REPUBLIQUE DU SENEGAL INSTITUT SENEGALAIS ...
REPUBLIQUE DU SENEGAL
INSTITUT SENEGALAIS
--e--m-
MINISTERE DU DEVELOPPEMENT
DE RECHERCHES AGRXCOLES
RURAL ET DE L¡¯HYDRAULIQUE
D I R E C T I O N D E S R E C H E R C H E S
S U R L E S PRODUC-I-IONS H A I - Z E U T I Q U E S
R A P P O R T S C I E N T I F I Q U E 1992

P R O G R A M M E S E l - O P E R A T I O N S D E R E C H E R C H E
M E N E S E N 1 9 9 2
PECHE INDUSTRIELLE
¡®? I
Ccl lacte e t t r a i t e m e n t d e s s t a t i s t i q u e s d e ~GcF~+
i n d u s t r i e l l e a u S ¨¦ n ¨¦ g a l
3CL_ * Biologie et kcologie des esp¨¨ces
¡®2i a Dynamique des popul at%i ,.3ns, ¨¦valuation et ei:pi ,.J 1 ta i :.j* I
r a t i o n n e l l e d e s s t o c k s
4. A u t r e s acti v; t&
PECHE ARTISANALE MARITIME
C o l lette c-15, Lt-aitemeot d e s stat i sti ques de p?8zh+
.
.a,- . Etude des re¡®ations entre ¡®la p¨ºche artisanale et
l a p ¨º c h e i n d u s t r i e l l e
3 . B i o - ¨¦ c o l o g i e d e s e s p ¨¨ c e s el<ploit¨¦es
.:: , Dy?ami que : mcjd61 i sat i Lt!: de 1 a p¨ºcherie et; ~va i u st, z¡±
des ressoi.~rcE::s e x p l o i t.3ble:; p a r 1 a peche ar¡®ti -i;a.¡®ka e
...j I TezI-!nolog,e des engins de p¨ºche.
ENVIRONNEMENT ET CLIMAT
l . E!:L/ - ronnement oc¨¦an i quz-
7i. 1 Climatologie
3. Eau.~ c-ont i ner; ta1 es
PECHE CONTINENTALE AQUACULTURE
¡®! . Fhys-lcc~-c!~im-~e e t biomssse phytoplancton tq-l*
7. B i ~~&c~~loij~ie e t str-uwztilt-e tder-; peuplemet2t,s .:!e i3i.b i 2;, ::ri:;
3. Exp¡¯oitat ib3n d e s resso4rcer; ha1 i e u t i q u e s
.: , Bi z~ci)cc~1og ie e t exploi :;ation d e s c r e v e t t e s
I:2 . Sc? - ,:)- ¨¦c,oll~m-~ 8 des p¨ºc i?es
,7
7) *
Aqtiacul tut-e
SOCIO-ECONOMIE ET POLITIQUES DES PECHES
i 4rta¡¯ yse ¨¦wncmi q u e d e 1 a p r o d u c t i o n d e ¡® 1 a L&c~~~Y
a r t i s a n a l e
¡®)
¡®(a1 cri sat-: 8n des produ 1 ts d¨¦barqu¨¦s par Y a pBs!-:+
a r t i s a n a l e
.Z, Anal yse macrc?--?conomi q u e d u s e c t e u r d e s p¨ºchez
1 . Economi e de la p ¨º c h e i n d u s t r i e l l e

3
I N T R O D U C T I O N
Le Senegat d i s p o s e d e r e s s o u r c e s h a l i e u t i q u e s q u i f Dnt c a s
la &che u n e d e s activites m a j e u r e s d u p a y s . E n e f f e t , la
peche r e p r ¨¦ s e n t e P~:US d u q u a r t d e s e x p o r t a t i o n s s ¨¦ n ¨¦ g a l a i s e s

e t
c o n t r i b u e d e f a ? o n d ¨¦ t e r m i n a n t e a u r¨¦¨¦qui 1 i b r a g e d e la
ba?ance c o m m e r c i a l e a v e c u n e v a l e u r d e p r ¨¨ s d e 611 m i l l i a r d s d e
FCFA. L e ¡° P I B ¡±
p ¨º c h e c o n t r i b u e e n m o y e n n e p o u r 1 1 % au ¡®PIB.¡¯
d u s e c t e u r p r i m a i r e e t 2 . 3 % d u ¡° P I B ¡± t o t a l . L a proouction
annuel 1 e moyenne
e s t
v o i s i n e
de
300 000 tonnes avec un43
cor~sommation per- ccipita d e p r ¨¨ s d e 3 0 k g / a n . L e d y n a m i :srne d e
ce s e c t e u r d e v r a ¨º t r e m a i n t e n u e n t i r a n t d a v a n t a g e p r o f i t d e
C:E!S
r-essou rces .
P o u r c e l a ,
i 1 f a u t s ¡¯ a p p u y e r imp¨¦rativement
s u r d e s r e c h e r c h e s p e r m e t t a n t d e c o n n a ? t r e e n permanen~ze l e s
polent7els d
e
c a p t u r e s
¨¦ q u i l i b r ¨¦ e s
des
r e s s o u r c e s
hal!eutiques.
Les
o b j e c t i f s d e
l a D i r e c t i o n
d e R e c h e r c h e s u r
?E?S
P r o d u c t i o n s Ha1 i e u t i q u e s p o r t e n t s u r l a g e s t i o n rati?r,nnel l e
ces
ressources
ha1 i e u t i q u e s
des
eaux
s ¨¦ n ¨¦ g a l a i s e s
e t
l¡¯am¨¦nagement
des
p ¨º c h e r i e s ,
dans le
sens
3 1 une
opt 1 mi sat. i on
de
l ¡¯ e x p l o i t a t i o n ,
d¡¯une
v a l o r i s a t i o n
de
¡®1 a
production
donc
d¡¯une
mei 1 leure
r e n t a b i t i s a t i o n
des
i n v e s t i s s e m e n t s r ¨¦ a l i s ¨¦ s d a n s l e s e c t e u r .
L¡¯anr&e 1392 a ¨¦te m a r q u ¨¦ e p a r u n e r e s t r u c t u r a t i o n d e s
programmes de
r e c h e r c h e d u d ¨¦ p a r t e m e n t q u i
d e n e u f
sont
r a m e n ¨¦ s a c i n q :
- p r o g r a m m e d ¡¯ ¨¦ t u d e d e l a P ¨¨ c h e I n d u s t r i e l l e ;
- p r o g r a m m e P ¨º c h e A r t i s a n a l e
- p r o g r a m m e P ¨º c h e C o n t i n e n t a l e e t Aquaculture T,
- p r o g r a m m e E n v i r o n n e m e n t e t C l i m a t ;
- p r o g r a r n m e S o c i o - E c o n o m i e e t P o l i t i q u e d e s peches,

L a d ¨¦ m a r c h e c h o i s i e e s t t o u j o u r s i d e n t i q u e ¨¤ ce1 l e q u i
a v a i t t-te precis¨¦e d a n s l e s p r ¨¦ c ¨¦ d e n t s r a p p o r t s , c¡¯est&-dil-e
qu¡±?lle c o n s i s t e a ¨¦ t u d i e r l e s s t o c k s n o n s e u l e m e n t e n t a n t
qd¡±entite b i o l o g i q u e s m a i s e g a l e m e n t a t r a v e r s l e u r syst.eme sic
pr :.duc,ti on .
Nous a v o n s a i n s i p r i v i legi¨¦ 1 ¡® a p p r o c h e g l o b a l e c:u
mul~t;idisc:ipl inaire q u i
s e u l e p e r m e t d ¡¯ i n t ¨¦ g r e r 1 ¡® e n s e m b l e d e s
¡° a c t e u r s
( b i o l o g i q u e s ,
environnementaux,
soc i 0 1 og i ques 9
historiques e t Bconomi q u e s ) i n t e r - a g i s s a n t a u s e i n d u :;yst¨¨me
d e produc-t:. ion aquali q u e e t q u i , ¨¦ g a l e m e n t , p e r m e t d e +¡®ournl r

4
aux
responsables
dU
d ¨¦ v e l o p p e m e n t e t
aux
ocl?rat~eu 1¡¯8
?c:or.om i ques
des
fondements
sol ides
d e Choi>r en
ma.t i ¨¨re
d ¡¯ a m ¨¦ n a g e m e n t e t d e g e s t i o n d e p ¨¨ c h e r i e s o u d e v a l o r i s a t i o n d e
p r o d u c t i o n h a l i e u t i q u e s .
!-e Departement e s t i m p l a n t ¨¦ ¨¤ S a i n t - L o u i s ,
tiayar, D a k a r
< l a b o r a t o i r e s c e n t r a u x d u CRODT), Mbour, Joal et Ziguinchor.
I-e D i r e c t e u r d e s R e c h e r c h e s
sur les Productions Halieutiques
D . TQURE

P E C H E I N D U S T R I E L L E

OPERATIQN N¡± l
: COLLECTE ET TRAITEMENT DES STATIS¡®f IUUkV
DE PE.CHE DES FLOTTILLES CHALUTIERS
1. DESCRIPTION
¡®.g* sy~t¨¨rne de wilecte, de c+mpiIa.tion et de traitement ~rn~~r-t: 7l.i
des enqu¨¦tes journali&res
r¨¦alis¨¦es au port de C*ak w I::w
j <?As
?. et: r ri ! ci en : ; kj u prog rammes,
.. le ::.uj ¡°i
q u o t i d i e n d u rriouvement d e s Mha1utfet.s FL+-! ~~~rr~l.;rn:j~~
tshaustif -ies unit¨¦s ¨¤ quai,
¡°. ! a col lette ot l a compilatrw d e s s t a t i s t i q u e s cf¨º d¨¦bariltn,::m(:::,il. ,-l:J
11; : tw.l des irrmemerrts et des usE ries de transformatiorr,
-I le:; mensurations des taille:; des principales espkas d¨¦ba, ~L~&E;~~.
-. l a collec;te St l a c o m p i l a t i o n d e s d ¨¦ c l a r a t i o n s de ~;dpt~.~~¡®e~s~ ~11r:s
wrnate~~!3 ¨¦tranger:.:,
-. la ~~pmpili~ti 317
des bordert:aux de p&he des obser-34 ateu~ ¡®3 :;r:11tig:iil.~~$
wr-!z arqu¨¦s ¨¤ bord Jes navires ¨¦trangers,
X. le codage et ta saisie des donn¨¦es,
.. l¡¯4laboration
sle programmes
informatiques et
ie
tt, 3; t&71zl- 2.
de
:¡®rriuemirle des statistiqi-res de p¨ºche.
:? . RESULiATS OBTENUS EN 1991
Les sW.istiqLces
de p¨ºche
iie 1 9 9 0 d e s c h a l u t i e r s bas&, ,.; L~v:~:~~;¡¯
j eswrtreilemwt s¨¦n¨¦galais) ont fait l¡¯objet de traitements inforrnaiiq,jes +ri
¡®k¡¯ue d¡¯une analyse ult¨¦rieure.
t.i3 c3t Ivcte,
?e dkpouillement et le codage des statist;quas i:ie
$ :] \\ (2 t.s
.: hi4 -,tiers c!?3 pi%&2 c0ti¨¨re (s¨¦r-kgalais
et ¨¦trangers), bas¨¦s ¨¤ 3ai 23.r 1 5¡®ti:;t
9
pwr SUIVI ¡®
::.e trab¡¯ail est rbalis¨¦ ¨¤ plus de 90 % ; Par ailleurs, darrti e
c cg.2 ! F:? rj La
stiivii de: p&ches exp¨¦rimentales d u fileyeur--langoustier M1.W; ¡®?
?UWI~ f a pkriode allant de f¨¦vr:er ¨¤ juillet 1991, les dor?n¨¦es Je 3ciw :Y¡¯::
&t:k t:ollectt$es e t partiel)ement anaiys¨¦es.
1.;~ c;jd.%ge de:; si:atistiques d e pkhe c o l l e c t ¨¦ e s & toi-d 3~ L a14i~ti; ;I
4?r 31.tyit s :italiens,
g twx, espagnuis et gambiens) par
lt?s
obaer /ii it~: r $5,
i,¡®c3:;.i pwrc ui\\fi pour l e s a n n ¨¦ e s 1 9 8 9 e t 1990 ; c o m p t e ?entJ Iii; k;c:#. ti1i-e
i!npw$a.nt d a s d o n n ¨¦ e s e t d e l ¡¯ i n s u f f i s a n c e d u p e r s o n n e : aftel:t¨¦ a .-elle
tkke, des agents tempcraires ont @t¨¦ recrut¨¦s en cours d¡¯aonke
<.
i r .-1 &Ii
2 (2
d~~pouillement e$ de codage & p:~ ainsi ¨ºtre finalis¨¦ pou:. loi%i el l!.+:.;, :..rl
:ra!?ement ir:formatiE]ue a ¨¦tk r¨¦alis¨¦ en ID¨¦cembre pour ¡°989,

1.. es
sf&istiques de l¡¯ann¨¦e : 99Q :;oilt toujours en Cours de 8~116:e t,hiX6
ile f %aiisatio?> en mars 1992).

OPERATION N¡¯ 2 BIClLOGIE ET ECOLOGIE
DES PRINCIPALES ESPECES
1 . DESCR CPTION
Etu<i~! d e l a d i s t r i b u t i o n sfxtjo--¡®temporelle d e s popl,+:ati~.:cc~ 6;¡¯ c e ,tg iF¡¯
i-eiZktiWi il\\¡®ec les facteurs environnementaux..
;?. RESULTATS OBTENUS EN 1991

OPER4TION N 3 : DYNAMIQUE El- EVALUATION DES RESSOURC:ES
DEMERSALES COTIERE:S ET PROFONDES m
1. DESCRIPTION
t~~aiuntion
GQS
biomasses et/ou d e s p o t e n t i e l s d e ~3pi~fl2 :3ek
-e:.;¡°; >*3;J r-rze$ dSmersales
p a r t o u t e m ¨¦ t h o d e j u g ¨¦ e ad8quata : L.~~~:~QIII+ .:e
r;hai i.lTagei
{:at¡¯
Gchar7tiElonnage
al¨¦atoi r-e
stratifi¨¦,
rnod&leS
<¡®:ijij :¡®fA>:
j I - ** .A
:wr:::tsp~~ci :Y c ues
$¡®:
Flurisp¨¦cifiques, estimation
de
?riwtal i t.&s,
Il io .d ¨¦i es
analytique-.
2. RESULTATS OBTENUS EN 1991 ,
¡®1. E ¡®Jiii uation par chalutages expkrimentaux
¡¯ ¡°, i; r t.: a rammt_:
dz uhalutage stratifi¨¦ du plateau continentai h,r:t~E:?-li.:-iiS
;$*&> 1 Fi>IJ r >u, ¡®J i
:Iv ?!, l¡¯ex¨¦cution
cle ia huiti¨¦me campagne
a bCf(i
(2 t$ I\\I,-¡°f.-j
j-c-ii i :i;
, Uauge;
i l& mars
au 05 aL*riI 1991 )
; les donn¨¦es recue!ijie-. (.lrl-. &FI
C.XICSS at pr ¨¦-traitdes; le rapport de campagne a ¨¦t¨¦ ¨¦labor¨¦.
ii i, f?e:;her?hw m8thodologiques sur les ¨¦valuations par ( !-:r,iu- tt;.?::
E 1 lez; <.,n-t
pcm r k.ut
d¡¯am¨¦l it:. rer et
d¡¯affiner ies est mat3ch..:,. .~tt:?~i~i~,i~:~b
ijE.C ;.wrtpa~t~~ de t;halutage (indices d¡¯abondance et biclmasser:.
Les prrt-icipaL.$ r&uItats sont les suivants:
.
Ik?
zyst¨¨ne d¡¯¨¦chantillonnage par pelle des c;aptur es a r.jtJt .,) LILI !y¡¯0
i:xi::.i Sauge~
i2E: R 40 kg/ trait de
c h a l u t ) e s t suffisairt p o u r swm~r
~;i~r¡¯ri~ci:ement les prises sp¨¦cifiques
r¨¦alis¨¦es et la diversit¨¦ des
¨¦iqx?i..us
pr¨¦sentes dans un trait de chalut;
_¡¯ l ¡¯ u t i l i s a t i o n d e ! a d i s t r i b u t i o n Gelta, plus ad¨¦quate que. ie.5 .;a:,...:;ib
rle~ rwye~nes e t tcariances b a s ¨¦ : . s u r l a distri bution n o r m a l e , ~t~~tw:;~:e
g¨¦nGralement ces valeur-s ;
*.
¡®a stratification
a priori
de l¡¯¨¦chantillonnage r!ti pi-&erl: 2 ..JG=~ ti
(f?! 1-j !:I$&l: Fotr 7
les prises totales,
de m¨ºme que pour ia ~luk 3r.z criz~,
principales esp¨¦ces ;
-. Its allocations optimales
d e s n o m b r e s d e s t r a i t s UC: ~:~IsTIL; Pl.I.,
_ .h I¡¯
f,l: 1-i: 2 :;im y t :-&s variables d¡¯une campagne ¨¤ l¡¯autre ;
-. l ¡¯ ¨¦ t u d e de!; e f f e t s d e l a durtse d e s t r a i t s d e chaiLit 3L r
i CL!$,
* (~i¡¯**¡®i<?9-j~lJt¡¯:; i::t
tes taiiles d e s especes p ¨º c h ¨¦ e s i n d i q u e q:.,e :es :¡®g. .~f,+ti¡®
,3? ,r:;:-:,_
¡°1 t.ii.: tES k?Sp¨¨: ;@ ¡±
d¡¯une heure et d¡¯une demi heure sont dans :AI¡®; ral.)p.z¡®~ .ZE
l,c7 -1
2¡®1; Lt-le vat%abilit¨¦ e s t ok-Serv&e s e l o n l e s e s p ¨¨ c e s +.A ~~c~;~~::cs
I¡¯ ^.. ¡¯
G ei~;,~ec;es, dt m¨ºmt: qug p o u r l e s iailles. Toutefois, statistiquecrrer~t, 3 dvi: i:!c
.zjz -1:)
mi ~Ul.~S de
f;hai utage par
trait est
s u f f i s a n t e ~CIL:¡¯ !¡®~~ji!t,iru~;;ti?:i~ :f+s
;:b~i?, dat¡®icet; t:t des >!Ornasses des e>;p¨¨ce:s d¨¦mersales.

37
- des essais de mesure de la largeur effica?e du chalut standard du
N/O Louis Sauger avec du materiel acoustique de type ¡°Scanmar¡± ont ¨¦t¨¦
faits entre 23 et 65 m¨¦tres. Les r¨¦sultats pr¨¦liminaires donnent des valeurs
d e 2,2 ¨¤ 3,5 m ¨¨ t r e s p o u r l ¡¯ o u v e r t u r e v e r t i c a l e e t d e 1 4 a 1 7 m p o u r
l¡¯ouverture horizontale (largeur efficace); cette ¨¦tude devra ¨ºtre poursuivie
dans toutes les strates bathymetriques (10-200 ml et sur diff¨¦rents types
de fonds.
Ces r¨¦sultats ont ¨¦t¨¦ pr¨¦sentes ¨¤ la reunion annuelle du Conseil
International pour I¡¯Exploration de la Mer (CIEM), en Octobre 1992; ils ont
@aImement ¨¦ttz publies.
iii). Dynamique des populations - Evaluation.
Une analyse de l¡¯¨¦volution des indices d¡¯abondance des principales
esp¨¨ces d¨¦mersales du plateau continental a d¨¦but¨¦ en 1991 et sera finalis¨¦e
en 1992. L¡¯on peut d¡¯ores et d¨¦jCI remarquer que l¡¯abondance des ressources
demersales
c?tier-es a consid¨¦rablement diminu¨¦. depuis 1986; l¡¯analyse
pr¨¦liminaire montre une profonde d¨¦gradation de l¡¯¨¦tat des stocks de
poissons et une augmentation pour les c¨¦phalopodes (seiche et poulpe}.
Cette activit¨¦ s¡¯inscrit dans le cadre d¡¯une synth¨¨se des huit (8) campagnes
de chalutage effectu¨¦es ¨¤ bord du N/O Louis Sauger durant la p¨¦riode 1986-
1991. Ce travail sera approfondi et finalls¨¦ en 1992.
Une analyse de l¡¯¨¦volution sur une longue p¨¦riode des tailles
m o y e n n e s e t d e s mortalites p o u r l e s principal&s espt?ces d e p o i s s o n s
d¨¦barqu¨¦es par les chalutiers de fond bases ¨¤ Dakar a et¨¦ effectuee par un
stagiaire dans le cadre d¡¯un memoire de D.E.A. Les rtlsultats montrent que si
les tailles moyennes n¡¯ont en g¨¦n¨¦ral guere ¨¦volu¨¦, les taux d¡¯exploitation
des principales
esp¨¨ces sont
par contre
t r o p ¨¦ l e v ¨¦ s ( A r i u s s p p . ,
Pseudotofithus typus, Pagellus bellottii, Oentex
macroph talmus, Sparus
coeruleostictus et Diagramma mediterraneus). La val [dite de ces r¨¦sultats est
cependant ¨¤ consid¨¦rer avec pt%caution du fait de biais ¨¦ventuels lies au
syst¨¨me d¡¯echantlllonnage des tailles des esp¨¨ces d¨¦barquees. Cette Etude
pr¨¦liminaire sera reprise et oompletee en 1992.
Aucune reactualisation de l¡¯¨¦tat d¡¯exploitation des stocks d¨¦mersaux
cotiers,
par ajustement de mod¨¨les math¨¦matiques, n¡¯a pu ¨ºtre effectu¨¦e en
l¡¯absence des statistiques de peche d¨¦taillees de 1989 et 1990.
Toutefois, les niveaux respectifs de l¡¯effort nominal et des rendements
des chalutiers, le faible niveau des indices d¡¯abondance obtenus pour les
poissons en g¨¦neral lors des dernieres campagnes d¡¯¨¦valuation ainsi que les
resultats d¡¯analyse des mortalltr%,
confirment l¡¯¨¦tat global de tr¨¦s forte
expioitation decrit en 1990.
i). Evaluation par chalutage
Du fait des difflcultes rencontrees par I?Etat major du Louis sauger
pour la confection ¨¤ temps des chaluts, il a et& impossible d¡¯effectuer la
campagne d¡¯¨¦valuation
pr¨¦vue, faute de moyens de pr¨¦l¨¦vement des
¨¦chantillons. La campagne d¡¯¨¦valuation pr¨¦vue en salson froide se d¨¦roulera
en 1992.

3 8
ii). Evaluation par modele math¨¦matique
Les ajustements
r¨¦alis¨¦s a partir du mod¨¨le de Fox donnent pour ce
qui concerne l¡¯esp¨¨ce cible (la crevette
¡°gamba¡±) dans la s¨¦rie temporelle
1977 a 1989 une prise maximale ¨¦quilibr¨¦e de 2800 tonnes, correspondant ¨¤
un effort optimum de 68 000 heures de p¨ºche.
L¡¯augmentation (7110%) de l¡¯effort de p¨ºche de l¡¯ann¨¦e 1988 se traduit
en 1989 par une baisse spectaculaire des rendements.
L¡¯application du
modele multiplicatif de Gavaris selon une standardisktion tenant en compte le
navire, la classe de tonnage de jauge brute, du mois et de l¡¯ann¨¦e, a permis
de montrer que le rendement de l¡¯espece cible a diminu¨¦ de -23%, passant
de 49 Kg/heure de p¨ºche en 1988 a 37 Kgfheure de p¨ºche en 1989. Pour des
raisons de rentabilit¨¦ ¨¦conomique des navires, la r¨¦action des patrons de
p¨ºche espagnols devant cette baisse de rendement a ¨¦t¨¦ un d¨¦ploiement
vers d¡¯autres zones de p¨ºche de la sous region.
Pour ce qui
concerne les merlus, le traitement des donn¨¦es de p¨ºche
experimentale d¡¯un navire a montr¨¦ que les rendements sont tres ¨¦lev¨¦s
r¨¦velant une abondance de cette ressource.

39
OPERATION N¡± 4 : EXPLOITATIUN RATIONNELLE DES STOCKS ET
AMENAGEMENT DES PECHERIES.
1. DESCRIPTION
Cette op¨¦ration utilise les r¨¦sultats de trois op¨¦rations pr¨¦c¨¦dentes.
Elie a pour but de permettre la d¨¦termination des potentialit¨¦s et de
proposer des sch4mas d¡¯exploitation.
2. RESULTATS OBTENUS EN 1991.
Plusieurs activit¨¦s ont ¨¦t¨¦ menees dans divers domaines, en rapport
avec le Deveioppement.
* P r o t e c t i o n e t s u r v e i l l a n c e d e s peches
- Finaiisation d¡¯une ¨¦tude sur la r¨¦partition spatio-temporelle des
chalutiers (c&iers et profonds) en fonction des types de licences dans les
eaux s¨¦n¨¦galaises
; la note technique ¨¦labor¨¦e et transmise aux autorites
permettra d¡¯optimiser les plans de surveillance (navale et a¨¦rienne) des
p¨ºches.
- finaiisation d¡¯une note technique sur les rejets op¨¦r¨¦s en mer par
les chalutiers de p¨ºche d¨¦mersaie c?tiere et les solutions envisageables pour
leur diminution.
x G e s t i o n e t am¨¦nagement
- Participation ¨¤ la r¨¦union de la Commission mixte S¨¦negai-CEE dans
le cadre de l¡¯accord de p¨ºche maritime, et aux reunlons preparatoires.
Des avis techniques ont Bt¨¦ fournis sur les r6glementations appliqu¨¦es
aux navires communautaires (zones de p¨ºche, maillages) et sur i¡¯etat
d¡±expioitation des principales esp¨¨ces d¨¦mersaies ooti¨¦res (cf. document de
travail sur les ressources d¨¦mersaies et la p¨ºcherie chaiuti¨¦re c?ti¨¨re,
CRODT, 1990).
- Participation $ l¡¯¨¦laboration d¡¯un projet de ¡°Plan d¡¯Actions de la
P&che maritime s¨¦n6gaiaise¡± initi¨¦ par le Minist¨¨re D4Bgue charg¨¦ de la Mer;
l¡¯¨¦tat d¡¯exploitation des stocks d¨¦mersaux (c?tiers et profonds) y a et6
pr¨¦sent¨¦, de m¨ºme que des recommandations en matiere de gestion, en
particulier sur
la r¨¦gulation de l¡¯effort de p¨ºche des chalutiers. Un
document a et¨¦ pr¨¦pare a cet effet.
En ce qui concerne
les stocks d¨¦mersaux atiers, la n¨¦cessit¨¦ d¡¯une
r¨¦duction de l¡¯effort de p¨ºche ¡°chalutier¡± a ¨¦t¨¦ soulign¨¦e; des mesures
progressives permettant d¡¯arriver ¨¤ terme ¨¤ ce r¨¦sultat ont ¨¦t¨¦ proposees.

4 0
Four la crevette profonde ¡°gamba¡±, si la r¨¦duction apparente de
l¡¯effort de p¨ºche effectif en 1989 se maintient en 1990, elle devrait
permettre au stock de retrouver un niveau de rendement sup¨¦rieur ou ¨¦gal
¨¤ 4 0 kg/heure. L¡¯effort de p¨ºche doit ¨ºtre r¨¦duit de fa?on a permettre aux
ressources crevettieres du talus continental de retrouver un meilleur niveau
de rendement.
Pour ce qui est des merlus, une augmentation de l¡¯effort est
envisageable sans toutefois perdre de vue que la mortalit¨¦ subie par ce
stock d6pend aussi
de la pression de p¨ºche exerc¨¦e sur toute l¡¯¨¦tendue de
sa zone de migratlon, de la Sierra Leone au Maroc.
- Participation aux
r¨¦unions de la
¡°Commission Consultative de
D¨¦livrance des Licences de p¨ºche¡±. Des avis sont donn¨¦s sur les diff¨¦rentes
demandes de licence en fonction de l¡¯¨¦tat de la ressource concern¨¦e et du
niveau de l¡¯effort de p¨ºche d¨¦ploy¨¦.
Un projet de document d¡¯orientation des travaux de cette commission
a 6th egalement pr¨¦par¨¦ ¨¤ la demande des membres de ladite commission; ii
devrait permettre d¡¯harmoniser et de rationaliser les proc¨¦dures d¡¯examen
des demandes de licences.
- Une analyse des strat¨¦gies de p¨ºche des crevettiers s¨¦n¨¦galais sur
la p¨¦riode 1989-1990 a permis de proposer des mesures de reconversion de
licences pour certains navires ayant un comportement de poissonniers tout
en utilisant des chaluts ¨¤ crevette de 50 mm d¡¯ouverture de maille.
- Formulation de diff¨¦rents avis sur les demandes d¡¯affr¨ºtement de
navires ou
de d¨¦rogation
de zones
de p¨ºche,
s u r r e q u ¨º t e s d e
I¡¯Administration des peches.
- Propositions
d e nouvelfes
r¨¦glementations pour
les
unit¨¦s
industrielles exploitant les stocks d¨¦mersaux cotier$ et profonds (chalutiers,
palangriers, caseyeurs,
fiieyeurs); elles ont ¨¦te faites sur la base d¡¯un
avant projet reposant sur des lignes de r¨¦f&ence diffbrentes des lignes de
base ant¨¦rieures.
- Contribution du
programme a l¡¯¨¦laboration d¡¯un document de
r¨¦flexion sur l¡¯embarcation
¡°NAUTICUS¡±
introduite en Casamance pour
l¡¯exploitation des ressources d¨¦mersales &M¨¨res (soles langues, m?choirons
et capitaines principalement).
L¡¯¨¦tude tente de comparer sur les plans
biologique, technique et socio-¨¦conomique cette embarcation avec une unit¨¦
artisanale (pirogue) et une unit¨¦ industrielle (chalutier).

41
DIFFICULTES RENCONTRES PERSPECTIVES
DIFFICULTES
1) Certaines campagnes d¡¯evaluation devant se d¨¦rouler en saison
froide (pour des
raisons bio¨¦cologiques), ont et4 d¨¦cal¨¦es pour des raisons
d¡¯indisponibilit¨¦ du bateau.
2) L¡¯analyse du systeme d¡¯¨¦chantillonnage des tailles des especes
d¨¦barquees n¡¯a pu ¨ºtre effectu¨¦e;
la mission d¡¯appui d¡¯un biostatisticien
demand¨¦s a cet effet au niveau du programme depuis quelques ann¨¦es n¡¯a
pas ¨¦t¨¦ exploit¨¦e.
PER$PECTIVES 1992/1993.
Des perspectives
de recherche peuvent ¨ºtre d¨¦gag¨¦es dans
l e b u t d ¡¯ a p p r o f o n d i r c e r t a i n s t h ¨¨ m e s d e r e c h e r c h e a c t u e l l e m e n t
en cours.
S t a t i s t i q u e s d e p ¨º c h e
- conception et mise en place d¡¯un syst¨¨me de mensurations
d e s p r i n c i p a l e s e s p e c e s h b o r d d e s c h a l u t i e r s ¨¦ t r a n g e r s e t
s¨¦n&galais embarquant des observateurs;
- m e i l l e u r e m a ? t r i s e d e l a v e n t i l a t i o n d e s s t a t i s t i q u e s d e
peche d e s
n a v i r e s s ¨¦ n ¨¦ g a l a i s
dans les
zones de
p ¨º c h e d e l a
G a m b i e e t d e l a Guinee B i s s a u d a n s u n c a d r e s o u s
r¨¦gional
( p r o j e t d e b a n q u e d e d o n n ¨¦ e s s t a t i s t i q u e s ) o u b i l a t ¨¦ r a l .
E v a l u a t i o n d e s s t o c k s d&wsaux p a r c h a l u t a g e s
Poursui te des
campagnes de prospection dans ses objectifs
a c t u e l s ,
pour un suivi
r ¨¦ g u l i e r d e s
s t o c k s ,
t o u t
i n t e n s i f i a n t l a
c o l l e c t e d e s d o n n ¨¦ e s
s u r l e s structurZi
d¨¦mographiques des especes.
Recherches m&hodologiques sur les campagnes
Poursuite en 1992-1993 de certaines activites de recherche
m¨¦thodologique dans
l e b u t d ¡¯ a f f i n e r d a v a n t a g e l e s e s t i m a t i o n s
d¡¯abondance et de biomasse:
- l ¡¯ ¨¦ t u d e d e s e f f e t s d e l a duree d e c h a l u t a g e s u r les
r e n d e m e n t s e t l e s t a i l l e s d e s e s p e c e s c a p t u r ¨¦ e s ;
- les
c a m p a g n e s d ¡¯ i n t e r c a l i b r a t i o n
d e s n a v i r e s
d e
recherche N/O Louis Sauger et Ndiago;
- l e s m e s u r e s d e s o u v e r t u r e s ( v e r t i c a l e e t h o r i z o n t a l e ) d u
c h a l u t s t a n d a r d d u N / O L o u i s S a u g e r
e n f o n c t i o n d e certai
param¨¦tres comme
1 a profondeur
d e p?che e t l a v i t e s s e
dU
n a v i r e ; l e s m e s u r e s d e v r o n t c o u v r i r t o u t e l a z o n e d ¡¯ ¨¦ t u d e ( 1 0 ¨¤
200 m ¨¨ t r e s ) e t differents t y p e s d e f o n d s .

42
Dynamique et bvaluation des stocks
- a m ¨¦ l i o r a t i o n d e s m ¨¦ t h o d e s d e s t a n d a r d i s a t i o n d e l ¡¯ e f f o r t
de p¨ºche
u t i l i s e e s d a n s l ¡¯ a p p r o c h e p l u r i s p ¨¦ c i f i q u e c o m p t e t e n u
d e l ¡¯ ¨¦ v o l u t i o n e n c o u r s d e l a f l o t t e glaciere;
- mei 1 leure
m a ? t r i s e d e l ¡¯ ¨¦ v o l u t i o n q u a n t i t a t i v e e t
q u a l i t a t i v e
des
r e j e t s
pour
une
mei 1 leure
m a ? t r i s e
determination des parametres dynamiques des stocks.
.a&-- ufm¡±es
- Finalisation de l¡¯application
du mod¨¦le multiplicatif avec prise en
compte des statistiques de 1990.
- Ex¨¦cution de la campagne (saison froide) d¡¯evaluation des ressources
profondes par chalutage et de la campagne de chalutage d¡¯¨¦tude des
variations
nycth¨¦merales
d ¡¯ a b o n d a n c e d e l a
c r e v e t t e Zwaw
..6ma
- Finalisation de l¡¯¨¦tude des rejets de la p¨ºche chaluti¨¦re profonde
espag noie.

43
DIFFUSION OES CONNAISSANCES
ENCADREMENT DE STAGIAIRES.
Dji by THIAM,
Encadrement de M. Anibat Medina, biostatisticien de
I¡¯INlP (Cap Vert) sur la methode de traitement des donn¨¦es de peche e t
utilisation de l¡¯outil informatique pour l¡¯analyse statistique: 19 Ao?t - 19
Octobre 1991.
ENSEIGNEMENT DISPENSE
Modou THIAM. - Cours aux observateurs sur les m¨¦thodes d¡¯estimation
des captures ¨¤ bord des chalutiers de p¨ºche commerciale.
14 Juin, 19
Juill:et et 29 Octobre 1991.
GROUPES DE TRAVAIL, SEMINAIRES, CONFERENCES.
- Djiby THIAM.
Participation au s¨¦minaire CIEL sur la ¡°recherche
interdisciplinaire et la gestion des peches : I¡¯Approche syst¨¨me. Casablanca
27 mai-16juin 1991
- Djiby THIAM. Participation a la Conf¨¦rence Minist¨¦rielle des P¨ºches
des pays riverains de l¡¯Atlantique, du Maroc ¨¤ l¡¯Angola (l-5 juillet 1991).
- Modou THIAM.
S¨¦minaire sur les enjeux de la gestion de f¡¯ISRA.
Dakar, 18 au 22 F¨¦vrier 1991.
- Modou THIAM.
S¨¦minaire sur les proc¨¦dures administratives,
financi¨¦res et comptables de I¡¯ISRA. Bambey, 13 et 14 Mars 1991.
- Alain
CAVERIVIERE, Reunion
statutaire
a n n u e l l e d u
Consei I
International pour I¡¯Exploration de la Mer, La Rochelle (France), 26 au 30
septembre 91.
HISSIONS DE TRAVAIL A L¡¯ETRANGER.
- Djiby THIAM. - Mission en Guin¨¦e Bissau du 28 sept. au 18 oct.
(finance par CECI/CIEO) pour une ¨¦valuation des ressources halieutiques
sur les petits fonds de l¡¯archipel des Bissagos, et une assistance aux
chercheurs pour l¡¯utilisation de l¡¯outil informatique et la mise en place d¡¯une
m¨¦thodologie de travait en mer.
- Djiby THIAM.
- Mission en Guin¨¦e Bissau du 21 nov. au 16 dec.
(finance par FAO) pour analyser des donnees du premier recensement cadre
et proposer un syst¨¦me de collecte des donn¨¦es de la
p¨ºche artisanale
maritime en Guin¨¦e Bissau.
- Modou THIAM. - Mission ¨¤ Banjul (Gambie) du 02 au 10 Janvier 1991
sur les possibilit¨¦s de coop¨¦ration
scientifique entre
le CRODT et le

44
¡°Fi$heries Department¡± dans les domaines de l¡¯¨¦valuation des ressources
(campagnes), d¡¯¨¦tudes speclfiques (poulpe, seiche, rouget, etc) et des
statistiques de pC?che industrielle notamment.
- Modou THIAM. - Mission a Banjul (Gambie) du 02 au 09 Juin 1991
sur la faisabilite d¡¯une campagne d¡¯¨¦valuation des stocks de crevettes
cotieres du plateau continental gambien par le CRODT, la d¨¦finition
d e s
termes de r¨¦ference, la m¨¦thodologie et l¡¯estimation des co?ts de I¡¯operation.
- Modou THIAM. - Mission au siege de I¡¯ISNAR (La HAYE, Hollande) du
07 au 22 D¨¦cembre 1991 sur les m¨¦thodes d¡¯¨¦valuation des performances du
personnel dans les entreprises.

45
NOTES, PUBLICATIONS ET RAPPORTS
ANON. 1991. -
Note de la Direction des Recherches sur les Productions
Halieutiques sur l¡¯implantation des navires cor&ns au S¨¦n¨¦gal..,.Dfxz,,,...1~.~.
,x-ci%aL 5 P*
ANON. 1991.
- La situation des ressources halieutiques en 1991 et
recommandations en mati¨¨re de gestlon. ..m.!XQQX, 8 p.
BAKHAYOKHO (M.), THIAM (M.) et al., 1991.- L¡¯embarcation ¡°Nauticus¡± : unit¨¦
artisanale ou industrielle? ..~~~~!&,l+,..,XZ.X2~,
21 pm
CAVERIVIERE (A.) et THIAM (M.), 1991.- Les campagnes de chaiutage de fond
du N/O Louis Sauger.
Etudes sur l¡¯¨¦chantillonnage et les traitements
statistiques pouvant ¨ºtre ¨¦tendues ¨¤ l¡¯Atlantique Intertropical Est.
Centre Rech.Ocdanogr.Dakar-Thiaroye, Doc.scient., no 131, 48~.
CAVERIVIERE (A.), THIAM (M.) et SYLLA (A.), 1991.- Rapport de la huiti¨¨me
campagne de chalutage stratifi¨¦ sur le plateau continental s¨¦n¨¦galais
(10 - 200 m). N/O LOUIS Sauger (18 mars au 04 avril 1991). Cent. Rech.
OcESanogr. Dakar-Thiaroye, Arch., 133~.
CAVERIVIERE (A.), 1991. Some methodological considerations on traw l surveys
carhd
out i t-t
West Africa.
.bkrenaL .,.... ili~!~&ti,Wz..-~~ ..,. 13me~, ,... G&
l!rnf.-L 33P.
CAVERIVIERE (A.), t991.
L e s e f f e t s d e l ¡¯ e x p l o i t a t i o n s u r l e s d i f f ¨¦ r e n t e s
composantes des peuplements. R¨¦union sur les Peuplements marins,
Paris, 20 - 21 Juin 1991.
CAVERIVIERE (A.) et THIAM (M.), Estimation du niveau d¡¯exploitation des
stocks d¨¦mersaux du plateau
c o n t i n e n t a l s6n¨¦galais ¨¤ p a r t i r d e s
campagnes de chalutages stratifids (1986 - 1991). (en cours).
CAVERIVIERE (A.), THIAM (M.) et SYLLA (A.), 1991.- Rapport de la huiti¨¦me
campagne de chalutage stratifi¨¦ sur le plateau continental s¨¦n¨¦galais
(10 -
200 m&tres) & bord du N/O Louis Sauger (18 Mars au 4 Avril
1991) ; CRODT, Archive, 133~.
T H I A M (M.), 1991.-
Note sur les strat¨¦gies de p¨ºche des crevettiers
s¨¦n$galais. Dot. int. CRODT, 9p.
THIAM (M.), 1991.- Note sur les rejets des chalutiers de p¨ºche ddmersale
c?ti¨¨re op¨¦rant au S¨¦n¨¦gal. .,..G&XU+~t$p,
THIAM (M.), l991.- Note sur la rbpartition spatio-tem,porelle des chalutiers de
p¨ºche d¨¦mersale c&i¨¦re au S¨¦n¨¦gal. QQ!&....~K&G&X& 6 p.
THIAM (D.), 1991. -
La p¨ºche des crevettiers espagnols au large de la
Guin¨¦e Bissau, de la Guinde et de la Sierra Leone ; .i~,....Qr
..~~Y-¡®~~~~¡°~.~Y~~~l~~~l.

46
AUTRES DOCUMENTS
THIAM (M.), SENE (L.), 1991.-
Contri bution h t¡¯¨¦val uation des performances
du personnel de l¡¯Institut S¨¦n¨¦galais de Recherches Agricoles; in:
Rapport pr&iminaire du s¨¦minaire-atelier sur les enjeux de I¡¯ISRA,
¡°fJw 17p.
THIAM (M.), SENE (L.), 1991. - Enjeux et perspectives des ressources
humaines de I¡¯ISRA; in: Plan de redressement de...~.&&...XX& 9 p.
THIAM (M.), SENE (L.), 1991. -
Projet de programme de coop¨¦ration entre
I?ISRA et I¡¯ISNAR dans le domaine des Ressources Humaines.
THIAM (M.), SENE (L.), 1991. - Avant-Projet de R¨¦glement d¡¯EtabIissement de
l¡¯Institut S¨¦n¨¦galais de Recherches Agricoles, u..m 14 p.
THIAM (D.), K E B E (M.) e t L e F U R (J.), 1 9 9 1 . - Rapport d¡¯¨¦valuation de
l¡¯avant-projet de recherche sur la modblisation de la p¨ºche artisanale
s¨¦n¨¦galaise (MOPA).
RAPPORTS DE MISSION.
- Modou THIAM.
- Aide-m¨¦moire sur la mission effectu¨¦e h Banjul
(Gambie) du 02 au 10 Janvier 1991 sur les possibiIit& d e c o o p ¨¦ r a t i o n
scientifique entre le CRODT et ¡°Fisheries Department¡±.
- Modou THIAM.
- Rapport de la mission effectube ¨¤ Banjul (Gambie)
du 02 au 09 Juin 1991 sur la faisabilitts d¡¯une campagne d¡¯¨¦valuation des
crevettes en Gambie.

PROGRAMME PECHE ARTISANALE

4 7
P R
E PECHE ARTISANALE
JUSTIFICATION
La p¨ºche artisanale assure les 2/3 des mises & terre du S¨¦nBgal et
contribue pour une tr¨¦s large part ¨¤ la couverture des besoins alimentaires
prot¨¦iques des populations.
Elle participe ¨¦galement a l¡¯¨¦quilibre de la balance commerciale car elle
contribue pour plus de 45 % ¨¤ l¡¯approvisionnement des usines d¡¯exportations
des produits de la p¨ºche. Par ailleurs, en raison de la s&heresse, l e s
populations rurales se tournent de plus en plus vers la mer augmentant
ainsi l¡¯effectif dej¨¤ important des artisans p¨ºcheurs et des emplois li¨¦s h la
p&Re.
En raison des priorit¨¦s accord¨¦es par ies Pouvoirs Publics au
d¨¦veloppement rurai et donc a celui de la p¨ºche artisanale, une ¨¦tude des
modes de gestion
rationnelle des ressources de la zone c&i¨¨re, d e s
m¨¦thodes
d¡¯am¨¦nagement des
p¨ºcheries artisanales
et des voies de
d¨¦veloppement de ce sous-secteur s¡¯impose.
MOYENS HUMAINS
M. BAKHAYOKHO
: ISRA
Biologiste des p&he
Coordonnateur du programme
M. BARRY GERARD
: ISRA
Biologi#ste des p¨ºches
A. SAMBA
: ISRA
Biologiste des p¨ºches
J. FERRARIS
: ORSTOM Bio-statisticienne
J. LE FUR
: ORSTOM ModBI isateur
OPERATIONS DE RECHERCHE
w-1 : Etude de la p¨ºche artisanale sur la c8te Nord
Qo¨¦ratisnZ : Etude de ia pkhe artisanale au Cap-Vert
-3 : Etude de la pkhe artisanale sur la Petite C?te
,($&¨¦ratian,4 : Etude de la prclcision des statistiques de pkhe et
recherche de modeles d¡¯8valuation des ressources
exploitables par la p&he artlsamale
ga¨¦ration_. : Technologie des engins de p&he
Q-,5 : Mod¨¦lisation de la p¨ºche artisanale au S¨¦n¨¦gal

4 8
RESULTATS OBTENUS EN 1991 POUR L¡¯ACTION 1
DES OPERATIONS l-Z-3
L¡¯ann¨¦e 1991 a ¨¦te consacr¨¦e a la structuration de la base de donnees
de p¨ºche artisanale. Celle-ci a consist¨¦ a :
- une r¨¦vision de la cha?ne de traitement informatique des
donn¨¦es de pQche artisanale avec :
- contr?le de la qualit¨¦ des donn¨¦es
- correction de la base de donnees
- production d¡¯un
r¨¦sum¨¦
statistique
des
donn¨¦es
mensuel les
(efforts et rendements)
- Elaboration d¡¯une nouvelle base de donnees.
- une r¨¦vision et une optimisation du syst¨¨me d¡¯enqu¨ºte
et de codification des donn¨¦es de p¨ºche artisanale.
Les statistiques de p¨ºche pour l¡¯ann¨¦e 1989 ont ¨¦t¨¦ corrigees mals
non encore pub I ides.
Les premiers r¨¦sultats montrent que par rapport ¨¤ 1988 la production
totale n¡¯a pratiquement pas varie (augmentation de 2 %) on observe une
stabilit¨¦ des captures ¨¤ Saint-Louis ; une leg¨¨re augmentation a Kayar, Yoff
et Joal et une dlminution relativement importante ¨¤ Ouakam, Hann et Mbour.
A Soumb¨¦dioune, la baisse des d¨¦barquements est d¡¯environ 16 %. On note
au niveau de la composition des prises une forte augmentation des
sardinelles ainsi que plus de 6000 tonnes de poulpe p¨ºch¨¦es sur la Petite
C?te.
Les statistiques de 1990 ont ¨¦t¨¦ codees et saisies et sont en cours
d¡¯analyse alors que,
seules, celles du premier semestre de 1991 ont et¨¦
saisies.
Les recensements du parc piroguier s¨¦n¨¦galais et des infrastructures
l i ¨¦ e s a la p&che o n t ete e f f e c t u ¨¦ s c o m m e c h a q u e a n n ¨¦ e e n a v r i l e t
septembre. C¡¯est ainsi qu¡¯en 1989, 3730 pirogues ont et¨¦ d¨¦nombr¨¦es en avril
contre 4094 en septembre ;
cette hausse est d?e au retour massif des
p¨ºcheurs saint-louisiens venant de la Mauritanie. Les donnees de 1990 et
1991 ont et¨¦ saisies mais non encore trait¨¦es.

4 9
OPERATION N¡¯ 1 : ETUDE DE LA PECHE ARTISANALE
SUR LA COTE NORD
DESCRIPTION
Cette op¨¦ration comprend 4 actions de recherche :
- collecte
et traitement
d e s s t a t i s t i q u e s d e
p ¨º c h e
artisanale,
- description de la peche artisanale;
- analyse des donn¨¦es de p¨ºche (artisanale et industrielle)
d¡¯environnement et d¡¯¨¦conomie,
- etude
d e s
interactions
p ¨º c h e
artisanale-p&ohe
industrielle.
Le responsable de l¡¯op¨¦ration,
Alassane SAMBA est toujours en
d¨¦tachement aupr¨¨s du projet PRO-PECHES/ATEPAS.
Seul le suivi de l¡¯action
1 a 6th assur¨¦ par J. FERRARIS.
Pour les r¨¦sultats se reporter au chapitre 1.

5 0
OPERATION N¡± 2 : ETUDE DE LA PECHE ARTISANALE
AU CAP-VERT
1. DESCRIPTION
Cette op¨¦ration de recherche comprend les actions suivantes :
- collecte
et traitement
d e s s t a t i s t i q u e s d e
p ¨º c h e
artisanale,
- ¨¦tude de la migration des principaux stocks de poisson
¨¤ travers la barri¨¨re constitu¨¦e par l¡¯ensemble Presqu¡¯?le du Cap-Vert fosse
de Kayar,
- ¨¦tude des inter-relations entre la peche artisanale et la
p ¨º c h e i n d u s t r i e l l e .
2. RESULTATS OBTENUS EN 1991
Pour les r¨¦sultats relatifs ¨¤ cette action se reporter au chapitre 1.
Dans le cadre d¡¯un contrat de sous-traitance entre le CRODT et le
projet PRO-PECHES/ATEPAS, un document intitul¨¦ ¡°¨¦tude de l¡¯exploitation
des ressources C&i&res s6negalaises par les unit¨¦s de p¨ºche artisanale¡± a
et6 produit. Ii fait le point sur f¡¯expioitation des ressources et la rentabilit¨¦
des principales unit¨¦s de p¨ºche qui utilisent la ligne, le filet dormant, la
paiangre, le casier et le tr¨¦mall. Ce document propose des perspectives de
developpement aussi bien de ces types de p¨ºche que d¡¯autres engins.
Par ailleurs, ¨¤ la demande du D¨¦veloppement, une ¨¦tude a Bt¨¦ mer&e
sur les cons¨¦quences de l¡¯introduction de l¡¯embarcation ¡°NAUTICUS¡± dans
les p¨ºcheries s¨¦n¨¦galaises (artisanale ou industrielle). Ii est apparu ¨¤ l¡¯issue
de cette ¨¦tude, qui a tenu compte des aspects techniques, biologiques et
socio-¨¦conomiques, que l¡¯embarcation
¡°NAUTICUS¡± s¡¯apparente davantage ¨¤
un navire de type industriel qu¡¯a une embarcation de type artisanal.
Dans le cadre de cette action de recherche, un stage de 3 mois (avril
¨¤ juin 1991) a ¨¦t¨¦ effectu¨¦ au laboratoire de g¨¦n¨¦tique des populations
marines exploit¨¦es de l¡¯Institut Maurice Lamontage (Rimouski-Canada). Il a
permis une initiation aux techniques d¡¯¨¦iectrophorese des prot¨¦ines ainsi
qu¡¯une recherche bibliographique tres approfondie sur les migrations de
poissons et les barri¨¦res ¨¦cologiques. Un rapport de stage a ¨¦t¨¦ r¨¦dige.

5 1
En outre, depuis octobre 1991,
un dispositif de collecte de donn¨¦es
biom¨¦triques et de reproduction a ¨¦t¨¦ mis en place ¨¤ Kayar, Yoff,
SoumbBdioune et Mbour. C¡¯est ainsi que 71 ¨¦chantillons de Epinepfx~lus
aenus e t 7 5 7 d e Page2 l u s beltlot Ci ont ¨¦t4 m e s u r ¨¦ s e t l e s d o n n ¨¦ e s
saisies,
Le d¨¦marrage effectif de cette action est li¨¦ B la structuration de la
base de donn¨¦es.

5 2
OPERATION N¡¯ 3 : ETUDE DE LA PECHE ARTISANALE
SUR LA PETITE COTE
1. DESCRIPTION
L¡¯operation comprend trois actions :
- collecte, traitement et exploitation
des donn¨¦es de la
p¨ºche artisanate effectu¨¦e ¨¤ l¡¯aide d¡¯engins autres que le filet maitlant
encerclant et la senne tournante,
- ¨¦tude des &phalopodes,
- ¨¦tude des interactions entre la p¨ºche artisanale et la
p¨ºche industrielle.
2. RESULTATS OBTENUS EN 1991
Pour l¡¯action 1 se reporter au chapitre 1.
Pour l¡¯¨¦tude des c¨¦phalopodes une campagne de chalutage a eu lieu
du 07 au 16 avril 1991. Des marquages de seiches et de poulpes ont
effectu¨¦s ainsi que des ¨¦tudes de leur r¨¦partition.
L¡¯exploitation des
donn6es est en cours.
Par ailleurs, les ¨¦tudes sur la seiche et la technologie des engins
(notamment du casier pliant ¨¤ seiche) qui ont 6th men¨¦es jusqu¡¯en 1991 ont
fait l¡¯objet d¡¯une synth¨¨se qui a remport¨¦ le premier prix du Prisident de la
R¨¦publique pour les sciences.
Le responsable de cette optkation de recherche, M. BAKHAYQKHO a
¨¦galement ¨¦tb impliqu¨¦ dans l¡¯¨¦tude men¨¦e sur l¡¯embarcation ¡°Nauticus¡± ainsi
que dans celle effectu¨¦re dans le cadre du contrat de sous-traitance entre
le CRQDT et le projet PRO-PECHE/ATEPAS. Pour les r¨¦sultats, relatifs ¨¤ ces
deux ¨¦tudes se reporter a l¡¯op¨¦ration 2.

5 3
OPERATION N¡¯4 : ETUDE RE LA PRECISION
DES STATISTIQUES DE PECHE ET RECHERCHE
DE MODELES D¡¯EVALUATION DES RESSOURCES
EXPLOITABLES PAR LA PECHE ARTISANALE
1. DESCRIPTION
Cette op¨¦ration dont Mme FERRARIS devait assurer la responsabilit¨¦
n¡¯a pas ¨¦t¨¦ men¨¦e telle que d¨¦finie en raison des difficult¨¦s de d¨¦finition du
contenu de
son programme de recherche avec le coordonnateur du
programme P¨ºche Artisanale. Ces difficult¨¦s qui ¨¦taient IiBes au probl¨¨me de
l¡¯¨¦valuation des ressources exploitables par la p¨ºche artisanale ont ¨¦t¨¦
Por%es au devant de la communaut¨¦ scientifique du CRODT ; ce probl¨¦me
devrait trouver une solution dans l¡¯organisation d¡¯un groupe de travail
international.
Par cons¨¦quent,
les actions men¨¦es par Mme FERRARIS en 1991 sont
les suivantes :
- structuration de la base de donntses de p¨ºche artisanale
I
- analyse du syst¨¨me d¡¯enqu¨ºte ;
- &ude des strat¨¦gies de pC4che et modelisation ;
- collaboration et service statfstique.
2. RESULTATS OBTENUS EN 1991
Pour les actions 1 et 2 cf. chapitre 1.
Pour l¡¯action 3, les r¨¦sultats obtenus sont :
- Mise en place d¡¯un suivi d¡¯unit¨¦s de p&he (150 UP
issues de la Grande C?te) r¨¦parties dans 7 points de ddbarquement.
Planification des feuilles d¡¯enqu¨ºtes (fiche p¨ºcheur, fiche activit¨¦, fiche
effort), du syst¨¦me de codage et du traitement de donn¨¦es.
- D¨¦veloppement
d¡¯une
d¨¦marche
m¨¦thodologique
statistique pour t¡¯¨¦tude des tactiques et stratdgies de p¨ºche des pirogues
moteurs lignes de Kayar en 1989.
- R?lvision et r¨¦actualisation du modele de simulation de ta
p¨ºche artisanale propos¨¦ par LALOE et SAMBA (1989). Un nouveau logiciel en
Jangage C a ¨¦t¨¦ dBvelopp¨¦ ¨¤ I¡¯ORSTOM Montpellier dans le cadre de ce
programme de recherche, version conviviale implant¨¦e au CRODT.
- Collaboration au projet MOPA : Mod¨¦lisation du systeme
¡°p¨ºche artisanale¡±.

54
En ce qui concerne t¡¯action 4, un appui a ¨¦tt! apport¨¦ :
- au Programme ¡°Sine-Saloum¡± : Traitement statistique des
donn¨¦es de recensement, d¨¦veloppement de programmes SAS.
- au Programme ¡°Environnement¡± : Etude comparative de
m¨¦thodes de conservation dans l¡¯analyse chimique d¡¯¨¦l¨¦ments nutritifs.
- au Programme ¡°P¨ºche thoni¨¦re¡± : Etude statistique de la
flottille des senneurs FIS de l¡¯Atlantique-est,
Par ailleurs, des consultations statistiques ont ¨¦te faites pour :
- Mme NDOYE (DG-ISRA) sur le logiciel STATITCF ;
- Mr, NDIAYE (DRPV-Saint-Louis) sur le logiciel SPA0 et
l¡¯analyse en composantes principales.

5 5
OPERATION N¡¯ 5 : TECHNOLOGIE DES ENGINS DE
PECHE ARTISANALE
1. DESCRIPTION
Cette op¨¦ration comprend 2 actions de recherche :
- ¨¦tude technico-¨¦conomique de fa p¨ºche 8 la palangre ¨¤
l¡¯aide de vire-ligne ;
- suivi de la p¨ºche au casier pliant.
2. RESULTATS OBTENUS EN 1991
En ce qui concerne ces 2 actions de recherche, l¡¯ann¨¦e 1991 a ¨¦t¨¦
consacr¨¦e a des tests en milieu p¨ºcheur afin d¡¯effectuer des comparaisons
entre ces nouvelles techniques de p¨ºche et celles utilis¨¦es habituellement
par les pischeurs artisans.
les r¨¦sultats obtenus sont en cours d¡¯exploitation.

5 6
OPERATION N¡¯ 6 : MOOEIISA-iX3N
DE LA PECHE ARTISANALE AU SENEGAL
1. DESCRIPTION
Il s¡¯agit d¡¯une ¨¦tude m¨¦thodologique pluridisciplinaire du syst¨¨me
p¨ºche artisanale au S¨¦n¨¦gal. Elle consiste en l¡¯¨¦laboration, d¡¯apr¨¨s l¡¯ensemble
des connaissances d¨¦j& acquises au CRCDT, d¡¯un mod¨¨le d¨¦crivant les inter-
relations
entre les divers ¨¦l¨¦ments de l¡¯ensemble du syst¨¦me p¨ºche
artisanale au S¨¦n¨¦gal (environnement Ecologique, biologique, ¨¦conomique,
social et politique). En se focalisant sur les
repenses adaptatives des
diff¨¦rents acteurs, on tente de mettre en Evidence et de repr¨¦senter les
facteurs ¨¤ l¡¯origine de la variabilit¨¦ constat¨¦e dans la dynamique du
syst¨¨me. Le mod¨¨le exploite les potentialit¨¦s de l¡¯intelligence artificielle et se
pr¨¦sente pratiquement sous la forme d¡¯un systeme expert.
2. RESULTATS OBTENUS EN 1991
En 1991, quatre p?les principaux d¡¯activite ont ¨¦t¨¦ suivis :
- conceptualisation du mod¨¨le et r¨¦daction d¡¯un rapport
de pr¨¦sentation du projet ;
- enqu¨ºtes de terrain
a intervailes r ¨¦ g u l i e r s s u r l e s
plages de d¨¦barquement et confrontations entre chercheurs pour d¨¦terminer
les exemples concrets sur lesquels appuyer la mod¨¦lisation ;
- formations
compl¨¦mentaires (informatique, systemique,
statistique) ;
- mise en place et Bvaiuatlon des premi¨¨res versions
(prototypes) du mod¨¦le
: une premier-e version pour les simulations ¨¤ court
terme,
appliqu¨¦e ¨¤ la repr¨¦sentation des tactiques de vente des mareyeurs ;
une deuxi¨¨me version pour les simulations ¨¤ moyen terme, appllquee B la
repr&entation des choix strat¨¦giques des p¨ºcheurs lors des passages inter-
saisons,

57
BILAN ET DIFFICULTES RENCONTREES EN 1991
PERSPECTIVES 1992
Le programme a accus¨¦ un retard Important dans la publication des
statistiques annuelles pour deux principales raisons :
- la structuration de la base de donn¨¦es de p¨ºche
artisanale
a pris
beaucoup plus de temps que pr¨¦vu ¨¤ cause de
l¡¯h¨¦t¨¦rog¨¦n¨¦it¨¦ des donnbes au cours des ans (plus de 15 ans de donnkes)
mais surtout h cause du manque de disponibilit¨¦ de! personnel technique qui
est impliqu¨¦, par ailleurs dans les t?ches de routine (enqu¨ºtes de terrain) ;
- l¡¯insuffisance de personnel qui est aggrav¨¦e par la mise
en disponibilith d¡¯un chercheur et d¡¯un technicien d,u programme.
En ce qui concerne l¡¯¨¦tude des migrations, l¡¯ann¨¦e 1991 a vu le
dbmarrage effectif d¡¯une ¨¦tude sur la biom¨¦trie et la reproduction de
Pageflus bellattii et fpinephelus aeneus.
L¡¯Btude men¨¦e sur la seich et la technologie des engins de p¨ºche,
notamment du casier pliant a remport¨¦ le premier prix du Pr¨¦sident de la
r¨¦publique pour les sciences.
S¡¯agissant du projet MOPA, qui est un projet conjoint ISRA/ORSTOM, ii
a fait l¡¯objet d¡¯une ¨¦valuation concert¨¦e au niveau du CRODT sur son int&-¨ºt
et sa faisabilit¨¦. Le lancement du projet a donc ¨¦t¨¦ retenu. Le calendrier
pr¨¦vu a ¨¦t¨¦ relativement bien respect¨¦ en 1991. L¡¯&aluation des prototypes
a cependant conduit B revoir, d¡¯un point de vue strictement technique,
certaines approches et h abandonner une partie du travail d¨¦j¨¤ r¨¦alis¨¦, ce
qui peut se
r¨¦v¨¦ler p¨¦nalisant vis h vis du cakndrier fixi! pour 1992. Au
terme de I¡¯ann& 1991, l¡¯approche propos¨¦e ne sembl,e pas devoir ¨ºtre remise
en cause.

La poursuite du travail en 1992 devrait oermettre d¡¯avancer dans
I¡¯¨¦taboration du modele sans modifications majeures par rapport ¨¤ ce qui est
pr¨¦vu. La r¨¦alisation ou non d¡¯une extension mat¨¦rielle (informatique) et de
l¡¯accueil de stagiaire n¡¯aura de consdquences que sur la progression plus ou
moins rapide du projet.
Par
ailleurs, les chercheurs du programme ont fait l¡¯objet de
sotlicitations de la part du D¨¦veloppement, notamment dans le cas de
1 ¡®embarcation
¡°NAUTICUS¡± et du projet PRO-PECHE pour la mise en place de
son plan d¡¯action.
Enfin, pour l¡¯op¨¦ration 4, l¡¯id¨¦e retenue est d¡¯organiser un groupe de
travail sur la recherche de mod¨¨les d¡¯bvaluation des ressources exploitables
par la p¨ºche artisanale au d¨¦but de 1993.
Concernant les perspectives pour 1992, il a Btts retenu de mener les
actions suivantes :
- suivi de la collecte et du traitement des statistiques
de p¨ºche;
- finalisation de la structuration de! la base de donn¨¦es de
p¨ºche artisanale ;

58
- mise en place d¡¯une base commune de donn¨¦es pour
l¡¯ensemble du CRODT ;
- analyse statistlque des donn¨¦es de p¨ºche artisanal
structur¨¦es en base unique ;
- pr¨¦paration
des donn¨¦es de p¨ºches artisanale et
industrielle en vue du groupe de travail sur I¡¯evaluation des ressource
exploitables par la p¨ºche artisanale ;
- ¨¦tude de I¡¯evolution des captures, rendements et poids
moyens en fonction de la latitude.

59
DIFFUSION DE CONNAISSANCES
1. ENCADREiMENT DE STAGIAIRES
1 ENCADREURS STAGIAIRES
SUJET
DATES
Ramadan SARR Hodelisation du comportement du
Octobre 90
informaticien pkheur artisan de Joall et ¨¤ l'ai-
i#
de l'IA1
de de generateur du systeme expert f¨¦vrier 91
"SNARK OPEN". D¨¦veloppement d'une
cha?ne informatique d"interroga-
tion de la base de donnees peche
artisanale
Anibal MEDINA Collecte, traitement dk donnees de 19 Ao?t
biologiste de pkhe, programmation informatique au 19
1¡¯INIP (Cap-
et metholologie statistique de
Octobre 91
Vert)
base
I J. LE FUR
Ramadan SARR Developpement de l'interface
Octobre a
Informaticien graphique du projet WPA et con-
D¨¦cembre
de 1¡¯IAI
ception d'une m¨¦thode de repr¨¦sen- 91
tation des tactiques et strat¨¦gies
des pkheurs dans le modele
lM. BAKHAYOKHO Hamadou FALL Memoire d'ing¨¦nieur de 1'ISSTH Janvier ¨¤
mars 91
M. BAKHAYOKHO Louis Malave
Etude du systeme d'enqu¨ºtes en
08 avril
DA FONSECA
p8che artisanale
au Cl8 mai
M. BAKHAYOKHO Vidot BEVEN
Etude de la p¨ºche artisanale mari- 16 janvier
time senegalaises, m¨¦thodologie
au
d'enqugrtes et de traitbment de
15 avril
donnees

60
2. PARTICIPATION A DES SEMINAIRES, GROUPES DE TRAVAIL, REUNIONS
SCIENTIFIQUES
J . FERRARIS
G r o u p e d e t r a v a i l O R S T O M
J . FERRARIS
S ¨¦ m i n a i r e O R S T O M S E M I N F O R V
S e p t e m b r e 9 1
t r a t i v e s e t
FORMATION
1 P A R T I C I P A N T S 1
REFERENCES
1 DATES
1
IM. B A R R Y - G E R A R D [ C o u r s s u r l e l o g i c i e l S A $
I M a r s 9 1
I
t
t
1
I
1
J . L E F U R
M a r s 9 1

6 1
NOTES, RAPPORTS ET PUBLICATIONS
1. COMMUNICATIONS A DES COLLOQUES
LE FUR (J.), 1991.- Mise en oeuvre de l¡¯analyse syst¨¦mique pour l¡¯¨¦tude de
la p¨ºche artisanale
: apport des syst¨¨mes experts. Communication au
s¨¦mi nai re
CIE0 s u r
¡°Recherche pluridisciplinaire et gestion des
p¨ºcheries¡± Casablanca/Maroc (31 mai au 10 juin 91).
BARRY GERARD (M.), BAKHAYOKHO (M.), LALOE (F.), SAMBA (A.), DIADHIOU
(H.), LEVENEZ (J.J.), i99i.-
H¨¦t¨¦rog¨¦n¨¦it¨¦ et variabilit¨¦ de la p¨ºche
artisanale : m¨¦thodologie d¡¯¨¦tude de l¡¯activit¨¦ de p¨ºche et mortalit¨¦
induite. & :
¡°La Recherche face ¨¤ la p¨ºche artisanale ¡°, Symp. Int.
ORSTOM-IFREMER, Montpellier France, 3-7 juillet 1989. J.R. DURAND, J.
LEMOALLE et J. WEBER (eds.) Paris, ORSTOM, 1991, t. II : 551-558.
FERRARIS (J.) et SAMBA (A.), 1991.-
Variabilit¨¦ de la peche artisanale
s¨¦n¨¦galaise et statistique exploratoire. SEMINF;OR 5, ORSTOM, septembre
1991, Montpellier.
2. DOCUMENTS EDITES PAR LE CRODT
CRODT, 1991.- Statistique de la p¨ºche maritime s8n¨¦galaise en 1989. Archive
Cent. Rech. Oc¨¦anogr. Dakar-Thiaroye (sous presse).
FERRARIS (J.), BAKHAYOKHO (M.), NIANG (F.), FAYE (M.) et NDIAYE (I.),
1991.- Analyse statistique du parc piroguier de Joal et etude de la
mixit¨¦ des engins de peche :
cas de juin 1888. Archive (¨¤ para?tre).
Cent. Rech. Oc&inogr. Dakar-Thiaroye.
FERRARIS (J.), FONTENEAU (V.), FONTENEAU (A.) et DIOUF (T.), 1991.-
Analyse statistique de la variabilit¨¦ de la flottille des senneurs FIS de
l¡¯Atlantique-est. Groupe de travail statistique-thon. ORSTOM, juillet
1991, Paris.
DEME-GNING (I.), NDOUR (C.), FERRARIS (J.), 1991.- Comparaison de trois
m¨¦thodes de conservation en vue de I¡¯analy$e des sels nutritifs (a
para?tre), Cent. Rech. Oceanogr. Dakar-Thiaroye.
BARRY-GERARD (M.), 199l.-
M i g r a t i o n s e t b a r r l ¨¨ r e s tloologiques : c a s
particulier du S¨¦n¨¦gal. Rapport de stage.
KEBE (M.), BAKHAYOKHO (M.) et BARRY-GERARD (M.), 1991.- Etude de
l¡¯exploitation
des ressources c?ti¨¨res stsn¨¦galaises par les unit¨¦s de
p¨ºche artisanale. Contrat PRO-PECHES/ATEPAS.
BAKHAYOKHO (M.),
THIAM (M.), BRENDEL (R.), BARRY-GERARD (M.) et
DIADHIOU (H.), 1991.-
L¡¯embarcation ¡°NAUTICUS¡± : Unit¨¦ artisanale ou
industrielle ? Document a l¡¯attention du D¨¦veloppement.
LE FUR (J.), 1991,- Initiation (enqu¨ºte et pr¨¦synth¨¦se) d¡¯une micro-8tude
sur les d¨¦terminants et les cons¨¦quences des conflits en p¨ºche
artisanale.

6 2
LE FUR (J.), 1991.- Projet MOPA : Etude pluridisciplinaire du syst¨¦me p¨ºche
artisanale au S¨¦n¨¦gal
: l¡¯intelligence artiflci&Jle comme nouvel outil de
compr¨¦hension et d¡¯aide ¨¤ la d¨¦cision pour la gestion de la p¨ºche
artisanale. DO~. muitigr. 30 p,
3. DOCUMENTS NON EDITES
THIAM (D.), LE FUR (J.), 1991.- Compte rendu de ia r¨¦union multisectorielle
e t multidisciplinalre
de r¨¦flexion
sur le th¨¨me : probl¨¨mes de
l¡¯¨¦valuation des ressources en p¨ºche artisanale, rap. int. CRODT,
16/07/91, 7 p.
LE FUR (J.), THIAM (D.), KEBE (M.), 1991.- Evaluation du projet MOPA :
rapport de synth¨¨se des ¨¦valuations ; rap. int. CRODT, ao?t 1991, 5 p.
4. DIVERS
- Planification et animation des expos& hebdomadaires du CRODT par J.
FERRARIS.
- Expas4 d e J. FERRARIS et A. SAMBA au CRODT sur : ¡°Variabilit4 de la
p¨ºche artisanale s¨¦r&galaise et statistique exploratoire¡± (8 octobre
1991).
- R¨¦union conjointe entre les programmes P¨ºches Artisanale, P¨ºche P¨¦lagique
C1Sti¨¨re et Socio-¨¦conomie en vue de l¡¯harmonisation des syst¨¦mes
d¡¯enquhtes, 8 mai 1991, CRODT, Dakar (S¨¦n¨¦gal].
- Reunion multisectorielle et multidisciplinaire de r¨¦flexion sur le th&me :
probl¨¨me de I¡¯itvaluation des ressources en p¨ºche artisanale, 19 juin
1991,
CRODT, Dakar (SBn¨¦gal). Projet d¡¯orgapisation d¡¯un groupe de
travail en 1992 (BAKHAYOKHO M., FERRARIS J. $t FONTENEAU A.).
- R¨¦union pr¨¦paratoire journ¨¦e ¡°Mer ouverte¡± ¨¤ Joal.

PRtlGR4WME ENVXRONNEMENT

6 3
E E~VI~EME~T
JUSTIFICATION -OBJECTIFS
L a
production halieutique repr¨¦sente une part importante dans
l¡¯¨¦conomie sen¨¦galaise de par son apport en devises mais aussi de par sa
contribution en sources de prot¨¦ines dans l¡¯alimentation des populations. De
ce fait, une bonne gestion des ressources haiieutlques est prlmordlal pour
le S¨¦negal et pour cel8, une bonne connaissance¡¯de sa variabilit¨¦ li¨¦e aux
fluctuations du milieu.
L¡¯objectif du programme environnement est de
decrire les difftsrents param¨¨tres du milieu et leurs fluctuations et 8 terme
d¡¯arriver ¨¤ les mod¨¦liser de fa?on B prilvoir les changements et leur
r¨¦percussions sur la ressou t-ce.
MOYENS HUMAINS
I.DEME GNINGUE : ISRA - Chercheur chimiste
coordonnateur du programme
6. DIAW
: ISRA - Chercheur physicien
C. NDOUR
: ISRA - T e c h n i c i e n s u p ¨¦ r i e u r c h i m i s t e
D. TOURE
: ISRA - Chercheur physicien Directeur du
departement s u r l e s p r o d u c t i o n s
h a l i e u t i q u e s e t D i r e c t e u r d u CRODT
OPERATIONS DE RECHERCHE
Q~)ERAI..I..rn¡±.,t. * - S u r v e i l l a n c e e n r o u t i n e d u l i t t o r a l .
QPwm..2 9 - CIRSEN: circulation et m¨¦canismes de
production dans la zone maritime du
S¨¦negal .
Physico-chimie et dynamique du
QmTAm;
l -
phytoplancton dans l¡¯estuaire du Saloum.
.Qf?ElXA~~~4 w - Production primaire dans 1 ¡®estuaire du
f l e u v e S ¨¦ n ¨¦ g a l .

64
OPERATION N¡¯l : SURVEILLANCE EN ROtJT?NE DU LITTORAL
l.- DESCRIPTION :
La collecte des donn¨¦es de temp¨¦rature, salinit¨¦ et chlorophylle est
faite quotidiennement aux stations de Yoff et Thiaroye. Les pr&¨¨vements
d¡¯¨¦chantillons pour le dosage des sels nutritifs est effectu¨¦e de fa?on
hebdomadaire ¨¤ Yoff et Gorce essentiellement ¨¤ cawe des difficult¨¦s d¡¯acc¨¨s
de Gar¨¦e.
2.- RESULTATS OBTENUS :
Les premiers resultats obtenus avec cette action confirment ceux
ant¨¦rieurs (Oudot et Roy, 1998) quant ¨¤ la relation temp¨¦rature-nitrate ; en
effet, en 1991, celle-ci donne une droite de forte pente n¨¦gative entre 16 et
21 ¡°C ¨¤ Yoff et Gar¨¦e, h Thiaroye, les donn¨¦es de nitrate n¡¯ayant pas ¨¦t¨¦
coi iect¨¦es.
En 1990, les prelevement ayant commenc¨¦ en octobre, seules les
donn¨¦es du dernier trimestre sont disponibles. A Gar$e, celles-ci confirment
la relation temp¨¦rature-nitrate avec une pente plus faible, ta limite de la
droite &ant ¨¤ 24-C. Par contre, B Yoff, la pente de ta droite est positive
mais te peu de donn¨¦es disponibles ne permet aucune affirmation.
Les
diagrammes T-S
(temp¨¦rature-salinitd) d e 1 9 9 0 m o n t r e n t ¨¤
Thiaroye t¡¯existante de deux masses d¡¯eau:
une ¨¤ basse temperature. (16-
21¡ãC) et faible salinitts (35.4-35.7) et une seconde plus chaude (23-30¡ãC) et
plus sal¨¦e (35.7-36 g/i). A Yoff et Gorce, la s¨¦paration est moins nette
n¨¦anmoins, les eaux froides paralssent moins sal¨¦es.
En 1991, les diagrammes T-S montrent que tes eaux froides ont
partout des salinit¨¦s voisines de 35,7 g/l et les eaux chaudes des salinit¨¦s
dispers¨¦es entre 34.5 et 37 g/i.
A Thiaroye, en 1990, la relation temp¨¦rature-chlorophylle pr¨¦sente une
figure analogue & celle de la temp¨¦rature-nitrate avec une droite ¨¤ forte
pente n¨¦gative entre 16 et 21 ¡®C, laissant supposer une liaison directe entre
temp¨¦rature et quantit¨¦ de biomasse phytopianctonique. Cependant, les
r¨¦sultats obtenus aux stations de Gor¨¦e et Yoff pendant la miESme p¨¦riode
infirment cette hypoth¨¦se. En 1991,
la relation chlorophylle-temp¨¦rature
reste ta m¨ºme que celle de 1990 a Thiaroye; ¨¤ Yoff et Gor¨¦e, le maximum est
observ¨¦e en eaux froides mais les concentrations sont plus dispers¨¦es. Cette
situation s¡¯expliquerait par i¡¯existance ¨¤ Thiaroye d¡¯une forte biomasse de
macrophytes en p¨¦riode froide dont une partie des chlorophylles dosee en
meme temps que celle du phytoplancton influencerait beaucoup sur cette
relation en minimisant la variabilite des concentrations remarquGe aux autres
stations.La relation salinit¨¦-chiorphytle en 1991, montre que ta biomasse est
maximale ¨¤ 35.7 g/i, salinit¨¦ correspondant ¨¤ la moyenne des eaux froides de
cette ann¨¦e pour tes trois stations.

6 5
Ces resuitats obtenus entre 1990 et 1991, montrent donc que si l¡¯on
consid¨¨re les facteurs conservatifs de l¡¯eau de mer (temp¨¦rature et salinit¨¦),
la station de Thiaroye est aussi valable celle de Yoff ou Gorce pour indiquer
l¡¯¨¦volution
des masses
d¡¯eau.
Cependant,
i i s e m b l e q u e l e s a s p e c t s
relationnels entre ces param¨¦tres et d¡¯autres chimiques ou biologiques
comme la biomasse soient affectes par des facteurs externes pouvant fausser
t¡¯interpr¨¦tation des ph¨¦nom¨¦nes. Pour cela, le mantien de la station de
Thiaroye pourrait se justifier par son accessibilit¨¦ qui permet d¡¯ obtenir
une plus vaste gamme de donn¨¦es afin d¡¯appr¨¦hender les variations de
basse fr¨¦quence en m¨ºme temps que Gar¨¦e qui servirait de ref¨¦rence.
Un article sur ¡°l¡¯¨¦tude comparative de trois m¨¦thodes de conservation
des echantiiions d¡¯eau en vue de l¡¯analyse des sels nutrifs¡± est soumis au
comit¨¦ de lecture.
l.- DESCRIPTION :
Cette action d¨¦marr¨¦e depuis des dizaines d¡¯ann¨¦es a permis la
constitution d¡¯une grande base de donnees
regroupant l¡¯ensemble des
caract¨¦ristiques physiques recueillies sur les six stations coti¨¨res du CRODT
r¨¦parties le long du littoral ainsi que celles de vent fournies par la
m¨¦t4oroiogie nationale. Elie a permis aussi
la publication de nombreuses
archives de donn¨¦es d¡¯upweiiing
2.- RESULTATS OBTENUS :
Le fichier de l¡¯ensemble des donn¨¦es a ¨¦t¨¦ revu, corrig¨¦ et complet6
pour certaines ann¨¦es.
Un probl¨¨me au niveau du programme de traitement
a retard¨¦ la publication des archives de donn¨¦es. Cependant, celui-ci est en
voie de r¨¦solution avec l¡¯aide du BUREAU CALCUL et les principaux
graphiques de temperature et salinit¨¦ ont ¨¦t¨¦ reaiis¨¦s pour les ann¨¦es 1987,
1988 et 1989.

66
OPERATION N¡¯2 : ¡°CIRSEN¡±
l.- DESCRIPTION :
L¡¯activit¨¦ autour de cette op¨¦ratlon est surtout ¡°exploitation des
donn¨¦es¡±; la phase de collecte est termin¨¦e depuis 1988.
2.- RESULTATS OBTENUS :
L¡¯archive des donn¨¦es brutes valid¨¦es avec cartes et coupes des
diff¨¦rents param¨¨tres est en cours de publication et un article sur ¡°la
distribution et dynamique du phytopiancton ¡± est en cours de r¨¦daction.
D¡¯autres articles ont ¨¦t¨¦ publi¨¦s notamment dans les documents scientifiques
du CRODT (num¨¦ro 122) et dans le livre de Synt!h¨¨se ¡°pecheries ouest-
africaines: variabilit¨¦, instabilit¨¦ et changement ¡± ¨¦dit¨¦ par Cury et ROY,
1991.

L¡¯analyse des donn¨¦es de courantom¨¦trie nous a permis d¡¯avoir des
pr¨¦cisions sur
la circulation des eaux. En effet, les courants decompos¨¦s en
composantes nord-sud et est-ouest montrent avec les diagrammes de
temp¨¦rature et de courant sur la radiale 14¡±N une amorce de renversement
du courant nord-sud et un r¨¦chauffement tr¨¨s rapide au mois de mai, Les
profils de courants est-ouest montrent que les remont¨¦es d¡¯eaux froides se
feraient par une veine entre 10 et 40 metres. Dans les petits fonds, il y
aurait deux courants inverses par le haut et le bas. A partir de juin tous
les
ph¨¦nom¨¨nes seralent
l nvers¨¦s. Le
courant
nord localis¨¦ au fond
remonterait en surface vers le large.
Le calcul du bilan thermique fait en partie avec les donndes anciennes
montre par ses r¨¦sultats prtSliminaires,
que celui-ci est positif en saison
froide o¨´ l¡¯on observe ses plus fortes valeurs contrairement qu¡¯en saison
chaude, o¨´ les valeurs sont les plus faibles.
Deux documents sont en ¨¦laboration ¨¤ partir de ces resultats en vue de
publication.

67
OPERATION N¡¯3 :¡± PHYSICO-CHIMIE ET DYNAMIQUE
DU PHYTOPLANCTON DANS L¡¯ESTUAIRE OU SALOUM¡±
l.- DESCRIPTION :
Cette op¨¦ration d¨¦marr¨¦e en juin 1990,
constitue une partie d¡¯un
programme pluridisciplinaire qui ¨¦tudie
les diff¨¦rents aspects de l¡¯estuaire
du Saloum.
Son principal objectif est de d¨¦crire les param¨¨tres physico-
chimiques dans l¡¯estuaire et de connaftre a moyen terme les m¨¦canismes de
production du phytopiancton dans l¡¯estuaire.
2.- RESULTATS OBTENUS :
La collecte et la validation des donn¨¦es est en cours; des sorties de
dix jours ont ¨¦t¨¦ effectu¨¦es tous les trois mois, du fait de probl¨¨mes fi¨¦s au
budget. Quelques unes des donnises obtenues ont ¨¦t¨¦ trait¨¦es et un article
intitui4 ¡°variabilit¨¦ spatio-temporelle des facteurs physico-chimiques dans
l¡¯estuaire du saioum¡± a ¨¦t¨¦ publi¨¦ dans le rapport annuei d I¡¯EPEEC 1990 et
un second intitul¨¦
¡°Distribution et variabilit¨¦ saisonnier-e de la biomasse
phytopianctonique et des facteurs physico-chimiques dans l¡¯estuaire du
Saloum¡± est soumis au comit¨¦ de lecture du CROOT.
Les principaux
r¨¦sultats qui
ressortent des donnees exploit¨¦es
montrent que l¡¯hydrologie est similaire dans les deux bras du Diomboss et
du Saloum qui fonctionnent en estuaire inverse. Par contre, ii semble que le
fonctionnement soit plus ?ompiexe dans le bras Bandiaia, o¨´ on observe
parfois un fonctionnement d¡¯estuaire normal.
Les sels nutritifs classiques
paraissent avoir un t-oie mineur dans les mkanismes de production du
phytopiancton, leurs
concentrations ¨¦tant
tr¨¦s fai bics
aux
saisons
caract¨¦ristiques. Par contre, la mati¨¨re organique dissoute semble lice $ la
r¨¦partition spatiale et quantitative du phytoplancton et les concentrations
observ¨¦es sont plus fortes que celles trouv¨¦es ailleurs notamment dans
l¡¯estuaire de la casamance (Pages et Gadei, 1990).

68
OPERATION N-4 :¡± PRODUCTION PRIMAIRE DANS L¡¯ESTUAIRE
DU FLEUVE SENEGAL¡±
l.- DESCRIPTION :
Cette action est localis¨¦e dans la partie aval du barrage de Diama
pour ¨¦tudier la dynamique du phytoplancton dans cette partie de l¡¯estuaire.
Des sortles de cinq jours ont ¨¦t¨¦ effectu¨¦es deux fois dans l¡¯ann¨¦e.
2.- RESULTATS OBTENUS :
L¡¯exploitation des donn¨¦es est en cours. Les donn¨¦es de production
semblent assez faibles par rapport a la quantit¨¦ de biomasse recontr¨¦e. Une
v¨¦rification par une autre m¨¦thode sera faite dans le second trimestre de
l¡¯ann¨¦e 1992.

69
DIFFICULTES RENCWTREES ET PERSPECTIVES.
Pour chacune des operations et actions de recherche, certains des
objectifs ont ¨¦t¨¦ atteints, Cependant, des difficuIt6s techniques ont parfois
emp¨ºch¨¦ la r4alisation de tout ce qui ¨¦tait vis¨¦.
En ce qui concerne l¡¯action sur ¡°les stations cotieres¡± notamment
celles situbes hors de Dakar, l¡¯acheminement des caisses de salinit¨¦ a cre¨¦
beaucoup de difficult¨¦s, le suivi n¡¯¨¦tant pas toujours r¨¦gulier et ceci a
provoqu¨¦ beaucoup de trous dans la collecte des donn¨¦es. Par ailleurs, cette
action traine depuis quelques ann¨¦es un
retard dans la publication des
a r c h i v e s d e donnees d u f a i t d e l ¡¯ a f f e c t a t i o n d u c h e r c h e u r q u i
¨¦tait
responsable.
Depuis la reprise par 6. DIAW,
ce probleme n¡¯est pas encore
r¨¦solu du fait de difficultes rencontr¨¦es dans le programme de traitement
qui pr&sentait des rt-sultats comportant des erreurs. La correction de ce
programme a pris un certain temps a l¡¯informaticien qui nous aidait dans ce
travail.
Cependant, les corrections ont effectu¨¦es et la publication des
archives sera faite dans un petit d¨¦lai. Apres publication des archives, il
est envisag¨¦ de realiser un programme pour des traitements plus pouss¨¦s.
Pour l¡¯op¨¦ration ¡°CIRSEN¡±, les coupes et les cartes de surface ont ¨¦t¨¦
enti¨¦rement r¨¦alis¨¦s en ce qui concerne la partie physico-chimie. Pour la
partie physique,
les trois derni¨¦res campagnes ne sont pas encore traitdes
e t c e l l e d e 1988 n¡¯est pas dans l¡¯ordinateur.
Certaines difficult¨¦s sont
rencont¨¦es au niveau du programme de traitement pour les coupes et des
corrections sont n¨¦cessaires pour la suite des travaux. La publication de
l¡¯archive sur les donn¨¦es ¡°CIRSEN¡± attend la realisation de cette partie,
En ce qui concerne ¡°la circulation et le bilan thermique¡±, les donn¨¦es
de courantom¨¨trie sont des donn¨¦es historiques, collect¨¦es par diff¨¦rents
chercheurs pour des
buts specifiques ¨¤ chacun d¡¯eux. Ainsi, ces donnees
sont ¨¦parses dans le temps comme dans l¡¯espace et des difficult¨¦s r¨¦sident
dans la recherche de coh¨¦rence et de la m¨¦thodologie de traitement pour
aboutir ¨¤ un meilleur sch¨¦ma de circulation. Le projet ¡°hydre-Cap-Vert¡± qui
sera mis en place par le programme comporte un volet courantom¨¦trie qui
permettra la r¨¦actualisation de nos connaissances sur la circulation.
En ce qui concerne ¡°la production primaire dans l¡¯estuaire du fleuve
S¨¦n¨¦gal¡±, des difficult¨¦s budg¨¦taires ont affecte le d¨¦marrage. Par la suite,
d e s problemes techniques (humains et v¨¦hicule) n¡¯ont pas permis sa
r6alisation telle qu¡¯elle Btait pr¨¦vue. Par ailleurs, les logiciels de traitement
que nous utilisons ne permettent pas de travailler sur ces donn¨¦es et nous
envisageons de realiser avec l¡¯aide du bureau calcul, un programme
specifique. La r¨¦alisation de l¡¯incubateur ¡°photosynth¨¦tron¡± qui ¨¦tait prevue
dans le cadre de cette op¨¦ration n¡¯est pas en?ore faite a cause de
probl&mes de technicit¨¦ et de mat¨¦riel non disponibl¡¯e ¨¤ Dakar.
Dans le cadre de
¡°l¨¦tude de l¡¯estuaire du Saloum¡¯¡°, des difficultes
budg¨¦taires ont perturb¨¦ le premier trimestre 1991, mais elles ont ¨¦t¨¦
surmont¨¦es par la suite.
Le traitement des deux campagnes de 1990 ont
permis de r¨¦ajuster au niveau des stations et des param¨¨tres ¨¤ etudier. La
r¨¦alisation des campagnes, les dosages, la mise ¨¤ jour des fichiers et la
validation des donn¨¦es ont occup¨¦ la majeure partie du temps. Un d¨¦but de
traitement des differentes campagnes est envisag¨¦e pour un ¨¦ventuel
r¨¦ajustemnt n¨¦cessaire.

7 0
PARTICIPATION A DES SEMINAIRES ET REUNIONS
Du cinq au treize Avril 1991,
un voyage d¡¯¨¦tude DE 1. GNINGUE ¨¤
I¡¯ORSTOM Mont-Pellier a permis de discuter certains aspects m¨¦thodologiques
ainsi que l¡¯approche adopt¨¦e pour
l¡¯¨¦tude des m¨¦canismes de producticrn
dans le Saloum.
1. GNINGUE a ¨¦galement particip¨¦ en Juin 1991 aux journ¨¦es d¡¯etudes
organisees par le PNUD au CESAG sur ¡°l¡¯exploitation des r¨¦sultats de la
recherche, moyens et perspectives¡±.
B. DIAW a particip¨¦ aux reunions pr¨¦paratoires pour l¡¯installation d¡¯un
mar¨¦graphe au port autonome de Dakar et 1. GNINGUE ¨¤ celle de Gor¨¦e.

7 1
ADMINISTRATION DE LA RECHERCHE ET
DIFFUSION DES CONNAISSANCES
ENCADREMENT DE STAGIAIRES
Du mois d¡¯Octobre au mois de Juillet 1991, 1. GNINGUE a encadre un
¨¦ t u d i a n t d e I?EATOPM p o u r s o n memoire
de fin d¡¯&ude sur le sujet
¡°possibilit¨¦s d¡¯utilisation des algues au S¨¦n¨¦gal¡± de m¨ºme que 8. DIAW sur
le sujet ¡°constituants chimiques et propri¨¦t¨¦s physico-chimiques: ¨¦tude de
quelques parametres dans la baie de Gor4e¡±.
En Avril 1991, nous avons aussi encadr¨¦ un chercheur bissao-guin¨¦en
pour un stage d¡¯un mois sur
¡° d o s a g e e t e x p l o i t a t i o n d e s d o n n ¨¦ e s e n
physico-chimie marine¡±.
Nous avons re?u
en stage en septembre 1991, un ¨¦tudiant de
l¡¯universit¨¦ d¡¯etat Lomonosov de Moscou encadr¨¦ par 8. DIAW.
ANIMATION SCIENTIFIQUE
1. GNINGUE a particip¨¦ ¨¤ l¡¯animation scientifique au niveau du CRODT
en faisant deux expos¨¦s;
8. DIAW dispense des cours d¡¯oc¨¦anographie
physique aux ¨¦l¨¦ves de I¡¯EATOPM et d¡¯hydrologie aux techniciens sup¨¦rieurs
de cette m¨ºme Bcole.
ADMINISTRATION DE LA RECHERCHE :
La coordination des activit¨¦s du programme ¡°environnement¡± du
CRODT incombe depuis 1988 ¨¤ LGNINGUE et pour cela elle exerce diverses
taches administratives li¨¦es ¨¤ la recherche.

72
NOTES ET PUBLICATICXJS
DEME GNINGUE (I.), NDOUR (Ch.), FERRARIS (J.), 1991.- Comparaison de trois
m¨¦thodes de conservation en vue de l¡¯analyste des sels nutritifs (sous
presse).
TOURE (D.), DEME-GNINGUE (I.), 1991.-
Variation spatio-temporelle de la
biomasse plytoplanctonique sur le plateau continental s¨¦n4galais. ,,ID :
Recherches Ouest-africaines. Edition ORSTOM.

PROGW TELEDETECTION (UTIS)

7 3
PROGRAMME TELEDETECTION (UTIS)
OBJECTIFS ET JUSTIFICATIONS
UTIS est un projet conjoint de I¡¯ISRA et de I¡¯ORSTOM, en mati¨¦re de
T¨¦l¨¦d¨¦tection appliqu¨¦e ¨¤ la connaissance de l¡¯environnement du S¨¦n¨¦gal.
Une convention (dite UTIS) d¨¦finit les contributions des deux partenraires ;
un bilan des activittls et une analyse des programmes¨¤ venir sont ¨¦tablis
chaque ann¨¦e en mati¨¨re de Recherche, D¨¦veloppement et Formation,.
UTIS entreprend des actions de Recherche en oc¨¦anographie et dans
des ¨¦tudes ¨¤ vocation climatique int¨¦ressant l¡¯Afrique de l¡¯Ouest.
Les actions de DBveloppement men¨¦es B partir d¡¯UTIS, sont le suivi de
la pluviom¨¦trie au S¨¦n¨¦gall, la surveiJlance de feux de brousse et les debuts
d¡¯une op¨¦ration de type
¡°Aide a la P¨ºche¡± en faveur d¡¯armements bas¨¦s ¨¤
Dakar, op¨¦ration qui font essentiellement appel aux donnees de la station de
r¨¦ception M¨¦t6osat (PDUS) du CRODT.
Dans le m¨ºme domaine, mais une ¨¦chelle plus fine, sont poursuivies
des etudes sur l¡¯environnement et les ressources des vallees des fleuves
Casamance, S¨¦n¨¦gal et Saloum,
en utilisant les donn¨¦es des satellites
d¡¯observation de la terre (SPOT, LANDSAT, MOS).
MOYENS HUMAINS
- CITEAU J.
: ORSTOM - Oc¨¦anographie physicien
Responsable d¡¯UTIS,
- DEMARCQ H.
: ORSTOM - Oc¨¦anographe biologiste
- GORYL Ph.
: ORSTOM - VSN
- SAGNA P.
: UCAD
- G¨¦ographe, chercheur associe
- DIAGNE M.
: ISRA
- Agroclimatologiste
- NDIAYE G.H.
: MEN
- G¨¦omorphologie, chercheur
assocle
- Pape SONKO
: ISRA - Informaticien
- Andr¨¦ PESIN
: Cooperation - Information
- THIAO W.
: MDMN

74
OPERATIONS DE RECHERCHE
..Q~d~&l.rn . . . . .
1 : Oc¨¦anog rap h ie
..Q!&z&h . . . . . 2 : Climatologie
,Q&~&kx~~ : Suivi del¡¯Environnement continental
..Q?~aiim .,.., d : Eaux continentales

75
OPERATION N" 1 : OCEANWAPHIE
En tant qu¡¯outil indispensable il l¡¯¨¦tude de la variabilit¨¦ spatio-
temporelle de t¡¯upwelling s¨¦n¨¦gafo-mauritanien, la mise au point d¡¯une cha?ne
de restitution de la temp¨¦rature de surface de la mer (TSM) a ¨¦t¨¦ r¨¦alis¨¦e.
Elle est particufi¨¦rement performante au niveau r¨¦gional.
Un atlas de la TSM de la Mauritanie ¨¤ la Sui&e a ainsi ¨¦t¨¦ realis¨¦. La
pr¨¦cision spatio-temporelle du produit satellitaire (5 km, 5 jours) a permis
l¡¯¨¦laboration d¡¯une climatologie satellitaire originale, calcul¨¦e dans un ler
temps sur 5 ans, puis sur 8 ans, depuis 1984. Elle permet pour la Premiere
fois le calcul d¡¯anomalies en zone d¡¯upwelling prenant en compte la
variabifite naturelle du milieu.
Les cons¨¦quences
de cette variabilit¨¦ d¨¦terminent les axes de
recherche suivants :
- Description physique de I¡¯upwelling par t¨¦l¨¦d¨¦tection (variabilit¨¦
spatio-temporelle
et typologie
des structures)
d¨¦bouchant sur
une
mod¨¦lisation;
- Les processus
d¡¯enrichissement du milieu lies a l¡¯¨¦volution des
masses d¡¯eau et modalit¨¦s du transfert de cet enrichissement aux premiers
¨¦chelons trophiques;
- Impact
d e I ¡¯ u p w e l l i n g s u r l a disponibilite e t l ¡¯ a b o n d a n c e d e s
sardinelles (collaboration de la section PPC du CRODT)
C e t t e derniere
¨¦tude men¨¦e
conjointement avec l¡¯¨¦quipe ¨¦cho-
int¨¦gration du CRODT sugg¨¨re une forte influence de la dynamique B court
terme de I¡¯upwelling (et non de son intensit¨¦ moyenne) sur le recrutement
d¡¯une annee ¨¤ l¡¯autre (et sur la survie des juv¨¦niles), ainsi que sur la
r¨¦partition spatiale moyenne des bancs.
- Suivi de I¡¯upwelling ivoiro-ghan¨¦en ¨¤ partir de M¨¦t¨¦osat, dans le
cadre du grand programme ¡°Sardinelles¡±,
avec PEZENNEC et BARD (CRO
d¡¯Abidjan) ; cette action initi¨¦e en 1990 entre Dakar et Abidjan est soutenue
par une action incitative de I¡¯ORSTOM.
- Action d¡¯Aide a la P¨ºche thoni¨¨re, lanc¨¦e localement au S¨¦n¨¦gal, par
la diffusion en temps quasi-t-bel de cartes de TSM ¨¤ une tlchelle de temps
variable, de 18 5 jours. Cette action est actuellement assur¨¦e par Louis
MAREC, affect8 au CRODT, et rencontre un ind¨¦niable succ¨¨s aupres des
professionnels de la place de Dakar. Une liaison et une Information mutuelle
sur ce sujet est en permanence r¨¦alis¨¦e avec la section PPH du CRODT.
L e f a i b l e n o m b r e d e donnees b a t e a u x recues a u S M T d e Dakar-
Yoff/DMN nous a contraint ¨¤ rechercher des donn¨¦es aupr¨¨s du CMS de
Lannion.
Cette situation ne devrait ¨ºtre que transitoire et cesser avec la
nouvelle configuration informatique mise en place par I¡¯Asecna a Yoff.

7 6
OPERATION No2
: CLIMATOLOGIE:
Un des r?les du programme Toga a ¨¦t¨¦ de f¨¦d¨¦rer ¨¤ une ¨¦chelle
globale, les campagnes d¡¯observations oc¨¦aniques et atmosph¨¦riques dans la
bande tropicale de notre plan¨¨te, pour une am¨¦lior&tion de la compr¨¦hension
de la dynamique des climats.
Parmi les param¨¦tres int¨¦ressant le climat de l¡¯Afrique de l¡¯Ouest,
deux sont
a i s ¨¦ m e n t p e r c e p t i b l e s gr&ce a l¡¯infbrmation
satellitaire: l a
temp¨¦rature
de surface de l¡¯oc¨¦an Atlantique (TSM) et la position de la Zone
Intertropicale de Convergence.
Comme suite aux Etudes entreprises sur ce sujet au CRODT, il appara?t
pertinent de fonder un essai de pr¨¦vision ¨¤ partir de la position de la ZUT,
la position de l¡¯anticyclone de Ste-H¨¦I&ne, les flux d¡¯altitude et la TSM.
Une premi¨¨re ¨¦valuation scientifique de ces; travaux a ¨¦t¨¦ faite par
d e s c h e r c h e u r s e t p r o f e s s e u r s d u L M D e t d e t&t¨¦o-France ( d e F¨¦lice,
Desbois, Finaud,...).
Une contri bution sur ce point a ¨¦t¨¦ pr¨¦sent¨¦e au s¨¦minaire de
I¡¯European Geophysical Assembly
( W i e s b a d e n Avril 1991), e t u n a r t i c l e
soumis & la revue ¡°La M¨¦t¨¦orologie¡±.
L¡¯importance de la d¨¦termination
du flux de vapeur d¡¯eau pour la
connaissance de la pluviom¨¦trie sah¨¦lienne est la principale conclusion de
ces travaux.
Cette connaissance dans des conditions de temps-r¨¦el pourra
¨ºtre acquise avec la future station de r¨¦ception Noaa,
dont le CSE doit
s¡¯¨¦quiper en 1992...

77
OPERATION N-3 : ESTIMAT~N DE LA PLUVI~METRIE
Apres une r¨¦flexion sur les am¨¦liorations ¨¤ apporter au logiciel
d¡¯estimation des pluies, certaines modifications ont ¨¦t¨¦ r¨¦alis¨¦es: la m¨¦thode
actuelle int¨¦gre ¨¤ la fois les temp¨¦ratures de surface (m¨¦thode INRA) et les
occurrences de nuages convectifs (TAMSAT). Ces cl¨¦ments ont fait l¡¯objet
d¡¯une pr¨¦sentation dans le cadre de reunions du groupe EPSAT/S¨¦n¨¦gal.
A ces deux composantes essentielles,
s¡¯ajbute une technique de
krigeage destin¨¦e ¨¤ etendre les donn¨¦es du r¨¦seau de base dont la densit¨¦
reste faible.
La mise en place de la structure habituelle de suivi d¡¯hivernage a ¨¦t¨¦
effectu¨¦e par UTIS: Le CSE a demande la fourniture habituelle d¡¯images
Meteosat, tout en demandant une reduction de la contribution financier-e ¨¤
750 CX3D cfa.
Elaboration par Andr¨¦ Pesin
et Madiagne Diagne des cartes de
l¡±hivernage 1991 et diffusion par M. Diagne.
Ces cartes ont permis de suivre en temps r¨¦el la progression des
piuies e t d ¨¦ f i n i r d e s d a t e s d e s e m i s .
Elles ont ¨¦galement permis de
circonscrire l e s z o n e s ou les retards ont ¨¦t¨¦ importants et celles o¨´ la
pluviometrie n¡¯a pas permis d¡¯installer des cultures pluviales.
Des travaux effectu¨¦s ¨¤ partir de donn¨¦es Meteosat (canal vapeur
d¡¯eau f
et d¡¯analyses du Centre Europ¨¦en,
permettent de dire qu¡¯un
renforcement de la cellule de Walker est le signe d¡¯un bon hivernage. Le
suivi r¨¦gulier des param¨¨tres n¨¦cessaires (vent et anticyclone de Ste-H¨¦lene
sont une aide ¨¤ la pr¨¦vision de fa qualit¨¦ de l¡¯hivernage.

7 8
OPERATION N-4 : TRAITEMENT DES IMAGES SPOT:
Grke aux bons d¡¯achat ¨¤ prix r¨¦duit d¡¯images Spot (BRAIS) obtenus
en 1990 par Pape Samba Diouf,
deux sc¨¨nes Spot ont ¨¦t¨¦ programm¨¦es et
command¨¦es sur le Saioum pour 1991: une en fin de saison s¨¨che et une en
fin de saison des pluies.
L¡¯image s¨¦tectionn¨¦e le 25 avril 1991 ¨¦tant de remarquable qualit¨¦, a
et4 command¨¦e sur frais partag¨¦s par la section Saloum, la section
TBlBdBtection et le contrat de chercheur associ8 de G.Honor¨¦ N¡¯Diaye.
Cette action m¨¦rite d¡¯¨ºtre signal¨¦e, car elle est la premi¨¨re initit-e, par
des chercheurs nationaux du CRODT, dans le domaine de l¡¯observation de la
Terre.
Les premiers
r¨¦sukats d¡¯exploitation de cette image devraient ¨ºtre
pr¨¦sent& par G.Honor¨¦ N¡¯Diaye.

79
ANIMATION SCIENTIFIQUE
Un expos¨¦ a Bt¨¦ effectu¨¦ par Pierre Rigaudi¨¦re sur l¡¯exploitation des
fonctions de courant et fonction potentiel de vitesse pour la comprehension
de la pluviom¨¦trie sahelienne en octobre 1991.
La plus grande manifestation scientifique d¡¯UTIS en 1991 devrait &re
le seminaire UNESCO/ISRA/ORSTOM
de formation en tel¨¦d¨¦tection appliqu¨¦e
aux sciences de la mer et des zones coti¨¦res.

80
ENCADREMENT DE STAGIAIRES
Les
activit¨¦s d¡¯encadrement
sont
n o m b r e u s e s e n
r a i s o n d e
l¡¯environnement de travail attractif et relativement rare a Dakar, que
constitue UTIS, projet commun a I¡¯ORSTOM et ¨¤ I¡¯ISCA.
Ces activit¨¦s se traduisent par des implications plus ou moins fortes
selon qu¡¯elles rel¨¦vent d¡¯une demande de formation g¨¦nerale en t¨¦l¨¦d¨¦tection
relativement classique, soit au contraire d¡¯une activit¨¦ de recherche plus
int¨¦ressante.
Dans ce dernier cadre entrent les stages suivants, avec d¨¦finition du
sujet de stage, des procedures de travait, indication
de la bibliographie,
suivi et notation pour le jury d¡¯¨¦valuation:
1) durant I¡¯annee 1991: encadrement de M¡¯Baye Diop, ¨¦tudiant de DEA
en G¨¦ographie a I¡¯Universite de Dakar, sur les invasions polaires au
S¨¦negal.
2) de juillet a o c t o b r e 1 9 9 1 :
Encadrement du stage de Pierre
Rigaudi¨¨re, Bl¨¦ve-ing¨¦nieur de 2¨¨me ann¨¦e de I¡¯ENSHMG (Grenoble), sur le
calcul des flux d¡¯altitude (cellule de Hadley).
3) Accueil d¡¯un ¨¦tudiant en th¨¨se (Adamou Garba) sur le couplage de
donn¨¦es radar et donn¨¦es satellite.
Encadrement au niveau ma?trise et DEA:
Ces stagiaires proviennent
essentiellement du D¨¦partement de g¨¦ographie de l¡¯Universit¨¦ de Dakar:
4) El Hadj Malick N¡¯Diaye, au niveau DEA, sur les zones d¡¯inondations
du fleuve S¨¦negal (par image NOAA)
5) Mari¨¨me
Dia1 10, ¨¦l¨¨ve
d e M r
Sal if Diop, en formation en
teled¨¦tection.
6) Cir¨¦ Fall, poursuite d¡¯un m¨¦moire de DEA , ¨¦l¨¨ve de Mr. Le Borgne
7) Abdoulaye Diouf,
geomorphologue, ¨¦l¨¦ve d e M r Sall, e t d e v a n t
traiter une image sur la mangrove de St Louis sur le fleuve Sen¨¦gai.
8) Fatou Gu¨¦ye , fin de stage de ma?trise
9) Ousmane Niang, enseignant au d¨¦partement de g¨¦ographie et
poursuivant une th¨¨se
Encadrement de Chercheurs associtis depuis octobre 1990:
- Pascal Sagna: statistiques de lignes de grains,
- Wassilia Thiao: Estimation de la pluviom¨¦trie a l¡¯¨¦chelle quotidienne,
- Madiagne Diagne: Estimation de la pluviom¨¦trie d¨¦cadaire,
Georges Honor¨¦ N¡¯Diaye:
Mise ¨¤ jour des connaissances sur
l¡¯¨¦volution de l¡¯estuaire du Saloum,
Enfin ¨¤ la fin de l¡¯ann¨¦e 1991, ¨¤ la demande de I¡¯UNESCO, un stage de
formation en t¨¦l¨¦d¨¦tection sera organise, avec le concours de I¡¯ORSTOM,
I¡¯lfremer, I¡¯ESA, le CSE, I¡¯UCAD et I¡¯ISRA: Ce stage de formation destin¨¦ h 20
ressortissants de l¡¯Afrique francophone, requiert une organisation assez
tourde, est aussi une marque de reconnaissance des capacit¨¦s de la
structure UTIS (ORSTCM/ISRA).

8 1
MISSIONS
Mission de J. Citeau en mars 1991 pour r¨¦union de I¡¯UR 1A ¨¤ Paris et
rtlunion au Lodyc.
Mission de Demarcq Herv¨¦ au CIEM ¨¤ La Rochelle (octobre 1991)
Mission au Maroc: Le projet COMEMIR avait demand¨¦ ¨¤ I¡¯ORSTOM
d¡¯assurer une pr¨¦sentation sur la dynamique des ugweliings au s¨¦minaire de
Rabat en octobre 1991. Apr¨¦s concertation interne au CROOT, le directeur du
CRODT (D.Tour¨¦), pr¨¦vu ¨¤ titre national ¨¤ cette reunion, a assur¨¦ I¡¯expos?l
demand¨¦ ¨¤ partir de documents pr¨¦par¨¦s par UTIS (Citeau/Demarcq).

82
PARTICIPATION A DES REUNIONS IMPORTANTES
La r¨¦union pr¨¦vue par la convention UTIS s¡¯est tenue au CRODT ¨¤ la
mi-mars 1991.
Du fait d¡¯¨¦l¨¦ments imponderables (changement de direction h
I¡¯ORSTOM Hann, projet Technopole, changement de gouvernement au Senegal)
le Comit¨¦ UTIS a. et6 priv¨¦ de la majeure partie des membres ORSTOM et
ISRA qui le composaient. Malgr¨¦ ces d¨¦fections, il faut souligner ia
participation nouvelle de MM.
Sonko (MDRH) et Salif Diop (UNESCO/Coraf)
aux r¨¦unions de ce comite, traduisant ainsi leur inter¨ºt aux activites d¡¯UTIS.
La serie d¡¯expos¨¦s a eu un bon niveau scientifique, selon l¡¯appr¨¦ciation des
membres du Comit¨¦.
Une concertation a eu lieu ¨¦galement au Lodyc entre MM D.Tour¨¦ et J.
Merle responsable de I¡¯URlA (oc¨¦an/climat) de I¡¯ORSTOM, dans le but de
faire le point de la participation du CRODT B Woce: Un projet de campagnes
du NO Louis Sauger a ¨¦t¨¦ redig¨¦ et une demande de financement des co?ts
r¨¦currents d¨¦posee aupr¨¦s de la Mission d¡¯Aide et de Coop¨¦ration ¨¤ Dakar
(Projet Hydro-Cap Vert avec D.Toure/Environnement/T¨¦l¨¦d&ection).
R¨¦union de concertation DMN/Cellule Agrhymet/UTIS pour faire le
point de dclfaillances diverses observ¨¦es durant l¡¯hivernage 1990 (retard de
mise ¨¤ disposition des donn¨¦es, retard pour l¡¯¨¦laboration de cartes de
pluviometrie...).
Assistaient ¨¤ cette r¨¦union Madlagne Diagne, Pape Sonko,
J.Citeau, Konat¨¦ (Pnud Agrhymet), Ndaly N¡¯Diaye (DMN)

8 3
MOUVEMENT DE PERSONNEL
Arriv¨¦e en affectation au CRODT de Louis Marec le 25 janvier 1991.
Louis Marec a pour responsabilitb de mettre en place au CRODT un syst¨¨me
op¨¦rationnel d¡¯aide ¨¤ la P¨ºche. Son travail coordonn¨¦ par A.Fonteneau, se
partage entre UTIS et la section PPH.
Annonce par
Pape Sonko de son prochain d4part d e I%RA, pour
convenances personnel ies.
NBanmoins la qualit¨¦ de son futur employeur (1¡¯ORSTOM/Paris)
permet
d¡¯esp¨¦rer qu¡¯il puisse un jour, mettre & nouveau au service d¡¯UTIS, son
haut niveau de comp¨¦tences et sa conscience professionnelle.
L¡¯identification d¡¯un successeur sur poste ISRA est en cours.
Le contrat d¡¯Andr¨¦ Pesin, informaticien (Coop¨¦ration) LI¡¯UTIS venant ¨¤
terme en octobre prochain, le renouvellement de ce poste a 4th obtenu.
D¨¦part de Philippe Goryl VSN/ORSTOM non remplac¨¦ en d¨¦cembre 1991.

84
AUTRES ACTIVITES
Arrivh du Microp&iwlor et d¡¯une station Spwc
U T I S a
¨¦ t ¨¦ d o t ¨¦ e e n 1 9 9 1 d ¡¯ u n MicroPBricolor qui repr¨¦sente
aujourd¡¯hui le sommet de la gamme en mati¨¨re de traitement d¡¯images, et
d¡¯une station Spart.
Le Microp¨¦ricolor a permis d¡¯exploiter dans de meilleures conditions,
l¡¯imagerie disponible sur le Saloum. La station Spart, devrait permettre de
prendre le relais des acquisitions Meteosat, en cas de panne de la station
Sun.
Le niveau relativement ¨¦lev¨¦ de la technologie mise en oeuvre implique
¨¦galement la n¨¦cessit¨¦ d¡¯une maintenance de haut niveau et d¡¯un personnel
informaticien comp¨¦tent et durable au sein d¡¯UTIS.
Soumission de projets Isis
UTIS a partlciptr ¨¤ la soumission de projets dans le cadre Isis.:
- l¡¯un avec Mr.
Salif Diop (UNESCO/d¨¦;partement de G¨¦ographie) pour
obtention d¡¯images sur
la vall¨¦e du fleuve S¨¦n¨¦gal (cadre du programme
Campus),
- l¡¯autre avec Mr Georges Honor¨¦ N¡¯Diaye chercheur associ¨¦ ORSTOM,
travaillant au CRQDT en t¨¦l¨¦d¨¦tection, en appui au pragramme Saloum.
Visites importantes:
Le CRODT et UTIS en particulier peuvent s¡¯honorer de deux visites
marquantes:
-a) celle de Mr.
Hermelin, conseiller de Mr Hubert Curien, ministre
fran?ais de la Recherche Scientlflque.
Lors de cette visite, Mr. Hermelin s¡¯est principalement int¨¦ress¨¦e aux
actions de recherche associ¨¦es aux grands programmes Toga et Woce,
programmes
dans lesquels
UTIS
est
p r¨¦sen t.
Cette
visite
avait
essentiellement un caract¨¨re d¡¯6valuation technique et scientifique.
b ) c e l l e d e M m e E d w i g e Avice, ministre fran?ais de la Coop¨¦ration,
accompagn¨¦e
de Mr.Cheikh Cissokho, ministre de D¨¦veloppement Rural
(MDRH).Cette derni¨¦re visite avait un caract&e protocolaire plus manifeste, de
par la pr¨¦sence de deux ministres, de Mr. I¡¯Ambassadeur de France (ancien
gciologue), de la Mission d¡¯Aide et de Cooptiration (MM Chappelet et Guidot),
de Mr, Habib Ly, Directeur G&&ral de I¡¯ISRA et des directeurs du CRQDT et
de I¡¯ORSTOM,
La prestation habituelle de l¡¯¨¦quipe UTIS a ¨¦t¨¦ appr¨¦ci¨¦e par fa
pr¨¦sentation d¡¯activit¨¦s sur les volets Recherche et D¨¦veloppement en
oc¨¦anographie, climatologie et connaissance du milieu estuarien (Saloum) par
t816d¨¦tection.

8 5
Sthinaire UNESCO de TtU¨¦d¨¦tection:
L e CRODT a ¨¦t¨¦ sollicitk par I¡¯UNESCO/Nairobi en vue de r¨¦aliser un
atelier de formation en T¨¦i¨¦dcStection appliqu¨¦e ¨¤ l¡¯oc¨¦an et aux zones
c&ti&res.
L¡¯ORSTOM,
I ¡¯ f f r e m e r , I¡¯Esa,
l e C S E , MWo-France e t I¡¯Ucad
apportent ¨¦galement leur appui ¨¤ cette manifestation.

86
PUBLICATIONS
CITEAU J et DEMARCQ H, 1990: Restitution de la temp¨¦rature de surface
oc¨¦anique en zone intertropicale ¨¤ partir de donn¨¦es du satellite
M¨¦t&sat. Bull. Inst. Oc¨¦anogr., Monaco, no sp¨¦cial 6, 149-l 72.
PAGES J and CITEAU J., 1990. Rainfall and salinity of a sahelian estuary
between 1927 and 1987. Journal of Hydrology, 113,325-341.
CITEAU J., MAHE G. and GORYL Ph., 1991. Some elements for understanding
and forecast the west african monsoon using Meteosat and ECMWF data,
Annales Geophysicae,
XVI General Assembly Wiesbaden 22-26 April 1991,
Supplement to vol. 9, C177.
CITEAU J., Ph. GORYL et A. PESIN, 1991. Position de la Zone Intertropicale
de Convergence
¨¤ 2 8 d e g r ¨¦ o u e s t e t o b s e r v a t i o n s r e l a t i v e s ¨¤
l¡¯anticyclone de Sainte H¨¦l¨¦ne, Veille Climatique Satellitaire, 37, 5-8.
DEMARCQ H. et 8. SAMB., 1991. Influence des variations de I¡¯upwelling sur la
repartition des poissons p¨¦lagiques au S¨¦n¨¦gal, in: P.Cury et C.Roy
(eds), P¨ºcheries ouest-africaines; variabilit¨¦, instabilit¨¦ et changement,
290-306.
DEMARCQ H. et L. MAREC, 1991: Temp¨¦rature de surface de la mer et
anomalies en atlantique tropical du 16 mars au 15 juin 1991. Veille
Climat. Satell., 37, 10-14.
MAHE G., H.
DEMARCQ H. et J. CITEAU, 1991: Evolution of the intensity of
the equatorial atlantic upwelling from 1854 to 1990 and its relations with the
global climate change. ¨¤ para?tre (Jour. of Climate).

87
GONSIDERATIONS GENERALES
Le projet UTIS (ORSTOM/ISRA) demande comme souci constant le
maintien du potentiel technique humain et mat¨¦riel de l¡¯infrastructure mise
en place au CRODT.
L¡¯aspect mat¨¦riel
a g¨¦n¨¦ralement ¨¦t¨¦ couvert h la fois par I¡¯ORSTOM
(budgets d¡¯UR) et par des ressources propres.
L¡¯aspect du personnel informaticien est sans cesse remis en question,
en raison d¡¯une forte demande de comp¨¦tences de ce type sur la place de
Dakar
et le
niveau peu
attractif des
c o n t r a t s p r o p o s ¨¦ s p a r d e s
¨¦tablissements publics ou d¡¯instituts de Recherche.
Le maintien d¡¯informaticiens ¨¤ UTIS a necessit¨¦ jusqu¡¯a ce jour des
n¨¦gociations permanentes aupr¨¨s de I¡¯ISRA, de I¡¯ORSTOM et de la CoopBration
F ran?ai se.
En ce qui concerne le champ d¡¯exploitation des donn¨¦es satellitaire, on
peut observer une large utilisation de donnees Meteosat dans des actions de
recherche domicili¨¦es au CRODT (oc¨¦anographie, climatologie, pluviom¨¦trie).
Par contre, l¡¯exploitation d¡¯imagerie Spot qui est faite reste tr¨¨s en
de?¨¤ des capacites d¡¯UTIS, alors que la pluralit¨¦ des actions de recherche
de I¡¯ISRA sur le continent suggere une demande plus forte. Le stage de
formation UNESCO/ISRA/ORSTOM
devrait permettre de mieux faire conna?tre
les ressources disponibles aux diff¨¦rents d¨¦partements de I¡¯ISRA (hors
CRODT).

PROGRAMMEi SOCIOLOGIE ET
ECONOMIE DES PECHEkS

88
E SOCIOLOGIE ET ECONOME DES PECHES
JUSTIFICATiON - Of3JECTIFS
Le r?le important de la p¨ºche et des activit¨¦s connexes (mareyage,
transformation, exportation) dans I¡¯kzonomie
nationale, tant par la vateur
ajout¨¦e d4gag¨¦e que pour l¡¯emploi cr¨¦¨¦, la fourniture de prot¨¦ines animales
et les
a p p o r t s d e
devises,
justifient que parall¨¨lement aux ¨¦tudes
biologiques entreprises de longue date, des tstudes de Sciences Humaines
soient r¨¦alis6es.
L¡¯ensemble des connaissances utiles ou indispensables ¨¤ la mise en
valeur des p¨ºcheries couvre
un champ tr¨¦s vaste au del¨¤ de la seule
biologie
des p¨ºches
; l¡¯¨¦tude des facteurs non biologiques (sociaux,
kzonomiques...) qui conditionnent l¡¯effort de p¨ºche peut permettre de
r¨¦pondre aux nombreuses questions qui
se posent ¨¤ la planification et ¨¤
l¡¯am¨¦nagement des p¨ºcheries.
Les premiers travaux sur la p¨ºche artisanale ont eu pour but de
d¨¦crire et d¡¯analyser les caract¨¦ristiques g¨¦n¨¦rales, de mieux cerner les
questions clefs ¨¤ poser, d¡¯affiner les m¨¦thodologies. Parafl¨¦lement ¨¤ ces
programmes, des travaux de nature monographique, r¨¦alis¨¦s dans le cadre
de stages,
ont permis d¡¯approfondir
nos connaissances sur des points
importants mis en retief par les
recherches d¡¯ordre plus g¨¦n¨¦ral. Les
grands programmes mis en
place au cours des annees suivantes ont ¨¦tc!
¨¦largis ¨¤ ia p&che industrielle et sont ax¨¦s sur des probl6matiques plus
spkifi q u e s :
anal yses
r¨¦gional es,
¨¦ t u d e s d e
fil&-es,
circuits
d¡¯approvisionnement.
La d¨¦finition d¡¯une politique des p¨ºches ne peut se concevoir sans
une approche globale des probl¨¨mes de p¨ºche, en situant les contraintes
ext¨¦rieures et les centres de d¨¦cisions, et en se fixant comme finalit¨¦ la
contribution du secteur ¨¤ l¡¯¨¦conomie nationale.
MOYENS HUMAINS
- ¡°!! :
M. KEBE
: ISRA
- ¨¦conomiste
coordonnateur d u p rog ramme
C. WABOUD
: ORSTOM - ¨¦conomiste
M. DEME
: ISRA
- konomiste
J. R. BRENDEL
: Coop¨¦ration Fran?aise - fngenieur en
construction navale
6. GAYE
: ISRA
- sociologue
d .

BPERATIONS DE RECHERCHE
..@&&&~,J.- Analyse macro-&onomique de la p¨ºche
artisanale
.Q&&&(m,z- Valorisation des produits d¨¦barqu¨¦s par la
p¨ºche artisanale
.Qad~tih~.,S - S y sth-nes
de
production et de
distribution
dans le secteur des p&ches en Casamance.
.jJ?,g&zti,A- Economie de la p¨ºche industrielle.

90
OPERATION N¡± 1 : ANALYSE MACRQ-
ECONOMIQUE DE LA PECHE ARTISANALE
l.- DESCRIPTION :
L¡¯objectif de cette operation d¨¦marr¨¦e en i98C est la connaissance de
variables de base ¨¦conomiques et sociales en vue d¡¯aider h la planification
du secteur ainsi qu¡¯¨¤ la gestion rationnelle des stocks halieutiques.
Quatre (4) actions de recherche ont ¨¦t¨¦ identlfi¨¦es pour l¡¯annee 1991 :
- recensements semestriels du parc piroguier et des infrastructures
li¨¦es ¨¤ la p¨ºche ;
actualisation des connaissances sur les co?ts et revenus des unites
de p¨ºche artisanale ;
- politiques d¡¯investissement et d¡¯intervent.ion d e I¡¯Etat dans le
secteur de la peche depuis l¡¯ind¨¦pendance ;
- bilan ¨¦conomique du secteur de la p¨ºche au S¨¦n¨¦gal.
2.- RESULTATS OIBTENUS EN 1991 :
Les op¨¦rations de recensement du parc piroguier sur le littoral
s¨¦n¨¦galais entre Saint-Louis et Djif¨¨re, effectuees conjointement avec les
biologistes du programme ¡°P¨ºche Artisanale¡±, permettent de realiser un
d¨¦nombrement exhaustif du parc piroguier maritime.
GrBce au syst¨¦me mis en place depuis 1991 sur le littoral sont
reguli¨¨rement suivis le
nombre de pirogues, les types de p¨ºche pratiquee,
les mouvements migratoires des p¨ºcheurs, les taux d¡¯activit¨¦ saisonniers des
unit& de p¨ºche, le type de propulsion et l¡¯origine g¨¦ographique. Ce
dispositif d¡¯enqu¨ºte a Qt¨¦ ¨¦tendu ¨¤ la zone estuarienne du Sine-Saioum, en
collaboration avec le programme ¡°P¨ºche Continentale¡±.
Les r¨¦sultats ont
servi
de base d¡¯une part d¡¯extrapolation
n¨¦cessaires ¨¤ l¡¯estimation des
d¨¦barquements et d¡¯autre part d¡¯actualisation de la base de donn¨¦es sur les
¨¦quipements, les types de m¨¦tier et les flux de la main d¡¯oeuvre.
Par ailleurs les informations compl¨¦mentaires collectees lors de ces
recensements permettent de tenir a jour un
dictionnaire des villages de
p¨ºcheurs. Ceci rend possible le suivi d¡¯une ¨¦volution cons¨¦cutive de la mise
en place de nouvelles
infrastructures li¨¦es a la p¨ºche et permet au
planificateur de mieux conna?tre l¡¯environnement d¡¯un projet ¨¦ventuel.
Sur la demande du D¨¦veloppement (Projet PRO-PECHES), une ¨¦tude a
et¨¦ effectu¨¦e conjointement avec le programme ¡°P¨ºche Artisanale¡±. Ce travail
a permis d¡¯actualiser les
informations relatives aux co?ts et revenus des
unit& de p¨ºche artisanale.
D¨¦marr¨¦ en 1990, il a ete finalis¨¦ en avril 1991.
fl s¡¯agissait d¡¯appr¨¦cier l¡¯exploitation des
ressources et la rentabilit¨¦ des
principales unit¨¦s de p¨ºche op¨¦rant dans les centres de d¨¦barquement les
plus importants du littoral s¨¦n¨¦galais.

9 1
Les r¨¦sultats de cette importante ¨¦tude ont permis de r¨¦pondre ¨¤
trois (3) questions qui se posaient au D¨¦veloppement :
- l¡¯¨¦tat d¡¯exploitation des ressources cotieres : pour la majeure partie
des esp¨¨ces d¨¦mersales, on note des indices de surexploitation locale ;
- la rentabilit¨¦ des unit¨¦s d¡¯exploittion qui est fonction de la zone
d¡¯activit¨¦ et du type de p¨ºche
; la palangre et le type mixte ligne ¨¤
mainlpalangre donnent les meilleurs r¨¦sultats economiques et financi¨¦res ;
- les perspectives
de d¨¦veloppement du secteur artisanal : les
difficult¨¦s ont ¨¦t¨¦ cern¨¦es et chaque type de p&che analys¨¦ dans l¡¯optique
de son d¨¦veloppement ult¨¦rieur.
Depuis l¡¯ind¨¦pendance,
une politique de d¨¦veloppement de la p¨ºche
maritime a ¨¦t¨¦ mise en place ¨¤ travers des programmes de subventions, de
d¨¦taxes et d¡¯investissements directs, en raison de l¡¯importance de ce secteur
dans i¡¯¨¦conomie nationale.
La Premiere phase de cette action qui a d¨¦marr¨¦ en octobre 1990 a
et4 consacrea a la collecte et au
d¨¦pouillement de la bibliographie, a
l¡±affinement de la mtithodologie et ¨¤ l¡¯¨¦laboration des outils m¨¦thodologiques
appropri¨¦s.
Durant la seconde phase, le travail de synth¨¨se a permis
d¡¯identifier les diff¨¦rentes formes d¡¯intervention de I¡¯ftat dans le secteur de
la p¨ºche et les objectifs qui leur sont assign¨¦s. Une analyse historique de
cette intervention est aussi faite. Quatre formes d¡¯intervention publique ont
&t¨¦ repertori¨¦es.
Les subventions, detaxes et autres p¨¦r¨¦quations sont destin¨¦es ¨¤
soutenir les revenus des p¨ºcheurs en att¨¦nuant I&s co?ts d¡¯exploitation de
leurs unit¨¦s de p¨ºche.
L e s l i g n e s d e c r ¨¦ d i t s d e s d i f f ¨¦ r e n t s p r o j e t s
rhgionaux de d¨¦veloppement (PAPEC,
PAMEZ et PRO-PECHE) domicili¨¦es & la
Caisse Nationale de Cr¨¦dit Agricole du S¨¦n¨¦gal (CNCAS) r¨¦pondent aux
besoins de financement importants du secteur de la p¨ºche face aux fonds
propres insuffisants et les possibilit¨¦s d¡¯¨¦pargne limit¨¦es des p¨ºcheurs. A
cela s¡¯ajoute
le risque li¨¦ ¨¤ l¡¯exploitation des ressources naturelles
renouvelables poussant les banquiers a exiger des garanties que les
op¨¦rateurs Bconomiques ne peuvent satisfaire.
S¡¯il est vrai que cette assistance financier-a contribue beaucoup au
d¨¦veloppement ¨¦conomique de la p¨ºche, elle peut aussi cr¨¦er des effets
impr¨¦vus qui dans le long terme risquent de remettre en cause les r¨¦sultats
acquis. D¡¯o¨´ l¡¯int¨¦r¨ºt de mener une analyse d¡¯impact sur ce th¨¨me.
L¡¯id¨¦e de la primaut¨¦ des formes industrielles de p¨ºche sur la p¨ºche
artisanale s¡¯¨¦tait progressivement imposee aupr¨¦s des Pouvoirs Publics. La
p¨ºche artisanale, consid¨¦r¨¦e comme fig¨¦e et repo$ant sur une tlconomie de
subsistance, devait evoluer vers des formes industrielles jug¨¦es mieux
int¨¦gr¨¦es au circuit ¨¦conomique monetaire en prise sur le marche mondial.
C¡¯est ainsi que sont apparus les cordiers et les sardiniers, embarcations
semi-industrielles d¡¯une capacit¨¦ et d¡¯une autonomie beaucoup plus grandes
et dot¨¦es de syst¨¨mes de d¨¦tection du poisson plus ou moins sophistiqu¨¦s.
Ces bateaux devaient exploiter les stocks de poissons jusque l¨¤ inacessibles
fi la p¨ºche artisanale.
L¡¯introduction de ces nouvelles embarcations, devant

9 2
se substituer progressivement a la flotte pirogui¨¨re, est all¨¦e de pair avec
les projets de cr¨¦ation
d¡¯infrastructures portuaires I¨¦g¨¦res. Parall¨¨lement
d¡¯autres projets visant a remplacer ou ¨¤ am¨¦liorer la pirogue traditionnelle
furent mis en chantier.
II s¡¯agira de faire le bilan de ces exp¨¦riences et d¡¯en tirer les
conclusions qui s¡¯imposent.
Face ¨¤ la mauvaise distribution du poisson ¨¤ l¡¯int¨¦rieur du pays et
toutes
les
cons¨¦quences
qui en
d¨¦coulent (rupture
dans
les
approvisionnements, prix
du poisson prohibitifs), les Pouvoirs Publics ont
mont¨¦ au S¨¦n¨¦gal une cha?ne de froid et des structures de commercialisation
du poisson.
En raison de l¡¯importance ¨¦conomique et sociale de la transformation
artisanale du poisson, des actions visant ¨¤ am¨¦liorer ou a introduire de
nouvetles techniques furent mentses.
Globalement, il s¡¯agira de faire une analyse critique de toutes les
actions publiques men¨¦es dans ce domaine et d¡¯evaluer
leur impact au
regard des objectifs poursuivis.
Jusqu¡¯en 1980,
les actions retenues pour la p¨ºche industrielle
mobilisaient plus de 80 % des d¨¦penses pr¨¦vues pour l¡¯ensemble du secteur
de la p¨ºche avec
un taux record de 90 % pendant la p¨¦riode 1969-1983. La
Soci¨¦t¨¦ S¨¦n¨¦galaise d¡¯Armement ¨¤ la P¨ºche (SOSAP) a elle seule b¨¦n¨¦fici¨¦ de
pres de 25 % de l¡¯enveloppe financiere pr¨¦vue pour la p¨ºche industrielle.
En collaboration avec les biologistes du programme ¡°P¨ºche thonier-e¡±
du CRODT le bilan de ce premier armement thonier en Afrique Noire sera
d ress¨¦.
Dans le
contecte actuel
d¡¯ajustement structuret
de l¡¯¨¦conomie
s¨¦n¨¦ga!aise,
il est apparu important de mesurer l¡¯enjeu que le secteur de la
p¨ºche reprdsente pour
le pays et de cr¨¦er les conditions favorables h
l¡¯expressin de son potentiel de developpement. C¡¯est pourquoi il a Bt¨¦ mis en
place,
en collaboration avec les autorit¨¦s charg¨¦es du d¨¦veloppement du
secteur,
un suivi ¨¦conomique d¡¯ensemble.
Cette action comprend trois
phases :
- un diagnostic de la situation ¨¦conomique du secteur au S¨¦n¨¦gal,
compl¨¦t¨¦
par des analyses visant ¨¤ ¨¦clairer certains aspects de la
problematique ou a retracer la dynamique d¡¯¨¦volutions r¨¦centes dans les
domaines particuliers ;
- la mise au point d¡¯un mod¨¨le de simulation ;
- l¡¯installation d¡¯un dispositif leger de suivi.
L a
p r e m i ¨¨ r e p h a s e d e c e t r a v a i l a ¨¦ t ¨¦ r¨¦alisee a p a r t i r d e s
informations disponibles pour l¡¯ann¨¦e 1987. La m&hode des effets a dt¨¦
utilis¨¦e pour ¨¦tudier les implications du secteur des p¨ºches.

9 3
Cinq fili¨¨res ont ¨¦t¨¦ identifi¨¦es :
Fili¨¨re 1 : P¨ºche artisanale - mareyage - march¨¦ local,
Fili¨¨re 2 : Peche artisanale - transformation artisanale -
mareyage - march¨¦ local,
Fili¨¨re 3 : P¨ºche artisanale - mareyage et usines -
exportation
Fil&e 4 : P¨ºche chaluti¨¨re - mareyage et usines -
exportation
Fili¨¨re 5 : P¨ºche thoni¨¨re - conserveries - exportation
Les principaux
r ¨¦ s u l t a t s d e l ¡¯ ¨¦ t u d e p e u v e n t s e r ¨¦ s u m e r
comme suit
- Les ,.~~~.&,.a,.&.j,~,Ds des produits de la p¨ºche sont estim¨¦e ¨¤ 71 672
millions de francs CFA pour 86390 tonnes d¡¯equivalent frais.
- Les ..jma~~~~~~.~~.~¡°~~.~¡°~~~~~~~~ -..,.._... b.~.,-@&~ti!,r s¡¯¨¦l¨¨vent ¨¤ P t-¨¨s de 20
milliards de Francs CFA. Le p¨¦trole couvre 20 % des co?ts en devises du
secteur.
La filiere du thon appertls¨¦ est la plus grosse consommatrice de
produits ¨¦trangers. En valeur,
les apports de thon d¨¦barqu¨¦s par la flotte
non bas¨¦e ¨¤ Dakar sont aussi importants que les importations de produits
p¨¦troliers destin¨¦s ¨¤ l¡¯ensemble des activit¨¦s au secteur de la peche.
- La ~~~.~K..,,~~~Jx&J~&~, toutes p¨ºicheries c o n f o n d u e s , s e
monte ¨¤ plus de 115 milliairds de francs CFA pour l¡¯ann¨¦e 1987.
- La ..szwizmfmI&m ¡°.._._ in.$&.r.ie.uc@ ¨¦-mm-ente est de 248 000 tonnes
equivalent f r a i s p o u r u n e
v a l e u r d e 60 m i l l i a r d s d e f r a n c s C F A . L a
consommation moyenne par
habitant serai donc de 38 kg par an, soit pr¨¨s
de 9 000 Francs CFA.
- E n termes de .LQLLEUK .- ti~u&.&a . . .._.. ,izta~..d~Le ..,.. 4¡°._ Q.U . ...¡°. de . . . . . . . . . . . . .
K,~.YB~.M ...I,....... s,w
.lij.Ek!..iS&s , la fili¨¨re thon est plus performante. La ¡®p¨ºche artisanale, quant ¨¤
elle, degage bien moins de richesse par t¨ºte que les p¨ºcheries industrielles.
N¨¦anmoins, elle fournit plus de vingt fois plus d¡¯emplois directs (45 000
contre plus de 2 000 aux p¨ºcheries industrielles).
- La p ¨º c h e
art i sari al e est la .,m.oin& ,¡°., l.i.~~..~...~~~...de, . . . . . . 1.... I...&.,~.~,.Dsaxn.i.e.
Elle ne
consomme des
services, de
fa?on significative,
que
par
Yintermediaire de sa demande en carburant.
Les fili¨¨res de la p¨ºche industrielle d¨¦pendent largement de leurs
consommations interm¨¦diaires. Le taux de valeur ajout¨¦e des agents directs
est, ¨¤
l¡¯exception des
thoniers,
inf¨¦rieur ¨¤ 4 0 %. L e s c o n s e r v e r i e s
n¡¯atteignent pas 10 %.
Une telle d¨¦pendance envers des fournisseurs de
biens et services en position d¡¯oligopole, et bien souvent de monopole,
fragilise les fili¨¨res issues des p¨ºcheries industrielles.
Dans un contexte d¡¯internationalisation accrue du march¨¦ des produits
de la mer, et notamment du thon, cela constitue un handicap certain pour le
secteur de la p¨ºche.

94
OPERATION N¡¯2 : VALORISATION DES PRODUITS
DEBARQUES PAR LA PECHE ARTISANALE
l.- DESCRIPTION :
Cette op¨¦ration vise
la comprehension du mode de formation des prix
l e l o n g d e l a f i l i ¨¨ r e d e l a pische a r t i s a n a l e a i n s i q u e l e s mecanismes
economiques et sociaux qui permettent l¡¯approvisionnement des march¨¦s
urbains et ruraux du pays.
Deux actions ont ¨¦t¨¦ identifi¨¦es :
- suivi et analyse des prix,
- ¨¦tude de la commercialisation du poisson de mer dans les r¨¦gions
int¨¦rieures du S¨¦n¨¦gal.
2.- RESULTATS OBTENUS EN ~1991 :
Nous avons constitu¨¦ des fichiers de prix au producteur dans les
principaux centres de d¨¦barquement du littoral s&¨¦galais, gr?ce ¨¤ cette
action men¨¦e en routine depuis 1981. Notre banque de donn¨¦es ¨¦conomiques
et sociales
s u r l a
p&zhe artisanale
s¨¦negalaise,
indispensables ¨¤
I¡¯Administration des p¨ºches ainsi qu¡¯aux structures de d¨¦veloppement et aux
investisseurs,
est aliment¨¦e ¨¤ partir de la mise h jour r¨¦guli¨¨re de ces
fichiers de donn¨¦es.
Apr¨¨s la publication du
rapport statistique et m¨¦thodologique, la
phase d¡¯analyse des rkultats de l¡¯¨¦tude de la commercialisation du poisson
de mer dans les r¨¦gions int¨¦rieures du S¨¦negal a demarr¨¦.
Les premiers resultats de l¡¯analyse de la consommation de poisson des
menages nous ont permis de v4rifier notre hypoth¨¨se centrale sur le choix
des mat-ch& lors du lancement des enqu¨ºtes. Il est apparu que ces march¨¦s
constituent en r¨¦alit¨¦ les lieux d¡¯approvisionnement principaux des m¨¦nages.
L¡¯¨¦loignement de la c?te va de pair avec une croissance du r?le des esp¨¨ces
p¨¦lagiques et du poisson sec dans le r¨¦gime alimentaire des populations. Les
resultats montrent que la consommation totale annuelle per capita de poisson
frais en milieu urbain est de 41¡¯6 kg contre 31¡¯4 kg en milieu rural. Pour le
poisson frais on a respectivement 3¡¯9 kg et 5,8 kg.

95
OPERATION No3 : SYSTEMES DE PRODUCTION ET DE DISTRIBUTION
DANS LE SECTEUR DES PECHES EN CASAMANCE
(VOIR PROGRAMME CASAMANCE)

96
OPERATION N'4 : ECONOMIE DE LA
PECHE INDUSTRIELLE
l.- DESCRIPTION :
Cette op¨¦ration sur l¡¯¨¦conomie de la p¨ºche industrielle a comport¨¦ une
action principale :
¨¦tude de l¡¯influence de l¡¯adaptation des helices d e
chalutiers sur les performances en peche.
La premi¨¨re phase de l¡¯¨¦tude de la p¨ºche chalutier-e a concerne
l¡¯analyse de la consommation
de carburant des navires chalutiers de p¨ºche
d¨¦mersal e
coti¨¦re d e
la flotte s¨¦n¨¦galaie.
C e t t e ¨¦ t u d e a p e r m i s d e
reconnaltre que la plupart des chalutiers (environ les 2/3) n¡¯utilisent en
chalutage qu¡¯une puissance compromise entre 30 et 60 % de la puissance
reelle avec moteur de propulsion.
Il est ¨¦vident que cette situation est tres nuisible aux performances
en p¨ºche de ce type de
navire. L¡¯¨¦tude entreprise dans le cadre de cette
deuxieme phase du travail,
a pour but de reconnaftre par l¡¯application des
methodes g¨¦n¨¦rales de calcul des h¨¦lices ¨¤ ce type de navire, les causes de
?ette situation.
2.- RESULTATS OBTENUS EN 1991 :
L¡¯¨¦tude men¨¦e ¨¤ son terme, a donne les resultats suivants :
1) Ce type de navire est somis ¨¤ deux r¨¦gions distincts :
- le d¨¦placement en route libre ¨¤ une vitesse aussi ¨¦lev¨¦e que
possible ;
- la traction du chalutier a une vitesse comprise entre 2,5 et 4,5
noeuds.
2) Il n¡¯est pas possible de satisfaire ces deux conditions ¨¤ l¡¯ide d¡¯une
h¨¦lice classique ¨¤ pas fixes sans entra?ner comme cons¨¦quences :
- un plafonnement de la puissance du moteur de propulsion en
chalutage ;
- un faible rendement de propulsion (inf¨¦rieur ou ¨¦gal a 30 % pour
l¡¯h¨¦lice).
Ces
r¨¦sultats acquis,
I¡¯etude examine
toutes les solutions de
propulsion existantes afin de reconna?tre celles qui d¡¯un point de vue
th¨¦orique et pratique permettraient d¡¯am¨¦liorer sensiblement les conditions
de propulsion, donc le rendement de p¨ºche.

97
BILAN ET DIFFICULTES RENCONTREES
EN 1991 - PERSPECTIVES
Une bonne partie
de l¡¯ann¨¦e ¨¤ ¨¦t¨¦ consacr¨¦e ¨¤ la finalisation des
travaux destin¨¦s au d¨¦veloppement. C¡¯est ainsi que le document relatif ¨¤
I¡±exploitation des ressources cbtieres sen¨¦galaises par les unit¨¦s de p¨ºche
artisanale a fourni au projet Pro-P¨ºche des r¨¦sultats essentiels dans la
programmation de ses activit¨¦s pour l¡¯an 3 li¨¦es au secteur Production.
Les deux documents ¨¦labor¨¦s en collaboration avec le programme
¡°Peche continentale¡±¡¯
o n t c o n t r i b u ¨¦ ¨¤ l ¡¯ ¨¦ l a b o r a t i o n d ¡¯ u n P l a n d¡¯Actions
Forestier au S¨¦n¨¦gal en vue de la relance du secteur de la p¨ºche et de
I¡¯aquaculture continentales.
Le travail portant sur le micro-altas des p¨ºches au S¨¦n¨¦gal a et4
publi¨¦.
Le document fait le point sur les principaux aspects socio-
Economiques concernant la p¨ºche artisanale maritime s¨¦n¨¦galaise.
Cet effort de valorisation des travaux d¨¦j¨¤ entrepris va se poursuivre
dans les ann¨¦es a venir avec les points suivants :
- formation des
p r i x d u p o i s s o n
¨¤ d i f f ¨¦ r e n t e s ¨¦ c h e l l e s spat?o-
temporelles et dynamique des syst¨¦mes commerciaux ;
- flux commerciaux vers l¡¯int¨¦rieur du pays : une approche de
g¨¦ographie ¨¦conomique ;
- consommation
de poisson
au S¨¦n¨¦gal :
une approche micro-
economique ;
- les acteurs de la commercialisation du poisson frais : une approche
socio-economique.

98
STAGES DE FORMATION A L¡¯ETRANGER
p¨ºches ¨¤ l ¡¯ U n i v e r s i t ¨¦ d u Q u ¨¦ b e c ¨¤ Laval

99
DIFFUSION DES CONNAISSANCES
1. ENSEIGNEMENTS DISPENSES
ANIMATEUR 1 ETABLISSEMENT
REFERENCE
NBRE HEURES
M. KEBE
INDR de Thi¨¨s
Economie des
6
p&zhes
15 mars
M. KEBE
Ecole des Agents
Economie
6 par
Techniques de
politique
semaine
1'0c¨¦anographie et
Economie des de janvier
des P¨ºches Maritimes
p¨ºches
¨¤ mai
M. KEBE
Etudiants s¨¦negalais
Economie
4 par
Techniciens Sup¨¦-
aquacole
semaine
rieurs ISSTH/CEAO
de fevrier
¨¤ ao?t
2, ENCADREMENT DE STAGIAIRES
ENCADREURS
STAGIAIRES
SUJET
DATES
M. KEBE
A. KA
DEA en Environnement
septemb.
Etudiant ISE
Transformation artisa- d¨¦cembre
(UCAD)
nale B Missirah
M. KEBE
S. CHIASERA
M¨¦moire fin d'etudes
juillet
M. DEME
Etudiant ISTOP sur les unit¨¦s de p¨º-
B
Paris
che encadr¨¦es par le
septem-
PAMEZ
bre
M. DEME
3 ¨¦l¨¨ves
M¨¦moires fin d'¨¦tudes janvier
M. KEBE
EATOPM
a juin
C. CHABOUD Sophie NGUYEN
Analyse de l'impact
m a i
KUOA
des p¨ºcheries sportive ¨¤
Etudiante
et artisanale de
juin
ENSAR Rennes
l'espadon au S¨¦n¨¦gal

100
3. PARTICIPATION A DES SEMINAIRES, GROUPES DE
TRAVAIL, REUNIONS SCIENTIFIQUES
es nouveaux en-
M. KEBE
a p i s c i c u l t u r e
M . DEME
S ¨¦ m i n a i r e r ¨¦ g i o n a l s u r l e s p r a t i q u e s ,
m ¨¦ t h o d e s d e v u l g a r i s a t i o n e t l e f i n a n c e -
ment dans l e d o m a i n e d e l a t r a n s f o r m a t i o n
CEASM et PAMEZ, Ziguinchor,
C . CHABOUD
a gestion des p¨ºches,
M . KEBE
S ¨¦ m i n a i r e O M P I / I S R A s u r l a v a l o r i s a t i o n
ctives d e d¨¦veloppe-
C . CHABOUD
R ¨¦ u n i o n d u Comite scientifique de la
0 2 - 0 3
M . KEEE
VIh¡±e C o n f ¨¦ r e n c e b i e n n a l e d e l¡¯IIFET,
d¨¦cembre
P a r i s ( F r a n c e ) .
M. DEME
Commission sous-r¨¦gionale des p¨ºches,
17-22
s e s s i o n d u comit6 d e c o o r d i n a t i o n e t d e
d¨¦cembre
la Conf¨¦rence des Ministres, Nouakchott
( M a u r i t a n i e ) .

101
NOTES, PUBLICATIONS ET RAPPORTS
1. DOCUMENTS EDITES PAR LE CRODT
DEME CM.).- Les politiques d¡¯investissement et d¡¯intervention de I¡¯Etat dans
le secteur de la p¨ºche depuis l¡¯ind¨¦pendance : probl¨¦matique g¨¦n¨¦rale
et actions de recherche. Dot. Sci. Cent. Rech. oceanogr. Dakar-Thiaroye,
128, 27 p.
MATHIEU (C.).- Micro-atlas des p¨ºches au S¨¦n¨¦gal. Dot Sci. Cent. Rech.
oc¨¦anogr. Dakar-Thiaroye, 124, 81 p,
2. COMMUNICATIONS A DES COLLOQUES
BRETON (Y.) et DIAW (M.C.).-
La variable sociale. Seminaire CIE0 sur la
recherche interdisciplinaire et la gestion
des p¨ºcheries, Casablanca
(Maroc), 27 mai - 14 juin 1991, 21 p.
CHABOUD (C. ).-
La p¨ºcherie d¡¯anchois du P¨¦rou, la crise de 1972-73. Etude
de cas. Stlminaire CIE0 sur la recherche interdisciplinaire et la gestion
des p¨ºcheries, Maroc, 27 mai - 14 juin 1991, 18 p.
CHABOUD (C.) et FQNTANA (A.).- L¡¯approche syst¨¨me dans les les p¨ºches.
S¨¦minaire CIE0 sur la recherche interdisciplinaire et la gestion des
p¨ºcheries, Maroc, 27 mai - 14 juin 1991, 50 p,
DEME (M.).- La p¨ºche dans un contexte r¨¦gional ouest-africain, une etude de
cas sur la probl¨¦matique de I¡¯amenagement. S¨¦minaire CEASM/FAO/CCCE
sur le cr¨¦dit a la filiere p¨ºche artisanale en Afrique de l¡¯Ouest, Abidjan
(C?te d¡¯ivoire), 16-20 septembre 1991, 15 p.
DIAW (M.C.).- P¨ºche artisanale et assistance financi¨¨re au S¨¦n¨¦gal : analyse
historique et bilan de la motorisation des pirogues. S¨¦minaire CIE0 sur
la recherche interdisciplinaire et la gestion des p¨ºcheries, Casablanca
(Maroc), 27 mai - 14 juin 1991, 19 p.
KEBE (M.).-
Pour un credit adapt¨¦ au syst¨¨me peche artisanale : gestion du
risque et de l¡¯incertitude. S¨¦minaire CEASM/FAO/CCCE
sur le cr¨¦dit ¨¤ la
filiere p¨ºche artisanale en Afrique de l¡¯Ouest, Abidjan (C?te d¡¯ivoire),
16-20 septembre 1991, 15 p.
K E B E (M.) et THIAM (D.).- La recherche halieutique au S¨¦n¨¦gal : une
a p p r o c h e g l o b a l e d e s p r o b l ¨¦ m e s d e p ¨º c h e . S ¨¦ m i n a i r e CIE0 sur la
recherche interdisciplinaire et la gestion des p¨ºcheries, Casabianca
(Maroc), 27 mai - 14 juin 1991, 15 p.
KEBE (M.) et DEME (M.).- B¨¦n¨¦fices ¨¦conomiques tir¨¦s des accords de p¨ºche
dans tes
pays c?tiers
africains :
c a s d u
S¨¦n¨¦gal.
S¨¦minaire
CREDETIP/ICSF
sur la ¡°coop¨¦ration
internationale, Je cas des accords

3. cmcwmtrs NON mm3 (LITTERAT~RE GRISE)
DEME (M.).-
Rapport de la mission effectu¨¦e ¨¤ Montpellier, Paris et Rome du
10 au 30 novembre 1990, 9 p.
DEME (M).-
Rapport de la mission effectu¨¦e ¨¤ Nouakchott du 17 au 22
d¨¦cembre 1991, 6 p.
KEBE (M.) et THIAM (M.).- Rapport de la mission effectu¨¦e du 25 mai au 19
juin 1991, 31 p.
KEBE (M.).-
Rapport de la mission effectu¨¦e en Guin¨¦e du 25 au 31 octobre
1991, 12 p.
KEBE (M.).- Rapport de la misison effectu¨¦e ¨¤ Paris du 28 novembre au 06
d¨¦cembre 1991, 10 p..
KEBE (M.), BAKHAYOKHO (M.) et GERARD (M.).- Etude de l¡¯exploitation des
ressources cotieres s¨¦n¨¦galaises par les unit¨¦s de p¨ºche artisanale.
Rapport final contrat de sous traitante Projet Pro-P¨ºches/CRODT-ISRA,
77 p*

PROG- SINE-SALOUM

103
E SINE SALOUM
1. JUSTIFICATION ET OBJECTIFS
L¡¯estuaire du Sine-Saioum draine l¡¯une des parties les plus peupl¨¦es
du S¨¦n¨¦gal avec plus du sixi¨¦me de la population totale pour une superficie
qui ne repr¨¦sente qu¡¯environ 10 % du territoire national.
P o u r ces
populations, les
ressources haiieutiques
sont d¡¯une
importante capitale pour deux raisons :
- elles constituent la principale source de proteine animale (plus de
90 % des prot¨¦ines animales de la ration alimentaire dans certaines localit¨¦s,
nIotamment au niveau des ?les).
- elles sont devenues une des sources les plus importantes de revenu
a la suite du d¨¦clin de l¡¯agriculture.
Or, pour des raisons qu¡¯il conviendra de rechercher, les captures ont
fortement dimunue depuis une douzaine d¡¯ann¨¦es passant de plus de 40.000
tonnes h moins de 10.000 tonnes.
La volont¨¦ politique d¡¯acc¨¦l¨¦rer le d¨¦veloppement ¨¦conomique et social
des regions de Fatick et de Kaoiack, drain¨¦es par l¡¯estuaire du Sine-Salaum,
est ciai rement
aff i rm¨¦e
par
le gouvernement s¨¦n¨¦galais. Le secteur
halieutique est specialement vise.
C¡¯est pourquoi, les autorites s&-&glaaises
ont impuis¨¦ la cr¨¦ation d¡¯un centre de p¨ºche a Missirah et le red¨¦marrage
d¡¯e l¡¯usine de Djif¨¨re reprise par une soci¨¦t¨¦ privee. D¡¯autres projets
halieutiques et aquaooies sont pr¨¦vus.
Malheureusement, le Sine-Saloum n¡¯a ¨¦t¨¦ que fort peu ¨¦tudi¨¦ et est,
sans nul doute, le milieu estuarien le moins bien connu du S¨¦n¨¦gal. En
particulier, les connaissances de base sur
la ressource et son exploitation
font largement d¨¦faut.
En plus de ces motivations¡¯
1 ¡®estuai re du Si ne-Saloum pr¨¦sente
l¡¯int¨¦r¨ºt secientifique d¡¯¨ºtre un milieu hyperhalin et ceci depuis fort
longtemps. De surcro?t, c?t lui seul, il offre,
concentr¨¦ sur une superfie
restreinte,
une diversit¨¦ de situations environnementales et biologiques qui
font de ces trois ¡°bras¡±, le Saloum,
le Diomboss et le Bandiaia un lieu
privil¨¦gi¨¦ pour d¨¦velopper un programme de recherche sur l¡¯¨¦cologie, la
biologie des peuplements de poissons, la socio-?conomie
et le comportement
des p¨ºcheurs en fonction des variations de la ressource.

1 0 4
ressources naturelles du pays.
Cela permettra, en aidant au d¨¦veloppement de la p¨ºche et de
Yaquaculture, .,d..k~~M.k~e.t: . . . . . . . . . .
1.1.6tit ,.... n.u,&J.;lni.~n.n,e1
d e s
populations
locales mais
egalement d¡¯autres
r¨¦gions du S¨¦&gal, qui re?oivent du poisson venant du
Sine-Saloum.
On cherchera
¨¦galement
¨¤ comprendre
l ¡¯ o r g a n i s a t i o n e t l e
fonctionnement de I¡¯kcotiyst¨¨me partiuclier que constitue le Sine-Saloum
(hyperhalinitk chronique, r¨¦seau hydrographique
tr¨¨s d¨¦coup¨¦) pour . ..u.~e
.nnnst.i..l.i.e.U..C~ . . . CKkXXkkiQ~ ,..I.. d¡±S. ..,,, S~~ls+~.s.¡°¡°.~-~...¡°~¡°~~.~~.~R.~~~~n~.
- Comprendre les m¨¦canismes de production primaire dans l¡¯estuaire.
- R¨¦aliser l¡¯inventaire ichtyofaunistique.
- Caract¨¦riser la
nature et la
structure
d e s
peuplements
ichtyologiques des diff¨¦rents bras du Sine-Saloum et pr¨¦ciser leur zonation
sipatiales et les variations saisonni¨¦res.
- L i e r
ces variations
des peuplements
& d e s
param¨¨tres de
I¡¯environement aquatique et aux grands ¨¦v¨¦nements climatiques.
- Etablir l¡¯¨¦tat actuel de l¡¯exploitation des res&ources halieutiques.
- D¨¦terminer les contraintes au d¨¦veloppement de la p¨ºche.
- Conna?tre de mani¨¦re fine l¡¯adaptabilit¨¦ des p¨ºcheurs ¨¤ la variabilit¨¦
de ta ressource.
- Evaluer les quantit¨¦s d¨¦barqu¨¦es dans les centres de p¨ºche les plus
tiepr¨¦sentatifs.
- D¨¦crire et analyser l¡¯environnement socio-¨¦conomique pour mieux
orienter les syst¨¨mes d¡¯exploitation des ressources halieutiques.
- Faire des recommandations pour l¡¯am¨¦nagement et la mise en valeur
des ressources.
- Contribuer il ta formation de scientifiques natoinaux par l¡¯accueil de
stagiaires (¨¦tudiants, jeunes chercheurs).
- valoriser les r¨¦sultats du programme.
- Instaurer un
r&eau de collaboration r¨¦gionale sur les milieux
saum$tres notamment avec la Guin¨¦e (CRHB).

105
2:. MOYENS HUMAINS
P.D. DIOUF
: ISRA - biologiste-environnementaliste 100%
coordonnateur du pragramme
T. BOUSSO : ¡±
- biologiste
100%
M. KEBE ¡±
: ¡±
- Economiste
25%
1 . DEME-GNING : ¡±
- chimiste
50%
J.J. ALBARET :ORSTOM - biologiste
75%
L. LE RESTE : ¡± -
¡±
33%
D. CORBIN : ¡±
- Chimiste
50%
6. NDOUR
ISRA - chimiste
25%
II
O.G. DIOUF
- enqu¨ºteur
100%
D. TOUNKARA
II
- enqu¨ºteur
100%
II
B. LY
- enqu¨ºteur
100%
>I
M. TOURE
- enqu¨ºteur
100%
3. OPERATIONS DE RECHERCHE
.,Q~sztz.....l : Physico-chimie et biomasse phytaplanctonique.
QQ&~~,Z : Bio-¨¦cologie des poissons.
..Q~~~....3 : Exploitation des ressources halieutiques.
,.QQ&e,..tl: : Bio-Bcoiogie et exploitation des crevettes.
.Q&&-.b : Socio-?conomie des p¨ºches

106
OPERATION N¡¯ 1 :
PHYSICO-CHIMIE ET BIOMASSE PHYTOPLANCTONIQUE
(cf. Environnement)

107
OPERATION No2 : BIO-ECOLOGIE DES POISSONS
1. DESCRIPTION
Cette action comporte deux phases :
- une phase pr¨¦liminaire de mise au point de la m¨¦thode et de
localisation des stations ;
- une phase durant laquelle le protocole ¨¦tabli tournera en routine. Il
s¡±agit de la phase d¡¯acquisition des donn¨¦es.
En plus des actions de routine,
des op¨¦rations ponctuelles seront
men¨¦es en fin de saison seche et de saison pluvieuse sur des milieux
piarticuliers : mangrove, petits bolons, extr¨¦mite sursal¨¦e du Saloum.
Des p¨ºches experimentales seront r¨¦alis¨¦es tous les deux mois ¨¤ toutes
les stations avec un engin peu selectif = senne tournante.
Trois types de donn¨¦es seront recueillies :
- des descripteurs environnementaux : salinites, temp¨¦rature, pH,
t u r b i d i t ¨¦ , oxygene
dissous,
chlorophylle mati¨¨re organiques dissoutes,
profondeur de disparition du disque de Secchi, bathym¨¦trie, distance par
rapport ¨¤ la berge et la nature des fonds. Ces donn¨¦es pourront ¨ºtre
mesur¨¦es directement par l¡¯¨¦quipe de bio-¨¦cologie ou obtenues aupr¨¨s de
celle de la physico-chimie ;
- des descripteurs d¡¯abondance des esp¨¦ces : nombre et poids global
des individus tri¨¦s au niveau indispensable de I¡¯espece ;
- des descripteurs biologiques : taille et poids individuel, sexe, stade
sexuel, poids de gonades, contenu stomacal.
21. RESULTATS
La phase pr¨¦liminaire de mise au point m¨¦thodologique est terminee.
Un ¨¦chantillonnage stratifi¨¦ a ¨¦t¨¦ adopte suite ¨¤ une zonation de l¡¯aire
d:¡®&ude tenant compte des r¨¦sultats pr¨¦liminaires et des travaux ant¨¦rieurs
di¡¯autres auteurs.
La collecte en routine des donn¨¦es est en cours. Par ailleurs un
traitement des r¨¦sultats des premier-es campagnes a ¨¦t¨¦ effectu¨¦, ce qui a
p?rmis :
- de concevoir un pr¨¦mod¨¨le de fonctionnement de I¡¯¨¦cosyst¨¦me ;
- de constater que
le facteur environnemental qui semble le plus
influer sur la r¨¦partition des poissons est la salinite.
- de r¨¦aliser l¡¯inventaire ichtyofaun?stique plus de 80 esp¨¨ces ont ¨¦t¨¦
inventori¨¦es dont une nouvelle pour la science. If
s¡¯agit d¡¯un mulet du

108
genre Liza que nous ~tvons appel¨¦ Liza bandialensis (du nom du bras de
mer ou ii a ¨¦t¨¦ habituellement captur¨¦) ;
- de confirmer la plus grande richesse du Bandiala par rapport aux
deux autres bras de mer qui constituent le complexe estuarien du Sine-
Saloum ;
- d¡¯avoir des informations sur le r¨¦gime alimentaire des principales
esp¨¨ces.
En outre une r¨¦flexion avance a 6% men¨¦e sur la mise en place d¡¯une
base de donn¨¦es et des types de traitements a adopter ¨¤ la fin de la
ciollecte des donn¨¦es.

109
OPERATION 3 : EXPLOITATION DES RESSOURCES EN POISSONS
1. DESCRIPTION
Il s¡¯agissait de :
- faire
une description
de l¡¯activit¨¦
d e p ¨º c h e ( t y p o l o g i e d e s
techniques de pkhe et des embarcations, une description des equipages et
des lieux de p¨ºche, une cartographie des villages et campements de p¨ºche ;
- mettre en place un systdme d¡¯enqu¨ºte (activit¨¦s de p¨ºche et
d4barquement) ;
- recenser le parc piroguier ;
- traiter les donnees de l¡¯enqu¨ºte cadre de 1990.
2. RESULTATS
- La r¨¦daction d¡¯un article sur la typologie des techniques de p¨ºche
et leur mise en oeuvre.
- R¨¦sultats partiels enqu¨ºte cadre 1990 :
Nombre de pirogues par type d¡¯engin
-
TOT STPP STPF SPP SPD1
BAR
EP PAL SAS BAR FD 114 FME YOllPElP
Y01 PEtP FELG KIL FIXC PAG
-
OCT 90
2e sortie 1126
2
1 193
11 81 35
7
1 181 178 179 155 4 1 0
410
2 65
31 130
-
HARS 90
le sortie 902
2
2 139
72 98
72 98 28
7
0 222 66 171 148 3 6 6
366
5 60
21
0
I
I
-
Ces resuitats permettront de calculer les facteurs d¡¯extrapolation pour
chaque type d¡¯engin et chaque saison au moment du traitement des donn¨¦es.
Sur la base de ces r¨¦sultats d¡¯enqu¨ºte cadre, les points de collecte
(centres principaux et centres secondaires) ont ¨¦t¨¦ choisis.
Les premieres donn¨¦es brutes issues des enquetes de d¨¦barquement
sont saisies, un programme de controle des erreurs est mis au point et la
v¨¦rification est faite.
Deux recensements ont eu lieu en mai et novembre 1991. La saisie et
le traitement des donnees sont en cours. Les r¨¦sultats permettront d¡¯avoir
une vue instantanee de la structure de la p¨ºcherie : moyens de production,

110
Eocalisation des points de dbbarquement.
OPERATION N¡¯ 4 : BIO-ECOLOGIE ET EXPLOITATION
DES CREVETTES
1. DESCRIPTION
- Etudes des variations interannuelles des captures (qui d¨¦pendent
presque uniquement de la disponibilit¨¦ des ressources en fonction de la
gluviom¨¦trie) dans l¡¯estuaire de la Casamance, pendant deux d¨¦cennies.
L¡±analyse prend en compte les variations numdriques et celles du poids
individuel. L¡¯¨¦tude est termin¨¦e et un article a ¨¦t¨¦ r¨¦dig¨¦,
- Etude des variations saisonni¨¨res des captures en fonction de la
pluviom¨¦trie dans l¡¯estuaire de la Casamance pendant deux d¨¦cennies.
L¡¯¨¦tude est termin¨¦e et un article a Bt¨¦ r¨¦digk
- Etude de la bio-¨¦cologie des crevettes dans l¡¯estuaire du Sine-
Saloum. Les donntles (prises, p.u.e., taille) sont recueillies depuis juin 1990.
L¡¯action se poursuivra jusqu¡¯en juin 1992.
- Exploitation des crevettes. Vaut-il mieux les exploiter en cours de
croissance, avec des engins actifs (comme au Sine-Saloum ou sur le fleuve
Stln¨¦gal par exemple) ou lors de leur migration de retour vers la mer, avec
des engins passifs (comme en C?te d¡¯ivoire et en Gambie par ex.). Une ¨¦tude
est en cours en Casamance o¨´, au deuxi¨¨me type d¡¯exploitation a succtsd4
une exploitation mixte. Un article est en pr¨¦paration. Une ¨¦tude sp¨¦cifique
&t envisag¨¦e en 1992-1993 si les moyens demand¨¦s sont disponibles.
2. RESULTATS
Une explication globale des variations spatiales (le long de l¡¯estuaire)
et temporelIes (saisonni¨¨res et interannuelles) en Casaman?e est proposiie.
Comme la salinit¨¦ a vari¨¦ entre 0 et 69 O/OCJ durant la p¨¦riode d¡¯¨¦tude, les
conclusions prennent en compte toutes les conditions halines auxquelles
peut-¨ºtre confront¨¦e I¡¯esp¨¦ce,
dans n¡¯importe quel estuaire de l¡¯Ouest
africain. Au cours de cette ann¨¦e,
deux probkmes sur lesquels je butais
(variations num¨¦riques
interannuelles et variations saisonni¨¦res d u p o i d s
individuel) et qui ont retard¨¦ la publication d¡¯article ont, je crois, pu ¨ºtre
C$orrectement expfiqu&.
Les modMes bio-¨¦cologiques mis au point en Casamance permettent :
- de pr¨¦voir avec une assez bonne approximation la structure en
tailles des peuplements de crevettes dans un estuaire & partir de quelques
param¨¨tres environnementaux (salinit¨¦,
vitesse du courant). D¡¯o¨´ expertises
rapides peu couteuses sur les possibilit& de d¨¦veloppement d¡¯une p¨ºcherie
artisanale. Ceci a ¨¦t¨¦ fait en Guin¨¦e-Bissau et en Sierra-L¨¦one. Au Sine-

1 1 1
Saloum la r¨¦alite est ¨¦galement conforme ¨¤ ce que pr¨¦voit le modele. Des
informations sur l¡¯environnement estuarien e n Guinde C o n a k r y o n t ¨¦te
demand¨¦es pour formuler un diagnostic sur les potentialit¨¦s.
- d¡¯en d¨¦duire, si les modalit¨¦s d¡¯exploitation sont modifi¨¦es, ce qui a
6% le cas en Casamance, les variations en tonnage et en valeur qui
r¨¦sultent de ces modifications. J¡¯ai pu ainsi montrer que l¡¯utilisation
d¡¯engins actifs, en Casamance, avait entra?n¨¦ une diminution de la taille des
crevettes captur¨¦es par les engins passifs, et donc une d¨¦valorisation de la
production.
Cette d¨¦valorisation
augmente de l¡¯aval vers l¡¯amont de
l¡±estuaire. Au terme de l¡¯¨¦tude, en 1993, je devrais &re en mesure de porter
un jugement plus global (en terme de tonnage captur¨¦ et surtout de valeur
de la production) sur
les engins actifs et passifs qui vaudra pour toutes
lies p¨ºcheries.

112
OPERATION N¡¯ 5 : SOCIO-ECONOMIE DES PECHES
(cf. Programme Socio-Economie)

113
BILAN ET DIFFICULTES RENCONTREES EN 1991 :
PERSPECTIVES
- L¡¯estuaire du Sine-Saloum ¨¦tudi¨¦ depuis 1990, commence ¨¤ peine h
¨ºtre connu. Un effort particulier lui est actuellement accord¨¦.
Les principales difficult¨¦s rencontr¨¦es par le programme sont de deux
ordres :
- le manque de moyen financier ;
- le manque de v¨¦hicule tout terrain.
Une demande de financement est en cours d¡¯¨¦laboration et sera soumis
¨¤, des Bailleurs de fonds.

114
DIFFUSION DES CONNAISSANCES
1. ENSEIGNEMENT DISPENSE
ANIMATEURS
PARTICIPANTS
REFERENCES
l
DATES
P.S. DIDUF
Etudiants de
Cours sur l'environnement
7 janvier au
l'Institut des
et la p&che
2 f¨¦vrier
sciences de
l'environnement
T. Bousso
Jury de
Soutenance de m¨¦moire de
9 juillet
soutenance
fin d'¨¦tude de A. FAYE
2. ENCADREMENT DE STAGIAIRES
ENCADREURS
STAGIAIRES 1
REFERENCES
I
DATES
T. BOUSSO
Adama FAYE
Etude comparative du
collecte des
P.A. de la WPM
L. LE RESTE
P.S. DIOUF
6. MBODJ
M. GOUDIAEY
M¨¦moire DEA sur la finalit¨¦ Toute l'ann¨¦e
bacteriologique des pro-
1991
duits halieutiques
KANE
Metnoire fin d'¨¦tude EAOPH
Nov et D¨¦c
bio-¨¦cologie des poissons
1991
du Sine-Saloum
E. NDIAYE
M¨¦moire DEA - Bio-Ecologie
D¨¦c 1991
des Gerreidae du Sine-
Saloum
T. BOUSSO
1. LO
Etude de la typologie des
Dec 7997
~EAOPM
techniques de p¨ºche du
Sine-Saloum
l

115
3. PARTICIPATION A DES SEMINAIRES, GROUPES DE TRAVAIL,
REUNIONS SCIENTIFIQUES
REFERENCES
Casamance
'L. LE RESTE
15 mars 1991
-Structure des peuplements aquatiques
20 au 21/06/91
(Paris)
'P.S. DIOUF
-Soutenance rapport ACDI
UT. BOUSSO
~34. KEBE
,P.S. DIOUF
Troisi¨¨me symposium international sur
11 au 16
J.J. ALBARET
le Tilapia (ISTA III) en aquaculture,
novembre 1991
Abidjan - C. d'ivoire

116
NOTES ET PUBLICATIQNS
BAKHAYOKHO (M.), THIAM (M.), BRENDEL (R.), GERARD (M.) et DIADHIOU
(H.D.), ?991.-
L¡¯embarcation ¡°NAUTICUS¡± : Unit¨¦ artisanale ou industrielle
? DO~. int. CRODT, 21 p.
BOUSSO (T.), 1991.- L¡¯ostr¨¦iculture au Sine-Saioum, contexte environnemental
et bio-¨¦conomique. Arch. CRODT, 186, 20 p.
BOUSSO (T.), 1991.-
Exploitation des stocks dans ¡°l¡¯estuaire¡± et les bolongs
du Sine-Saloum, ¨¦volution depuis 20 ans. Doc. SC. CRODT, 130, 29 p.
ECIUSSQ (Te), 1991.- Etude de la dependance de la ressource halieutique aux
facteurs
humaines et
environnementaux au
Si ne-Saloum.
Projet
halieutique, DCIG. int. CRODT, 7 p,
D I O U F (P.S.I, KEBE (M.), L E R E S T E (L.), B O U S S O (T.), DIADHI~U (H.D.) e t
G A Y E (A.B.), 1991.-
Contri bution ¨¤ l¡¯¨¦laboration d¡¯un plan d¡¯action
forestier. P¨ºche et aquaculture continentales.
Vol. 1 - Diagnostic, CRODT, FAO/MDR, 25 p.
Vol. 2 - Proposition d¡¯action, CRODT/FAO/MDR,
32 p.
DIOUF (PS.), 1991 s- La pisciculture dans le bassin du fleuve S¨¦n¨¦gal. Doc.
scient. CRODT, 125, 25 p.
D I O U F (PS.), ALBARET (J.J.), 1991.- L¡¯¨¦levage du tilapia dans le bassin du
fleuve S¨¦n¨¦gal : un ¨¦chec 36¡± Symposium International sur le tilapia en
aquaculture, Abidjan du 11 au 16 novembre 1991, 15 p.
D¡¯IOUF ( P S . ) , 1991.- Guide de d¨¦termination rapide des mulets des estuaires
sen¨¦galais. Dot. scient. CRODT, 129, 13 p.
DIOUF (P.S.), 1991.- Le zooplancton au
S¨¦n¨¦gal sur les pecheries ouest-
africaines variabilit¨¦,
instabilit¨¦ et changement. CURRY et ROY C. Edit, :
103 - 116.

PROG- CASANANCE

117
E CASA~A~CE
~JUSTIFICATI~~~~
/

L¡¯am¨¦i ioration des r¨¦sultats du programme Casamance phase 1 (1984-
11986) et la vulgarisation des r¨¦sultats de recherche acquis lors de cette
Iphase justifient la poursuite de ce programme.
Mais ii y a aussi l¡¯importance que la p¨ºche a prise dans cette r¨¦gion.
:Les p¨ºcheurs casaman?ais constituent aujourd¡¯hui 35% des p¨ºcheurs du pays
let 85% de ces derniers sont des autochtones casaman?ais (p¨ºcheurs en mer,
[dans l e f l e u v e e t d a n s l e s belons).
Les rapparts annuels du Service
iRtigional des P¨ºches indiquent une progression constance des effectifs entre
7985 et 1990. Depuis 1984,
les Pouvoirs Publics ont cherch¨¦ ¨¤ d¨¦velopper
/cette activit¨¦ aupr¨¦s des jeunes autochtones des villages de la r¨¦gion de
iziguinchor avec
la mise sur pied du Projet de D¨¦veloppement de la P¨ºche
;Artisanale dans la r¨¦gion de Ziguinchor (PAMEZ).
MOYENS HUMAINS
/
H. D. DIADHIOU : ISRA
- Biologistes des P¨ºches,
Coordonnateur du programme
A-8. GAYE
: ISRA
- Sociologue en remplacement de C.DIAW en
formation au Canaba
C.M DIAW
: ISRA
- Sociologue, en formation
L. LE RESTE
: ORSTOM - Biologiste des P$ches
/OPERATION~ DE RECHERCHE
!
/

SiB&&iQca. .,.,. 1. : Etude de la P¨ºche Artisanale en Casamance
,Qp&&-on+,2 : Etude des systemes de production et de la
distribution des produits de la p¨ºche en Casamance
.QQ~¡°Katim....a
: Suivi de la p¨ºche au niveau du barrage anti-sel de
!
Guide1
.Q,p&&jp~J : Etude de la p¨ºche artisanale de crevettes en
Casamance.

118
OPERATION N¡± 1 : ETUDE DE LA PECHE ARTISANALE
I
EN CASAMANCE
I
1. DESCRIPTION
t
!
Cette op¨¦ration comprend 3 actions de recherche :
- collecte et traitement des statistiques de p¨ºche artisanale de
+asamance
- description de la p¨ºche artisanale piroguier-e
- bio¨¦cologie des principales esp¨¨ces exploit¨¦es.
y¡®.RESULTATS OBTENUS EN 1991
En 1991, les donnees de la p¨ºcherie de sole en mer ont dt¨¦ r¨¦unies et
tirai t¨¦es.
Une publication
en rapport avec deux coll¨¨gues du CRODT, un
biologiste
(pour les aspects disponibilit¨¦ de la ressource> et un ¨¦conomiste
(jpour les aspects
¨¦conomiques et finan?ieres de la p¨ºcherie) est en cours,
a finafisation est pr¨¦vue en 1992. I¡¯anlyse des dosn¨¦es montrent l¡¯existence
%,e deux p¨¦riodes d¡¯abondance pour les ressources en sole expioit¨¦es par la
d¨¦cherie artisanale en Casamance
: une dans la saison de transition de
ri ovembre-decembre
et l¡¯autre au d¨¦but de la saison chaude en avril-mai.
L@s rendements sont plus importants sur la seconde malgr¨¦ un effort de
¨ºche plus important pendant cette saison.
q
La p¨ºche de cette ressource qui n¡¯¨¦tait importante qu¡¯en saison s¨¦che
dommence ¨¤ se d¨¦velopper en saison humide depuis 1989 avec les op¨¦rations
$che hivernale des p&heurs du PAMEZ. Les rendements obtenus pendant
$ette saison sont int¨¦ressants (entre 10 e t 5 5 kg/sortie contre 5 & 2 0
k/g/sortie au d¨¦but de la saison chaude en saison s&he et 10 a 35 kg/sortie
pI endant la saison de transition de novembre a d¨¦cembre.
L e s especes s e c o n d a i r e s debarqu¨¦es p a r c e t t e p ¨º c h e r i e s o n t d e s
j v¨¦niles des esp¨¨ces cibl¨¦es par d¡¯autres p¨ºcheries (p¨ºcherie de filet
b
d rmant ¨¤ gros poissons).
Suivant la saison, les d¨¦barquements de ces
ebp¨¨ces variant entre 40 a 80% des quantites debarqu¨¦es. Les plus fortes
p)-oportions de capture sont observ¨¦es pendant la saison chaude.
j .dzif&.2..ml¡±¡°.&¡°ram¡±¡°2
l
Dans cette r¨¦gion, la p¨ºche au
niveau du Bassin de I¡¯Anambe (le
p¡¯rincipal milieu en eau
douce de la r¨¦gion o¨´ s¡¯exerce des activit¨¦s de
L
p che) a ¨¦t¨¦ ¨¦tudi¨¦.... Dans le Bassin de I¡¯Anamb6, la p¨ºche est une activit¨¦
p atiquee par les migrants, ¨¦trangers pour la plupart (p¨ºcheurs originaires
d
Mali et de la Guin¨¦e Blssau) et par les autochtones (peulh firdou et
4 andingues). Du point de vue du nombre,
ces deux populations sont
r$iativement
identiques (49 contre 51% de la population totale de p¨ºcheurs
r$cens¨¦e en mars 1991
: environ 103 p¨ºcheurs r¨¦partis dans une quinzaine
d¡¯ sites).
Ii existe environ une dizaine d¡¯engins de p¨ºche au niveau de ce
b ssin.
Par leur nombre, les filets dormants ¨¤ grosses mailles (maille ¨¦tir¨¦e
E
5; et 60 mm> et la palangre malienne sont les plus importants (47 et 16% de

/
119
l¡¯effectif du parc des engins de p¨ºche.
/
Le poisson p¨ºch& est autoconsomm¨¦, vendu dans les villages et en
kille B V¨¦lingara. Dans cette derni&re
localit¨¦, elle constitue une partie
importante dans les apports re?us (entre 20 et 30% des quantit¨¦s de
boissons marey¨¦s, en hivernage la proportion est plus ¨¦lev¨¦e : pendant
ptte p¨¦riode la ville reooit moins de poissons de ses autres fournisseurs).
La production de poisson au niveau du Bassin d e I¡¯Anamb¨¦ a
¨¦t¨¦
stim¨¦e ¨¤ 132 tonnes en 1990.
tt!
j. BIOLOGIE DES ESPECES
La collecte des donn¨¦es sur la migration des juv¨¦niles des espkes
Ql¡¯origine marine dans le fleuve Casamance en aval de Ziguinchor d¨¦but¨¦e en
1909 a p r i s f i n
en d¨¦cembre 1991. Le codage et le traitement des donn¨¦es
$ont prevues en 1992.
!

120
OPERATION N-2 : ETUDE OES SYSTEMES DE PRODUCTION ET DE
DISTRIBUTION DANS LE SECTEUR DES PECHIB EN CASAMANCE
DESCRIPTION
Cette op¨¦ration comporte deux actions de recherche :
- suivi des unit¨¦s de p¨ºche
- pisciculture.
RESULTATS OBTENUS
Z.~~~~~-._¡°.~~~.~..~~~.~
l¡¯op&-ation a d¨¦but¨¦ cette ann¨¦e. Les r¨¦sultats seront disponibles en
1992¡®
i .2,2,.lmti
1
l
1
Cette Etude est effectu¨¦e pour voir comment augmenter le rendement
ies bassins piscicoles des paysans p¨ºcheurs de Bas&e Casamance.
Pour atteindre cet objectif, le test des plans d¡¯¨¦levage uti1Ms en
¡®isciculture a ¨¦tb r¨¦alis&! en station & Katakalouss avant de pr¨¦voir en
1
; tuation r¨¦elle au niveau des bassins villageois.
1 &4i?ALLK~*~
I
Pour des ratios dto
stokw de 2 : 1 et 1 : 7 de . . . . . . L....cl,.un:neeasis
et i?"
,~~Q~~~~QJ dans ies bassins de 400 m2 pour une densit¨¦ de 1 ind./mz on
le?
:, nstate que l¡¯esp¨¨ce dominante a une meilleure croissance. ce qui donne les
: oissances journali¨¨res suivantes :
0,44 g contre 0,41 g d a n s l e p r e m i e r
)t; ssin et 0,18 g contre 0,21 g dans le second. Ces faibles croissances sont
1 es en grande partie par les reproductions en cours d¡¯¨¦levage. les poids
1
levins et juv¨¦niles r¨¦calt¨¦s sont de 10 000 et 2 $70 g. Ces reproductions
3bnt
ntlfastes p o u r
la croissance
individuelle car
.,... SS .*,, I..¡±m*elmth.eLQfl
iincubateur buccal)
et . . . . . . & ..,,,.,,, -rz~.&zwn&l.s (parental tare) ne s¡¯alimentent pas en
>1 riode de reproduction, ce qui occasionne des pertes de poids. Par contre
k
3, cage o¨´ la reproduction ne peut avoir tieu, tes croissances journali¨¨res
)$tenues vont de 0,76 h Cl,94 g.
!

1 2 1
OPERATION N¡¯ 3 : SUIVI DE LA PECHE AU NIVEAU
DU BARRAGE ANTI-SEL DE GUIDEL
. DESCRIPTION
L¡¯objet de cette &ude est d¡¯appr¨¦cier les wns¨¦quences du barrase
sur I¡¯ichtiofaune et d¡¯approfondir les connaissances. sur les poissons
d¡¯estuaire.
I
La collecte des donn¨¦es est r¨¦alis¨¦e de juin 1982 ¨¤ septembre 1991.
I$
Des p¨ºches expkimentales ont Bt¨¦ faites avec des filets de mailles
ifftkentes en amont et en aval du barrage ainsi que sur un bolon de
Mrence (Bolon de Sindone).
RESULTATS OBTENUS
Les resultats montrent que tes :
- captures sont plus faibles en amont du barrage qu¡¯en aval et sur le
Ion de Sindone.
- variations diff¨¦rent selon les sites. En avai du barrage et le bolon
r¨¦f¨¦rence, elles sont maximales en saison froide comme dans la p¨ºcherie ;
amont du barrage, elles sont maximales en saison chaude.
E n 1 9 9 2 , l e s donnbes seront codees et le travail de traitement et
nterpr¨¦tation r¨¦a1 ise.

122
OPERATION 4 : ETUDE DE LA PECWE ARTISANALE
CREVETTIERE EN CASAMANCE
1. DESCRIPTION
Cette op¨¦ration comporte 2 actions de recherche.
- Etude des variations temporelles de la ressource dans l¡¯estuaire.:
La disponibilit¨¦ de la ressource
d¨¦pend ds la salinit¨¦ et de la
diuviom¨¨trie.
L¡¯analyse prend en compte non seulement les variations
ond¨¦rales
mais ¨¦galement la taille des crevettes qui conditionne la valeur
1 archande
de la production.
- E t u d e d e s mei¡¯lleures modal&% d ¡¯ e x p l o i t a t i o n . L a p ¨º c h e r i e e s t
cbnfront&e ¨¤ des difficult¨¦s. (conflits entre p¨ºcheurs, petite taille de
cbevettes p&ch¨¦es et donc faible valeur marchande de la production) du fait
dle l¡¯utilisation des ¡°fel¨¦-fel¨¦), qui est autoris¨¦e, et de la p&che au filet fixe
e
aval de Ziguinchor qui
est interdite. Une premi¨¨re 6tude ¨¤ ¨¦t¨¦ r¨¦alis¨¦e
PL ur Evaluer ta taille des crevettes p¨ºch¨¦es tout le long de l¡¯estuaire,
pbndant une annde, avec les filets fixes et les ¡°fel¨¦-fel¨¦¡±.
21. RESULTATS OBTENUS
I
- En terme de biomasse (tonnage), la ressource augmente lorsque la
pjuviom¨¨trie diminue.
Les captures maximales peuvent ¨ºtre obtenues lorsque
1
pluviom¨¦trie moyenne B Ziguinchor, S6dhiou et kolda est d¡¯environ 900mm.
i
S
la pluviomt?trie devient inf¨¦rieure,
les captures peuvent s¡¯effondrer
r¡¯ pidement. La taille des crevettes est maximale lorsque la pluviomtitrie est
c mprise entre
1000 et 1200 mm, elle diminue en de?a et au delh de ces
v leur. Un article a ¨¦tB r¨¦dig¨¦ et propos¨¦ 8 la revue scientifique ¡°Aquatic
1
L ving Ressource¡±.
- Si on effectue un classement par engin et par zone en fonction de
I ¡¯ taiIle,d¨¦croissante
des crevettes captur¨¦es, on obtient 1) filets fixe en
8
a ont (autoris&) 2) filets fixes en aval (interdits) 3) ¡°f¨¦l¨¦-f¨¦l¨¦¡± en amont
( ¡®utoris¨¦s).

Ii y a donc de s¨¦rieuses anomalies dans l¡¯organisation actuelle
d% la p¨ºcherie. Un financement (8 millions CFA sur deux ans) a ¨¦t¨¦ demand¨¦
pbur une ¨¦tude plus approfondie (estimation des captures en poids et en
vbfeur de diff¨¦rents sc$narios d¡¯exploitation) de mani¨¨re ¨¤ proposer une
*lution rationnelle d¡¯exploitation.

123
BILAN ET D'IFFICULTEES RENCONTRES EN 1991 :
PERSPECTIVES 1992
L¡¯amelioration du syst¨¨me de collecte des statistiques de la DOPM a
4th propos& pour augmenter la fiabilit¨¦ des donn¨¦es recueillies.
Le point a et¨¦ fait sur les cons¨¦quences des modes
d¡¯exploitation
(ctuelle de la crevette sur le devenir de cette ressource et l¡¯¨¦conomie.
Un atelier a ¨¦t¨¦ organis¨¦ B Ziguinchor pour faire le point sur les
tudes men¨¦es dans I¡¯operation pisciculture en m¨ºme temps voir son contenu
our des ann¨¦es ¨¤ venir,
La vulgarisation des acquis de la recherche pr¨¦vue dans l¡¯op¨¦ration
¡®!Etude d e s Systemes de Production et Distribution dans le Systeme d e s
¨ºches en Casamance¡±
n¡¯a pu ¨ºtre r¨¦alis¨¦e apr¨¨s la suspension du
du CRDI
ij. DIFFICULTES
En 1991,
il n¡¯y a pas toujours de financement pour la collecte et le
tiraitement des statistiques de l¡¯ensemble des p¨ºcherles casaman?aises.
Les deux enqu¨ºteurs recrut¨¦s pour la collecte des statistiques ¨¦taient
en nombre insuffisant pour l¡¯envisager. Aussi, nous avons utilise le premier
our la collecte des statistiques de p¨ºche d¡¯une p¨ºcherie (la p¨ºcherie de
4,ole, parmi les plus importantes pecheries de poisson ¨¤ l¡¯heure actuelle sur
I
fa?ade maritime,), le second a ¨¦t¨¦ charg¨¦ de collecter les donn¨¦es de
li¡±io¨¦cologie des esp¨¨ces marines en migration dans le fleuve.
Pour ce qui concerne l¡¯op¨¦ration 2, il y a eu des probl¨¨mes au niveau
de l¡¯obtention de la d¨¦taxe pour acheter le mat¨¦riel audiovisuel prtsvu dans
14) volet communication ainsi que pour les motos.
/4. PERSPECTIVES
t
Les activit¨¦s du programme se poursuivent en 1992 notamment avec
l%tude de la p¨ºche artisanale et des syst¨¨mes de production et de
ci istribution des produits en Casamance. En outre les cltudes d¡¯aquaculture
en Casamance (pisciculture, ostr¨¦iculture et crevetticulture) doivent se
1oursuivre avec la mise en place de financement pr&u ¨¤ cet effet.
Dans le cadre du Projet PAMEZ II (Programme ¡°U WEENA¡±),il est pr¨¦vu
l$ financement des op¨¦rations Iiees ¨¤ la p¨ºche ceci sur trois ans. Le budget
pjr¨¦vu dans ce financement est d¡¯environ 55 millions sur trois ans.

1 2 4
P U B L I C A T I O N S
BAKHAYOKHO ( M . ) , THIAM ( M . ) , BRENDEL ( R . ) , et DIADHIOU (ti.D.),1991 -
L¡¯embarcation
¡°NAUTICUS¡±
:unitt!
artisanale ou
industrielle ?
Doc.int.Cent .Rech. Qceanogr. Dakar-Thiaroye, 2Sp.
IJIADHIOU (H.D.), i 991.- ¡°Rapport sur la participation du CRODT au S¨¦minaire
Sous r¨¦gional sur la formation des cadres professionnels a la p¨ºche
artisanale¡±. S¨¦minaire organise par le PAMEZ et le CEASM au Cap
Skirring du 27 au 30 mai 1991. Doc.int.CRODT 6p
IIADHIOU (H.D.). Contribution a la connaissance de la p¨ºche dans le bassin
de I¡¯Anamb¨¦. A paraltre.
DbADHIOU (H.D.), THIAM (D.), et DEME (M.). -La pecherie artisanale de sole
(Cynoglossus sp.)
en mer en Casamance.
Aspects biologiques et
Economiques . A paraftre.
DbALLO (A.),1992a.- ¡°Probl¨¨matiques d¡¯Am¨¦nagement et de DBveloppement des
Systemes de Production et de distribution des Produits de la p¨ºche¡± :
Am¨¦nagement et Developpement de la pisculture en Basse Casamance.
CRODT. Rapport final, 71~.
DFALLO (A.) et
MBAO (NJ, 1991b.-
Pisciculture traditionnelle en Basse
Casamance (S¨¦n¨¦gal) :
Potentialites et Perspectives de D¨¦veloppement.
CRODT. Ai-ch. 187
DI[ALLO (C.), 1991 c.- Troisieme Symposium
International sur le Tilapia en
Aquaculture. Abidjan (C. d¡¯ivoire) du 11 au 16 novembre 199f.CRODT.
Rapport de mission.
Ll RESTE (L.), 1991.-
Pluviom¨¦trie et captures de crevettes en Casamance
pendant deux d¨¦cennies :
1 - Variations saisonni¨¨res
2- Variations inter-annuelles (sous presse).
LF RESTE (L.), DIADHIOU (HO.), 199l.-
Disponibilit¨¦ et exploitation des
ressources halieutiques en Casamance. Dot. int. CRQDT, 14 p.
PbNDARE (0.3, DIADHIOU (H.D.) et CAPDEVILLE (B.) 1991.- The ichthyofauna
of Casamance (SENEGAL) Article pr¨¦sent¨¦ ¨¤ ¡± The threatened World of
fish¡±
Seventh international Ichthyology congress. Den Haag (THE
HAGUE), 26-30 August 1991. (Publication dans les actes du congres)