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1UBl.E C U L T U R E D A N S L A V A L L E E D U
-_-- -.m--
!
1
FLEUVE
SEN;GAL
~
J . Y . J A M I N , J u i * l l * e t 8 6
1 .
S I T U A T I O N GCOBALE
-
L e s candi t i o n s natui ?Iles d e l a v a l l é e d u F l e u v e S é n é g a l
ne s o n t p a s très ,favorables & l a double-culture : s i e n h i v e r n a g e
( s a i s o n d e s pluies)
l a c r u e d\\
F l e u v e p e r m e t d ’ a v o i r p a r t o u t d a t i s
l a v a l l é e d e I’aju d o u c e dispc lible e n a b o n d a n c e p o u r l ’ i r r i g a t i o n ,
i l n ’ e n e s t p a s $,e m ê m e e n sar 5Oll SèC R e O ù
l e s r e s s o u r c e s s o n t beau-
ceup p l u s l imit&‘s : e n a v a l ,
l a remze d e s e a u x m a r i n e s d a n s l e
1
1
1 i t
d u F l e u v e
i n t e r d i t progre5
;ivement l e s p o m p a g e s J p a r t i r d u m o i s
i
d e n o v e m b r c ,
a ~O$S q u ’ e n a m o n t
l e F l e u v e s ’ a s s è c h e p e t i t à p e t i t à
j” ar-L i r d e l a m ê m e p é r i o d e , pot * f i n i r c o m p l è t e m e n t à s e c e n f i n d e
. .
SJ I s o n s è c h e .
I I n
’
y
a,donc qL: d a n s l a p a r t i e médi ane d e s o n c o u r s
sénéga I a i s qLc
Ie F l e u v e o f f r e
e n p e r m a n e n c e
des p o s s i b i l i t é s d e
p o m p a g e
( v o i r c a r t e c i . - j o i n t e )
; a i l l e u r s ,
l a p r a t i q u e d e s c u l t u r e s
? d e s a i s o n s è c h e dst d é l i c a t e ,
e s c a l e n d r i e r s d o i v e n t ê t r e judicieu-
4
3:
SertiefIt c a I é s ,
c c ,qui l i m i t e l e ; p o s s i b i I i t é s d e d o u b l e - c u l t u r e .
A v e c la constructii o n d u barra< : p r o v i s o i r e d e K h e u n e , p u i s l a fcrme-
turc f i n 1985 d u b a r r a g e d e D i lma,
l e s c o n t r a i n t e s l i é e s 6 la romon-
itéc, de I a 1 angue ;sa 1 ée sont le
é e s d a n s p r a t i q u e m e n t t o u t le D e l t a ,
c e p e n d a n t
l e s d i s p o n i b i l i t é s e e a u s o n t
I i m i t é e s .
C e n ’ e s t qu’j
p a r t i r d e
1988 qmue l’entrée et1 s e r v i c e d u b a r r a g e d e Manantali
d e v r a i,t l e v e r
ley c o n t r a i n t e s
le d i s p o n i b i l i t é e n e a u d a n s t o u t e l a
$1 I é e .
i
4
s i t u a t i o n h y d r a u l i q u e , l a doùble-
,
Conséqdence d e c e t t e
i
I
‘culture e x i s t e d,ans
l a v a l l é e ,
m a i s elle e s t e n c o r e l o i n d e c o n c e r n e r
l ’ e n s e m b l e d e s t ‘rrcs c u l t i v é e
e n i r r i g u é ,
c o m m e I e m o n t r é n t l e s
c h i f f r e s ci-join *s.
.
.
I
1
es
stat i s t iqucs, d o n n e n t
les S rfaces c u l t i v é e s a u x
d i f f é r e n t e s
IC
Ii
55 i sons p o u r
! e s iprincipales C
I t u r e s irribybes, m a i s n e d o n n e n t p a s
1;I a part ePfect ivei d c d o u b l e - c u t u r c ‘;- c e p e n d a n t , e n
I e s r e c o u p a n t
, V,C nos obscrvat’i o n s q u a l i tat v e s de t e r r a i n , l e s p r é c i s i o n s sui-
vantes
pci4ve1lt être a p p o r t é e s :
CI;ANDEs Z0Nt.S HY()I~~COC,I~l~~S
NATIJI?EL;_ES
i)t C
A
VALCEt i\\ll F[E(JvE S~NECAI
-
-
BlLf nARllInI. (salioit e t h a u t e u r s d ’ e a u m o d i f i é e s apris Dia-a)
,
G
1
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I
c 27/07
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Légende:
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l 15/10
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\\
l
dates l oycnncs :
a : arrivCe d e l a l a n g u e s a l é e
: r e t r a i t d e l a l a n g u e raICe
a IC/OS
f 6107
c 29fO?
8 2 9 1 1 0
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Saint-
de rarnagc
l o u i s
G r a d i e n t d e p r t c o c i t t >D,wrivCe e t d e
r e t a r d a u r e t r a i t d e l a
/
G r a d i e n t k-précocite
d e 1
. \\
‘ZOWZS :
c
. C et 8 : z o n e s souaises c h a q u e a n n é e i l a r e m o n t é e d e s e a u x m a r i n e s
. c : z o n e Gorom-Lacpur, isolie d u f l e u v e , m a i s rjserves e n e a u l i m i t é e s
. 0 : rone’$eS Iro’ys Marigots, irriguli$reuent relise d C
: p
e
u
d/rau dispo:ible )
. t : z o n e d u l a c d e Guiers; d i s p o n i b i l i t é s efi e a u noroalemcnt i m p o r t a n t e s
: F
: z o n e d e l a Basse-Vallie d u Ferlo. i s o l é e d u l a c p a r u n e d i g u e e t à scc
.’
. G : zone où l a remontée d e l a l a n g u e s a l é e e s t p e u f r é q u e n t e ( a n n é e s séches)
. H : z o n e isolable d u F l e u v e e n c a s d e reaontte d e l ’ e a u s a l i e
.-
. 1 : rone.+oi, i 1 y a tquiouws d e ,lLeau- d o u c e . en q u a n t i t é
^ C
. J. K. et L :- -
z o -n -e s OU ie f Ieuve e s t à s e c k l ’ é t i a g e ; prisencc d e fosses perezr
e n t r e t e s s e u i l s ; d i s p o n i b i l i t é s e n e a u e n s a i s o n séche d é c r o i s s a n t
r é g u l i è r e m e n t v e r s l’iront.
c
. n : z o n e d e l a Faléoi, oanque d ’ e a u tris précoce
. A v e c Oiana. e a u d o u c e d i s p o n i b l e d a n s Ier z o n e s 8 i 1 : a v e c le b a r r a g e p r o v i s o i r e d e Kheune.
quantités Iimitics. hauteurs d’eau faibles
. Avec O i a m a e t Nanantali. e a u d o u c e d i s p o n i b l e t o u t e l ’ a n n é e d a n s l e s z o n e s 8 & L
0
2 0
10
6 0
80
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E c h e l l e ( K m )
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Sl!PERF 1 C 1 E S Cu~l I VEES E T RENDEMEKTS OBTENUS EN I RRICUE
LORS
DES
DERNI ERES CAMPAGNES
ANNEE
H I V E R N + A G E
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Juin)
Riz
I
I
MaTs
I
I
SOI-$0
6900 ha
1
40 ha
1
979 - 1980
4,2 T/ha
1
2,s T/ha I
I
I
.
- -
980 - 1 9 8 1
,697Oha
1
1jO ha
1
20 ha
4 , 0 Tha
I
1,6 T/ha 1
2,0 T/ha
- ._
I
I
886Oha
i
210 ha
i
20 ha-
981’ - 1982
4,O T/ha
1
2,s T/ha 1
2,9 T/ha
I
I
91QO ha
I
230 ha
1
4 0 ha
1180 ha i 1630 ha
i
S O ha
1270 ha
982 - 1983
4,l Tha
1
2,s T/ha 1
2,9 T/ha
21 T/ha I 1,s Tha
1
/
/
3,4 T/ha
1
I
l
I
I
I
I
12220 *ha
1
430 ha
1
8 0 ha ’
$50 ha 1 ‘2040 ha
1
I
60 ha
i
1150 ha
$83 - 1984
4,s T/ha
)
2.5 Tha 1
2,3 T/ha
20 T/ha I 2,s T/ha /
II
I
+
1
4,3 T/ha
I
,~.!!xOha
984 -. 1985.
14846 ha
1
610 ha
/
310 ha
‘j,o T,h;a
I .-
2, rr/h, I
- .213 ----ghy
I 2 1 3 0 h a
1 _.
60. ha _ -.. ..I -.--ZJù ha----[ --
450’ha
1 8 T/ha
1 2,s T/ha
I
4,6 T/ha
I
I
I 2f5 T’ha I
I
16960 ha
f
590 ha
1
561 h a
* 1150 ha 1 1810 ha
tniébé)
985 - 1986
1
130 ha
1
797 ha
I
I
l
I
1
1
410 ha
4,7 T/ha
1
2,s Th I
2,4 T/ha
10 T/ha I 2,s T/ha
I
I
1
0,8 T/ha
(en cours
- les c u l t u r e s
‘ h i v c r n a g c o c c u p e n t une place p r é d o m i n a n t e
a u s e i n d e s s y s t è m e s d e c
e t j e t t e prédom i nance
a m ê m e e u t e n d a n c e à s’acc ltuer c e s d e r n i è r e s an’nées :
1979/81
: 71 p.c
d u c u m u l d e s .surfaccsl ( d o n t 9 9 P.C. d e r i z
198o/81 : 7 4
-“-
9 8
1981/82 : 7 5
-“-
I
9 7
WI
r982/83 :
69
,“-
I
9 7
-“,
1983/84 : 75.
,“-
i
96
,‘5
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+%#/85 :
8‘
94
,’ ‘w
198U86 :
81
-“-
w?’
:
s“-
0
l
c-
c 9 4 *
- C e t t e prbdominance s ’ e x p l i c1 e p a r l e f a i t q u e l e s kultures i r r i g u é e s
s o n t p r a t i q u a b l e s d a n s t o u t
l a V a l l é e e n hivernagb,, a loi-s q u e c e
n ’ e s t p a s l e cas p o u r c e l l e
d e sa‘ison s è c h e (cf supra ). D e p l u s ,
c ’ e s t à c e t t e s a i s o n q u e l e
b e s o i n s e n e a u s o n t l e s p l u s f a i b l e s
f_
p o u r l a plupa; t d e s c u l t u r e
#
e t q u e
l e s h a u t e u r s de p o m p a g e s o n t
l e s p l u s r é d u i t e s ( s a n s con t e r
l ’ a p p o r t d e s pluieA, n o n n é g l igeablc
.,.,
d a n s l a p a r t i e a m o n t d e 1a
al Iée).
I
C o m p t e t e n u d e c e s f a c t e u r s
f a v o r a b I e s ,
i
l e s s u r f a c e s cul+ivées e n
h i v e r n a g e o n t d o n c s u i v i I’ bgmentation d e s Surface!s a m k n a g é e s ( e t
l ’ o n t m ê m e d é p a s s é e d a n s ter b ines z o n e s o ù *on a r e m ’ i s e n c u l t u r e d e s
t e r r e s a b a n d o n n é e s ) ,
a l o r s q e c e l a n ’ é t a i t p a s l e ‘kas p o u r
les cul-
”
1
t u r e s d e s a i s o n s è c h e .
A u s e i n d e cet e n s
b l e ,
l e r i z p r é d o m i n e t r è s l a r g e m e n t
i
en h i ver?age,
m ê m e s i s a p a r
e s t e n l é g è r e
mais
r g u l i è r e
b a i s s e
d e p u i s 1 9 8 0 ;
c e t t e b a i s s e e
d u e a u d é v e l o p p e m e n t d e s c u l t u r e s d e
^W
1
m a ï s e t d e s o r g h o d a n s
ie a m o n t d e l a V a l l é e
à c a u s e d e
p r é f é r e n c e s
a I i m e n t a i r e s , d e
4
o n d i t i o n s pédologiques, ( t e r r e s p l u s
Iégères),
e t d ’ u n s o u c i
uire l e s c h a r g e s d ’ i r
i g a t i o n ( b e s o i n s
e n e a u p l u s f a i b l e s ) .
‘U.
t
s o n t e n c o r e ’ p e u déve) o p p é e s ,
!
e t s u r t o u t ,
l e u r p a r t auisein d u t o t a l
)
cultivé j t
e
e l l e s o n t a i n s i
p a s s é e s
d e 3 6 P.C. d u t o t a l e
1979/8O 51 19 P.C. e n i985/86. M a l g r é
une a u g m e n t a t i o n sensible e n
aleur a b s o l u e ( e n s i x a n s o n e s t p a s s é
db’environ 3 0 0 0 h a b 4000),
m e n t e s t bc~ucoup plus l e n t
$
i
i
t
\\
f
i
&
c
1
q u e c e l u i
d e s c u l t u r e s d ’ h
e t n e s u i t p a s l e r y t h m e d e s
/
a m é n a g e m e n t s ( l e s s u r f a c e s
ménagkés
s o n t kassées d*e
18 000’ ha)
J
P l u s i e u r s r a i s o n s e x p l i q u e n t c e t t e s i t u a t i o n :
_ ..-
1
.
e n 1 9 7 9 , s e u l e l a m o i t i é d e s tGrrcs amé!nagées é t a i t cf-
fdct ivement cuit!
;
l a p r i o r i t é étai\\ donc 5 I a m i s e
ulture d e t o
l e s t e r r e s p e n d a n t ’ a u m o i n s une
agne a v a n t d
i s a g e r l e d é ve I oppepe nt de la double-
I
.
l e s c o û t s d e p o m a g e p l u s é l e v é s
b
i t e r ‘ l e s p a y s a n s
d e s p e t i t s p é r i m t r e s
8
(i Is p a y e n t
I ‘C?l\\ J a u p r i x r é e l ) .
, l e s d i f f i c u l t é e s d ’ i r r i g a t i o n c e r t a i n e s; I années où la
c r u e a é
r o p h i q u e o n t e n t r a î n é d e s d é g â t s im-
p o r t a n t s
c u l t u r e s d a n s c e r t a i n e
z o n e s ,
décou-
r a g e a n t
I
. l e s p r o b è m e s d ’
i s e a u x s o n t p l u s ‘ a i g u s
4-
.
e n d o u b l e - c u l t u r
l e t e m p s l i b r e p o u r
a p r é p a r a t i o n d e s
t e r r e s e s t t r è s
é d u i t , c e t t e p r é p a r a t i
n n e p e u t p a s
être
asstJrba
StJr
c
grandes
SU~~~C~S,
c
Ic e s t s o u v e n t
d e s p é r i o d e s
*
t d e s i m p l a n t a t i o n s à
x c u l t u r e s
ou même
‘ a n n u l a t i o n d e s
c a m p a g n e s .
.
I’cxtcnsion d e s
urfaces i r r i g u é e s dans l e s z o n e s o ù I c s
n t l a d o u b l e - c u l t u r e
p e r m i s a ccr-
‘ a t t e i n d r e l e s m ê m e s
abject i f s d e
L
p l u s s i m p l e e t m o i n 2 c o û t e u s e e n
1
l a s a i s o n s%che e t erI a u g m e n t a n t
1
é e s e n h i v e r n a g e .
.
c n f i n u n e p a r t i e
e s a m é n a g e m e n t s ,
et s
r t o u t l a p l u p a r t
d e s r e m i s e s e n C U
d e t e r r e s a b a n d 7nées o n t concer-
né la zone du De I
l a Basse,.-Val Iée, 3ù l e s
possibi-
I i t é s d e c u l t u r e
n s a i s o n s è c h e s o n t t r'3 s r é d u i t e s
F
( t a n t q u e Diama n
p a s t o t a l e m e n t f o
:t i onne I > .
":
L ’ i m p o r t a n c e réel1
d c l a d o u b l e - c u l t u r e yst en f a i t
v a r i a b l e s e l o n l e t y p e d e s
c e s s i o n p r a t i q u é , q u i dst t r è s d é p e n -
d a n t d e s c o n d i t i o n s h y d r a u l i
ues d e s d i f f é r e n t e s zoies.
,..
t
. P o w r
o n s d a n s l e s q u e l l e s en{re
l a t o m a t e
d e s a i s o n sèche f
1
a u t r e s cultures Iégumilres), il n ’ y a
pr-at i quiment jama i s d e d o u b I
- c u l t u r e effec*tivc s u r l a m ê m e parccl-
l
le,
u n m ê m e p a y s a n p e u t
f a i r
d e u x c u I t u r e s ,
m a i s s u r d e s ‘terres
d i f f é r e n t e s . E n g é n é r a l , o n
i
e f a i t d ’ a i I I eu+s u n e tqmate s u r l a m ê m e
t e r r e l ’ a n n é e s u i v a n t e ; a u
d a n s certa i n e s zo’nes,
i l a r r i v e
q u e l ’ o n f a s s e t r o i s c u l t u r e
/
s u r d e u x a n s
: r i z d e ;Saison ssche
c h a u d e ,
t o m a t e d e s a i s o n f r o
iz d’hivcznage.
C e t t e a b s e n c e d e d
c u l t u r e t i e n t A la d i f f i c u l t é
d ’ a s s u r e r c o r r e c t e m e n t l e c a
u c y c l e d e l a t o m a t e s i
il y
a
1
u n p r é c é d e n t e n hivern,age,
à
o i n s d ’ i m p l a n t e r c e l u i - c i t r è s t ô t ,
l
c e q u i
e s t d ’ a i l l e u r s d i f f i c
squ’à p r é s e n t
d a n s ’1 l a z o n e a v a l ,
l à o ù p o u r d e s r a i s o n s d’éco
t s o n t c o n c e n t r é e s l e s s u r f a c e s
i
e n t o m a t e .
I I e x i s t e égaleme
utres r a i s o n s , c o m m e l e s t y p e s d e
,‘.
s o l
( t o m a t e p l u s f a c i l e 5 CU
sur sol l é g e r e t kiz s u r s o l
l o u r d ) 0% 1e t r a v a i l d u s o l (
I f a u t casser-des b i I lins e t r e p r e n d r e
l e planage p o u r f a i r e u n r i z
p r è s u n e t o m a t e ) .
i
s a i s o n f r o i d e ,
a
s i t u a t i o n a
eaucoup e v o
en
1979,
o n é t a i t
e n s i t u a t i o
d e d o u b l e c u l t u r e r i
nais d e s a i s
15
JZ t y p e d e d o u b l e c u l t u r e
des r a i s o n s
n e a u ( c f s u p r a ) l a dolble c u l t u r e r i z /
WR
i
-iz e s t i m p o s s i b l e . D e p u i s ,
o
c o n s t a t e u n e r é g r e s s i o n d e l a double-
c
i
zulturc :
p r o f i t a n t d e l ’ e x t e i
n s i o n d e s s u r f a c e s , d e ;Ombreux groupe-
nents d e p r o d u c t e u r s o n t
i
Spéci!al i s é d e s
tones a u s e i n d e l e u r s t e r r e s
Jne p a r t i e e s t c u l t i v é e e n
d’h i vernage essent i e I liement,
t a n d i s
que l ’ a u t r e p a r t i e e s t cuit
e n mars e n s a i s o n f r o i d e , e t , é v e n -
t u e l I c m e n t ,
e n h i v e r n a g e .
u b l e c u l t u r e riz/maÏs ;demeurc,
m a i s
>n r e n c o n t r e a u s s i d e p l u s e n
t
l u s d e d o u b l e c u l t u r e jmais/mais,
e t
jes s i m p l e s c u l t u r e s d e r i
c
i
L ’ e x t e n s i o n d e s
risi p e r m i s d e [ l i m i t e r
l e s pro-
>Ièmcs d e c a l e n d r i e r l i é s 6 i a
d o u b l e - c u l t u r e riz/ma& ( q u i entra;-
lent s o u v e n t d e s r e t a r d s 3 I ’ i Iplantation du m a ï s , e t d o n c u n e réduc-
. t
e
f
t i o n d e s r e n d e m e n t s ) ; l e s
a y s a n s o n t a u s s i p u r é p a r t i r
l e s cultu-
- e s s e l o n l e s t y p e s d e s o l
ù elles s o n t l e s p l u s f 1a c i l e s à c o n d u i r e ,
ct l i m i t e r l e s p r o b l è m e s d e
f
r é p a r a t i o n d e s s o l s (a.lternance d e
:onfcction e t d e s t r u c t i o n d
bilions avec maÏs/rizi).
‘
Actu#el lement, l e
aTs d e s a i s o n f r o i d e n e r e p r é s e n t e p l u s
lue 1 0 - 1 2 P.C. d e s s u r f a c e s
ultivées e n h i v e r n a g e ,
e t s e u I ement
environ 2/3 d e c e maï’s e s t
alisé en double culture ; la double-
:ulture r i z ( o u maÏs/maïs n
oncerne donc plus qu’&viron 8 p,c.
l e l a s u r f a c e c u l t i v é e e n h i i crnage, c o n t r e - 2 0 P.C. j c n v i r o n e n 1979.
i
. Powr l e s successi)ns c o m p r e n a n t d u r i z
cfe s a i s o n s è c h e
h a u d e ,
l e s s u r f a c e s n ’ o n t gL :re p r o g r e s s é e n t r e 197’9 e t 1983, res-
a n t d e l ’ o r d r e d e 1 0 0 0 S l4C 1 ha ;
1
depuis,weI l e s o n t n e t t e m e n t
é g r e s s é ,
e n p a r t i c u l i e r à c a lse d e p r o b l è m e s d e d i sL o n i b i l i t é s e n
au*
l i é e s A l a f a i b l e s s e d e s
1
c r u e s e t a Iabfermcture d e b a r r a g e s
e p o u v a n t a s s u r e r u n stocka9
d ’ e a u s u f f i s a n t
(aupa a v a n t ,
l e
1
i v e a u d e l’eau, d o u c e d a n s I
z o n e d e P o d o r ,
é t a i t m a i n t e n u a u ni-
f
e a u z é r o p a r
I a pénét.rat i o n
n a v a l d e s e a u x m a r i n e s
; d a n s l ’ a v e n i r ,
,. ..
i a m a a m é l i o r e r a l a s i t u a t i o n s i o n p e u t r e t e n i r l’eau a s s e z h a u t ,
‘ e s t - A - d i r e s i
l e s c n d i g u e m e t s n é c e s s a i r e s s o n t réhlisés).
1
L e s c u I t ures+ d e r i,z d e s a i s o n s è c h e s o n t n o r m a l e m e n t réali-
é e s d a n s l e c a d r e d ’ u n e d o u b c Cultur”e r i z d e s a i s o n sèche/riz
‘ h i v e r n a g e , m a i s
i I est a s s c
f r é q u e n t q u e I ‘hivcrnsge n
e
puisse
t r e c u l t i v é 3 c a u s e d u r e t a r
p r i s e n s a i s o n s è c h e , ‘ e t desdifficul-
.
Q S p o u r a s s u r e r r a p i d e m e n t I
r é c o l t e p u i s *I a prépar’at i o n d e s
e r r e s .
C e s d e r n i è r e s a n n é e
t
le r a p p o r t e n t r e culthres d e r i z d e
t
aison s è c h e e t c u l t u r e s d’hi e r n a g e e s t pas$é d e 15 .c. e n 1 9 7 9 à
r
o i n s d e 5 P.C. a c t u e l l e m e n t .
L e s p r o b l è m e s d e disponjibilitk e n e a u
‘ e x p l i q u e n t p a s s e u l s c e t t e
iituat i o n ;
l e d é v e l o p p e m e n t d e s aménage-
I
e n t s ,
o u l e u r r e m i s e e n cuitU’te, d a n s d e s z o n e s où.Ip double c u l t u r e
1
st d i f f i c i l e e n t r e a u s s i e n l i gi n e d e c o m p t e , a i n s i c p e u t - ê t r e sur-
f
>ut q u e l a d é s a f f e c t i o n d e s p
r a i s o n d e s co*ts d e p o m p a g e ,
‘r
>S
r i s q u e s d ’ a n n u l a t i o n d e l a
d’hivernage suivante en c a s
i
: r e t a r d ,
e t d e I ‘ a u g m e n t a t i o
d e s s u r f a c e s ” q u i
l e u r {permet de
Jltivcr p l u s e n h i v e r n a g e .
/
i
:
\\
Para1 Ièlemcnt, o n
o n s t a t e q u e d a n s l e s z o n e s ofi l a d o u b l e -
c u l t u r e riz/rix é t a i t b i e n i
l e s p a y s a n s t e n d e n t , Iorsiqu’i Is
h
c o n s e r v e n t l a c u l t u r e d e s a i
l a p r a t iqu& s u r d e s t e r r e s
d i f f é r e n t e s d e c e l l e s o ù i l s
n hivernage/ é v i t a n t a i n s i
<.
l e s p r o b l è m e s d e double-cuit
I
i
C e p e n d a n t , d a n s I ‘ a
e u n e au:gmen-
t a t i o n n o t a b l e ae l a d o u b l e -
t o u t e l a z o n e s o u s influent
valICe l o r s q u e M a n a n t s l i
ser
tient cultural d e l ‘ o r d r e d
d e s t e r r e s e n
dollble-culture,et t o u t e s l e
vées e
n
hidernage).
C e t abject i f e s t a m b i t i e u x ,
d a n s
lesozones o ù l a d o u b l e -
d e s c o e f f i c i e n t s d e 1,3 l e s
t i onne I:I ement
d a n s
l e s p é r i m è t r e s v i l l a g e
p é r i m è t r e s a y a n t e u d e s c o e
p l u s i e u r s a n n é e s , c e q u i
s u r t o u t d a n s
l e s z o n e s o ù l e s s u p e r f i c
r e a u g m e h t e r
d a n s l ’ a v e n i r .
. l
2 .
Q U E L Q U E S E X E M P L E S D A N S D E S V I L L A G E S D E RIZICULT&IRS
l
l
. L E C A S D ’ U N V I L L A G E D E L’IAMONT D E L A M O Y E N N E V A L L E E :
( z o n e Matam)
f
j
D a n s c e t t e z o n e ,
d i s p o n i b i I i t é s e n e a u ! a u t o r i s e n t l a
c u 1 t u r e e n h i v c r n a g c
s o n s è c h e f r o i d e , m a i s s o n t i n s u f f i -
s a n t e s p o u r pcrimettre
r e d u r i z e n s a i s o n s è c h e chaude.‘Vu
1 ‘absence d e d é b o u c h é
e d a n s c e t t e zode,
l e s printipa-
l e s c u l t u r e s p o s s i b l e s s o n t
r i z e t le ma’ïs c n hiJernage, e t !Ie
maTs e n s a i s o n f r o i d e .
l a p r i o r i t é
e s
i! i e n général;don-
n é e a u r i z ,
p l u s p r o d u c t i f ;
les paysans de ce vi I I age ont prat iiqué
la double-cultu,re riz/maïs s
l a q u a s i t o t a l i t é d e /leur s u r f a c e
j u s q u ‘ e n
1982 ( c o e f f i c i e n t c
t u r a l c o m p r i s e n t r e
lJ5 e t 2 s e l o n l e s
a n n é e s e t ‘ l e s p a y s a n s ) .
t s en h’ivcrnage tvariaient
f
entre
3 e t 7,5 TAa, a v e c u n e m o y e n e de l’ordre de 5 T, c’t ceux du maïs
9
*
ave% u n e m o y e n n e d e l ’ o r d r e
‘ i m p l a n t a t i o n à c a u s e d u p r é c é d e n t r i z .
e t p o u r é v i t e r c e s probl$mes
d ’ h i v e r n a g c ,
‘ u n p o u r
l a t o m a t e ( e n s i m p l e c u l t u r e
e n e f f e t é t é r é a l i s é e 3 a n n é e s , c4t
i I n ’ y a q u ’ u n e a n n é e o u u n e Seul!e
‘ e x p I i q u e n t p a r
l a s i t u a t i o n privi’légiée
e t e m p s p o u r p r é p a r e r
t e r r e s , leis
r e n d e m e n t .
r e n d e m e n t s s o n t de
1,!1 à 6 T/ha eln
ct de 2 à 7 T/ha en saison sè-
I e s r e n d e m e n t s s o n t souv,ent
péna I i sés par
. LE CAS D’UN~ II L L A G E D E LI
I O Y E N N E V A L L E E A V A L U T I L I S A N T L E
S E M I S D I R E C T cD u RIZ
(2
le d e
Podor)
1
w
Comme
d a n s l e c a s
é c é d e n t ,I e s p a y s a n s p e u v e n t c u I t i v e r
t o u t e l ’ a n n é e , e t f a i r e d e
t o m a t e ;
ma,is i l n ’ y a p a s v r a i m e n t
s d e p a r c e l l e bi:!n p r é c i s e ’ p c
c e t t e dernihre c u l t u r e , à l a q u e l l e
p e u t s u c c é d e r c n r i z .
L e s p
s a n s f o n t d u r i z e n h i v e r n a g e e t e n
I
sa ison sèche cl-iaiude,
e t d e
t o m a t e e n sqison f r o i d e , c e c i s o i t e n
s i m p l e culture{ainnuelle ( r i
o u t o m a t e ) , ,_
.%oit e n d o u b l e c u l t u r e
I
i n t é g r a l e ( r i z /
iz>,
s o i t p
f o i s en, t r o i s c u l t u r e s e n d e u x a i s ( r i z /
)-,
tomate/r i z) . Au
t o t a l , l e s
e f f i c i e n t s c u l t u r a u x v a r i e n t d e 1 à
4
1,4 s e l o n les plai-ce1 Ie’s ; I
p l u s é l e v é s s e t r o u v e n t l à o ù l ’ o n
f a i t n o r m a l e m c n t d e l a d o u b
riziculture,Jes p l u s f a i b l e s IA ,où
o n c u l t i v e la t ornate s e u l e
e n a l t e r n a n c e a v e c d u r i z . Cette:
a I t e r n a n c e Pos#a ni: d e s p r o b l
e s d e c a l e n d r i e r e t d e m a i t r i s e d/e
i
l ’ e a u ( p l a n a g e ’ )
l a c u l t u r e
e l a t o m a t e à+f i n a l e m e n t é t é tranjspo-
sée s u r u n a u t r k aménagemen
s i t u é s u r s o l p l u s l é g e r .
L a p r s
i que de la (
u b l e r i z i c u l t u r e e s t m*oins systémiatique
.._.
que dans I e vi ‘I i iIgc précéde
#
e n particuIJer p a r c e ! q u e l e s p a y s a n s
’ s o n t m o i n s a u t o C jmes ;
m a i s
a f a i t ‘ q u ’ i l s a i e n t a b a n d o n n é l e Fepi-
wage,
j u g é t r o
l o n g e t no1
-entable, s i
il les
met
à l’abri du
r e p i q u a g e d e pl PIts t r o p ta1 i f s
l e u r d o n n e a u s s i m o i n s d e t e m p s
p o u r f a i r e effea t u e r l a pré1
l at ion d e s so.,l s, e t entraÎne d e s semis
‘i
t r o p t a r d i f s , v1’re p a r f o i s ( 5 annu l a t i o n s d e c a m p a g n e .
*
I
3 .
C O N C L U S I O N $
/:
tSI e - C U I t u r e ,
ime s i e l l e e s t e n c o r e a s s e z r é d u i t e ,
a
’ e x i s t e déjo d a n !
l a V a l l é e c
F I e u v e Sénéga’l ,
e t r é u s s i t t r è s b i e n
d a n s c e r t a i n s es
r o i t s ; ter r d a n t ,
d a n s Ia“plupart d e s c a s elle
p o s e d e nombrcu:
p r o b Ièmes i
: p a y s a n s ,
e t n e r é p o n d p a s t o u j o u r s
a leurs objectii
s i
i l s o n t
iuffisamment d e t e r r e s .
D a n s 1’ v e n i r ,
s o n
:tension s e r a p o s s i b l e d a n s t o u t e l a
V a l l é e l o r s q u e I 5 c o n t r a i n t
; h y d r o l o g i q u a s s e r o n t l e v é e s ( b a r r a g e
d e blananta I i) ;
C e p c n d a n t si
méalisation e f f e c t i v e d é p e n d r a a u s s i
I :
des s o l u t i o n s m i’ .s e s e n o e u v r
p o u r I e v e r
1 e s aut r-es c o n t r a i rites,
( s u r t o u t c c l l e s
e c a l e n d r i c
g r â c e j l a m é c a n i s a t i o n e t b I’adop-
t i o n d e f a ç o n s Ç:
I t u r a l e s s i
I i f i é e s , o u 21 l ’ u t i l i s a t i o n d e v a r i é t é s
11
à cycle court
. .), e t p o u r
nciter l e s paly-sans 21 u t i I i s e r PIUS
i n t e n s i v e m e n t
s a m é n a g e m c n s m i s 3 l e u r d i s p o s i t i o n (pal i t iqve
d e s p r i x , ré9
f o n c i e r , . .
1.
=
. .
.*
E
L
A
[
1UBl.E C U L T U R E D A N S L A V A L L E E D U
-_-- -.m--
!
1
FLEUVE
SEN;GAL
~
J . Y . J A M I N , J u i * l l * e t 8 6
1 .
S I T U A T I O N GCOBALE
-
L e s candi t i o n s natui ?Iles d e l a v a l l é e d u F l e u v e S é n é g a l
ne s o n t p a s très ,favorables & l a double-culture : s i e n h i v e r n a g e
( s a i s o n d e s pluies)
l a c r u e d\\
F l e u v e p e r m e t d ’ a v o i r p a r t o u t d a t i s
l a v a l l é e d e I’aju d o u c e dispc lible e n a b o n d a n c e p o u r l ’ i r r i g a t i o n ,
i l n ’ e n e s t p a s $,e m ê m e e n sar 5Oll SèC R e O ù
l e s r e s s o u r c e s s o n t beau-
ceup p l u s l imit&‘s : e n a v a l ,
l a remze d e s e a u x m a r i n e s d a n s l e
1
1
1 i t
d u F l e u v e
i n t e r d i t progre5
;ivement l e s p o m p a g e s J p a r t i r d u m o i s
i
d e n o v e m b r c ,
a ~O$S q u ’ e n a m o n t
l e F l e u v e s ’ a s s è c h e p e t i t à p e t i t à
j” ar-L i r d e l a m ê m e p é r i o d e , pot * f i n i r c o m p l è t e m e n t à s e c e n f i n d e
. .
SJ I s o n s è c h e .
I I n
’
y
a,donc qL: d a n s l a p a r t i e médi ane d e s o n c o u r s
sénéga I a i s qLc
Ie F l e u v e o f f r e
e n p e r m a n e n c e
des p o s s i b i l i t é s d e
p o m p a g e
( v o i r c a r t e c i . - j o i n t e )
; a i l l e u r s ,
l a p r a t i q u e d e s c u l t u r e s
? d e s a i s o n s è c h e dst d é l i c a t e ,
e s c a l e n d r i e r s d o i v e n t ê t r e judicieu-
4
3:
SertiefIt c a I é s ,
c c ,qui l i m i t e l e ; p o s s i b i I i t é s d e d o u b l e - c u l t u r e .
A v e c la constructii o n d u barra< : p r o v i s o i r e d e K h e u n e , p u i s l a fcrme-
turc f i n 1985 d u b a r r a g e d e D i lma,
l e s c o n t r a i n t e s l i é e s 6 la romon-
itéc, de I a 1 angue ;sa 1 ée sont le
é e s d a n s p r a t i q u e m e n t t o u t le D e l t a ,
c e p e n d a n t
l e s d i s p o n i b i l i t é s e e a u s o n t
I i m i t é e s .
C e n ’ e s t qu’j
p a r t i r d e
1988 qmue l’entrée et1 s e r v i c e d u b a r r a g e d e Manantali
d e v r a i,t l e v e r
ley c o n t r a i n t e s
le d i s p o n i b i l i t é e n e a u d a n s t o u t e l a
$1 I é e .
i
4
s i t u a t i o n h y d r a u l i q u e , l a doùble-
,
Conséqdence d e c e t t e
i
I
‘culture e x i s t e d,ans
l a v a l l é e ,
m a i s elle e s t e n c o r e l o i n d e c o n c e r n e r
l ’ e n s e m b l e d e s t ‘rrcs c u l t i v é e
e n i r r i g u é ,
c o m m e I e m o n t r é n t l e s
c h i f f r e s ci-join *s.
.
.
I
1
es
stat i s t iqucs, d o n n e n t
les S rfaces c u l t i v é e s a u x
d i f f é r e n t e s
IC
Ii
55 i sons p o u r
! e s iprincipales C
I t u r e s irribybes, m a i s n e d o n n e n t p a s
1;I a part ePfect ivei d c d o u b l e - c u t u r c ‘;- c e p e n d a n t , e n
I e s r e c o u p a n t
, V,C nos obscrvat’i o n s q u a l i tat v e s de t e r r a i n , l e s p r é c i s i o n s sui-
vantes
pci4ve1lt être a p p o r t é e s :
CI;ANDEs Z0Nt.S HY()I~~COC,I~l~~S
NATIJI?EL;_ES
i)t C
A
VALCEt i\\ll F[E(JvE S~NECAI
-
-
BlLf nARllInI. (salioit e t h a u t e u r s d ’ e a u m o d i f i é e s apris Dia-a)
,
G
1
t
I
c 27/07
./
Légende:
PA
l 15/10
/
\\
l
dates l oycnncs :
a : arrivCe d e l a l a n g u e s a l é e
: r e t r a i t d e l a l a n g u e raICe
a IC/OS
f 6107
c 29fO?
8 2 9 1 1 0
h3n
Saint-
de rarnagc
l o u i s
G r a d i e n t d e p r t c o c i t t >D,wrivCe e t d e
r e t a r d a u r e t r a i t d e l a
/
G r a d i e n t k-précocite
d e 1
. \\
‘ZOWZS :
c
. C et 8 : z o n e s souaises c h a q u e a n n é e i l a r e m o n t é e d e s e a u x m a r i n e s
. c : z o n e Gorom-Lacpur, isolie d u f l e u v e , m a i s rjserves e n e a u l i m i t é e s
. 0 : rone’$eS Iro’ys Marigots, irriguli$reuent relise d C
: p
e
u
d/rau dispo:ible )
. t : z o n e d u l a c d e Guiers; d i s p o n i b i l i t é s efi e a u noroalemcnt i m p o r t a n t e s
: F
: z o n e d e l a Basse-Vallie d u Ferlo. i s o l é e d u l a c p a r u n e d i g u e e t à scc
.’
. G : zone où l a remontée d e l a l a n g u e s a l é e e s t p e u f r é q u e n t e ( a n n é e s séches)
. H : z o n e isolable d u F l e u v e e n c a s d e reaontte d e l ’ e a u s a l i e
.-
. 1 : rone.+oi, i 1 y a tquiouws d e ,lLeau- d o u c e . en q u a n t i t é
^ C
. J. K. et L :- -
z o -n -e s OU ie f Ieuve e s t à s e c k l ’ é t i a g e ; prisencc d e fosses perezr
e n t r e t e s s e u i l s ; d i s p o n i b i l i t é s e n e a u e n s a i s o n séche d é c r o i s s a n t
r é g u l i è r e m e n t v e r s l’iront.
c
. n : z o n e d e l a Faléoi, oanque d ’ e a u tris précoce
. A v e c Oiana. e a u d o u c e d i s p o n i b l e d a n s Ier z o n e s 8 i 1 : a v e c le b a r r a g e p r o v i s o i r e d e Kheune.
quantités Iimitics. hauteurs d’eau faibles
. Avec O i a m a e t Nanantali. e a u d o u c e d i s p o n i b l e t o u t e l ’ a n n é e d a n s l e s z o n e s 8 & L
0
2 0
10
6 0
80
100
‘
i
*
1
1
1
E c h e l l e ( K m )
CU
e
. .
Sl!PERF 1 C 1 E S Cu~l I VEES E T RENDEMEKTS OBTENUS EN I RRICUE
LORS
DES
DERNI ERES CAMPAGNES
ANNEE
H I V E R N + A G E
S A
I S
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N
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------------II_- - - - - - - - - - - -
e J u i l l e t ZI
Juin)
Riz
I
I
MaTs
I
I
SOI-$0
6900 ha
1
40 ha
1
979 - 1980
4,2 T/ha
1
2,s T/ha I
I
I
.
- -
980 - 1 9 8 1
,697Oha
1
1jO ha
1
20 ha
4 , 0 Tha
I
1,6 T/ha 1
2,0 T/ha
- ._
I
I
886Oha
i
210 ha
i
20 ha-
981’ - 1982
4,O T/ha
1
2,s T/ha 1
2,9 T/ha
I
I
91QO ha
I
230 ha
1
4 0 ha
1180 ha i 1630 ha
i
S O ha
1270 ha
982 - 1983
4,l Tha
1
2,s T/ha 1
2,9 T/ha
21 T/ha I 1,s Tha
1
/
/
3,4 T/ha
1
I
l
I
I
I
I
12220 *ha
1
430 ha
1
8 0 ha ’
$50 ha 1 ‘2040 ha
1
I
60 ha
i
1150 ha
$83 - 1984
4,s T/ha
)
2.5 Tha 1
2,3 T/ha
20 T/ha I 2,s T/ha /
II
I
+
1
4,3 T/ha
I
,~.!!xOha
984 -. 1985.
14846 ha
1
610 ha
/
310 ha
‘j,o T,h;a
I .-
2, rr/h, I
- .213 ----ghy
I 2 1 3 0 h a
1 _.
60. ha _ -.. ..I -.--ZJù ha----[ --
450’ha
1 8 T/ha
1 2,s T/ha
I
4,6 T/ha
I
I
I 2f5 T’ha I
I
16960 ha
f
590 ha
1
561 h a
* 1150 ha 1 1810 ha
tniébé)
985 - 1986
1
130 ha
1
797 ha
I
I
l
I
1
1
410 ha
4,7 T/ha
1
2,s Th I
2,4 T/ha
10 T/ha I 2,s T/ha
I
I
1
0,8 T/ha
(en cours
- les c u l t u r e s
‘ h i v c r n a g c o c c u p e n t une place p r é d o m i n a n t e
a u s e i n d e s s y s t è m e s d e c
e t j e t t e prédom i nance
a m ê m e e u t e n d a n c e à s’acc ltuer c e s d e r n i è r e s an’nées :
1979/81
: 71 p.c
d u c u m u l d e s .surfaccsl ( d o n t 9 9 P.C. d e r i z
198o/81 : 7 4
-“-
9 8
1981/82 : 7 5
-“-
I
9 7
WI
r982/83 :
69
,“-
I
9 7
-“,
1983/84 : 75.
,“-
i
96
,‘5
!
+%#/85 :
8‘
94
,’ ‘w
198U86 :
81
-“-
w?’
:
s“-
0
l
c-
c 9 4 *
- C e t t e prbdominance s ’ e x p l i c1 e p a r l e f a i t q u e l e s kultures i r r i g u é e s
s o n t p r a t i q u a b l e s d a n s t o u t
l a V a l l é e e n hivernagb,, a loi-s q u e c e
n ’ e s t p a s l e cas p o u r c e l l e
d e sa‘ison s è c h e (cf supra ). D e p l u s ,
c ’ e s t à c e t t e s a i s o n q u e l e
b e s o i n s e n e a u s o n t l e s p l u s f a i b l e s
f_
p o u r l a plupa; t d e s c u l t u r e
#
e t q u e
l e s h a u t e u r s de p o m p a g e s o n t
l e s p l u s r é d u i t e s ( s a n s con t e r
l ’ a p p o r t d e s pluieA, n o n n é g l igeablc
.,.,
d a n s l a p a r t i e a m o n t d e 1a
al Iée).
I
C o m p t e t e n u d e c e s f a c t e u r s
f a v o r a b I e s ,
i
l e s s u r f a c e s cul+ivées e n
h i v e r n a g e o n t d o n c s u i v i I’ bgmentation d e s Surface!s a m k n a g é e s ( e t
l ’ o n t m ê m e d é p a s s é e d a n s ter b ines z o n e s o ù *on a r e m ’ i s e n c u l t u r e d e s
t e r r e s a b a n d o n n é e s ) ,
a l o r s q e c e l a n ’ é t a i t p a s l e ‘kas p o u r
les cul-
”
1
t u r e s d e s a i s o n s è c h e .
A u s e i n d e cet e n s
b l e ,
l e r i z p r é d o m i n e t r è s l a r g e m e n t
i
en h i ver?age,
m ê m e s i s a p a r
e s t e n l é g è r e
mais
r g u l i è r e
b a i s s e
d e p u i s 1 9 8 0 ;
c e t t e b a i s s e e
d u e a u d é v e l o p p e m e n t d e s c u l t u r e s d e
^W
1
m a ï s e t d e s o r g h o d a n s
ie a m o n t d e l a V a l l é e
à c a u s e d e
p r é f é r e n c e s
a I i m e n t a i r e s , d e
4
o n d i t i o n s pédologiques, ( t e r r e s p l u s
Iégères),
e t d ’ u n s o u c i
uire l e s c h a r g e s d ’ i r
i g a t i o n ( b e s o i n s
e n e a u p l u s f a i b l e s ) .
‘U.
t
s o n t e n c o r e ’ p e u déve) o p p é e s ,
!
e t s u r t o u t ,
l e u r p a r t auisein d u t o t a l
)
cultivé j t
e
e l l e s o n t a i n s i
p a s s é e s
d e 3 6 P.C. d u t o t a l e
1979/8O 51 19 P.C. e n i985/86. M a l g r é
une a u g m e n t a t i o n sensible e n
aleur a b s o l u e ( e n s i x a n s o n e s t p a s s é
db’environ 3 0 0 0 h a b 4000),
m e n t e s t bc~ucoup plus l e n t
$
i
i
t
\\
f
i
&
c
1
q u e c e l u i
d e s c u l t u r e s d ’ h
e t n e s u i t p a s l e r y t h m e d e s
/
a m é n a g e m e n t s ( l e s s u r f a c e s
ménagkés
s o n t kassées d*e
18 000’ ha)
J
P l u s i e u r s r a i s o n s e x p l i q u e n t c e t t e s i t u a t i o n :
_ ..-
1
.
e n 1 9 7 9 , s e u l e l a m o i t i é d e s tGrrcs amé!nagées é t a i t cf-
fdct ivement cuit!
;
l a p r i o r i t é étai\\ donc 5 I a m i s e
ulture d e t o
l e s t e r r e s p e n d a n t ’ a u m o i n s une
agne a v a n t d
i s a g e r l e d é ve I oppepe nt de la double-
I
.
l e s c o û t s d e p o m a g e p l u s é l e v é s
b
i t e r ‘ l e s p a y s a n s
d e s p e t i t s p é r i m t r e s
8
(i Is p a y e n t
I ‘C?l\\ J a u p r i x r é e l ) .
, l e s d i f f i c u l t é e s d ’ i r r i g a t i o n c e r t a i n e s; I années où la
c r u e a é
r o p h i q u e o n t e n t r a î n é d e s d é g â t s im-
p o r t a n t s
c u l t u r e s d a n s c e r t a i n e
z o n e s ,
décou-
r a g e a n t
I
. l e s p r o b è m e s d ’
i s e a u x s o n t p l u s ‘ a i g u s
4-
.
e n d o u b l e - c u l t u r
l e t e m p s l i b r e p o u r
a p r é p a r a t i o n d e s
t e r r e s e s t t r è s
é d u i t , c e t t e p r é p a r a t i
n n e p e u t p a s
être
asstJrba
StJr
c
grandes
SU~~~C~S,
c
Ic e s t s o u v e n t
d e s p é r i o d e s
*
t d e s i m p l a n t a t i o n s à
x c u l t u r e s
ou même
‘ a n n u l a t i o n d e s
c a m p a g n e s .
.
I’cxtcnsion d e s
urfaces i r r i g u é e s dans l e s z o n e s o ù I c s
n t l a d o u b l e - c u l t u r e
p e r m i s a ccr-
‘ a t t e i n d r e l e s m ê m e s
abject i f s d e
L
p l u s s i m p l e e t m o i n 2 c o û t e u s e e n
1
l a s a i s o n s%che e t erI a u g m e n t a n t
1
é e s e n h i v e r n a g e .
.
c n f i n u n e p a r t i e
e s a m é n a g e m e n t s ,
et s
r t o u t l a p l u p a r t
d e s r e m i s e s e n C U
d e t e r r e s a b a n d 7nées o n t concer-
né la zone du De I
l a Basse,.-Val Iée, 3ù l e s
possibi-
I i t é s d e c u l t u r e
n s a i s o n s è c h e s o n t t r'3 s r é d u i t e s
F
( t a n t q u e Diama n
p a s t o t a l e m e n t f o
:t i onne I > .
":
L ’ i m p o r t a n c e réel1
d c l a d o u b l e - c u l t u r e yst en f a i t
v a r i a b l e s e l o n l e t y p e d e s
c e s s i o n p r a t i q u é , q u i dst t r è s d é p e n -
d a n t d e s c o n d i t i o n s h y d r a u l i
ues d e s d i f f é r e n t e s zoies.
,..
t
. P o w r
o n s d a n s l e s q u e l l e s en{re
l a t o m a t e
d e s a i s o n sèche f
1
a u t r e s cultures Iégumilres), il n ’ y a
pr-at i quiment jama i s d e d o u b I
- c u l t u r e effec*tivc s u r l a m ê m e parccl-
l
le,
u n m ê m e p a y s a n p e u t
f a i r
d e u x c u I t u r e s ,
m a i s s u r d e s ‘terres
d i f f é r e n t e s . E n g é n é r a l , o n
i
e f a i t d ’ a i I I eu+s u n e tqmate s u r l a m ê m e
t e r r e l ’ a n n é e s u i v a n t e ; a u
d a n s certa i n e s zo’nes,
i l a r r i v e
q u e l ’ o n f a s s e t r o i s c u l t u r e
/
s u r d e u x a n s
: r i z d e ;Saison ssche
c h a u d e ,
t o m a t e d e s a i s o n f r o
iz d’hivcznage.
C e t t e a b s e n c e d e d
c u l t u r e t i e n t A la d i f f i c u l t é
d ’ a s s u r e r c o r r e c t e m e n t l e c a
u c y c l e d e l a t o m a t e s i
il y
a
1
u n p r é c é d e n t e n hivern,age,
à
o i n s d ’ i m p l a n t e r c e l u i - c i t r è s t ô t ,
l
c e q u i
e s t d ’ a i l l e u r s d i f f i c
squ’à p r é s e n t
d a n s ’1 l a z o n e a v a l ,
l à o ù p o u r d e s r a i s o n s d’éco
t s o n t c o n c e n t r é e s l e s s u r f a c e s
i
e n t o m a t e .
I I e x i s t e égaleme
utres r a i s o n s , c o m m e l e s t y p e s d e
,‘.
s o l
( t o m a t e p l u s f a c i l e 5 CU
sur sol l é g e r e t kiz s u r s o l
l o u r d ) 0% 1e t r a v a i l d u s o l (
I f a u t casser-des b i I lins e t r e p r e n d r e
l e planage p o u r f a i r e u n r i z
p r è s u n e t o m a t e ) .
i
s a i s o n f r o i d e ,
a
s i t u a t i o n a
eaucoup e v o
en
1979,
o n é t a i t
e n s i t u a t i o
d e d o u b l e c u l t u r e r i
nais d e s a i s
15
JZ t y p e d e d o u b l e c u l t u r e
des r a i s o n s
n e a u ( c f s u p r a ) l a dolble c u l t u r e r i z /
WR
i
-iz e s t i m p o s s i b l e . D e p u i s ,
o
c o n s t a t e u n e r é g r e s s i o n d e l a double-
c
i
zulturc :
p r o f i t a n t d e l ’ e x t e i
n s i o n d e s s u r f a c e s , d e ;Ombreux groupe-
nents d e p r o d u c t e u r s o n t
i
Spéci!al i s é d e s
tones a u s e i n d e l e u r s t e r r e s
Jne p a r t i e e s t c u l t i v é e e n
d’h i vernage essent i e I liement,
t a n d i s
que l ’ a u t r e p a r t i e e s t cuit
e n mars e n s a i s o n f r o i d e , e t , é v e n -
t u e l I c m e n t ,
e n h i v e r n a g e .
u b l e c u l t u r e riz/maÏs ;demeurc,
m a i s
>n r e n c o n t r e a u s s i d e p l u s e n
t
l u s d e d o u b l e c u l t u r e jmais/mais,
e t
jes s i m p l e s c u l t u r e s d e r i
c
i
L ’ e x t e n s i o n d e s
risi p e r m i s d e [ l i m i t e r
l e s pro-
>Ièmcs d e c a l e n d r i e r l i é s 6 i a
d o u b l e - c u l t u r e riz/ma& ( q u i entra;-
lent s o u v e n t d e s r e t a r d s 3 I ’ i Iplantation du m a ï s , e t d o n c u n e réduc-
. t
e
f
t i o n d e s r e n d e m e n t s ) ; l e s
a y s a n s o n t a u s s i p u r é p a r t i r
l e s cultu-
- e s s e l o n l e s t y p e s d e s o l
ù elles s o n t l e s p l u s f 1a c i l e s à c o n d u i r e ,
ct l i m i t e r l e s p r o b l è m e s d e
f
r é p a r a t i o n d e s s o l s (a.lternance d e
:onfcction e t d e s t r u c t i o n d
bilions avec maÏs/rizi).
‘
Actu#el lement, l e
aTs d e s a i s o n f r o i d e n e r e p r é s e n t e p l u s
lue 1 0 - 1 2 P.C. d e s s u r f a c e s
ultivées e n h i v e r n a g e ,
e t s e u I ement
environ 2/3 d e c e maï’s e s t
alisé en double culture ; la double-
:ulture r i z ( o u maÏs/maïs n
oncerne donc plus qu’&viron 8 p,c.
l e l a s u r f a c e c u l t i v é e e n h i i crnage, c o n t r e - 2 0 P.C. j c n v i r o n e n 1979.
i
. Powr l e s successi)ns c o m p r e n a n t d u r i z
cfe s a i s o n s è c h e
h a u d e ,
l e s s u r f a c e s n ’ o n t gL :re p r o g r e s s é e n t r e 197’9 e t 1983, res-
a n t d e l ’ o r d r e d e 1 0 0 0 S l4C 1 ha ;
1
depuis,weI l e s o n t n e t t e m e n t
é g r e s s é ,
e n p a r t i c u l i e r à c a lse d e p r o b l è m e s d e d i sL o n i b i l i t é s e n
au*
l i é e s A l a f a i b l e s s e d e s
1
c r u e s e t a Iabfermcture d e b a r r a g e s
e p o u v a n t a s s u r e r u n stocka9
d ’ e a u s u f f i s a n t
(aupa a v a n t ,
l e
1
i v e a u d e l’eau, d o u c e d a n s I
z o n e d e P o d o r ,
é t a i t m a i n t e n u a u ni-
f
e a u z é r o p a r
I a pénét.rat i o n
n a v a l d e s e a u x m a r i n e s
; d a n s l ’ a v e n i r ,
,. ..
i a m a a m é l i o r e r a l a s i t u a t i o n s i o n p e u t r e t e n i r l’eau a s s e z h a u t ,
‘ e s t - A - d i r e s i
l e s c n d i g u e m e t s n é c e s s a i r e s s o n t réhlisés).
1
L e s c u I t ures+ d e r i,z d e s a i s o n s è c h e s o n t n o r m a l e m e n t réali-
é e s d a n s l e c a d r e d ’ u n e d o u b c Cultur”e r i z d e s a i s o n sèche/riz
‘ h i v e r n a g e , m a i s
i I est a s s c
f r é q u e n t q u e I ‘hivcrnsge n
e
puisse
t r e c u l t i v é 3 c a u s e d u r e t a r
p r i s e n s a i s o n s è c h e , ‘ e t desdifficul-
.
Q S p o u r a s s u r e r r a p i d e m e n t I
r é c o l t e p u i s *I a prépar’at i o n d e s
e r r e s .
C e s d e r n i è r e s a n n é e
t
le r a p p o r t e n t r e culthres d e r i z d e
t
aison s è c h e e t c u l t u r e s d’hi e r n a g e e s t pas$é d e 15 .c. e n 1 9 7 9 à
r
o i n s d e 5 P.C. a c t u e l l e m e n t .
L e s p r o b l è m e s d e disponjibilitk e n e a u
‘ e x p l i q u e n t p a s s e u l s c e t t e
iituat i o n ;
l e d é v e l o p p e m e n t d e s aménage-
I
e n t s ,
o u l e u r r e m i s e e n cuitU’te, d a n s d e s z o n e s où.Ip double c u l t u r e
1
st d i f f i c i l e e n t r e a u s s i e n l i gi n e d e c o m p t e , a i n s i c p e u t - ê t r e sur-
f
>ut q u e l a d é s a f f e c t i o n d e s p
r a i s o n d e s co*ts d e p o m p a g e ,
‘r
>S
r i s q u e s d ’ a n n u l a t i o n d e l a
d’hivernage suivante en c a s
i
: r e t a r d ,
e t d e I ‘ a u g m e n t a t i o
d e s s u r f a c e s ” q u i
l e u r {permet de
Jltivcr p l u s e n h i v e r n a g e .
/
i
:
\\
Para1 Ièlemcnt, o n
o n s t a t e q u e d a n s l e s z o n e s ofi l a d o u b l e -
c u l t u r e riz/rix é t a i t b i e n i
l e s p a y s a n s t e n d e n t , Iorsiqu’i Is
h
c o n s e r v e n t l a c u l t u r e d e s a i
l a p r a t iqu& s u r d e s t e r r e s
d i f f é r e n t e s d e c e l l e s o ù i l s
n hivernage/ é v i t a n t a i n s i
<.
l e s p r o b l è m e s d e double-cuit
I
i
C e p e n d a n t , d a n s I ‘ a
e u n e au:gmen-
t a t i o n n o t a b l e ae l a d o u b l e -
t o u t e l a z o n e s o u s influent
valICe l o r s q u e M a n a n t s l i
ser
tient cultural d e l ‘ o r d r e d
d e s t e r r e s e n
dollble-culture,et t o u t e s l e
vées e
n
hidernage).
C e t abject i f e s t a m b i t i e u x ,
d a n s
lesozones o ù l a d o u b l e -
d e s c o e f f i c i e n t s d e 1,3 l e s
t i onne I:I ement
d a n s
l e s p é r i m è t r e s v i l l a g e
p é r i m è t r e s a y a n t e u d e s c o e
p l u s i e u r s a n n é e s , c e q u i
s u r t o u t d a n s
l e s z o n e s o ù l e s s u p e r f i c
r e a u g m e h t e r
d a n s l ’ a v e n i r .
. l
2 .
Q U E L Q U E S E X E M P L E S D A N S D E S V I L L A G E S D E RIZICULT&IRS
l
l
. L E C A S D ’ U N V I L L A G E D E L’IAMONT D E L A M O Y E N N E V A L L E E :
( z o n e Matam)
f
j
D a n s c e t t e z o n e ,
d i s p o n i b i I i t é s e n e a u ! a u t o r i s e n t l a
c u 1 t u r e e n h i v c r n a g c
s o n s è c h e f r o i d e , m a i s s o n t i n s u f f i -
s a n t e s p o u r pcrimettre
r e d u r i z e n s a i s o n s è c h e chaude.‘Vu
1 ‘absence d e d é b o u c h é
e d a n s c e t t e zode,
l e s printipa-
l e s c u l t u r e s p o s s i b l e s s o n t
r i z e t le ma’ïs c n hiJernage, e t !Ie
maTs e n s a i s o n f r o i d e .
l a p r i o r i t é
e s
i! i e n général;don-
n é e a u r i z ,
p l u s p r o d u c t i f ;
les paysans de ce vi I I age ont prat iiqué
la double-cultu,re riz/maïs s
l a q u a s i t o t a l i t é d e /leur s u r f a c e
j u s q u ‘ e n
1982 ( c o e f f i c i e n t c
t u r a l c o m p r i s e n t r e
lJ5 e t 2 s e l o n l e s
a n n é e s e t ‘ l e s p a y s a n s ) .
t s en h’ivcrnage tvariaient
f
entre
3 e t 7,5 TAa, a v e c u n e m o y e n e de l’ordre de 5 T, c’t ceux du maïs
9
*
ave% u n e m o y e n n e d e l ’ o r d r e
‘ i m p l a n t a t i o n à c a u s e d u p r é c é d e n t r i z .
e t p o u r é v i t e r c e s probl$mes
d ’ h i v e r n a g c ,
‘ u n p o u r
l a t o m a t e ( e n s i m p l e c u l t u r e
e n e f f e t é t é r é a l i s é e 3 a n n é e s , c4t
i I n ’ y a q u ’ u n e a n n é e o u u n e Seul!e
‘ e x p I i q u e n t p a r
l a s i t u a t i o n privi’légiée
e t e m p s p o u r p r é p a r e r
t e r r e s , leis
r e n d e m e n t .
r e n d e m e n t s s o n t de
1,!1 à 6 T/ha eln
ct de 2 à 7 T/ha en saison sè-
I e s r e n d e m e n t s s o n t souv,ent
péna I i sés par
. LE CAS D’UN~ II L L A G E D E LI
I O Y E N N E V A L L E E A V A L U T I L I S A N T L E
S E M I S D I R E C T cD u RIZ
(2
le d e
Podor)
1
w
Comme
d a n s l e c a s
é c é d e n t ,I e s p a y s a n s p e u v e n t c u I t i v e r
t o u t e l ’ a n n é e , e t f a i r e d e
t o m a t e ;
ma,is i l n ’ y a p a s v r a i m e n t
s d e p a r c e l l e bi:!n p r é c i s e ’ p c
c e t t e dernihre c u l t u r e , à l a q u e l l e
p e u t s u c c é d e r c n r i z .
L e s p
s a n s f o n t d u r i z e n h i v e r n a g e e t e n
I
sa ison sèche cl-iaiude,
e t d e
t o m a t e e n sqison f r o i d e , c e c i s o i t e n
s i m p l e culture{ainnuelle ( r i
o u t o m a t e ) , ,_
.%oit e n d o u b l e c u l t u r e
I
i n t é g r a l e ( r i z /
iz>,
s o i t p
f o i s en, t r o i s c u l t u r e s e n d e u x a i s ( r i z /
)-,
tomate/r i z) . Au
t o t a l , l e s
e f f i c i e n t s c u l t u r a u x v a r i e n t d e 1 à
4
1,4 s e l o n les plai-ce1 Ie’s ; I
p l u s é l e v é s s e t r o u v e n t l à o ù l ’ o n
f a i t n o r m a l e m c n t d e l a d o u b
riziculture,Jes p l u s f a i b l e s IA ,où
o n c u l t i v e la t ornate s e u l e
e n a l t e r n a n c e a v e c d u r i z . Cette:
a I t e r n a n c e Pos#a ni: d e s p r o b l
e s d e c a l e n d r i e r e t d e m a i t r i s e d/e
i
l ’ e a u ( p l a n a g e ’ )
l a c u l t u r e
e l a t o m a t e à+f i n a l e m e n t é t é tranjspo-
sée s u r u n a u t r k aménagemen
s i t u é s u r s o l p l u s l é g e r .
L a p r s
i que de la (
u b l e r i z i c u l t u r e e s t m*oins systémiatique
.._.
que dans I e vi ‘I i iIgc précéde
#
e n particuIJer p a r c e ! q u e l e s p a y s a n s
’ s o n t m o i n s a u t o C jmes ;
m a i s
a f a i t ‘ q u ’ i l s a i e n t a b a n d o n n é l e Fepi-
wage,
j u g é t r o
l o n g e t no1
-entable, s i
il les
met
à l’abri du
r e p i q u a g e d e pl PIts t r o p ta1 i f s
l e u r d o n n e a u s s i m o i n s d e t e m p s
p o u r f a i r e effea t u e r l a pré1
l at ion d e s so.,l s, e t entraÎne d e s semis
‘i
t r o p t a r d i f s , v1’re p a r f o i s ( 5 annu l a t i o n s d e c a m p a g n e .
*
I
3 .
C O N C L U S I O N $
/:
tSI e - C U I t u r e ,
ime s i e l l e e s t e n c o r e a s s e z r é d u i t e ,
a
’ e x i s t e déjo d a n !
l a V a l l é e c
F I e u v e Sénéga’l ,
e t r é u s s i t t r è s b i e n
d a n s c e r t a i n s es
r o i t s ; ter r d a n t ,
d a n s Ia“plupart d e s c a s elle
p o s e d e nombrcu:
p r o b Ièmes i
: p a y s a n s ,
e t n e r é p o n d p a s t o u j o u r s
a leurs objectii
s i
i l s o n t
iuffisamment d e t e r r e s .
D a n s 1’ v e n i r ,
s o n
:tension s e r a p o s s i b l e d a n s t o u t e l a
V a l l é e l o r s q u e I 5 c o n t r a i n t
; h y d r o l o g i q u a s s e r o n t l e v é e s ( b a r r a g e
d e blananta I i) ;
C e p c n d a n t si
méalisation e f f e c t i v e d é p e n d r a a u s s i
I :
des s o l u t i o n s m i’ .s e s e n o e u v r
p o u r I e v e r
1 e s aut r-es c o n t r a i rites,
( s u r t o u t c c l l e s
e c a l e n d r i c
g r â c e j l a m é c a n i s a t i o n e t b I’adop-
t i o n d e f a ç o n s Ç:
I t u r a l e s s i
I i f i é e s , o u 21 l ’ u t i l i s a t i o n d e v a r i é t é s
11
à cycle court
. .), e t p o u r
nciter l e s paly-sans 21 u t i I i s e r PIUS
i n t e n s i v e m e n t
s a m é n a g e m c n s m i s 3 l e u r d i s p o s i t i o n (pal i t iqve
d e s p r i x , ré9
f o n c i e r , . .
1.
=
. .
.*