REPUBLIQUE DU SENEGAL DELEGATION GENERALE A...
REPUBLIQUE DU SENEGAL
DELEGATION GENERALE
A LA RECHERCHE SCIENTIFIQUE
PRIMATURE
ET TECHNIQUE
. .
.
LA CONSERVATION DES RESSOURCES GENETIQUES
P,ar
Aboubakry SARR
.,
Mars 1978
Centre national ds Recherches agronomiques
de Bambey
INSTITUT SENEGALAIS DE RECHERCHES
AGRICOLES
(1. S. R. A.)

.LA CONSERVATION DES RESSOURCES GENETIQUES
INTRODUCTION
L e d é f i c i t c é r é a l i e r d a n s les pays dits e n v o i e d e deve-
l o p p e m e n t p e u t @tre e s t i m e à e n v i r o n 1 0 0 m i l l i o n s d e t o n n e s v e r s
l e s a n n é e s 1 9 8 5 . A u t a u x a c t u e l d e c r o i s s a n c e d e l a p r o d u c t i o n
cdréalière,
2 p o u r c e n t , c e d é f i c i t n e p o u r r a q u e s ’ a c c e n t u e r . Il
s e m b l e q u ’ i l f a i l l e a t t e i n d r e u n t a u x d e c r o i s s a n c e a n n u e l d e 4 YS
F>our a r r i v e r à c o m b l e r c e d é f i c i t . C e q u i p o s e d’emblee l a n é c e s -
s i t é d ’ a p p l i q u e r i n t e n s i v e m e n t l ’ a r s e n a l d e m é t h o d o l o g i e s e t d e
t e c h n i q u e s s o p h i s t i q u e e s q u e l ’ h o m m e a p r o g r e s s i v e m e n t développeos
d e p u i s l e s premières d o m e s t i c a t i o n s d e s p l a n t e s p a r l e s f e m m e s d u
néolothique.
D a n s les premiers %ges, l e s p r e s s i o n s d e s é l e c t i o n
a p p l i q u e e s p a r l ’ h o m m e o n t p r o g r e s s i v e m e n t a v e c l e t e m p s c o n d u i t
à d e s formes é v o l u t i v e s q u i s e r e t r o u v e n t d a n s n o s societés a g r i -
c o l e s a c t u e l l e s
; c e p e n d a n t l a n a t u r e d e s b e s o i n s é t a n t diffdronto,
l e m o n d e m o d e r n e s ’ e s t d e p l u s e n p l u s a s s i m i l é s o n environnem,;nt
e n l e m o d i f i a n t à l ’ i m a g e d e s e s b e s o i n s . A i n s i c h e z b e a u c o u p d o
p l a n t e s c o m m e l e ble, l e r i z , l ’ a p p l i c a t i o n d e s c h é m a s d e s é l e c t i o n
s o p h i s t i q u e s , accompagnee d’une m o d e r n i s a t i o n d e s p r a t i q u e s cultu-
raies ( m é c a n i s a t i o n , e n g r a i s , f o n g i c i d e , i n s e c t i c i d e . . . ) a p e r m i s
d'obtenir des variétés 3 trCs haute potentialite.
P a r a i l l e u r s , i l e s t c l a i r e m e n t a p p a r u q u e c e t y p e d e
m a t é r i e l p r é s e n t a i t u n e extreme v u l n é r a b i l i t é f a c e a u x v a r i a t i o n s
n a t u r e l l e s
d e s p o p u l a t i o n s d ’ i n s e c t e s o u d e c h a m p i g n o n s nui-
sibles,en r a i s o n j u s t e m c n t d e l’etroitesse d e l a b a s e g é n é t i q u e .
A i n s i l e phenomène c o n n u s o u s l e n o m d e revolution v e r t e e s t basec
sur l a d é c o u v e r t e fortuite d ’ o n s y s t è m e monogénique r é c e s s i f d o
semiananisme d o n t 1 f u t i l i s a t i o n a a u g m e n t é c o n s i d é r a b l e m e n t l a p r o -
d u c t i o n d e s r i z t r o p i c a u x e t s u b - t r o p i c a u x .
L e remède à c e g e n r e d e s i t u a t i o n d u e à l a “ m o n o t o n i e , ’
genetique e s t l ’ u s a g e d a n s l e s schémas.de s é l e c t i o n d e structures
d’entree à g r a n d e variabilite g é n é t i q u e . S u r l e s d a n g e r s d e l ’ u n i -
formité genstique,
l e s p r e u v e s n e s o n t p l u s à f a i r e ; o n p e u t cit3r
q u e l q u e s e x e m p l e s d e v e n u s c l a s s i q u e s :
L ’ e x p l o s i o n d e l a r o u i l l e c o u r o n n é e ( P u c c i n i a corronatg)
sur l ’ a v o i n e a u x U S A a é t é j u g u l é e p a r l a d e c o u v e r t e d ’ u n géno oe
resistance ( P C - 2 ) . C e s y s t è m e d e résistance f u t i n c o r p o r é d a n s lti
p l u p a r t d e s v a r i é t é s c u l t i v é e s d o n t l e p a y s , m a l e n c o n t r e u s e m e n t
i l s ’ e s t a v é r é q u e l e g è n e P C - 2 e s t l i e a u g ù n e H V r e s p o n s a b l e de
la sensib.iiit6 à .Hclmintosporium victoriae. En conséquence, toutes
l e s variétes d u t y p e v i c t o r i a resistantes à l a r o u i l l e couronneo
f u r e n t d é c i m é e s p a r u n e épidemie d’H&mintosporium
v i c t o r i a e .
D a n s l e s memes c i r c o n s t a n c e s , l ’ e x t e n s i o n d e s m a ï s h y b r i -
d e s u t i l i s a n t le c y t o p l a s m e m!Ue s t é r i l e T e x a s ( T ) f u t u n e c a t a s -
t r o p h e à c a u s e d e l ’ a p p a r i t i o n d ’ u n e r a c e v i r u l e n t e ( T )
d f Helmintosporium
maydis.

Le nécessite d'avoir des variétes plastiques est devanuz
21 l'heure actuelle impérieuse eu égard aux dangers économiques mais
aussi d'erosion génétiques que presontent certaines voies choisiss
pour la creation de varietés à haut8 potentialité.
Où trouver la variabilité génétique necessaire ? L8s Ilan-
tes sont organisées en pools (selon HARLAN). Ces pools gén6tiqucs
aeus l'action de pression de sélection naturelle uniquement consti-
tuent des sources de variabilité gbnutique.
Il a par ailleurs Bté montré (HARLAN 1976) que les tcch-
niques culturales traditionnelles ont engendré un assortiment d8
plantes à grande variabilité génétique. Par contre la modernisation
des cultures a Eliminé progressivement des formes sauvages apparon-
,t&s (618mentsdu m&me pool primaire ou d'un pool secondaire) qui
assuraient un brassage génétique permanent et par consdquent ongsn-
draient la variabilité génétique. Ainsi chez le riz, l’application
de pressions de selection drastiques, en plus des techniques cultu-
sales a cont,ribué à éliminer presque totalement la variabilité
géndtique chez Oryza qlaberrima.
Il apparait donc que les efforts à moderniser l'agricul-
ture pour faire face à la pression demographique sont antagonistes
du maintion de la variabilité génétique dans les conditions natu-
relles,
or cette variabilité génétique est le garant de la sécurit3
et de la régularite de production végétale. Sa disparition sera
aussi catastrophique sur l'Économie des pays que l'assechement d’un
puits de pétrole ou l'épuisement d'uns mine de métal précieux. Il
s'agit par conséquent d'une ressource économique qu'il faut sauv8-
garder alors qu'il est encore temps.
Comme il ne s'agit pas de freiner le développement ou de
prôner.18 retour aux pratiques culturales traditionnelles, il con-
vient de mener une action organisée autre que naturelle pour conser-
ver les ressources gén8tiques.
La FAO s'est penche8 sur le problème et les conférences
de 1961, 1967 et 1973 furent l'occasion de discuter les donnees
scientifiques permettant d’assurer la conservation des ,ressourcGs
génétiques,
c'est ainsi qu'est ne 1'IBPGR. Les principales Otapas de
la conservation des ressources génetiques sont les suivantes.
1 C.ollecte
L'optique de cette opération est de rassembler pour une
espèce donnée des specimen de ses pools génétiques. Les strateq+.ias
de collecte doivent &tre établies en fonction du taux d’érosion’
genétique connu dans l'espèce et des besoins immédiats des program-
mes de sélection pour tel ou tel caractore. Cependant de plus 8n
plus il convient de concevoir les opérations de collecte comme des
actions de sauvetage de matériel en péril, ce qui permettra dl; r6cu-
pérer toute la variabilite géneti ue existante, utilisable présen-
tement ou non par les programmes ! ‘I amélioration.
Actuellement,
sous l’égide de la FAO, beaucoup d’esptcas
sont prospcct@ ou en voie de lletre (riz, mil et sorghos, caféiers. )
En fonction du type de matériel concerné, la stratégie de
collecte varient, voir CHANG (1975), HAWKES (1977), JAIN (1975),
I\\lARCHALL et BROWN (1975), BRADSHAW (1975)

Par dela les actions internationales, l’intér@t de la
rhzupération des ressources génétiques doit être avant tout une
priorité. nationale traduisant le souci de s6curisation des popu-
lations présentes et à venir sur le plan national. En outre, les
ressources génétiques constituent un patrimoine dont la disparition
ou le leg 21 l’extdrieur ne peuvent qu’engendrer des situations de
dependance (scientifique et économique).
II - Conservation
P o u r l e s esp&ces à p r o p a g a t i o n vdggtative, l a conserwa-
tion pose de sérieux probl&mes,
de mcjlme que pour les graines dites
“rebelles” telles q u e l a C o l a , le C a c a o , l e C a f é , l e s C i t r u s , Ci0n.t
le pouvoir
erminatif se détériore immédiatement sous stockage.
Cependant, a es methodes telles que la culture de meristème (Florel,
'1975) donnent actuellement des résultats assez intdressant pour
cette catégorie de plantes.
Cette méthode a en outre l'avantage de permettre l’dlic;i-
nation de certaines maladies virales.
La seconde forme de conservation est la conservation dans
des conditions semi-naturelles de certaines especes sauvages, CC-)
par une classification des vég6tationsnaturelles
et la préservation
de certaines phyto-unites de l'action devastatrice de llhomme
(déforestation... ). Mais cette methode a un intérat trés 1imitG
eu égard aux contraintes qu’elle impose. El:le reste cependant vsla-
ble pour beaucoup d'espéces dites medicinales, pour les arbres ;:
l a t e x e t l e s arbres f r u i t i e r s .
Pour toutes les autres catégories de plantes à graines,
cGr6ales notamment, le stockage sous conditions contrôlées constitue
la meilleure méthode de conservation, d’autant plus que,nous llavonz
VU?

18s exigences de l’agriculture moderne sont incompatibles avYc
le maintien dans les condEtions naturelles de la variabilit6 g4;lGt.i.-
que.
Les principaux objectifs d I un programme de conservation
sont :
- maintenir les stocks génétiques
- effectuer des notations, tenir un catalogue des
cultivars
- classer et évaluer les stocks génétiques.
.
D a n s les stratégies de conservation, il est fondamentaia
de s’assurer que des pressions de selection particuli&res ne peuvent
pas s’exercer sur certains caracthres o u c e r t a i n s l i n k a t s ,
Conditions techniques de stockaae,
Il faut distinguer deux types de collection :
- collection de base,
- c o l l e c t i o n a c t i v e
Ces deux formes de collection sont indépendantes dos
petites collection de travail du sélectionneur qui cependant dei.+;
y acc6der mais aprhs évaluation,
Le stockage à basse température est la technique la plus
usitée.

Le stockage peut se faire soit à l'air libre dans des
chambres froides ou dans des containers etanches à l'humidité
B très basse température, On utilise également des containers
remplis de gaz liquide (azote ou gaz carbonique).
Les conditions thermiques et la teneur en eau au moment
du stockage sont déterminantes ; Roberts, en 1972 a établi la ro-
lation suivante :
i Log ~50 = KV - Clm . C,t i
a v e c p50 = période de demi-vie (baisse de variabilité de 50 .j
.
des graines)
m
= teneur en eau des semences
t
= t e m p e r a t u r e (OC) ’
KV, Cl, C2 sont des constantes variables selon les ospoces,
pour le riz par exemple
KV = 6,531 Cl = 0,159 C2 = 0,069
Il ressort d e cette formule l’importance de, la siccitC
des graines. P o u r l e s c é r é a l e s , on preconise 8 à 10 ;?'J obtenus par
un passage à l'étuve, a 50° pendant 24 heures.
Selon les types de collection, les températures sont
variables de m@me que l'humidité relative.
D’après Roberts (1975), les grainesde la plupart des
espèces peuvent Btre conservées pour une très lon ue duree (50 2
1 0 0 a n s ) , 21 - 20°C et 5 ;‘c: d'humidite relative (HR 7 + Pour des conszr-
vations à durée moyenne de l’ordre de 10 ans, on préconise les son-
ditions de 5OC, 50 à 60 7: d'HR. Pou'r l a c o n s e r v a t i o n à c o u r t e dursu
3 ans : lB°C HR 40 à 50 $.
Le pouvoir germinatif des graines stockées peut Evoluer
considérablement au cours du stockage, aussi si la baisse atteint
90 $, il faut procéder à des multiplications, La Îréquence des
multiplications est cependant à Qviter dans la mesure où au cours
de
cette opération, des pressions de selection nouvelles peuvent
s’appliquer sur le matériel et induire des modifications quant ii
la structure genétique de départ.
Facteurs affectant la viabilité des graines stockees
De nombreux facteurs influent sur la viabilité des graines;
il s'agit de facteurs liés aux conditions de récoltes ou de post-
r é c o l t e (N. TAKAHASHI, Y. SUZUKI 1972). L’environnement de la plante
meae semble jouer un r61e dgterminant dans le pouvoir germinatif des
graines récoltées (DEXTER 1955, GOSH 1960, YASUE et HURUTA 1971 ).
D’après VON ABRAHMS et HAND (1956), il existe une tr;!s
bonne corrélation entre le pouvoir germinatif et la tempdrature
moyenne journalicre pendant les trente jours qui précèdent la ré-
colte,
La photopériode a également un r6le déterminant sur l’in-
duction de la dormante,
OTA (1964), TAKAHASHI (1962). Les jours longs
induisent davantage la dormante que les jours courts. De meme les
g$col,$es ,FIJ atmosphère trbs humide sont plus propices à la dornance
q u e des rdooltes e n atmosptière seohe;


..I i i

La longevité et la viabilité des graines sont fortement in-
fluencées par les conditions de stockage, temperatures et humidita
notamment, néanmoins, les conditions physiologiques de maturation
jouent un rBle non moins déterminant. Ainsi, on a constaté que dos
stress au moment de la fécondation et de la formation des graines
peuvent se répercuter sur la viabilite des semences alors qu'aucun
signe d'anomalie extérieure n'est visible.
Le degré de maturité est aussi un facteur déterminant dans
la viabilité des grains stockés. Le dcgre de siccité est souvent
considdré comme un indice de maturite p cependant, chez certainas
espÊces9
il y a un décalage entre la mâturité commerciale et la mâtu-
rite
physiologique, en relation avec la dormante. Il semble d'ailleurs
que la dormancc soit dans beaucoup de cas sous contrale genétiqu:::
avec néanmoins une forte influence des effets d'environnement.
Tous ces facteurs sont donc à tenir en considération au
moment du stockage et des contr8lejperîodiques de viabilité effectués.
Il est également indispensable de stocker des graines
saines,
d'où la necessite de traitements fongicides et însecticidos
avant le stockage.
L'un des objectifs essentiels de la conservation des
ressources génétiques est de pouvoir rendre disponible au fur et il
mesure des besoins, la variabîlîte génétique, Aussi l'équilibre
vntre l'envoi des graines et le maintien des stocks génétiques doit
etre un souci permanent. Divers procédds existent à titre d*excmplo
on peut citer, la méthode de stockage à deux niveaux (collection 23
base et collection active) (voir schema ci-contre).
La collection active est destinée a répondre aux demandes
des genéticîens,
selectionneurs,physîologîstes et a l'évaluation.
Si le stock de la collection active est en passe de s'riqui-
ser, un Qchantillon de la collection de base est donne en multipli-
cation à un généticien, ce qui permet de réalimenter la collection
active ; quand la collection de base pour unilnuméro donné s'epuis;:,
ou lorsque le pouvoir germinatif chute 5 30 ,Jp un échantillon de
cotte collection est multiplie et sert 21 reconstituer la génération
n + 1 de la collection de base et 21 réalimenter la collection acti'jo.
Par ce procéde,.la fréquence des multiplications pour la
collection de base est limitee, ce qui est necessaire pour éviter
20s sélections particulibres sur la structure initiale de la popula-
tion.
D'ailleurs dans le m&me ordre d'idées, il est important do
stocker un échantillon suffisamment representatif de la varîabîlitC
génétique de la population de depart.
.
Le polymorphisme de la population de départ peut Btrn alter6
si un échantillon insuffisant est conservé, si les procédes de nul-
tîplication favorisent des phenornenes comme la dérive génetique ou la
consanguinité dans les populations allogames.
D'apres OKA (1767), il est possible de prévoir le nombre
de populationset de plantcs necessaires A la préservation de la
variabilité génétique. On a la relation
.
F
= 1 - r(l - P) + P (1 - p);TN

avec P = fr'action de la variation genétique totale d'une os~;::ce
représentée
par une population
N = nombre de populations
P = fraction de la variation génétique d'une population
représentée par un individu
n = nombre de plantes echantillonngas par population
F
= fraction de la variation genetique représentée Par
N x n échantillons.
l-es valeurs de P et p.peuvcnt @tre estimées à partir de
v a r i a n c o i n t r a e t i n t e r p o p u l a t i o n . Ainsi pour des variétés comr,~~r-
cialisées qu'on peut considérer comme genétiquement pures, on peut
estimer P(O,Ol et p = 0,95. Aussi la conservation de 300 variGt6s
choisies au hasard dans une ecologic peut representer 91 ;% de la
variabilité génetique existante.
III - Evaluation
L'utilisation Eventuelle des ressources génétiques consor-
vées est subordonnée à leur évaluation de maniere à disposer de tous
10s éléments permettant de caractériser chaque entrée.
Les objectifs de l'evaluation sont multiples :
a) Etablir une description la plus compl4te possible du ma-tU+.i.:~~
stocké.
Ce point implique le releve de tous les caracteres agrono-
miques, botaniques,
morpho-physiologiques des populations. Cet aspect
est souvent confie a des botanistes.
b) Etudier la structure génêtique des populations.
P o u r c e f a i r e , les caract8res mesurés sont analyses selon
les différentes méthodes de taxonomie numérique.
Ex D analysa de correspondance, analyse des corrélations
canoniques,
correlation multiple, régression multiple, analyse en
composante principale, analyse descrimante,. ,
Dans ce volet s’inscrit l'etude des relations phylogSnr5ti-
ques e n t r e les diffgrentcs esphccs et populations.
Eu égard 21 la liste impressicnnante des caracthres ü Stu-
dier ‘(voir CHANG 1976) selon les csp5ccs e t l e n o m b r e élev6 d e j.~la~~t~a
ü o b s e r v e r , cette activité ne peut pas se concevoir sans l'utilis.a-
tion de l'informatique. Specialement p o u r l a d e s c r i p t i o n e t l a clos-
sification des cultivars dans le cadre de la conservation des r;:ssourc:I!';
gengtiques, des programmes ont été écrits en FORTRAN IV ; on peut citer
le programme TAXIR et la nouvelle version EXIR qui existe à l’univar-
sité du Colorado.
c) Testsphysiologiques
Etude de dormante et de viabilité des semences ; comporte-
ment vis-à-vis des facteurs du milieu : temperature, drificit hydriqcs,
roaction à la fertilité, longueur d u jour... E t u d e s b i o c h i m i q u e s s;.!r
1::s effets du stockage..,

d) Screening pour certains
gonies particuliers en relation
avec les programmes d'amolioration des plantes, notamment la resis-
tance aux maladies et aux insectes, certains ggnes marqueurs, lss
complexes génétiques influençant le rendement...
L'Cvaluation fait intervenir la notion d'équipe pluridis-
ciplinaire permettant d'aborder les differentes notions sus indiquoos
qui ne sont pas exhaustives, ce
pour une meilleure connaissance
des ressources g6nétiques et partant leur utilité pour l'avenir.
De maniére générale, lorsqu'a la lumibre des investigations,
un cultivarsrévèle des caracteristiques intéressantes, on retournu
sur les lieux de prospection pour faire un 4chantillonnage plus
exhaustif de ce cultivars et des espbces apparentées.
Toutes les informations recueillies sont consignées dans
des fiches dont les modelos varient selon les pays.
Pour un souci d'efficacité de la collaboration scientifi-
que internationale, il apparait de plus en plus nettement (collcjque
AAASA,
1978) la necessito de, standardiser aussi bien les caracturss
descriptifs que les fiches de présentation.
IV - Les sciences d-e la conservation des ressources génetiques
A la lumihre des activites sus dnoncées, un laboratoiro
do ressources gdnétiques devrait comprendre les spécialites des
disciplines suivantes :
- botanique
- physiologie
- génétique et amélioration des plantes
physiologie
- phytopathologie
- entomologie
- informatique
- techniques du froid et cngeneering.
En d'autres termes, la conservation des ressources gontiti-
ques sst une activité scientifique synthétique. Son apparition r6c;:nt:+
explique la rarete d'enseignements specifiques rassemblant les diff6-
rents domaines sus mentionnés. Cependant en Grande Bretagne, &
l'université de Birmingham dans le departement du Professeur HAWKES,
existe un enseignement spécifique conduisant à une maîtrise d'cnszi-
gnement supérieur.
Eu Egard à la nécessité pour les pays africains qui consti-
tuent encore des réserves de beaucoup de ressources génétiques v6gO-
tales, de sauvegarder leur patrimoine, un programme actif de formation
de cadres nationaux pour la conservation des ressources génétiques
doit être entrepris, Au colloque de 1'AAASA à Ibadan, il a été ro:om-
mand6 l'introduction, dans les programmes d'enseignement en maîtrise,
de points relatifs a la conservation des ressources génétiques ; des
bourses sont disponibles au nivnau de divers instituts (ex : IITA)
pour une spécialisation dans. ce domaine.

v - La collaboration internationale en matière de
conservation desressources gfinétiques
Les organisations internationaux FAO par le biais de 1'IBPGR'
l'ICRISAT, l'IITA, 1'ACCT et certains organismes français comme
l'ORSTON, 1'IRA-T' se sont penches sur le probleme et des collectes
ont 6t.é effectuées
pour beaucoup d'espaces cultivées (riz
sorgho,
mil, caféier . ..) et d’autres’espoces sont en voie de collécte. Il
s'agit là d'un effort louable et salutaire 3 plus d'un titre pour
1:
l'humanité,
et les pays prospectes ne peuvent que se féliciter d'uno
.
aide aussi importante. Cependant quelle soit l'importance de cat
effort
international, la prise de conscience à l'échelon national
.
de la valeur des ressources génétiques, la mise en place d’efforts
et de moyens pour les préserver doivent f3tre prépondérantes.
Un désintéressement des institutions nationales mattGrialis6
par une participation nulle à l’effort de sauvagarde
des ressources
genetiques ne peut qu’engendrer la dependance, à tous les points de
vue, d e l ’ e x t é r i e u r p o u r l e s s o l u t i o n s f u t u r e s d e n o s p r o b l è m e s a g r i -
coles.
I l s ’ a g i t , en concret, au niveau national et marne regi:Z-
na1 en Afrique, d e c o n s i d é r e r l ’ a c t i v i t é d e sauvegarde des ressources
genetiques comme une des priorités et de mettre en oeuvre tous
les moyens nécessaires à la collecte, et ü lYédiEication de centres
regionaux de
conservation et d'évaluation en Afrique.
La conservation des ressources génetiques africaines dans
les pays européens doit être concue comme une operation transitoire
et purement temporaire qu'il serait anormale de perenniser,
au risque
d’hypothéquer l’avenir.

B I B L I O G R A P H I E
CHANG -
Ilanual of field collectors of rice 1972
Manual of genetic conservation of rice germplasm
for evaluation and utilisation
DEXTER, S.T. - 1955
ALFALFA seedling emergence from seed lots varying in origin
and hard soed content - Agro J. 47 357-360
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HAWKES (1977)
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Variations in tho breeding systems of uild rice
Oryza perennis - Evolution 21 - 249-258
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YASUE and HURUTA (1971)
The influence of environmental conditions during the riponing
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Res. Bull. fact. Agric., Gifu Univ. 31