8
6 5 . 3
3 0 . 4 2 8 . 6 2 7 . 0
3 4 6 . 7
1 0 7 . 8
A x N.SUPPLeMENTÉS
2 2 5 . 6
1 4 0 . 8
6 4 . 6
2 7 . 3 2 7 . 5 2 9 . 4
430. a
1 0 0 . 4
AVRIL
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 3 1 . 5
156.1
7 2 . 3
3 0 . 2 2 9 . 1 3 2 . 1
4 6 3 . 8
1 0 3 . 9
A x NaSUPPLÉMENTÉS
223.1
143.1
6 5 . 4
2 7 . 4 2 8 . 5 3 1 . 4
4 6 3 . 0
1 0 0 . 7
MAI
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 2 8 . 6
1 6 0 . 0
6 6 . 6
2 7 . 4 2 8 . 1 2 8 . 8
2 7 1 . 7
1 1 8 . 2
A x N.SUPPLCMENTeS
2 2 4 . 6
1 4 2 . 8
6 6 . 1
2 6 . 5 2 7 . 1 2 9 . 6
2 7 7 . 2
1 0 2 . 2
JUIN
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 1 5 . 5
1 5 3 . 4
7 2 . 8
2 7 . 2 2 6 . 9 2 8 . 3
2 7 1 . 7
9 9 . 4
A x N.SUPPLÉMENTÉS
2 1 0 . 4
1 3 3 . 0
7 5 . 3
2 5 . 4 2 4 . 5 2 9 . 6
2 7 7 . 2
9 9 . 9
JUILLET
AX
SUPPLÉMENTÉS
2 1 4 . 0
1 4 9 . 2
7 5 . 4
2 5 . 1 2 5 . 0 2 7 . 1
103.1
A x N.SUPPLéMENTÉS
2 1 1 . 5
1 3 3 . 2
7 5 . 6
2 4 . 1 2 5 . 3 2 7 . 1
1 0 0 . 2
AOUT
Ax
SUPPLÉMENT&
2 2 8 . 2
1 6 7 . 5
8 8 . 7
3 0 . 6 2 9 . 0 2 8 . 9
8 6 0 . 0
1 0 1 . 7
A x N.SUPPLÉMENTÉS
2 2 9 . 8
1 5 0 . 6
9 0 . 5
2 9 . 8 3 0 . 1 3 0 . 8
9 0 5 . 0
9 9 . 9
1 = ADULTES ( + de 3 ans)
2 = JEUNES ( entre 3 et 1 an)
3 q VEAUX ( - de 1 an)
* = VEAUX SOUS LA MERE
1 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l e p o i d s e n f o n c t i o n d e s
n i v e a u x a l i m e n t a i r e s .
- c h e z l e s a d u l t e s :
Durant toute la période de saison sèche, quel que
s o i t l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n ,
le poids des animaux supplémentés
reste toujours plus éleve que celui des animaux non supplementés.
L e m o i s d’Avri1 d u r a n t l e q u e l l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e s t s i g n i f i -
cativement plus éleve chez les adultes non supplémentés ne montre
p a s u n c h a n g e m e n t d a n s l e s r e l a t i o n s d e p o i d s e n t r e l e s d e u x
niveaux d’alimentation. De même le mois de Juillet, correspondant
à l ’ a r r ê t d e l a s u p p l é m e n t a t i o n , bien que caractérisé par un taux
d ’ i n f e s t a t i o n é l e v é n ’ a p a s d ’ e f f e t s u r l a r e l a t i o n e n t r e l e s
d e u x n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n q u a n t a u c o m p o r t e m e n t p o n d é r a 1
(Figure 1 ).- chez les jeunes:
I c i a u s s i ,
d u r a n t t o u t e l a p é r i o d e d e s a i s o n
s è c h e , q u e l q u e s o i t l e t a u x d ’ i n ’ f e s t a t i o n l e p o i d s d e s a n i m a u x
s u p p l é m e n t é s r e s t e p l u s é l e v é q u e c e l u i d e s a n i m a u x n o n s u p -
plémentés.
L e s m o i s d e J u i l l e t e t A o û t , d u r a n t l e s q u e l s i l n ’ y
a pas eu de supplémentation,
b i e n q u e d e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n
s i g n i f i c a t i v e m e n t d i f f é r e n t e t t r è s é l e v é c h e z l e s a n i m a u x d e s
6
F i g u r e 1
x71236 -
le6 -
1 5 5 -
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-lis-
,, -
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A’
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‘\\
Td --
___ .-
-‘- . .
. . . .
-..
33 -.
deux groupes, ne montrent aucun changement dans la relation des
deux groupes par rapport au comportement pondéra1 (Figure 2).
Figure 2
P E R I O D E D E L ’ A N N E E
- c h e z l e s v e a u x :
B i e n q u ’ i l n ’ y a i t p a s d e d i f f é r e n c e s i g n i f i c a t i v e
e n t r e l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e n t r e l e s n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n , l e s
veaux non supplémentés ont des taux d’infestation légèrement plus
é l e v é s e n J a n v i e r e t f i n d e s a i s o n séche ( M a i , J u i n , J u i l l e t e t
Août). Ceci n e semble pas infuencer le comportement pondéra1 de
ces animaux, c a r l e u r s p o i d s s o n t s o i t é g a u x s o i t l é g è r e m e n t
s u p é r i e u r s à c e u x d e s v e a u x supplementés ( F i g u r e 3 ) . I l s e
p o u r r a i t q u e l a s i t u a t i o n d ’ a n i m a u x s o u s l a m è r e , p e r m e t t a n t p a r
l e b i a i s d u l a i t u n a p p o r t a p p r é c i a b l e e n a l i m e n t , s o i t à
l’origine de ce comportement des veaux non supplémentes.
2 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l ’ h é m a t o c r i t e e n f o n c t i o n
d u n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n
- c h e z l e s a d u l t e s :
Les animaux ne sont anarniés (hématocrite < 26) que
p e n d a n t l e s m o i s d e J u i n ( a n i m a u x n o n s u p p l é m e n t é s ) e t J u i l l e t
Figure 3
se -
76 -
-
6
&6-
- 4
66 -
4 6 -
-2
3 6 -
-- 0
( t o u s l e s a n i m a u x d e s d e u x n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n ) . L e s p o i d s
s o n t a u s s i l e s p l u s b a s p e n d a n t l a m ê m e p é r i o d e . S i e n J u i n l e
t a u x d ’ i n f e s t a t i o n g é n é r a l e e s t f a i b l e , o n p e u t n o t e r p a r c o n t r e
q u e l e s e s p è c e s i n f e s t a n t e s s o n t a n é m i a n t e s ( t r y p a n o s o m e s 2,2%
pour les animaux non supplémentés): l ’ i n f e s t a t i o n e t l a p é r i o d e
d e f i n d e s a i s o n séche, p a u v r e e n r e s s o u r c e s a l i m e n t a i r e s ,
p e u v e n t e x p l i q u e r l ’ a n é m i e d e s a n i m a u x n o n s u p p l é m e n t é s ; c e c i
d ’ a u t a n t p l u s q u ’ e n
J u i l l e t ( p é r i o d e d’arret d e l a sup-
p l é m e n t a t i o n ) l e s a n i m a u x s u p p l é m e n t é s r e j o i g n e n t l e s a n i m a u x ‘
non supplémentés et deviennent eux aussi anemiés (Figure 4).
Figure 4
30 --
-- s
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20 -
-4
24 --
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21-
-0
P E R I O D E D E L ’ A N N E E
1
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ksz?a IdUI. iUPPl.
u UdUl. n. rLUPPI.
re”,oor nm L’*NNLI - la-0 - )LO”T
- c h e z l e s j e u n e s :
L a s i t u a t i o n e s t l a m ê m e q u e p o u r l e s a d u l t e s , I l
e s t à n o t e r t o u t e f o i s d e s i n f e s t a t i o n s p l u s a n é m i a n t e s d u f a i t
de la présence d’autres espèces (strongles en Juin et strongles,
s t r o n g y l o ï d e s e t c o c c i d i e s e n J u i l l e t ) ( F i g u r e 5 ) .
- c h e z l e s v e a u x :
L ’ a n é m i e n ’ e s t r e m a r q u é e q u ’ e n debut d e s a i s o n
sèche (Décembre pour les veaux supplémentés et Janvier pour les
veaux non supplementés).
L ’ i n f e s t a t i o n p l u s é l e v é e , e n strongy-
loïdes c h e z l e s v e a u x s u p p l é m e n t é s e n Decembre e t e n s t r o n g l e s
chez les veaux non supplémentés en Janvier ( toutes anémiantes)
8
p o u r r a i t ê t r e l a c a u s e d e c e t é t a t d e f a i t ( F i g u r e 6 ) .
Figure 5
--.~-.--
-0
P E R I O D E D E L ’ A N N E E
Figure 6
3 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l a q u a n t i t é d e l a i t
t r a i t e e n f o n c t i o n d u n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n
E n d é b u t d e s a i s o n s è c h e ( D é c e m b r e à f i n F é v r i e r ) , l e
t a u x d ’ i n f e s t a t i o n n e s e m b l e p a s a v o i r d ’ e f f e t s u r l a q u a n t i t é
d e l a i t t r a i t e ( q u a n t i t é t r a i t e > 5 0 0 m l ) t o u t e n a y a n t u n e
q u a n t i t é p l u s é l e v é e c h e z l e s v a c h e s s u p p l é m e n t é e s ( F i g u r e 7 ) .
P a r m i l e s f a c t e u r s e n v i r o n n e m e n t a u x q u i a f f e c t e n t l a p r o d u c t i o n
l a i t i è r e , e n d e h o r s d e l ’ a l i m e n t s o l i d e i l ya l a d i s p o n i b i l t e e n
eau d ’ abreuvement.
C e t t e d e r n i è r e depend e s s e n t i e l l e m e n t d e s
p o i n t s d ’ e a u e n m i l i e u v i l l a g e o i s : el le est accessible jusqu’en
début de
s a i s o n s è c h e e t d e v i e n t r a r e l e r e s t e d e l a p é r i o d e .
C e c i p o u r r a i t e x p l i q u e r l a b o n n e r é p o n s e d e l a q u a n t i t é d e l a i t
t r a i t e a u n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n e n d é b u t d e s a i s o n séche e t
l’inexistante
de celle-ci le reste du temps. Durant cette période
o n n o t e u n e b a i s s e s i g n i f i c a t i v e d e l a q u a n t i t é d e l a i t t r a i t e ,
qui peut être dûe: s o i t à l ’ i n f e s t a t i o n , o u a l ’ a l i m e n t a t i o n o u
s u r t o u t à l a p r a t i q u e m ê m e d e l ’ é l e v e u r . C e d e r n i e r s ’ i l t r a i t
souvent à fond ses animaux en saison des pluies et en début de
.
,
*
9
saison sèche,
l e s m é n a g e l e r e s t e d e l ’ a n n é e , d e s o r t e q u ’ e n
c e t t e p é r i o d e l a t r a i t e e s t m o d e s t e ( p o u r l a c o n s o m m a t i o n d e s
e n f a n t s ) .
D ’ a u t a n t q u ’ o n r e m a r q u e d e s p é r i o d e s d e f a i b l e à n u l
t a u x d ’ i n f e s t a t i o n a v e c d e s q u a n t i t e s d e l a i t t r a i t e s t r è s f a i b l e
à n u l l e q u e l q u e s o i t l e n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n . L e s m o i s d e M a i
e t J u i n m o n t r e n t , meme d e s q u a n t i t é s d e l a i t t r a i t e p l u s é l e v é e s
chez les animaux non supplémentes infestes que chez les animaux
s u p p l é m e n t é s n o n i n f e s t e s ( F i g u r e 7 ) .
Figure 7
-c)
-8
-- 4
-2
-ca
4 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l e p o i d s d e s v e a u x
en fonction du niveau d’alimentation des met-es
L e s v e a u x d e met-es s u p p l é m e n t é e s s e m b l e n t m i e u x s e
c o m p o r t e r t o u t l e l o n g d e l a s a i s o n s è c h e q u e l q u e s o i t l e t a u x
d ’ i n f e s t a t i o n .
L e m o i s d e M a i m o n t r e t o u t e f o i s d e s e f f e t s
c o n t r a i r e s ,
c a r d u r a n t c e t t e p é r i o d e l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e s t
l é g è r e m e n t s u p é r i e u r e t l e p o i d s l é g è r e m e n t p l u s é l e v é c h e z l e s
veaux de mères non supplémentees
( F i g u r e 8 ) .
Figure 8
10
CONCLUSION
L ’ i n t e r p r é t a t i o n d e s r é s u l t a t s d e l a s u p p l é m e n t a t i o n
a l i m e n t a i r e e n m i l i e u
vi 1 lageois
s u r d e s N d a m a p o u r c e t t e
première saison sèche, a montre que:
- l ’ i n f e s t a t i o n n a t u r e l l e e s t e n genéral f a i b l e s u r l e
troupeau,
b i e n q u ’ i l y a i t e u q u e l q u e s a n i m a u x a i n f e s t a t i o n
f o r t e p a r m i l e s a d u l t e s ;
- l a s u p p l é m e n t a t i o n a m é l i o r e l e p o i d s d e s a n i m a u x d e
m ê m e q u e l ’ h é m a t o c r i t e m a i s n ’ a p a s d ’ e f f e t s u r l a q u a n t i t é d e
l a i t t r a i t e e t l e p o i d s d e s v e a u x s o u s l a m è r e .
--------a
MINISTERE DU DEVELOPPEMENT
RURAL ET DE L'HYDRAULIQUE
-m---m---
INSTITUT SENEGALAIS DE RECBERCRES
AGRICOLES (I.S.R.A.)
--------
DEPARTEMENTDERECRERCRES
SURLES
PRODUCTIONS ET LA SANTE ANIMALES
--------
LABORATOIRE NATIONAL DE L'ELEVAGE
ET DE RECRERCRES VETERINAIRES
B.P. 2057,
DAKAR-RANN
LA SUPPLEMENTATION ALIMENTAIRE CHEZ LA NDAMA
EN MILIEU VILLAGEOIS EN SAISON SECUE :
EFFET SUR QUELQUES PARAMETRES ZOOTECHNIQUES
Dr Cheikh Mbaye BOYE (1)
Dr Abdou FALL (2)
Mr. El Hadji DIACK (2)
(1) Laboratoire National d'Elevage
et de Recherches Vétérinaires
REF. N"003/AI..NUT.
BP 2057 DAKAR (Sénégal)
JANVIER 1992.
(2) Centre de Recherches Zootechniques
de Kolda - BP 53 KOLDA (Sénégal)
.
2
Dans le cadre de ses activités, le Réseau Africain du Bétail
Trypanotolérant (RABT) a initie un programme conjoint comprenant
1 ‘ILCA ( I n t e r n a t i o n a l
L i v e s t o c k C e n t e r f o r A f r i c a ) ,
1’ILRAD
(International Laboratory for Research on Animal Diseases) et les
I N A R ( I n s t i t u t i o n s N a t i o n a l e s A f r i c a i n e s d e R e c h e r c h e s ) p o r t a n t
s u r l a p r o d u c t i v i t é e t l a p a t h o l o g i e d u b é t a i l t r y p a n o t o l é r a n t .
Au Sénégal, l e s i t e e s t i m p l a n t e d a n s l a z o n e d e K o l d a e n
Haute Casamance, en milieu soudano-sahelien d’endémie trypanoso-
mienne. L a v é g é t a t i o n y e s t l u x u r i a n t e e n s a i s o n d e s p l u i e s m a i s
s ’ a p p a u v r i t a u f u r e t à m e s u r e d e l ’ a v a n c é e d e l a s a i s o n s è c h e .
On y trouve essentiellement la race taurine Ndama. Les troupeaux
s u i v i s d a n s l e c a d r e d u p r o j e t s o n t c e u x
d e d e u x v i l l a g e s
( S a l a m a t a e t Y a s s i r i b a ) l i m i t r o p h e s d e l a f o r ê t d e B a k o r e t
s i t u e s l e l o n g d ’ u n e g a l e r i e .
U n d e s o b j e c t i f s d u p r o j e t e s t l a d é t e r m i n a t i o n d e l ’ e f f e t
d e l a s u p p l é m e n t a t i o n a l i m e n t a i r e s u r l e s p a r a m è t r e s z o o t e c h n i -
ques des animaux trypanotolerants en zone endemique. Cette étude
p r é s e n t e l e s r é s u l t a t s d e l a p r e m i è r e a n n é e d e s u p p l é m e n t a t i o n
_
en saison sèche.
MATÉRIELS ET MÉTHODES
M a t é r i e l a n i m a l
I l s ’ a g i t d e l ’ e n s e m b l e d e s a n i m a u x d e d e u x t r o u p e a u x d e s
v i l l a g e s d e Salamata e t Y a s s i r i b a ( e n v i r o n 1 6 0 t ê t e s ) .
Méthodes
T r o i s c a t é g o r i e s d ’ â g e o n t é t é c o n s t i t u é e s :
- l e s a d u l t e s : animaux de + de 3 ans
- l e s j e u n e s : e n t r e 1 e t 3 a n s
- les veaux: - de 1 an.
A u s e i n d e c h a q u e c a t é g o r i e l e s a n i m a u x s o n t r é p a r t i s e n
d e u x l o t s : - lot 1 supplémenté
- l o t 2 s e r t d e t é m o i n .
L ’ a l i m e n t e s t d u t o u r t e a u d ’ a r a c h i d e e n g r a n u l é . L a a u a n t i t é
reçue e s t f o n c t i o n d e l a categorie:
- a d u l t e s : 1 kg/animal/jour
- j e u n e s
: 0,5 k g / a n i m a l / j o u r
- veaux
: 0,2 k g / a n i m a l / j o u r ( T a b l e a u 1).
L.asupplémentationpratiquée
i n d i v i d u e l l e m e n t p a r l’eleveur,
après des séances de démonstration et sous la supervision d’agent
d’élevage,
se fait dans des récipients en matière plastique avant
l’envoi des animaux au pâturage.
L a quantiti: d ’ a l i m e n t ,
n é c e s s a i r e p o u r u n e v i n g t a i n e d e
jours de supplémentation, est régulièrement stockée au niveau du
v i l l a g e .
,
‘a
3
Tableau 1 : d i s p o s i t i f e x p é r i m e n t a l
Lot témoin
Lot expérimental
Categories
A d u l t e s
Jeunes
Veaux
Adu 1 tes
Jeunes
Veaux
Q u a n t i t é s ( k g ) -
1
0,5
072
Valeurs
n u t r i t i v e s
U F
1,1
0,55
0,25
MAD
452
226
90,4
BEPV*
U F
371
276
2,1
391
2,6
271
M A D
250
195
115
250
195
115
BEPL**
U F
3,2
3,2
M A D
300
300
* Besoins d’entretien et de production de viande (2009)
** Besoins d’entretien et de production de lait (2litres)
I l e s t e f f e c t u é t o u s l e s m o i s , s u r c h a q u e a n i m a l , l e s
o p é r a t i o n s s u i v a n t e s :
- u n e p e s é e p o u r d é t e r m i n e r l ’ é v o l u t i o n p o n d é r a l e ,
- u n e p r i s e d e s a n g e t u n e c o l l e c t e d e fécés p o u r
d é t e r m i n e r l e d e g r é d e p a r a s i t i s m e s a n g u i n e t g a s t r o - i n t e s t i n a l =
Les comparaisons des moyennes ont eté faites par analyse de
variante à p l u s i e u r s v o i e s a v e c é t u d e d e s i n t e r a c t i o n s .
RÉSULTATS ET DISCUSSIONS
Le taux moyen d’infestation, en fonction du niveau d’alimen-
t a t i o n e t p a r m o i s ,
v a r i e d e 1 . 4 % à 2 0 . 3 % . R e p r é s e n t é p a r
catégorie d’animaux cela donne :
- a d u l t e s
0.0% à 8 . 7 %
- j e u n e s
0.0% à 8 . 0 %
- veaux
0.0% à 5.1%.
L ’ i n f e s t a t i o n p a r c a t é g o r i e d ’ a n i m a u x e s t j u g é e f o r t e
(L à 5 % ) : - chez les adultes: supplémentes uniquement en Juillet
e t c e u x n o n s u p p l é m e n t é s e n A v r i l e t J u i l l e t ,
- c h e z l e s j e u n e s : s u p p l é m e n t e s e n J u i l l e t e t A o û t e t
ceux non supplémentés en Juillet,
- chez 1 es veaux: s u p p l é m e n t é s e n A o û t e t c e u x n o n
s u p p l é m e n t é s e n J u i l l e t e t A o û t ( T a b l e a u 2 ) .
L ’ i n f e s t a t i o n e s t d o n c e n g é n é r a l f a i b l e d u r a n t l a s a i s o n
sèche.
A r e m a r q u e r c e p e n d a n t q u e l e m o i s d e J u i l l e t e s t u n e
p é r i o d e d i f f i c i l e s u r l e p l a n a l i m e n t a i r e c a r s i t u é e n d é b u t d e
saison
d e s p l u i e s ,
au moment
o ù l ’ h e r b e n ’ e s t p a s e n c o r e
suffisamment abondante.
L e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e s t s i g n i f i c a t i v e m e n t d i f f é r e n t
(P<O.O5) e n t r e l e s n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n , a u m o i s d’Avri1 c h e z
les adultes (animaux non supplémentés plus infestes) et au mois
d’Août c h e z l e s j e u n e s ( a n i m a u x s u p p l é m e n t é s p l u s i n f e s t e s ) .
4
TABLEAU 2 TAUX D’INFESTATION TOTALE ET PAR ESPECES EN FONCTION
DE LA CATÉGORIE D’ANIMAUX, DE LA PÉRIODE DE L’ANNÉE
ET DU NIVEAU D’ALIMENTATION
PÉRIODE ANNÉE
DÉC
JAN
FLV
MAR
AVR
MAI
J U I
JUL
AOU
ALIMENTATION
10 10 10 10 10 10 10 10 10
ANIMAUX ADULTES
INFEST.TOTALE
1 . 9 1 . 3 4 . 4 2 . 5 1 . 9 2 . 5 3 . 2 1 . 9 2 . 7 5 . 5 0 . 7 0 . 7 0 . 7 2 . 2 a . 7 a . 7 0 . 7 0 . 0
TRYPANOSOMOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 3 0 . 6 1 . 3 1 . 4 0 . 0 0 . 7 0 . 7 0 . 7 2 . 2 1 . 4 1 . 4 0 . 7 0 . 7
STRONGY LOSE
1 . 9 1 . 3 3 . 8 2 . 5 1 . 3 1 . 9
1 . 3 0 . 6 2 . 1 5 . 5
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 a . 0 a . 7
0 . 7 0 . 0
STRONGYLOIDOSE 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 7
0 . 0 0 . 0
ASCARIDIOSE
0.0 0.0
0.0 0.0 0.0 0.6
0.0 0.0
0.0 0.0
0.0 O‘.O
0.0 0.0 0.0 0.0
0.0 0.0
COCCIDIOSE
0 . 0 0 . 0
0 . 6 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 7 0 . 7 0 . 0
CESTODOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0
TREMATODOSE
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 1 . 4 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0
ANIMAUX JEUNES
INFEST TOTALE 4 . 4 3 . 1
3 . 8 2 . 5 3 . 1 3 . 1
1 . 9 2 . 6 0 . 7 0 . 7 1 . 4 0 . 7
2 . 9 4 . 3 a . 0 5 . 8 6 . 6 1 . 5
TRYPANOSOMOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 3 0 . 0 0 . 7
0 . 0 0 . 7 0 . 7 1 . 4 0 . 7 0 . 7
0 . 0 0 . 7
STRONGY LOSE
2 . 5 1 . 3 3 . 1 1 . 3 2 . 5 3 . 1
1 . 9 1 . 3 0 . 7 0 . 0 1 . 4 0 . 7
2 . 2 3 . 6 5 . 8 5 . 8 4 . 4 1 . 5
STRONGYLOIDOSE 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 7 1 . 4
2 . 2 0 . 0
ASCARIDIOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
COCCIDIOSE
1 . 9 1 . 3
0 . 6 1 . 3 0 . 6 0 . 6
0 . 6 1 . 3 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 0
1 . 4 1 . 4 3 . 7 0 . 0
CESTODOSE
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
TREMATODOSE
0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 6 1 . 3 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
ANIMAUX VEAUX
INFEST TOTALE 2 . 5 2 . 5
1 . 3 3 . 1 0 . 6 0 . 6
2 . 6 1 . 9
2 . 1 2 . 1
0 . 0 1 . 4
1 . 4 2 . 9 3 . 6 5 . 1
5 . 1 6 . 6
TRYPANOSOMVSE
0 . 0 0 . 6 1 . 3 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 9
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0
STRONGYLOSE
1 . 3 1 . 3 0 . 0 1 . 3 0 . 0 0 . 0 1 . 3 0 . 6 2 . 1 0 . 0 0 . 0 1 . 4
1 . 4 2 . 2 3 . 6 4 . 3
5 . 1 6 . 6
STRONGYLOIDOSE 1 . 3 0 . 0
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 7 0 . 0 0 . 0
ASCARIDIOSE
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
COCCIDIOSE
1.9 1.3
0.6 0.6
0.0 0.0
0.6 0.0 0.0 0.0
0.0 0.0
0.00.7
0.0 1.4
1.5 0.0
CESTODOSE
0 . 6 0 . 0 0 . 6 1 . 3 0 . 6 0 . 6 0 . 6 0 . 6 0 . 0 0 . 7
0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
TRENATODOSE
0 . 6 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 . 4
0 . 0 0 . 7
0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0
ALIMENTATION
1
ANIMAUX SUPPLÉMENTÉS
2 = A N I M A U X N O N SUPPLÉMENTtZS
q
L e p o i d s d e s a n i m a u x t o u t l e l o n g d e l ’ é t u d e e s t c o m p r i s :
- p o u r l e s a d u l t e s e n t r e 2 1 0 . 4 k g e t 2 3 4 . 4 k g ,
- p o u r l e s j e u n e s e n t r e 1 2 9 . 4 k g e t 1 6 7 . 5 k g ,
- e t p o u r l e s v e a u x e n t r e 4 4 . 0 k g e t 9 0 . 5 k g ( T a b l e a u 3 ) .
L ’ h e m a t o c r i t e l u i e s t c o m p r i s :
- c h e z l e s a d u l t e s e n t r e 2 4 . 1 e t 3 1 . 2 ,
- c h e z l e s j e u n e s e n t r e 2 4 . 5 e t 3 0 . 1 ,
- e t c h e z l e s v e a u x e n t r e 2 5 . 1 e t 3 2 . 1 ( T a b l e a u 3 ) .
L a q u a n t i t é d e l a i t t r a i t e v a r i e e n t r e 0 e t 9 0 5 m l ( T a b l e a u
3).
L e p o i d s d e s v e a u x s o u s l a m è r e e s t c o m p r i s e n t r e 8 3 . 6 k g
e t 1 1 8 . 2 k g ( T a b l e a u 3 ) .
L a s u p p l é m e n t a t i o n a u n e f f e t s i g n i f i c a t i f s u r l e p o i d s d e s
a n i m a u x (P< 0 . 0 2 1 ,
s u r l ’ h é m a t o c r i t e (P< 0 . 0 1 ) . E l l e n ’ a p a r
c o n t r e p a s d ’ e f f e t s u r l a q u a n t i t é d e l a i t t r a i t e e t l e p o i d s d u
veau sous la mère.
Le poids des animaux supplémentés est supérieur quelque soit
l a c a t é g o r i e d ’ a n i m a u x .
U n e i n t e r a c t i o n p o s i t i v e (PC 0 . 0 0 1 ) a é t é n o t é e e n t r e l a
s u p p l é m e n t a t i o n e t l a c a t é g o r i e d ’ a n i m a u x p o u r l ’ h é m a t o c r i t e .
C e l u i - c i e s t superieur c h e z l e s a d u l t e s e t l e s j e u n e s s u p p l é -
m e n t é s e t c h e z l e s v e a u x n o n s u p p l é m e n t é s . D e s o r t e q u e l a
5
s u p p l é m e n t a t i o n e n s a i s o n s è c h e a u n e f f e t p o s i t i f s u r
l e s
a d u l t e s e t l e s j e u n e s e t u n e f f e t n é g a t i f s u r l e s v e a u x .
TABLEAU 3
MOYENNE DES POIDS, HLMATOCRITE, QUANTITÉ DE LAIT TRAITE
ET POIDS DES VEAUX EN FONCTION DE LA CATÉGORIE D’ANIMAUX,
DE LA PÉRIODE DE L’ANNGE ET DU NIVEAU D’ALIMENTATION
POIDS DES ANIMAUX
HEMATOCRITE
QUANTITÉ
P O I D S *
DE LAIT TRAITE DES VEAUX
1
2
3
1
2
3
PÉRIODE ANNÉE
DÉCEMBRE
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 2 5 . 3
1 2 9 . 4
4 7 . 9
2 9 . 9 2 7 . 5 2 5 . 1
7 8 5 . 6
8 7 . 5
A x N.SUPPLH4ENTÉS
2 2 6 . 2
1 3 0 . 9
4 4 . 0
2 9 . 2 2 0 . 7 3 0 . 4
7 7 6 . 3
8 3 . 6
JANVIER
Ax
SUPPLfiMENTÉS
2 2 6 . 5
1 3 6 . 4
5 3 . 2
2 9 . 4 2 7 . 4 2 7 . 4
963.1
9 2 . 8
A x N.SUPPLÉMENTÉS
2 2 4 . 6
1 2 9 . 4
5 3 . 5
2 6 . 4 2 7 . 3 2 5 . 1
7 9 0 . 0
8 9 . 5
FEVRIER
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 2 7 . 8
1 3 9 . 7
5 4 . 6
3 1 . 2 2 9 . 1 2 7 . 0
6 2 0 . 8
9 4 . 5
A x N.SUPPLÉMENTéS
2 2 0 . 7
1 3 3 . 0
5 2 . 7
2 8 . 5 2 8 . 8 2 8 . 0
5 5 5 . 8
8 8 . 2
MARS
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 3 4 . 4
1 5 2 . 8
6 5 . 3
3 0 . 4 2 8 . 6 2 7 . 0
3 4 6 . 7
1 0 7 . 8
A x N.SUPPLeMENTÉS
2 2 5 . 6
1 4 0 . 8
6 4 . 6
2 7 . 3 2 7 . 5 2 9 . 4
430. a
1 0 0 . 4
AVRIL
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 3 1 . 5
156.1
7 2 . 3
3 0 . 2 2 9 . 1 3 2 . 1
4 6 3 . 8
1 0 3 . 9
A x NaSUPPLÉMENTÉS
223.1
143.1
6 5 . 4
2 7 . 4 2 8 . 5 3 1 . 4
4 6 3 . 0
1 0 0 . 7
MAI
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 2 8 . 6
1 6 0 . 0
6 6 . 6
2 7 . 4 2 8 . 1 2 8 . 8
2 7 1 . 7
1 1 8 . 2
A x N.SUPPLCMENTeS
2 2 4 . 6
1 4 2 . 8
6 6 . 1
2 6 . 5 2 7 . 1 2 9 . 6
2 7 7 . 2
1 0 2 . 2
JUIN
Ax
SUPPLÉMENTÉS
2 1 5 . 5
1 5 3 . 4
7 2 . 8
2 7 . 2 2 6 . 9 2 8 . 3
2 7 1 . 7
9 9 . 4
A x N.SUPPLÉMENTÉS
2 1 0 . 4
1 3 3 . 0
7 5 . 3
2 5 . 4 2 4 . 5 2 9 . 6
2 7 7 . 2
9 9 . 9
JUILLET
AX
SUPPLÉMENTÉS
2 1 4 . 0
1 4 9 . 2
7 5 . 4
2 5 . 1 2 5 . 0 2 7 . 1
103.1
A x N.SUPPLéMENTÉS
2 1 1 . 5
1 3 3 . 2
7 5 . 6
2 4 . 1 2 5 . 3 2 7 . 1
1 0 0 . 2
AOUT
Ax
SUPPLÉMENT&
2 2 8 . 2
1 6 7 . 5
8 8 . 7
3 0 . 6 2 9 . 0 2 8 . 9
8 6 0 . 0
1 0 1 . 7
A x N.SUPPLÉMENTÉS
2 2 9 . 8
1 5 0 . 6
9 0 . 5
2 9 . 8 3 0 . 1 3 0 . 8
9 0 5 . 0
9 9 . 9
1 = ADULTES ( + de 3 ans)
2 = JEUNES ( entre 3 et 1 an)
3 q VEAUX ( - de 1 an)
* = VEAUX SOUS LA MERE
1 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l e p o i d s e n f o n c t i o n d e s
n i v e a u x a l i m e n t a i r e s .
- c h e z l e s a d u l t e s :
Durant toute la période de saison sèche, quel que
s o i t l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n ,
le poids des animaux supplémentés
reste toujours plus éleve que celui des animaux non supplementés.
L e m o i s d’Avri1 d u r a n t l e q u e l l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e s t s i g n i f i -
cativement plus éleve chez les adultes non supplémentés ne montre
p a s u n c h a n g e m e n t d a n s l e s r e l a t i o n s d e p o i d s e n t r e l e s d e u x
niveaux d’alimentation. De même le mois de Juillet, correspondant
à l ’ a r r ê t d e l a s u p p l é m e n t a t i o n , bien que caractérisé par un taux
d ’ i n f e s t a t i o n é l e v é n ’ a p a s d ’ e f f e t s u r l a r e l a t i o n e n t r e l e s
d e u x n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n q u a n t a u c o m p o r t e m e n t p o n d é r a 1
(Figure 1 ).- chez les jeunes:
I c i a u s s i ,
d u r a n t t o u t e l a p é r i o d e d e s a i s o n
s è c h e , q u e l q u e s o i t l e t a u x d ’ i n ’ f e s t a t i o n l e p o i d s d e s a n i m a u x
s u p p l é m e n t é s r e s t e p l u s é l e v é q u e c e l u i d e s a n i m a u x n o n s u p -
plémentés.
L e s m o i s d e J u i l l e t e t A o û t , d u r a n t l e s q u e l s i l n ’ y
a pas eu de supplémentation,
b i e n q u e d e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n
s i g n i f i c a t i v e m e n t d i f f é r e n t e t t r è s é l e v é c h e z l e s a n i m a u x d e s
6
F i g u r e 1
x71236 -
le6 -
1 5 5 -
~\\
-lis-
,, -
/\\..
A’
.._--- ,-
‘\\
Td --
___ .-
-‘- . .
. . . .
-..
33 -.
deux groupes, ne montrent aucun changement dans la relation des
deux groupes par rapport au comportement pondéra1 (Figure 2).
Figure 2
P E R I O D E D E L ’ A N N E E
- c h e z l e s v e a u x :
B i e n q u ’ i l n ’ y a i t p a s d e d i f f é r e n c e s i g n i f i c a t i v e
e n t r e l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e n t r e l e s n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n , l e s
veaux non supplémentés ont des taux d’infestation légèrement plus
é l e v é s e n J a n v i e r e t f i n d e s a i s o n séche ( M a i , J u i n , J u i l l e t e t
Août). Ceci n e semble pas infuencer le comportement pondéra1 de
ces animaux, c a r l e u r s p o i d s s o n t s o i t é g a u x s o i t l é g è r e m e n t
s u p é r i e u r s à c e u x d e s v e a u x supplementés ( F i g u r e 3 ) . I l s e
p o u r r a i t q u e l a s i t u a t i o n d ’ a n i m a u x s o u s l a m è r e , p e r m e t t a n t p a r
l e b i a i s d u l a i t u n a p p o r t a p p r é c i a b l e e n a l i m e n t , s o i t à
l’origine de ce comportement des veaux non supplémentes.
2 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l ’ h é m a t o c r i t e e n f o n c t i o n
d u n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n
- c h e z l e s a d u l t e s :
Les animaux ne sont anarniés (hématocrite < 26) que
p e n d a n t l e s m o i s d e J u i n ( a n i m a u x n o n s u p p l é m e n t é s ) e t J u i l l e t
Figure 3
se -
76 -
-
6
&6-
- 4
66 -
4 6 -
-2
3 6 -
-- 0
( t o u s l e s a n i m a u x d e s d e u x n i v e a u x d ’ a l i m e n t a t i o n ) . L e s p o i d s
s o n t a u s s i l e s p l u s b a s p e n d a n t l a m ê m e p é r i o d e . S i e n J u i n l e
t a u x d ’ i n f e s t a t i o n g é n é r a l e e s t f a i b l e , o n p e u t n o t e r p a r c o n t r e
q u e l e s e s p è c e s i n f e s t a n t e s s o n t a n é m i a n t e s ( t r y p a n o s o m e s 2,2%
pour les animaux non supplémentés): l ’ i n f e s t a t i o n e t l a p é r i o d e
d e f i n d e s a i s o n séche, p a u v r e e n r e s s o u r c e s a l i m e n t a i r e s ,
p e u v e n t e x p l i q u e r l ’ a n é m i e d e s a n i m a u x n o n s u p p l é m e n t é s ; c e c i
d ’ a u t a n t p l u s q u ’ e n
J u i l l e t ( p é r i o d e d’arret d e l a sup-
p l é m e n t a t i o n ) l e s a n i m a u x s u p p l é m e n t é s r e j o i g n e n t l e s a n i m a u x ‘
non supplémentés et deviennent eux aussi anemiés (Figure 4).
Figure 4
30 --
-- s
P6 -
._. e
20 -
-4
24 --
-ST
21-
-0
P E R I O D E D E L ’ A N N E E
1
-Y- I d ” ! . I”pzPl.
-8- rd”,. n. muppl.
ksz?a IdUI. iUPPl.
u UdUl. n. rLUPPI.
re”,oor nm L’*NNLI - la-0 - )LO”T
- c h e z l e s j e u n e s :
L a s i t u a t i o n e s t l a m ê m e q u e p o u r l e s a d u l t e s , I l
e s t à n o t e r t o u t e f o i s d e s i n f e s t a t i o n s p l u s a n é m i a n t e s d u f a i t
de la présence d’autres espèces (strongles en Juin et strongles,
s t r o n g y l o ï d e s e t c o c c i d i e s e n J u i l l e t ) ( F i g u r e 5 ) .
- c h e z l e s v e a u x :
L ’ a n é m i e n ’ e s t r e m a r q u é e q u ’ e n debut d e s a i s o n
sèche (Décembre pour les veaux supplémentés et Janvier pour les
veaux non supplementés).
L ’ i n f e s t a t i o n p l u s é l e v é e , e n strongy-
loïdes c h e z l e s v e a u x s u p p l é m e n t é s e n Decembre e t e n s t r o n g l e s
chez les veaux non supplémentés en Janvier ( toutes anémiantes)
8
p o u r r a i t ê t r e l a c a u s e d e c e t é t a t d e f a i t ( F i g u r e 6 ) .
Figure 5
--.~-.--
-0
P E R I O D E D E L ’ A N N E E
Figure 6
3 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l a q u a n t i t é d e l a i t
t r a i t e e n f o n c t i o n d u n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n
E n d é b u t d e s a i s o n s è c h e ( D é c e m b r e à f i n F é v r i e r ) , l e
t a u x d ’ i n f e s t a t i o n n e s e m b l e p a s a v o i r d ’ e f f e t s u r l a q u a n t i t é
d e l a i t t r a i t e ( q u a n t i t é t r a i t e > 5 0 0 m l ) t o u t e n a y a n t u n e
q u a n t i t é p l u s é l e v é e c h e z l e s v a c h e s s u p p l é m e n t é e s ( F i g u r e 7 ) .
P a r m i l e s f a c t e u r s e n v i r o n n e m e n t a u x q u i a f f e c t e n t l a p r o d u c t i o n
l a i t i è r e , e n d e h o r s d e l ’ a l i m e n t s o l i d e i l ya l a d i s p o n i b i l t e e n
eau d ’ abreuvement.
C e t t e d e r n i è r e depend e s s e n t i e l l e m e n t d e s
p o i n t s d ’ e a u e n m i l i e u v i l l a g e o i s : el le est accessible jusqu’en
début de
s a i s o n s è c h e e t d e v i e n t r a r e l e r e s t e d e l a p é r i o d e .
C e c i p o u r r a i t e x p l i q u e r l a b o n n e r é p o n s e d e l a q u a n t i t é d e l a i t
t r a i t e a u n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n e n d é b u t d e s a i s o n séche e t
l’inexistante
de celle-ci le reste du temps. Durant cette période
o n n o t e u n e b a i s s e s i g n i f i c a t i v e d e l a q u a n t i t é d e l a i t t r a i t e ,
qui peut être dûe: s o i t à l ’ i n f e s t a t i o n , o u a l ’ a l i m e n t a t i o n o u
s u r t o u t à l a p r a t i q u e m ê m e d e l ’ é l e v e u r . C e d e r n i e r s ’ i l t r a i t
souvent à fond ses animaux en saison des pluies et en début de
.
,
*
9
saison sèche,
l e s m é n a g e l e r e s t e d e l ’ a n n é e , d e s o r t e q u ’ e n
c e t t e p é r i o d e l a t r a i t e e s t m o d e s t e ( p o u r l a c o n s o m m a t i o n d e s
e n f a n t s ) .
D ’ a u t a n t q u ’ o n r e m a r q u e d e s p é r i o d e s d e f a i b l e à n u l
t a u x d ’ i n f e s t a t i o n a v e c d e s q u a n t i t e s d e l a i t t r a i t e s t r è s f a i b l e
à n u l l e q u e l q u e s o i t l e n i v e a u d ’ a l i m e n t a t i o n . L e s m o i s d e M a i
e t J u i n m o n t r e n t , meme d e s q u a n t i t é s d e l a i t t r a i t e p l u s é l e v é e s
chez les animaux non supplémentes infestes que chez les animaux
s u p p l é m e n t é s n o n i n f e s t e s ( F i g u r e 7 ) .
Figure 7
-c)
-8
-- 4
-2
-ca
4 ) E f f e t d u t a u x d ’ i n f e s t a t i o n s u r l e p o i d s d e s v e a u x
en fonction du niveau d’alimentation des met-es
L e s v e a u x d e met-es s u p p l é m e n t é e s s e m b l e n t m i e u x s e
c o m p o r t e r t o u t l e l o n g d e l a s a i s o n s è c h e q u e l q u e s o i t l e t a u x
d ’ i n f e s t a t i o n .
L e m o i s d e M a i m o n t r e t o u t e f o i s d e s e f f e t s
c o n t r a i r e s ,
c a r d u r a n t c e t t e p é r i o d e l e t a u x d ’ i n f e s t a t i o n e s t
l é g è r e m e n t s u p é r i e u r e t l e p o i d s l é g è r e m e n t p l u s é l e v é c h e z l e s
veaux de mères non supplémentees
( F i g u r e 8 ) .
Figure 8
10
CONCLUSION
L ’ i n t e r p r é t a t i o n d e s r é s u l t a t s d e l a s u p p l é m e n t a t i o n
a l i m e n t a i r e e n m i l i e u
vi 1 lageois
s u r d e s N d a m a p o u r c e t t e
première saison sèche, a montre que:
- l ’ i n f e s t a t i o n n a t u r e l l e e s t e n genéral f a i b l e s u r l e
troupeau,
b i e n q u ’ i l y a i t e u q u e l q u e s a n i m a u x a i n f e s t a t i o n
f o r t e p a r m i l e s a d u l t e s ;
- l a s u p p l é m e n t a t i o n a m é l i o r e l e p o i d s d e s a n i m a u x d e
m ê m e q u e l ’ h é m a t o c r i t e m a i s n ’ a p a s d ’ e f f e t s u r l a q u a n t i t é d e
l a i t t r a i t e e t l e p o i d s d e s v e a u x s o u s l a m è r e .