JBLIQUE DU SENEGAL SECRETARIAT D'ETAT ...
JBLIQUE DU SENEGAL
SECRETARIAT D'ETAT
PRIf.4ATURE
A LA RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET TECHFJIQiJE
PROJET CEREALIER AID PHASE II
RAPPORT DE MISSION SUR LES ESSAIS HORS STATION
;embre 1300
C.F,I.R.A.
- S.O.D.E.V.A.
INSTITUT SENEGALAIS DE RECHERCHES AGRICOLES
(I.S.R.A.)

1
Dans le cadre du programme projet céréalier AID phase II,
1'ISRA et la SODEVA ont organisé une série de visites des essiais
hors station, en milieu paysan.
1 - CALENDRIER DES VISITES :
Le 16/09(/80 : RBqi.on de Diourbel
;Arrondis-;
:
I
Villages !
jsements 1
Paysans
!Encadreurs
;Types
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I
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; d'ess:iis I
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,Amadou SOCI IEfficience
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,Essais va- i
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iarachide ,
.
-BM
Le 19/09/8c; :,Réqion de Thiès - DQpartement de Thiès-
I
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Villages
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,Thiénaba i
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Ndiafountidiari* Abdoulaye GUEYE;Georges NDOUGSarclobina-i
.
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!
!
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E9e
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-
-
Le 26/09/80 : RQqi.on de Tehiés - Département de Tivaouane.
1
!!Arrondis-:
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,senients *
Villages
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Paysans
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,Thilmakha; Thilmakha
; Cheikh NDONGO
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,culture de ;
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~"~"""C"'-~"""'""-""-""~""~""~""""~"""~""""~"""""""""""~"""""""~""~
!Niakhene ! Ndiompy
; Cheikh DIOP
;Jean
.
1Essais
II
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,variétaux 1
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iarachide
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3
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!
I
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II
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II
! Birane DIOP
!
IEfficiKj
I ._I.

2
1: 1 -V.IS 1 TES :
II.1 - 16/09/80 :.JGqion de Diourbel
11.1.1 - Efficience de l'engrais sur mil en
--I"~*~cImIIm""I-m-"l"mm"mmmmmm"mmm
fonction des opportunités de démariage
--m”m~~lr--mm-“m---mm~mmmmmmmmmmmmmmm~~
l/- Démariage précoce sans engrais
2/- DBmariage tardif : avec engrais au démariage
3/- Démariage précoce : avec engrais (précoce : IOj aprss
au semis
levée)
4/- Démariage tardif : a v e c e n g r a i s ( t a r d i f : 2 0 j aprés
au semis.
levée)
TOUS les autres travaux se font normalement.
Le paysan étant malade (conjonctivite) c’est l’encadreur
qui présente l'essai. Il a é t é suggérQ d e r e c o n d u i r e c e t e s s a i en
modifiant le protocole comme suit : d é m a r i a g e prgcoce OLJ t a r d i f a v e c
ou sans engrais.
11.1.2 - Essais variétaux arachide
m-“-m~.m”m-mm-mmmmmImmmmmm
I l s ’ a g i t de c o m p a r e r d e u x ( 2 ) v a r i é t é s d ’ a r a c h i d e ;
l a 7 3 - 3 3 e t l a 5 7 - 4 2 2 .
L’encadreur du d6veloppement puis le paysan préscnt&rcnt
51 chacun son tour les deux parcelles.
La parcelle de 57-422 a gagn6 la faveur du public parco que
celle de 73-33 présente une levée i.~rGguliGre et faible,, De fai:t la
;73-33 a une levée inférieure de -3@ par rapport $1 la 5’7-422 pour
des roisons que l'on attribue au disquc de semis (le 24 trous,),,
II .2 - 22/09/30
: R6qion de Thiès
II .2.1 - Dates d’entretien de l’arachide : Khodaba
mmm”“,~.mm”--m-mmmmm-1m-mmmmm-m-m-m”mm-.----
11 s'agit de mesurer les effets du sarclobinage sur I.‘ef-
ficience de l’engrais.
Sarclobinage .: 10è jour apr&s levée : parcelle 1
Sarclobinagc
: 2 0 è j o u r apros l e v é e : p a r c e l l e 2
Les deux (2) parcelles bénéficient de toutes opérations
culturales r e l a t i v e s a 1Iarachide et aux mismes moments, except&es
l.es d a t e s d e s a r c l o b i n a g a .
L’encadreur du Développement, le paysan en suite préscn-
terent les parcelles et la c h r o n o l o g i e d e s t r a v a u x .
La parcelle d’arachide sarclée au 108 jours après loveo
fut dosignée comme lfexemple du travail bien fait et ac:c:ompli Zi ter~~ps.

De fait :
- elle présente une meilleure végétation
- le sarclobinage a été moins fatiguant
parce que
- d e plus c o u r t e duree
- l ’ h e r b e n’etant pas d’un d é v e l o p p e m e n t
excessif précise le paysan
11.2.2 - Effi.cience engrais s u r a r a c h i d e : Khodabn
"""""m"""""""
""""""~1"""""""""""""""""""
I l s ’ a g i t d e q,Jatre (4) parcelles sur lesquelles toutes
:Les i n t e r v e n t i o n s a g r i c o l e s ( s a u f l'apport d ’ e n g r a i s ) :sont les n&rnes
et effectués aux memes moments,
- apport ou non apport d!engrais fi différencient ces
- les moments d’apport d’engrais 0 q u a t r e p a r c e l l e s
- temoin : pas d’engrais : ‘10 p a r c e l l e
- p a r c e l l e à engrais au semis : 28 p a r c e l l e
- p a r c e l l e à e n g r a i s a u 1Uè j o u r a p r è s l e v é e : 3è p a r c e l l e
- parcelle à engrais au ZOè jour après levée : 4è parcelle
Les conditions pluviométriques sont telles, :au 22 Septembre
1 9 8 0 q u e l e c h o i x p o r t a i t s u r l a p a r c e l l e 2 . M a i s c e c h o i x n ’ e s t p a s
d é f i n i t i f , attendons les rendements en gousses.
I I . 2 . 3 - Dates de semis : Keur Karamokho
“““““~-“““““““““““““________I__
I l s’agit d e v o i r l ’ i n c i d e n c e d e l a d a t e d e s e m i s s u r les
r e n d e m e n t s d e l a c u l t u r e d ’ a r a c h i d e . T o u t e s l e s o p é r a t i o n s r e l a t i v e s
:B la culture de llarachide sont men6es aux moments opportuns;~
.J pJ+fQ ”
Le s e u l parametre cf est la date de semis : **,‘:-~b’\\
f
S e m i s à l a p r e m i è r e p l u i e u t i l e Jl : l e 7[9{eO
Semis à l a s e c o n d e p l u i e u t i l e 3 2 : l e 9[9[00
S e m i s à l a t r o i s i è m e p l u i e utileJ3
: l e lljYf80
S e m i s à l a q u a t r i è m e p l u i e utileJ4 : le 13~9~80
‘: /
L’encadreur du developpement,
le paysan ensGi te sxposerent
.la c h r o n o l o g i e d e s o p é r a t i o n s .
V i s u e l l e m e n t i l n’y a p a s d e d i f f é r e n c e n e t t e e n t r e 31
e t 52 ; 54 présente un aspect v6gétati.f moins agréable.
Les paysans sont convaincus que la meilleure date de
semis reste le semis precoce. T o u t e a u t r e p r a t i q u e e s t indtipendante
d e l e u r volonte mais dans les limites de leurs m o y e n s ils pr6farent
les
opérations culturales effectuées précocement et aux bons moments,

11.2.4 - D a t e s d ’ e n t r e t i e n : N d i a f o u n e T i d i a r e
““““~.““““““““““““““““-“-““““-““””--..”
C f . Khodaba, 1 1 - 2 - I .
S o u l i g n o n s quxici l a I&re p a r c e l l e a é t é sarclge n o n p a s
10 jours après levée mais aprés semis. L a Zème p a r c e l l e a OtG sarcLée
2 0 j a p r è s l e v é e .
La Ière parcelle présente une densité plus faible et; un
a s p e c t v é g é t a t i f m o i n s b o n q u e l a 28me parcelle.
G l o b a l e m e n t 1~. 2Bme p a r c e l l e a u r a i t e u l a f a v e u r d a
l’ensemble des paysans. Mais l*AT (Arrondissement) de la SODEVA
Mr. DIENE donna une interprétation convaincante de ce qui s’ort
réellement passé :
- l e s a r c l o b i n a g e i n t e r v e n u 1 0 j o u r s aprBs semis
e s t u n e realité, u n second radou e f f e c t u é 6 j o u r s apr& u n e lewge
donc incomplète. C e qui a f a v o r i s é l a f a i b l e d e n s i t é d e 1evUc et
le développement des adventices, entravant ainsi le développement
v é g é t a t i f d e s a r a c h i d e s d e c e t t e p a r c e l l e .
- l e s a r c l o b i n a g e effectu6 s u r l a deuxi.È!me p a r c e l l e
a u 2Uème j o u r a p r è s levge. Bien que cette seconde parcelle soit
p l u s l u x u r i a n t e p a r rapport à l a p r e m i è r e , i l n’en reste pas FioinS
que son développement lest handicapé par les adventices parce ~quc le
sarclobinage est intewenu tardivement, à preuve, le champ paysan
o ù l e s a r c l a g e f u t r é a l i s é à 1 0 j o u r s a p r è s l e v é e . I l e s t c o n v e n u
d’utiliser les résultats du champ paysan pour comparer avec la
p a r c e l l e 2 , pour une supierficie équivalente.
I I . 3 - 26/09/80 : y,éqion de Thiès : Département de.
Tivaouane
11.3.1 - Essais entomoloc$ques s u r c u l t u r e d e niGb6
“““-“““““a.““““”
I”“~“““““““““““““l”“~““~“”
Comparaison de culture traitée et de culture non traitee.
?
11.3.2 - Essais engrais sur arachide
““““““I””
““““““““““me-.““““”
. E f f i c i e n c e d e l!engrais s u r a r a c h i d e
II .3.3 - Essais variétaux d’arachide
““““1~11”“““““““““““~“““““”
. Comportement de trois variétés d’arachide en milieu
p a y s a n : 5’5-437 ; 7 3 - 3 3 e t 7 3 - 3 0 .
11.3.1 ,‘l - Le niébé en culture pure
- deux parcelles de 100 x 10C1m chacune, séparées par
u n e a l l é e c e n t r a l e d e 2m d e l a r g e .
- densité de semis 50 cm x 45 cm - variété 58-57 semis
au rayonneur - engrais au semis.

- les d e u x p a r c e l l e s n e d i f f è r e n t q u e p a r l e s t r a i t e -
ments insecticides.
Tl : pas d’insecticide tout le long du cycle
T2 : traitements insecticides
12/9
18/7
23/9 .,.
- L a superiorite q u a n t i t a t i v e e t q u a l i t a t i v e d e l a lpor-
c e l l e l-2 p a r r a p p o r t 3 l a p a r c e l l e TA n e l a i s s e , v i s i b l e m e n t a u c u n
douto. Et les paysans sont convaincus de la nécessité des kraitenents
insecticides pour une bonne conduite de la culture du nieb6 aussi
sont-ils nombreux ceux qui décident d’inclure cette légumineuse dans
leur programme agricole 1981/82. L e coQt d e l ’ e n c a d r e m e n t e t ~dcs
f a c t e u r s d e p r o t e c t i o n d o i v e n t f a i r e l ’ o b j e t d’une a t t e n t i o n t o u t e
p a r t i c u l i è r e au niveau de la SODEVA pour que cette expérimentation
hors station fasse tache d’huile.
Au cours des discussions, les problemes de densites de
s e m i s e t d e c o n s e r v a t i o n d o l a p r o d u c t i o n o n t éte s o u l e v é s e t o n t
r e t e n u n o t r e attention, L e s problemes de densités et de conscrvaticn
de la production doivent, entrer dans les préoccupations de ltIS3A,
11.3.2 - Essais engrais sur arachide
-------I----------I--------
Cf. Khodaba :II-2-2.
La physionomie de l’hivernage 1980 jusqu’au 26/9/80 est
t e l l e q u e 1”aspect v é g é t a t i f d e l a p a r c e l l e 3 a g a g n é l a f a v e u r d u
p u b l i c . Nais i l e s t é v i d e n t q u e l e r e n d e m e n t e n g o u s s e e s t lkb-
jectif principal, aussi nous sainmes nous f i x é s r e n d e z v o u s a u mo:tient
d t Evaluer les rendements.
11.3.3 - Essais varie-taux
--m.o1”-------~-”
I l s’agit de comparer trois (3) variétes d ’ a r a c h i d e :
73-30
73-33
55-437
Le paysan, a p r è s a v o i r presentb les trois (3) parcelles
( u n e varieté p a r parce.lle) o p t e p o u r l a 73-30 q u i p r é s e n t e u n neil-
l e u r a s p e c t v é g é t a t i f . D e f a i t , l a 7 3 - 3 3 p r é s e n t e u n e f a i b l e densit;é
( p o u r d e s r a i s o n s à é l u c i d e r ) e t l a 5 5 - 4 3 7 s o u f f r e d e l a puriode
de s6cheresse à c a u s e d e s o n developpement v é g é t a t i f l u x u r i a n t e t
d e s e s f e u i l l e s d o n t l e s d i m e n s i o n s sont supérieures a C;el:les des
deux (2) premières varietes.
Nais pour les mêmes raisons que celles évoquées plus
haut ; l e s c o n c l u s i o n s d o i v e n t @tre n u a n c é e s e n a t t e n d a n t Les rCn-
dements respectifs.

III - REUNION DE SYNTHESE
1.S.R.A
an---l--
D a n s l e b u t dr tirer les conclusions des visites,
définir les actions 3 mener pour la prochaine campagne, de parfaire
les protocoles expérimentaux et de jauger l’effet démonstratif des
essais hors station, d e t e l l e s tourn6es s o n t très interessantes,
SODEVA
"-mm""-
Dans le cadre d’uns amélioration des dispositifs exp&-
rimentaux,
i l c o n v i e n d r a i t d’eviter la promiscuité des parcelles
trai téas et d e s p a r c e l l e s n o n traitees. ( C a s d e s d e u x parcelles de
niébd). Certains essais compris par les paysans peuvent t!?tre sup-
primés (cas des essais dates de semis).
Pour permettre aux paysans d’un point donné de bÉn6ficier
d e llcnsomble d e thernes plusieurs possibilités s’offrent :
- regrouFler tous les thèmes, d e v a n t l*éventualité
d ’ u n m a n q u e d e t e r r e e t d e surchage du p a y s a n , une réduction cies
surfaces n e serait-ellle pas une solution ?
- une permutation des themes d’un point, a un s~tre,
1.S .R.A
-IIe-m-
La dis tance Ieritre des parcolles
de traitements d.iff?ron-tz
est suffisante pour éviter tout transport dc ma-tigre c h i m i q u e d’une
p a r c e l l e a l’autre et pas trop pour que l’aspect demonstratif do
l ’ e s s a i ne soit pas dilue (comparaison entre parcelles).
L a r é d u c t i o n oes surfaces d’essais ne semble ~3~1s Rtra
une bonne solution pou.r le paysan, Il faut lui permettre de travail-
ler dans des surfaces cclnsequcntes. L’idee de permutation des cssai,s
est trks a l l é c h a n t e , mais faire des tht3ncs les plus clomplo ts /~OS-
siblcs s e r a i t l ’ i d é a l .
SODEVA
"-".mm-
On p e u t a r r i v e r à l a r é a l i s a t i o n d e t o u s l e s thGr,les d a n s
un merne village chez des paysans diffcren-i;s En r5vitant :
- de surcharger le paysan
- de réduire les surfaces.
Il faut compter pour la campagne prochaine sur une meil-
leure organisation - L’organisation sera amdlior6c.

7
CAS DESJSSAIS NON REUSSIS
SODEVA
-I--l-
Veut dédommager les paysans chargés de la conduite ilos
essais,
en cas de non reussite.
1 .S.R,A
---"CI--
Ces indemnisations peuvent se faire en précisant le:;
termes SUS le protocole d'accord. Les; points importants :
- justification et sit;uation des responsabilit6s
entre,
d'une part ISRA/SODEVA et d'autre part le paysan pour sawoiz
lequel des deux contractuels est responsable de lléchoc ;
- cette indemnisation ne peut se faire qu'on nature
et doit &-tre égale au rendement auquel le paysan serait en droit
d'attendre si l'essai Btait correctement mena,

- en cas d'échec quelque soit le responsable, le
paysan serait d&doinrnagB,
quitta B remplacer le paysan si la fcluto
lui incombe.
FACTE.URS DE PRODUCTIONz DIVERSIFICATIO/'J - CONS,EfiVA~TION
SODEVA
11-1--
Parlant des paysans dont les facteurs de production sont
fournis pzr les coopGr,2t;ives,
la SODEVA a souligné la comploxit6 du
problume des semences.
Outre 12 mf5l;l;-;ge de somencos, leurs qualités parfois
médiocres, elles sont er faibles quantités pour satisfaire les
besoins des paysans et leur parviennent avec des retards qui ont
de profondes réparcuss.iclns sur leurs calendriers culturaux, Les

retards des facteurs de productions (somcnces - engrais - charrues -
semoirs... ) et des facteurs de protection (produits phytosanitaires)
devraient &tro solutionnés. Si les cycles de l’ordre de 60 joLrs
pour l'arachide ne sont pas utopiques, la recherche devrai,t oeuvrtiz
dans ce sens. Introduire la diversification des cultures en milieu
rural serait souhaitd,
1.S .R,A
--D-m-"...
Les retards de mise en place doivent C?tre solutionnses
par les sociétés re,sponsables de la gestion des facteurs de produc-
tion et de protection.
S'agissant d>6,s semences la politique la moins mauvaiso
est de disposer de deux varibtds par zone.

Quant aux cyc.les de 60 jours il y a non seulement dos
rendemonts qui pourraient etre très bas mais encore des problkmes
génetiques.

S'agissant cle la diversificntion des cultures, le volet
phytotechnique du manioc en est une ot le programme SAFGRAD mon6
par notre RPAA est une autre forme de divorsification Ides culi;ures,
SODEVA
-m-"-w
Il y a les problèmes de stockage. La conservation du mil
battu est difficile et .Lcs paysans ont tendance à le (conserver on
epis.
Il y a égalemont des blocages quant à lrapplication des
themes techniques. Les ruraux ont des acquis traditionnels qu’ils
gardent jalousemont et ces acquis les conditionnent tr&s f ortomcnt
p o u r a c c e p t e r o u r e f u s e r las thkmes que nous véhiculons (emploi
àIengrais).
Il y a là un volet sociologique dont la nQcessitE' so
fait de plus en plus sentir.
1 .S .R.A
.Nmm.-..u--
S'agissant de 1'6tude sociologique, 1':enveloppa budgi:tai:cc
d'uno part et lc temps imparti d’autre part, ne I-I ous pe r r,lc t tc ii L pks
de l’entreprendre. Pour la conservation post-récolte on pout envi-
sager un programme de suivi pour la campagne B venir.
CorJcLuS ION
Apres chacune de ces visites une réunion de synthCsa
a eu lieu. Les points saillants :
Du c8té de la SODEVA comme de l'ISRA, la nécessite de
parfaire les dispositifs et de démarrer, dans les meilleurs delais:,
la campagne à venir, a cité soulignoc.
Nous avons observé la faible densité de la 73-33, inais
lfusage de disques de semis non adéquats peut Etre à lloriginc: dti
cette constatation. Dans la plupart des localités, dos disques de

24 trous sont utilisés. Dans certains cas la densit6 est moyenne dans
d’autres cas, elle est purement mauvaise. Rappelons que certains
paysans é l a r g i s s e n t v o l o n t i e r s 10s alvGoles de leurs disques. A
toute fin utile nous preconisons de semer la 73-33 avec: lc disque
Bambey 30 crans n015D cloison standard.
La bonne marche de ces essais hors stations passe pcr
un encadromont bien organisé, par une bonne comprehension des thCmc!s
de 1~ part du paysan qui héberge l’essai. Qn y gagne triplemont :
- les tra’vaux s o n t c o r r e c t e m e n t exécutf!s: ;
- le paysan peut @tre le porte parole du Dévelop-
pement et de la Recherche pour transmettre et expliquer ce qu'il fait
3.
s e s p a i r s ;
- lfcffetS dgmonstratif s e r a a i n s i c o n c r é t i s e .