-- . . - - -... -_” __

---

..--.. .” . . -_ .<.... .,. i ._
AVAl’JT-PROPOS
L e t r a v a i l . ‘qui 3 a b o u t i 2 l’Gtabl!isscment d e c e m é m o i r e
a été p o s s i b l e grâcr à n o t r e s é j o u r a u Ldboratoire d e Malherbologie
de 1’Ecole Nntionale S u p é r i e u r e d’Horticr~lture (E.N .s*rr.> d e
Versailles. C e séjo.-tr a f a i t s u i t e ‘2 u n s’tage prati.que d e terrai:n
a u SGnégal, a u C e n t r e NationnI. de l a R e c h e r c h e A g r o n o m i q u e (C.N.R.A.)
de Bambey .
Nous t e n o n s 2 a d r e s s e r n o s v i f s r e m e r c i e m e n t s a u
Processeur
i-
PIONTES’ U T , C h e f d u L a b o r a t o i r e d e >:alhcrbologic d e
l’E.N.S.H.,
(i q u i n o u s d e v o n s n o t r e f o r m a t i o n e n Malherboïogie e t
q u i a bien v o u l u d i r i g e r c e t r a v a i l .
N o u s e x p r i m o n s toute n o t r e
r e c o n n a i s s a n c e ,1 toits s e s collabornteurs d o n t l’aide à t o u s l e s
niveau;< n o u s a et2 d ’ u n g r a n d s e c o u r s .
N o s r e m e r c i e m e n t s s’ndresscnt é g a l e m e n t 3 M o n s i e u r HERNANDEZ,
Chef
d u S e r v i c e d e M a l h c r b o l o g i c d u C . N . R . A . d e E a m b e y , et9(out l e
p e r s o n n e l d e s o n s e r v i c e p o u r l ’ a i d e qu ‘ i l s n o u s o n t apportE&lors
de
n o t r e stage p r a t i q u e .

---

SOMMAIRE
RFCONNAISSANCE ET ASPEC’1
JICOLf~CIQ3E DES PRINCIPALES i1
ESPECOS D E HAUVAIS!IS I!ERBES DIINS L A RECTON
i
/
I
-..-_- . .. --.---...--.---l-. --- ----.--__ ..-_. .--. - . ..--__ -.- - .___,_._ __-llI__.l-.-xI-.:
1 (!
7
‘1
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D i s c u s s i o n
3 :!
i’~!i;i;f,l~SI(iN DZ LA PJ?i:iliEKil :‘AR’!‘T f;
3 5
-r .
^.._..._. - _____ - _---_-.~.-- . ..- - -.--. .-.-c . - .---..-.-.-

---

Deuxieme p a r t i e
/
37
AGRONOMIQUE. ETUDE DE LA NjJISIBILjTE DES i
MAUVAISES HERBES DANS LE CAS DR L rA::ACkIIDE
1. INTRODUCTIOY
-~-. .--
38
2, PROCEDES D’ EXPERLMENThTION Dl’: PLEIN CHAMP DAK:; LE CAS
_.-
-
.~-~---p-.1.1-----_-- -_-l-l-
D’ASSOCIAlION!; PLURISPECIFIQUIIS
39
.,
------I
-~-----..I.,-
2 . 1 . C o n s i d é r a t i o n s g6nGrales s u r l e s m e s u r e s e t 61.6ments
d e c o m p a r a i s o n
39
2.2. D é t e r m i n a t i o n dii s e u i l d ’ i n t e r v e n t i o n
42
2.3. Période c r i t i q u e d e s e n s i b i l i t é d e l a c u l t u r e 5 l a
c o m p é t i t i o n d e s m a u v a i s e s h e r b e s
44
3, i:SSAI D’EVA:l,UATI(‘~N I)!x L A N U L S I B I L I T E D E S %WVA~I:S IIERBES~
--,--.--.----.---_1-.--- -.--.__~_I
SUR ARACHIDE
46
----___-
$ 3 . 1 . B u t d e l’essai
46
13.2. M a t é r i e l e t methode
48
3 . 2 . 1 . C o n d i t i o n s gGnérales d ’ e x p é r i m e n t a t i o n
48
3 . 2 . 2 . T r a i t e m e n t s e t d i s p o s i t i f experimcntal
48
3 . 2 . 3 . M e s u r e s e t o b s e r v a t i o n s
is 0
4 . KESULTATS ET DISCUSSION
5 1
-
- - - - -
4 . 1 .
A n a l y s e d e l a p o p u l a t i o n adventi.ce e t de l ’ i n f e s t a t i o n
5 1
4 , 1 . 1 . E s p è c e s a d v e n t i c e s p r é s e n t e s
!Y 1
4 . 1 .2 * DensitC g l o b a l e , r e c o u v r e m e n t e t p o i d s d e s
a d v e n t i c e s
!5 2
4.1‘3.
Aspect: dynamique d e l a p o p u l a t i o n a d v e n t i c e
5 4
4 . 2 . E f f e t d e l a comp6tition d e s m a u v a i s e s h e r b e s s u r l a
densitc e t l e r e n d e m e n t d e l ’ a r a c h i d e
I4.;.
” 1 . L e s r6sultat:s
4 3 ‘1
.i.L. Pertes d e r e n d e m e n t e n f o n c t i o n d u n i v e a u
d’infestation
h 3 ”
. L .3. Iêriode C r i t i q u e p 0 u r 1 a c 0 m 13 2 t i. t i o n.

---

Troi:;icme partie
6.2
,~ ________
-y1---v_-_-
--.-
------.-
3
1
ASPECT ECONOMIQUE DE L'AMELIORATION j
DES TECHNIQUES DE DESHERBAGE
I
_-_...""_P- _--.-.-__-----..
_I
1. II~TRODTJCTION
---___II-
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b .J
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6 7
G 7
6 13
7 2
81

---

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- . . .
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1
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.......
- 4 -
1 NTRODUCT ION GENERALE
D a n s l e s c o n d i t i o n s actuel.les d e p r o d u c t i o n , l a l u t t e
(iuntrê Les m a u v a i s e s h e r b e s c o n s t i t u e l ’ u n d e s p r o b l è m e s les p l u s
p~~o~cup;~nts
p o u r l’exploitntion a;;ricole a u SénCgal. 1,n c o u r t e
dc,rCc. C!C l a s a i s o n u t i l e CII cult~~re pluviale, l a n a t u r e d e s pro-
tli:C
t i 0 il :;
v é g é t a l e s ( c u l t u r e s sarclées) et l e n i v e a u b a s de techni-
(:i.tiS en I;lili.eu paysan, f o n t que le f a c t e u r t r a v a i l e s t , d a n s l a
1’ i. u 2 ;1 P t cl e s c a s , u n e contrai.nte
Or , 1. ,I p 3 r i. o d e 1 n p 1 u s
EliljCtlrc.
rriti qui? p o u r l a m o b i l i s a t i o n d e I;l m a i n d’oeu*/rc e s t pr6cisCment
c è 1 1. (
ii i! s semis et d e s t r a v a u x (d’entretien c!e s a r l o - b i n a g e .

---

s
.
.
-
Y
- Dan:; u n p r e m i e r p o i n t , n o u s e s s a y o n s S ’ e x a m i n e r
l e s aspec.ts tasinomiquc et é c o l o g i q u e d e s m a u v a i s e s h e r b e s d a n s f$,i j/~z’ ‘Y+
r.
.,<yy.‘i( Illf:r,i; /fl
la /rGgion .afin d e p o u v o i r proposcr une m é t h o d e d e dGterminati.on
p o u r l a r e c o n n a i s s a n c e d e s e s p è c e s ,
e t d e fairle u n e premier2
a p p r o c h e d e s li.ens entre l a f l o r e a d v e n t i c e e t le m i l i e u é c o l o g i q u e .
- Znsuite, d a n s u n e secor?ili> p a r - t i c , ! ’ ::r *-r-!-f -‘:r!.:li f?;ICiLiii
e s t cnvisng2 p a r iine Etude expèrimentale
d e l a nuisibil.it.6 d e s
a d v e n t i c e s
d n n s l e cas d e l’arachide *. ..(. f& ,?&i&
D_
- E n f i n , uné t r o i s i è m e partie est consacrce a u prnblZme
/&
fj
Ccc,nomique pose p a r ,l ‘ a m é l i o r a t i o n r.:!:s techniques de dcsherhage
d a n s l a z o n e .
O n peut e s t imsr quo l e s II ,-i C t a b 0 r d 6 p 2 1 i1 e s q U i‘ s t i. 0 n s
s o i t t r o p v a s t e . c ’ e s t sans do u t C: ! C: c CI s 9 ma i s i 1 i: au t t t: n i r ç o In p t c
d u f a i t q u e 1 ’ ti t II d C d 1.1 p r 0 b 1 è Ill C Ci C L1 I!i;lllvn.-i,,e~s h c 2-b c s cl c s Y u 1 II 11 1: e s
a u SEnfgal est 2 p e i n e c o m m e n c é e , d u !?!Oins sous Ik-Lgle 02 nous
no 11s p la$OnS
ici. C ’ c s t p 0 3 r q u 0 i n 0 t r e p r o p 0 s est m o i n s d e f a i r e
l e
p o i n t s u r l’un d e c e s as:>ects que d e p o s e r Les qucstjons
q u ’ i l s
SOlil?4Vt?2lt afin que
cela const i Cric ~inr? toute premiGre fbtape
p 0 t; r 1 ’ G t u il e n C c c! 5 s a i r c 3 p 0 u r S u iv r c .

---

c
-
il
-
_-
Les rCgions a d m i n i s t r a t i v e s dc ThiGs e t dc Diourbcl
c t 1.a pijrtie exiLrênrc n o r d d u S i n e Saloum c o n s t i t u e n t c c q u e l’on
appi,l. Ic d u p o i n t d e vue agruécologique lc “ s e c t e u r C e n t r e - N o r d d u
_
SCnt;gûl”. C e t t e r é g i . 0 3 occl-ipe plu:; prCci.sCment
l a p a r t i e c e n t r e -
1
n o r d - o u e s t d u P3yS.

---

A u S u d - O u e s t d a n s l e DGpartement
d e F!~OU~ :
a
vertisols l i t h o m o r p h e s à s u r f a c e
m a s s i v e s ,
i n t e r g r a d e s o l s
f i:!rrugineux, s u r m a r n e ; s o u v e n t , pCdoclimat t e m p o r a i r e m e n t
h 1.1 m i ii e .
.
D a n s l e S u d d u Dépnrtement d e D i o u r b e l e t d a n s f a
p 3 r t i c N o r d d u DGpartement
d e F3tick : s o l s ,ï s e s q u i o x y d e s ferru-
g i. n c! i 1 x t r o p i c a u x , l e s s i v é s ,
s a n s t â c h e s f e r r u g i n e u s e s o u faible-
mcr!t tâchés e
D u p o i n t d e v u e s t r u c t u r e , o n r e c o n n a î t g é n é r a l e m e n t
t r o i s t y p e s d e s o l : l e s s o l s t r è s s a b l e u x dCnommCs l o c a l e m e n t
“IIior”, s u r d u n e s p l u s o u m o i n s 3ttGnuécs o u s u r t e r r a i n a s s e z
p i ;1 t ) 3 trGs f a i b l e t e n e u r e n ary,il.c (4 TY cn troyenne) ci Fi t e n e u r
t.: 1.:
III ,‘! 1: 1. ;; r e o r g a n i q u e v o i s i n e d e zCr0 ;
.l.c;s sols argileux ou “ D e l ; “ ,
(j ;: !? : 1 l?!-i dGpressions, 3 v c c u 11 c t r. 1-1 i:$ :.I r c n 3 r 8 i 1 e il c d é p ;I 9 6 ;i n I: q u c
r:9-i; i?cr,t
12,S i: e
t

une teneur en cl;~?:iC~-t? nrgrtr!i.q;Ic (3 ‘er1vi~(:7 1 7:
ou r?remcnt supCricI:re ; .i. e s s 0 1 s i Il t C ï if! i; d i. 3 :I 1: (1 :; 9
s;~hll~-‘~ir~‘1.lcu~
(“lJ,:i;-DiolP) s u r t e r r a i n s p l a t s .
1, c! s s 0 1 s 1) i 0 r c ou v r e n t 1. f.: .‘j
s il i3 c r E i c i. c s
1 e s p 7 u s i mp 0 r -
t;ini:~.!s, 1 es s o l s D c k s e rencont:rnn!: bcal!c:oup :znins frt5;iuemmrlnt.

---

- 8 -
PREMIERE PARTIE
DES ESPECES DE N/IIlVAIXS HERBES DAMS LA REGION

---

1. INTRODUCTION ,,.
jet.-.---. ‘.T. :/”
L e dGveloppcment rGceri.1~ c!c l a rccilerchc p o u r l a
?
m i s e a u p.oint d e mét’bodes p l u s rarionnellcsde l u t t e corltre l e s
m a u v a i s e s h e r b e s d e s c u l t u r e s a11 Scnégal 3. f a i t : a p p a r a î t r e l e
b e s o i n
d ’ i d e n t i f i c a t i o n d e s csp~!ccs 3 diff6rcIIts s t a d e s d e l e u r
- ,
c r o i s s a n c e . C e t t e i d e n t i f i c a t i o n e s t 2 l a b a s e d e t.outes l e s
s é r i e s d ’ é t u d e s d e n t r e p r e n d r e c n 1:) a t i. 5 r e d c m a 1 1~ e r b o 1 o g i c .
Mais,
à l ’ h e u r e a c t u e l l e , 1 a c. o II r: (P, j. s s an c e d. ::: 1. a f l or e a d v en t i c e
e s t trzs imprGci.se o u i n c o m p l è t e , s i n o n , p a r tri!s p e u d e p e r s o n n e s .
D e s clés de dGtermination des espi!i:es scraicnt u t i l e s n o n s e u l e m e n t
p o u r l e s s p é c i a l i s t e s e n t e c h n i q u e d e dCsherbag;e, m a i s a u s s i
p o u r l e s t e c h n i c i e n s d e l a v u l g a r i s a t i o n . E n cffet, c ’ e s t indis-
p e n s a b l e q u e c e s d e r n i e r s a i e n t u n m i n i m u m d e c o n n a i s s a n c e d e s
p r i n c i p a l e s e s p è c e s p o u r j o u e r l e u r r ô l e d e f o r m a t i o n aupr2.s d e s
p a y s a n s q u i d o i v e n t c!Ctenir,
cn clcfinitive, la dfcision s u r l e
c h o i x d e l a t e c h n i q u e d e dGshcrl)age 5 cmpltiycr.
Q u a n t ü l ’ a s p e c t Ecologique, i l n ’ e x i s t e p r a t i q u e m e n t
p a s d e t r a v a u x e n t r e p r i s a u SénCgal p o u r é t a b l i r l e c o m p o r t e m e n t
des espcces v i s - - Z - v i s d e s paramctres é c o l o g i q u e s d a n s l e s biotopcs
c u l t u r a u s .
L e s travailx d e FIERLT!7li’, 1 9 7 2 ( 10)) 1 e s s e u l s à n o t r e
- I
connaîssanca,
p o r t e n t s u r l e s e::pcr.cs d e jnch?re d a n s la z o n e d e
Bambey.
y; D a n s l e s p a g e s q u i suivent, n o u s e x a m i n o n s , dans un
prcmicr temps, l ’ a s p e c t d e l a r e c o n n a i s s a n c e d e s e s p è c e s a d v e n t i c e s .
Des c l é m e n t s d ’ o b s e r v a t i o n d ’ o r d r e systGmatiquo e t m o r p h o l o g i q u e
e f f e c t u é e s u r cnviro-n u n e ccntai c e d ‘ e s p è c e s o n t p e r m i s d’esquisser
u n 13
mcthode d e d é t e r m i n a t i o n dc:-; espèces 2 1 c:!r s t a d e vrEg,Ctatif
juvGnile.

---

‘- 10 -
9 L’approche écologique, en second lieu, repose sur
1 ‘ a n a l y s é d e r e l e v é s f l o r i s t i q u e s d e s m a u v a i s e s h e r b e s , realisés
uniq~encnt n u c o u r s d e l a s a i s o n pl.uvieuse d e 1980. L e t e m p s
linlit; i m p a r t i e t le m a n q u e d e donnees suffis3nte.s p a r f a u t e
dc t r a v a u x a n t é r i e u r s f o n t q u e cette 6tude n e p e u t p r é t e n d r e
être c o m p l è t e .
E l l e t e n t e n é a n m o i n s d ’ a b o r d e r l a q u e s t i o n e n
i n s i s t a n t s u r t o u t s u r l e s r e l a t i o n s d e l a f l o r e a v e c l e s p r i n c i p a u x
f a c t e u r s
édaphiques a
7
L.
RilCONNAISSANCE DES ESPECES :‘$;j
--_.-
--,
2 . 1 .
II 1 C 9 e n t s L> 0 u r 1.’ é t a b l i s s e m e n t d ’ u n e cIa d e d é t e r m i n a t i o n a u
-.. --.
_-.----~-~
s t a d e v é g é t a t i f j u v é n i l e
“_. _--~1_-
2 . 1 . 1 .
Principe d e l a mGthode proposée
___-_- ------a------.-------I-
-“...---
L’él.aboration d ’ u n e cl6 d e d é t e r m i n a t i o n d e s e s p è c e s
adventices t r o p i c a l e s a u s t a d e j u v f n i l e p e u t s ’ i n s p i r e r d e l a
mcthodoiogie m i s e xu p o i n t a u L3boratoire d e M a l h e r b o l o g i e d e
1’Ecole N a t i o n a l e S u p é r i e u r e d’Horticulture
(E.H.S.B.). La m é t h o d e
envis3cée i c i a d o p t e d o n c l-es mêmes criteres d e b a s e p o u r l a
dcsc ript ion et ?a distincion d e s e s p è c e s . C e s c r i t è r e s d o i v e n t êlcre
choi:ji:T d a n s u n o r d r e q u i r e s p e c t e a u t a n t q u e p o s s i b l e l a
subordinatio:: d e s c a r a c t è r e s q u i s e d é d u i t d u d e g r é d e f i d é l i t é
d c 6
>
espcces dscrites. I l e s t é g a l e m e n t n é c e s s a i r e q u e le s t a d e
végC:atif auquel d o i t s ‘ a p p l i q u e r l a c l 6 s o i t c l a i r e m e n t p r é c i s é
a f i n d ’ a s s u r e r u n e p l u s g r a n d e e f f i c a c i t é p r a t i q u e .
N o t r e m é t h o d e a , c o m m e p a r t i c u l a r i t é , u n c o d a g e , s u r
f i ch cl d e s c r i p t i v e ,
d e s d i f f é r e n t s c a r a c t è r e s s u i v a n t l e s c r i t è r e s
r e t e ; I :I :i . C e p r i n c i p e d e b a s e IL p o u r b u t d e p e r m e t t r e u n e dcscripv-.
t i o n aus;;i c o m p l è t e q u e p o s s i b l e d e s p r i n c i p a u x c a r a c t è r e s
obsetvables s u r l a p l a n t e a u s t a d e c h o i s i . U n c o d e d e s c r i p t i f sera
ainsi.
attribue à c h a q u e espGce. D e u x p o s s i b i l i t é s s e p r é s e n t e n t
alors :

---

- 11 -
.
1’Gtablisscment d ’ u n e c l é g l o b a l e p o u r l’ensembLe d e s
e s p è c e s d é c r i t e s ; c e q u i e s t p o s s i b l e s i e l l e s ne s o n t p a s
e n n o m b r e t r o p é l e v é . A u t r e m e n t , o n r i s q u e d ’ a b o u t i r à s:ne c l é
t r o p “ l o u r d e ” q u i s e r a i t d ’ u t i l i s a t i o n m a l aisiie
.
l a deuxieme possibilitc q u i s e m b l e 1.a p l u s p r a t i q u e c o n s i s t e
à d é l i m i t e r , s u i v a n t l e s p r e m i e r s critsres
d e blase, d e s g r o u p e s ’ ?
d ’ e s p è c e s d o n t l e s clCs r e s p e c t i v e s s o n t é t a b l i e s en u t i l i s a n t
les caractsres “ s e c o n d a i r e s ” m o i n s Evidents.
Mais, o n p e u t é g a l e m e n t e n v i s a g e r , lnrsq,ue l a methode
s e r a s u f f i s a m m e n t exijérimcntée, d e c o n s t i t u e r u n f i c h i e r cod6
u t i l i s a b l e p o u r l’identcfication
d e t o u t e especc fich6e. C e l a
suppose
évidemment que 1’ espcce Zi i d e n t i f i e r s o i t dccrite p a r
l ’ u t i l i s a t e u r s u i v a n t le mEme modcle t!t a u rncrnc s t a d e .
2. 1 .t.
Il é f i n i t i :3 TI
--.m---1------w-.-w--
cl u s t n -
d eem--
v é f r-....L
é t 51 ----
t i f n”! guel d o i t s ‘aEEliauer l a
-I-.4-y---c--
--4-,,-...hw
c l é d e dGtermination
------.--------------
P o u r l ’ i d e n t i f i c a t i o n d e s plantules d ’ a d v e n t i c e s , le
s t a d e 3.-5 f e u i l l e s s e m b l e c e l u i q u i c o n v i e n n e le mieu>:, c o m p t e
t e n u d e s c o n t r a i n t e s p o u r 1’~tablissement d e l a c l é e t d e s b e s o i n s
d e s o n u t i l i s a t i o n p r a t i q u e . En e f f e t , c e r t a i n s c a r a c t è r e s distinf.
t i f s n’apparnissent qu’a p a r t i r d ’ u n c e r t a i n s t a d e . P a r exemple.
In O!l l e s d e u x prcmiCres f e u i l l e s d e c e r t a i n e s e s p è c e s à f e u i l l e
n o r m a l e m e n t c o m p o s é e s s o n t s i.mI~ 1. e s . C ’ e s t l e cas q u ’ o n o b s e r v e
*
c h e z c e r t a i n e s ! Gguminecses t e l l e s S c s b a n i a paci.lyc.nrpa,
- - -
- w
Indi gof ~:
s e c u n d i f l o r a ,
. .

.
Tcphrosia bracteolata.. . I l . e s t d o n c n é c e s s a i r e
--_-_ --_- l^-.-ll__--.
d ’ o b s e r v e r a u m o i - n s 3 f e u i l l e s b i e n développEes ; c e q u i i m p l i q u e
q u c
l e s 4è e t Si! S O
%t e n c o u r s d’C~~3nouisscmen~~.
lj’autre p a r t ,
1’expErimcntntion e n malherbol.ogie et c e r t a i n e s p r a t i q u e s d e
l u t t e c o n t r e l e s m a u v a i s e s herbes nccessitent
souvt-.nt l’idcntifi-
cation d e s e s p è c e s 2 d e s s t a d e s t r è s j e u n e s (2-4 f e u i l l e s ) . C ’ e s t
l e câs, p a r e x e m p l e , CU d e s al>pli.cntions
d’hcri,l.cidcs
d e
post-levâ
s o n t recommand6es
SUT
v 6 c, 85 t 3 t i 0 n e 9
o
démarrngc.

---

2.1 .3.
C h o i x d e s c r i t è r e s
- - - - - m.--...-e..m.-u - - - -
Les c r i t è r e s r e t e n u s s o n t c e u x d é f i n i s ats L a b o r a t o i r e
tt E :;aiherbologie d e 1’E.N.S.W. X0u.s l e s r a p p e l o n s brizvement
i
ci-d&ssous *
1 ) C r i t è r e s y s t é m a t i q u e
: l a d i s t i n c t i o n p r a t i q u e entre
.__-m-
-_. _I-
;;!onrcotylédones
e t d i c o t y l é d o n e s , s u r t o u t a u s t a d e végetatif e s t
,Ia.sjcc s u r ia m o r p h o l o g i e foliaire : feu’illes é t r o i t e s e t à E~T-
i
‘J 1-i r C :; Fara?llGLes pour l e s p r e m i è r e s ; f e u i l l e s gCnéralement l a r g e s
/
1: ” TL r l e s s e c o r d e s . Il e s t propcsé i.ci d e proceder à u n e s é p a r a t i o n
]
e n *tic:
‘s g r o u p e s : l e s Cypéracees ; i e s Loacees (= G r a m i n é e s ) g
e t Ics”plante3 2 f e u i l l e s l a r g e s ” à g r a n d e majorite d e dicotylGdones, I
rn2i.s a u x q u e l l e s i l f a u t a j o u t e r c e r t a i n e s cspsces o u f a m i l l e s d e
I.;,,-::c:otyl.~dones
. I
(Commelinac6cs).
P o u r l e s c r i t è r e s s u i v a n t s ,
l e s grami.nGes e t Les dico-
t y I c: (. i; ;> e $ ( p l u s g é n é r a l e m e n t l e s “ p l a n t e s 2 Ecu i . ILes l a r g e s ” )
:j 3 1) :; :.:cp.sidérées séparément. I I PC se~t3 p a s f a i t c a s d e Cypérocces
‘,*. *
,2 b L c C!:I 9-e dfsposait pas d’cspkci: e ?t n 0 m % K c S u E f i S a n t 0L 0 u r l e s
;:t :. ~I:vations u
Cas d e s
dicotyl&dones
__.-._.-w.-e
- ---1--..
3 ) CritSre m o r p h o l o g i q u e ct biclorirue : i l p e r m e t d e
_“.-.- _-.. - --.-.__-l-_ ..-.. -_- --., - -.-- --LA-,
>; i.; : ; ;- c L- 1 c s ::spCces q u i . adoptent l e port d e r o s e t t e a u debut d e
.i I: t : - c j- c 1 I: , et c e l l e s q u 1. s c d & v 62 1 0 F ;, e n t a v e c a l l o n g e m e n t immediat
ii c: Y.1 ciyc.

---

--
- 13 -
f e u i l l e s v e r t i.cilléês ; c
e
3 c l a s s e s .
5 ) C r i t è r e - - feui.
.._l.---e_.-l_ --“_ 1 es c0mr,0sfes o u s i m p l e s :
- .I...... -_. .._..- ,-L-----a,---- I -.----. .----
e n z o n e
t r o p i c a l e
soudano-sahélienn , Ics C! spcces 3 f e u i l l e s c o m p o s é e s
f i g u r e n t en g r a n d n o m b r e pn
p l u v i a l e s ,
Pour c e t t e raiso
l e dfbut de l a e.16, u n e dis
s i m p l e s e t plantules a feui
G r â c e a u x q u a t r e prGcédents rrit;res (2 ti .5), considtrss c o m m e
crit@res
d e base, o n o b t i e n
‘Jr2 cliz;:.ossissex?ent,
e n 2 4 s o u s - g r o u p e s ,
dU
g r o u p e d e s especes à “fe i4. Xês I.arges” rli5E’Ini p a r l e p r e m i e r
c r i t è r e . L e s c a r a c t è r e s dGt cminés p a r l e s criteres qui s u i v e n t ,
p r i s e n p a n - t a n t des p l u s s i 3 9 c? :3 * d o i v e n t c o n d u i r e à i s o l e r l a p l u -
p a r t : d e s espGces. La déterm 1 ii é :i. 0 11 d e s e s p 2 c 6: s a 11 s e i n d e 13 e t i t s
groupes q u i s u b s i s t e r a i e n t
? fii?lTa en u t i l i s a n t d’autres caractère
.
qui n é c e s s i t e r o n t une clescr ) 1: 1. 0 XI 1’ 1 I.r s f i. ne I
A 1 1’0 s i t P 0 n cl 6: 1. a
_..I,I__,.---. _-_ . . -.._-. .” .-
)“I.SS
,I
FrancIe larf~cur d u limbe : a u t
_“.._ -.._ ..-?. .- ..-. _._ .- -. _ __..- ..;?. _ ----<..--._- --<_*---
inP$rieur, a u 111 i 1 i c u 0 1.1
a II
i (3 r R s u p 45 i- i e u r .

---

g, D é c o u p u r e d u l i m b e : e n t i e r ; s i n u é ,
d e n t é ou crGne.lG ;
-WI
-.----
lobé, d i v i s é , lyril o u é v o l u t i f .
10) D i m e n s i o n s d u l i m b e ; l a r g e u r e t r a p p o r t l o n g u e u r s u r
_--.- --_-~.- _-
l a r g e u r . D a n s L e cas d e f e u i l l e composee, c ’ e s t l e foli.ole q u i e s t
p r i s cn c o n s i d é r a t i o n .
11) P i l o s i t é
-
-
- : l ’ a b s e n c e o u l a p r é s e n c e , e t d a n s c e der-
n i e r c a s , l a l o c a l i s a t i o n .
1 2 ) F o r m e d u l i m b e : e l l e r é s u l t e d e l a c o m b i n a i s o n d e s
-
-
.---
critêres 5 e t 9 .
‘E
1 3 ) Type d e l a f e u i l l e composee : f e u i l l e bifaliee,
..-;---p-.--..m_.-.__.-.- .-._-__-
trifoli.Ge, uI?e o u d e u x f o i s paripennée o u imparipennée.
14;b Furme d e
“- -.
l a s e c t i o n dc 1.a ti.lre * elle p e u t Gtre c:ir-
- <--,. - .-..- _.----._ .-._.-.. - - ..$A .:. ’
crii ai ri?, comprimCe > aplati,e, ailcc, cnrrGe, anguleuse, siblonn6c
o u Ftoilée.
15) Idature d e l a
y_--_
p i l o s i t é ries o r g a n e s v e l u s : i l s ’ a g i t
lll_.---_l_---._-__-_II-_--..--..-^-
d e prSciser l ’ i n t e n s i t é e t l a f o r m e d e s poil:;.
C a s d e s CIraminées
--~--....-..-_1*----..-~
Les d e u x p r e m i e r s c r i t è r e s systématique
e t b i o l o g i q u e
s ’ a p p l i q u e n t Ggalement a u x g r a m i n é e s . L e s a u t r e s c r i t è r e s r e t e n u s
p o u r leur d é t e r m i n a t i o n s o n t p o u r ia p l u p a r t m o i n s é v i d e n t s , e t
les
.‘
.
ci>ractères s o n t p l u s diffici.les 2 a p p r é c i e r q u e c h e z l e s dico-
: enraulée a u p l i é e .
4 ) P o r t d e s premieres
f e u i l l e s : a u s o r t i r d u s o l , l e s
“.-_I_
l----._--l------_-I
preaières f e u i l l e s d ’ u n e g r a m i n é e p e u v e n t Ztre soit dressées
(Pencisetum,
.II--
Oryza) o u étalfc p l u s o u m o i n s h o r i z o n t a l e m e n t
(Brachiaria, S e t a r i a ) .
- -
..---

---

5) S e c t i o n d e Ia
“--“--.e-- - .b
a p l a t i e .
L a pr~foliaison CO:
;t
(Elensine indica).
-. ..----- --._..-. -.
D.imension de 1
-.--._“--_ ,-v.l-,-_ly a o:rcmiGre feuilile :
largeur e t
r2ppOrt
:. ““-2w.“.
-
I.. .---. ,...<.. _,< I--__--..-” -.,-.
l o n g u e u r .
Dimccsion
d u I
” . ..--. -.l.-__.l_--“_..,- i
L .-
l a r g e u r s u r lacgucar.
8 ) F o r m e d u I.i.mbc
-“---.~--- : ‘1 l a klnse, e f l e peut v a r i e r e n t r e
é l a r g i - C.!IllbraSSaTSt, iEtrC!C : i. t ‘t i 1 t. t c! n u $5 c! n “p6t i.01.e” ; a u s o m m e t ,
l e l i m b e pek:t ê t r e brusqueraII! 1: f” a c 1: (! 1-I 116 0 u C! !i f ilC es l o n g u e y:;ir~tc.
10) Hcrvation : 1
~~_.---I_
t?
a p p a r a i s s e n t p l u s uu m o i n s Il
s e r v a t i o n e s t f a i t e s u r l a i
Il) Pilosité
---.,. _-
- : ot:
l a g a i n e e t Ic l i m b e - Psca-
l i s a t i o n
s u r 1s limbe ; p a r
d e ia pilc!sitC s u r l a z o n e
ligulairc.
13) Détnils de l a
..“^“-
forme dz l a Zinulc : e n t i è r e , dentee,
- . .._ .I._ .--....-F.-,---x.- ._- .^
_ . -

1
laciniée o u cilike,
h r: J-If i:
drs a imhe
: hard
l
i
s
s
e
,
scabre,
7 -‘. ‘_. ” _ . ._. ” “, _ .- _ .._- . .._. . . “.,
dcnticul6,

---

‘ ,-.-,,.
- _-_-m--
-,-.-..
I_ . ~
.__- -._e.--
_14.-_-------“-
,-l_l__“.. I
I . AY...*-I
‘.‘ -sl_-
_m.--
_.*“...._ ..-.
-
---_
~--__* 1..--_..-_..
--.-
- 16 -
2.1.4. C a r a c t è r e s e t f i c h e d e descrigtion
--------..- II----c----^----LII- - - - -
Les difficultGs q u i p e u v e n t appara.Itre l o r s d e l ’ u t i l i s a -
t i o n d ’ u n e cl6 c o n s t r u i t e s e l o n c e s c r i t è r e s o n t é t é é v o q u é e s p a r
XOrYTKGUT e t
JAUZEKN (
11 j.C e s d i f f i c u l t é s s o n t d u e s p r i n c i p a l e m e n t
à u n e v a r i a b i l i t é d e c e r t a i n e s f o r m e s considérees c o m m e t y p i q u e s ,
à d e s c a s e x c e p t i o n n e l s q u i p e u v e n t s e présenter o u a d e s f o r m e s
i n t e r m é d i a i r e s d i f f i c i l e s 2 t r a n c h e r .
Dans un s o u c i d ’ é v i t e r a u m a x i m u m l e s l i t i g e s e t l e s
e r r e u r s ,
n o u s a v o n s e s s a y é d’adopter, p o u r c h a q u e c r i t è r e , u n e
d e l i m i t a t i o n a u s s i n e t t e q u e p o s s i b l e d e s dlfferentes c l a s s e s d e
b3
c a r a c t è r e s . C e c i a amen6 p a r f o i s à r e g r o u p e r c e r t a i n s d ’ e n t r e e u x
d o n t Pa d i s t i n c t i o n p0urrai.t entraâner d e s h é s i t a t i o n s . P a r e x e m p l e ,
pCUr la d é c o u p u r e d u l i m b e , les caraczeres, b o r d s s i n u é s , dentes o u
crknelés s o n t rasçemblfs d a n s u n e m ê m e c l a s s e c o r r e s p o n d a n t 2 u n
merné c o d e .
Les pL=i nci~aux caraclcres, s u i v a n t t o u t e s l e s possibilites
envisagees p a r c r i t è r e , s o n t portCs s u r u n s:ableau c o n s t i t u a n t Pa
ficlre d e s c r i p t i v e é t a b l i e p o u r c h a c u n d e s g r o u p e s definis s e l o n
1~ p r e m i e r c r i t è r e (systfmatique). C e t a b l e a u 5 double e n t r é e ,
c o m p o r t e u n e n u m é r o t a t i o n d e s c o l o n n e s q u i ,permet d e f a i r e corres-
pouiirc UZI c o d e à c h a q u e c l a s s e d ’ a l t e r n a t i v e s ( i n s c r i t s s u r l a .
li,tne) Z l ’ i n t é r i e u r de c h a q u e criêGre. A i n s i p a r e x e m p l e , 6 alter-
natives s o n t r e t e n u e s p o u r l a n e r v a t i o n d u l i m b e c h e z l e s dicoty-
Icdontis : a b s e n c e d e n e r v u r e ; presencc d ’ u n e s e u l e n e r v u r e ; ner-
XJlL’CS
pennees ; n e r v u r e s palmGes ;

nervures arquées-parallGles ;
n e r v u r e s d i c h o t o m i q u e s o u s p é c i a l e s . C e s d i f f é r e n t e s p o s s i b i l i t é s
So:it r e s p e c t i v e m e n t codees de 0 3 5 . L’u t a b l e a u r é c a p i t u l a t i f d e s
c o d e s s e r v a n t 5 e f f e c t u e r l a n o t a t i o n est dispose à d r o i t e d e l a
f i c !1 e . C e t t e n o t a t i o n s e f a i t e n i n s c r i v a n t u n e c r o i x d a n s l a c a g e
c o r r e s p o n d a n t a u c o d e d u caracttire o b s e r v é . L e c o d e d e s c r i p t i f d e
1’ espëce c o m p l è t e m e n t d é c r i t e e s t obtenu e n i n s c r i v a n t successi-
vezcn~ l e s i:iri.ffres correspond,ants a u c o d e d e s caracteres
o b s e r v é s ,
cl c e l a d a n s l ’ o r d r e d e d i s p o s i t i o n d e s c r i t è r e s s u r ia f i c h e .

---

- 17 ‘.
Les a n n e x e s 1 e t
Z: clonncat 113 cxemplc d e f i c h e descri!
t i v e r e s p e c t i v e m e n t p o u r le
“plâutcs 5 fcuillcs l a r g e s ” e t p o u r
l e s g r a m i n é e s . P o u r l e s dit
yl~dones * II ri c s e c 0 n d e f i c 1.1 e a n fi e x e
<. v
e s t p r o p o s é e pour l a
reconn
*
c o t y l é d o n e s .
L o r s d e l a deccri i o n d’ u.ne plantiile, d ’ a u t r e s cara,c-
tèreç q u e ceux ~VO~U~S, inai tl i f .E i c i 1 c s à c cf ~1 c r , p e u v e n t ë t r e u t i l e s
p o u r l a déterminazioa d e 1 ’
*. a3 ‘-3
pc.\\*<. : o n p e u r : c i t e r l ’ a s p e c t génzral
d e l a plant,ulc, l a t e i n t e ,
s anthocyancs, l a p r é s e n c e d e s t i p u l e s
o u d e v r i l l e s , Des indicati
S p 0 u r q u 2 1 q 1.1 c s uns d e s c a r a c t è r e s n o n
c l a s s é s s u r l e tnblesu, son
,dor;zSes CD m a r g e d e l a f i c h e .
F
2 . 2 . Discussï:on
-.--.-.-__-
Le :ablenu recnpi
d o n n e u n cxc!nple d e classexl
t i o n d e l e u r ccssenblance cc
p r e m i e r s criteres.
Ce bcnre d e
classet? il ‘L rendu beauenup p l u s f a c i l e g r â c e
a u
s y s c c 51 e d f.z
c o d a g e pern;c
1! [? 42
C3.aborntJ.on plus r a p i d e d e s cl&s
c l a s s i q u e s d’identifi,cation (1s plûntulcs 0 Tl s e r a i t t o u t e f o i s né-
ceosaire
q u e c e s cles soien il s :3 I? z si.mpi.i.f i.Ces ,non s e u l e m e n t cil
f o n c t i o n d e s l o t s d’espPces
u’on peut c o n s t i t u e r s u i v a n t l e s pre-
m i e r s c r i t è r e s f o n d a m e n t a u x ,
rba:i.s 3ussi e n f;,nction d e s s i t u a t i o n s
e n presence : c l é s rCduitcs 0 1.13: 1 e s c s p 6 c e s l e s p l u s c o u r a n t e s s u i - -
v a n t l e s z o n e 8 gCographiquci
::.tt d e s t i n é e s 3ux v u l g a r i s a t e u r s agri-
coles ; ~14:s d’espCces kiee: 21 de s systèF.res
d e c u l t u r e .particulier
(eçpèccs des rizi~ïcs),
La constituti.on d ’
KIL f i c h i e r basé s u r u n t e l ‘ c l a s s e m e n t
e t q u ’ o n p o u r r a i t e n v i s a g e r
I,! ii ?” 1~:; tesh~icicns

e
t

les spCcialistco
e n naIherEologime, rendrait T ~si.tIe l ’ i d e n t i f i c a t i o n t r è s r a p i d e
( v o i r e semi-aütoniatique)
d.c: [3I:!ri?7t1!1.cS d o n ! : I’CSpCCe CSt fiC.héC!.

---

__.

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- 18
N a i s il e s t é v i d e n t q u e c e s p e r s p e c t i v e s s u p p o s e n t q u e
l a m é t h o d e s o i t s u f f i s a m m e n t experimentée e t aonfirmée s u r u n
n o m b r e a s s e z é l e v é d ’ e s p è c e s a f i n q u e d e s a m é l i o r a t i o n s , certai-
ncnent n é c e s s a i r e s , s o i e n t a p p o r t é e s ,

---

3 . 1 . 1 . P r é s e n t a t i o n d e s relevG9 .fl.orristj.gues
------Y-u...*..-- -<-- --- ----,. --.-.-------
-i-l
/
S o i x a n t e q u i n z e reI.c.Jt5s d e m a u v a i s e s h e r b e s o n t é t é
r e t e n u s p a r m i 1.’ e n s e m b l e d e s p.rospecti.ons effectriEes à t r a v e r s
t o u t e l a r é g i o n . Ils concernên: c~iscntiellement:
les d e u x princi-
Y
p a l e s c u l t u r e s pluvi.aies d e 3~ ;::jgion : 1.’ arncllide e t l e m i l .
S e u l s d e u x relcv6s 0 n t é t é e i: f CI c: ‘: Il 6 s sur cLII.tllrL de S o r g h o . L a
r é p a r t i t i o n d e s rel.evCs suivant :~C::G t y p e s d e s c 1 : 43 sur sol
s a b l e u x (Eiol.), 2 7 s u r s o l sah:.c:--rtrhi.Ic~!x
(De!:-9ioï) e t 5 s u r
s o l a r g i l e u x (Del<), r e f l è t e la pi:i~dom~.nar,cc CII! cnractere g6ndra-
lement s a b l e u x d e s s o l s . L e tat I(~C:!I ci -tlcssousd 0 n 2 c 1 a d i s t r i b u t i o II
d e s p r o s p e c t i o n s p a r culture e t par type d e s o l .
T a b l e a u 1
_LI.-~
-.--
-.
\\
.----P-P’
SAELEUX
CULTükl-y
TOTAL
A.,
( D i o r )
---A i._
--.-
Arachide
I
i
36
Mil
3?
Sorgho
TOTAL
-_-_-
i”
x_
eu-.-.
_-.--.--
.-..
L---..-.“.--..-----
_<_-

---

- 20 -
D a n s c h a q u e r e l e v é ,
1.’ importance de chaque espèce
e s t Cvaluée p a r l ’ a t t r i b u t i o n d ’ u n c o e f f i c i e n t d ’ a b o n d a n c e -
dominante q u i e s t u n e e x p r e s s i o n d e l ’ e s p a c e r e l a t i f occupG p a r l ’ e n -
s e m b l e d e s i n d i v i d u s d e l ’ e s p è c e . E n d ’ a u t r e s t e r m e s , c’est u n e appre-
ciation g l o b a l e d e s a densitc e t d e s o n d é v e l o p p e m e n t vegétatif.
L ’ é c h e l l e d e n o t a t i o n e s t l a s u i v a n t e :
NOTE
DOYINANCE
ADONDANCE
LOCALISAT1081--I
5
recouvrement
;I
> 75 %
4
recouvrement
50 - 75 %
f o r t e
quelconque
quelconque
homogène
3
2
recouvrement
255 - 50
25 %
f
J
moyenne
très abondante
abondance moyenn
1
recouvrement
< 5 %
ab0ndanc.e f a i b l e
hétérogène
-1
seulement present
>
f a i b l e
rare
---A
- - .-
“----e------t-
L ’ e s t i m a t i o n d e l ’ a b o n d a n c e - dominante s e f a i t
v i s u e l l e m e n t e n s ’ i n s p i r a n t d e s i n d i c a t i o n s c i - d e s s u s . D e u x
d i f f i c u l t é s p e u v e n t a p p a r a î t r e l o r s d e l ’ a t t r i b u t i o n d e s c o e f f i c i e n t s .
L a Premiere, q u a n d o n e s t e n pr6sence d e p l a n t u l e s , e s t d u e à
l’iml!ossibilité
d e p r é v o i r s a n s t r o p d ’ é c a r t l ’ i m p o r t a n c e q u e p r e n d r a
1 eur
d é v e l o p p e m e n t v é g é t a t i f , d o n c l e u r dominante. L a s e c o n d e
c o n c e r n e l ’ h o m o g é n é i t é d e s n o t a t i o n s s u i v a n t l e s r e i e v é s q u a n d
c e u x - c i n e s o n t p a s r6alisables
a l a m ê m e é p o q u e , c ’ e s t - à - d i r e à
d e s s t a d e s végetatifs c o m p a r a b l e s .
D a n s n o t r e c a s , l ’ e n s e m b l e d e s r e l e v é s o n t 6té é t a b l i s
s u r un c
p é r i o d e d’ e n v i r o n u n m o i s e t d e m i ( f i n A o û t - d é b u t O c t o b r e ) ,
e t n o u s e s p é r o n s q u e l ’ e r r e u r q u i p o u r r a i t e n d é c o u l e r e s t a t t é n u é e
p a r l e n o m b r e Elevé d e s r e l e v é s .
Sur Se t a b l e a u 2 , f i g u r e n t l ’ e n s e m b l e d e s s t a t i o n s
p r o s p e c t é e s q u i s o n t é g a l e m e n t r e p r é s e n t é e s s u r l a c a r t e e n
annexe 4 e

---

mm.--
i
- 21 -
Tableau 2
STATIO?iS
'PROSPECTEES
- - - - . -
----_.
--_ -
~~~"
DEPARTEME
NT
r .---. -_I_--
T
-7
CXLTUFZ
TYPE DE SOL
--*
(structure)
l
901s
à sesquior
--.
cs,--[errugineux tropicaux,
P-,-w
- -
faiblement lessives ; 1
-_--
.-
sivés es fer
sur sable siliceux
?
--- .___c..- --..-,--'. ._--"~
-
2
Ndarkhadine
DIOURBEL
Arachide
sableux
(Dior)
4
Layabé
DIOUKBEL
Mil Souna
sableux
(Dior)
6
Layabe
DIOURBEL
Mil Souna
sableux
(Dior)
7
Layabé
DLOIJRBEL
!Ii 1 Souna
sableux
(Dior)
8
Layabé
DIOURRlX
Arachide
s ab 1. eux
(Dior)
9
Ndiamsif SZssén
BAMBEY
Pli-1 Souna
sableux
(Dior)
10
Ndiamsil SèssCn
BAMBEY
Mil Sounx
sableux
(Dior)
11
Xdiamsil SZssiZn
BAF$BEY
Arachide
sableux
(Dior)
12
Got
TIIIES
Mil Souna
sabl.eux
(Dior)
13
Got
THIES
Arachide
sableux
(Dit-IT)
1 4
Got
THIES
1‘2 i. 1 s ounn
sableux
(Dior)
15
Cot
TIIIES
Arachide
sableux
(DiVLj
16
Got
THIES
Arachide
s ab 1 eux
(Diorj
17
'Chiobz
DIOLJRBEL
Arachide
SC?blQUX
(Dior)
19
Xdiakhane
DIOURBEL
Arachide
sableux
(Dior)
2 0
Médina Kaidlar
KEBEMER
Arachide
sableux
(Dior)
21
Gateye
KEBEMEl?
Mil Souna
sableux
(Dior)
22
MCouane
TIVAOUANF
Mil Souna
sableux
(Dior)
2 3
@ouane
TIVAOLJAX~
Arachide
sableux
(Dior)
2 6
Gniwel
MBRKE
Mil Souna
sableux
(Dior)
27
Gniwel.
MBAKE
Arachide
sabl.eux
(Dior)
2 8
Ndangalma
BAMBEY
Mil Souna
sableux
(Dior)
29
Khombole
THIES
Arachide
sableux
(Dior)
3 0
Mgokhothy
TBIES
Mil Souna
sableux
(Dior)
31
Thiénaba
TIIIES
Mi 1 sou113
sab!.eux
(Dior)
32
'ïouba Toul
THIES
Mil Souna
sableux
(Dior)
3 3
Mbampana
THIES
Arachide
sableux
(Dior)
34
Keur S,.~~ba Kane
THIES
M i l Souna
sableux
(Dior)
1
Mbap
snblo-argileus
(Del?Dior)
3
Bambey
sabla-argileux
(Dek-Dior)
5
Layabe
sabla-argileux
(Dck-Dior)
18
Ndialit
szblo-argileux
(Dck-Dior)
25
Dar011 Khafor
sabla-argi?eux
(Dek-Dior1
PI'
II?-
&l!
sabIo-argileux
(Del~-Di C>L')

---

l._” __.____._
^ _ _

._..
- -

.I
-..-..

-,--

I
.
- .
.._..--
--__I

. . _^..I
,.-.--,-._
- -...,._
- _._,,,.,
Il^-,ll^.I”C “--
_.*-+--,--
Sols à sesquioxydes, ferrugineux tropicaux,
- - -
- -
- 22 -
lessivés ; sans taches ferrugineuses ou faiblement tach6s.
--
--w----e..
-~.-
..-
3 8
P 3 t ii r
BIOURBEL
Arachide
sableux
(Dior)
40
I43ohof
FATICK
Arachide
snbleux
(Dior)
41
%ohof
FATICK
Mil Souna
sableux
(Dior)
43
Niakhar
FATICK
Arachide
sül>leux
(Dior)
44
Diakhao
FATICK
Mil Souna
sableux
(Dior)
46
Toukar
FATICK
Mil Soula
sableux
(Dior)
47
Niakhar
FATICK
Mil Souna
sableux
(Dior)
5 0
Ngoyé
DPOURBEL
Arachide
sableux
(Dior)
51
Ngoyé
DIOURBEL
Mil Souna
sableux
(Dior)
35
Nguèniéne
MROUR
Arachide
sablo-argileux
(Dek-Dior)
36
Sandiara
MROUR
Arachide
sablo-argileux
(Dek-Dior)
37
Keur Gane
DIOIJRBEL
Mil Souna
sablo-argileux
(D&-Dior)
39
Patar
DIOURBEL
Mil Souna
sablo-argileux
(Dek-Dior)
42
Mahou Bu vdaou
I
FATICK
Arachide
sablo-argileux
(Dek,-Dior)
45
Khnkhane
FATICK
Arachide
sahlo-argileux
(Dek-Dior)
48
Ng0yt3
BAMBEY
Arachide
sabl.o-argileux
(Dek-Dior)
49
Ngoye
BAMBEY
r4i.1 Souna
szblo-argileux
(Dck-Di.or)
Sols bruns subarides sur sables colluvia=,
avec, souvent, calcaire
en profondeur.
-
-
54
Yoro Peulh
KEBEMER
Asachide
sableux
(Dior)
57
Fass
KEBEMER
Mil Souna
sableux
(Dior)
61
Gûni.0
KEBEMER
Mil Souna
sableux
(Dior)
63
Mbavene
KEBEMER
Mil Souna
sableux
(Dior)
52
Tayssir
KEBEMER
Arachide
sablo-argileux
(Dek-Dior)
53
Nimesatc
KEBEMER
Mil Souna
sablo-argileux
(Dek-Diorj
55
Yoro Peulh
KEBEMER
Mil Souna
sablo-argileux
(Dek-Dior)
58
Dekhlet
TIVAOUANE
Mil Souna
sablo-argileux
(Dek-Dior)
60
Pantar
KEBEMER
Hi1 Souna
sablo-argileux
(Dek-Dior)
62
Pantar
KEBEMER
Arachide
sablo-argileux
(De-k-Dior)
64
Uenly
MBACKE
Arachide
sablo-argileux
(Dek-Dior)
56
Darou Marnane
KEBEMER
Mil Souna
argileux
(Dek)
59
Pantar
KEBEMER
Arachide
aïgileux
(Dek)

---

- 23 -
Vertisols lithom r,phes 2 surface massive ;
--."--..--..-----~----_
intergrades sols
-II
E erruoineux ; sur marne.
I .m..----iLe.--
---~--
65
NdOUlO
DIOIJRBEL
Mil. Souna
SableUX
(Dior)
73
Dala
MEACKE
Mil Souna
sableux
(Dior)
66
Ndiémane
BAMBEY
sabla-argileux (Dek-Dior)
68
Fissel
MBOUR
sablo-argileux
(Dek-Dior)
69
Fisse1
EEOUR
sabla-argileux
(Dck-Dior)
70
Keur Diogou Ndiaye
MBOUR
snblo-agi1 eux (Dek-Dior)
72
Balabougou
îa3OUR
sablo-argileux
(Dek-Dior)
74
Keur Eakary
MBOiJR
sabla-argileux (Dek-Dior)
67
ludi&t~ane
arp,ileux
(Dek)
71
Ndi banc
argileux
(Dek)
75
ROf
MBOUR
argileux
(Dek)

---

3 . 1 . 2 . M é t h o d e s d ’ a n a l y s e d ’ e n s e m b l e d e s releviis
___------------ - - - R - - - - - - - I - L - - - - - - - - - ~ -
P l u s i e u r s t e c h n i q u e s p e u v e n t ê t r e u t i l i s é e s p o u r l a
c o m p a r a i s o n g l o b a l e d ’ u n e n s e m b l e d e l i s t e s floristiques e n v u e
d e l ’ i n t e r p r é t a t i o n 6cologique. N o u s p o u v o n s m e n t i o n n e r quelques-
u n e s , p a r m i l e s p l u s c o u r a m m e n t u t i l i s é e s .
- L ’ a n a l y s e différentielle
d e CZEKANOW’SKI
-
-
C ’ e s t l ’ u n e d e s m é t h o d e s n u m é r i q u e s d e c a l c u l Statistiqu#e
s i m p l e .
S o n p r i n c i p e r e p o s e s u r l a r e c h e r c h e d e r e s s e m b l a n c e d e s
r e l e v é s p r i s d e u x p a r deGx, e n c o n s i d é r a n t s i m p l e m e n t l a p r é s e n c e
d e s e s p è c e s . P o u r c e f a i r e , o n s ’ i n t é r e s s e a u r a p p o r t d u n o m b r e
d’cspcces q u ’ i l s o n t e n c o m m u n a u t o t a l d e s e s p è c e s q u ’ i l s c o m p o r -
t e n t à e u x d e u x ,
A i n s i , e n t r e d e u x relcvcs A e t E , o n é t a b l i t u n i n d i c e
d e s i m i l i t u d e ( s ) d é f i n i p a r l ’ u n e d e s f o r m u l e s s u i v a n t e s :
c x 1 0 0
S =
a+b-c -
( i n d i c e d e JACCARD)
= 2 cx 100
S
( i n d i c e d e SORRNSEN)
ai-b
s = (c!a+c/b)xlOO ( i n d i c e d e KFLCZINSKI)
2
N(N-1)
L a r e p r é s e n t a t i o n d e s T-- ) i n d i c e s a i n s i c a l c u l é s
p o u r u n e n s e m b l e d e N r e l e v é s e s t u n e m a t r i c e c a r r é e s y m é t r i q u e .
L’ i n t e r p r é t a t i o n consiste a l o r s à f a i r e i n i g r e r e m p i r i q u e m e n t
l e s f o r t e s v a l e u r s d e l a m a t r i c e v e r s l a d i a g o n a l e . M a i s l e
nom3ïe d ’ i n d i c e s p o u v a n t ê t r e t r è s v i t e é l e v é , l e s v a l e u r s s o n t
r e g r o u p é e s
e n c l a s s e s reprEasentées c h a c u n e p a r u n s i g n e v i s u e l .
On peut
a i n s i d i s t i n g u e r , v i s u e l l e m e n t , l e l o n g d e l a d i a g o n a l e
d e s c a r r é s q u i determinent
c h a c u n u n s o u s - e n s e m b l e d e r e l e v é s à
é c o l o g i e s e m b l a b l e .

---

- 25 -
- Analyse factorielle
------,-.--
3es correspondances
-l.--l_-~_-..---,l-_--..
C’est l’une des méthn
2 s d ' a 11 a 1 y s e m :I 1 t i v c, r i a b 1 e ,,
Grâce aux moyens in.formatiques ie traitement des données, elle
constitue à liheure actuelle 3.
mei 1Lcur orrti 3. pour mettre en
évidence les groupes Ccolcgiqu 5 en tenant compte de tous les
facteurs dont on peut disposer
M 3 i s son. utilisation nécessite
des moyens importants
et suppo
2 qu’on ait. reuni des donni5es
précises
sur t.ous les facteurs (c’u du moins 1.0s principaux)
susceptibles
d’influer sur le
emportement
de la vfgétati(~n.
- Méthode des espèces
__~---_
ii fft?rencielle
:f
--.------
Ilo telles espèces son
2. 6coIogi.e trcs marquee. El les
sont recherchées parmi les esp :es d présence moyenne, de manière
à éviter les espèces trcs fréq 2ntcs qui sont g6n2rnlement 5
écologie trop peu marquée, et
21 les 2 faible prCsence qui peuvent
être accidentelies. Les espèce
cl i. I f 5 r c n c i e 1 1. e s n c ct ~7 iv en ‘t d o II c
figurer que dans un ou deux gr 1 p Ç? s de listes e
- Méthod.e
des groupe
------~~
CI c 0 1 0 f; i, q u e s
_--II-
C’est cette méthode q
? 11 0 ‘U s avons re t enuc . Son prirLci.pe,
telle qu’elle est conçue par 14 I’I’EGIJT et JAUZETN Cl2 ) pour l’étude
écologique des mauvaises herbe
des cultures, peut se résumer
suivant trois 6tapes.
l/ Dftermination du type 6colo ic!ue auquel appartient chaque
espéce et attribution de CO 1 s correspondants
selon le:-, critères
retenus.
.
critère 6daphigue
----1...1s,.--- -- --
- paramètre : texture du ~31 et hi.l.a:t hydrique, déterminant
cinq c odes de base :

---

,
. , _.,“_l_.
._,--.

,,.I-.-

l-l.

.
.-.-.-..--

-.,-.

-“.
..- _-.._1_._.._
--._..
.^<
- ._.._”

.
1..-11-11.
---.-.
---...I.-IW.UUI
-.--_
-d-u
-

26

-
i
= i n d i f f é r e n t e - à t o u t é g a r d ( e s p è c e r u s t i q u e )
x (x’) = x é r o p h i l e
- s o l à f o r t e macroposite, trZs f i l t r a n t
a ( a ’ ) = m é s o p h i l e
- s o l r e l a t i v e m e n t b i e n d r a i n é e t à b o n n e
r é t e n t i o n ; t a u x d ’ a r g i l e m o y e n
aa
= hygrophile
- s o l t r è s a r g i l e u x o u à hydromorphie
s t r u c t u r a l e super’ficielle
11
= h y d r o p h i l e
- l i é e à u n p l a n d ’ e a u ( r i z i è r e s )
- p a r a m è t r e : s e n s i b i l i t é a u c a l c a i r e ( c o d e s c o m p l é m e n t a i r e s )
.!
Codes
c (c’j = c a l c i c o l e b a s i p h i l e
s (s’) = silicole a c i d i p h i l e ; p a r f o i s p s a m o p h i l c (psj ( s a b l e )
remarque
: L e s c o d e s e n (‘) i n d i q u e n t q u e 1’espGce a
s e u l e m e n t u n e p r é f é r e n c e p o u r l e c a r a c t è r e
. .c
consiaeré.
. c r i t è r e ciimatiquc ( c o d e s c o m p l é m e n t a i r e s )
---..------------ - -
Pour l a z o n e g é o g r a p h i q u e q u i n o u s i n t é r e s s e , o n d i s t i n -
g u e r a i t l e s s é r i e s s u i v a n t e s , d ’ a p r è s G. R O B E R T H Y , 1 9 6 3 ( 1 4 ) :
Codes
S é r i e s
-
-
Sh
= sahé lienne
Sd
= soudanienne
= guinéenne
= s é r i e n o n c o d é e d e s e s p è c e s c o s m o p o l i t e s
;
S é r i e s
intermgdiaires
- - - - -
Sd-sh
= s o u d a n o - s a h é l i e n n e
Sd-g
= s o u d a n o - g u i n é e n n e

---

--.-
.
c r i t è r e d ’ o r d r e ap
------1---1---111
onomiouc e
t

biolocrigI1e (camplé m c n t a i r e )
--.1--A---1
*w^-- ---!d-
-_
Codes
f = e s p è c e p*'1 riaIe,
fOUiY
g i-:r C?,
c t C? s p è c e
des
f r i c h e s
r = e s p è c e r u d é r a l e
‘LT = espèce des cultures pc e ri n e 8
ni = e s p è c e r e m a r q u a b l e m e n t n i t r o p h i l c
h y -= espëce h a l o p h i l e d e s s la 2 t a u x
éicviS de NaCl 1 (-5 X)
par = e s p è c e p a r a s i t e (strig
---.
1
21 DÉterminatiou d
u

speckre 6
.
. il
s ’ a g i t , p o u r chaqr;e l i s t e
1 CI r i s t i. q u c , d e prCsenter
d,ans u n e
grille les pourcentages d’
~ip~c(3.5 Ces d i f fcrentr: t y p e s Ecologiques
à l ’ i n t é r i e u r d e c h a c u n d e
critcrcs
r e t e n u s .
3/ A n a l y s e f l o r i s t i q u e d e s s e
?VCS p a r c o m p a r a i s o n d e l e u r s s p e c t r e s
é c o l o g i q u e s i n d i v i d u e l s :
TL; relevés s o n t r e g r o u p e s son c i n q
s é r i e s é d a p h i q u e s d e b a s e
?!.on les p o u r c e n t a g e s d e s e s p è c e s
codees i, x, a, aa, 11. Des
5 C! u s -sCries s o n t dcterminées e n
f o n c t i o n d e s p o u r c e n t a g e s
is espGces codfes c o u s. ‘ L e s Iacteurs
d ’ ordre agronomique permet ? n t un a j u s t e m e n t e t d e d i s t i n g u e r
d i f f é r e n t s faci2.s.
Mentionnons
s e u l e m e n t comm :.t: s o n t dêterminfcs 1a_ e s c i n q s é r i e s
d e b a s e :
- indifferentc
:: i ), 5 0 X
- xerophile
: x> 50 %
- mësophile argileus
: a= 3 0 - 4 0 %
- h y d r o p h i l e
:: an>.10 x
(11)
- serie m i x t e
:: i + 30 Z ; s + 30 z ; a -; 30 %

---

*- 28 -
En r a i s o n d u t e m p s r e l a t i v e m e n t r e s t r e i n t e t d e s m o y e n s
r é d u i t s m i s e n o e u v r e , l a m é t h o d e d e s g r o u p e s Ecologiques q u i a
é t é r e t e n u e a d û ê t r e a d o p t é e d ’ u n e f a ç o n a s s e z s i m p l i f i é e . E n
e f f e t ,
s o n a p p l i c a t i o n d e v a n t c o n d u i r e à l a c o n s t i t u t i o n d e s é r i e s ,
s o u s - s é r i e s e t f a c i è s é c o l o g i q u e s , impli.que l a c o n n a i s s a n c e d u
comportement d e s e s p è c e s à l ’ é g a r d d e c h a q u e fccteur p o u r c h a c u n
d e s c r i t è r e s r e t e n u s . O r , p o u r y p a r v e n i r , i l faut s o i t u n e l o n g u e
e x p é r i e n c e d ’ o b s e r v a t i o n s u r le t e r r a i n , ,soit u n e Etude s y s t é m a t i q u e
p o u r é t a b l i r l e p r o f i l é c o l o g i q u e d e c h a q u e e s p è c e p o u r c h a q u e
f a c t e u r ; c e q u i n ’ é t a i t p a s r é a l i s a b l e d a n s 1-e c a d r e d e n o t r e
s t a g e .
Ee c e f a i t , s e u l s
l e s c o d e s d e b a s e s d ’ o r d r e é d a p h i q u e
ont s e r v i d ’ é l é m e n t s dc! c o m p a r a i s o n d e s r e l e v é s p o u r l’analyse
*
é c o l o g i q u e .
L e s c o d e s o n t é t é attri.bués, p o u r l a p l u p a r t d e s
e s p è c e s ,
d ’ a p r è s l e s t r a v a u x d e MERLIER, 1 9 7 2 ( 10)) p o r t a n t s u r
l e s espCces d e j a c h è r e d e l a z o n e d e B a m b e y .
3 . 2 C l a s s e m e n t d e s e s p è c e s
__----..-
-
-
-
-
L ’ a n n e x e 5 d o n n e l a l i s t e d e s e s p è c e s r e g r o u p é e s e n f a m i l l e s .
L e n o m b r e t o t a l e n r e g i s t r é , s o i t s e u l e m e n t Il4 e s p è c e s p o u r l e s
75 relevés s o u l i g n e l a r e l a t i v e p a u v r e t é f l o r i s t i q u e d e l a r é g i o n
e n e s p è c e s a d v e n t i c e s . I l e s t p o s sible q u e l e s c o n d i t i o n s pluvio-
m é t r i q u e s paréiculièrement m a u v a i s e s p e n d a n t l a sa.ison 1 9 8 0 (reta,rd
e t d6ficit) s o i e n t u n e c a u s e d e p e r t u r b a t i o n a y a n t e m p ê c h é
1 ’ ins-
t a l l a t i o n d e c e r t a i n e s e s p è c e s . M a i s d ’ a u t r e s i n v e n t a i r e s , n o t a m m e n t ,
l ’ é t u d e d e MCRLIER (Lot. citse) m e n é e s u r p l u s i e u r s a n n é e s , n ’ o n t
p a s p e r m i s d ’ e n r e g i s t r e r p l u s d e 1 5 0 e s p è c e s .
D u p o i n t d e v u e d u n o m b r e d ’ e s p è c e s p a r f a m i l l e , l e s
G r a m i n é e s o c c u p e n t l a p r e m i è r e p l a c e , s u i v i e p a r l e s L é g u m i n e u s e s ,
n o t a m m e n t Fahacees (=: P a p l i o n a c é e s ) p u i s p a r l e s C o n v o l v u l a c é e s .
C e s t r o i s f a m i l l e s r e n f e r m e n t p r è s d e l a m o i t i é d e s e s p è c e s
( 5 5 5.i~ 114j, l e r e s t e é t a n t r é p a r t i s u r 2 4 a u t r e s f a m i l l e s .

---

- -
W I -
\\
I . _
. . -

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“_. . . .
. . _ - .
- - . _
I.,
-.
. . . . ,
_ “ . . _ -
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I.
^
_ .
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^
.“_-.._...--.

.-,---

.
._-
.-.,,
Le c l a s s e m e n t d e s esl)Zices s11r l e t a b l e a u 3 e s t e n f o n c t i o n
d e l e u r f r é q u e n c e e t d e l e u r ~.tlorrdnrrce - dominante, a v e c i n d i c a t i o n ,
à g a u c h e , d u c o d e é c o l o g i q u e c ‘ o r d r e Cdaphique. El.les s o n t c l a s s é e s
par o r d r e d é c r o i s s a n t des frCcuen.ccs regroupees en c i n q c l a s s e s
c o m m e s u i t :
v : e s p 5 c e p r 6 s e n t e d a n s p 1. II s d
e
GO X des relevGs
IV : espCice p r é s e n t e d a n s 41-60 % d e s rel.cvés
III : espGce presente d a n s 21-40 % d e s r e l e v ë s
II : e s p è c e p r é s e n t e dtli!.S b - 3 0 % des re1evG.s
1
:
espCce p r é s e n t e d a n s
Q- 5 2 d e s rclevGs
v
A l’i.ntCric~~r
dc c h a q u e c l assc dc frcquences, l e
c l a s s e m e n t e s t p a r o r d r e dficroissant d e 1”abondancc - - dominante
moyenne,
p u i s p a r o r d r e a l p h a b é t i q u e .
C e t t e representation ,3.erniet d ’ a v o i r une i d é e d e l’impor-
tancs r e l a t i v e d e c h a q u e esp?r:e a u nivcal~ d e l a rigion. A i n s i , i l
a p p a r a î t q u e l e n o m b r e d’espècn,s q u ’ o n p e u t q u a l i f i e r d e m a u v a i s e s
h e r b e s i m p o r t a n t e s est relativennnt f a i b l e .
S e u l e s 16 e s p è c e s
s u r l e s 1 1 4 rencontr@es
s e r e t r o u v e n t d a n s a u m o i n s 5 0 % d e s
relevcs ; e t s e u l e m e n t 3 espGc,x : bfitracarpus
scaber, Cenchrus
_.---l-_- .-___.___ _I_~ -
biflorus e t -Digitaria vel.utina o n t une f r é q u e n c e suyt?rieure à 80 Z.
---__--
---_

---

- 30-
Tableau 3
.-
CLASSEMENT DES ESPECES
code
A.D.
code
écol.
CZSPèCM
Ccol.
A-D
espèces
-
-
a’
Borreria stachydera
3
i
Indigofera astragalina
1
i
Digitaria velutina
3
a
Ipomaea coptica
1
i
?litracarpus scaber
3
a’
Ryllinga. squamulata
1
i
cenchrus biflorus
2
a
Merremia pi.nnata
1
i
Eragrostis tremula
2
X
Tribulus terrestilis
1
X
Phyllanthus pentandrus
2
X’
Ceratotheca. sesamoides
+
-
a’
Cassia tora
1
i
Commelina Eenghalensia
+
i
Corchorus tridens
1
a’
Zornia gloc.hidiata
+
P
X’
P i m b r i s t i l i s e x i l i s
1
i
Hibiscus asper
1
I I
X
Jacquemontia tamnifolia
1
a’
Boerhaavia erecta
IV
-
i
Brachiaria xantholeuca
i
C h l o r i s p i l o s a ,
a’
Cypérus rotundus
2
a
Corchorus oli#toNs
X’
Ipomaea vagans
2
a’
Eragrostis pilosa
a’
Alysicarpus ovalifolius
1
i
Monechma ciliatum
i
Borreria radi.ata
1
X’
Rothia hirsuta
i
Commelina forskalaei
1
i
Achyranthes argentea
t
i
Dactyloctenium aegypt:ium
1
a’
Amaranthus graecizans
t
X
Erngrostis tenella
1
i
Andropogon gayanus
t
X
Cisekia pharnaceoides
1
a’
Aristida adscensonis
X
Ipomaea pes-tigridis
1
X
Cassia occidentalis
t
a
Sesbania pschycarpa
1
i
Celosia trigyna
a’
Stylochito~~ hypogeus
t
i
Cl.eome monaphylla
X
Crotalaria atrorubens
I I I
x ’
Crotalaria perrottetii
t
i
Cucumis me10
t
i
Mariscus aristatus
2
i
Digitaria longif lora
t
x
Acanthospermum hispidum
1
X’
Heliotropium b$&ferum
i
Chloris prieurii
1
i
Indigofera aspera
X
Citr!Gllus colocynthis
1
i
Indigof era secundif lora
X’
Cyperus amabilis
1
a
Indigof era suf fruticosa
t
i
E r a g r o s t i s c i l i a r i s
1
a’
Ipomaea F. ?carpa
t

---

- 31 -
X
Limeum dif fusum
‘a’
Brnchiaria lata
.p ,
X
Limeum pterocarpum
X
Bu1.bosti.l is barbata
+
*
X ’
Merremia aegyptiaca
X
Cenchrus p r i e u r i i
-t
a
Merremia tridentata
x 1
Centaurea pcrrottetil
+
;
h
Panicum laetum
a ’
Chrozophora senegal.ensis
f
X
Polycarpealinearifolia
a I
Cyperus esrulcnt.us
X
Strigra species
a
Dicanthium annu1atum
i
Tephrosia linearis
‘1
Dipcad.i longifol. ium
a1
Tcphrosia purpurea
X
Gynandrops i s gycandra
a Y
Machclochl.oa s p e c i e s
+
1
v
x
Indigofera brnrteolata
f
.-
a’
Indi.gof era hirsuta
+
i
Brachiaria distichophyl.la
x
Jndigofera i’ulchra
i
Cassia mimosoides
a 1
‘Ipomaca coscinoçperma
+
h
Echinochioa colon 2,
a
Ipomaea pi.losa
c
i
Amaranthus viridis
a 1
Leptodcnia hnu ta ta
X
A,risticla s t i p o i d e s
a’
Me Ihnnia ova ta
a’
Boerhaavia repens
X
Mollugo cerviana
X
ßrnchiaria hagerupii
X
Momordica charsntia
a
Corchorus aeshians
i
Peristrophe hicalyeulat,a
a -
Eragrostis cilin7.wnsi.s
a
Polygala eroptera
a
Euphorb ia hir ta
x
Portl.:l‘a-ca foliosa
X
Euphorbia scordifolia
i
Portu? aca oleracea
a’
Pennisetum pedicellatum
x
Tephrosia platicarpa
+
‘I
a
Phyllanthus niruri
X ’
Trichoneura molis
+
k-
x
Sesamum alatum
a’
Triunfctta pentandra
+
11
Sétaria pallidifusca
a’
Waltcria indica
+
a’
Trianthema portulacastrum
i
Achyranthes aspera
Amnranthus hybridus

---

3 . 3 . A n a l y s e d’ensemble desrel.evGs f l o r i s t i q u e s p a r c o m p a r a i s o n
-.
d e l e u r s spect-res
é c o l o g i q u e s d e b a s e
P o u r l e s r a i s o n s d é j à é v o q u é e s ( p a r a g r a p h e 3 . 1 . 2 . p a g e 26 ),
l ’ a n a l y s e s e b o r n e à l ’ e x a m e n d e l ’ a s p e c t é d a p h i q u e l i é à l a
s t r u c t u r e d u s o l . I l n ’ e s t p a s a p p a r u n é c e s s a i r e d ’ i n s i s t e r s u r
l e s r e l a t i o n s a d v e n t i c e s - c u l t u r e s e n r a i s o n d u f a i t q u e l e s d e u x
p r i n c i p a l e s c u l t u r e s ( l ’ a r a c h i d e e t l e m i l ) d e l a r é g i o n e x i g e n t
des
t e c h n i q u e s c u l t u r a l e s c o m p a r a b l e s , n e p e r m e t t a n t p a s u n e
i n f é o d a t i o n d e c e r t a i n e s esp@ces à l ’ u n e d ’ e n t r e e l l e s . C e s o n t
t o u t e s d e c u l t u r e s s a r c l é e s d e s a i s o n d e s p l u i e s . E n p l u s , e l l e s
k
s e r e t r o u v e n t s u r l e s m ê m e s t y p e s d e s o l , v o i r e a l t e r n a t i v e m e n t
s u r l e s m ê m e s p a r c e l l e s g r â c e à u n a s s o l e m e n t s a n s j a c h è r e a v e c
une
r o t a t i o n p r e s q u e p a r t o u t regulière
: a r a c h i d e - m i l .
L ’ i n t e r p r é t a t i o n d e c h a q u e r e l e v é e s t : f a i t e d o n c e n
f o n c t i o n d u p o u r c e n t a g e q u ’ i l r e n f e r m e d ’ e s p è c e s x é r o p h i l e s ,
m é s o p h i l e s ,
h y g r o p h i l e s o u indifféren.tes n ’ a y a n t p a s d e p r é f é r e n c e
e n t r e s o l s a b l e u x o u a r g i l e u x . L e c l a s s e m e n t d e s r e l e v é s e n f o n c t i o n
d e l e u r s s p e c t r e s é c o l o g i q u e s d e b a s e a c o n d u i t à l a c o n s t i t u t i o n
d e c i n q s é r i e s é d a p h i q u e s p r é s e n t é e s s u r l e t a b l e a u 4 .
L ’ i m p o r t a n c e d e s e s p è c e s i n d i f f é r e n t e s , t r è s n o m b r e u s e s ,
s e t r a d u i t d ’ u n e p a r t p a r u n e serie i n d i f f é r e n t e r e n f e r m a n t 4 0 Z
des r e l e v é s . D ’ a u t r e p a r t ,
l a p r é s e n c e é l e v é e d e c e s i n d i f f é r e n t e s
d a n s l e s series x é r o p h i l e e t m é s o p h i l e a amen6 à d i s t i n g u e r à
l ’ i n t é r i e u r d e c h a c u n e d ’ e l l e s u n s o u s - g r o u p e d e r e l e v é s c o m p o r t a n t
u n e p r o p o r t i o n é g a l e o u s u p é r i e u r e à 4 0 2 d ’ e s p è c e s i n d i f f é r e n t e s .
On peut c o n s i d é r e r q u e c e l a t r a d u i t u n e t e n d a n c e à l a b a n a l i s a t i o n
d e l a f l o r e a d v e n t i c e . M a i s l e n i v e a u b a s d e l a f e r t i l i t é d e s
s o l s e t l ’ i n s u f f i s a n c e d e s t e c h n i q u e s d ’ a m é l i o r a t i o n f o n c i è r e
p e u v e n t é g a l e m e n t f o u r n i r u n e e x p l i c a t i o n d e l a f o r t e p r é s e n c e d e s
especes r u s t i q u e s e t d e l a dominante d e b e a u c o u p d ’ e n t r e e l l e s .
C e l a s e c o n f i r m e d ’ a i l l e u r s p a r l e f a i t q u e l e s r e l e v é s c l a s s é s
en sGrie i n d i f f é r e n t e s o n t p l u s n o m b r e u x e n s o l s s a b l e u x g é n é r a l e m e n t
p l u s p a u v r e s .
L e s e u l r e l e v é d e s é r i e h y g r o p h i l e a i ; r é a l i s é d a n s u n e
,.a-,c:-, .1.. n’...,,c,,,,r .-1 ^ \\dL ,. . . -
- . . --
-..'I A..-..
.--L-
^-
--,
&-‘..

---

Tableau 4 :
Classement des
- Tendance à la banalisation (iz4C 2
_-_.. .
- - - - - - - - - - - - “ - -

- - - - - - _ . -

- _ _ . - _ <
_ . . . . . . .

I ” _
_ - _
- .
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-
..-..
-
.
.._..
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..-
_^_.
_
_
.._
c
Station (départ.)
i x a
âa 11
h”
Station (départ,) i 9 a aa h ,
_I~--- _1- -l_lll--<-_--~.-----..-I
-.-- ---=_ ..- .-.---I-<-.--I-.-- --" --.-.. -..- . ..-.
(Diourbel)
26 44 26 4 -
if
bayabc (Diourbel) 40 45 15 - - T
Gateye (Kébénur)
31 49 21; 3 -
27
Gniwel (Llbaké)
47 48 5 - -
!
Méouane (Tivaouanc)
36 43 21 -- -
31
i
Thihaba (ThiCs) 45 45 10 - - j
Mbayene (Kébcmer)
37 42 21 - -
61 Gonio (KCbCmer)
43 43 14 - - 1
Nimzsate (Kebémer)
32 41 2" - -
Q r
/.
K I-I P m !i o !. c (T h i 6 s ;
i
I
.--II----..- ..-- --.-. ,_-_--.---,-.-- . . _._.. -
44 4'3 7 - - 1
-..-- ,_... . ..-_--._--.-----..- ..-, ------ ---"-4.
SE'RIE PESOI'HILE
--
- ---"--
- Tendance B la banalisation (is_40 Z)
---.
_ ..- I_-ll_-“.l------l___
--_. -.. . ““--”
_.-_
. .- -_... ~.l.<l” . . _.ll-------“-- .._.___I.._ _I __<._” ___,_ -_ ._
_
I
I
NO
i
x a
etla h
Na
ix a
aa h
-.-
----.---.- -.-------.- __,.__ __l_.l._I_I "-.,^ -. i._ -. _ .-_
1
..-._ - _- .- _ .._. _._ .-._ -" -l____<__.l_ll _.--- -.^I 'T
16
Got (Thiès) 22 39
39
- --
14
Got (Thies) 42 21 3? - -
57
Fass (Kébémer) 26 44 30
- -
15
Got (Thiès) 42 21 37
- -
/
5
Layahe (Diourbel) 29 29 3tl
- -
18
Ndialit (Bambey) 5C 18 32 - -
1
5 2
Tayssir (Kgb6me.r) 27 35 321
- -
66
Di6manc (Bambey) 46 17 33 4 -
I
6 0
Pantar (Kehémer) :35 27 3i1
RD Wdinyc (Bamhey) 52 16 31
- -
70
- -
f
j
Fanlïar- (Kébémer) 28 32 36
4 -
32 31 3;'
- -
5 6
D.Marnanc (K$bGmef)43 29 40 - - 1
Balabougou (M~OU~) 39 22 3:;
4 -
59
Pantar (Rebémer) 4.0 20 40 - -- '
Ngoye (Bambey) 38 23 3:
4 -
67
Diémane (Bumbcy) 55
5 40 - -
Diamane (Mbour) 36 8 5:!
'- 4
68
Fisse1 (?Ibour)
40 28 28 4 -
___~ _l_l._-.......-II_ "._--I .-._ -_---..-_---. --_ .--.-I-
_.-.__.
_..
_-_.--.-
,_-.-. ----e--w-
---
-~-.---------._~ I__-_- ,-__ -.-.----
NO
i
x ‘7 ila. h
._.----..__ __.-._. -_.-.._-_._-_-.-_ -- -.. - .._- --.-
75
Rof (Mbour)
27 4 521 - 11
t
----_; ^-_

---

SERIE MIXTE
,
- -
ix a
aa h / N*
i
x a aa l-l
-_I.-- - I
- -
I i
--_I_-
6
Layabé (Diourbel)
38 31 31 -
- j 54 Yoro Peulh (Rébémer) 3 8
35
2 7 - -
9
Ndiamsil S. (Bamhey)
39 28 28 5
- i
1 Mbap (Diourbel)
33
38
29
-
-
10
Ndiamsil S. (Bambey)
30 30 35 5
- i 25 D. Khafor (Mbake)
39
29
29
3
-
,
12
Got (Thiss)
37 26 32 5
- i 3 6 I Sandiara (Mbour)
28
33
33
6
-
13
Got (ThiGs)
'
32 32 31 5
- I 53 Nimesate (KCbémer)
3 2 41
27 - -
26
Gniwel (Zbaké)
33 38 25 4
- t 55 Yoro .Peulh (Kébfmer) 39
3 0 31
- -
43
Niakhar (Fatick)
38 33 24 -
- l 58 Dékhlet (Tivouane)
40
30
30
-
-
57
Fass (Kébémer)
26 44 30 -
- I
L
I
/
.__-.-
_--, II_ .,_-_ --__11--"_ - _.-. i"^ ..-..- -.^.-~~
-...-
&RIE
INDIFFERENTE
-
sols sableux (Dior)
-w._*_ _--I --.. -
-
- -,--- -----.
sols sabla-argileux
--__.
--.---
-
-
-
N”
i
x
a aa h
i
x
a
aa h
-
-
- -
-
-
-.-__--. -.,_-. --
7
Layabé (Diourbel)
55
26
15
4
-
8
Layabe (Diourbel)
45
28
24
3
-
3 Bambey (3ambey)
54 11 31 4 -
11
Ndiamsil S. (Bambey)
53
21
26
-
-
24 Ndéguethj (Tivouane)42 28 23 3 6
17
Thiobé (Diourbel)
52
26
18
14 -
35 NguÉniène.(Mbour)
58 13 29 - -
2 0
M.Dakhar (Kgbémer)
46
42
12
-
-
37 K.Gane (Diourbel)
59 14 27 - -
22
Méouane (Tivouane)
58
32
10 -
-
42 B.Daou (Fatick)
48 26 26 - -
28
Ndangalma (Bambey)
52
22
22
4
-
45 Khakhana (Fatick)
46 25 29 - -
30
Ngokhothj (Thiès)
50
32
18
-
-
48 Ngoye (3amb:ry)
44 24 24 4 4
34
K.S. Kane (Thiès)
46
30
21
3
-
69 Fisse1 (Mbour)
47
23 27 3 -
38
Patar (Diourbel)
47
37
Il
5
-
74 Keur Bakary (Ilbour) 53 18 29 - -
40
Mbohof (Fatick)
48
30
22
-
-
. 1 _ ~
-

. I . . . - - _ - - _ - . - - - - ~
- - -
-- 41
Mbohof (Fatick)
52
25
19
-
-
44
Diakhao (Fatick)
48
30
22
-
-
5
Toukar (Fatick)
65
12
23
-
-
7
Niakhar Fatick)
50
32
14
4
-
JO
h'goy6 (Diourbel)
45
30
20
5
-
5 1
Ngoyé (Diourbel)
61
28
11
-
-
73
Dala (Nbaké)
52
24
19
5
-
:9
Ndiakhane (Diourbel)
54
17
25
4
-
33
Hbampana (Thiès)
48
27
27
4
-
65
Ndoula (Diourbel)
45
27
23
5
-
--.-.-"__--.- . ..- ---
- - -
-- __.__ -._

---

--
-
1
---
*
- 35 -
4. CONCLUSION DE LA PREPIIERE PA,RïIE
-^---.--------“.---
L ’ i d e n t i f i c a t i o n pr&ci,se d e s esp??ccs adventj.ce:; e t l a m i s e
e n é v i d e n c e d e l e u r s e x i g e n c e s é c o l o g i q u e s s o n t d e s a s p e c t s q u i s o n t
e n c o r e tr2s p e u é t u d i é s e n z o n e t r o p i c a l e africai.ne e n gisneral e t a u
S é n é g a l e n p a r t i c u l i e r ,
C'est
a u s t a d e juvcnile ~en.dant l e q u e l o n t l i e u l a p l u p a r t
d e s a c t i o n s menees e n v u e d e 1eu.r m a î t r i s e q u e l e b e s o i n d’idcntifica-
t i o n d e s e s p è c e s d e m a u v a i s e s hcrbcs s e f a i t 112 p l u s s e n t i r . b!ais,
*
c ’ e s t à c e s t a d e q u ’ o n rencontre l e p l u s dc difEi.cultC p o u r l a r e c o n -
n a i s s a n c e d e s plantules e t a u s s i p o u r l ’ é l a b o r a t i o n d e ~‘16s d’iden.-
t i f i c a t i o n .
ç
L a m é t h o d e préconiscc i.ci d o i t i?tre considEr6e c o m m e u n e
p r e m i è r e etape p o u r l a r e c h e r c h e d e m o y e n s prat i q u e s
de d é t e r m i n a t i o n
d e s espEces. En p l u s d e s amGlicra,tions q u ’ i l sera n é c e s s a i r e d ’ a p p o r -
t e r ,
l a c o n c e p t i o n d e c e s ~16: e s t rl e n v i s a g e r à deux n i v e a u x : d e s
c l é s s i m p l e s p o u r les princip: 10s csp”crs p a r i:onc g é o g r a p h i q u e ,
d e s t i n é e s a u x t e c h n i c i e n s d e la. v u l g a r i s a t i o n a g r i c o l e , p o u r u n
p r e m i e r n i v e a u ; p o u r u n secorit. n i v e a u d e spZcialiste o u d e t e c h n i -
c i e n d e l a l u t t e c o n t r e l e s mz.uvaises h e r b e s , des c l é s a u s s i c o m -
p l è t e s q u e p o s sible p o u r perm~!t.i:re l ’ i d e n t i f i c a t i o n d e t o u t e s l e s
espCces commansales d e s CU1 tUl'E!:3, c a r c e t t e i d e n t i f i c a t i o n e s t à l a
b a s e d e t o u t e a c t i o n d e r e c h e r c h e m a l h e r b o l o g i q u e .
L ’ é t u d e é c o l o g i q u e <entreprise p a r l a methode d e s r e l e v é s
f l o r i s t i q u e s a t e n t é d e f a i r e u n e a p p r o c h e d e s r e l a t i o n s e n t r e l a
f l o r e a d v e n t i c e de l a r é g i o n (~1: Y!’ u n d e s p r i n c i p a u x f a c t e u r s éda-
phiques q u ’ e s t l a s t r u c t u r e CIil s o l .
L ’ i m p o r t a n c e d e s cs:,i!ces indiflarentes R l ’ é g a r d d e l a
.
n a t u r e s t r u c t u r a l e d u s o l , e t aussi s a n s d o u t e l a t r è s f o r t e p r o p o r -
t i o n de sables de. la texture :n:5ioe dans i.es s o l s d i t s a r g i l e u x (seu-
lement O - 5 % d e l i m o n e t p a s ylus d e 12,s X d ’ a r g i l e ) , e x p l i q u e n t
le fait que la séparation des si5ric.5 6ciaphiqUcs, 0btSIlUC.S p a s l e

---

- 36 -
c l a s s e m e n t d e s r e l e v é s , n e s o i t p a s n e t t e . D e s é t u d e s u l t é r i e u r e s
prevoyant d e s a n a l y s e s d e s o l e t d e s d o n n é e s pl-us c o m p l è t e s s u r l a
prCftrence é c o l o g i q u e d e c h a q u e e s p è c e s o n t Si e n v i s a g e r p o u r u n
Ctablissement
p l u s p r é c i s d e s s é r i e s é c o l o g i q u e s .

---

ASPECT AGRONOMIWE,
3LOE DE IA NUE§IBXLKTE
DES MAUVAISES HERBES D.W!$ LE CAS DE L’ARACHIDE

---

. . 3; -
1 . IXTRODECTION
-
-
I l e s t m a i n t e n a n t nc1mi.s q u e l e s pertes d e rendement c2iisécs
p 3 r 1 e s m a u v a i s e s h e r b e s n c sc m:lni fes t e n t d’ Jne facon fconomiquement
s i g n i f i c a t i v e qu’2 p a r t i r d ’ u n c e r t a i n s e u i l ~2’infestntion q u i e s t .
v a r i a b l e s u i v a n t l a c o m p o s i t i o n f l o r i s t i q u e d e la p o p u l a t i o n e n pré-.
sente. O n s a i t E g a l e m e n t q u e l e u r a c t i v i t é c o m p é t i t i v e e s t p l u s i n -
t e n s e ri u n e c e r t a i n e p6riode déterminée d u c y c l e d e c r o i s s a n c e d e l a
p l a n t e cultivf!e. 1 1 e s t d o n c p e r m i s d e d i r e q u e !a m e i l l e u r e mdthode
d e dcshcrbnge n ’ e s t p a s c e l l e q u i a s s u r e une tlestruction s y s t é m a t i q u e
d e l a p o p u l a t i o n a d v e n t i c e m a i s c e l l e q u i chc~che ;i rendre minimum
leur e f f e t d é p r e s s i f s u r l e rcn(!cment a v e c un millimurn d’intervénti.ons.
1.3 m i s e a u p o i n t cl’~lne tcllc mCthr~de néccssi.t(ll!Ri’ c 0 n n a 1 s :: a. I-l c k-1 CI s s e z
pr6c i s- d u scu i 1 tic n u i s i b i i i. tC des mar~vai ses herbes c t- (1 c! 1 a p t3 ‘t‘ .; (1 d e
criti.quc d e s e n s i b i l i t é d e l a c u l t u r e à 1 . 3 cOilI:urrCnce.
N a i s l e s phénom,èncs de competition c 11i s ‘ é t a b l i s s e n t
,C, 4 I i ~ ‘ ”
-9d.L i .il f/‘, i.’ ( 8’ / ,. ,.. : Y(-( /; r
e II t r e :Ine popLu~l~tion p l u r i s ‘ p é c i f iGue d e p l a n t e s ‘ a d v e n t i . c e s e t une
c u l t u r e e s t f o n c t i o n d e p l u s i e u r s f a c t e u r s d o n t : l e s c a r a c t è r e s
bi.ologiques, a n a t o m i q u e s e t physi.ologiqucs q u i d é t e r m i n e n t , p o u r
c h a q u e e s p è c e , u 11 e a p t i t u cl e rl l a compétiti.vité q u i l u i e s t p r o p r e
e t q u i f a i t q u e c e r t a i n e s cspCccs s o n t pI.us a g r e s s i v e s que d ’ a u t r e s ;
l e p o u v o i r c o m p é t i t i f d e l a cul turc e t l e s t e c h n i q u e s culturales
q u i l u i s o n t appliquEes ; les c o n d i t i o n s é c o l o g i q u e s q u i p e u v e n t
m o d i f i e r l e c o m p o r t e m e n t d e c h a q u e espece o u g r o u p e s d ’ e s p è c e s .
On comprend, d è s lors,quc: l a c o n c e p t i o n d e procsdés expGrimentaux
p o u r l a d é t e r m i n a t i o n d u s e u i l d e tolerance e t cie l a periode d e
scnsibi 1 it6 ma:xim,ale d ‘une cal t u r c pose 1111 certnin n o m b r e dc! pro-
b -1 i% n cl s
e t
ci -1
c 111 a :: cl i? cl E r-t 0 m t> r r) u s (1 s ;: r !i c i s i 0 n s s u r 1 c s c c n d i t i 0 13 s
d ’ c :i 1) C r i II: e n c: a t i 0 n .

---

- 39 -
1, e s é t il d, e s , cléja nom.
e11scs,
fa.îtcs à cc? s u j e t s o n t r6a-
l i s é e s s o i t a u l.aboratoire o u (
s e r r e p o u r permettre
u n c.ontrôle
d e s f a c t e u r s d u m i l i e u , s o i t C!I plein champ pour t e n i r c o m p t e c!es
c o n d i t i o n s p r a t i q u e s e t d e s tee IY. i q 1.1 c s cul tura1 es. D a n s c h a q u e c a s ,
o n d i s t i n g u e d e u x s i t u a t i o n s :
e c a s d’une a s s o c i a t i o n b i n a i r e
^” “__
---..
r é u n i s s a n t l a c u l t u r e e t u n e er i?ce a d v e n t i c e ri:putce e n v a h i s s a n t e ;
oge.,le c a s d ’ u n e a s s o c i a t i o n pl.1 Ispfc,ifique g r o u p a n t l a cultù?e e t
.
u n p e u p l e m e n t d e p l u s i e u r s espi e s a d v e n t i c e s .
k’ L ’ e s s a i d ’ é v a l u a t i o n
ci la nuisibilitc s u r arac.nide q u e
nous a v o n s rCnlisé a é t é conduj
cn conditi.on d’e~~~~rimcn:ation
d e
p l e i n c h a m p . C e c h o i x e s t d û c l ’
c. e p a r t , au c 2 d r e cl ans 1. e q u e 1 1 e 6
r e c h e r c h e s e n maticre d e Srnauvni e s hcJrlr~~s s o n t mcndcs a c t u e l lcment
a u S é n é g a l , q u i n e p e r m e t p a s c corc de ~Iisposer tlrz m o y e n s d ’ é t u d e
.
d e s e r r e o u d e l a b o r a t o i r e , d’2 t r c part 3 1’ în:;ufCisance d e s m o y e n s
q u i oblige à nccortler
1-a p r i o r i 6 aux 6 t II cl c s c’ II n: 3. 1. i c u r 6 e 1. don t
l e s rGsultnts s o n t p l u s rapiderr nt i? p p 1 i c ci b le s .
Plais i l est b i e n cerI .i.n ([UC! p o u r obl.cl:jr d e s i n f o r m a t i o n s
complGtes, i l faut d e s t r a v a u x
12s approiondis, p o s s i b l e s . s e u l e m e n t
e n c o n d i t i o n s contrôlaes. E t lc! (-xI)“Irîmentatiolls ax c h a m p d o i v e n t
ê t r e poursuivies e n n o m b r e suff sant d a n s l e t e m p s e t e n Flusieurs
e n d r o i t s a f i n qur! l e s d o n n é e s r :ucillies p u i s s e n t d o n n e r lieü 5
d e s a p p l i c a t i o n s p r a t i q u e s .
3
Pl,F.EN CHAflP DANS LE CAS D’ASSO-
L”
PROCEDES D’EXPERIMRNTATION I:
-
-
-
-~_l_----------
-._ _-_- - -._- ---- --_. -----..-ll--
CIATIONS PLUKISPECIPIQUES
------_-,-----.-
-
2.1.
Considcrations gCnérnlcs s
_._-.--__~_-- .._. - _,_- - .-_- ---” I- 1.~2:; rnc~surcs et: fl6ments d
e

campa-
__._ 1- _I --_-- _.--_., ^--_-~_.-----._
- _ - - _ - - - I x -
r a i s 0 n
-111_- .-
L ’ u n e d e s d i f f i c u l t é s
luer 1’ influence cl ’ un groupcmen

---

40 -
r
m a n q u e d e c o n n a i s s a n c e d e l a c o m p é t i t i o n i n t e r s p é c i f i q u e e n t r e milu-
yaises h e r b e s . On n e p e u t , dans c e s c o n d i t i o n s , e s t i m e r l a p a r t d e
c o m p é t i t i o n v i s - à - v i s d e l a p l a n t e c u l t i v é e q u i r e v i e n t 3 c h a q u e
e s p è c e .
Il est Cgalement p r a t i q u e m e n t i.mpossible d e p r é v o i r e t d e
t e n i r c o m p t e d e s c h a n g e m e n t s C~CB c o n d i t i o n s d e l ’ e n v i r o n n e m e n t q u i
s o n t e n m e s u r e d ’ i n f l u e r s u r l ’ a p t i t u d e spr-l:cifiqe ;I l a c o n c u r r e n c e .
L e s v a r i a b i l i t é s c l i m a t i q u e s s o n t p a r t i c u l i è r e m e n t i m p o r t a n t e s e n
z o n e t r o p i c a l e s a h é l i e n n e . L e d é f i c i t pluvi.omGtrique a n n u e l o u s u i -
v a n t l ’ é p o q u e d e l a s a i s o n p e u t li t o u t moment e n t r a v e r l e d é r o u l e -
m e n t n o r m a l d e l ’ e x p é r i m e n t a t i o n .
F
P o u r c e s r a i s o n s , i l s’avCre d i f f i c i l e d e . c e r n e r a v e c
e x a c t i t u d e l a n o t i o n d e nuisibilitc q u a n d i l s ’ a g i t d e p o p u l a t i o n
p l u r i s p é c i f i q u e .
E t i l e s t p l u s c o m m o d e d ’ e n v i s a g e r , d a n s c e c a s ,
l a d è t e r m i n a t i o n d e s e u i l c r i t i q u e o u d e pcriotle o p t i m a l e d ’ i n t e r -
v e n t i o n .
D e n o m b r e u x t r a v a u x o n t ét6 effectues s u r l a c o m p é t i t i o n ,
d o n t p l u s i e u r s p o u r l a d é t e r m i n a t i o n d e l a d e n s i t é m a x i m a l e d e mau-
..-
,. .
_
vaises h e r b e s q u e p e u t s u p p o r t e r l a c u l t u r e s a n s b a i s s e d e r e n d e m e n t
et de iû p6riode d u c y c l e végëtatif p e n d a n t l a q u e l l e e l l e e s t p l u s
s e n s i b l e .
---a )J, L e pïincij?e g é n é r a l d’ctude c o n s i s t e 2 o b s e r v e r l.‘évol~u-
t i o n d e l a c u l t u r e rsous l ’ e f f e t d e v a r i a t i o n s d e 1-n L:opul.ati.on a d -
v e n t i c e .
L e s c o m p a r a i s o n s s o n t e s s e n t i e l l e m e n t f a i t e s s u r d e s o b s e r -
v a t i o n s q u a n t i t a t i v e s . L e s d o n n é e s qualitatives p e u v e n t a p p o r t e r d e s
i n f o r m a t i o n s complGmentaires u t i l e s , m a i s l e u r e x p l o i t a t i o n p o s e
beaucoup d e p r o b l è m e s . E n e f f e t , p a r e x e m p l e , o n r e n c o n t r e r a i t d e s
d i f f i c u l t é s i n s u r m o n t a b l e s ,
2 m o i n s d e d i s p o s e r d e m o y e n s d e t r a i -
t e m e n t infcrmati.que sophistiquCs, s i o n v o u l a i t t e n i r c o m p t e d e l a
composi.tion
floristique d e 1.3 p o p u l a t i o n , d e l a densitc e t d u d é v e -
l o p p e m e n t vegétatif d e c h a q u e cspfce.

---

- 41 -
P o u r l a c u l t u r e , l a c o m p a r a i s o n d e s v a r i a t i o n s d u r e n d e -
m e n t à l a r@colte c o n s t i t u e , s u r l e plan économique,
l e s m e i l l e u r s
r6suP tats signif icstifs, Mais d ’ a u t r e s ;nesurcs s o n t Cgal.ement s o u -
v e n t utilisaes : p o i d s t o t a l d e 1.a m a t i è r e v e r t e , p a r e x e m p l e .
C o n c e r n a n t :!.es
herbes, :.‘cst s u r t o u t l e p o i d s
f r a i s o u s e c q u i e s t u t i l i s é
omme él.ement d e c o m p a r a i s o n . Seul
l’appareil aèrien e s t m e s u r a b l e commodcment ct 3vec p r é c i s i o n .
GOUNOT, 1 9 6 9 ( 8 ) f r e c o m m a n d e l’util%sati.on d u p o i d s s e c apres
p a s s a g e à l ’ é t u v e 3 I05°G jur:1.~‘S p o i d s constr’.nt.
1,es p o i d s f r a i s o u ;O~C apri!s p a s s a g e > l ’ a i r p e u v e n t n e
p a s 2tre tout- a-fait
t1.
comparab / I-. s d ’ u II c. m ‘2 s i’ r CA 2. 1. ’ a 1’ t c e . r; ou r c: v i t e r
d e s m o d i f i c a t i o n s ponderaIes 1,1il c :à ci u n e 1’ « l? l^ S 11 i t C i;. V C 11 t U 62 11. C? ci e S
focn2:i.on.s v
i

tales, 1~s &chant.~
:1 Ions d o i v e n t Ctrc s6chCs nussi r â p L -
dement q u e p o s s il-le. D a n s l e ‘~ a .F: d c 1 ’ 1.1 t i. 3 i s n t i on d e p c i d s f r 3 i s ,
1 3 p o s é e d o i t i?trc f a i t e a u cl 2. II? I’ il c s 3 p r- 6 s 3 c: p r i? 1. C v e me n t *
M a i s i l e s t p l u s ini 6 :r t! s s 2 3 t 3 du p o i n t dc v u e p r a t i q u e ,
d ’ o b s e r v e r l e c o m p o r t e m e n t d e 1.a c u l t u r e s o u s 1 ‘ e f f e t d ’ u n e d e n s i t é
p l u s o u m o i n s i m p o r t a n t e des r E!IlVcl.i PCS herbes.
Car,
au moment de
dscider d e l ’ o p p o r t u n i t é d’une
:intervcntion, i l e s t p l u s farile d e
f a i r e u n e apprdciation d u del;] :: d’inCe.station e n s ‘ a p p u y a n t s u r l a
d e n s i t é . N a i s la. dCterminntior c!e l a densi.tC nécessite u n c o m p t a g e
long à e x é c u t e r
n e t r a d II i. t p a s t: ou j 0 u r s a ‘v e c c x a c t i -
?
??? ? ?? ?? ? ? ? ? ?
? ?
?? ? ? ?? ? ??
t u d e 1 ’ i m p o r t a n c e d e 1. a p o p u 1 ; t i c II c n c 0 m p 6 t .i t i 0 n .
A i n s i , s u r u n e
s u r f a c e donn5e f u n f a i b l e nom1 rc: d ’ i n d i v i d u s d ’ e s p è c e s à g r a n d C~E-
v e l o p p e m e n t v é g é t a t i f p e u v e n t svoir u n effet c o m p a r a b l e à c e l u i d ’ u n
g r a n d n o m b r e d’indi.vi.d.us à dé\\ zl.c:ppemcnt p e u i m p o r t a n t . D ’ a u t r e p a r t ,
c o m m e n t f a i r e l e c o m p t a g e d e c zrtaincs e s p è c e s à m u l t i p l i c a t i o n
vfgétntivc ou rampantes comme les Commelin q u i d é v e l o p p e n t d e s
--_-ll-,--l-
r a c i n e s adventives au .nivcau C ? s il 0 e u cl s ?
En p r é s e R c e
d c g r 0 uIy
d e f a i r e v a r i e r 1.3 densité d e
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-* 42 -
o b t e n u e s p a r s e m i s à d e s d e n s i t é s d i f f é r e n t e s , s o i t u n e p o p u l a t i o n
n a t u r e l l e
s u r l a q u e l l e o n e f f e c t u e d e s é c l a i r c i s s e m e n t s d è s l a
l e v é e .
C e s o p é r a t i o n s n é c e s s i t e n t b e a u c o u p d e t e m p s e t c o m p o r t e n t
l ’ i n c o n v é n i e n t d u p i é t i n e m e n t e x c e s s i f d e s p a r c e l l e s . L e p r o c é d é
l e p l u s u t i l i s é e n e x p é r i m e n t a t i o n d e p l e i n c h a m p consite, s u r une
p o p u l a t i o n n a t u r e l l e , d e p r o v o q u e r l e s v a r i a t i o n s s u r l a v é g é t a t i o n
a d v e n t i c e p a r d e s s a r c l a g e s e n n o m b r e p l u s o u m o i n s i m p o r t a n t s e t
ü d e s é p o q u e s differentes.
1 1 e s t p o s s i b l e d ’ e n v i s a g e r l ’ u t i l i s a t i o n d e l a d e n s i t ê
l i n é a i r e c o m m e c e l a e s t p r é c o n i s é p o u r l e s É t u d e s p h y t o s o c i o l o g i q u e s .
Mais, e n p l u s d e s même? rectrictions q u e d a n s l e c a s d e l a d e n s i t é
/.
à l ’ u n i t é d e s u r f a c e , l a p o s s i b i l i t é d e c o m p a r a i s o n d e s r é s u l t a t s
o b t e n u s a v e c l a d e n s i t é s u r u n e l i g n e o u s u r u n e b a n d e t r è s é t r o i t e
e s t l i m i t é e p a r l ’ i m p o r t a n c e c o n s i d é r a b l e q u e p r e n d l ’ e f f e t d e b o r -
d u r e ( G O L J N O T , ( 8 ) . L a t r a n s f o r m a t i o n e n d e n s i t é p a r u n i t é d e s u r -
f a c e e s t é g a l e m e n t i m p r é c i s e .
l i n a u t r e C l é m e n t d e c o m p a r a i s o n e s t l ’ e s t i m a t i o n d u recou-
vremen t qui se d é f i n i t p a r l a s u r f a c e d u s o l q u i serait,rec:ouverte
p a r l e s p a r t i e s a é r i e n n e s s i e l l e s é t a i e n t p r o j e t é e s V e r t i c : a l e m e n t .
S a m e s u r e prEc.ise e s t p r a t i q u e m e n t i r r é a l i s a b l e ; GZ s e c o n t e n t e
d ’ u n e e s t i m a t i o n v i s u e l l e e x p r i m é e e n pourcen::age d e l a s u r f a c e t o -
t a l e d e l a p a r c e l l e , L e s v a l e u r s d e c e t t e estkmation d é p e n d e n t d o n c
d e l a c o m p o s i t i o n d e l a p o p u l a t i o n e n p r é s e n c e e t d u s t a d e d e d é v e -
l o p p e m e n t d e c h a q u e e s p è c e .
‘r; 2 . 2 . D é t e r m i n a t i o n ‘du s e u i l d ’ i n t e r v e n t i o n ..,.-
-
/’
CT- ‘A./!
L ’ e s t i m a t i o n d e s p e r t e s d e r e n d e m e n t . e n f o n c t i o n d e l a
d e n s i t é o u d e l a b i o m a s s e d e l a v é g é t a t i o n a d v e n t i c e e n c o n c u r r e n c e
a v e c l a c u l t u r e p e r m e t d e d é f i n i r l e n i v e a u d ’ i n f e s t a t i o n à p a r t i r
d u q u e l u n e i n t e r v e n t i o n d e d e s h e r b a g e e s t n é c e s s a i r e .

---

L e s r e l a t i o n s entr-r? biîisse dc r e n d e m e n t e t densitE;. d e l a
p o p u l a t i o n a d v e n t i c e o n t f a i
l ’ o b j e t d’6tudes s u r t o u t d a n s fe c a s
d e p o p u l a t i o n monospCcifiqne de m a u v a i s e s hc:rt:c.s. T,cs t r a v a u x con-
c e r n a n t l ’ e f f e t d e l a d e n s i t
totale de p l u s i e u r s e s p è c e s s u r rJa:--’
c e l l e s naturel.lement enherbe !: s o n t p e u n o m b r e u x e t s e h e u r t e n t à
q u e l q u e s problfmes. En e f f e t
les rèsultats p e u v e n t v a r i e r s e l o n ,
e n t r e a u t r e s , l e s e s p è c e s e n prCscnce e t 1~s c o n d i t i o n s ( n o t a m m e n t
c l i m a t i q u e s ) d u développemen1: de l a c u l t u r e . A i n s i , ROBERTS, 1976
(15) a e n r e g i s t r é d e s p e r t e s dc r e n d e m e n t s u r c u l t u r e s d ’ o i g n o n e t
d e b e t t e r a v e 16gumifre allant: de 25 Z ,5 près de 100 Z pour une fl2r;r.e
d c n s i t é d e m a u v a i s e s h e r b e s C!l E: 1 0 0 i. n d i vi. du L: / rn 3 .
on s e r6fSre ‘Ic p l .
f a i r e l e s c o m p a r a i s o n s , l e s
p a r t i e s a é r i e n n e s coupCes ‘2
o n p e u t c i t e r les r6sultats
C”L en Oklahoma aux Etnts-
malcs d e r e n d e m e n t s i g n i f i c n
t i c c s d e 9 0 0 kg/hn.
La v a l e u r d e s i n f o 1:rrntions o b t e n u e s par l a c o m p a r a i s o n
d e s p e r t e s d e r e n d e m e n t c o n s i: c u t i. v e s à d e s n i v e a u x v a r i a b l e s d ’ e n -
h e r b e m e n t d6pend d e l a qualit é d e 1 ‘apprCciati.on d e c e t entarbcment.
En plus du poids et de la de l-l si.tC! des a d v e n t i c e s p r i s e s g l o b a l e m e n t
i l e s t s o u h a i t a b l e d e f a i r e d ‘ a u t r e s m e s u r e s o u e s t i m a t i o n s q u i
p e u v e n t s e r v i r d ’ a n a l y s e c o m ?’lémentaire. Parmi 1 ‘ensemble des cri
t6res q u ’ o n peut Gtiliser p o U’r c a r a c t é r i s e r L’infestation, DNIJSON
et EIOLSTLTLJ JR., ! 963 (3 ), p r(3posent l e s s u i v a n t s q u i d o i v e n t s ‘ a p p 1 :
q u c r à l ’ e n s e m b l e d e l a p o p u 1: Stion e t a u x e s p è c e s e l l e s - - m ê m e s :
- I d e n t i f i c a t i o n d e toutes
l e s e s p è c e s p r é s e n t e s d a n s l a
p a r c e l l e .
- P o i d s f r a i s , o u . d( 2 prCEérencc sec, d e s a.dventices rzesurij
s u r d e s é c h a n t i l l o n s d e s p a r t: i C?S aGri.ennes c.oupZes <à r a s d u s o l .
- E s t i m a t i o n v i s u e :L :le d u p o i d s frai.s ou s e c , o u d u volurze
d e s a d v e n t i c e s e n pourcentage .d u p o i cl s a u du v o l u m e d e 1-a c u l t u r e .

---

..” 44 .
- D e n s i t é d e s a d v e n t i c e s , m e s u r é e
L;IS~ é c h a n t i l l o n o u
e s t i m é e p a r u n i t 6 d e s u r f a c e .
- N o m b r e d ’ i n d i v i d u s d e m a u v a i s e s herbes p a r p i e d de
p l a n t e c u l t i v é e .
- E s t i m a t i o n visziellc d u p o u r c e n t a g e d e r e c o u v r e m e n t d e s
a d v e n t i c e s .
L e c h o i x e t l ’ u t i l i s a t i o n d e qes c r i t è r e s s e r o n t e n f o n c -
t i o n d e s s i t u a t i o n s p a r t i c u l i è r e s . D e s m o d i f i c a t i o n s s e r o n t m ê m e
I
n é c e s s a i r e s d a n s c e r t a i n s c a s , e n p r é s e n c e d ’ e s p è c e s a d v e n t i c e s
v i v a c e s o u d e c u l t u r e s p e r e n n e s , p a r e x e m p l e .
P
2 . 3 .
P é r i o d e c r i t i q u e d e s e n s i b i l i t é d e l a culture à la c o m p é t i t i o n
-
.---
d e s m a u v a i s e s h e r b e s
-
-
-
L a d é f i n i t i o n d u n i v e a u m i n i m u m d ’ i n f e s t a t i o n
s u p p o r t a b l e p a r l a c u l t u r e p e r m e t d ’ i n t e r v e n i r e t d ’ é v i t e r l e s
b a i s s e s d e r e n d e m e n t . M a i s l a c o n n a i s s a n c e d e l a p é r i o d e c r i t i q u e
d u c y c l e d e c r o i s s a n c e d e l a c u l t u r e p o u r l a c o m p é t i t i o n d e s m a u -
v a i s e s h e r b e s e s t n é c e s s a i r e p o u r e n v i s a g e r u n d é s h e r b a g e é c o n o m i -
q u e m e n t p l u s e.Eficac.e.
T
Le problsme d e l a d é t e r m i n a t i o n d e c e t t e p é r i o d e c r i t i q u e
d a n s l e s e n s de NIETO (NIETO, BRONDO ct GONZALES, 1968 ( la)), peut
s e r é s u m e r Ii d e u x q u e s t i o n s : p e n d a n t c o m b i e n d e t e m p s p e u t - - o n
l a i s s e r u n e c u l t u r e e n h e r b é e s a n s q u ’ i l n’y a i t e f f e t i r r é v e r s i b l e
s u r l e r e n d e m e n t à l a r é c o l t e ? E t p e n d a n t c o m b i e n d e t e m p s , à p a r -
t i r d u debut d u c y c l e , d o i t - e l l e ê t r e maintenue p r o p r e d e t e l l e
s o r t e q u e l e s m a u v a i s e s h e r b e s s ’ i n s t a l l a n t p a r l a s u i t e n’entraînekt
p a s d e b a i s s e d e r e n d e m e n t à l a r é c o l t e ?
La m é t h o d e d’expcrimentati.on
m i s e a u p o i n t p a r N I E T O ,
p o u r r é p o n d r e à c e s q u e s t i o n s , c o m p o r t e d e u x t y p e s d e t r a i t e m e n t :

---

t-
--
““...
,I .-.__,
“..”
_
. “l,..“.-...X-l-“r.i..,*
. . .
7
45 -
l e s p r e m i e r s t r itemcn ts c o n s i s t e n t à m a i n t e n i r l a
c u l t u r e p r o p r e , des l e débu
d u cycl e p e n d a n t un2 durée v a r i a b l e
s u i v a n t l e s parceI.l.es, pui.s d e I n l a i s s e r enherbce j u s q u ’ à !a
rccolte.
- p o u r l e se.c011d
y p e d e t r a i t e m e n t , les p a r c e l l e s s o n t
l a i s s é e s enherbécs B p a r t i r -lu d é b u t d u cycle p e n d a n t u n e d u r é e
p l u s o u m o i n s i m p o r t a n t e , e
e n s u i t e m a i n t e n u e s p r o p r e s jusqu?Z
l a r é c o l t e .
Il s ’ a g i t , en d’an k ir
tt s. t c r m c s
‘. , d a n s le pïcmier c a s , d e
r e c u l e r .de p l u s e n p l u s l . a I 3 t e tl II d 0 r n i e ï s a r c l a g e , e .‘: d a n s 1 c
:y
s e c o n d c a s d e r e t a r d e r d e p 1s e n P!us l a date d u premj:er s a r c l a g e .
La c o m p a r a i s o n d e s rCsultat: de rendement ‘3 la r6colte d e s deux t y p e s
d e t r a i t e m e n t p e r m e t d e detc r m i n c r la p”riodc p e n d a n t l a q u e l l e
l a competition des m a u v a i s e !
h c r h e :; l! i: t cl 6 c i s i T’C . Cette! période s e
s i t u e e n t r e l e m o m e n t o ù 112 c c n d c in r! n t
t e ni p s d ’ e n h e r b em e n t et 12 In( ne Il !.: 0 a i 1 . c e s s e de v a r i e r a v e c l’all.on-
gement d u t e m p s de d é s h e r b a ; 3 .
I:OBERTS ( 15) a m o r Ix-6 que t r o i s s i t u a t i o n s , i l l u s t r é e s
à ta f igure
1 p e u v e n t s e pri Sente r
F i g .u r e I : Trois : i t u a t i o n s d e compctition d e s mauvnises
.
herbes : (a> o i g n o n ; ( h ) b e t t e r a v e l:GU~E ;
( c ) ha1 koc. D'après ROBERTS, 1970 (15).
.
Rdt,

---

D a n s l a p r e m i è r e s i t u a t i o n ( f i g u r e l - a ) l a p é r i o d e c r i -
t i q u e s e s i t u e e n t r e l e m o m e n t x l à p a r t i r d u q u e l l ’ a l l o n g e m e n t d u
temps d’ enherbement e n t r a î n e u n e b a i s s e d e r e n d e m e n t e t l e m o m e n t
XL7 à p a r t i r d u q u e l l e r e n d e m e n t r e s t e c o n s t a n t s i o n c o n t i n u e à
m a i n t e n i r l a c u l t u r e p r o p r e . P o u r é v i t e r 1’efEet n u i s i b l e d e s m a u -
v a i s e s h e r b e s , i l e s t n é c e s s a i r e d ’ a s s u r e r l a p r o p r e t é d e l a c u l t u r e
d u r a n t t o u t e l a p é r i o d e e n t r e l e s dates,xl e t x 2 .
L a f i g u r e l - b ( x l e t x 2 c o n f o n d u s ) i n d i q u e u n e a b s e n c e
d e p é r i o d e c r i t i q u e . U n s e u l d é s h e r b a g e a u m o m e n t c o n v e n a b l e s u f f i t
p o u r p r é v e n i r l ’ e f f e t c o m p é t i t i f d e s a d v e n t i c e s .
D a n s l a t r o i s i è m e s i t u a t i o n r e p r é s e n t é e à l a f i g u r e l - c
x 2 pr6cCde x1. C e l a i n d i q u e , t h é o r i q u e m e n t , q u ’ u n s e u l d e s h e r b a g e
e s t s u f f i s a n t s ’ i l i n t e r v i e n t à u n m o m e n t s i t u é d a n s l a p é r i o d e
c o m p r i s e e n t r e x 2 e t x l .
3. ESSAI D’EVALUATION DE LA NUISIBILITE DES MAUVAISES HERBES SUR
-
,,.;4
ARACHIDE
r .. i-.A /
1)
I ,-;
3 . 1 . B u t d e l ’ e s s a i
-
L ’ a r a c h i d e e s t c o n s i d é r é e c o m m e u n e p l a n t e a s s e z r u s t i q u e .
O n p e u t p e n s e r qu’e:Lle p o s s è d e , d e c e f a i t , u n e c e r t a i n e r é s i s t a n c e
p a r t i c u l i è r e à l a c o m p é t i t i o n d e s m a u v a i s e s h e r b e s . D e s t r a v a u x
( G A L E e t a l . ( 7 ) ) o n t m o n t r é a u x E t a t s - U n i s , u n e c o m p é t i t i v i t é
élev6e d e l ’ a r a c h i d e v i s - à - v i s d e c e r t a i n e s e s p è c e s ; e n p a r t i c u l i e r ,
u n e i n f e s t a t i o n modi3rée d e D e s m o d i u m t o r t u o s u m S w n ’ a p a s d’influente
-
s i g n i f i c a t i v e s u r l e r e n d e m e n t , e t l ’ a r a c h i d e e n t r a î n e u n e r é d u c -
t i o n i m p o r t a n t e d e l a densitc d e p o p u l a t i o n d e C a s s i a o b t u s i f o l i a L .
M a i s c e r t a i n e s a d v e n t i c e s t e l l e s q u e l e s G r a m i n é e s (Digi-
taria, E r a g r o s t i s ) e t l e : ; Xubiacées ( B o r r e r i a , Mi-tracarpus) s e

---

,
/
1,
;t !:
;:
!’
- 47 -
* *
m o n t r e n t particulfèrement ag~.c!s:~~.ver; d a n s la p a r t i e FJord d u “ B a s s i n
A r a c h i d i e r ” . En c o n d i t i o n s p~:atj:qur.s d e c u l t u r e a v e c d e s p o p u l a t i o n s
p l u r i s p é c i f i q u e s ,
l a compCtif:ion d e s m a u v a i s e s h e r b e s p o s e t o u j o u r s
u n p r o b l è m e p r i m o r d i a l , e t J.t!tir m a î t r i s e c o n d i t i o n n e é t r o i t e m e n t
l a p r o d u c t i o n . L ’ i m p o r t a n c e (Le c e t t e c o m p é t i t i o n e s t lice 5 c e r t a i n e s
caractGristiques d e l a croi~:t~~tnc~e d e l ’ a r a c h i d e :iui s o n t d e n a t u r e
à f a v o r i s e r l ’ a c t i o n compGtii:!.ve d e s a d v e n t i c e s , E n e f f e t , 1 ‘ a r a -
c h i d e e s t u n e p l a n t e à crois::ancc t r è s J-ente. J,a l e v é e n ’ a l i e u
q u ’ e n v i r o n 5 - 7 j o u r s a p r è s lt: semi.s, a l o r s q u e p l u s i e u r s e s p è c e s
a d v e n t i c e s precuces l è v e n t d;Ins Ics 2 4 ?i 48 h e u r e s q u i s u i v e n t l a
p r e m i è r e p l u i e 11.tll.12, e t pcu~rent d e v e n i r v i t e t r è s é t o u f f a n t e s .
L e d é v e l o p p e m e n t vlgEt:atiE de 1 ‘ a r a c h i d e , é g a l e m e n t trZs
l e n t s u r - t o u e p e n d a n t l e premier m o i s d u c y c l e , n ’ a s s u r e p a s u n e
c o u v e r t u r e a s s e z r a p i d e e t s 11 :i f :i s a n t e cl 1.1 s o 1. . C ’ e s t 1 5 II n e c o n d i -
t i o n f a v o r a b l e à l ’ e x p a n s i o n de:; m a u v a i s e s h e r b e s , n o t a m m e n t d e s
esperes v o l u b i l e s (Convolvul,rcCes) o u 5 g r a n d dCvcloppement végé-
tati.f (Hibiscus a s p e r ) .
L ’ o b j e c t i f essentiiz 1 d e l ’ e s s a i mïs e n p l a c e s e s i t u e
.I
dans l
e
cadrep’une etude c dsd é t e r m i n a t i o n d e 7-a periode c r i t i q u e
d u c y c l e d e 1 ‘ a r a c h i d e p o u r l.,l compGtiti.on d e s m a u v a i s e s h e r b e s .
L’etuJe c o n s i s t e 3 l’evaJ.ua hn d e 1 ‘ e f f e t des a d v e n t i c e s e n f onc-
t i o n d e l a duree d’enherbcml ‘1 t ou d e 1 ‘ a b s e n c e d e m a u v a i s e s h e r b e s .
En admettant que
2 n i v e a u d’ i n f e s t a t i o n e s t v a r i a b l e
s u i v a n t la durée p e n d a n t las oelle l e s m a u v a i s e s h e r b e s s o n t l a i s s é e s
e n p l a c e , 1. ‘Ctude e n v i s a g e 1g:4.l.emcnt 1 ‘ é v a l u a t i o n d e l ’ a c t i o n d e s
a d v e n t i c e s e n f o n c t i o n d u dl -;!ré d ’ i n f e s t a t i o n . C e t t e evaluation
d o i t p e r m e t t r e d e f a i r e u n e xlpprochc d ‘:!n
scui 1. o p t i m u m d’intcr-
vention d e d é s h e r b a g e .

---

‘
-- 48 -
3 . 2 . M a t é r i e l e t m é t h o d e ;T/A
-
-
-
4.
3 . 2 . 1 .
C o n d i t i o n s
genérales d ’ e x p é r i m e n t a t i o n
- - - - - - m e - - -
<-----w --s--e- ---------_--
L ’ e s s a i ,
e n e x p é r i m e n t a t i o n d e p l e i n c h a m p , a é t é c o n d u i t
e n s t a t i o n a u C e n t r e N a t i o n a l d e R e c h e r c h e A g r o n o m i q u e à Ea.mbey. L e s
r e c o m m a n d a t i o n s géns?rales c o n c e r n a n t l a f u m u r e m i n é r a l e , l a p r o t e c -
t i o n p h y t o s a n i t a i r e e t l ’ e n s e m b l e d e s t e c h n i q u e s c u l t u r a l e s d e s e m i s
e t d e r é c o l t e o n t é t é r e s p e c t é e s t e l l e s q u ’ e l l e s s o n t e n v i g u e u r
d a n s l a r é g i o n p o u r l a c u l t u r e d e l ’ a r a c h i d e e n c o n d i t i o n p l u v i a l e .
L e s conditiops c l i m a t i q u e s o n t é t é particuliGrement m a u -
v a i s e s c e t t e a n n é e . E n d é b u t d e s a i s o n , l e s p l u i e s o n t a c c u s é u n
r e t a r d d ’ e n v i r o n 3 5 ,jours. C e r e t a r d e s t c o n s i d é r a b l e , c o m p t e t e n u
de la durée normale de La saison qui
e s t d ’ e n v i r o n t r o i s m o i s à t r o i s
m o i s e t d e m i . E n p l u s , l a p l u v i o m é t r i e a é t é d é f i c i t a i r e e n f i n d e
s a i s o n .
L ’ e n s e m b l e d e l a végCtation a s o u f f e r t d e c e s p e r t u r b a t i o n s .
E n r a i s o n d u r e t a r d d e s p l u i e s e t e n p r é v i s i o n d e l’écour-
tement d e l a s a i s o n , l a varieté 5 7 4 2 2 , d e t y p e s p a n i s h , à 1 2 0 j o u r s
a é t é r e m p l a c é e p a r l a v a r i é t é h a t i v e à 9 0 j o u r s , l a 5 5 4 3 7 égale.ment
d e t y p e s p a n i s h .
A f i n d ’ o b t e n i r u n e d e n s i t é h o m o g è n e , l e s e m i s e n l i g n e
a éte e f f e c t u é m a n u e l l e m e n t a v e c u n é c a r t e m e n t d e 5 0 c m e n t r e l e s
l i g n e s e t 1 5 c m s u r l a l i g n e .
L a d e n s i t é d e s e m i s a i n s i o b t e n u e e s t
d ’ e n v i r o n 1 3 3 340 P:ieds à l ’ h e c t a r e .
L e c h o i x d e ia j a c h è r e c o m m e p r é c é d e n t cultural a v a i t
p o u r b u t d ’ o b t e n i r u n e f o r t e i n f e s t a t i o n p a r l e s a d v e n t i c e s .
\\
3 3 3
.L.-l
T r a i t e m e n t s e t dispositif e x p é r i m e n t a l /y’! r \\-J‘;
------------.---w-B -----w--w - - - - - - - - -
L a méthode d ’ e x p é r i m e n t a t i o n c o n s i s t e à l a realisation d e
d e u x t y p e s d i s t i n c t s d e t r a i t e m e n t . P o u r 1.c p r e m i e r t y p e d e t r a i t e m e n t

---

la CU lture e s t m a intenue prc Ire à p a r t i r d u d é b u t d e c y c l e j u s q u ’ à
u n e c e r t a i n e d a t e v a r i a b l e s ,i.vant les p a r c e l l e s . D a n s l e s e c o n d
c a s , l e s p a r c e l l e s s o n t ddsli rbecs a p a r t i r d ’ u n e d a t e v a r i a b l e
e t e n s u i t e m a i n t e n u e s propre
j hsqu’c‘l
L a récol.te.
L e dfsherbage e s t
~F:Ei2Ctl.r~ m a n u e l l e m e n t à l ’ a i d e d ’ u n
o u t i l t r a d i t i o n n e l (hilai.re) e t 1. (3 s p a r c e 1 1 e s s o n t dGbarrassGcs des
m a u v a i s e s h e r b e s .
L e s 10 trai,temcnts‘1 1113 c o m p o r t e 1 ‘essai. s o n t prCsentCs
s u r l e s t a b l e a u 5 ci.-après :
$
Tableau 5
II r a i t c III e n t s
-- --__---..--._. ---
e.--M_. “--i.--’ I<_I _ ..-. 1---- --,. “-.---_--LI--
--.
Parcelles maintenues propres pc ciart: i
?;trce! les onhi+rbCes pendant 3 es x
les x premiers jours puis 1ai.s:; iS.S
prem:iers jours puis maintenues pro-
enherbees j usqu’ à 13 récol te
i
prc:; jusqu”à l a r é c o l t e
i
-.---A -..--- --_I.
-II.--- ~---
----
j
No
‘ No
I ?‘l~!~s_T. x
R?AT.
T
,
x
l--
-.---.-.-----w-w--
m---w
12 jours après levée
1
G
1
1 12 jours apres levee
t 21, jours après levée
/ 7
24 jours aprgs lcvae
?
2
I
3
36 jours apreç levée
8
36 jours après levée
1
4
48 jours
48 jours après levée
1
après levée
q*
.5
Ilaintenues propres jusqu’hi la
i 1 3
0
EnherbG~jusqu’à l a r é c o l t e
z-cc01 te
i
-
- I
.--A -_-_- _ -_-.L- --_-_-I ---~_I- .--_-__
Un di.spositif expC imentnl e n b l o c s compiets a v e c 6 rfl
t i t i o n s a é t é a d o p t é . D a n s c a q II LI b 1 0 c 9 1 es parceLles el6mentaires
d e d i m c: I-I s i. on s 1 0 rn s u r 3 y ii m
8 011 t scip;irCes p;lr dos al1Gês d
e

0, 6 m,
l ’ é c a r t e m e n t e n t r e l e s b l o c s é t a n i- c: r? 2 in .

---

!

9 : i
--- . . __- -._.-.
..~
. i.. :! -. .; -.-: . _. :
- .“-- .-.- _“.._ -.<. . ..~--._. ..-.<,.-- ^__ .- ..-.. _
ci;
;: /
.‘!
- 50 -.
3 . 2 . 3 . M e s u r e s e t o b s e r v a t i o n
--------------------_-- s &A:-<, \\?
,/-
L e s o b s e r v a t i o n s e f f e c t u é e s s u r l e s m a u v a i s e s h e r b e s p o u r
l ’ a p p r é c i a t i o n d e l’infestati.on s o n t l e s s u i v a n t e s :
- D é t e r m i n a t i o n d e t o u t e s l e s e s p è c e s p r é s e n t e s d a n s l a
p a r c e l l e
- M e s u r e d e l a densite globale e t p a r e s p è c e s u r 1 0 é c h a n -
t i l l o n s d e 7 0 6 c m 2 . L ’ é c h a n t i l l o n n a g e e s t r é a l i s e e n j e t a n t a u h a s a r d ’
10 anneaux de 30 cm de diamètre, e t e n c o m p t a n t t o u s l e s i n d i v i d u s
d e c h a q u e e s p è c e p r é s e n t s à l ’ i n t é r i e u r d e l ’ a n n e a u m a i n t e n u a u n i -
v e a u d u s o l . .
P
- P o i d s f r a i s e t s e c d e s a d v e n t i c e s m e s u r é a v a n t l e d é b u t
d e d é s h e r b a g e d e s p a r c e l l e s s u r u n é c h a n t i l l o n d e i m 2 r é p a r t i e n
4 s u r f a c e s d e p r é l è v e m e n t d e 0,25 m 2 . L e p o i d s s e c e s t o b t e n u p a r
s é c h a g e d e s é c h a n t i l l o n s à l ’ é t u v e à BO-100°C j u s q u ’ à ,poids c o n s t a n t .
- E s t i m a t i o n v i s u e l l e d u p o u r c e n t a g e d e r e c o u v r e m e n t d e s
a d v e n t i c e s
- E s t i m a t i o n v i s u e l l e d e l ’ a b o n d a n c e - d o m i n a n t e d e c h a q u e
e s p è c e
P o u r l a c u l t u r e , o n t é t é m e s u r é s :
- L e s r e n d e m e n t s à l a r é c o l t e , e n g o u s s e s e t e n g o u s s e s
p l u s f a n e s , l a s u p e r f i c i e u t i l e a p r è s é l i m i n a t i o n d e s b o r d u r e s é t a n t
de 27 m2
- L a d e n s i t é a u s e m i s , a p r è s l a l e v é e e t à l a r é c o l t e .

---

’
4. RESULTATS ET DISCUSSION -.
---1-.-.
- ,’ >'
4.1. Anal.vse d e l a p o p u l a t i o
- ^ I I _ - _ -
-
-77 a d v e n t i c e e t d e l ’ i n f e s t a t i o n
--,-l---_lj--l-~lll-l------
4.1.1.
IZZyèces a d v e n t i c e s Or
--a--------e---w _. CS e n t e s
- - 1 - - * 1 -
Lc n o m b r e t o t a l d e s eSpèCC?S
inventorii?cs s u r ‘l’ensembl
e de
l’essai s ’ é l è v e 5 4 0 (cf l i s t e compl.ète e n annexe 5 >, m a i s tr2s peu
d’en:re e l l e s a v a i e n t u n e . d e :ns i t:; d e population i m p o r t a n t e . Sur l
e
t a b l e a u 6 q u i s a i t , l e s espCc.2 s d o n t 1 a d e n s i te est sup6rieure o u
é g a l e à 1 individu/m2 s o n t c la ss6es p a r o r d r e d6csoissant dt impor-
t a n c e ,
s u i v a n t l a densi&c mo,!?en n c d:ins l e s p a r c e l l e s sa:ies e t l’es-
t i m a t i o n m o y e n n e d e l ’ a b o n d a ]?lC e-dominante.
TABLKAU 6
Princip;‘1 1 (1.13 cspcces a d v e n t i c e s
__---
II-
.
__._ -.._--
---. ------II-
2-D
Den-
A-D Den-
noy
sité
noy. site
ESPECI:S
moy f
moy .
‘/lTl2)
C/m?)
*--_--
-----a--“--
- -_--,
- -
_._. II
-.....-
-“-^-
Hibiscus aspcr
2'7,O
Ipomaca vagans
1
2,7
Mit racarpus scaber
92,o
Gi sekia pharnaceoi.des
1
2,6
Comn?eli.na forskalaci
14:, 1
Kyllinga squamülata
1
2?4
Dactyl.oc tenium aegyptium
56,, 5
Crotalnrin perrottetii
1
2 11
Indigofera pilota
30 3 0
Corchorus tridens
1
2,0
Fimbristilis cxilis
25,2
Cenchrus biflorus
+
194
Eragrost%s tremula
r3,2
Digitarin velutina
c
1,6
Iponmea pes-tigridis
4 9 4
Chrozophora scnegalensis
+
131
Borrc~ïia stachydca
4 * 3
Rothia hirsuta
+
I,i
Phyllanthus pentandrus
4,n
-.-” .. . -

---

L e s 6 p r e m i è r e s e s p è c e s d o n t l a d e n s i t é m o y e n n e e s t
s u p é r i e u r e à 2 0 i n d i v i d u s a u m 2 , e t l ’ a b o n d a n c e - d o m i n a n t e a u m o i n s
é g a l e à 2 p e u v e n t ê t r e q u a l i f i é e s d ’ e s p è c e s i m p o r t a n t e s . M a i s l e s
d e u x e s p è c e s v r a i m e n t d o m i n a n t e s s o n t H i b i s c u s a s
- p e r -H o o k q u i a u n
d é v e l o p p e m e n t v é g é t a t i f i m p o r t a n t , e t M i t r a c a r p u s s c a b e r Z u c c : q u i a
.-
E?té l ’ e s p è c e l a p l u s a b o n d a n t e .
4.1.2.
D e n s i t é globale,
- - - - - - a -
r e c o u v r e m e n t e t p o i d s d e s a d v e n t i c e s
- - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - -----_-------------
Les r é s u l t a t s d e s o b s e r v a t i o n s s u r l e r e c o u v r e m e n t , l a
d e n s i t é g l o b a l e , l e p o i d s f r a i s e t l e p o i d s s e c d e s a d v e n t i c e s s o n t
résumés
s u r l e t a b l e a u 9. C e s v a l e u r s r e p r é s e n t e n t , p o u r c h a q u e
t r a i t e m e n t ,
l a m o y e n n e d e s 6 r é p é t i t i o n s . L ’ a n a l y s e s t a t i s t i q u e
e s t e f f e c t u é e a u n i v e a u d e l a variante e t d e l a c o m p a r a i s o n d e s
m o y e n n e s p a r l a m é t h o d e d e KEULS.
L a r e c h e r c h e d ’ u n e c o r r é l a t i o n e n t r e l e s parametres d e n -
s i t é e t p o i d s d e s a d v e n t i c e s a p e r m i s d ’ é t a b l i r d e s c o e f f i c i e n t s
d e 0,43 e n t r e l a d e n s i t é e t l e p o i d s f r a i s , e t d e 0,34 e n t r e l a
d e n s i t é e t le p o i d s s e c . D’aprGs c e s c o e f f i c i e n t s , l e s l i a i s o n s n e
s o n t p a s h a u t e m e n t s i g n i f i c a t i v e s . D ’ a u t r e p a r t , l ’ a n a l y s e a m o n t r é
q u ’ e l l e s é t a i e n t n o n l i n é a i r e s .
L ’ é t a b l i s s e m e n t d e r e l a t i o n s e n t r e l a d e n s i t é e t ie p o i d s
d e s a d v e n t i c e s p e u t ê t r e d ’ u n e g r a n d e u t i l i t é p o u r l ’ a p p r é c i a t i o n
d e l ’ i n f e s t a t i o n e n v u e d e l ’ a p p l i c a t i o n e n e x p é r i m e n t a t i o n o u e n
p r a t i q u e d e d e s h e r b a g e . M a i s i l s e m b l e n é c e s s a i r e q u e l e s r é s u l t a t s
d ’ u n e t e l l e a n a l y s e s o i e n t b a s é s s u r p l u s i e u r s e x p é r i e n c e s . L e
d i s p o s i t i f
d ’ e x p é r i m e n t a t i o n d o i t é g a l e m e n t ê t r e m i e u x a d a p t é p o u r
f o u r n i r ,
p a r e x e m p l e , d e s d o n n é e s s u r Le p o i d s m e s u r é SUT d e s é c h a n -
t i l l o n s p r é l e v é s a u :même s t a d e v é g é t a t i f .

---

-Y-
-
*
c :
T a b l e a u 7
.’
- 53 -
%o d e recouvrcmerkt.
-_---- - -
dcnsiti5 .globale’
-._-...- 3-..---.-- - - - -
p 0 i d s f r a i s e t p0j.C.s s e c
d e s a d v e n t i c e s
-~----- - -l-lll”lll--.---ll- ..-----. ‘-.--
---._-_-- --- T.-_.-
% de
Densité
Poids
Traitxnents
recouv.
inds/ml
f r a i s
kg/ha
_-
~~~.----..--.-_I-_._-
-111_i.--
Maintenu propre jusqu’5 12 jours aprils Itb~.Gc,
4?,9 a
2/80 a
628 1;
p u i s enhcrbé jusq!l’à recolte
l
Maintenu propre jusqu’à 24 jours aprk; ~lr?vée,
8,5
a
4?,8 a
1270 a
338 ab
p u i s enherbe jusqu’.? rkolte
Maintenu propre jusqtl’a 36 jours aprCs Ievee,
3
? c
L. ) .J
a
26'4 a
1 1 6 0 a
228 ah
puis enherbé jusqu’à recolle
Maintenu propre jusq*utZ 48 jours après ‘I~X&,
4
1,7
a
14,4 a I
262 ab
puis enherbé jusqu’S récolte
Témoin maintenu propre durant tout le cycle
5
0
a
G
a
0 a
3 a
--. .-“--- .---
. _----
Desherbé à partir de 12 jours après levtSc,
6
? -5 , 0
1,
338,9 b
38? a
55 ab
et propre jusqu’à récolte
DesherbG 5 partir de 24 jours après IewZc,
hG,O
c
355,5 b
3220 a
544 a.b
et propre jusqu’à récolte
~
DesherbE à partir de 36 j 01-.rs apres 1evi5c,
67,O
c.
343,2 b
7 1 3 3 b
1 2 6 9 c
et propre jusqu’à récolte
I
Desherbe 2 partir de 48 jours après 1 v ,.; c,
9
72,5
c.
228,3 b
3 4 .Y 9
c
1505 c
_ ‘>
et propre jusqu’à rézolte
Témoin non tlesherbé
1i0
7637
(1.
257,l b 11082 c
3 3 1 6 d
._ ,.
----
- .---
-
-
-
-
-
-
- -
-
- L-....---
Coefficient de
ariation :
55,r‘ %
25,2 % 51,O X
43,5 z-
D a n s u n e m ê m e col.onne, les I 1:. eurs surv i e s dc l e t t r e s d i f f é r e n t e s
Sont. s i g n i f i c a t i v e m e n t diffi :cntcs a u s e u i l d e 5 % d’apres l e t e s t
d e c o m p a r a i s o n (KEIJLS).

---

4. 1 . 3 . A s p e c t dynamique d e l a pgEuLation a d v e n t i c e ~;,‘J.,J
.*
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
--_.,.---------------
,~ ., .-.Y:
E n c u l t u r e d ’ a r a c h i d e , i l f a u t g é n é r a l e m e n t d e u x à t r o i s
s a r c l a g e s p o u r a s s u r e r l a p r o p r e t é d u c h a m p t e l q u e p e u t l e s o u h a i -
t e r l ’ a g r i c u l t e u r . C e n o m b r e p e u t ê t r e p l u s é l e v é s u i v a n t l e s c o n d i -
t i o n s c l i m a t i q u e s d e l a s a i s o n ,
l e m i l i e u ( s o l s a r g i l e u x ) e t l e s
c a p a c i t é s d e t r a v a i l d i s p o n i b l e s d a n s l ’ e x p l o i t a t i o n . C e t t e n é c e s -
s i t é d e p l u s i e u r s s a r c l a g e s e s t d u e a u r e n o u v e l l e m e n t d e l’infes-
t a t i o n p a r d e n o u v e l l e s v a g u e s d e g e r m i n a t i o n d e s e s p è c e s d é j à é l i - .
m i n é e s o u d e g e r m i n a t i o n d ’ e s p è c e s t a r d i v e s . Si o n s o u h a i t e u n e
o p t i m i s a t i o n d e s m é t h o d e s d e d e s h e r b a g e , i l e s t i n d i s p e n s a b l e , d a n s
c e s c o n d i t i o n s , d e disposer d ’ u n e c o n n a i s s a n c e p r é c i s e d e s p r o c e s s u s
d e s u c c e s s i o n d e s espèkes e t d e r é i n f e s t a t i o n d e s p a r c e l l e s .
M a l h e u r e u s e m e n t , 1 ’ é v o l u t i o n d.e l a p o p u l a t i o n a d v e n t i c e
n ’ a p u ê t r e s i g n i f i c a t i v e m e n t o b s e r v é e s u r l ’ e s s a i . L a r é i n f e s t a t i o n
d e s p a r c e l l e s a p r è s l e s d e s h e r b a g e s e n p r e m i è r e p é r i o d e d e c y c l e
s ’ e s t f a i t e t r è s m&diocrement, a i n s i q u ’ o n p e u t l e c o n s t a t e r , c o n -
c e r n a n t l a d e n s i t é p a r e x e m p l e , s u r l e t a b l e a u 7 . L a p r i n c i p a l e c a u s e
s e m b l e ê t r e l e s p e r t u r b a t i o n s c l i m a t i q u e s . L e r e t a r d d e s p l u i e s e n
d é b u t d e saison,:l’irrégularité
e t l e d é f i c i t p l u v i o m é t r i q u e e n f i n
d e s a i s o n o n t f o r t e m e n t a f f e c t é l a v é g é t a t i o n . L e s e s p è c e s q u i o n t
p u a v o i r u n e n o u v e l l e g e r m i n a t i o n a p r è s l a p é r i o d e d e d e s h e r b a g e
o n t E t é t r è s p e u a b o n d a n t e s . S e u l e , M i t r a c a r p u s s c a b e r Z u c c a
-
-
a t t e i n t ,
s u r l e s p a r c e l l e s 1 à 4, u n e d e n s i t é m o y e n n e d e 1 5 indi-
vidus/m2.
L e s a u t r e s s o n t , p o u r l a p l u p a r t , d e d e n s i t é é g a l e o u
i n f é r i e u r e à 1 individu/m2.
Il f a u t n o t e r , d ’ a u t r e p a r t , q u e l e s e s p è c e s à g e r m i n a t i o n
g é n é r a l e m e n t t a r d i v e s s o n t r a r e s d a n s l a z o n e . M E R L L E R ( 1 0 ) n e
m e n t i o n n e q u e C e n t a u r e a p e r r o t t e t i i D C e t I n d i g o f e r a s u f f r u t i c o s a M i l l .

---

4.2. Effe t d e la c o m p é t i t i o n
-
-
-..+--------- (1 l? !; ma~~vai.scs herbes s u r l a densité ct
- - -l-<.l_-l_.ll_ll-__l-,“-~-.--“_---
-e---.--
-
l e r e n d e m e n t d e l’arachi.
-.--.--..----- tl a?
--w
4.2.1.
L e s r é s u l t a t s
--------.s----
L e d é n o m b r e m e n t d e s p 1 .3 nti; ci’3r3~hi.dc une s e m a i n e a p r è s l a
l e v é e e t a u m o m e n t d e l a rCcn 1 5 f’ ;, et les lr! r? s 1.1 z’ (? s d e r e n d e m e n t e n
g o u s s e s e t e n g o u s s e s p l u s fan e : i
o n t tfonn~ les r é s u l t a t s rcsumés
s u r l a t a b l e a u 8 .
les résuLt.ats o b t e n u s S’? r 1-a d e n s i t é m o n t r e n t q u e l a r é d u c t i o n
d u n o m b r e d e p i e d s d e l’ifrach i.ll 13 c on 3 f c u t iv c
à l a p r é s e n c e d e s mau-
vaises h e r b e s n ’ e s t significnt i .~e que p o u r 1.~ t r a i t e m e n t 1 0 corres-
p o n d a n t a u x parcelles n o n d e s h 2 Tl>CP!i d u r a n t t-out l e c y c l e . I l s e m b l e
q u e c e t t e b a i s s e de 1.3 densit6, q u i. zst de 40 2 par rapport au témoin
m a i n t e n u p r o p r e , &oit d.ue à 1 a Coi!cLlrl-Cnce c’n f i n d e c y c l e . O n
remsrquc q u e p e n d a n t c e t t e pér i D d ‘! * 1. c s p r é c i p i t a t i o n s 0r:t ét6 in-
s u f f isnntes e t irréguliSres
( c f tab LeaU pluv I.o!!iStriC!ue C?rc 2ll~C?Xt?? )

.
C e q u i l a i s s e p e n s e r q u e t’est ii>rincipalement 'ta c o m p é t i t i o n p o u r
l ’ a l i m e n t a t i o n hydrique, r e n d Ll
aigu? p a r la sbcheresse, q u i a
en trn’îné 1 a r éd u c L: .I on cl e 1. a p o pal 1 ;x t i on d e 1 a c 1.1 1 tu r c .
.
.
.

---

.._- ._. . _._ .._. .,
- 56 -
T a b l e a u 8 :
D e n s i t é 2 l a l e v é e e t à l a r é c o l t e e t r e n d e m e n t e n
g o u s s e s e t e n g o u s s e s p l u s f a n e s d e l ’ a r a c h i d e , e n
c o m p a r a i s o n a v e c l a d e n s i t é e t l e p o i d s d e s a d v e n -
t i c e s ( m o y e n n e s s u r l e s G r é p é t i t i o n s ) .
--
MAUVAISES HERBES
ARACHIDE
NO
--
--
densité
nb pieds
nb pieds
rdt. en
‘-r rdt. en
Traitem
nb d’ind.
poids frais poids sec
à la levée 5 l a recolte ;ousses +
gOUSSC%
h-n2
kgh
kg/ha
/27m2
/ 2 7m2
‘anes kg/ha
kg/ha
-
-
-
1
49,8 a
2780 a
628 b
273 a
261 a
1445 bcd
313 cd
2
49,9 a
1270 a
338 ab
268 a
251 a
1270 bc
289 c
3
26,4 a
Il60 a
~228 ab
270 a
269’ a
1724 d
421 de
4
If,,4 a
1224 a
262 ab
276 a
270 a
1570 cd
442 e
5
0 a
0 a
0 a
283 a
277 a
1606 cd
439 e
6
338,9 b
389 a
55 ab
275 a
264 a
1438 bcd
402 de
7
355,5 b
3220 a
544 ab
274 a
268 a
1332 bcd
390 cde
8
343,2 b
7133 b
1269 c
271 a
242 a
1092 b
346 cde
9
228,3 b
9439 c
1505 c
273 a
246 a
692 a
170 b
10
257,l b
11082 c
3016 d
265 a
166 b
414 a
83 a
-
-
C.V.
51,o %
43,5 %
5,7 %
10,5 %
24,7 %
26,4 %
-
-
L e s d o n n é e s , d a n s u n e m ê m e c o l o n n e , s u i v i e s d e l e t t r e s
d i f f é r e n t e s s o n t s i g n i f i c a t i v e m e n t d i f f é r e n t e s a u seui: d e 5 % .

---

mm-
.
!’
,
.,
)
<,
I
-

55

-
,
:
7, .~*,,f 4.2.2.
niveau d ‘infestati.on
- - - - - - - _ - - - - - - - - a - - - - -
,/y’
Et6 particl.x!iE!rcnl:!nt:
m a u v a i s e
c e t t e annce d u f a i t d e s conditi,ot?s Ill é t é 0 P 0 1 0 [; i q u c-! s e x c e p t i o n n e l l e m e n t
d é f a v o r a b l e s .
L e r e n d e m e n t m o y e n CII g o u s s e s (\\btenu e n 1 ‘absence d e
m a u v a i s e s h e r b e s s’él.Sve ,Z 4 3 9 ,kg/hn,
soi-t exvi.ron l e qua.rt d u r e n -
d e m e n t n o r m a l . J?e m ê m e , 1-c poi., s sec de matisrc t o t a l e ( g o u s s e s plus
f a n e s ) l e p l u s Glcvé n ’ a t t e i n t Ip.7s deux t o n n e s ,i 1 ‘ h e c t a r e .
D a n s c e s c o n d i t i o n s ,
1~s rGsu1 tats‘dc 1 ‘cxp6riment:ation
n e
p e r m e t t e n t p a s une interprotation
pli:~incm~~nt s i g n i f i c a t i v e p o u v a n t
c 0 II d 12 i r c à 1 a d 6 f i 11 i t i 0 n d ’ u II s $4: II i 1. tl ’ i n t c r v c n t i. C n .
C e c i cl’a;itant
p l u s qile l e s plantes a d v e n t i c e s o n t Ct6, elle,5 a u s s i , frrtement
affectees p a r 1 ‘insuffisZncc des pluies.Ménnnioin::, l e s pert.es cnrc-
g i* ac +-
c r (2 c: s
p E u v e n t ê t r c (2 x p r i m é (: s e n termes ,rcl ati fs comme sui. t
(tableau 9 )
:
% a b 1 e a II 9
---_.---
S’un p o i a t d e v u e s t a t i s t i q u e , la c o m p a r a i s o n d e s r e n d e m e n t s
p a r t r a i t e m e n t i n d i q u e q u e , ~OJK l e s p a r c e l l e s dcsherbées cn premier
p a r t i e du cyle (traitement 1 2 5), 1;) perte mi.nimx1.e signific:ltive
c o r r e s p o n d à un p o i d s s e c des a ~1 v e n t i c e s ci c 338 Eg/ha. f’otir 3.c.s par-
ccîlcs desherbees
p l u s o u m o i n s tnrdivcmcntT Ic r c n d c m c n t a y an t u n e

---

.: il
\\ :
i*; i
.
. . :
ii i
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81
1,’ i
3 !
- 53 -
d i f f é r e n c e m i n i m a l e s i g n i f i c a t i v e d e c e l u i d u t&moin p r o p r e c o r r e s -
p o n d à u n p o i d s s e c d e s a d v e n t i c e s d e 1 5 0 5 kg/ha. L e r e n d e m e n t e n
g o u s s e s p l u s f a n e s o b t e n u p o u r l e t r a i t e m e n t 8 , a v e c 1 2 6 9 kg/ha d e
p o i d s s e c d e s a d v e n t i c e s e s t s i g n i f i c a t i v e m e n t i n f é r i e u r à c e l u i d u
t é m o i n ( - 3 2 , 1 X ) .
U n e c o m p a r a i s o n b a s é e s u r l a d e n s i t é d e s m a u v a i s e s h e r b e s
n ’ e s t pas a p p a r u e u t i l e , c a r , p o u r c h a c u n ’ d e s d e u x t y p e s d e t r a i t e -
ment,
l e s v a l e u r s o b s e r v é e s n e m o n t r e n t p a s d e d i f f é r e n c e s t a t i s t i -
”
quement s i g n i f i c a t i v e .
F
\\
4 . 2 . 3 . P é r i o d e critiq,ue Four l a c o m p é t i t i o n (z’!,,.‘>/ “’
-------w----- -w- - - - - - - - - - - - - - - - - -
Les r é s u l t a t s m o y e n s d e r e n d e m e n t e n g o u s s e s p a r t r a i t e m e n t ,
e x p r i m é s e n p o u r c e n t d u r e n d e m e n t m o y e n d e s parceI.les m a i n t e n u e s
p r o p r e s d u r a n t t o u t l e c y c l e , s o n t r e p r é s e n t é s s u r la f i g u r e 2 .
F i g u r e 2
-
R e n d e m e n t e n g o u s s e s s u i v a n t l e s t r a i t e m e n t s ,
- -
e n % d u t é m o i n main.tenu p r o p r e
- -
-.
( m o y e n n e d e s 6 r é p é t i t i o n s )
<-mm--
Maintenu propre pendant les x lers jours
.-• -
Enherbé pendant les x lers jours

---

_--~-
mm-
m.
- 59 -
u n e d u r é e v a r i a b l e ( t r a i t e m e n t s 1 2 5: n ’ o n t p a s e u u n e v a r i a t i o n
i m p o r t a n t e d e r e n d e m e n t à lc! çS::ol.te. C c I’ait s’explique pur l a
f a i b l e reinfestotion d e s p a r c e l l e : : 3prGs Les sarciagcs.
A i n s i l a
s u p p r e s s i o n d e s m au v a .i s e s h c r 17 3 i :;> c. n d 3 n t 1 e s 1 :! OCI l e s 24 p r e m i e r s
j o u r s
a p e r m i s u n e productiou (1~ 65,s 2 71,3 T? par r a p p o r t au deshcr-
tage c o n t i n u . E 11 ma i t? t C! n a n t 1 il (1 II ? tu 1’ c? p r 0 p r e pend i 1 n t: 1 e S 4 II p r Cm i e r S
j o u r s , o n o b t i e n t l e
que le t6I!lOiJl propre. A v e c une
durse d e 3 6 j o u r s , l e
n’en difft!re que d e 4 , 1 % s e u l e m e n t .
L a pcriode p e n d a n t lacluc 1l.e l’effet d e la c o m p é t i t i o n s e fc?it
l e p l u s s e n t i r s e m b l e s e s i t u e r , d ‘aprfs l e s xésul t a t s (figuie 21,
e n t r e l e 24ê et l e 4% j o u r apr?:; I n Ictrée. F!ais 1.:~ cGnsid6rztion d e
c e t t e p é r i o d e comme c r i t i q u e doit “ctl*c f a i t e avec b e a u c o u p d e réserve
p o u r l e s r a i s o n s s u i v a n t e s : d ’ u n e : part, les c 0 n d i. f i. 0 n s c. 1. i ma t i q u e s
cxccptinnnellcsd e 1’nnnGe o n t CII ~OUI+
T
conscqucnccs d e s r c n d t m e n t s
n e t t e m e n t i n f é r i e u r s .‘l c e qu‘:iIs dcvrnicnt être, e t u n déVClOppement
s a n s clozte rGduit d e L a p o p u l a t i o n adventice ; cl ‘au1:re part, l e s
rGsultnts cl ‘ u n e cxp~r~imentatior uniqIIc! nc peumettent p a s !.lnC inter-
prétntion s t a t i s t i q u e m e n t v a l a b l e .

---

r3. CONCLUSION DE LA DEUXIEME PARTIE -,( ,A~/
“’
- -
/Y-----‘”
L ’ e x p é r i m e n t a t i o n r é a l i s é e a a b o r d é q u e l q u e s u n s d e s a s p e c t s
agronomiques du p r o b l è m e d e s m a u v a i s e s h e r b e s e n c u l t u r e d ’ a r a c h i d e .
L ’ é t u d e q u i s e s i t u e d a n s l e c a d r e d e l a d é t e r m i n a t i o n d u s e u i l c r i -
t i q u e e t d e l a p é r i o d e d e n u i s i b i l i t é m a x i m a l e a p e r m i s d e s e r e n d r e
c o m p t e d e c e r t a i n e s d i f f i c u l t é s a u x q u e l l e s o n p e u t ê t r e c o n f r o n t é
l o r s d e l ’ e x p é r i m e n t a t i o n e n c o n d i t i o n s n a t u r e l l e s d e p l e i n c h a m p .
L ’ u n e d e c e s d i f f i c u l t é s e s t d u e à l ’ i n f l u e n c e i m p r é v i s i b l e
d e s c o n d i t i o n s c l i m a t i q u e s s u r l e développem.cnt d e l a v é g é t a t i o n .
A i n s i ,
l e s r é s u l t a t s d e l ’ e s s a i o n t é t é f o r t e m e n t t r i b u t a i r e s
d u d é f i c i t p l u v i o m é t r i q u e . A u s s i b i e n l a c u l t u r e qu.e l e s p l a n t e s a d -
v e n t i c e s n ’ o n t p u s ’ e x p r i m e r a v e c t o u t e s l e u r s p o t e n t i a l i t é s . L e
n i v e a u t r è s b a s d e r e n d e m e n t d e l ’ a r a c h i d e e t l ’ i n s u f f i s a n c e d e l’in-
f e s t a t i o n p a r l e s m a u v a i s e s h e r b e s f o n t q u e c e s rcsultats d o i v e n t i?tre
interprêtés d’un point de vue t r è s r e l a t i f . 11s O n t montré
q u e l a p é r i o d e c r i t i q u e d e c o m p é t i t i o n m a x i m a l e s e s i t u e e n t r e l e
2 4 è e t l e 48e jours. P o u r c e q u i e s t d e l a r e l a t i o n e n t r e p e r t e d e
r e n d e m e n t e t n i v e a u d ’ i n f e s t a t i o n , i l y a u n e f o r t e d i f f é r e n c e e n t r e
l e s d e u x t y p e s d e t r a i t e m e n t . A v e c u n e é l i m i n a t i o n p r é c o c e d e s m a u -
v a i s e s h e r b e s s u i v i e d ’ u n e r é i n f e s t a t i o n , u n e p e r t e m i n i m a l e sigifi-
cative e n g o u s s e s d e 34,2 % e s t entra?née p a r u n
p o i d s s e c d e s a d v e n -
t i c e s d e 3 3 8 kg/ha ; s i l e s m a u v a i s e s h e r b e s s o n t é l i m i n é e s p l u s o u
m o i n s t a r d i v e m e n t , c e p o i d s s e s i t u e e n t r e 1 2 6 9 (et 1 5 0 5 k g / h a . I l n ’ a
p a s é t é d o n c p o s s i b l e d e d é f i n i r u n s e u i l s u f f i s a m m e n t p r é c i s d e
s e n s i b i l i t é d e l ’ a r a c h i d e à l a c o m p é t i t i o n .
Il e s t b i e n ce.rtain q u e d ’ a u t r e s t r a v a u x s o n t n é c e s s a i r e s
p o u r c o m p l é t e r c e t t e é t u d e . C e s t r a v a u x d o i v e n t p e r m e t t r e , d ’ u n e p a r t
d ’ o p é r e r d a n s d e s c o n d i t i o n s m o i n s excep; ionnelles, e t d ’ a u t r e p a r t
d e m u l t i p l i e r l e s d o n n é e s a f i n d ’ o b t e n i r des r é s u l t a t s s t a t i s t i q u e m e n t
v a l a b l e s .

---

- 61 -
Wais s
i

3.3 connûissancc
d e l a p é r i o d e dit! compwGtition n
q u e l m o m e n t c t ju squ ‘2. q u a n d i
a s p e c t s a g r o n o m i q u e s e s t Ega1.c
d e m é t h o d e s d e l.utte p l u s rnti
s o n t : l e s r e l a t i o n s e n t r e n il
t i t i f d e s m a u v a i s e s h e r b e s ; 1
s u r l a c o m p é t i t i o n ; 1”inEluer
binaison d e ces d i f f é r e n t s f a c

---

ir
/
,, 5. ”
,.
.;.’
8’
.y,*
- 62 -
‘!,
. ,.
TROISIEME PARTIE
ASPECT ECONOMIQUE DE L’AMELIORATION
DES TECHNIQUES DE DESHERBAGE

---

L e b u t e s s e n t i e l d e l’am6lioration de,3 t e c h n i q u e s d e p r o -
t e c t i o n des c u l t u r e s e n gCnéra1,
et contrb les m a u v a i s e s h e r b e s e n
particulier,
s e s i t u e à d e u x ni.vcnux.
- L e p r e m i e r e s t de p e r m e t t r e l e maintien d e l’accroi.ssemcnt
d e s r e n d e m e n t s q u ’ o n peu; CSpCr(:ï-
d e l ’ a p p l i c a t i o n d e l ’ e n s e m b l e C??L;
th$n?cs d ’ i n t e n s i f i c a t i o n d e 1.a p r o d u c t i o n . Mais l ’ a d o p t i o n dt- IIOUVC’I~CS
tcchniqucs
n’est j u s t i f i é e q u e s i . le:; d é p e n s e s ,qu’ell.e eiI;;age n’en-
tra^inent p a s une d i m i n u t i o n d u revenla d e l’exploit.ation. Il e s t m ê m e
s o u h a i t a b l e q u e c e r e v e n u s o i t accr~i d a n s la mesure o ù l.es c h a r g e s
s u p p l é m e n t a i r e s
r e s t e n t inffrieures ri l a v a l e u r s d e s p e r t e s de r é c o l t e s
q u i 011t pu ê t r e é v i t é e s grBce
ri u n contrô1.c 91.1.1s e f f i c a c e d e s a d v e n -
tices.
- P o u r l e s e c o n d n i v e a u ,
1.e b u t d u d e s h e r b a g e p a r des
m é t h o d e s plus r a t i o n n e l l e s e s t d e rÉduire le t e m p s d e travail
c 0 n ‘-
sacrf 2 l ’ e n t r e t i e n d e s c u l t u r e s U n e é c o n o m i e d e t r a v a i l . a i n s i pos-
si19162 d o i t a v o i r p o u r cons6quence : d ’ u n e p a r t , u n . 6 2 m e i l l e u r e p r o d u c -
t i v i t é d e l ’ h e u r e d e m a i n d ’ o e u v r e ; e t d’autre p a r t , p o u r l ’ e n s e m b l e
d e 1 ’ e x p l o i t a t i o n u n e p l u s f o r t e productivite g l o b a l e d u t r a v a i l .
L’augnentation d e l a p r o d u c t i o n nccessairc 2 c e t t e a m é l i o r a t i o n d e
l a productivi.t6 d u t r a v a i l e s t s e u l e m e n t p o s s i b l e s i l a f r a c t i o n d e
t r a v a i l r e n d u e d i s p o n i b l e e s t u t i l i s é e s o i t pour u n e int:ensification
d e
la p r o d u c t i o n , s o i t p o u r u n a g r a n d i s s e m e n t d e s t e r r e s c u l t i v é e s .
L e s y s t è m e
a c t u e l d e p r o d u c t i o n en c u l t u r e p1uk.i.ai.e s e
c a r a c t é r i s e p a r u n e semi-m6canisation l.CgCre à t r a c t i o n animale.
L ’ e n t r e t i e n d e s c u l t u r e s d ’ a r a c h i d e e t d e m i l e s t réa1iE.é p a r d e s
sarclages
m é c a n i q u e s e n t r e 1.~2~ Ir i. g ri e s dei simis,
CJilF
s 0 n t.
nc; I-m 3 1 em f? n t
s u i v i s d e
sarclages m.-innels p o u r
él.iminctr Its malrvzises heerb~s le long

---

d e l a l i g n e . P a r m i l e s d i f f é r e n t e s possibilit&s q u ’ o n p e u t e n v i s a g e r
p o u r l’am6lioration
d e l a l u t t e c o n t r e l e s a d v e n t i c e s , 1~: d e s h e r b a g e
c h i m i q u e c o n s t i t u e c e l l e q u i est l a p l u s r é c e n t e e t celle: q u i s u s c i t e
a c t u e l l e m e n t l e p l u s d ’ a t t e n t i ,n. L ’ i n t é r ê t p o r t é s u r c e t t e mEthode
a u s s i b i e n p a r l e s s e r v i c e s tecihniques q u e p a r l e s agricult,eurs, s’est
t r a d u i t p a r u n d é v e l o p p e m e n t 5:easible d e l a r e c h e r c h e d e p r o d u i t s
h e r b i c i d e s s é l e c t i f s d e s princiipales cul.turcs, e t a u s s i . p a r u n e tcn-
t a t i v e d e v u l g a r i s a t i o n e n COI~:~.
U n e a u t r e possibilirs
e s t l ’ a c c r o i s s e m e n t d e s
m o y e n s rnc-
caniques d e d e s h e r b a g e , e n pas;,nnt d u systcme d i t l é g e r g é n é r a l e m e n t
adopte d a n s l a r é g i o n , à u n sy;,:ème p l u s “loc~rcl~’ a v e c u n m a t é r i e l
p l u s p e r f o r m a n t .
I
L ’ a d o p t i o n d e nouvel’lczs t e c h n i q u e s p l u s m o d e r n e s d e desher-
b a g e e s t n é c e s s a i r e m e n t p l u s coiiteuse, e t p o s e d e c e f a i t , u n c e r t a i n
nombre d e p r o b l è m e s d Y o r d r e é c o n o m i q u e . Le remplacement e s t - i l é c o -
n o m i q u e m e n t j u s t i f i é ? E t s o u s q u e l l e s c o n d i t i o n s l a mi!thode s e r a
t - e l l e u t i l i s é e d ’ u n e m.anièrc r e n t a b l e ? J)ans c e q u i s u i t , n o u s a l l o n s
t e n t e r d ’ e x a m i n e r c e s q u e s t i o n ! ; p o u r c e q u i e s t d e s c u l t u r e s d ’ a r a -
c h i d e e t d e m i l d a n s l e c o n t e x t e agro-6conomicrue d u “ S e c t e u r Centre-
N o r d d u S é n é g a l .
2. PERTES DE RECOLTES DUES AUX FIAUVAISES HERBES ET AMELIORATION DES
II
- - - - -
.-
-
-
TECHNIQUES DE DESHERBAGE
-
-
w.--p
U n e c o n n a i s s a n c e p r é ;%c:
-. c des d o m m a g e s c a u s é s p a r l e s
m a u v a i s e s h e r b e s p e r m e t t r a i t 1 mi.se a u p o i n t e t l e c h o i x d e méthcdes
d e l u t t e p l u s r a t i o n n e l l e s . M a s’ t o u s l e s a u t e u r s s o u l i g n e n t l a diffi-
cuité d ’ o b t e n i r d e s donnees v a .zbles s u r c e s p e r t e s d e r6coltes. E n
e f f e t ,
c e s d o n n é e s q u i . d o i v e n t con.cerner t o u t u n p a y s o u t o u t e u n e
r é g i o n d o i v e n t r e p o s e r s u r d e s c tati.stiqucs su’;isammcnt r é p a r t i e s
d a n s l e t e m p s ei: a s s e z r e p r é s e t atives d e la zt’!!i’ c o n s i d é r é e . C e l a

---

.
65 -
n é c e s s i t e d e n o m b r e u s e s é t u d e s d e g r a n d e e n v e r g u r e e t d ‘ i m p o r t a n t s
moyens.
II~ t e l l e s é t u d e s n ’ o n t étG m e n é e s q u e clans d e s p a y s h a u t e m e n t
.
. *
bndustrial;ses. L e s m e i l l e u r e s st;lti.stiques
s u r l e s p e r t e s d e rG.coites
d u e s aux ennemis d e s cultures s o n t fournies p o u r les Etats-Irnis
d’~mGriq~e (CRMIER, 1 9 6 7 , (I>> s
L a m é t h o d e d’ctude util.isGc d a n s c e C;I~ c o n s i s t e à r é p a r t i r
des stati.ons s u r t o u t l e t e r r i t o i r e a f i n d e c o n t r ô l e r u n c e r t a i n
nombre d ’ e x p l o i t a t i o n s c h o i s i e s cl ‘ u n e fason r e p r é s e n t a t i v e . L ’ a n a l y s e .
systGmntique d e s d é g â t s e t l . a c o m p a r a i s o n d e s rijsultats d e s exploi:-
t a t i o n s t r a v a i l l a n t d a n s d e s memes c o n d i t i o n s o u dans d e s conditi.ons
di f fsrentcs, p e r m e t t e n t +‘ohtenir d e s c.hi.ffrE:s v a l a b l e s d o n t o n f a i t
l e s inoyetlt~es p a r d é c a d e .
L ’ i m p o r t a n c e d e s p e r t e s p e u t Gtre e x p r i m é e s o i t p a r r a p p o r t
à In v a l e u r d e ?a r é c o l t e effcctivcment rtntrée,
s 0 i. t
p a t-
r :1p p 0 Y t
ri
1 a r é c o l t e potentielle i n c l u a n t Ics p e r t e s c; 11 1’ (3
()’ ,
r i C’ 1:r, r ‘? e sL .
D ’ a u t r e s mfthodes d “ é v a l u a t i o n d e s p e r t e s , m a i s m o i n s p r é -
c i s e s ,
s o n t utilisa.bles. P a r exempl c : les r csul tats exper i-mentaux
d ’ e s s a i s s u r d e p e t i t e s s u r f a c e s ; o u l a c o m p a r a i s o n d e l ’ a c c r o i s s e m e n t
d e s r e n d e m e n t s e t d e s d é p e n s e s effectuées p o u r l a Ijrotecticn
d e l a
culture . L ’ i n c o n v é n i e n t d a n s c c d e r n i e r c a s e s t q u ’ o n n e p e u t d i s s o c i e r
l’acçroissemcnt
d û à l a mcsure d e p r o t e c t i o n d e c e l u i C!G a u x a u t r e s
m e s u r e s .
A 1 ‘ h e u r e a c t u e l l e , k 1 n ’ e x i s t e p a s d e stati-st-Lqucs s u r
les p e r t e s d e recolte c a u s é e s p a r l.es m a u v a i s e s herbes a u S é n é g a l .
L e s s e u l s c h i f f r e s qu’on p e u t c i t e r s o n t ceux rapportés par CRAMER (1)
e t c o n s t i t u a n t u n e cs i i m a t i o n g l o b a l e p o u r 1 ‘ e n s e m b l e d e 1 ‘ A f r i q u e ,
A i n s i , p o u r l ’ a r a c h i d e e t le m i l , l e s e s t i m a t i o n s de p e r t e s
d e récol t c d u c s aux m a u v a i s e s hcrbcs, s u r l a base d e s statistiqncs
d e p r o d u c t i o n d e l a F,.A.Q, p o u r 1 9 6 5 , s o n t les s u i v a n t e s :

---

- p o u r l ’ a r a c h i d e ,
! Z d e l a r é c o l t e p o t e n t i e l l e ;
- pour 1.e mi.l, 25 X
y c o m p r i s l e s p e r t e s d u e s a u x p l a n t e s
p a r a s i t e s t e l Strign s p p . E n
-..._
lit, c e t a u x d e 2 5 ?Z d e p e r t e e s t
e s t i m é p o u r u n e n s e m b l e d e C U
:,ures cér&alit?!rcs ( s o r g h o , m i l penr’
s e l l a i r e . . . )
q u e l e s Angle-Sa lns d é s i g n e n t s o u s 1-e n o m c o m m u n d e
m i l l e t .
3
O n d o i t c o n s i d é r e r ,
:,omme l e p e n s e également 1 “ a u t e u r f
c e s c h i f f r e s s o n t t o u t - à - f a i t
l,odérds, e t q u ’ i l est possiI?le qu’F
s o i e n t b e a u c o u p p l u s é l e v é s d
LS d e nombrcuscs s i t u a t i o n s . Mais 01
p o u r r a i t p e n s e r q u e c e s p e r t e
v a l a b l e s p o u r 1 9 6 5 , o n t p u ^ctre
r é d u i t e s p a r s u i t e d ’ u n e cert n e a m é l i o r a t i o n d e s t e c h n i q u e s d e
d e s h e r b a g e c o n s é c u t i v e 2’1 ‘ex !nsi.on d e l a c u l t u r e atteliie. E n réa-
l i t é , i l e s t p l u s p r o b a b l e q u
!ll.es s o i e n t pIlus i m p o r t a n t e s a u jour-
d ’ h u i .
C a r l e s a u t r e s t e c h n i q
IS culturales o n t a u s s i é v o l u é , e t l a
s e n s i b i l i t é d e l a c u l t u r e a u x
,égats e s t d ’ a u t a n t p l u s i m p o r t a n t e
q u ’ o n u t i lise d e s varietés sé ctionnées, d e
3-af u m u r e m i n é r a l e à
d o s e é l e v é e , p a r e x e m p l e .
E n c o n s i d é r a t i o n d e
. a m a u v a i s e s i t u a t i o n é c o n o m i q u e d e
l a r é g i o n , n o t a m m e n t l e défit : v i v r i e r p r e s q u e c h r o n i q u e e n m i l i e u
paysan,
l’importance d e c e s p
‘ t e s p r e n d t o u t e s a s i g n i f i c a t i o n .
D è s l o r s , o n c o m p r e n d 13 nécc iité d ’ u n e a m é l i o r a t i o n d e s m o y e n s e n
p l a c e o u d e l ’ i n t r o d u c t i o n d e
l,ouvelles t e c h n i q u e s p l u s e f f i c a c e s
a f i n d e r é d u i r e a u t a n t q u e p o
cible l e s p e r t e s d e p r o d u c t i o n .

---

3. ACCROISSEMENT DES MOYENS MECANIQUES DE DESHERBAGE
PPVSPI_-
3 . 1 .
S i t u a t i o n a c t u e l l e
- -
-
-
-
En l ’ a b s e n c e d e r é s u l t a t s d ’ e n q u ê t e s Economiques s u r l e
qéshcrbage a u n i v e a u d e l a r é g i o n , n o u s n o u s p l a c e r o n s , d a n s c e
-Taragraphe e t d a n s c e u x q u i v o n t s u i v r e , d a n s le c a s d ’ u n e exploi-
,ation ( o u c a r r é ) m o y e n n e . U n e t e l l e e x p l o i t a t i o n a 6té d é f i n i e a u
c o u r s d ’ u n e é t u d e effectuCe s u r t r o i s t e r r o i r s d e l a r é g i o n s o u s l a
zdirection d e RAPION e t F A L L ( 1 4 ) . S e s principa.les caracteristiques
-
r e l a t i v e s à l a d i m e n s i o n e t à l ' é q u i p e m e n t s o n t r é s u m é e s s u r l e
t a b l e a u 1 0 , l e s d o n n é e s TEsultant d ’ u n e a n a l y s e d e 7 8 e x p l o i t a t i o n s .
Tableau 10
C a r a c t é r i s t i q u e s
d ’ u n e e x p l o i t a t i o n m o y e n n e
dans l a r é g i o n d e T h i è s - IIiourbel
( d ’ a p r è s KAMC)N e t F A L L , 1.976)
POpUli3tiOll
Dimensions
12,lb
612
14,o
2,2’7
d o n t :
- Aracl-lide 5 6 %
- Mil
A
_
-
_
_
_
-
-
-
Potentiel (1)
nombre de
6quivalents ( 2 )
Surface par
traction (ha)
semoirs
1 houes équivalen t$ houe
(ha)
Equipement
12,110
1,77
12,Ol
6,99
et cheptel de
dont
traction
trac. bovine
3,84
i.
-----
R e m a r q u e s : ( 1 ) - L e p o t e n t i e l t r a c t i o n t r a d u i t l a s u r f a c e o p t i m a l e
d ’ u t i l i s a t i o n d u c h e p t e l d e t r a i t , c a l c u l é e e n fonc-

---

t i o n d e l a f o r c e d e t r a c t i o n , d e l a v i t e s s e
d ’ a v a n c e m e n t ,et d e l a r é s i s t a n c e d e s a n i m a u x .
(2) -
N ’ a y a n t p a s l,a m ê m e l a r g e u r d e t r a v a i l , , l e s
d i f f é r e n t s tylpcs d e m a t é r i e l d e d é s h e r b a g e s o n t
c o m p a r é s à l a H o u e O c c i d e n t a l e p r i s e p o u r r é f é r e n c e .
A i n s i ,
l e s pr.incipaux t y p e s d e m a t é r i e l . u t i l i s a b l e
p o u r l e s sarz’lo-binages m é c a n i q u e s s e c.aractérisent
d e l a f a ç o n wivante :
équivalents
largeur de
Moyen de
’ houes
t r a v a i l (m]
traction
---
- Houe Occidentale
1
0 4 5- 0,60
â n e c
ou h e v a l
- Houe Sine
1,5
0,60
âne ou cheval
- Houe Arara
195
0,60 - 0,90
Paire de boeufs
- Houe Ariana
2,5
0,90
Paire de boeufs
- Polyculteur dit à
grand rendement
355
0,90 - 1,50
Paire de boeufs
L e s a p p a r e i l s l e s ~1~s u:ti,lisés s o n t l a H o u e O c c i d e n t a l e
a v e c 88,3 % d e s s u r f a c e s e t l a Eoue S i n e , 8,9 2, l e m a t é r i e l p o l y v a l e n t
e t p l u s p e r f o r m a n t d u t y p e multiculteur Ariana ou Polyculteur é t a n t
t r è s r a r e .
L a n o r m e d ’ u t i l i s a t i o n o p t i m a l e d é f i n i e p o u r l a r é g i o n e s t
d e 4 h a p a r é q u i v a l e n t - h o u e . L e t a u x a c t u e l d ’ é q u i p e m e n t d e s e x p l o i t a -
t i o n s e s t d o n c a s s e z f a i b l e : : u n é q u i v a l e n t h o u e p o u r 6,99 h a , s o i t
57,4 % p a r r a p p o r t à l a n o r m e .
3 . 2 . C h a r g e s d u r s a u m a t é r i e l et r é s u l t a t s économiq!*cs d e l’exploitat’
-.-
- - - -
L ’ é q u i p e m e n t o p t i m u m d e 3,5 é q u i v a l e n t s h o u e s pour u n e
e x p l o i t a t i o n d e 14 h a p e u t être c o n s t i t u e p a r d i f f é r e n t s t y p e s d e

---

j i
m a t é r i e l .
P a r m i l e s c o m b i n a i s o n s p o s s i b l e s , t r o i s s o n t r e t e n u e s ,
e t c o r r e s p o n d e n t , c o m p t e t e n u d e s d i f f é r e n t s t y p e s d ’ a p p a r e i l , a u x
t r o i s n i v e a u x d ’ i n t e n s i f i c a t i o n d e l a c u l t u r e a t t e l é e :
- c u l t u r e a t t e l é e l é g è r e ( H o u e o c c i d e n t a l e e t H o u e S i n e )
- c u l t u r e a t t e l é e semi-intensive (mult.iculteur Ariana)
- c u l t u r e at?elée i n t e n s i v e (polycultcur
d i t B g r a n d r e n d e m e n t )
L e c a l c u l d e s c o û t s , e n pI.us d e ‘1’ é q u i p e m e n t e n h.oues,
i n c l u t l e s é l é m e n t s e s s e n t i e l s p o u r l a m é c a n i s a t i o n d e s p r i n c i p a l e s
*
o p é r a t i o n s c u l t u r a l e s : s e m i s ( 3 s e m o i r s )
; soul.evage d e l ’ a r a c h i d e
( é q u i p e m e n t p r é v u s e l o n l e s a p p a r e i l s ) ; l a b o u r ( u n e c h a r r u e ) . L e s
c h a r g e s c o m p r e n n e n t 1’amGrtissement s u r 5 a n s e t . l ’ e n t r e t i e n estimG
à 1 0 % d u p r i x d ’ a c h a t . S u r l e tableau i l , s o n t presentés s u i v a n t
l e s t r o i s s o l u t i o n s r e t e n u e s , l e s coats, l e s c h a r g e s a n n u e l l e s e’t
l e s c h a r g e s p a r h e c t a r e . L e s p r i x , p o u r 1 9 8 0 , s o n t b a s é s s u r c e u x d e
1 9 7 9 re’ievSs dr 1 5 % .
r----
--I_-.
------.
Coûts incluant :
Equipement pour
1 - 3 semoirs
Charges
Charges
3,s équivalents houes
- 1 charrue
annuelles
annuelles
(3 possibilités)
- équipement pour
par ha
soulevage nrachi de
-
(1)
- 2 Houes Occidentales
239 190
- 1 Houe Sine
______-__-----------I___ -
l
- 1 Houe Occidentale
254 619
56 016
_” 1 Multiculteur Ariana
-----__----------------- -
1
1
(III)
1
- 1 P o l y c u l t e u r à
l
452 934
99 G30
grand rendement
I
y--.-1-
I------
‘-
Tableau 11
C o û t d u maté,riel, c h a r g e s a n n u e l l e s e t c h a r g e s p a r h a ,
s u i v a n t l e s t r o i s sol.utions r e t e n u e s ( e n F r a n c s CPA).

---

L e s c h a r g e s variabll ; s o n t c o n s t i t u é e s u n i q u e m e n t d e s
f r a i s d e r e m b o u r s e m e n t d e l’el irais e t d e s s e m e n c e s d ’ a r a c h i d e .
L ‘ e n g r a i s e s t p a y é à 2 5 F/k’g I lIeIle q u e s o i t l a f o r m u l e u t i l i s é e ,
l a d o s e p r é c o n i s é e é t a n t 1 5 0 1 :/ha. L a q u a n t i t é o p t i m a l e d e s e m e n c e s
d’arachie e s t d ’ e n v i r o n 1 3 0 kj lki a . L o r s d u r e m b o u r s e m e n t , c e t t e
q u a n t i t é e s t m a j o r é e d e 2 5 % 1 q.lr u n s u p p l é m e n t à 1’01L’CAD. A r a i s o n
d e 7,84 h a d ’ a r a c h i d e e t 5,18
, a d e m i l , l e s c h a r g e s vari.ables
d e l ’ e x p l o i t a t i o n s e m o n t e n t i (e:n F CFA) :
- s e m e n c e s d ’ a r a c h i t
( 4 5 F,‘kg)
57330
- e n g r a i s
P
48825
soit un total de . . .
. . . . . . . . . . ,
106155
D a n s L ’ h y p o t h è s e d’L 13 p r o d u c t i o n e n c o n d i t i o n s n o r m a l e s ,
l e s r e n d e m e n t s m o y e n s e n arach
d e e t m i l p e u v e n t ê t r e e s t i m é s
r e s p e c t i v e m e n t
à 1 5 0 0 kg/ha e t 11000 kg/ha. S i o n c o n s i d è r e q u e c e s
rendements v a r i e n t s u i v a n t l e s trois n i v e a u x d e m é c a n i s a t i o n e n
r a i s o n d ’ u n e p l u s g r a n d e e f f i c c i t é d e t r a v a i l p o u r l e s n i v e a u x
p l u s i n t e n s i f s , l e s r é s u l t a t s
conomiques s o n t t e l s q u e l e p r é s e n t e
l e t a b l e a u 1 2 , a v e c l e s renden: 11t t; s u p p o s é s :
.
a r a c h i d e - 1 2 0 0 ,
5 0 0
e t
1800 kg/ha
. mil
- 800 ,
000
e t
1200 kg/ha
L e s p r i x a u producte 1: s o n t : arachid.e
4 5 F/kg
mi 1
4 0 F/kg

---

- 71 -
Tableau 12
Résult.ats é c o n o m i q u e s d e l ’ e x p l o i t a t i o n s u i v a n t l e s
- -
t r o i s sol,utions e n v i s a g é e s ( e n f r a n c s C F A )
T-
- - - - - T - -
- - - ? - - - - - -
Rkultats économiques
II
I I I
/
- - l - - - -
-.“--
Produit monétaire brut
. arachide (7,84 ha)
529 200
635 040
. mil
(5,18 ha)
207 200
248 640
-
-
-
-L
.----
-- --
-
-

!
-
-
TOTAL
736 400
883 680
.
Charges variables
106 155
106 155
Marges monétaires
brutes
630 245
777 525
Charges fixes
i
56 016
99 638
Marges monétaires
n e t t e s (EU)
430 073
/
l
574 229
1577 887
MM3 / ha
Hi%! / a c t i f
109 337
-.
L e s rGsultats o b t e n u s s u p p o s e n t q u e l e s r e n d e m e n t s n e
s o n t p a s é g a u x e n t r e l e s t r o i x s o l u t i o n s envisagees. D a n s l a m e s u r e
o ù l e s c a l c u l s o n t é t é e f f e c t u é s s u r l a b a s e d e s m ê m e s f a c t e u r s
t e c h n i q u e s ( m ê m e s d o s e s d ’ e n g r a i s e t d e s e m e n c e s , m ê m e n o m b r e d e
semoirs,
d ’ é q u i v a l e n t s h o u e s e t d e c h a r r u e s ) , c e t t e diffi?rence
e n t r e l e s r e n d e m e n t s ( 1 ( I I ( I I I ) n e p e u t ê t r e b a s é e q u e s u r l e
f a c t e u r t r a v a i l .
O n r e m a r q u e q u e l e n o m b r e d ’ a p p a r e i l s q u i c o m p o s e n t
l ’ é q u i p e m e n t d a n s c h a c u n e d e s s o l u t i o n s 1 , I I e t I I I e s t respective-
Il?lZZlr:
t r o i s ,
d e u x e t u n . 11 f a u t d o n c , à r a i s o n d e d e u x p e r s o n n e s
a c t i v e s p a r a t t e l a g e , a f f e c t e r G a c t i f s d a n s l e p r e m i e r c a s , 4 d a n s
l e s e c o n d e t 2 d a n s l e troi.sième p o u r l e s 0pérat:ions mécanisGcs.
Sur
l e s 6 a c t i f s q u e c o m p t e l ’ e x p l o i t a t i o n , les t r o i s i è m e e t deuxieme
s o l u t i o n s p e r m e t t e n t l a disponibilité?
d e 4 on 2 a c t i f s p o u r d ’ a u t r e s

---

- 72 -:
<
o p é r a t i o n s c u l t u r a l e s . L’util
:ation j u d i c i e u s e d e c e t t e
d i s p o n i b i l i t é d e main-d’oeuvrl
d o i t c o n t r i b u e r Zï u n e p l u s g r a n d e
e f f i c a c i t é d u t r a v a i l : d é m a r
ge d u m i l d a n s l e s d é l a i s n o r m a u x ;
’
désherbage manuel plus ef f ical
s u r l e s l i g n e s d e s e m i s .
D a n s c e s c o n d i t i o n s
la s o l u t i o n I I I , a v e c u n r e v e n u
de 52 065 F ha
par
e t 109 337
par a c t i f , s e revele l a p l u s
r e n t a b l e ,
l e s r é s u l t a t s l e s ml a s b o n s é t a n t obten,us a v e c . l a S O lution
1 (69 367 F/actif).
M a i s d a n s l’hypothè
d ’ u n e é g a l i t é d e s r e n d e m e n t s ,
l e s s o l u t i o n s I I e t I I I n e sol
p r é f é r a b l e s e t j u s t i f i é e s q u e s i l e
n o m b r e d ’ a c t i f s q u e c o m p o r t e
e x p l o i t a t i o n e s t i n f é r i e u r à 6
( s o l u t i o n I I ) o u i n f é r i e u r à 1 l(solution I I I ) .
3 . 3 . Les c o n t r a i n t e s d ’ o r d r e ( onomique p o u r l e d é s h e r b a g e m é c a n i q u e
,--
-
-
-
- D i m e n s i o n s d e s e x ;
o i t a t i o n s
L ’ é v e n t a i l d e s supe’ icies d e s e x p l o i t a t i o n s e s t t r è s
l a r g e )
l e s e x t r ê m e s é t a n t d e
o r d r e d e 2,5 h a e t u n p e u m o i n s d e
100 ha.
L e s e x p l o i t a t i o n s dc f a i b l e d i m e n s i o n s o n t l e s p l u s nombreu-
s e s . E n v i r o n 6 0 % d e s e x p l o i t :
io,ns o n t u n e s u p e r f i c i e i n f é r i e u r e
à 14 ha, l e p o u r c e n t a g e d e ce1 2s c o m p r i s e s e n t r e 2,4 e t 1 0 h a
s ’ é l è v e à 45,5 % ( R A M O N e t FA1
( 1 4 ) ) . C e s d i m e n s i o n s r é d u i t e s e t
l ’ i m p o s s i b i l i t é d ’ a c c r o î t r e lc
s u r f a c e s c u l t i v é e s c o n s t i t u e n t u n e
s é r i e u s e l i m i t e à l a m é c a n i s a i
3-n. E n e f f e t , p o u r 18,2 % d e s
e x p l o i t a t i o n s d e l a r é g i o n d o r
l a s u r f a c e e s t i n f é r i e u r e o u é g a l e
à 5 ha, s e u l e l a H o u e Occideni l e p e u t ê t r e e n v i s a g é e d ’ u n e f a ç o n
r e n t a b l e .
L a r e n t a b i l i t é d u mz é r i e l p o l y v a l e n t e t pI.us p e r f o r m a n t
n ’ e s t a s s u r é e s e l o n l e s n o r m e :
q u ’ a p a r t i r d e 1 0 h a ( m u l t i c u l t e u r
Ariana) e t 1 4 h a ( P o l y c u l t e u r
g r a n d r e n d e m e n t ) .

---

- C o û t é l e v é d u m a t é r i e l
XI_
L ’ u n e d e s C#auses e s s e n t i e l l e s d u sous-,équipement a c t u e l
e s t l a d i f f i c u l t é fin,ancière q u e c o n n a i s s e n t l e s e x p l o i t a t i o n s .
L e p r i x
d u m a t é r i e l ‘est t r o p é l e v é p a r r a p p o r t à l . a p r o d u c t i v i t é
c
e t a u x p r i x d e v e n t e ddes p r o d u i t s d e recolte, ql!i. d u r e s t e , é v o l u e n t
m o i n s v i t e . D ’ a u t r e p a r t , l e s a n n é e s d e m a u v a i s e s r é c o l t e s t r o p
f r é q u e n t e s d u f a i t d e l a g r a n d e vari.abilitS d e s c o n d i t i o n s c l i m a t i -
q u e s , r e n d e n t d i f f i c i l e l e r e m b o u r s e m e n t d e s d e t t e s . L ’ a c c u m u l a t i o n
d e s c h a r g e s q u i c n diScoule n e f a i t q u e r e n f o r c e r 1.a r é t i c e n c e d e s
p a y s a n s à t o u t a c c r o i s s e m e n t o u r e n o u v e l l e m e n t d e l e u r é q u i p e m e n t .
- U n a u t r e a s p e c t q u i c o n s t i t u e u n e l i m i t e a u dcsherbage
mécanique
e s t q u ’ i l n e s u p p r i m e p a s l e s i n t e r v e n t i o n s m a n u e l l e s
n é c e s s a i r e s p o u r u n e d e s t r u c t i o n s u f f i s a n t e d e s m a u v a i s e s h e r b e s ,
T h é o r i q u e m e n t , c h a q u e o p é r a t i o n d e d é s h e r b a g e m é c a n i q u e s u r l e s
i n t e r - l i g n e s d o i t ê t r e s u i v i e d ’ u n s a r c l a g e m a n u e l s u r 1.a l i g n e ,
e t i l f a u t t o t a l i s e r , s u i v a n t l e s c o n d i t i o n s , 4-6 sarcla-binages
m a n u e l s e t mecaniques. C e s o p é r a t i o n s e x i g e n t 3n.e c.onsommation
i m p o r t a n t e e n t e m p s d’e m a i n - d ’ o e u v r e .

---

4. ASPECT ECONOMIQUE DE LA LUTTE
-
-
-
CHIMIQUE CONTRE LES MAUVAISES
i----
HERBES DANS LE SECTEUR CENTRE
-
- NORD
- - -
4 . 1 .
C o û t d e s t r a i t e m e n t s h e r b i c si e s e t r e v e n u d e l ’ e x p l o i t a t i o n
.---
.
E n r a i s o n d e l a f a i b l e p Gjductivité ,des v a r i é t é s l o c a l e s
c u l t i v é e s p a r l e s p a y s a n s , l’exp r i m e n t a t i o n s u r l e d é s h e r b a g e
c h i m i q u e d u m i l a p o r t é s u r u n e
nriété a m é l i o r é e n a i n e ( m i l n a i n ) .
L a m e i l l e u r e f o r m u l e d i s p o n i b l e
r:tuellement p o u r l a v u l g a r i s a t i o n
e s t l ’ a s s o c i a t i o n propazin2 + a t sizine à la dose de O,5 kg + 0,5 kg
à l ’ h e c t a r e . L e c o û t d e s o n a p p l ::ation s e r a i t a c t u e l l e m e n t d e
l ’ o r d r e d e 9 0 0 0 à 1 0 0 0 0 F/ha. M a
!; l e m i l n a i n n ’ e s t p a s e n c o r e e n t r é
dans
l a p r o d u c t i o n e n m i l i e u p a !‘i a Il , d e s o r t e q u ’ o n n e p e u t entre-
p r e n d r e u n e a c t i o n d e v u l g a r i s a t I)n d e l ’ h e r b i c i d e .
P a r m i l e s d e u x p r i n c i p a l i; c u l t u r e s d e l a r é g i o n , i l n e s e r a
d o n c e n v i s a g é , a u n i v e a u d e l’ex l o i t a t i o n q u e l e d Gsherbage c h i m i q u e
d e l ’ a r a c h i d e .
U n e a c t i o n d e v u l g a r i s a t ,)n p r o p r e m e n t d i t e d e s d é s h e r b a n t s
c h i m i q u e s n ’ e s t r é e l l e m e n t d é m a r
Ze q u e d a n s l a r é g i o n d u S i n e S a l o u m .
L e c o û t d e s t r a i t e m e n t s e s t a l o r
f i x é d ’ u n e faSon g l o b a l e , c ’ e s t - à - d i r e
q u ’ i l i n c l u t l e p r i x d e l’herbic iie e t l a l o c a t i o n d u m a t é r i e l
‘ d ’ a p p l i c a t i o n , l ’ é p a n d a g e é t a n t
Tfeetuée p a r l e s a g r i c u l t e u r s . C e
s y s t è m e r e n t r e d a n s l e c a d r e d ’ u
a c t i o n d e s e n s i b i l i s a t i o n m e n é e
c o n j o i n t e m e n t p a r l e s s e r v i c e s t :hniques d e l a v u l g a r i s a t i o n agri-
cale e t l e s f i r m e s d e s p r o d u i t s
iytosanitaires
<I
D a n s l e S e c t e u r C e n t r e - N rd, l e désherT>nge c h i m i q u e d e
l ’ a r a c h i d e e s t a c t u e l l e m e n t e n p ase d e p r é v u l g a r i s a t i o n . P a r m i
l e s p r o d u i t s p r é c o n i s é s , n o u s r e i e n d r o n s l a trifluraline à l a d o s e
d e 0,9 kg/ha e t l a p é n o x a l i n e à
kgha. L e c o û t des t r a i t e m e n t s
s e l o n c e s d e u x h e r b i c i d e s e n a p p ication p a r pulvCri.sation c l a s s i q u e
o u à t r è s b a s v o l u m e ( U L V ) , e s t
Sterminé comme sui i: ( t a b l e a u 13),
l e s é p a n d a g e s d e g r a n u l é s o u d e
Slanges d ‘ h e r b i c i :
e t d ’ e n g r a i s
é t a n t e n c o u r s d ’ e x p é r i m e n t a t i o n

---

Tr!BLEAU 13
-..---- _.__ _.-<., -
COUT DU TRAITEMENT HERBICIDE D‘UN l=IARE D'ARACHIDE
-----Y---.
- - -
PAR PULVERISATIOY CLASSIQUE OU ULV (en F CFA>
_-^--
- - - -.._-
.._------ '
---. ----Y. ‘-----y
HERBICIDE
I
Trifluraline
Pénoxaline
l-..
(STOMP CE 330)
APPLICATION
-1.
('IREFLAN CE 480)
----y . .--.
!
8 000 F/ha'
8 400 F/%a
- - -
_--
I
Classinue
1
9 200
9 600
(amortissement mütZc1 et
j
entretien = 1 200)
I
c
--_p-ll_l-
-
-
---------
ULV
9 750
10 150
(amortissement + entretien 1
+ piles = 1 750)
Les charges dues au traitement herbicide s'eleveat en
moyenne a 9675 F par hectare d'arachide, soit un total de 75850 F,
en reprenant le cas de l'exploitation moyenne.
Cn peut considérer que le desherbage chimique des 7,84 ha
d'arachide permet de rGduire l'équipement en matériel de deux
équivalents houes. Dans ces conditions et selon que les rendements
en
arachide avec ou sanshesbicides
sont les mêmes ou différents,
les rCsu ltats économiques de l'exploitation en culture attelée
lëggre (solution 1) par exemple, sont les suivants (Tableau 14).

---

--
!-
,i
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2
:
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i
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.,:
*
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1
- 76 -
. li.5.:
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8 <'.","
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,\\i
Tableau 14
v
:~
1 .*'a
/
'
DESHERBAGE CI
-
-
-
-
MI()UE ET, 'REirENLl MON&TAIRE
- - -
DE L'EXPLOITATION
(?Xl). culture attelée légère (1))
(en F CFA)
-
__._...
, .
- . .
---~““,..m--.--
Désherbage méc.
Arachide désherbée chimiquement
Résultats
m-s
Rdts :
Rdts : -
Rdts :
Economiques
-mil
800 kg/hz -mil
800 kg/ha -mil
800 kg/ha
-arachide 1200 kg/hic --arachide 1200 kg/ha -arachide 1371 kg/ha
Marges brutes
482 965
482 965
543 436
Charges en
matériel
5 2 622
37 243
37 243
I
Charges dues au
trait, herbicide
75 850
75 850
Marges monétaires
nettes
430 343
369 872
430 343
_I_v
Si le désherbage chimiq !lli 2 ne s'accompagne pas d'un
accroissement de rendement, une! 1Jaisse du revenu de l'exploitation
est inévitable, en raison des c :l‘ arges dues au traitement, trop élevées
par rapport aux charges en maté- r :,iel d'attelage. Pour l'exemple choisi,
les marges monétaires nettes ob tcenues avec un desherbage chimique de
l'arachide sont égales Zi celles ,obtenues avec le desherb‘age mécanique,
si le traitement entraîne un ac 3 jlroissement de rendement de' 171 kg/ha.
.
4.2. Desherbage chimique et pro /j
-
-
-
..-. IctivitZ du travail
e-w
+"
4.2.1. Au niveau d'une culture
-----------------------
Dans le systkme actuel
Ife production en culture pluviale
au Sénégal l'une des contrainte S majeures semble être le facteur
travail.
Cette contrainte est 1 i#i Se à la courte durée de la saison
utile,
à la nature des producti O,l as (cultures sarclées) et au faible
taux d'équipement des exploitat iC 3ns. La période critique pour les

---

. . 7 7 -
b e s o i n s d e mti$n d ’ o e u v r e s e s i t u e d a n s l e ‘ p r e m i e r imois d u c y c l e
cultural e t c o r r e s p o n d a u s e m i s e t a u x p r e m i e r s tr’avaux d ’ e n t r e t i e n
( d e s h e r b a g e e t démariage d u m i l ) .
L e d e s h e r b a g e o c c u p e u n e p a r t i m p o r t a n t e d u t e m p s t o t a l
d e m a i n d ’ o e u v r e c o n s a c r é 2 u n e c u l t u r e : 3 5 - 5 0 % s u i v a n t l e m i l i e u
e t l e d e g r é d e mGcanisation,
d a n s le c a s d e l ’ a r a c h i d e , Ic t e m p s
t o t a l é t a n t 4 0 0 - 5 5 0 N/ha. L ’ o b j e c t i f d u d e s h e r b a g e c h i m i q u e d o i t
d o n c E t r e d e l e v e r c e t t e c o n t r a i n t e e n r é d u i s a n t l e t e m p s n é c e s s a i r e
à l a c o n d u i t e d e l a c u l t u r e .
L ’ a p p l i c a t i o n d,es herbici.cles
sClectifs d i s p o n i b l e s à l ’ h e u r e
a c t u e l l e p e r m e t , d a n s les’ c o n d i t i o n s p r a t i q u e s des e x p l o i t a t i o n s
paysannes,
d e m a i n t e n i r l a c u l t u r e p r o p r e p e n d a n t 3 0 à 4 0 j o u r s .
Un2 i n t e r v e n t i o n d e sarcle-binage a u m o i n s , e s t a i n s i Supprim;e.
D e s enquetes e f f e c t u é e s s u r l e s t e m p s d e t r a v a u x , n o t a m m e n t dalls
le S ’lne Saloum,
o n t montre q u e l ’ é c o n o m i e d e t e m p s d e mai.n d ’ o e u v r e
r é a l i s é e 6tait d e 6 0 Zi 8 0 h e u r e s p a r h e c t a r e t r a i t 6 (TCB~AI:ERIAN,
1 9 7 9 ( 1 6 ) ) . M a i s , l e s e s t i m a t i o n s s u i v a n t e s ( t a b l e a u 15) m o n t r e n t
que
l e p r o d u c t i v i t é d e l ’ h e u r e d e m a i n d ’ o e u v r e n ’ e s t a c c r u e q u ’ à
p a r t i r d ’ u n c e r t a i n s e u i l d e r e n d e m e n t .
Tableau 15
I n f l u e n c e d u d e s h e r b a g e c h i m i q u e s u r l a
- - -
---.
productivit6
d e l ’ h e u r e d e m a i n d ’ c i e u v r e ,
- - -
.--.
a u n i v e a u d ’ u n h e c t a r e d ’ a r a c h i d e ( a v e c
-
-
<---
u n e é c o n o m i e d e t e m p s d e t r a v a i l d e 7 0 h )
-
-
Sa.ns h e r b i c i d e
a v e c h e r b i c i d e
-,-
* Temps de travail (global)
430 Il
360 h
. Charges variables
11 000
11 000
. Charges fixes
4 000
2 900
. Charges dues au traitement herbicide
9 675

---

I
- 78 -
. Marges monétaires nettes (MMN) pa
heure de main d’oeuvre selon le niveau
de rendement
:r
Rendement
MMN/ha
l
MMN/ha
1
sans herbicide
avec herbicide
(kgh)
Différence
(en F CFA)
I
(en F CFA)
l
1 200
l
90,7
l
1 504
i
122,5
/
122;5
0
I
2 000
1
174,4
184,s
+ 10,l
.-
i
D a n s l e s c o n d i t i o n s ac ue’lles d e p r i x d e s p r o d u i t s h e r b i c i d e s
e t d o n c d u c o û t d e s t r a i t e m e n t
1) la p r o d u c t i v i t é d e l ’ h e u r e d e m a i n
d ’ o e u v r e n ’ e s t a c c r u e , m a l g r é
a r é d u c t i o n d u t e m p s d e t r a v a i l , q u e
s i l e r e n d e m e n t e s t s u p é r i e u r
I-504 kg/ha. S ’ i l s e s i t u e à u n
n i v e a u i n f é r i e u r , il y a une x ciluction d e c e t t e p r o d u c t i v i t é , rela-
t i v e m e n t à l a m é t h o d e d e deshe
bage m é c a n i q u e .
4 . 2 . 2 . A u n i v e a u d e L’exEioitc
---...------------- m--w.” i o n
-. - -.
L e d e s h e r b a g e c h i m i q u e C.e l ’ a r a c h i d e a v e c l e s h e r b i c i d e s
a c t u e l l e m e n t d i s p o n i b l e s , s a n s a.ssurer u n e m a î t r i s e d e s m a u v a i s e s
h e r b e s t o u t l e l o n g d u c y c l e ,
rrmet u n e é c o n o m i e a p p r é c i a b l e d e
m a i n d ’ o e u v r e . I I s ’ e n s u i t , s u s c e r t a i n e s c o n d i t i o n s de r e n d e m e n t ,
u n a c c r o i s s e m e n t d e l a product vité d e l ’ h e u r e d e m a i n d ’ o e u v r e .
M a i s i l f a u t r e m a r q u e r q u e s i l e r e n d e m e n t r e s t e i n c h a n g é ,
l e r e v e n u à l ’ h e c t a r e d e l a C U t u r e e s t d i m i n u é , c a r l e c o û t d u
t r a i t e m e n t r e s t e n e t t e m e n t p l u
é l e v é q u e c e l u i d u dcsherbage méca-
n i q u e . D a n s c e c a s , l e d e s h e r b z,e c h i m i q u e n ’ e s t j u s t i f i é q u e s ’ i l
r é p o n d à u n b e s o i n r é e l d e m a i
d ’ o e u v r e .
U n a c c r o i s s e m e n t d u r e v e n u
p a r a c t i f p e u t a l o r s c o m p e n s e r L a d i m i n u t i o n d u r e v e n u à l ’ h e c t a r e .
P a r c o n t r e , i l s e m b l e
ossible d ’ a c c r o î t r e l a p r o d u c t i v i t é
globa l e d u t r a v a i l s i l’utilis Lion d e l’herbicide s u r u n e c u l t u r e

---

L ’ u t i l i s a t i o n j u d i c i e u s e d e l a quantit6 d e t r a v a i l 1ibGrGe
5 u n e pcriode c r i t i q u e p o u r l e s b e s o i n s e n m a i n d ’ o e u v r e , d o i t p e r -
m e t t r e u n a c c r o i s s e m e n t d e l a p r o d u c t i o n , s o i t p a r u n é l a r g i s s e m e n t
des suFerficics, s o i t p a r u n e i n t e n s i f i c a t i o n p l u s p o u s s é e . M a i s
c o m p t e - t e n u q u e l e s t e r r e s c u l t i v a b l e s s o n t p r a t i q u e m e n t s a t u r é e s f
i l e s t o b l i g é d e r e c h e r c h e r u n e m e i l l e u r e i n t e n s i f i c a t i o n d e s t e c h -
n i q u e s c u l t u r a l c s , p a r e x e m p l e :
- i n t e r v e n t i o n s d ’ e n t r e t i e n p l u s p r é c o c e s e t pI.us e f f i c a c e s
( d e s h e r b a g e e t démariage‘. d u m i l ) ;
- l a b o u r s d e d é b u t d e c y c l e .
L a p r o g r e s s i o n d e s r e n d e m e n t s q u i d é c o u l e d e c e t t e i n t e n s i -
f i c a t i o n p e u t a i n s i c o u v r i r l e s c h a r g e s d u e s a u t r a i t e m e n t h e r b i c i d e .
5.
CONCLUSION DE LA TROISIEME PARTIE
,--
L e s p r o b l è m e s r e l a t i f s à l ’ a s p e c t é c o n o m i q u e s o n t c e r t a i -
n e m e n t l e s p i n s i m p o r t a n t s p o u r l ’ a m é l i o r a t i o n d e s t e c h n i q u e s d e
dcsherbagc. C e s p r o b l è m e s s o n t lie’s à d e u x p r i n c i p a u x f a c t e u r s .
L e p r e m i e r e s t l e c o û t é l e v é d e s m o y e n s d e s m é t h o d e s p r o p o s a b l e s
e n c o m p a r a i s o n a v e c l e n i v e a u d e productivitC d e s c u l t u r e s , e t l e
p r i x d e v e n t e d e s p r o d u c t i o n s . L e m i l , p a r e x e m p l e , c o n s t i t u e e s s e n -
t i e l l e m e n t u n e c u l t u r e v i v r i è r e t r è s p e u commercial.isée
e t à t r è s
f a i b l e o u t p u t . C e q u i l i m i t e l ’ u t i l i s a t i o n d e n o u v e l l e s t e c h n i q u e s
néccssaircment
p l u s c o û t e u s e s .
L e s e c o n d f a c t e u r e s t l a d i m e n s i o n tr5s rgduite d e l a p l u p a r t
des e x p l o i t a t i o n s 2 c a r a c t è r e f a m i l i a l , q u i n e p e r m e t p a s d ’ i n v e s -
t i s s e m e n t s i m p o r t a n t s . A c e s a s p e c t s , i l . f a u t a j o u t e r l e caractcre
a l é a t o i r e d e s p r o d u c t i o n s dû a u x f l u c t u a t i o n s c l i m a t i q u e s .

---

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L ’ a c c r o i s s e m e n t d e s m o y e n s méc$niqu;es
d e .dksherbage p e u t
$
s e r é v é l e r r e n t a b l e s i e l l e e s t e f f e c t u é e e n fonc’t/ion d e s c a r a c -
t é r i s t i q u e s d e l ’ e x p l o i t a t i o n . L ’ a c q u i s i t i o n d’unmatériel p l u s
p e r f o r m a n t n ’ e s t r e n t a b l e q u e s i l e r e n d e m e n t e s t a c c r u p a r u n e
m e i l l e u r e e f f i c a c i t é d e d e s h e r b a g e p a r . r a p p o r t Zi l a m é t h o d e p r é -
c é d e n t e o u s i l ’ i n s u f f i s a n c e d e l a m a i n d ’ o e u v r e e s t r é e l l e .
L ’ i n t r o d u c t i o n d u desberbage c h i m i q u e p e r m e t u n e r é d u c t i o n
s e n s i b l e d u t e m p s d e
t~ravai 1
, e t c l a n s c e r t a i n e s c o n d i t i o n s ,
d ’ a c c r o î t r e l a p r o d u c t i v i t é d e l ’ h e u r e d e m a i n d ’ o e u v r e .
M a i s l e c o û t é l e v é des t r a i t e m e n t s herbi.cides e n t r a î n e u n e
d i m i n u t i o n d u r e v e n u à l’hectz.r,e.
i?
L a r e n t a b i l i t é d e 1’oT~Gration d e d e s h e r b a g e c h i m i q u e d o i t
d o n c ê t r e raisonnze a u n i v e a u C.c l ’ e x p l o i t a t i o n , e t j u g é e n o n s e u -
l e m e n t p a r l ’ é c o n o m i e d e m a i n cl’oeuvre q u ’ e l l e p e r m e t , mais a u s s i
e n f o n c t i o n d e l a p o s s i b i l i t é d’intensificati.cn.

---

ANNEXES

---

GEllnE ET ESPECE :
FKICLE :
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i Cotylédons et hypocotyle
Code :
I
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Caractères :
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! très court
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; divisé
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1
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~~~T~TIOI?S SUP!'iEIiEF~TF.13-3 DESCRIPTIV&S : (Caractères aleatoires, licités, localisés ou tardifs)
- Germination (re:arque) : - Pilosité relative (faces inférieure, su$rieure+ ReWQrej, bords du lia&)
- Rapport feuille-t;gc (feuille ernbrassante, décurrznte)
- Coloration : - axe hypocotylé
- Stipules (présence, forme)
- cotp!Gdons
- Vrilles - P!?y!lor(es - Gladodes - :fcÏvci-ts 8,ltiwrs [~3uffr{es, sailiaqtes)
- tige
- Gaine (présence, forne parti3lière)
- Anthocyaqes
:
- Tige creuse, plein
- Bourgcx (simple, strié)
- .iri!lm?c (re1a:ivL;
:
- fiarzification (basitone, acroko~e).

---

---
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! Visible
! Visible
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! face inf.
! sur les 2 faces!
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ou 2 faces) ,
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Mollugo nudicaulis
0
0
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2 0
2
3 0 5 0 0 0
Graecizans augustifolius
0
0
1
1
2
1
2
0
2
4
0 2 0 0 6
Celosia trigyna
0
0
1
1
2
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?A. 0 3 3 0 5 0 0 6
Boerhaavia diffusa
0
0
1
1
2
1
3
L. 0 4
2
7
5 0 0
1
Boerhaavia repens
0
0
1
1
2
1
2 0 4
3 0 5 0 0
1
Ipomaea eriocarpa
0
0
1
1
2
1
2 0 5
2
7
5 0 5
1
Ipomaea sp.
0
0
1
1
2
1
2 0
5
2
7
5 0 5
1
Solanum t orvum
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1
1
2
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2 0 6
2
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0
0
1
C o r c h o r u s s p . ,
0
0
1
1
2
1
2
1
3
3 4 5
0
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1
Corchorus oli&o&is
0
0
1
1
2
1
2
1
4 3 2
5 0 0
1
Sida sp
0
0
1
1
2
1
2
1
4 3
7 5 0 0
1
Croton lobatus
0
0
1
1
2
1
3 2 6 2
7
1
0 0
1
Citri Llus colocynthis
0
0
1
1
2
1
3 3 4
2
7 5 0 0
1
Amaranthus spinosus
0
0
1
1
2
2
2 0
3 2 0
5 0 0
1
Amaranthus viridis
0
0
1
1
2 2
2 0 3 3 0 5 0 0 6
Gleome ciliata
0
0
1
1
2
2
3 3 4
2 7 5 0 0 6
Phyllanthus pentandrua
0
0
1
1
3
1
2 0 2 2 0 5 0 0
1
Merremia pinnata
0
0
1
2 0 0
2 3 2
3 0
2 0 0 6
Alysicarpus rugosus
0
0
1
2 2
1
2 0 2
3 4
2 0 0
1
Ipomaea heterotrica
0
0
1
2 2
1
2 0 5 3 7 2 0 0
1
Corchorus tridens
0
0
1
2 2
1
2
1
3
3 4
2 0 0
7
Sida acuta
0
0
1
2
2
1
2
1
3 3
7 4 0 0
1
Triumfetta rhomboidea
0
0
1
2
2
1
?
1.
1
5 2
7
1
0 0
1
Physalis angulata
0
0
1
2
2
1
2 5 3 3 0
5 0 0 6

---

! j/
Triumfetta pentandra
C
1
0
1
2
2
1
3
1
5
1
7
1
0
0
1
Cucumis melo
c
1
0
1
2
2
1
3
1 ‘5
2
7
1
0 0
1
Hibiscus asper
C
1
0
1
2
2
1
3
2
5
1
7
7
0 0
1
Merremia aegyptinca
C
1
0
1
2
2
1
3
3
4
1
7
1
0 0
1
Sida urens
C
1
0
1
2
2
2
3
1
3
2
4
1
0
0
1
Crotalaria perrottetii
C
1
0
1
2
3
1
2
0
2
3
7
2
0
0
1
Trianthema portulacastrum
0
1
0
1
2
3
1
2
0 4
2
4
1
0
0
P
Yhyllanthus n i r u r i
0
1
0
1
3
2
1
2
0
1
2
0
6
0
0
1
Alysicarpus ovalifolius
0
1
0
1
3
2
1
2
0
2
2
7
6
0
0
1
Euphorbia heterophylla
0
1
0
1
3
2
1
2
0 4
3
7
5
0
0
2
Crotolaria retusa
0
1
0
1
3
3
1
2
0 2
3
7
6
0
0
1
Talinum triangulare
0
1
0
2
3
3
4
1
0
3
3
0
4
0
0
1
Cassia occidentalis
0
1
0
3.”
1
2
1
2
0
5
3
4
6
4
0
1
Zornia g 1. o chidiata
0
1
0
2
1
2
2
2
0
2
3
4
5
2
3
i
Stylosanthes erecta
0
1
0
2
2
2
1
2
0
2
3
7
2
3
3
1
Crotalaria atrorubenr,
0
1
0
2
2
2
1
2
0
C,L. 3 7 2 3 3 1
Indigofcra suffruticosa
0
1
0
2
2
2
1
2
0
Cl
:.
3
7
2
5
3
1
Stylosanthes gracilis
0
1
Q
2
2
2
1
2
13
2
4
4
2
3
3
1
Indigofera secundi.f lora
0
1
3
2
2
2
1
2
‘3
2
4
7
2
5
1
1
Indigofera hirsuta
0
1
D
2
2
2
1
2
13
3
3
7
2
5
1
1
Indigofera astragûlina
0
1
3
2
2
2
1
2
D
4
3
7
2
5
3
1
Mimosa pigra
0
1
3
2
2
2
2
1
ID
1
4
2
2
6
1
6
Cassia tora
0
1
3
2
2
2
2
2
Il
3
2
4
5
4
3
1
Cassia mimosoides
D
1
3
2
2
3
1
2
11
1
4
7
2
4
1
1
Tephrosia bracteolata
L)
1
3
2
2
3
1
2
8
2
4
7
2
5
1
1
Cassia hirsuta
3
1
3
2
3
2
1
7
:1
4
3
7
3
4
1 1
Tephrosio purpurea
3
1
3
2
3
2
2
2
2
2
3
7 2
5
i 1
Tephrosia lathyroides
3
1
1
2
3
3
1
;
:1
2
3
7 6
5
1 1
Spigelis anthclmia
3
1
1
1
1
1
3
!
1)
3
k
3
1 1
Ceratotheca sesamoides
3
1
1
1
1
2
1
!
l
3
3
3
1 1
Iridax procumbens
1
1
1
1
1
3
1
I
1 4
3
3
1 1
Sesamum indicum
3
1
1
1
1
3
1
!
:t
0
3
1
1 1
Ageratum c o n i z o i d e s
1
1
I
1
1
3
1
)
1
5
3
1
1 1
Bidens pilosa
1
1
I
1
1
3
2
1
1
..’
5
5
1
1
5
Synedrella nodif lora
1
1
I
1
1
i
i
)
I
3
3
1
1 1
Acanthospermum hispidium
>
1
1 1
1
3
i
F I
3
3
1
1 1
Oldcnlandia herbacea
1
1
1 1
2
1
1
1
1
i
1
1 5

---

1’.
I !
“ .
- 88 -
:
:
1’
Borreria stachydea
0
1
1
2
0 0 2 0 3 3 6 2 0 0 1
Stachytarpheta august ifolia
0
1
1
2
0
0
2
1
2
3
7
2
0
0
1
Ol.denlandia corymbosa
0
1
1
2
0
4
1
0
1
4
4
2
0
0
1
Eclipta prostrata
0
1
1
2
2
1
2
1
3
2
7
5
0
0
1
Euphorbia hirta
0
1
1
2
3
1
2
1
3
3
7
2
0
0
1
Yitracarpus scaber
0
I
1
2
3
4
1
3
2
3
4
2
3
0
1
Correria scabra
0
I
1
2
3
4
1
1
3
3
7
2
3
0
1
3sbeckia senegaleusis
3
I
1
2
3
4
2
3
2
3
3
2
3
0
1
Fcrtulaca oleracea
3
I
1
3
3
3
1
3
2
3
3
6
1
3
I
Zuphorbia h i s o p i f o l i a
1
l
I
3
3
1
2
1
3
3
1
6
1
3
I
-
--
-
-
- - - - - -- -

---

Annexe 3h
Exemple de ciasnemcnt g<n$ral
>
fEr
n
CRITERES
i
c
r-
F
r.
:
a
c
4”
i
10
<
4.
E
c
.
.
i
a
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r
-..”
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7
;
2
-.;‘l
2
E
--f-
Digitaria veiutina
0 c
1 (
c
‘>
c1
I
0
i
Brachiaïia ramosa
0 c
I
3
, c
11
C
.+
2. < c
1
Eragrostis c i l i a r i s
0 t
1
1 1
i
c1 :
c
1
1
Rynchelitrum repens
1 c
1
C
3;,:
3
1
Hackelochloa gracilis
1
C
1
0
3
3il:
3
0
Paspnlum orbicularc
0
1
c
1
3 0’ :
3
0
Paspalun:
scrobiculatum
0
1
1
1
2 0’
3
0
Chlo-is pilosa
0 L
2
2
0 0’ :
3
1
Oryza b a r t h i i
1
2
1
2
3 3(
3
i
Pennisetum subangustum
0 C
1
0
3 3
1
3
RottboeLïia cxaltata
0 c
1
1
3 2 1:
3
0
I
B r a c h i a r i a l ü t a
0 c
2
3
3 3
3
3
I
Brachiaria dcflexa
0 c
1
3
3 0
2
0
E z a g r o s t i s trémula
0
1
2 1
2 0 (
3
1
Panicum l a e t u m
2./ 0 1
1
1
3 0 I ’
2
0
Penni.setum pcdicellatum
2 / 0 1
2 3
3
1 1
3
1
‘1’
Dactyloctenium aegyptium
2 i 0 1
2 1
3 0
3
0
Pennisetum purpureum
2 /0
1
2 1
2 3
3
1
Pennisetum violaccum
2 / lC 2
1
1
3
1
3
1
Echinochloa pyramidal i.s
2 1
3
1
1
3 0
1
3
Ischaemum rugosum
1
3
1
1
3 0
3
3 0 :
Penni sctum hordeoidc s
1
1
1
3
> 3
3
1
01 1
C h l o r i s pricurii
1
1
2
3
3 1
3
3 0 (
Sporobo?us p y r a m i d a l i s
1
1
2
1
1 1
1
31 Ci 1
Echicochloa colona
1
1
1
1
? 0
1
31 OI 1
Cenchrus s e t i g e r u s
1
1
2
I
3 3
1
3 0;! 1
Setaria p a l l i d i f u s c a
2
-l
2
I
? 3
1
2i
Setaria barbata
2
1
1
3 3
!l
3
B r a c h i a r i a s p
1
)
1
3/ 1
I
Ii
s 3
/
171 r1110; nn ;nr1;rcl
7
1: 1
‘1
I
y ni f
1 2
\\

---

---

- 91 +
*
:
3;:
i;
; I
3.
$’
;

,I
Liste
p a r f a m i l l e
--,s .--
des esp'ce's rencontr'ées
-2-w--.--.- -.-.- ~".~------- i(relevEs);
1
avec indication du
Code biologique
i
Th
.
.
annuelle Thérophyte
I-1 2
:
biannuelle
Pluriannuelle :
Hr
:
hémiçhriptophyte
Gb
:
géophytc b bulbes
G%
:
géophyte 2 rhizomes
Chh
.
.
chamaephyte herbacée (tige persistante de moins
*
de 25 cm)
Ch '1
:
chamaephyte ligneux
Par
.
.
plante parasite
DICOTYLEDONES
----"-_---
~--_--
Achyranthes argentea
Th
Achyranthcs, aspera
T h
Amaranthus graecizans
T h
Amaranthus hybridus
T h
(= MOI,LUGINACEAE
Amaranthus viridis
T h
et FlCOIDACEAE)
Celosia trigyna
Th
Gisekia pharnaceoides
Th
ASCLEPIADACEAFA
-
Limeum diffusum
Th
Limeum pterocarpum
Th
Lcptodenia hastata
Chh
Limeum viscosum
T h
Mollugo cerviana
Th
EORR4GINACEAE
-_
Triauthema portulacastrum
T h
Heliotropiun bacciferum
Th, Hr

---

~
,.
I
._
._........ .^. .
-.._
CAPARIDACEAE-
EUPHORBIACEAE
--
Cleome monophylla
T h
'
Chrozophora: senegalensis
Th
Gynandropsis gynandra
T h
Euphorbia hirta
T h
Euphorbia scordifolia
T h
CARYOPHYLLACEAE
-
-
Phyllanthus niruri
Th
Phyllanthus pentandrus
Th
Polycarpea linearifolia
T h
ASTERACEAE
LEGUMINOSEAE :
(= COMPOSEAE)
,k
- CAESALPINIACEAE
Acanthospermum hispidum
T h
Centaurea perrottetii
T h
Cassia mimosoides
Th
Cassia occidentalis
Chh
CONVOLVULACEAE
Cassia tora
T h
Ipomaea coptica
T h
- FABACEAE
Ipomaea coscinosperma
Th
Ipomaea eriocarpa
T h
Alysicarpus ovalifolius
T h
Ipomaea pes-tigridis
Th
Crotalaria atrorubens
T h
Ipomaea pilosa
Th
Crotalaria perrottetii
?'h
Ipomaea vagans
Th
Indigofera aspera
T h
Jacquemontia tamnifolia
T h
Indigofera astragalina
Th, H,2
Merremia aegyptiaca
Th
Indigofera bracteolata
T h
Merremia pinnata
T h
Indigofera hirsuta
T h
Merremia tridentata
Th:
Indigofera pilosa
T h
Indigofera pulchra
T h
CUCURBITACEAE
Indigofera secundiflora
Th
Indigofcra suffruticosa
Th, Ch1
Citrillus colocynthis
T h
Rothia hirsuta
T h
Cucumis me10
Th
Sesbania pachycarpa
Th, II2
Momordica charantia
T h
Tephrosia linearis
T h
Tephrosia purpurea
Th, Hr
Zornia glochidiata
Th

---

LILIACEAE
Dipcadi longifolium
G b
POACEAE
(= GRAMINEAE)
Andropogon gayanus
Hr
Aristida adscensonis
T h
Aristida stipoides
H2
Brachiaria distycophylla
Th
Brachiaria hagerupii
;sTh
Brachiaria lata
T h
Brachiaria xantholcuca
Th
Cenchrus biflorus
T h
Cenchrus prieurii
Th
Chloris pilosa
Th
Chloris prieurii
Th
Dactyloctenium aegyptium
Th
Dichanthium anulatum
Th
Digitaria longiflora
Th
Digitaria perrottetii
T h
Digitaria velutina
T h
Echinochloa colonum
Th
Eragrostis cilianensis
T h
Eragrostis ciliaris
Th
Eragrostis pilosa
Th
Eragrostis tenella
T h
Eragrostis tremula
Th
Panicum laetum
T h
Pennisetum pedicellatum
T h
Setaria pallidifusca
Th
Trichoneura molis
Th

---

- 93 -
:
EIALVACEAE
scus asper
Th
Y,
rt?i:ia radiata
Th
13
aeri.a stwhydea
Th
.
.
El
lrncnrpus scnber
?h
!!aclvia erccta
‘Ch
haavia repens
‘Th
Th, Par
PEDALT4CEAE
**
totheca scsamoidcs
212~ alatum
Ch1
POi,YGAI,ACEAE
gaIa erioptxa
‘1’11
C<
T h
cc
Th
PORTULACACEAE
- - -
,-
CC rhorus tridens
T::l
Tr $fetta pentandra
Th
1'11
TX xlus terrestilis
Th
MONOCOTYLEDONES
---
-.-_-"
-----
--
AF2ICEAE
-
-
CYPERACIXE
jchiton hypogeus
Cb
iostilis barbata
TII
dru::; amab i 1. i s
2%
!rus c.scul.entu~
Gir (Grh)
:rus r0tundv.s
Gt:(Grh)
:lina benghalecsis
Th, Chh
Nristilio exilis
Th
:I.ina forskalaci
T h
inza SCli~~lEUl ata
Th

---

ANNEXE 6
DICOTYLEDONES,-
-
:. ,, .
/B
'1 Rothia! h,irsu‘ta
AIZOACEAE
k: '
,
-
:'
' '.
i: ;; S~esbania; packycarpa
:> ::
:
i :
,
:~
;.
_: Tephrossa pufpurca
Gisekia pharnaceoides
7
r.03
Mollugo cerviana
i
!: Zornia glochidiata
,
i MALVACEAE
BORRAGINACEAE-
Hibiscus asper
Heliotropium bacciferum
PEDALIACEAE
CONVOLVULACEAE
..-
Ceratotheca sesamoides
Ipomaea pes-tigridis
7
Ipomaea pilosa
RUBIACEAE
Ipomaea vagans
Jacqucmontia tamnifolia
Borreria radiata
Mcrrcmia tridentata
Borreria stachydes
Mitrscarpus scaber
CUCURBITACEAE--
MONOCOTYLEDONES
Citrillus colocynthis
Cucumis me10
COMMELINACEAE
EUPHORBIACI:AE
Commelina forskalasi
Chrozophora senegalensis
CYPERACEAE
Phyllanthus pentandrus
FS .
Cyperus amabilis
FABACEAE
-
Cyperus rotundus
Fimbristilis exilis
Alysicarpus ovalifolius
Killinga squamulata
Crotalaria atrorubens
Mariscus aristatus
Crotalaria perrottetii
Indigofera aspera
POACEAE
Indigofera astragalina
Brachiaria xantholeuca
Indogofera pilosa
Cenchrus biflorus
Chlcris prieurii
Dactyloctenium aagyptium \\
Digitaria velutina

---

,.
(
:
.2
“
,.
“’
.
,__
_.._,~
.”
._..
“_..-
.-._..
.._.
ANNEXE 7
Tableau pluviométrique
Bambey '1980: (en brni
--..I_-- ---_. -l.s.--l---lll ---7
-
96 -
-------t---l-
--.---
_ - I I _
I
7
JANV. FEV.
MARS AVRIL
JUIL.
OCT.
NOV
DEC.
i
?
-
-
-
-_-- .--I
?
?
-
J-_
-
-“.---1
-
çi 4 4
-~---6 --L--L-
- 7
1
32,8
- 8
I
1-I----II-!---17l-1819k202
-
-
-
4~ I
- 24
i
I
--J---p
-
7,517
-_
- -
/ 18,5 j
I
-
/ 0,4 1
0,2/ 13,2 j
I
--Î---
3
/
3è déc.
7,7; 36,3 j 3,2
TOTAL
8,0:261,9 ,113,7
?3,3
t
Total annuel : 416,9
Remarques :
I
La première plui ? ut:ile (pour les semis) est tombée,
. -

---

9 7
‘_
,
14-1‘
:.
/
:
1‘ CRAMER H.H.
- -
- La protection des pl ant.C!s et les rCcoLtes dans
le monde - Bayer, Pflanzenschutz - Levcrkusen > 1967, p. 523.
2. CHEZE B. - Matériel utilisable pour le dcshcrbage mGcani.que OC.
c h im i q :.l e - 3i- Sympas ium sur le dcsherbsge des cultures
tropicales, COLUMA, Dakar 1978.
3. DAWSOK J.H., HOLSTL!N,J.T. *- Estîmating losses from wccds in crops --
---.
--------------Y--"-
in Technol;gical ccononics of Crop protection and pest c 0 '11 t r 0 i t
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