./ / i HP 240, SAINT-LOUIS, 'J%l : 61-17-51,...
./
/
i
HP 240, SAINT-LOUIS, 'J%l : 61-17-51, FAX : (223)-61-18-27

S O M M A I R E
1. JUSTIFICATIFS ET OBJECTIFS IDE L’OPERATION : . . 1 . , . . . . . .
1
2, ETUDE TECIJNICO-ECONOMIQUE I>E LA GIISTJON F’AYSANNJ, DI: MA7 I:R IF;
AGRICOLE . . . . . . . . . . . * . . . . . . . . .
.
.
1
.

.

.
.
.

.

.

.
2.1.
Justificatifs . . . . . . . . , . . . .
.
.

.

.
2.2. Objectif . . . . I . . . . . . . . .
.
.
.

.
.

.
2.3. Méthodologie . . . . . . . . . . . .
.

1
.

.
.

.
.
2.3.1. Etude Bibliographiyu~ . .
.

.
I
.

.

.
$3.2. E n q u ê t e s l’nrmeIle>> . .
,
.
.
2 . 3 . 3 . kntretiens d i r e c t s . , .
.

.
.
.

.

.
2.3.4. Suivis. . I . . . + . . . . . .
.

.
.
<
.

,
2.4. RESULTATS , . . , . . . . . . . . . . < . . . . .
*

‘i
.
.

*

.
.
.

.

.

.
2.4.1. TYPOLOGIE DES PRESTATAIRES S (IlVIS
~
.
1 *
‘1
.

.

.

.

.
2.4..1.1.
Les GIE: familiaux . . . . . . .
I
.
.

.

,

.

.
2.4., 1.2.
Les GIE, collectifs , . , .
, . ,
.
i l?
.

.

.

.
2.4~1.3.
Les GIE, individuels . , . . .
. _,
,,!
.

.

.

.

.
3.3.1.4.
Les Privt!s . . . . . . , . . . . .
.
.
.
5
1 t:
.
.

.

.
2.4.1.5. Les Sections Villageoise5
. . . .
.
1. :!
.

.

.
.

.
2 . 4 . 2 . O R G A N I S A T I O N IIE L A G E S T I O N . . . . .
.
.

.

.

.
2.4.2.1. Le cadre . . . . . . . .
3
1
.

.

.
2.4.2.2. Organisation interne . .
.

.

.
2.6. STRATEGIES DES PRESTATAIRES . . . . . . . . . . . .
.
.
1’
.

.

.

.

.
2.6.1. A c q u i s i t i o n d u m a t é r i e l ct perspec.tives d’l;volutiorl

2 . 6 . 6 . S t a r t é g i e s d e fédlélisation d e s clierity .
.
i ..
2.6.7. La mise en vert des
mat&ricls , .
I
2 . 6 . 8 . L e Tinancement d e s f o n d s d e roulement ,
.
/ (.
2.7. CONCLUSION ET PERSPECTIVES D’EVOI,UTlON I)F::; PRF:S’l‘ATAIREK . . ,
1%
2.7-l. Les Sections Villageoises . . . . . ,
2.7.2. Les CIE . . . . . . . . . . . . s . . . .
2.7.3. Les Privés. . . ~ . . . . . . , . . , .
,
2. ETUDES TECHNICO--ECONOMIQIIE I)I: LA GESTION PAY SANNk
Dk: TRANSFORMATION . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
.
.
<..

.
..“..
2.1, Justificatifs
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
.
.
..,.....,

I.
2.2. Les décortiqu!eu rs villageois
. . . . . . . . . . .
.
.
.
.
../.

.
.
.
.
.
2.2.1. Descriptif technique
. . . . . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
2.2.2. Critères économilques
. . . . . . . .
.
.
.
<..<.

.<...
2.3. Les mini- rizeries
2.3.1. Descriptif technique
. . . . . . . .
. . . . . ..,..
.
.
.
2.3.2. Critères économiques . . . . . . .
..,,.
..,..
.
.
.
2.3.3. Aspects sociologiques
. . . . . . .
.
. . .
. . .
.
.
.
9
2.4. CONCLUSION ET PERSPECTIVES . , < . . . .
.........
.
.
I
2.4.1. Conclusion . . . . . . . . . . . . .
..........
.
.
.
2.4.2.Perspectives . + . . . . . . . , . , .
.
.
.
3. CARACTERISATION DES DIFFERENTES FORMES 111 ‘I’KACTION ANIMAl,F I‘IANS
VALLEE : EVALUATION DES ACTIONS RN COUKS
,
.
3.1. Justificatifs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
.
.
*.
.
.
.
.w
1

.

.

.
3.2. Objectifs . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . .
..*..,...,.
3.3. Méthodologie . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
.
*
.
.
.)
.
.
I
1
3.4. Résultats et discussions . . ,. . . . . . . . . . . . . . .
,
.
*
.
.
.
*
.

.
.
3.4.1. Caractéristiques ct perfor.mances (JC:< altcl;iges . .
.
3.4.2. Facteurs influant sur la culture attc:l&
. .
I . .
3.4.3. Adoption de la traction animale . . . . . . ,, . . .
3.4.4. Problèmes nés de la gestion des illLClrlgeS . . I . .
.
,.
3.4.5. Analyse globale . . . . . . . . . . . . . . . ,, . . . .
3.5. CONCLIJSION ET PERSPECTIVES D’ETUDES
3.5.1. Conclusion . . ,, . . . . . . . , . . . . . . . . ,, . . . . s ., . .
3.5.2. Actions h mener . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. JUSTIFICATIFS ET OBJECTIFS I:IE L’OPERATION

3
E:n rnécanisaticin. il s’agit d’étudier des ,s~I~ti~~r~s e t ;~l:crn;rt.ive:. ré[-C~r:~l;!ri+ i
i:(.:, conditionh d e c u l t u r e d a n s la Vallée (‘rl t e n a n t Y jrnpte ,les acquit, :
1 . E t u d i e r d e s a l t e r n a t i v e s t e c h n i q u e s (t~.r’es dr, matériel<,. tr(: l-\\nk’~e\\
d’entretien iiec, amknagerrier t:,, techrliques c1.I!tilrale\\ !st tle réc ltl:i lii!i, :(,i
cuvette:, e t sur diéri ;
__ Etude technico-économique de IA gestion pa.~ clanne (St privée :les 11 ri !tCc> rie
transformation ;
-. Caractkrisatlon dt:s d i f f é r e n t e s formtas (ic 1 ;ic tien inimaic Iz,l~s /a \\:a~;@,,
kvaluation des actions en cou 1-b.

4
2, ETUDE TECtfNICO--ECONOMIQIJE I]F: LA GESTION PAYSANNE I)I) MATF:i? [ET. ~C;rRl!‘c.~l f:
-.- déterminatioir d e s b e s o i n s en f o r m a t i o n F)(>\\i I la ,PV<,~ ir,ri de l., lila(,:lrlis,7~Ir.,r:
par les paysans et les privés,

* formations théoriques et prCitiquës d e s re~~wnsnbi~~r et des
orlr-l!i( tcstr 1 \\ ;
a p p u i s ct besoins ultkr-ieurs ;
2.1. JUSTIFICATIFS

6

2.2. OBJECTIFS
D’une manière spécifique, il S’agir#a :
- d e c o n n a î t r e l e s s t r a t é g i e s d’équiperrient ilce,\\ pr‘esf.;tr;tir’es dc sc’T1. ict.5 :
- d’appréhwder les difficultés rencc>ntrées
~I<il~S 1’01 i!;tnisation I!le> 14 ,gi:‘;‘:ill:
et les limite:; rie celie-ci ;
- de déterminer les i-apports cxistanl erltrc PI I.-tatni1 P\\ et [‘r-oc’ :C’~C’II I-L- (l’X~rl’~
pai‘t e t entre ies prestataire:, eux-rllerncs ti'a rr t 1.e [';Il '
2.3. METHODOLOGIE
L’approche mt?thociol~~giquc
s’articule autour. de 5 /x>ints :
2.3.1. Etude bibliographiq ue
N o t r e travail vient compléter d’autre> rés~i I tii
enquêtes :
- _L)enquête s u r le- s t r a t é g i e s (cf ;~nnexc~

s
:‘évolbtion de 1’actiT;itk de mécanisation. L;fl questionniiirti
e\\( r e m p l i
prt.!st;ît;\\ii i
l'it!‘
ct pal’ JOUT e t l e
:ompter e n d u est effectué imrnc(iiiiterne1iI i);ir rlo\\l ., in~.mt~ : ‘I
I uhriques principales de l’enquete sur les st.r‘atégiicc> sont /c:s sui\\ arit tl\\ :
GESTION DU 1’,4RC DE MATERIEL ET ORGAKISATION 17;: ‘I’RA’t (\\Ii
F[E;ANCEMENT DE L’ACTIVITE
c]lJELI,E EVOLllTION DE L’ACTIVITE MECANIS,iTION
E-E, PARC DE MATERIEL
2.3.3. Entretiens directs

T r o i s t y p e s je fiches ont été conçus l)our- efftctuer lc’ suivi :
._
une f i c h e ,;tanclar d p o u r
r e c u e i l l i r l e s conditions
d’:~r quisition
(1 u
ITl;ll.!‘i
i?
iidressée aux responsables : elle permet cle conrrartrt: Ic> ci~iit r-Ce1 d I rriiirtirri’i. if‘
mentant des amortissements et les annuités restanles :
- une fiche journalière : elle est adaptée à c h a q u e t;+ p e d e m a t é r i e l . Kassenrrnt~
e n c a r n e t d e b o r d de 60 fiches environ. clles s o n t rr mIllie\\ t o u s ies ‘iohrr nCrr
ccnducteuril 1)r.r 1~s p o i n t e u r s .
E l l e p e r m e t d e r-t:cueillir les pcI-f1~rrlrarlI.t:-,
consi~Immations. l e s pannes e t t o u s l e s arrïts d e tr;i:;iil air151 q u e itou k:r~;~,r:-*.
clcpouillement e t si)n analq’se e n f i n de c;impagnt! pt’~met CI(~ ressc.)rt~* 1~4 r.c’i‘f:
e t les depenses pour établir les comptes (l’esploitar ions.
2.4. RESULTATS
2.4.1. TYPOLOGIE DES PRESTATAIRES SUIVIS
La classification des prestataires suivis que nouai vorik t e n t é (i n fai ~(2 I‘( f’ 3:,t
sur les deux critères ci-après :
- la forme juridique : GIE, SV et privk ;
- les liens de parente entre Ics rnembrei7 de i:r struct #Ire ou niirtie
regrc)upenieilt. : GIf. f a m i l i a u x . C;IE (:i-,Ilectif et C;IE in(lr\\~iduel ;
S u r l a nase cc,s cri:ères, 4 Fr-arrcls rr‘c~up~s rl(‘~i \\:t‘frt (‘1 I’CY disti*ih!ueGy
2.4.1.1.
L e s GIE familiaux
C:e sont des membres d’une famille qui S’R~SO( ~er~t ~CHI~. a c q u é r i r ‘ dir rrr;\\r~t~r~ict
agric-ole. L a gestion e s t f a m i l i a l e e t e s t t-,onfiée A I;I per‘so*;nc I;i ~I:ls âg~cts cl\\. Iii
mieu< i n s t r u i t e en p6nérale. Entrerit d a n s celte C~;I’, ,(’ : (;Ii C‘ournb;~ Nier “hi;trf dt
‘Thiagar, CIE Elimane Moussé WADE de Diawnr,

1 0
2.4.1.2. Les GIE coUectifs
Marne Diara Bousso de Diawar.
2.4.1.3. Les GIE individuels
C’est u n e seuie p e r s o n n e q u i e s t ;I l’origine (
2.4.1.4. Les privés
2.4.1.5. Les Sections villageoises (S V)

OrI ptjut faire aussi ldne classification basé SUI‘ le t,vp(s d e rli;ltériel po+ilclr
‘1) 1 ,f !
ce critère 3 groupes peuvent identifiés :
jg groupe 1 : i l s’agi1 d e c e u x q u i n‘ont yue des trailcurs. Fritrent (l,:ilk cg’ Pr’)’ F)“:
lès 3 S.L. de Ndonlh) et la SV 2 de Diawar.
2.S. ORGANISATION DE LA GESTION
2.5.1. Le cadre
Le s c h é m a 1 q u i suit d o n n e u n résumé (1 Il cad I-C
V i: ri 6 î i\\ 1 (-1 ii n S I C
,. 1 1.1 t ’
évoluent les prest.at;iire q u a n t ii I CI pestiori de leu I 5 équipt~!Iierit,k
chéma 1 : Cadre de la gestion
t
1
t
-->\\ O r g a n i s m e dc crédit’\\ <z - _I_
.
I
----u---_J
l
I
U
I
t--- ---L--- -7 f------c
. .
..----~. -- _-_ .-2- .
U
1,
I Concessionnaire
p> U
1’ restati11 1.e
U
I s A r;: 1). I \\? R A
L
-
-
.
-
Il-\\.
!

_._-__-
._._
1
.____._.
_
__.
-1
U
I
-'-7
I
I
Prociucteu r
-1
I-<
I
J

1’.&
4.2.2. L’Organisation interne de la gestion


14
Schéma 2 : schéma réca:pitulatif
des modes de gestion
-...---
- .^~--
sv r)I; THIAGO
(;If< M.il I~OIISS(I
‘:)s~r’i~sI.F,s i)F (TP )“I
I)b:S i)f I:SONNfC!~t
‘,I
l:~~:;~iI,II>P.R~~i:N7 IJl,
PERSONNEL
[‘K[Vv,J,,‘i 11 I_ i /i hé lb: ’
! :t, S i [ IN F iJ t: l-. A L : 1, SI
MAil
Kif
I
1
i / !’ ij,j ,SEJN i>l, L>, O;\\;.
(,I:RF j 'i l,t:ii‘l~
.j\\‘i, (
TN GESTIONNAIRE
i<T‘ UN RESP. M A T .
.,:
_II_~.- ..-. -------.-<
SV DE NLX)MBO
:OMPOSEES D E C;P ‘:26
;t:t:ENT E U X MEMES
UNE FAIM1 I>I<E
\\V13C: I:AUTION DE 1,A S
V
AC:HETE [‘N MATKIIII,L FT
I:N 01’l~:KA’f’EIIR
<.‘N BGREAU E S T EImIl
L E PI,Ij,S ut: (31‘
5 [‘ 17
i i A PG .
i , f
-‘AR C;P A V E C ’ [jN
I,‘ALPI1AHETISE (;I?I?I-
hfATEKli:l i\\GRl’ 01 f.
;ESTIONNAIRE
3T RESP. MAT.

2.6. STRATEGIES DES PRESTATAIRES
2 . 6 . 1 . A c q u i s i t i o n d u m a t é r i e l e t p e r s p e c t i v e s d’&t>iut ion
2 . 6 . 2 R e c h e r c h e de m a r c h é e t r e l a t i o n HVCC Ics prodllctcurs

16
d’ailleurs prioritaires car ayant participé dans l’acquisition du matériel.
Les GIE familiaux sont aussi dans le même cas même s’ils nnt moins de superficie
personnelle que les S.V. d’habitude.
Les prises de contacts sont effectuées généralement entre 15 jours et un mois
avant le debut des travaux. Elles se poursuivent durant la campagne car tous les
producteurs n’ont pas de prestataires en début de campagne mais aussi SI la suite
de pannes ou de non respect des engagements. Ainsi, l’initiative peut venir du côté
des clients en manque de prestataire ou de ces derniers pour augmenter le~ur-s
marchés.
2i6.3. Les prix des prestations
Les prix des prestations avant dévaluation tournaient autour de 15 000 F/ha
(offset), 15% des récoltes (moissonnage-battage), 2.5 000 F/h;l (billonnage) et 3~7 OOC)
F/ha pour le labour. La dévaluation a entraîné une haussv des f a c t e u r s er?f.rnn:
dans la composition du prix dont le plus remarqué et le gas-oil. Cela A eu polir
conséquence la hausse du prix $ l’ha d e s diffbrentes prestatiotis : offset ( L? 000
8 18 000 F/ha), moissonnage-battage (18% à 20%), labour 35 000 A 45 OOO), billonrlagc
(27 000 B 30 000 F/ha).
Les principaux fakteurs de variation des prix sont la dévaluation et IA loi du
marche,
Certaines sections villageoises pratiquent u n e réduction du prix pour leur?
membres parce que ces derniers ont participé A I’ncquisitic~rl du matériel,
C e p e n d a n t , b e a u c o u p d e p r e s t a t a i r e s n e respectent p a s c e s p r i x e t c ’ e s t p a r
c o n s e n s u s d a n s u n e z o n e q u ’ i l s d é t e r m i n e n t c e s p r i x pr;jtiqués. Les CO&~S de
revient sont calculés par de rares prestatnir,es. Ils .I’arient d u 1/3 A l a moitif? du
p r i x pratiquk
2.6.4. Les contrats
Il n’existe pas de contrat écrit entre les prestataires et leurs clients. Ce sont
des engagements
verbaux qui sont sou vent
respwtés. l.es c o n t r a t s prouvant
entraîner des obligations ne sont pas signcis parce que cela est vu comme un
manque de confiance. Cependant certains prestataires courent derrière des dettes
depuis plusieurs années sans succès.

17
2.6.5. Le programme prbvision ne1
Le programme prévisionnel n’est pas effectué par tous les prestat+ires.
Certains ne le font pas par peur de ne pas respecter leurs engagements envers les
c l i e n t s e t l e s p e r d r e . A i n s i , i l s a t t e n d e n t d e t e r m i n e r u n c h a n t i e r a v a n t de
programmer un autre,
D’autres prestataires font des programmes prévisionnels, ce sont les GIE priv&. ces
programmes ne sont pas souvent respectés pour la cause de panne, de pluies d e
mauvais état.
2.6.6. Stratégies de fidélisation des clients
Les prestataires utilisent plusieurs stratégies pour conserver certains clients.
L a d i m i n u t i o n d u p r i x p o u r l e s c l i e n t s f i d é l i s é e p a r c e q u ’ a y a n t l ’ h a b i t u d e de
t r a v a i l l e r a v e c e u x d e p u i s d e s a n n é e s - ils sont ainsi sûrs de conserver ces
machines.
,
L e s p r i x s o n t a u s s i d i m i n u é s p o u r l e s c l i e n t s q u i orit u n e i m p o r t a n t e
s u p e r f i c i e . C e r t a i n s e f f e c t u e n t l e s t r a v a u x d u s o l a cré(lit p o u r r e c e v o i r l e u r
paiement aprks les récoltes de sorte qu’ils sont sûr-s d’avoir un marché au miomenl
des récoltes. D’autres effectuent des récoltes sur des part:elles sales malgré eux
pour conserver le client au moment des travaux du sol.
T o u j o u r s p o u r c o n s e r v e r l e s m e i l l e u r e s r e l a t i o n s a v e c l e s clierItlsy l e s
prestataires en cas de panne se chargent eux-mêmes d’aller chercher une autre
machine pour terminer le travail entamé.
2.6.7. La mise au vert des matériels pour la (ZS S
Les récoltes de la contre-saison coïncident avec l’arrivée des prelmieres
pluies. Deux risques sont encourues par les machines : le snl humide est Po&se des
problèmes d’embourbement et les parcelles mouillées entraînent des pannes graves
au moment de leur récolte sans oublier.
Certains prestataires conscients de ses d e u x r i s q u e s e t l e f a i t q u e l e s
p r o d u c t i o n s d e c o n t r e - s a i s o n c h a u d e n e s o n t p a s i m p o r t a n t e s , i l s pr&fèrent
purement et simplement laisser au vert d’autant plus que lec, rendements aussi ne
.
,

18
sont pas trés bons souvent. Cela crée beaucoup de difficultés aux producteur6 qui
parfois faute de machine, font la récolte manuellement.
Cette stratégie si elle permet aux machines de survivre penclant longtemps, elle est
catastrophique pour les producteurs et risque d’être un frtlin B la double culture.
2.6.8. Le Financement des fonds de roulement
Durant la campagne, il existe des besoins pour les in t rants (gas-oil. grnisse.
huile etc...), les frais de réparation et d’entretien du matericI. Pour subvenir‘ d CE’S
besoins,’ les prestataires utilisent des liquidités qui proviennent :
- d’un crédit CNCAS, ou FED ;
.
- de la vente de sacs de riz provenant des récoltes des premiers clients, des
fonds issus de la caisse du groupement ou des cotisations des membres.
- de crédits auprès de parents, amis ou bana-bnna. Ces crédits sont sauvent
c o n d i t i o n n é s p a r u n e v e n t e à d e s p r i x prbférentiels d u ’ p a d d y i s s u s ries
prestations.
2.7. Conclusion et Perspective d’évolution des différents prestataires
2.7.1; Les Sections Villageoises
Elles ont tendance à mettre un peu plus de rigueur dans leur gestion. Avant
la gestion était assurée par de vieux analphabètes étant a IA tête de la hiérarchie
villageoise. Actuellement, les jeunes ont fait une timide entrke dans la gestioh mais
souvent en conflit avec les vieux. Ayant comme objectif In réalisation de leurs
travaux, e l l e s a v a i e n t l ’ h a b i t u d e d e b a i s s e r l e s p r i x e n c a s d e c o n c u r r e n c e .
Actuellement, avec le départ de la SAED et surtout la lih4ralisation
du prix du
paddy, elles sont obligees de mettre de la rigueur c2t la I ransparence d a n s l e u r
gestion si non elles risquent de disparaître au profit des autres types.
Les conflits qui minent ces structures étatiques sont les plui sérieues menases sur
leur avenir. Leur seule chance r,éside dans le fait qu’ils djsj)ose suffisamment d‘un
marché garanti et qui est Const:itué par leurs propres exploitations.

19
2.7.2. Les OIE
2.7.2.1. Les GIE individuels
Dans ces GIE il n’y a pas de probleme organisationnel seule la compétence dl.1
gestionnaire est mise en jeu. Cette compétence est souvent bonne car ils sont unr
bonne qualification (maîtrisards, informaticiens, etcl. Leur problème vient, des
d i f f i c u l t é s d ’ a c c é d e r a u x f i n a n c e m e n t s c a r n‘ayiint p a s d e g a r a n t i e forwière.
Cependant, ils commencent a acquérir des parcelles et a s‘adonner a la produçtinn.
En outre, ils ont des activités parallèles qui leur assurent une certaine sécurité
financike. I l s s e m b l e n t ê t r e l e s p r e s t a t a i r e s d e I’avenii, L e s a c h a t s cnll!ectifF
tendent a disparaitre au profit de ceux individuels ou familiaux.
k
2.7.2.2. Les GIE collectifs
C’est le type de prestataire qui avait les meilleures dispositions pour reiussir,
ayant des surfaces assez consequentes, des machines pour faire des prestations et
un statut leur facilitant l’accès au crédit. Seulement des dive’rgences d‘intéréts
personnels créent des tensions internes. Une meilleure entente est nécessaire sinon
ils vont s’éclater. Dans ce cadre, l’échec de l’entreprise “1,umière du Delta” est
edifiant.
2.7.2.3. Les GIE Fa&ux
Les rapports familiaux qui lient les membres créent une bonne atmosphière et
le probleme d’apport personnel et de fonds de roulement nc s e p o s e n t p a s .
La gestion est transparente mais manque de rigueur. a cause de la pression U9t3ciale
car ils peuvent travailler pour des parents à perte ;tvoc des risques de pannes. ces
GIE peuvent bien se porter sur le marché dans I’Civenir ~I:+II~ l’avenir à condition
d’être plus rigoureux dans la gestion.
I
2.7.2.4. Les privb
Beaucoup de privés (surtout ceux qui viennent d’arriver n’ont p a s ‘eu les
résultats scomptes. Avec la dévaluation et les problèmes d’accès au crédit pour les
OP (les nouveaux GIE et les GIE endettés n’ont plus accès au crédit, I’augmehtation
du coiit des matériels qui deviennent hors de port& des paysans même regioupés)
1

c e t t e catkgorie a e n c o r e d e s c h a n c e s d e s u r v i e . La mo.venne v a l l é e l a r g e m e n t
déficitaire en matériel motorisé est une zone A explorer. Pour- plus de prudence. la
diversification s’impose (production et/ou transformation).
2.7.2.5. La nécessité d’une structure
Les prestataires entretiennent de très bonnes relations mais ne sont pas
regroupés dans un cadre formel pour pouvoir défendre leu JS intérêts communs. C~I
manque de regroupement les rend un peut fragiles devant certains évènements. Les
problèmes sont abordés individuellement et non en groupe. I.es prestataires dhivent
se regrouper en association ou syndicat pour mieux défendre leurs intérdts et
pourquoi pas espérer un appui extérieur de bailleurs et de partenaires européens.
.

21
2,ETUDE TECHNICO-ECONOMIQUE DE LA GESTION PAYSANNE ET PRIVEE DES [JiJTTES
DE TRANSFORMATION
2.1. Justificatifs
E n 1 9 9 4 , l e r a t i o p r i x d u paddy/riz d e 0 . 5 0 r e d e v i e n t f a v o r a b e À la
transformation par le circuit paralléle. Il doit permettre de r,éduire les subventions.
Déja on constate des achats de paddy supérieurs au prix officiel. L’obtentinn de
produits de qualité commerciale satisfaisant l’ensemble de la population rurale et
u r b a i n e c o n s t i t u e l e d é f i & r e l e v e r a u j o u r d ’ h u i , princip;iIement p o u r l e s m i n i -
rizeries.
Cependant,% ce d y n a m i s m e d u s e c t e u r p r i v é risque d ’ ê t r e f r e i n é par- IR
dévaluation du Fcfa qui renchérit le coût des équipements ct des pièces détachées
i m p o r t é s ( v o i r T a b l e a u V e t V I e n a n n e x e ) . E n e f f e t , o n s ’ i n t e r r o g e s u r IR
reproductibilité et la durabilité de ce systéme dans les conditions actuelles. Malgré
le différentiel entre le prix du paddy et celui du riz favor-ahle B la transformation
(suite à la dévaluation, le prix du riz blanc a subi une hausse’ d’environ .X3 % et
que celui du paddy de moins de 6 %), la rentabilité de ce:; nouvelles instaII’ationU;
est problématique car leur potentiel dépasse la prr)dllction commercialisée.
Dans un marché libre, la concurrence sera forte. Les mini-rizeries exisftantes
risquent de se trouver rapidement confrontées B des difficultés de gestion. t’offre
de produits transformés répondant aux demandes des populations en terme de
q u a l i t é , d e p r é s e n t a t i o n , p e u t & t e r m e d e v e n i r u n a v a n t a g e e t u n Lhrîtère
déterminant. A défaut les mini-rizeries ne pourront jamaix être économiquement
compétitives des décortiqueurs villageois.
*
2.2. Les dkortiqueurs villageois
2.2.1. Descriptif technique
Tous les modéles utilisés dans la vallée du fleuve sont des “engelberg” (axe
de décorticage métallique) mais de marques diverses (Colombini, Hanseata, VoteA.
artisanal, etc). Ils sont équipés de moteurs diesel de 8 A 9 kw dans les villn~ges et
de moteurs électriques de 4 à 6 kw dans les villes.

22
7
Ces décortiqueurs, dont le poids est voisin de 100 kg, se composent d’une
trémie d’alimentation, d’une chambre de décorticage. d’une: bouche d’évacuation.
d’une sortie du son et des balles et accessoirement d’un blanchisseur.
La trémie d’alimentation de capacité moyenne voisine de 10 litres, soit 6 kg
de paddy, est placée B environ 1.5 m du sol. Elle est équipée d’un dispositif de
réglage et parfois d’un aimant. Elle est fixée au-dessus et sur le côté gauche de
la chambre de décorticage.
La chambre de decorticage renferme un cylindre mktallique sur lequel sont
s o u d é e s d e s b a r r e t t e s o b l i q u e s d a n s l a p r e m i è r e p a r t i e de l a c h a m b r e , d r o i t e
e n s u i t e ( c y l i n d r e e n f o n t e n e r v u r é d e d i a m è t r e e t d e l o n g u e u r v a r i a b l e s ) , u n
grillage a perforations obliques pour le passage des balles et d u s o n . un couteau
métallique ajustable. Elle est fermée par un couvercle métallique.
* La bouche d’evacuation (une “rigole”) du produit décortiqué et blanchi est
située a l’opposé de l’alimentation sur la chambre de décorticage. La sortie du
produit est réglée par une vanne (simple plaque métallique autorisant ou empiichant
la sortie du riz).
La sortie du’ son et des balles est sitube sous la machine en dessous de la
grille perforee.
Le blanchisseur (polisseur) existe sur certains modéles. Ii est alimenté par-
la bouche d’évacuation du produit decortiqué. S o n utiliwtion e s t t r è s r a r e RU
Sénégal,
c
Les dbbits horaires de8 machines utilisées dans la vallée sont compris entre
150 kg/h et 500 kg/h suivant le gabarit de la machine et la qualité du produit
recherchée qui sera plus ou moins décortiqué. En général. on considère que le
rendement a l’usinage est compris entre 60 % et 67 %, rnais il peut descendre
jusqu’a 55 % pour les consommateurs qui désirent un prtxluit très blanc. Cette
exigeante est difficile avec le paddy de la vallée qui est souvent constitué de
mélange et infesté de riz rouge. Un nombre important de pl.ains clivés et wn taux
d ’ h u m i d i t é d u p a d d y s o u v e n t i n f é r i e u r à 10 X au moment d e l a t r a n s f o r m a t i o n ,
donnent une proportion élevée de brisures.

23
Les principales pannes proviennent des pièces d’usures : couteau, barrettes
du cylindre et détérioration des grilles perforées t tamis). Elles sont provoquées par
l e p a d d y s a l e e t l ’ a b s e n c e d ’ a i m a n t s p o u r r e t e n i r l e s p i è c e s mktalliques qui
provoquent des dégâts importants. Les remplacements dc pièces d’usures s o n t
fréquents car les matériaux utilisés pour leur fabrication sont de mauvaise qualit
é. La durée de vie moyenne des grilles est de 7 mois avec les modèles d’origipne et
1.5 mois avec les fabrications artisanales (Mhengue 1990).
En plus de la Sociéte Industrielle Sahélienne de Mécanique, de Mat,ériels
Agricoles et de Représentations (SISMAR), de nombreux artisans fabriquent des
décortiqueurs engelberg. Mais ces derniers sont confrontés A de nombreuses
contraintes. Les matières premières sont de mediocre qualité, et celles importées
sont chéres car las taxes douanières et fiscales sont importantes. La fabrication des
machines se fait sans gabarits, aussi chaque modèle est pratiquement unique. II est
difficile de faire des échanges standards entre deux machines fabriquées p a r u n
m ê m e artisan, sans parler de celles fabriquees par des artisans d i f f é r e n t s . C:et;
derniers sont concurrencés par les dons et tous les achats hors taxes. 1)s n e
peuvent vendre qu’a condition de baisser fortement les prix autant sur les machine%
complètes que sur les pièces détachées (Tableau IV en annexe).
Les artisans’ ne sont pas organisés, ni structurés pour l’achat de matière
première en quantité importante. C e c i l e u r p e r m e t t r a i t de& r é d u i r e l e s f r a i s d e
transport depuis Dakar et d’obtenir des remises de prix intéressantes. Disno; la
région du fleuve, depuis cette année, on assiste a une dynamique de regroupement
des artisans autour d’une mutuelle d’épargne et de crédit.
2.2.2. Critères économiques
Les modes d’acquisition (dons, achat comptant ou à crédit), les prix d’achat
et le m o d e d e f o n c t i o n n e m e n t o n t u n e i n c i d e n c e d i r e c t e s u r
l e s coQts d e
fonctionnement. Les prix moyens factures avant dévaluation étaient de 12 Fcfa/kg
au détail, et de 8 Fcfa/kg en quantités de l’ordre du s a c (Tandia et Havard 1992).
Les prix moyens d’achat du décortiqueur et du moteur avant et après dévaluation
sont consignés dans le Tableau V en annexe.
Les simulations des perfo.rmances économiques sont cffectubes h l’aide d’un
programme de c a l c u l s u r t a b l e u r .
Les hypothèses
s o n t i s s u e s d e r é s u l t a t s


24
d’enquêtes et de suivis réalis% entre 1990 et 1994. Pour illustrer la situation dans
la vallée, les critères économiques seront vus sous deux nneles : les hanns tpanas
(commerçants) béneficiaires des prestations de service des ilecortiqueurs villageois
et les propriétaires de décortiqueurs.
A. Les commerçants (“banas banas”) : clients des décortiqueurs
Ils jouent un rôle capital dans la filière de commercialisation du riz. Le
circuit de commercialisation et de transformation pal. les “banas banas” est rentahlc
avant et après dévaluation comme le montre le Tableau 1.
T a b l e I I : M a r g e
b é n é f i c i a i r e d u Bana Bana a v a n t e t aprés la
d é v a l u a t i o n
En Fcfa/kg de pacidy
A v a n t
Apres
d é v a l u a t i o n
d é v a l u n t i o n
P r i x a c h a t m o y e n
63
90
c o û t t r a n s f o r m a t i o n e t
8
12
‘transport
Bénéfice
6
10
Hypoth&e : t a u x d ’ u s i n a g e = 6 3 %
S o u r c e s : Tandia e t H a v a r d 1 9 9 2 ; S u i v i s J S R A
Le rapport prix paddy/riz du Tableau 1 confirme cvtte situation fRvor.ahIc
pour les banas banas. Il explique en outre l’engouement actuel des prOductelJrs ti
leur vendre le paddy qu’ils peuvent payer u n peu plus que le prix Offici:el. En
effet, ceux-ci s’adaptent facilement a u x conditions du marché. Ils ont pu baisser
facilement les prix d’achat du paddy en période difficile. Ils les augmentent parfois
même au-dessus du prix officiel quand l e s con(Jitions cconomiques s o n t p l u s
favorables. Ils sont aussi proches des producteurs .et d e s Inarchés de revemte du
riz blanc. Ils adaptent assez facilement la qualit& du riz à I~ur marche. Ii est plu<
ou moins blanchi en fonction de sa destination. Des rentlemenLs d’usinage supêrieurs
& 70 % ont Cté mesurés (Mbengue 1990). II s’agit tle produit qui contient souvent
du son.
_’
.
.

25
B. Les prestataires de services
La notion de rentabilité des équipements pour les responsables est fortement
influencée par l’origine des fonds. C’est évident, il est plus facile de rentabiliser
des dons. Cette notion est très souvent subjective c’est-h-dire que c’est une
impression d’ensemble des gestionnaires très rarement tirée de données précises de
suivis. En dehors des dons, plusieurs modalités et conditions d’acquisition w
présentent dans la vallée.
Nous nous limiterons B l’exemple d’un décortiqueur à moteur diesel de 8.8 kw
neuf acheté au comptant avant et aprés dévaluation avec les prix des prestations
de la période post-dévaluation (Tableau VII). Les hypothbses r e t e n u e s s o n t le:,
suivantes. 20 % des quantités annuelles sont transformées au détail, c’est A dire par’
petites quantités, le reste par sac.
I ! n d é c o r t i q u e u r c o û t e 2 milljons a\\‘anl
dévaluation et 3.5 millions après. Il transforme annuellement 240 t et consomme 1 .r~
I/h de gas oil A 300 Fcfa/l. If est amorti sur SO00 h ;t vec un coefficient rft,
réparation de 0.5, le personnel est rémunéré à 1500 Fcfa/j. I,e débit théorique dtr
300 kg/h est atteint pour les quantités transformées de I’ol-dre’du s a c . 11 chute A
200 kg/h pour la transformation au détail. Un exemple de cnlculs économiques de:,
coûts de transformation par un décortiqueur achet6 neuf ~III comptant et entra~nrf-
par un moteur diesel est donné en annexe, Tableau VI,
Ce tableau montre que pour les propriétaires qui ont acheté leur machine
avant dévaluation, les conditions de prix post-dévaluation wnt très intéress,antes.
Elles permettent encore de dégager un surplus monCtaire a171.è~ la dévaluation. rnilic.
moins intkressant.
Les prix de revient de la transformation de 6 . 7 Fcfa/kg e t 8 . 4 Fc$fa/kg
montrent qu’un propriétaire de décortiqueur qui ach+te le paddy B 90 Fcfa/rkg et
r e v e n d l e r i z B 1 7 5 F c f a / k g , a v e c d e s f r a i s d e Tacherie e t d e t r a n s p o r t d e J
Fcfa/kg de riz dégage un bilan positif voisin de 1.q Fcfa/kr de riz.
2.2.3. Aspects sociologiques
Pour la gestion d’un décortiqueur, en plus du propriétaire, il y a un meunier
d a n s 8 0 % d e s c a s (Tandia e t I i a v a r d 1 9 9 2 ) . e t L cItins l- R d e s s i t u a t i o n s . I,es
meuniers sont rémunérés par un salaire fixe ou en pourcerltage des recettes. (in
/
n

26
.
meunier sur deux est analphabète. 25 % seulement ont reçu une formation spécifique
a l’entretien et au réglage des décortiqueurs de la part de la SAED, du projet FAO
et des fournisseurs.
En 1991, sur les .départements de Dagana e t P o d o r , 140 machines sont dans
55 villages et 60 dans les villes de Dagana. Richard-Tell. Rohs-Rethio et Rossa. FlleL~
appartiennent surtout B des paysans (33 %), des gros pemen ts d’intérêt économique
( G I E ) ( 2 9 X) e t d i v e r s p r i v é s ( 2 8 %), . . . E n p r e n a n t u n e h y p o t h è s e d e 2Sn
décortiqueuses en service dans la vallée en 19!,2, lex yuan tit& de pndd L
transformées par leur canal seraient comprises entre 60 000 t et 90 000 t.
Les décortiqueurs sont placés dans des abris en dur. clans les villes et dan:;
quelques villages Ils sont parfois déplacés et amenés sur les lieux de battage iiu
f
milieu des périmètres.
B
s
La mise au point par les ménagères d’une technologie appropriee pour la
fabrication du couscous à base de riz a favorisé l’acquisition de décortiqueuKes est
de moulins pour contribuer a l’allègement des travaux C~C’ la’ femme qui, jad~h.
consacrait une grande part de ses activités quotidiennes au décorticage du padrl,~
a I’aide de pilon/mortier.
Cette motivation n’est pas cltranpi*re aux nombreux dons
f a i t s p a r l e s p r o j e t s , les ONG et I’ex-Ministère du Dé:!eloppement Social aux
organisations paysannes.
2.3. Les rizeries semi-industrielles ou mini-rizeries
On dénomme ainsi, par opposition aux décortiyueurs Engelberg et grandes
rizeries SAED, les machines effectuant plusieurs opérationc, dans le procesLtis dc
transformation du paddy, le plus souvent 21 base cl? décol t.lyueurs R rouleaus en
caoutchouc, et installées dans des infrastructures, comprcn;+nt en amont le stockage
et le contrôle du paddy et en aval le conditionnemont et 1~. stockage des p1TdlJitS
(riz et son).
2.3.1. Descriptif technique
Le “coeur”
d e l a r i z e r i e e s t c o n s t i t u é ~MI- l e s d e c o r t i q u e u r s e t l e s
blanchisseurs.

27
Les décortiqueurs a rouleaux se composent d’une trémie d’alimentation fixée
au-dessus de la chambre de décorticage qui renferme deux rouleaux en caoutchouc.
Ceux-ci tournent en sens inverse A des vitesses différentes et leur écartemen,t est
règlable e n f o n c t i o n d e l a v a r i é t é d e p a d d y B d é c o r t i q u e r . U n v e n t i l a t e u r e t u n
tamis permettent la séparation des balles et du paddy immature A la sortie de i;+
chambre de décorticage.
L a p a r t i e 21 b l a n c h i r appelle “ p o l i s s e u r ” e s t i n t é g r é e B l a m a c h i n e s u r
certains modèles. L’alimentation est directe)‘, ou skparée (des manutentions peuvent
être nécessaires pour alimenter le blanchisseur en riz cargo12. Elle est équipée d’un
séparateur de son constitué d’une grille perfore,, <assistée d a n s c e r t a i n s c~h par
un ventilateur.
En amont, on peut trouver un nettoyeur et un séparateur de paddy pour
améliorer la qualité du travail, et les performances des machines.
En aval, il est possible d’installer des trieurs, bascules et ensacheurs die riz.
Les liaisons entre ces machines sont réalisées par des élkvateurs et des
réservoirs tampons.
Les débits thCoriques sont compris entre 500 kg/h et 2 000 kg/h, mais e n
mettant en parallèle plusieurs machines, on peut atteindre dec capacitbs des rizerles
industrielles de plusieurs tonnes par heure.
Pour.ces machines, la fabrication locale n’est pas encore pratiquée. CependAnt
e l l e p e u t ê t r e p a r t i e l l e m e n t e n v i s a g é e p o u r l e s klkvateur 5, l e s nettoyeue, l e s
décortiqueurs et les blanchisseurs. Mais il est inévitable d’importer les appareil%
de mesure (humidimètres, bascules, . ..). les têtes de décorticage et le corfis des
blanchisseurs. DCja les entretiens, soudures, remplr4cement rfe t ô l e s s o n t f a i t s par
des artisans locaux. Une entreprise installée à Dakar tente actuellement la recharge
des rouleaux.
1
Bxcrple d u rodale SatakC, t y p e SBSB, de fabrication japonaise d’une capacit.6 de
400 B 500 kg/h test6 par le projet FAO GCPP/SEN/032/NET.
et du modele Gnutietr de
fabrication frangaise de dtbit compris entre 700 kg/h et 1 000 kg/h.
2
Bxsrple d u mod&le cor6en Kükje,
MJK-2, de dCbit compris entre 500 et 700 ka/h.

28
f
P a r r a p p o r t a u x d é c o r t i q u e u r s E n g e l b e r g , c e s m a c h i n e s n é c e s s i t e n t u n
entretien plus soigné car elles sont beaucoup plus fragiles.
Les principales pannes proviennent des pièces d’usures : chaines et carters
des élévateurs, détérioration rapide des rouleaux caoutchouc des décortiqueu ré;. les
grilles des blanchisseurs s’abimen t rapidement. A Ron kh, urle paire de rouleaux rit
d é c o r t i q u e u r s e s t c h a n g é e e n v i r o n t o u t e s l e s 40 tonne:, e t l e s c y l i n d r e s d e s
blanchisseurs toutes les 150 tonnes de paddy (Sa11 1991).
Pour les bâtiments, les possibilités de fabrication locale existent, mais il reste
B développer autant auprés des artisans que des sociétés de construction J’exp,ertist
en “bâtiments agricoles”.
2.3.2. Critères économiques : performances technico-Economiques et contrutintes
B la gestion des mini-rizeries
Des changements importants sont intervenus e n 1991 et début 1993 du fait
d e l ’ i n s t a l l a t i o n d ’ u n e v i n g t a i n e d e r i z e r i e s semi-industrielleS
(1,s g 2 t/h e n
moyenne). Les capacités de transformation industrielle et serni-industrielle
ont plu5
que double et elles sont voisines de 40 t/h de paddy.
La SAED peut transformer 8 t/h : 4 . 5 t/h à Richard-TO11 e t 3 . 5 t/h B Ross-
Béthio. La reprise de ces usines est envisagée par une SARI. créée par les emlploy&s
actuels.
On estime entre 30 et 35 t/h le débit des installations appartenant h des OP
et B des individuels. Avant la dévaluation. les conditions économiques n’étaietrt pas
favorables, et la rentabilité de ces unités ne pourrait être assur6e q u e ~HI- le biais
de contrats de sous-traitance avec la SAED ou de sut)ventior,s. Jusqu’en 1991, cet te
sous-traitance a 27 Fcfa/kg de riz ne concernait qu’une entreprise privée. Elle s’est
e n s u i t e é t e n d u e B u n e S V d e p r o d u c t e u r s B 2 1 Fcfa/kg a 6 5 % d e r e n d e m e n t .
d’usinage. Les conditions économiques se resserrent B partir de 1992 (17 Fcfa/kp
B 65 56 de rendement) pour les nouveaux contrats dont vont bénbficier environ la
m o i t i é d e s i n s t a l l a t i o n s . T o u t e s l e s m i n i - r i z e r i e s Rppartenant g d e s OP sont
con cernées.
i

29
Les premiers
r é s u l t a t s d e s u i v i s
s u r
ces
m i n i - r i z e r i e s d o n n e n t d e s
performances réelles inférieures ou voisines de celies théoriques et un rendement
usinage fluctuant. C e s v a r i a t i o n s d e r é s u l t a t s p a r f o i s i m p o r t a n t e s (de 50 A 65 71,
pour le rendement usinage et de SO A 100 9, du débit théorique), sont dues à la
qualité di paddy transformé et aux conditions d’installation des équipements. I,e
paddy de la récolte de l’hivernage est de meilleure qualit que celui de la c»ntre
saison. Les mauvaises performances ont été enregistrées avec une installation ne
comportant ni de prénettoyeur, n i d e t r i e u r e t l e s u t i l i s a t e u r s resserraielnt le
blanchisseur pour avoir un riz très blanc. Ceci a provoqué des pertes en fines
brisures (5 W) évacuées dans le son, et de nombreuses pannes et usures rapides
de rouleaux de décortiqueurs e t d e g r i l l e s d e b l a n c h i s s e u r s p a r d e s c o r p s
étrangers (Sa11 1991). Dans un tel contexte avant dévaluatIon le bilan économique
était déficitaire pour un prix d’achat de 69 Fcfa/kg de pad(1.v et un prix de vent?
du riz blanc de 123 Fcfa/kg.
Ceci montre que l’implantation et la gestion de ces mini-rizeries se heurtent
& des contraintes importantes et devrait faire appel A des professionnels : le choix
e t l a t a i l l e d e l ’ i n s t a l l a t i o n ,
l e s c o n d i t i o n s d e f o n c t i o n n e m e n t (perforMance>
techniques et économiques, qualité et prix du paddy et valorisation des prbduits
issus de la transformation).
L e s p r o p o s i t i o n s d e s c o n s t r u c t e u r s e t
l e s d e m a n d e s d e s utilisdteurs
convergent vers des unités de 1,5 & 2 t/h d e p a d d y . Les prix proposés concernent
l e s m a c h i n e s : n e t t o y e u r s , é l é v a t e u r s , d é c o r t i q u e u r s , blnnchisseurs, tamiseurs,
groupe électrogène, et les infrastructures : bâtiments pour les machines, magasins
et silos de stockage du paddy et du riz (Tableau VIII en annexe).
c
Cette unité de 1,5 t/h en travaillant 15, h/j a u.ne capacité annuelle d’ehviron
3 240 t/an (9 mois/an B 5 jours/semainel. Elle doit pouvoir stocker du paddy pour
environ 2 mois de travail, soit 600 t, ce qui suppose B un prix de 90 Fcfa/kg! d e
disposer de 54 millions de Fcfa auxquels il faut ajouter l e s b e s o i n s p o u r l e
fonctionnement de l’usine pendant 3 mois (15 millions), soit un fonds de roulement
de 69 millions de Fcfa. Les coûts élevés de construction de magasins et si’los d e
I
stockage et d’achat de quantités importantes de p~dtly nous aménent A Iimi,ter ce
stock B 2 mois de travail alors que l’idéal serait de pouvoir stocker dans de bonnes
conditions le paddy nécessaire B 4 mois de travail. I.in g’rouI)e électropéne de 71) ku
consomme 34 560 1 de gas oil par an, en 2 700 h. Le prix du gas oil est de 300

'30
Fcfa/l. Un prêt d’équipement est contract pour les machines, sur 80 % du prix
d’achat, Le taux d’intérêt est de 17.5 % sur 5 ans, avec un remboursement par
annuité constante.
La durée de vie des machines est estimée $ F ans, celle des infrastructures
B 20 ans. Le montant des réparations sur la durée de vie est &Valué B la moitié du
prix d’achat pour les machines et B 5 % pour les infrastructures.
Les charges du personnel s’élévent B 88 000 Fcfa/j. Ce personnel se coRlpose
d’un gestionnaire, d’un comptable, de 2 meuniers, 16 manoeuvres, 1 mécanicien et
d’un gardien. Les frais divers sont évalués ,9 3000 Fcfa/t pour le transport du ri7..
400 Fcfa/sac pour la sacherie. L e d é b i t d e l ’ u s i n e e s t esrirné B 8S %
d u il 6 1) i t
théarique, soit 1250 kg/h, 2 700 h de travail en 180 j, 210~7 t de riz vendu A 1’5
Fcfa/kg et 486 t de son valorisé à 40 Fcfa/kg par an. Le taux d’usinage retenu est
de 65 % sans valorisation du riz entier dans un premier temps.
Le bilan économique simulé (Tableau VIII en annexe) est positif quelque soit
le scénario et dégage une plus-value intéressante sur laquelle ‘doit se rémusn&rer
le propriétaire de l’installation. II montre que l’activité est rentable quand le plein
e m p l o i d e s i n s t a l l a t i o n s e s t assurCe e t q u e l e s p e r f o r m a n c e s r é e l l e s s o n t .
satisfaisantes. 11 fait aussi apparaitre des besoins importants en trésorerie pour
acheter et stocker le paddy, d’où la nécessité d’une gestion rigoureuse. La situation
de concurrence et d’inexpérience des riziers va se traduire dans la réalité par des
résultats économiques diversifiés. Cette simulation donne des indications sur les
c o n d i t i o n s d e t r a n s f o r m a t i o n m a i s n e p e u t ê t r e cortsiclércr c o m m e appiica’ble H
chaque cas. Les suivis en cours permettront de préciser certaines données et tle
faire des calculs économiques plus proches de la réalité.
*
2.3.3. Aspects sociologiques
Comme on peut le constater, la gestion des mini-rizeries par des OP et des
prives fait apparaitre de nouveaux métiers. L’organisation du travail se fait autour
d’un gestionnaire, le plus souvent le propriétaire de la machine ou le leader du c.;IF..
Ce dernier recrute un chef comptable, r e s p o n s a b l e s u r Illace d u p e r s o n n e l e t
interlocuteur direct de l’agent de la SAED. La journée de travail dure 16 h (dont
1 h d ’ e n t r e t i e n : 0.5 h le matin et 0.5 h l’aprés midi). Deux équipes de 13
manoeuvres et 1 meunier chacune se relaient toutes les 8 h. L’entretien est assuré

31
par un mécanicien avec la présence parfois d’un électricien. On peut aussi trouver
du personnel temporaire : gardien, chauffeur etc. Avec la sous-traitance, la SAET!
délégue un agent chargé de.superviser les quantités transformées et le tonnage de
p a d d y livrk.
Trois catégories d’agent gérent ces unit& : des structures traditionnelles
(SV), des leaders d’OP et des individuels le plus souvent occupant d e s professions
libérales (pharmaciens). La privatisation va poser rapidement le problème de JR
g e s t i o n d e l a c o n c u r r e n c e d é j a c o m m e n c é e e n t r e p r i v é s e t l e a d e r s tl’OP. C‘es
derniers ont été presque les s e u l s B bénéficier de contrats rie sous-traitance avec
la SAED pour usiner l’hivernage et la contre saison 1993. I,es privés de leur coté
tentent de développer des stratégies consistant a lier des contrats de vente avec
des producteurs en contre partie d’un crédit de campagne.
2.4. Conchskm et Perspectives’
4
2.4.1. Conclusion
La problématique de l’usinage du riz dans la vallée a consid6rablement Qvolué
c e s dernieres années, En quinze ans. le nombre de décortiqueurs villageois ç;‘est
c o n s i d é r a b l e m e n t accru. L e s d i f f i c u l t é s t e c h n i q u e s e t financiéres de IR SAI;,P :t
c o m m e r c i a l i s e r e t à t r a n s f o r m e r
u n e p r o d u c t i o n c r o i s s a n t e o n t p e r m i s
c c’
d é v e l o p p e m e n t r a p i d e d e l a f i l i è r e paraliéle m ê m e pendnnt l e s pt!riotles mn11~;~
favorables économiquement. Initialement limités A la transformation de la production
autoconsommée ou commercialisée sur les marchés I)our les besoins urgents de
trésorerie, les décortiqueurs ont 6té sollicités de plus en plus par les bnnas banas
qui sont aujourd’hui un maillon important de la chaine de diE;tribution du riz +C)c~l.
L’implantation
des mini-rizeries e n t r e
1 9 9 2 - 1 9 9 3 , s u i t e A l ’ a n n o n c e ~11.1
désengagement de la SAED de la filière de commercialisation et de transformation.
vient enrichir l’expérience de la transformation du riz dans la vallée et confirme
ainsi l’engouement des OP et des privés ti prendre le relais de la SAED d a n s c e
secteur. Sur le plan technique et financier. ils doivent relever le défi d’offrir des
produits transformtk répondant A l’attente des conwmmateurs mais aussi celui de
la rentabilisation de leurs installations . Ce sera difficile I. AI‘ la capacitC installée
est nettement supérieure à la production commercialisée. Le plein emploi de toutes
les installations ne sera pas assuré.
t

l
32
Les &udea sur les mini-rizeries et sur la filihre
Les Etudes de mini-rizeries en gestion paysanne et privée d’une capacité
comprise entre 500 kg/h et 2.000 kg/h. sont une priorité. ;Ifin de déterminer les
conditions d’adoption et de rentabilité de ce type d’équipement par des produc~teurs
e t d e s prives. L’ensemble doit être replacé dans une éturle plus globale S:U~ la
filière.
Vu les conditions économiques actuelles de la fili&re, ces opérations doivent
être considkrées comme des activités de recherche-dévelnppement et de ce fait
impliquer les différentes disciplines concernées. Les principaux thémes porteront
sur la formation des utilisateurs, le suivi de quelques installations. l’améljoration
de la qualité du..paddy et des produits transformés et I’6tude des besoins des
populations cibles.
La formation a pour objectif l’amélioration des performances, la reductian des
coûts de transformation et l’acquisition d’un savoir faire pour- les utilisateurs et les
structures d’encadrement. Les programmes destinéx ilUX meuniers et responsables
de rizeries sont techniques sur les caractéristiques. les réglages et l’entretien de3
machines et des installations. Ils sont aussi économiques ec managériales ~OIJI’ le-$
responsables sur la gestion du personnel et des stocks d’achat et de vente des
produits et sur 1’6laboration de plans de tr&orerie.
Le suivi d’installations vise l’acquisition de références indispensables pou r
l’analyse et l’élaboration de projets d’installations. pour l’aide au chois et la P~S.I.IO~J
des mini-rizeries mais aussi pour donner des informations Ittiles aux décideurs et
aux bailleurs de fonds.
c
L’amélioration de la qualit du paddy, commence par l’utilisation de setiences
propres, indemnes de mélanges, par un entretien soigné des cultures pour évite]
les infestations par les adventices, et enfin par des conditi(>ns de récolte et de de
battage permettant d’obtenir un paddy peu clivé et à une humidité voisine de 14
%.
L’amélioration de la qualité des produits transformé>- vise 31 mettre sur le
marché des produits concurrentiels de ceux importks en transformant un yatldy de
qualité, en utilisant des nettoyeurs et des tamiseurs aclapt& aux variétés cultivées.

33
Le laboratoire d’analyse de qualité de riz installé à I’ISRA .erÂce B la collaboration
du projet FAO GCPP/SEN/032/NET constitue un outil de r-ccherche indispensable
pour appuyer les nouveaux.acteurs de la filiere.
L’étude des besoins des populations cibles. des circuits de commercialisation
et des stratégies commerciales a développer doit permettre de préciser les produits
intéressants a mettre sur le marché local mais aussi les possibilités B écouler sur
les pays limitrophes. Dans la réalisation de ces objectifs, l’organisation du travail
est centrale et la collaboration avec d’autres programmes de recherches et projets
de développement indispensable.
Travaux sur la transformation villageoise
.
I l y a l i e u d e t r a v a i l l e r a l ’ a m é l i o r a t i o n d u c i r c u i t c e n t r é a u t o u r deq
décortiqueuses villageoises, en particulier sur les aspects ‘Guivants :
amélioration de la fabrication locale des décortiqueu 1‘s engel herg par l’utilisation de
g a b a r i t s e t d e m a t é r i a u x d e q u a l i t é ; é t u d e d e l ’ i n t é r ê t d ’ i n t r o d u i r e
des
décortiqueurs engelberg de plus faibles capacites (environ 100‘ kg/h A 150 kg/h)
que ceux utilisés aujourd’hui pour la transformation d e s petites quantités Imoin,<
de 10 kg/client).
2.4.2. Perspectives
Le désengagement de la SAED de la commercialisation et de la transformation
sera définitif à partir de la campagne prochaine. 1~ es décor-Liqueurs villageois qui
tiennent déjà une place très importante vont certninemrsnt la conserver, voire
l’augmenter, dans les années 8 venir. Elles satisfont les demandes des banascbanas
et de l’autoconsommation, a des prix que ne peu vent concurrencer les rizerres
industrielles et mini-rizeries.
L e s s o l u tiens qui visent
le rernplacemen t de
décortiqueurs villageois par ces unités, sans cherche]. d’amcliorations. ne sont pas
viables.
L a sous-traitance SAED qui se termine est u n s!.stème tres p r o p i c e A
l’installation de mini-rizeries mais elle présente I’inc.onvénient majeur de ne pas
préparer les propriétaires B l’arganisation
future cle la filit’tre : achat et stockape
du paddy, commercialisation des produits. . . . qui nécessitern une gestion tec’hnique
et financière d’entreprise. Le dynamisme des producteurs yt des privés doit être

<
nécessairement appuyé pour faciliter la privatisation de la commercialisation et de
la transformation.
.
L’amélioration des performances des machines et de la qualité des proiduits
suppose, en plus de la nécessité d’usiner un paddy de qualité, de confier la gestion
de ces unites a des riziers compétents. Ce “pilotage par l’aval” envisagé risque de
conduire 8 terme à un “écremage” des agriculteur-s et de ri/iers et a une évolution
vers la production d’un paddy de qualité (prix incitatifs). Dans un marché libre (IR
commercialisation du paddy vient d’être libéralisée), la concurrence risque d’être
forte entre d’une part mini-rizeries et decortiqueurs villagec,is et d’autre part ent rc
les leaders d’OP évoluant la plupart du temps dans leur village d’origine et 1.e~
prives venus s’installer dans la vallée, Les avantages de<> uns par rapport aux
autres restent a déterminer. De la réceptivité des Populations à cette innovation CT
de leur capacité a accepter les bouleversements sociaux qui en résulteront clepenrl
pour une grande part la réussite de cette privatisa,tion.
Les débits annoncés par les constructeurs sont des maxima qui ne peuvent
être atteints que dans des situations trés favorables (puret variétale, humidité rie,
14 X, paddy non clivé, absence totale d’impureté>,,
stock:ige d a n s d e s s i l o s OU
magasins, ..,) que l’on ne rencontre pas dans la valiCe. II faut en tenir compte dans
les btudes préliminaires.
)
La commercialisation du paddy, du riz blanc et des sous-produits est aussi
importante que la gestion technico-économique des installations. Elle doit être nrtse
en compte dans les projets d’investissernen t. L:ne s t ratégic commerciale iloit ét r(’
e n v i s a g é e p o u r é v i t e r l e s v e n t e s A “ n ’ i m p o r t e q u e l prix”: c o n t r a t s a v e c de5
producteurs, des grossistes, des commerçants, . . . .
c

35
3. CARACTERISATION DES DIFFERENTES FORMES DE TRACTTON ANIMALE DANS 1.A
VALLEE DU FLEUVE : EVALUATION DES ACTIONS EN COURS
3.4.1. Justificatifs
La phase d’exploitation de ces grands projets d’aménagements hydre-agricole?
coïncide avec le dbsengagement de 1’Etat avec s o n corollair’c de res~~onsahili~alior~
des producteurs et a très rapidement mis au grand jour de réelles contraintes
technico-économiques d’une agriculture motorisée. L’Etat semble t o u t simplerncnt
transférer ses difficultés aux ruraux a niveau technologique c:t économique inférielrr
p a r r a p p o r t à l a m o t o r i s a t i o n . P e n s e r q u e l ’ e x p é r i e n c e tle l a motorisatisn d e
riziculture a été un échec revient à cautionner l’idée de Pierre Viquiert qui disait
dans un ouvrage-intitulé “l’Afrique de l’ouest vue par un agriculteur” qu’il ne
suffit pas de remplacer Ies boeufs par le tracteur pour faire oeuvre de progrés.
Ce qui a rendu difficile la reussite de la motorisation dans la val]& c ’ e s t
moins les aspects
agropedologiques
q u i o n t ju%ttfie de f a ç o n d é c i s i v e son
introduction (vertisol nécessitant des efforts de traction élevés) à la défave’ur de
la culture attelée que des éléments de gestion technico-économique notamment les
coûts d’acquisition et de maintenance, la dimension des exploitation et la valeur
ajoutée des spéculations pratiquées en inadéquation avec les investissement5
consentis etc.
La problématique d’un feed back vers la traction animale se pose donc A
partir de ce moment, E l l e e s t suppos6e p o u v o i r c o n s t i t u e r u n e a l t e r n a t i v e en
réussissant là oû la motorisation a échoué parceyu ‘elle est à la portée du niveau
technique et économique de nos agriculteurs. c ’ e s t parcequ’elle é c h a p p e ? A IR
devaluation et taxes d’importation, parcequ’elle protlujt des t,ngrais biologiques t;tnt
nécessaire a l’agriculteur, parcequ’une paire de IKWUfS l’eut mieux fail’e qU’lJr1
homme pour faire allusion a l’effort de traction qui a été toujours utilisé pour s a
liquidation.
Cette action commence par l’évaluation des actions en cours. 11 s’agit pour
cette première année de faire le point sur l’expérience de In traction animale qui
se mène avec le projet FED/AHA de Nianga A un moment oû la question d e s a
relance fait couler beaucoup d’encre.

36
3.2. Objectifs
L’objectif genéral visé par cette action est d’identifier les contraintes liées
a l’utilisation des attelages pendant la mise en place de la culture du riz pour la
r é a l i s a t i o n d e l a d o u b l e c u l t u r e a n n u e l l e d a n s l e s périmetres e n c a d r é s pf\\r le
Projet/FED/AHA et de proposer des solutions réalisables et durables.
Les objectifs spécifiques sont :
- r e c e n s e r e t caractbriser l e m a t é r i e l e t l e c h e p t e l d e t r a i t d a n s c e s
périmétres ;
- établir dss réfkentiels
technico-économiques sur 1’11 tilisation de la culture
attelée en conditions irriguées ;
- identifier les contraintes de gestion des attelages pour la réalisation de la
double culture annuelle.
3.3. Méthodologie
3.3.1. Bibliographie
P o u r r é a l i s e r c e t t e é t u d e n o u s n o u s s o m m e s a p p u y é s s u r u n t r a v a i l
biblio’graphique aupres des centres de documentation de 1’1s~~. de I’ORSTOM et du
Projet FED/AHA.
, L’essentiel du travail bibliographique a surtout consiste h recueillti des
données auprès du Projet FED/AHA (rapports d’activités du responsable de la
culture attelée, document du projet). Il s’agit des statistiques sur les travaux
réaIist%, sur les matériels mis en place par le projet et les C;IE concernés, leur
localisation avant d’aller sur le terrain pour effectuer le?, enquêtes proprement
‘.
dites.
3.3.2. Enquêtes formelles
Seuls vingt GIE sont concernes par l’opération “culture attelCe” du projet
FED/AHA. Cette situation favorable nous a poussé à fnire des enquêtes exhaustives

37
sur l’ensemble des attelages. Elles sont faites sur la base d’un questionnaire par
détenteur comportant deux rubriques principales:
- la localisation : délégation, secteur, PIV. village. et statut des détenteurs:
- les caractéristiques du cheptel de trait et du matériel : type, nombre, date
d’acquisition,
vente, mort (voir fiche d’enquCtes matbrie A traction animale
et chptel de trait en Annexe 1).
Le travail est realisé par des enquêteurs de 1’ISRA apres test d’adaptabilité des
fiches.
3.3.3.-.Entretiens directs
Pour compléter les enquêtes, des entretiens directs. semis structurés, très
ouverts, embrassant plusieurs aspects du sujets sont effectués. Les structures ou
personnes ressources qui suivent sont concernées : les or-ganisations paysannes
(GIE, Groupement de producteurs, SUMA), les prestataires de services privés, le
d i s p o s i t i f d ’ e n c a d r e m e n t d u p r o j e t FED/HAH e t d e la délégatjon SAED/Poclor. Tes
entretiens sont menés essentiellement par le chercheur.
3.3.4. Suivis (cf fiche en Annexe)
Des actions de suivis sur les attelages ont été menbes durant la campagne de
preparation des sols pour la mise en place de la culture hitrernale.
Ce suivi a étk
réalisé B l’aide de fiches. Deux modeles de fiches ont et6 6laborés pour recueillir
les informations recherchées : une fiche journalii!rc (le sui\\,i en culture att&ée et
une fiche de suivi détaillé des travaux par parcelle. c:n culture attelée.
Les fiches journaliéres sont détenues et remplies par les bouviers. Elles sont
rassemblees en carnet de bord de 50 fiches environ pour recueillir les opérations
effectuées dans la journees. Elles sont moins détnilléw que les secondes.
Les
dernières intitulées fiches de suivi travaux pilr parcelle en culture
attelée sont remplies soit par moi même soit par I’ohservatcur de I’TSRA affecté A
Podor spécialement pour suivre la culture attelle. Elles comportent Sept rubriques
principales :
.

l .
‘38
la localisation et les caractéristiques des attelages ;
- les caractéristiques du matériel utilisé ;
- l’état et dimension des parcelles ;
- les temps de travaux ;
- les arrêts de travail ;
- la mesure des vitesses d’avancement ;
- !‘a&nent&ion et les soins reçus.
Outre les fiches, le matMe ci-aprbs a été utilisé pour rCaliser le suivi :
- Chronomètre ;
*
, . ..,
- dhcametre ;
II
- double-décimètre.
Les suivis obhissent aux mêmes règles que l’enquête effectuée, cependiant la
t a i l l e e t l e s o b j e c t i f s different. I l s s o n t f a i t s à d e u x nj\\:eaux, s u r l a b a s e d e s
données techniques pendant la période de la prbparation d 11 sol par les attelages.
permettant non seulement d’avoir des référentiels mais aussi d’appréhender les
contraintes organisationnelles et techniques.
3.4. Résultats et Discussions
3.4.1. Caractéristiques et performances des attelages
Pour les attelages, des enquêtes exhaustives sur l’ensemble de la zone du
projet FED/AHA ont été men6es. Ces enquêtes nous ont permis de caractériser le
cheptel de trait et le matériel agricole B trclction animale ilcquis par le biais du
projet ou hors projet. Nous avons voulu intégrer les animaux et matériel hors
projet pour évaluer l’effet tache d’huile du projet et l’histoire de la traction
animale dans cette partie de la vaMe.
*

3.4.1.1. Le cheptel de trait : répartition et évolution
Sur le plan des statistiques les enquêtes ont donné l e s rhultats ci-aprés :
- 7 6 6 b o e u f s d e t r a i t d o n t 7 6 0 a c q u i s p a r l e b i a i s d u p r o j e t e t 6 s u r
initiatiue paysanne;
- 577 chevaux entièrement achetés par les producteurs ;
- 345 anes achetés sur initiative propre des producteurs.
Ces statistiques montrent une domination des boeufs sur les chevaux et les
anes v i e n n e n t er% d e r n i è r e p o s i t i o n . L’achat de boeufs est essentiellement de
l’initiative du projet. Il y a eu par la suite beaucoup de délwrt (vente, mort) sans
remplacement dans certaines loçalités comme le montre le ta bleau3.
Le tableau 1 donne la situation du cheptel injectë par ou e n dehors du projet.
Tableau 1: Le cheptel de trait dans les périmétres rizicoles du projet FED/A#HA
.
4
.’
,,
<:.
%
‘, ,,,, i i:.
:,..::;<
:; .; :.
,:.>,:
A v a n t , 3 988/89 1989/90
1990/91
Après
J-OTA J.
Boeufs

-
-
Hors
Projet . Chevaux
189
4 7
6 9
.R4
1 8 8
577
!
b
Anes
_ 197
31 1
54
_
13
.
SO
345
;
Ce tableau appelle de notre part le commentaire suivant:
-, le projet n’octroie pas de chevaux ni d’anes ;
- l’utilisation de ces chevaux et anes est anterieure A la mise en place du
p r o j e t , t a n d i s q u e l ’ a c q u i s i t i o n d e b o e u f s s u r foncls p r o p r e s p e u t ê t r e
3 Corpte non tenu des renouvellewh des boeufs acquis par le biais du projet et qui sont soit rorts, soit V~IC~,’ soit
rendur,
*
,

40
considérée comme un effet tache d’huile de ce dernier (elle date de 1993). Cet
effet tache d’huile représente O,S2 9n des boeufs. Sa faiblesse pourrait être
due aux facilites conférées au projet. Sa véritable mesure apparaitra avec la
fin du projet (tendance réelle d’évolution. le degré d’adoption du théme par
les paysans) ;
- L’introduction de boeufs de trait s’est pour-suivie t’n 1989/90. Cela signifie
que les responsables du projet n’ont pas attenOu une évaluation de la phase
test pour voir les problèmes rencontrés par’ les pr.oducteurs quant A la
gestion des attelages. Ainsi cette phase test n‘a port6 que le nom. En effet.
l’effectif de celle-ci, 22 paires (sur 43 paires initiales) dépasse largement le
cadre d’un test, c’est plutôt une diffusion ;
- la campagne 1990/91 c o r r e s p o n d A l’année où il y :I le plus grand nombre
de mise enb.place d’animaux. L’achèvement des aménngements ries PTV et tfe
la cuvette de Ndiomadou justifie cela.

3.4.1.2. Le parc de mét6riel B traction animale
Tableau 2 : Nombre de mise en place d u m a t é r i e l d e t r a v a i l d u s o l e t d e
transport par village par le projet
Doué
33
33
33
33
Fondé Ass
1.5
15
15
15
Guia 4
10
10
10
10
Mboyo
56
56
56
56
Ngaolé
27
27
27
27
.
Dada,
21
21
21
21
Suédé Ouro
11
11
11
11
Korkad ji
11
11
11
11
Ouro Thiam
7
7
7
7
Ngane
13
13
13
13
(opp6
7
7
7
7
;oboudou
28
28
28
28
3akao
.8
8
8
8
iamadji 1
11
11
11
11
iamadji 2
7
7
7
7
Iiomandou
37
37
37
37
r hialaga
32
32
32
32
>iami Baîla
8
8
8
8
Iiouwa
23
23
23
23
tidel
15
15
15
15
41
L a m i s e e n p l a c e d u m a t é r i e l d e t r a v a i l d u s o l du p r o j e t s ’ e s t f a i t e
concomitamment avec celle des paires
de boeufs.
A u t o t a l 3 8 0 m a t é r i e l s d e
préparation du sol sont placés. Il s’agit de 25 Arara et 355 houes sine Gréco.
equipées de dents type canadien. Les houes sont accompagnées de 380 corps de
charrue, 380 corps butteurs/billonneurs. Le disponible de matériel A la SISMA~‘ ci
limité la diversité des matériels testés et diffusés.
.’

42
Un certain nombre de matériel d’accompagnement (Charrettes et Batteuses R
riz) a été acquis aussi bien par le biais du proj’et que sur fonds propres. En effet.
le transport des récoltes et parfois même du paddy n o n bat.tu c o n s t i t u e u n goulot
d’étranglement pour la realisation d’une double culture annucblle. II constitue un des
postes de charge les plus lourdement ressentis par les producteurs. C’est dans ce
cadre que le projet s’est investi pour l’acquisition de matériel de transport :
charrettes équines, asines et bovines. Contrairement au matrériel de travail du sol
(entièrement financé par le projet), l’introduction du transport animal est antér’ieurv
au démarrage du projet. L’importance du role joué par ce tyl)e de transport Juc;tific
l’acquisition de nombreuses charrettes sur fonds propres. I.(.xs résultats d’enqu6tes
donnent 1017 unités de transport réparties comme suit :
Type
%
Projet
Hors Projet
TOTAL
. charrette bovine
380
380
. charrette bquine
321
275
596
. charrette asine
41
41
--------------------------------------------
T O T A L
= 742
275
1017
- pour le matériel Post-Recolte, on dénombre 61 batteuses Votex dont une
acquise sur fonds propres.
Les résultats ci-dessus nous permettent de faire les analyses suivantes:
- l’absence totale d’acquisition de matériel de préparation du sol en dehors
du projet montre que l’utilisation de la culture atttnlée dans les sycwktèmes
irrigués dans cette zone est une innovation bu projet et ne concerne par
conséquent que la traction bovine (contrairement R la Aone de Cas Cas oh les
chevaux et les anes sont largement utilisés dans les rizières). Par contre. 1;1
présence de charrettes équines et asines hors Pro~jet est remarquable et
dénote s’il en est encore besoin l’adoption et I’utiljté (le ce type de transport.
dans le milieu. Ainsi, on note l’acquisition de charrettes asines et surtout
équines par le biais du projet. Cela résulte dc IA néce\\sité de transporter les
produits de récolte et parfois même le riz non battu Ilors des parcelles pour
ne pas retarder la mise en place de la nouvelle cultu re .

43
- l’introduction de batteuses en 1989 dans la zone a connu une expansion en
1993 et 94. La zone du projet en compte 61 pour un total de superficie des
groupes de 1 363 ha soit 22,3 ha/batteuse. L’achat de hntteuse entre toujours
dans le cadre des préoccupations des responsables ~II projet pour assurer
la reaiisation de la double culture à un coût moindre.
- le matCrie de transport représente un lot important [)nr rapport aux autres
matériels du fait de la diversification de s o n emploi : différents types
d’utilisation au transport. Sur un total de 1017 charrettes que compte les
G,I.E, 37 16 sont des charrettes bovines du projet, 59 % sont des charrettes
équines (dont 32 % du projet et 27 % sur initiative paysanne), 4 % sont des
charrettes asines du Projet. On peut remarquer l’absence très significative
de charrettes bovines hors projet qui traduit I’innovcttion que constitue la
traction bovine par rapport aux autres formes de traction animale (asine et
bquine). Le transport joue un double rôle dans la zone :
. dksenclavement des zones inaccessibles pendant la saison des pluies,
. ravitaillement a partir des différents marchés des produits de tout g e n r e .
L’usage irrégulier et périodique des attelages remet en cause leur rentabilitk
economique. L a d i v e r s i f i c a t i o n d e s speculntions p e r m e t t r a i t s o n u s a g e s u r u n e
période assez longue dans l’année (différentes campagnes : hl\\rernage. C.S.F.. C.S.(‘.
Avec cette gamme complete de matériels, une diversification des utilisations
est possible. Cependant celle-ci varie suivant les zones. En effet. il y a des zones
e n dehors du travail du sol et du transport des récoltes, d’autres typ@s d e
transport sont observés et constituent l’une des raisons juhiifiant
le maintien des
attelages. Seuls les façons culturales sont possibles d’être c: hiffrées.
3.4.1.3. Typologie des détenteurs
/
/
La caractérisation du parc de matériel et du cheptel nous a permis de faire u n e
typologie des dbtenteurs de matériel ou de cheptel de trait. Elle est basCe sur les
critères suivants : statut du détenteur (G.I.E., individuel, auLr.es) et surtout de leur
autonomie de fonctionnement. Ainsi sur un total de 991 détenteurs de matériels agricoles
ou d’animaux de trait trois grands groupes peuvent être identifiés :
-?

44
- La catégorie A comprend 208 détenteurs soit 21 Z et se caractérisent par
l e u r a u t o n o m i e e n d i s p o s a n t t o u s l e s t y p e s ~1~s m a t é r i e l : trfivkl d u s o l e t
transport ;
- la cathgorie B regroupe 357 détenteurs soit 36 % : ils ne disposent que du
matériel de transport. Ceux q,ui font le travail du sol font aussi du transport ;
- la catkgorie C, comprend 426 détenteurs soit 43 % : ils ne peuvent ni assurer
la prhparation du sol ni effectuer le transport : ils ont soit une charrette ou un
matériel de travail du sol sans animaux soit le contraire. Leur fonctionnemnt
dépend uniquement des deux catégories précédentes.
Sur ces 426 détenteurs de la 3éme catégorie, nous comptons :
- 248 soit 25 % qui possèdent au moins un matériel agricole,
- 178 soit 17,5 % qui disposent au moins un animal de trait.
3.4.1.4. Performances techniques et économiques des animaux’
Pour rdpondre a u x objectifs du projet (réalisation de la double culture), les
animaux devaient être utilisés en priorité pour les facons culturales (labour, offset.
billonnage). Le transport des rkoltes viennent en deuxitime position des priorités s u i v i
des autres types d’utilisations : transport de personnes. de paille. de briques, de bois.
e t c . L e s y s t é m e d e s u i v i m i s e n p l a c e n e n o u s a iras periliis d ’ a v o i r d e s d o n n é e s
exhaustives et fiables sur les recettes des prestations tle travail du sol, ni sur les temps
de travaux. Les recettes issues des autres utilisations sont IIIUS difficiles à Ofval~~~~r.
Leur importance varie suivant les zones. L e t a b l e a u 3 tionnca u n e i d é e d u vohmc d e
travail rCalisé par les paires par village et par année c.t part:irlt de la rentabilité de la
traction bovine. Ces informations fournies par le dispositif actuel du projet et l’ancien
r e s p o n s a b l e d e l a c u l t u r e a t t e l é e s o n t d o n n é e s A l i t r e incticatif e t illustratif
c a r
renferment beaucoup de lacunes. Les suivis ultérieurs nous fourniront des donne!es plus
. fiables.
/
/
L a d é t e r m i n a t i o n d e s p e r f o r m a n c e s t e c h n i q u e : ; e t konomiques s”avérent
primordiale. En effet, une bonne connaissance des perform:*nces permet de mieux
préparer la campagne par la mise en place d’un programme de f.ravaiI prévisionnel basé
s u r c e l l e s - c i . L e r e s p e c t d u c a l e n d r i e r e n dépentl. L a t l é t e r m i n a t i o n d e s c o û t s
‘1

45
d ’ u t i l i s a t i o n p e r m e t d e v o i r d a n s q u e l l e s c o n d i t i o n s d ’ u t i l i s a t i o n , l a rentabi.lité
d e
l’opération est assur6e et de faire des comparaisons avec les coûts des prestations en
motorisation. Malheureusement les volets recherche/dGveloppemen! et/ou suivi/évaluation
qui auraient dû accompagner cette introduction de la traction bovine et nous fournir des
référeniels ont fait défaut. On déplore d’avantage cela qu’i.1 y a des contradictions sur
les données disponibles. Ces performances
n e s o n t p a s p;jr c o n s é q u e n t Chiffr&es.
Cependant il ressort de l’analyse des comptes d’exploitation et des entretiens que nous
avons eu avec les différents acteurs que techniquement ies performances des a n i m a u x
sont faibles.
Ces performances sont analysées essentiellement sous quatre a n g l e s : rapiditb
d’intervention, qualité du travail réalisé. puissance et rentabilité.
Sur le plan de la rapidité, le travail des boeufs est jugé lent pour permettre le
respect du calendrier cultural surtout en double culture. La qualit du travail fait par
les attelages n’est pas satisfaisante. La nature argileuse des S~IC, la faible Puissa!nce des
boeufs, la manque de formation et de motivation des bouviers sont les facteurs mis en
cause. La plupart des sols sont des hollaldé o u d e s f a u x hollaldé’ qui requierent Aes
efforts de traction élevés que ne peuvent fournir ces animaus mal nourris.
De l’avis des détenteurs, les UCA ne sont pas rentables. Cependant,’ il faut
nuancer ces affirmations car toutes les utilisations ne sont pas comptabilisées pour
a n a l y s e r c e t t e r e n t a b i l i t é . P i r e , d e s p e r s o n n e s intégrent 1~’ c o û t d e J’anim:ai d a n s
l’amortissement de I’UCA oubliant sa “valeur résiduelle” q u i e s t p l u s Clevée q u e s a
valeur initiale, La notion de rentabilité doit être mis en rappor.t avec celle d’utilité. Le
tableau 5 qui suit illustre un peu cette remarque. Nkanmoins, il est établi que les
a n i m a u x n ’ o n t p a s s u f f i s a m m e n t travaillé p o u r ê t r e
rental)1lisés p o u r d e s * r a i s o n s
diverses: retard sur le démarrage des façons culturale~,clû au retard de la mise en place
du crkdit, l’intervention des tracteurs dans les aménagements. problémes liCs ~'IJ tenlp'
de ressuyage qui est relativement lent et d’une maniPre génblale a la gestion de l’eau.
En outre, le quota attribué pour chaque paire par campngne (J ha) n’est jamais atteint
par les détenteurs comme le montre les résultats du tableau qui suit. L’intervention des
tracteurs notée dans les PIV et surtout dans les cuvettes pwllvent s’il en est encore
besoin la véracité de ces propos. Les dotations aux amortissements ne sont pas versées
n i B l a h a u t e u r n i 31 t e m p s . Nous regrettons l’absence de données sur les comptes
d’amortissement. Elles nous auraient permis de voir les problèmes de transfert de fonds
entre les activités des paysans. Le niveau de dotation de (‘es compte comparé aux

46
recettes permet de voir certains problèmes de gestion. En tous cas, la plupart des
détenteurs déplorent le faible niveau des recettes recues des prestations et indexent (lu
doigt le bureau du GIE alors que ce dernier l’explique pai- les faibles superficies
travaillées par campagne et qui ne couvrent pas les dotations aux amortissements.
L’interpr&ation faite du contrat qui lie le GIE aux détenteurs, laisse p e n s e r q u ’ i l
y a des insuffisances dans ce domaine. En effet, il est dit que les recettes issues des
façons culturales doivent être partagées en trois parts : 1/3 l’our l‘amortissement et It
fonds de roulement, 1/3 pour l’alimentation des animaux et 1/1 pour le bouvier. nn ne
prkise p a s c e q u i s e p a s s e d a n s l e c a s o ù l e t i e r s d e s l-ecettes n e c o u v r e n t pas
l’amortissement des UCA/UTA ou supérieur A celui-ci. Les prix des prestations fixés
s’établissent ainsi : offsettage 15 000 fcfa, Labour 25 On00 fcfe et billonnage 20 000 fcfa.
Le prix de l’offsettage en CA qui ne différait pas avec celui en motorisation (pendant
une certaine période : 1988/89/90/91) q u i a l ’ a v a n t a g e d ’ ê t r e plus r a p i d e f a i t parr.1 des
raisons qui justifient l’introduction des tracteurs dan:. l e s Ijérimètres FET1. A v e c c e s
prix, on peut se poser, il raison, la question de savoir. qu’elle est I’utiIité de la culture
a t t e l é e pour le producteur individuel ? Quels avantages en t Ire-t-il ? La rbponse ries
partisans de ce type de mécanisation n ’ e s t p a s t o t a l e m e n t wnvhcante. E n e f f e t . l a
plupart de ces partisants évoquent comme un des intérêts principaux de la culture
attelée le fait que les recettes issues des prestations restent un bien commun B tout les
membres du GIE, voile B tout le villlage.
Or nous savons par expérience que l’intérêt
général n’est jamais ce qui prime à ce niveau. De ménie. le CH~-actère argileux des C;OI\\
qui est l’argument principal des détracteurs c o m m e é t a n t l a c o n t r a i n t e majeu r - e à
l’utilisation de la culture attelée dans les rizière nous paraisse cliscutable dans la mesure
où nous avons pu constater durant la mission qu’une bonne I>artie des terres ne sont
pas aussi dur qu’on le faire croire et que la qualité ~IJ traviril réalité en mot0risation
n’est pas tout B fait meilleure que celle des attelages,
*

/
1
47
/
Tableau 3
façons culturales effectuées en ha par les paires et c,oût d’acquisition des GCA
v
.‘T
,:,,::..
‘.
V i l l a g e
$voftition d e s supe&ies en ha travaillées ;)ar
Total

zampa’gne et par village
investin,iL‘
1988/&9
989/90
-
fIV
HIV
t11 v
-
-
- -
Doué
9
127
150
43
103
10 000
Fondé Ass
12
37
37
2 2
6 7
2 0
h 325 000
8 432 031
i
Guia IV
46
4 3
2 7
SI
4 600 000
4 OS6 ooc
F
M boyo
107
13s
3 2
148
118
0 360 000
233448?5
4
Ngawle!
101
69
4 050 000
10794906
4
Dado
.
83
82
45
4 42s 0 0 0
8 432 031
4
Gu&d&
41
1 605 000
4 236 00:
4
hro
42
1 290 000
4 120 $20
4
corkadji
2 2
660 000
2 659 100
4
3uroThiam
2 6
5 7
1 3
1 440 000
4 878 450
4
\\Igane
44
18
930 000
2 668 739
4
:oppé
110
60
131
46
46
5 895 0 0 0
11049154
4
,oboudou
27
60
1 30s 0 0 0
3 220064
4
3akhao
3 4
36
16
1 290 000
4 427 588
4
5amadji 1
27
27
27
2 7
1 620 000
2 817 SS6
4
;amadji I I
84
148
3 480 000
14547295
4
>ioman dou
7 9
7 9
65
.-l 345 000
1212144C)
4
: hialaga
15
25
600 000
3 145 360
4
>iami baila
42
42
1 260 000
3 142 110
4
)iouwa
25
25
x0 000
5 897 5so
4
jodel
‘otal
21
550
431
61 175 000
,abour
12
83
167
10 925 000
234
767
150 976 674
.ecettes
35 000
iS85000
4 005000
7 470000
hi 175 000
‘toutes les UCA et les UTA, malgré que l’animal n’est pas comptabilisé
l’amortissement
7
pour
*

48
Ce tableau appelle de notre part le commentaire suivant :
- aucun GIE (hormis Guia 4) n’a obtenu des recettes qui couvrent les
investissements, même dans les localités où la culte I e attelée semble bien
acceptée. Le ratio moyen recettes/investissements est environ 4? (%
compris le coût d’achat des animaux. Cepentlan 1. c e r a t i o es;
variable suivant les villages : entre II 3 et 34 X ;
- les sommes réellement versées ne représentent que 13 % des recettes,
seul le GIE de Guia IV a doté a la hauteur son compte d’amortissement
et ceci dans le but d’avoir les mains libr.es vis A vis du projet, CIE
v e n d r e o u d e n e p a s v e n d r e s e s a n i m a u x , d e f a i r e i n t e r v e n i r l a
motorisation à sa guise ;
- il est remarquable de constater que le GIE le plus performant est
celui qui a vendu la totalité de ses boeufs A savoir Guia IV ;
- les recettes ne couvrent pas les investissement. mais si on estime la
valeur finale d’une paire B 3.50 000 fcfa, ces pair-es reprksentent II ne
v a l e u r t o t a l e d e 1 3 3 0 0 0 0 0 0 fcfa, C e t t e somme ;\\joutée A U X r e c e t t e s
c o u v r e n t l a r g e m e n t l e s i n v e s t i s s e m e n t s siens t e n i r c o m p t e des autres
recettes issues des autres types d’utilisation et d(, la valeur résiduelle
des équipements (une charrette et une bouc s’amortIssent techniquement
plus iomtemps). Cependant il faut tenir compte wtussi de la part des
détenteurs et celle pour l’alimentation 120 846 666 s 2 = 41 693 332 fcfa).
- l e l a b o u r r e p r é s e n t e 1 1 X d u t r a v a i l d u s o l r é a l i s e . L e manique
d’initiation A cette technique, le coût élevk , I)ar raI)port au grattage, la
Ienteur, et la limite de puissance des boeufs sont les causes de cette
situation ;
- la superficie/paire/campagne est de 1.7 ha si on ne tient pas compte
des deux premières premiéres campagnes tests. c’tbst à dire que si on
n’intégre que la phase croisière ou toutes paires vont sur place donc
susceptible de travailler ;
Les premiers résultats de suivi d e la campagn hivernale 1994 confirment
h

49
ces contre-performances (ceux--ci sont quand même des r-ésultats partiels, les
suivis ultérieurs nous donneront des résultats plus précis). En effet le suivi
donne les performances journalières suivantes :
- La moyenne de temps de travail se situe autour de 3h 46 mn.les
pointes minimale et maximale sont 3h 09mn et 4h 13 mn.
- la vitesse moyenne d’avancement : 0,45 m/s s o i t 0 , 1 2 5 h/km
- le temps de repos : 7 mn ;
- les pertes de temps au virage : 4 % du temps global ;
- la superficie travaillée varie entre 0,11 B 0,16 ha avec une moyenne
de 0,14 ha. A ce rythme il faut compter 7 B 8 jours de travail pour
réaliser un heciare s o i t 2 8 B 32 jours pour le quota attribué A une
paire de boeufs qui est de 4 ha. O n comprenf-l a i s é m e n t a v e c ces
résultats les problèmes de respect du calendrier cllltural auxquels sont
conf’rontés les producteurs.
Les causes de ces mauvaises performances se situent B plusieurs niveaux :
- l’irrégularitk du travail dans le temps des dhtenteurs : 2 jours sur
3 sont travaillés;
- le manque de calendrier prhisionnel
de travail ;
- les arrêts de travail pour des convenances personnelles (cCrémonie
familiales, religieuses, affaires personnelles, etcl ;
Il ressort de tout ceci que l’objectif principal visé dans l’introduction
des boeufs dans l’exploitation qui est de permettre la réalisation de la double
voire triple culture annuelle est loin être atteint.

50
3.4.2. Facteurs influant sur la culture attelée
A. Facteurs défavorables :
Les contraintes d’utilisation des attelages pour la I’réparation du sol en
double culture ont des origines diverses : naturelles, techniques. socio-
culturelles, économiques, organisationnelles , etc.
A.l. Le Climat
Comme annoncé plus haut, plus le temps est chaud et sec plus les
animaux transpirent et se fatiguent plus rapidement. Par contre, quand le
temp est humide et frais, on peut constater une prolonyation d e s d u r é e s d e
travail ce qui permet de réaliser de meilleures performances.
A.2. Le sol
Le sol de Walo de structure argileuse, en se déssechant’devient trés sec
et tres dur exigeant ainsi des efforts de traction en géner-a1 supérieurs A ceux
d e s a n i m a u x , C e c i r e n d d i f f i c i l e l a p é n é t r a t i o n d e s o u t i l s i n d u i s a n t uné*
mauvaise qualite de travail et reduit la vitesse rl’avanccrnent et la durée de
travail. En définitive, les performances des attelages sont réduites, C’est c.f.1
qui explique un recours B d’autres sources d’cnergie plus puissantes. Les
coûts supplémentaires occasionnés par le recours à la pi-é-irrigation ne sont
pas compensés par les prix des prestations en crrlt ure artelée. II constitue un
manque a gagner aux yeux du paysan s i m p l e yiii rewAt l a p r e s t a t i o n . l,a
nature imperméable du sol induit un temps de rrssuyage long, retardant Mnsi
le démarrage des travaux.
A.3. l’organisation du travail
E n s e r e f é r a n t a u c a l e n d r i e r é l a b o r é p a r ’ l e prc>jet p o u r l a d o u b l e
culture, le semis de contre saison chaude (C.S.C.) doit \\c limiter entre le 15
Janvier et le 15 Février, permettant d’échnpper :311x graricles périodes froides
au moment de la germination et éviter la récolte, wus I’luie q u i entrainernit
u n e b a i s s e d e l a q u a l i t é d u p a d d y a v e c s o n corollajI e s u r J e r e n d e m e n t
d’usinage. La date pour le semis d’hivernage est Ic mois (le Juillet, permettant

également d’éviter que la pleine floraison ne coïncide HI ec la période froi(lc,
qui induirait un allongement de cycle et p;ir cc~n~yCc~uent III~’ augmentnt iorl r.1c.c
dépenses d’irrigation.
La reprise des travaux se fait au gré des tiétenteurî sans un calenrlrivr
de travail. Pour cela il faut former et (.>rg;iniser’ It’s pays,~ris pour l’élahor-;ltior;
d e p l a n s d e c a m p a g n e d ’ u n e p a r t e t d’nlltre ~I:II’* poui faire un cal~~~ntl~i~.~~
d’exécution
A.4. La formstion
L’insuffisance ou le manque de formation rlt>s détt~riteurs i n d u i s e n t !III
d é f i c i t d e c o n n a i s s a n c e e t p è s e n t lou~*(I~~~l~~nt ~;II I 1, Ilor 11?8pe tlt*:; net r*i;~p(~c-.
U n e f o r m a t i o n s u r l ’ e n t r e t i e n d e s animaux e t I’lis;~ge rlf*~ mntérielc. ap l.ic~r/f.~~.
e s t & r e n f o r c e r p o u r u n b o n trRVai1 t’n cultirro at tel&. c‘ttte f o r m a t i o n doil
dépasser le cadre
d
e

l
a

ClJttUrV attvlk e
t

~~rIlbrns,~~~l- !nus /Ci< :i%ylc’c l q~
permettant la réalisation de la double cullure ar1wJeile.
L’utilisation saisonnière des
et par ricochet sa rentabilité. ILn d
B ces manquements.
A.6. L’environnement socio-économique
L’influence de l’environnement technique et socio-cconomique s’est fait
négativement sentir dans certaines localités. 1 :i pI.éserlce par exemple CI~\\
t r a c t e u r s d e s SUMA a b e a u c o u p joue L-LI r‘ l e rc~,j~,t cle ;:t tr‘actirln bovine :i
Guia4. De même les possibilités offerte> t:t prc!\\t:I! ionc; ~IV yer-vice< rnotori56~

au même prix que la culture attelée n’est pas sans effet dans l’introduction
des tracteurs dans la cuvettte de Diomandou au détriment des boeufs. O n
constate que plus on est éloigné des centres urbains, plus on épouse la
culture attelee et vice versa.
Les premieres ex@&iences sur la motorisation (a cause surtout des
modes d’acquisition) on’t profondément marqué la population témoignant de leur
intérêt pour ce type de mécanisation. Une partie de la p<lpulation des zones
c o n c e r n é e s p e r ç o i t c e t t e e x p é r i e n c e d e l a t r a c t i o n a n i m a l e c o m m e un’e
regression. L’implantation de la traction animale est ainsi Confront&e parfois
a un problème mental lié à l’idée que les paysans ont de la motorisation.
La coexistence entre la motorisation et la traction bovine au sein d’une
même population liée par l’histoire est très mal perc;ue. Cela se traduit par un
choc mental et psychologique ‘qui se “digére” difficilement.
11 est B souligner aussi que la plupart ‘des zones concernées n’ont
aucune experience de la traction bovine en conditions irriguée&.
14.7. L’alimentation
<
Elle constitue un des principaux problèmes pour la gestion dei attelages.
Les bénéfices tirés des prestations de services ne suffisent pas pour pallier
a ce manquement. D’ailleurs, la plupart des détenteu I-S n’en t rien reçu comme
part des recettes allouées B l’alimentation des animaux. 11~ reçoivent parfois
des aliments de bétail en crédit mais souvent avec beaucoup de retard. Les
composantes des rations recommandées ne sont pas disponibles sur place Ft
ne sont pas A la portée des bugdgets des payasan.s. Ainsi les pailles de riz
et rarement des pailles de sorgho et des sons de riL sont donnés aux animaux.
Ceci se répercute négativement sur les performances des animaux. Cela est
verifiable sur place le maigre état des boeufs. Pendant le? périodes creuses
les animaux sont mis dans les troupeaux et le soir recoivent de la paille comme
aliment d’appoint. Des systèmes de gardiennage sont testes a raison de 500
frs/tête/mois mais sans succés. Le parcage se fait sans abris et la paille n’est
pas mise en bottes et est souvent mélangée avec les fécés des animaux.
3
i
.

53
B. Facteurs favorables et effets induits
L a p r é s e n c e d ’ u n c r é d i t d e c a m p a g n e auyuel l e s ~;IF, s o n t é l i g i b l e s
l’appui financier, matériel et organisationnel du projet, les 1 ).pes d’esploitatio~
existents (de petites superficies par exploiinnt et 1;1 taill! des par-celles). I:I
disponibilitk d e l a p a i l l e e n q u a n t i t é s u f f i s a n t e , sont i~lrI.;rnL de condit ionci
favorables A l’introduction de la culture a t t e l é e dans C(>I tc z o n e . Le fni bif,~
niveau de motorisation (le parc de tracteurs tljsponihles ~;I:I< la déI&gatior1 est
insuffisant pour assurer totalement les façons CII l t u raie<
1 e p l u s cr,u\\‘cn:.
c’est des machines venant du delta qui interviennent avec les retards, ce qu
milite en faveur d’une utilisation des boeufs). L’encla‘remen’ de certaines 7ont’k
en certaines périodes de I’année avec cles condil.ions
:
limatique? qui nc
permettent pas lktervention des tracteurs e s t fnvnrabI( 3 l ’ u t i l i s a t i o n iics
p a i r e s . _.
De I’avis des producteurs, les effets induits de la cu/:ue attelée peClvent.
se résumer ainsi :
- l e s a n i m a u x p e r m e t t e n t u n e i n t e r v e n t i o n à temph p o u r les facon%
culturales et constituent une s6cu rité contrai rernerif 41.1x tracleurs qui
peuvent tomber en panne ou ne pas 6tre clisponihI(~‘,. Avec les hr~*~f’:~
on a la certitude que tous ne tombent pris malades I:n même temps :
- selon certains, les boeufs font un travail meilleu I que les tracteurs
e t l e u r i n t e r v e n t i o n s u r l e s p a r c e l l e s dét6riore rnoj:lc; l e plannge : ~1~s
possibilités de reprise du travail en cas dc rnnuvaixt qualitb existe e n
culture attelée contrairement B la rnotorisatitrn où 1’011 a peu cl’empribe
sur le prestataire ;
- utilité du matériel d’accompagnement : chflrrettes I)our l e t r a n s p o r t
des récoltes, des plans de pépinières. dc briques. le personnel, etc :
- l a pluvalue r é s u l t a n t d e s p r e s t a t i o n s d e c;ervicc’.> r e s t e nu village
(des investissements publics sont
rfnlisks c l a n s j/ I esyue t o u t e s les
l o c a l i t é s o ù l ’ o p é r a t i o n s e m b l e a v o i r assez hièn réfIL;çi : apport por~r
construction de cases de santé, d’écoles, etc ) ;

5 4
- possibilités de prestations de services en transport :
- c o l l e c t e de bois pour l’autoconsommation et pour I;l vente :
- actions sociales ou d’intérêt public : transport de m;~Incles, de matériel,
briques et sable pour la construction d’écoles et tl(, cases d e sante :
- autonomie financiére : crédit B partjr des recettes tl~s prestations. l,es
paysans concernés auraient dû pou voir s e p a s s e r C!:I c r é d i t tJanql.rairc
( t a n t d é c r i é aujoud’hui) s i l e s a t t e l a g e s avitierit suf!lqamment travail/&:
C e p e n d a n t , l e s p r o d u c t e u r s n ’ o n t pas t i r é t o u s l e s i\\rt>fits liés h cett.e
situation. L’approche du projet s’est r é v é l é e t.etlement m a u v a i s e q u e les
p r o d u c t e u r s n ’ o n t p a s p r o f i t é p o u r la p l u p a r t r1t.i temp,.’ d e c e s facteurs
favorables. La non utilisation des bouses de vache comme flimier témoi.pnc dr
l’absence de profits tirés des opportunitks offertes par I:i culture ntteléc.
2.4.4.1.6. Adoption de la traction bovine
Pour appréhender I’acceptation ou non (le taux d’adopt ion) de I’opérntinfl
“culture attelée” n o u s n o u s s o m m e s fixfks u n terrain ni)mhre d e c r i t è r e s
d’apprkiation :
- les conditions d’introduction : subventions. condition d’accés pour les
GIE, le mode de distribution aux détenteurs. etc ;
- le volume de travail et leur diversité réalisé avec les b o e u f s ;
*
- le taux de renouvellement des ventes et l’effet tac he d’huile ;
- l’intérêt port6 B l’entretien des animaux : etc.
A. Conditions d’introduction
:1
i’

L ’ a c c è s d e s p r o d u c t e u r s a u x a m é n a g e m e n t s F E D csc;t s u b o r d o n n é FI
plusieurs conditions dont l’acceptation de In culture attelée romme seule forme
d e m é c a n i s a t i o n a u t o r i s é e . L e s p a y s a n s t r a d u i s e n t cettcj :Ipproche e n c e s
P

l
55
/
termes : “le projet est venu avec son argent et ses lois”. les rlifferent<
responsables rencontrés ont tous décrié cette façon d’introc!~~ire cette nou\\~ellc
t e c h n o l o g i e . N o u s s o m m e s d u m ê m e a v i s q u e l e s produr+curs q u i pencent
qu’une concertation entre eux et les responsables du projet pour les impliqtler
d’avantage B l’idée de depart aurait pc1 atwutir à I’Iccepl itinn avec ~III< rit
chance et de garantie de réussite.
A.l. Conditions d’accès & l’opération pour le Gie
A u t e r m e d u c o n t r a t e n t r e l e pro,jet e t l e CIE, 1’111 ilisatinn d e s IICA
pour les façons culturales en hivernage et en contre saisons froide et chnurlc:
e s t l e s e u l e c o n d i t i o n d e t a i l l e p o u r bdnéficier d e c e t t e o p é r a t i o n . I,e nnn
r e s p e c t d e s enga,gements p a r l e GIE d e v r a i t entr-ainer la su’>pensian ou l’nr‘rêl
de toute action du projet en direction du GIE.
L’octroi des UCA par subvention a u x GTE ne permcli p a s d e mesure!
l ’ i n t é r ê t p o r t é p a r c e s d e r n i e r s A c e t y p e d e mécanisatinn. C ’ e s t t o u t e la
problèmatique de distribution des matériels aux C+IE des cu\\.cBttes qui est ainsi
posée. En effet, il est stipulé dans le contrat qui lie le projet au CTE (voir
A n n e x e 2 ) q u e le c o û t d e s UCA/IJTA s o n t c o n s e n t i s par 1~ pro.jet ~II G’lF a1.1
t i t r e d e f o n d s d e r o u l e m e n t . C e c i e s t d‘flutnnt p l u s v r a i Iill’iI n ’ y avait p:-l~,
vkritablement
une phase test pour non seulement évaluer I’acceptnt ion m:iic
aussi l’adaptabilité aux conditions socio-économiques et ag 1 ,j-pédolnp iquc‘< (111
milieu.
Aucune possibilité n’était offerte au groupement po11 I donner son aviS
sur les conditions posées par le projet. Devant cette situ;jtion. le bureau rh
g r o u p e m e n t a o p t é p o u r l ’ a c c e p t a t i o n des c o n d i t i o n s niin d’accbtfer ~IIX
aménagements. L’analyse des facteurs d’échec de cette opf,~ation montre quo
l e p r o j e t n e m a î t r i s a i t p a s l e s r é f é r e n t i e l s a y a n t trnlt ?d I;I i:uIture sttelke et
a essayé de transposer aveuglément ceux (2t;tenus sous (1’:111tres conclitinns.

56
A.2. Mode de distribution aux détenteurs
Les mêmes
o b s e r v a t i o n s f a i t e s s u r l e s inconvc~nients d u mode
d’acquisition par don pour les GIE, restent valables pour l’;~!f rit)utir>n des I~C’A
a u x d é t e n t e u r s p a r c r é d i t . I I s u f f i t d ’ ê t r e attributaire d*iIlle parcelie sur IE
périmètre du GIE pour pouvoir prétendre a une (JC;\\. En ,)Ius. les mode:- d e
distribution observés n’ont pas permis la garantie d’une ;;onne gestion des
UCA/UTA. PIusieurs m o d e s d e d i s t r i b u t i o n s a u x clétentc-tirs p e u v e n t ê t r e
distingués :
1 ’ ) l o r s q u e l e s v o l o n t a i r e s s o n t s u p é r i e u r s a u rIombre d e p a i r e s
disponibles, on procéde à un tirage au sort pour Ic,,> dépar’t;r~er. Mais
c e t t e f o r m e b i e n q u ’ é t a n t democratique, p e u t Gtr-c t r a d u i t e par Ics
p e r d a n t s d e d i f f é r e n t e s m a n i è r e s ( a c c e p t é l e ri,‘-ultat tf 11 tir.age.
c o n t e s t e r s o u v e n t s a n s r a i s o n l a q u a l i t é d u traval; r é a l i s é , etc). Ce
volontariat n’est pas toujours synonime d’intérêt pc:i’té à l’innovation.
il peut s’interpreter de différentes manières : CI‘I~II’C

en
I;l
Cl.JitI.Jf~(:
attelée ou profiter d’une aubaine. On a pu ohservI, t o u s ce5 cas de
figure au cours de cette évaluation.
2’) lorsque le nombre de volontaires est inférieur aL; nombre de paires.
l e g r o u p e m e n t a t t r i b u e d e s p a i r e s a u x volontaires t’l i m p o s e ICI re<tc h
certains adhérents. Dans ce cas de figure. oti irnpo-e à c e r t a i n s n o n
seulement la traction animale en tenip5 d’outil de t I ,ivail du sol, tiiaih
aussi comme gérant de cet outil.
3’) lorsqu’il n’existe pas de volontaires, l e groupcl,lent c o n t r a i n t u n
certain nombre d’adhérents à garder les animaux,
ri.
4’) un autre cas de figure consiste ?i une distrihutior; des attelages pa’r
le président du GIE qui se trouve étrc un leader tr(s:< influent et très
respecté dans le village. Le choix des détentetIrs ~SI fait B sa guise.
L e r a n g s o c i a l a p a r f o i s c o n s t i t u é u n c r i t è r e p o u r ktre d é t e n t e u r o u
non. Ainsi, au début de l’opératio, dans certaines localttt5s le<, “nobles” pensent.
qu’il revient aux autres de détenir les paires et de leur fa1 I ,’ des prestations.
Quand ils se sont rendus compte qu’il y avait de\\ retoml~~;es ils ont voulu.
sans succès, y revenir.

57
B. Le volume et la diversitb du travsil r68lisé avec tes boeufs
Comme annoncé dans le chapitre 9 sur les performances des attelages.
le volume de travail du sol effectué dans les périmètres tl(*’ GTE par les L:~A.
bien que variable selon les localités, sont en deça des pr6j.ision.s: 1.’ hn par
c a m p a g n e a u l i e u d e 4 h a p a r c a m p a g n e . C e r t e s , l e s ritlwns d e c e faible
volume sont diverses. Le travail du sol dans d’autres périm(,i res rizicoles SOIJS
forme de prestation et en dehors des rizières (marnichage. I 11Itures dc décrue.
etc) est noté.
Les animaux sont aussi employés pour le transport dont l’importance
varie suivant les zones. Ainsi il y a des Tones oil le- rcton:l~ks du 1 ransporl
effectué par l e s b o e u f s c o n s t i t u e n t l e s e u l Tacteur (l’interèt I)OUI‘ Ier;
détenteurs à garder les attelages. Par cent r-e, i l y a d e s ZOlit’S o ù la \\.entc tles
animaux est liée & l’absence d’autres types d’utilisation. 1,~ plein eml.)loi a ét4
partout un problème pour la culture attelée. Sans le t ranspor 1. l’utilisation (1~s
animaux est limitée au maximum & deux (2) mois. Or l’animal f:oit être c~ntrcl.enlc
1 2 m o i s s u r 12.Les p e r s p e c t i v e s d e t l i v e r s i f i c a t i o n q u i s e lessinent dal)? 1;~
région sont des motifs d’espoir quant aux autres possibili!cs d”utilisation dc
la traction animale.
C. Le taux de renouvellement des ventes et l’effet t;l(:hc d’huiie
L’animal de trait est peut-être l’unique Iiierl dont la valeur A la réforme \\.auf
p l u s c h è r e q u e c e l l e i n i t i a l e . P a r t a n t rlc c e p o s t u l a t . (~11 p e u t cnncevoit-
a i s é m e n t 18 v e n t e d e s b o e u f s à l’âge d o l a rélorme. (“est u n e f o r m e
d’embauche si elle est bien raisonnée. Le renouvellement ti~,~ animaux vendu‘%
constitue un signe d’intérêt à la traction animale. Dans c e c,~rlr-t p l u s i e u r s CAR
de figure sont not&s au c o u r s d e la m i s s i o n :
T
- vente s8ns renouvellement (surtout dans les cuvettes) :
- vente et renouvellement avec de jeunes animaux qlli n’ont pas l’âge
de travailler (cas de Mboyo, Korkadji. Guédé OUI-O, C)Itr‘o Thiam) ;
- vente et renouvellement avec des animaux d’age dc travailler (cas de
Ngane, Koppé, Ngawlé, Loboudou Doué) ;
- achat de nouvelles paires en complément de celles ~III existent (CRS d e
Ngane, Loboudou Doué). II s ’ a g i t d u ca.s q u i illustl c’ l e m i e u x l ’ e f f e t
tache d’huile du projet: les producteurs ayant 1.u l’in!rsrct d e la cuiturc
attelée o n t acheté de leur propre initiative d‘autrei; ()air-es pour faire
face aux besoins de travail du sol.

58
Pour les disparitions, vols ou morts, les mêmes cas de figure sont rencontr&s.
Mais une paire ne peut être renouvelée que dans un environnement technico-
économique et social favorable. C’est A dire qu’on veuille rcrlouveler, mais la
non rentabilité’ de l’opération ne le permet pas. Lc tabll,;\\u 4 ci-tlessous
présente l’évolution des effectifs des paires d e p u i s l e délliit d e I’o;>&ratic~n
c u l t u r e a t t e l é e . C e t t e é v o l u t i o n p o r t e sud’ l e s mort,ilités. l e s v e n t e s . l e s
nouveaux achats et les renouvellements.
Tableau 4 : évolution des effectifs des paires de boeufs
5 Se reflrer au chapitre rertabilitk Qconoaique

59
L’analyse des
d o n n é e s d u t a b l e a u 4 n o u s permet d e c o m p r e n d r e
certaines informations fournies par les détenteurs et non clélenteurs ‘. M a i s
il faut déjà souligner que le système de suivi et cl’évnlu;ition d u p r o j e t n’a
pas fonction né. Il a f a l l u b e a u c o u p d e r e c o u p e m e n t s t,ntre l e s d o n n é e s
détenues par le responsable de la traction et celles obterllles sur Ic’ terra111
pendant l’enquête pour parvenir à ce résullat.
- parmi tous les Gie qui ont reçu des paires, s e u l s {‘eux d e I,oboudnn
Doué et de Ngane ont acheté sur fonds propres chnc un une paire.
- d e u x
a n s a p r è s c e t t e v a s t e operstion, d e s venlcs d e b o e u f s o n t
d é b u t é , l e p l u s s o u v e n t sans rcnouvellemen t . CC,I t a i n s dQtenl.eu rs
vendent (welquefois sans l’avis du Gie) leur animnrlx à des prix triAs
élevés (125 000 B 200 000 f cfa/têtc. ct e n cclntre il;lrtie a c h è t e n t de
jeunes animaux de 2 ans environ ,1 7.5 000 fcfw 11s utilisent JC
d i f f é r e n t i e l n o n p a s p o u r p a y e r l e u r annuit&. mai,< pour s u h v e n i r A
d’autres besoins ;
- les ventes totales représentent 43 S, des effectifs, ! Iles varient selon
les zones ;
- le taux de renouvellement moyen est de 47 ‘A . Ce taux dc
renouvellement qui est un signe trPs :;ipnifiwlif
d’iriI.é~ essement I. arie
suivant les zones : 100 % à 0 %. II est B noter C~IIC la pluijart des
r e n o u v e l l e m e n t s s o n t f a i t s d e p e t i t s a n i m a u x q u i tr’i)nt p a s I’age ciao
travailler. C’est surtout le cas de Mboyo, CuGdi! Ouro. Ouro Thiam et 1~
cuvette de Diomandou ;
Y,
- l e t a u x d e mortalitk e s t d e 6 2. t a n d i s q u e 1~5,. a c q u i s i t i o n SU~
initiative paysanne n’est que de 0,s % et concerne dei; I villages : Ngarle
et Loboudou Doué. Ces achats d e paires corriplimentw~es aussi minimes
soient-ils ont une signification impor-tan te. 11s illustl(,nt p l u s q u e t o u t
a u t r e c r i t è r e I’intdrêt p o r t é par les producleurs A iII Lïaction b o v i n e .
Pour les animaux morts, leur remplacement pose beauc~iup de problème.
6
Certaines
informations sont B p r e n d r e
a v e c b e a u c o u p d e rbeerves,
not.ament
l ’ e f f e c t i f r e s t a n t d a n s l a cuvett.e car a u c o u r s d e l ’ e n q u ê t e o n a ~RB VU IR
plupart des animaux,
l e s psysans p r é t e x t e n t qu’ i l L. s o n t
e n v o y é s p n i i rc d f m s le
DiCri,

60
L’animal acheté est soit plus court soit plus grand j hauteur au garrot
différent) que celui qui est resté, soit moins r,uiSSCIrli (poids ct forrn;t!
d i f f é r e n t s ) . C e q u i entraine u n e d i f f i c i l e harmonisnt ,orl de la force tic!
travail, et de ce fait la qualite et le volume de travali souhaités ne sont
pas atteints. Le remplacement de ces animaux morts- est fait soit SUI
fonds propres soit sur prêt du Gie, donc remljou rsniile.
Les trois zones peuvent se caractériser de la façon SUivanIe :
- zone 1 (la cuvette : Diomandou, Thi;llaga. Diouwa. : lotlel. Diami huila)
: ici l’emploi des animaux pour la préparation du sol e s t tri \\ faible. i,a v e n t e
r e p r é s e n t e p l u s 6 9 % d e l ’ e f f e c t i f m i s en p l a c e e t s i or1 t i e n t c o m p t e des
renouvellements Le taux descend à 43 %. T>es rennuvellemerl’s déclarés sont A
prendre avec beaucoup de réserves car on ne voit pas IF,.% animaux dans In
plupart des villages : Diomandou, Thialaga. Pour les produ1. tcurs. 1~s htwufi;
sont envoyés paitre dans le diéri car ils ne sont p a s utilis.l.xs.
- zone 2 (Mboyo, Korkadji, Ouro Thiam, GuécI Ouro, ‘igan’e et Koppé) :
l e s d é t e n t e u r s c o n s e r v e n t l e s a n i m a u x malpré l e s I~rohlèllles a i g u s q u i l e s
o p p o s e n t a u x b u r e a u x d e s C I E . L e n o n v e r s e m e n t d e s p a r t s rl~~tss aux
d é t e n t e u r s ( 1/3 p o u r l e d é t e n t e u r , 1/3 pour l ’ a l i m e n t a t i o n IIE~~; b o e u f s et 1/3
pour le GIE) est B l’origine de ce conflit . La diversificati(>rr d e s utilisations
( t r a v a i l d u s o l e t t r a n s p o r t d i v e r s ) justifil? IC~I mainticr:
I.cs rl6~3arts >
représentent 4 % compte tenu d e s renouvellemnts. l.es villarcs,\\ tle h;&i~lle et (le
K o p p é c o n s t i t u e n t d e s e n t i t é s A p a r t . L a t r-action hovint J’ e s t \\~rnimcni
acceptée: il y a même des acquisitions de paires conipl6mcr, t;iires pour fai rf’
face aux sollicitations.
Y.
- zone 3 (Fondé AS~, Doué, Dado, Ngawlé, Guia J, Rakrro. Gamadji 1 et 2
et Loboudou) : d a n s c e t t e l o c a l i t é l ’ u t i l i s a t i o n d e s ar)lmaux e s t m o i n s
diversifiée, elle est essentiellement limitée 1111 travail (lu soi. [,A diminu tien d e
l’effectif représente 8 %. Il est de 24 % compte non tenu de:, renouvellements.
Il y a ici des disparités criardes : d e s v i l l a g e s o n t t o u t (III p r e s q u e ventfu
(Guia 4, Dou6, Gamadji 1 et 2 et Rakao où il n’y a eu aucun renouvellement),
d’autres n o n seulement gardent les animaux mais v o n t ,ju>(qu’A a c h e t e r d e s
p a i r e s c o m p l é m e n t a i r e s e n p l u s d e s renou\\~ellements S U I c e l l e s qui sont
perdues ou mortes (Ngawlé, Loboudou Doué).

61
D. L’intérêt porté B l’entretien des animaux
Il se mesure par plusieurs critères : existence ou :rhsence d’abris. la
qualité de
ceux-ci, le mode d’alimentation et la valeur dl ‘, aliment\\. ef(. 1.~
p l u p a r t d e c e s p a r a m è t r e s d e m e s u r e peau v e n t C!tr- c>bsl i-vCs ( e t l e sont I
d u r a n t n o s p a s s a g e s d a n s l e s v i l l a g e s . P o u r t o u s !:es C I i t è r e s , i l ,y a tle,~
problèmes qui dénotent un certain désintéressement aux hoc,l~fs de la part des
détenteurs. En eff& rares sont les paires qui ont un ahr I convenal)le. elles
sont quasiment toutes sous le soleil. La seule paille qui est f\\Jufnie cif donnée
e n V r a c . Les p a y s a n s prefèrent d o n n e r ICS alinienls concerlI.rés a u x c h e v a u x
et aux moutons de case qu’aux boeufs.
3.4.4. Problèmes n,és de la gestion des attelages
Ces conflits opposent d’un côté les détenteurs et les non détenteurs et
de l’autre, les détenteurs et le bureau du Gie.
A. Entre dktenteurs et non détenteurs:
Ce conflit découle en général de In qualité et des performances de
travail des paires jugées faibles.
Les producteurs qui reçoivent les prestations qualifient très souvent le
travail réalisé par les bouviers de piètre qu;ilité. l,n mauv;rlc;e formation des
détenteurs, leur m a n q u e de motivation et It-I mauvais clressap~ des pair-es snnt,
s e l o n e u x , & l ’ o r i g i n e d e c e l a . T,‘apat d u g a i n f a c i l e LIit q u e czertains
détenteurs veulent faire vite et font des prtastations d e qualité médiocre. f‘t!cP
est aussi valable pour les tracteurs (certains Gie se pI<:ignerll cle la qualit du
travail effectutj par des tracteurs 1. l,e trai’atl t‘n colorine SOI~ t*rit r~ppiiqu~ rjt’
permet pas d’identifier et de sanctionner les rnau\\:ais houvIl I S. au contraire.
il favorise cette situation.
Les bouviers quant g eux imputent ces problèmes nu wuvais pI~rlc?gt-
des parcelles qui occasionne une répartition ir)égaie dt la ii11 I(> d’eau 1st de CC~
fait un ressuyage étal& Ainsi, il est souvent ~I)ser\\~é :If?,\\ l'r' 1.ties séc t1es ci III
s ’ o p p o s e n t g l a p é n é t r a t i o n d e s o u t i l s a u moment où des t*:jtI roits xcrn t I~I~I
travaillés B cause d’un taux d’humidité élevé voire un t,tat ho~ie-ux du t~rr;ti~l.

Le comité de conflit institue B cet effet arrive difficilemel;t a faire accepter
s o n j u g e m e n t à l a p a r t i e p e r d a n t e . D a n s le C R S oû c e ornitG c o n f i r m e la
mauvaise qualité du travail, celui-ci doit étre repris f;iute 01 quoi le détenteur
n’est pas payé pour la superficie concernée.
Au dela de ce constat, I’analyse fine montre que les conflit\\ ol~servés peu {‘en t
trouver leur explication dans le mode (le d i s t r i b u t i o n (iias p a i r e s . l e non
respect du calendrier cultural. P e n d a n t ciut’ certain:; pr‘c~cl.~~~~eur-s prncisdcn~
au battage, d’autres récoltent, etc. Ceci cmPCche la 11héra1 11 111 des pnrcelIc>c; .?I
t e m p s e t d ’ h o m o g é n é i s a t i o n d e l a p r é i r r i g a t i o n . 11 e s t 6. Irlent ql;c- s i JC:;
producteurs ne disciplinent pas leur compclr-tement en resp(’ tnnt le cnIcn(lricr
c u l t u r a l , m ê m e l e s s e r v i c e s d u t r a c t e u r seront incfficai “s pou r I e v c I- In
contraintes double culture. Les Possibilite:, II~ scrvic,e de< 1 rncteurs nlIi<ent
b e a u c o u p l’expancion d e l a culture attelée. surtollt dans I_I cuvettf,. El It’s
s t r a t é g i e s d é v e l o p p é e s p a r l e s d é t e n t e u r s d a n : . cet! (3 même C~VC’I.~C
(renouvellement avec des animaux jeu ries) favorisent ce p tl~‘nornène.
B. Entre détenteurs et bureau du GTE :
De sérieux problèmes opposent souvent les détenteur% aux memhres rles
bureaux des GIE. C e s c o n f l i t s t r o u v e n t l e u r exnIicatir>l~ dans l ’ a b s e n c e
d’assemblée générale bilan de la part des responsnhles des sIIy. C e s (it:rnlcr\\
o n t c o m m e a r g u m e n t l a f a i b l e s s e d e s p e r f o r m a n c e s d e s a n i m a u x q u i nc
permettent pas d’obtenir assez de recettes pouvant couvrir /(‘Y amer-ticG5ements
d e s U C A . E n r é a l i t é c ’ e s t l e s t e r m e s mêrncs d u c o n t r a t q11i l i e l e CTE ;I~X
détenteurs qui n’est pas clair A ce niveau.
P a r c o n t r e l e b u r e a u d u G I E r e p r o c h e a u x d é t e n t e u r ? d e v e n d r e les*
boeufs sans leur avis comme stipulé dans Ic (wntrat. Fn ef‘l‘i,t, il e s t ,sc>u\\~i~rrt
n o t é d e s v e n t e s s a n s a v i s d u b u r e a u du CIIF, s;lrlc; renou eliement o u CI~‘,%
r e n o u v e l l e m e n t s f a i t s a v e c d e s p e t i t s . D u réglement o u no:) ri? c e s C:onflits
dépendra l’avenir de la culture attelée clan,4 thcaucoup ::ie LOI: Y\\ d’inter Lentlon
du projet FED/AHA (cas des villages cle Mhyo, Ko1 kitllji, OII I o Thiam).
L e n i v e a u d ’ i n f o r m a t i o n e n t r e b u r e a u x d e s GIE d’unc~ P a r t e t entre
b u r e a u x d e s G I E e t d é t e n t e u r s d’autre p a r t e s t tri,
Clifférent.
1.a
compréhension de la destination et de la notion tlt, T~III~S OI rouIemeri t n ’ e s t
pas le même. Ceci mérite d’être clarifié par. (I~I(’ l)OI)II(’ lnfc)l-rli iticlrl de I;I hasC.

6 3
Des assemblées générales annuelles de restitution de la situation financière (1~
chaque Gie doivent être organisées. pour u n e c o n f i a n c e r~i~:Cuelle e n t r e Ic’s
diffkrents acteurs.
3.4.5. Analyse globale :

3.4.5.1. Des performances faibles par rapport aux prcvisions
Les prévisions des performances techniques et éconc)llIIclues n’ont jamais
été atteintes. Les raisons sont de plusieurs or-dl-es : retar!i ~>III‘ le rlCmar I;WC‘
de la campagne avec comme conséquence l’intervention des : raçteurs dans les
a m é n a g e m e n t s F E D p o u r r e s p e c t e r l e c a l e n d r i e r . lente11
[lu trnvaii d e s
a t t e l a g e s l i é e A% l e u r é t a t n u t r i t i o n n e l . a u m a u v a i s ilressape e t a u x
caractéristiques physiques des sols, etc. Ainsi les recettes générées ne sont
pas suffisantes pour récompenser le détcnteiir tout en pel Iliettant In rlot;jtion
correcte des comptes d’amortissement. Les prix pI‘ntiqués VII cultu rt‘ Rttelbe
n’étaient pas incitatifs. Les simples producteurs ne t rnuvir16~rit pas l~efiucoup
d’intkêt B utiliser les paires de boeufs.
3.4.5.2. L’impact du cr6dit
La préparation des sols de ces deux (2) dernières anr:cjes s’est réalis&t:
dans un contexte difficile marqué par tic s6r-ieuses rlifficult.6 ~l’nccès nu cr.i*(lit
de campagne. En effet, les retards de mise en plncc ~I.-cus~~ :i ce niv(>nll <ont
A l’origine des contraintes de calendrier culturnl O~YCI vées. :cluvent 1~s; d:ltt:c
d’agrément des dossiers de demandr de crédit ne ptbr-n~etten /IF)~; In rC;,li5at ion
d e s ‘ f a ç o n s culturales B t a n t p a r l e s pair-c\\ C~C hocufs. A i n s i 1~ prnrl~~c !eur se
trouve dans l’obligation de recourir aux Ijrestataircs dc kc I \\:jces ti~otoi~is~~s.
Ceux qui ont essayé d’utiliser l e s boeufs orit eu des I &SllItiIP, moyeris tlu f a i t
du probléme de calage du cycle des variét&x. I,a r-éaIis;-ltion t!, l’ohjcctif initi;lI
d e l ’ o p é r a t i o n devi.ent a i n s i s u j e t t e ~II cr4tliI rNT’~4S. st.Iit(b II :;I fnihlc c:.;tpncité
d’épargne des paysans.
3.4.5.3. Les problèmes organisationnels
L a m i s e e n o e u v r e d e la d o u b l e c u l t u r e annu~llr: eYii!l Iine r i g o u r e u s e
organisation du travail, M~~Iheureu.c;ement c~rttz bonne or-gz;+lll .ition fait défaut
B tous les niveaux.
-?
j

64
La gestion collective de plusieurs outils de p rod uci ion (amén;kgern<an t y.
GMP, irrigation, m&anisation, credit, cornrIlcrciaIisr?ti~~n, ctc
n’a pils I’nciIilC Ii1
tache aux producteurs. L e s nomI,reux pfol~l~>mes de yet,tic ; ilca l'eau a \\OII~C'%
les échelles (aménagement, parcelle) ont neigativemcn[ ~OUI -\\II r. la rPlissitc% rl~’
l’opération. L’objectif de la préparation d’une suptrf~cie rlc, 1 h a d:in\\ un ~~&I;II
de moins d’un mois par u n e u n i t é d e c1ulture nttcl4e ”‘.’ ‘; t h E’ 1.1 Il. é ;i d c“>
c o n t r a i n t e s d’btalement d e l a p r é - i r r i g a t i o n . D e s (lister:-,tonq s o n t souve~-11
v é c u e s d a n s l a géstion d u m a i l l a g e h y d r a u l i q u e : penrl;lnt q u e c e r t a i n e s
parcelles sont au stade maturité. d ’ a u t r e s s o n t e n t r a i n (f’ctre batlues. P a r
conséquent, la pré-irrigation ne peut se faire en même terilrls.
3.4.5.4. Des espoirs sont permis
.
Cette exphrience de la culture attelée bien que confrorl~ée A de multiplex
problèmes, se porte b i e n d a n s certaines locc+lités. 1.e l ~~rrlportemcnt ~1~:s
producteurs des villages comme Loboudou Poué. Npawl6, N~;?::Y, Kopi>fS est [)Iuc;
q u ’ e n c o u r a g e a n t q u a n t A l a p o u r s u i t e de c e t t e clp6ratiori
i.es villages de
Mboyo, Ouro Thiam, K o r k a d j i , Guédé Ours e t lloué rlonncrlt u n e imprt~sslnn
m o i n s f a v o r a b l e . C e r t a i n s d é t e n t e u r s sou halteraient clispc~ -er-, e n ~~11.1s des
boeufs, des buffles, Le projet buffles contacté b cet effet 11~’ ,r11.1.e III~(. g r;rr~clt~
disponibilité de coopération. Cependant. Ic nombre limité de !,:iffles (I;I I~IIJ~AI-t
sont d’ailleurs trop jeunes) disponibles a11 f‘entre clts MakI;,tnn constilur‘ I.III
f a c t e u r l i m i t a n t . U n e collirboration a v e c l e PRODAM q u i COliKi~tt! irnpor.ter, Ilrie
soixantaine de buffles pourrait déboucher sur I’exI-,ériment;ltion
de quelques
paires dans ces zones où des paysans ont montre d e rc’~,I,s i n t é r ê t s à la
traction animale. MaIeré la difficultb d ’ o b t e n t i o n d e ~~~~rfnl-111.111ces techniqucb
et économiques fiables. cette opération pou rratt êt rc mieux CI rlsolidée clans un*
programme de Recher-che-Développernen
t oil (cxu tes Itbc; con t I ;?In tes techniq ues
et économiques pourraient être levées.
Les données recuillies nous autorisent A émettre quelC~ues projections
d’avenir suivant l’évolution de la traction animale :
- un abandon total de la traction animale RU profit de !il rnotorisiltioil :
l e c h o i x d e s e n t r e p r i s e s r i s q u e d e SC f)orter v::rs It’, Lones les p l u s
accessibles au détriment de celles encla~.,ée~. c’ec I poix i ; ait se t r;iduirc”

65
par une faible mise en valeur ;
- les prix des prestations motorisées n’ont pas totalerllent subi l’effet de
la dévaluation. Les problèmes de renouvellement {lu parc et/ou les
changements de pièces importantes porteront A In h;tiJsse c e s coûls df:
prestations de service. L
e
ralentisxcmcnt de I’acquI,~ition de r~~~uvcllcs
machines et le vieillissemnt du parc actuel conforterl~ cette h~,pcrt titise.
Ceci se traduirait par une baisse dc~ superficies à I ~n\\~aiIie~ i’emcl t;ifit
en cause les objectifs d’extension de:; superficies et ti’intensific atic)!> C!C
la production rizicole ;
- le manque de référentiels technico-économiques S~I! cette expérience
se traduirait par une absence de menu 21 vulgar-iser t ri ce qui ~oncc~~-rl~
la culture -attelée dans les système:;
irrigués.
1 n risqut)rait tic
transférer des problèmes mais par des solutions.
3.5. CONCLUSTON ET PERSPECTIVES D’ETUDES
3.5.1. Conclusion
L’analyse des résultats d’enquêtes montre une reducti(:rl progressive r11.1
nombre de boeufs de trait dans certaines I~~c;rlit~s. On note :Ilrssi le manque
d’investissements personnels des protluct~~I I \\ ~IR~IS C:c (Inn,n!~8~n. i,‘aveni~. (1~: I:I
culture attelée est sombre. On ne note ni ~l’iniiiRti\\7t’s ~)R!~sHI~:~-~ suite à cette
introduction ni un engouement encourag~;rrlr
tlt
ii1 pal-t
ics protl~~cte~i I 5
inconscients de l’utilité dc ce type de wécirnl.r;atiorl p,ur ~IW et d e s méfaits
d ’ u n e m o t o r i s a t i o n n o n r a i s o n n é e e t in;;ldal>tée ti l a st I ilcture tic ]cur*
exploitation.
L e p r o j e t p o u r s o n d e v e n i r e t p o u r I’intérFt d e s ilrorlucteur.1; doit
redynamiser le système d ’ a p p r o c h e e n amClioratlt e t erl c(>rrigeant les
insuffisances constatées durant cette phase prernic”l~t~. 1,~ mér !ic)<le ~l’n~~~~~.oche
Utilis&e, ne répond plus A la situation actuelle où la 1~ r-ticip;It I(-)rl des acteu I-S
au programme de développement reste un irnpf2t-atif et It. seul .-;rge de rcussitc!
pour toutes actions à mener. L ’ i n t r o d u c t i o n d ’ u n e ncjuvellt, t e c h n o l o g i e cn
m i l i e u p a y s a n d o i t a v o i r l’adh&sion p a r convic(ion d e s destlr:,Itaires
par scirl
intérêt technique. Dans cet ordre d’idée noil,\\ déplor.orlc; I’ah,-.\\,Ilce d’un volet

66
recherche/développement au démarrage d CI projet ylli aurwt pu anticiper sur
certains problémes et accompagner certaines innovations.
En fait la culture attelée n’est pas mise en cniise d:r:i~ l’ensemble ilf? 18
zone mais c’est au niveau du facteur temps qu’il faucfr;~t
I-, ie n N i t IJ t‘ I
1 c,+
problèmes. Dans ce cadre les retards sur la mise en placl, du créclit CI les
e r r e u r s d ’ a p p r o c h e d u p r o j e t o n t fortement pénnli.;é IR I raction lhovirlc~ et
rendent difficile l’tippréciation des autres critéres de mew 1.e~ d’ad~~pti~r~ (PLI
non au thème proposé. Néant moins. l’utilisation de I& tract 10n hovin~ p~‘ii r 18
réalisation de la double culture s’impose par In logique fi!m:irlcière. i-11 cffc~t.
l’inflation notée sur les prix des prestations rnotcJric;és ~‘1 I’insuffiiancf.~ r-itr
p a r c motoris d a n s l a z o n e pressagent d’un a\\:cBnil- wII11)re quant n~rx
possibilités de faire supporter les coûts aux productel. t-s pt~\\ perform:ints. i tb\\
difficultés de mai;tenir ce parc, de le rcnouVeler et,‘nu dt, l’augmenter <liite
à la dévaluation viennent réconforter cet te position. 1,~ ~itl~engagernent (1~
1’Etat d e s a c t i v i t é s p r o d u c t i v e s suppose u n e rkvisrorls ~Il>s ohje(:[ifs, CI~:;
stratégies et des mentalités d’éternel assi:,ti- dc In part rit
paysan (le c.¢ttfs
zone. L’adoption de l’un ou I’autre type dc mécanisatii>n
dol. reposer sur t]c
principes raisonnés. Le choix raisonné du ni\\reau de mécar:, ;ntinn pn,qse I>;I,
l’évaluation des capacités techniques et finnllcièrcs ~ICI~ protl IIc‘teu rs el ne iloit
plus se fonder sur une aide extérieure. De:, cspoir.s <<ont em j1.c I,erillis car ;I
y a des zones où le thème a bien accroche (les plntll.lcteu r Avec un appui
technique et organisationnel concerté (enc;id rcmcnt txt l.ecI;,‘rche), certaines
zones devraient réussir cette riche expérience de In c:ulturr attelée.
3.5.2. Actions a mener
les rksultats de cette étude ont suscité de pertinents thémc, de recherche :
- La gestion des attelages par les exploitants agricoles Ians la moyenne
vallée du fleuve Sénégal. Tmpact sur le,; techni(luec [i’implantntion du
riz. Il s’agit d’étudier :
. les cont.raintes de gestion des attelnpes par- Ic5 OP (:i: r,ol‘édoloKiqucs,
organisationnelles,
alimentai r-es,
sanitaires.
etc)
L 11
période
d f‘
preparation du sol et en période creuse ;
. l e t e m p s d e r e s s u y a g e a p r è s u n e préirrigation et sc i.éperctjssions
sur le calendrier cultural ;

67
. l e s p e r f o r m a n c e s t e c h n i q u e s e t é c o n o m i q u e : . d e s vanités de culturv
attelée ;
. en traction animale, le matériel tic> travail du sol csn fonction de In
puissance des animaux et en motorisntlon. I’introtluc~~~~n d e m a t é r i e l s 5
d e n t s r o t a t i f s e n r e m p l a c e m e n t d e l ’ o f f s e t
po Ll I
une
rneilleiur-c
prkservation d u planage (par e x e m p l e t e s t d e chnrru( legère A tr:+ction
animale A faible coût et du rotalabou I. en motor isatiorl i ;
- I m p a c t d e l a m é c a n i s a t i o n s u r la g e s t i o n clurabi(, d e s r e s s o u r c e s
naturelles (terre et eau) et sur les performances des ,,ystèmes irripuks
(double culture, maitrise des adventices. renclelnent, I,IC).
-t

ANNEXE 1 STRATEGIES DES PRESTATAIRES I;T DES F’ROPRlI~:‘T’AlRES
DE MATERIELS AGRICOLES
En complément des suivis et des enquêtes SUT l e s matériei\\ ngricolcs, rn~n&s
par le programme machinisme agricole et IthcI-inolog,ie post-I I,(.oIte tic ;‘ISi;:\\ il(’
Saint-Louis depuis 1989, cette étude doit r’tarrnct t I‘(‘ le mir,tiy f:o11i1~r(~r~~l1.( /(a..>
‘2
stratégies des prestataires de sorv1c‘c5 rrrt’(.ani,<é:,~r et Of
p I 01) riehi rc’c. c i c
‘3
matériels agricoles. E l l e i n t é g r e r a ou prtipart’ra I’CIturlc~ r~n\\~ii;agZi’(~ C;\\I r I;i
t y p o l o g i e d e c e s p r e s t a t a i r e s q u i é t a i t nu5,si initiiBt> [WI II mkrne ~IO~~HIIIIII~~
pendant IA merne pbriode. Nous nous nppity~‘rr~ris donc t~éi~u~.~~~ 1 j’ SUI‘ CC’C ac:qlll,~
pour mener le travail. cependant le fait nou\\fwI\\ t,t inlï~ tss58nt c ‘ e s t q l I t’
contrairement aux &udes p a s s é e s , c e l l e - c i sera conj.>interrl~~nt men.5 ~RI II r
économiste et un machiniste. Nous partiront d’un éc~h~ntill(~r~r!;~p~~ et c-1($ con~n(.t
p r é l i m i n a i r e aux prks d e s p r e s t a t a i r e s rcl~:nus p01.1 I’ le< c\\I)li(lIItar Ifa ht.11 (1~1
1’6tude e t a v o i r leur a c c o r d . C c n ’ e s t cju’ap16s tout cf,/,l ‘/UC‘ 1~’ trn\\:aII
p r o p r e m e n t d i t s e r a entarn par tics cntrt:ti~ns d i r e c t s nv~‘~ ltlc; resI‘(.‘nsnt)lc\\
au tour de questions ouvertes.
Les points suivants seront abordés au cours des entretien‘,:
1. STRATEGIE D’Et)UIPEMENT DES PROPRIETAIRES
Trois as,pects seront abordés :
- la place de la mbcanisation (importance par If: chifl rc- d’affaire, Itl
person ne1 employé, . ..) dans les activitcs du pr’r>priétaIr.e:
- les raisons qui ont poussé le propriétaire à investi] flans le matériel
agricole;
- la rCtrospective des acquisitions des matériels: annéf,. coûts, mode IIP
financement, . . . et la situation des enpngemcnt< ïinan(,ilsr \\ (montant tics
e x i g i b l e s e n c o u r s a u p r è s de& instanr KY rlc ~1.6 Iitc;, ,!# , fc)u rnissc’l.1 1 %.
2. L’ORGANISATION DU TRAVAIL ET LA GESTION DES MATERIi<i.S
2.1, Gestion et entretien du matériel
Comment sont effectués l’entretien et la maintenance du rnaIr*riel; qualité 1111
s e r v i c e aprés-vente d e s f o u r n i s s e u r s ,
exlS(c~rice d
e

m6cilnici,*rls cornp&teriti;
localement (qui fait les réparations’? Pourquoi”), oil trouve-1 on les piCce,,-‘,
que faut-il faire pour améliorer la qualité de la mairiten.-ince (IfbsY rrlatérit:Is” 1.e
personnel employé (conducteurs, mt2canicien.s 1 cbst-il corripéteri I
rhù vicnI-Ii 1
De quels types de formation a-t-il besoin?;
Faites-vous une révision gknérale d e v o s rn;ltrir-iels en début de carrti)agne”
A v e z - v o u s d e s s t o c k s d e p i è c e s d é t a c h é e s ” A conlhien l’(b<;tirnez-vous e ri
argent?
S u r u n e c a m p a g n e , 31 c o m b i e n d e t e m p s estimez-\\.ouh l e tenil\\\\ p e r d u POIJ J
cause de panne et de recherche de pièces dktachées:

2.2. Recherche de marché/clients
Comment prospectez-vous pour trouver des marchCs? I.c~. clients viennent-FI<-
vous
voir d’eux-mêmes? Si oui,
pt’l.1 I‘LI UOI.
q l I e 1 l c
;It.lgorie d
e

clit~rif
représentent-ils7 A v e z - v o u s b e s o i n d e \\~OIJC; tiépi;~( er ~C)V I l e s rericnnt I‘cI~*’
Passez-vous des contrats avec vos clients’. Y’R-t-11 des ci IIIS~S resr ric.ti\\res ~$II
c a s de non respect des engagements du ~:Ijcrlt itl~id~~mn~~~nt~nlerlt. inclf~~rlr~~!~~~.
du prestataire (réduction des coûts, r,&naiitk.s)‘?
Comment choisissbz-vous vos zones d’intcr.;:ention ~locali~.~ttion des c:hant.rerc;” 1
Quels critères utilisez-vous pour refuser- cies chnniier-s d(, CI-RVRUX (iwlcmer:t.
superficie, prix de prestations proposés, wndition5 d e
I i :l\\.ail, ,..)
Comment calculez-vous les prix de vos pr-6:stations? Fait(,‘-;-vous un cr?/~:ui II~,
v o s p r i x d e r e v i e n t ? C o m m e n t procéile,,-vnus”’ r’otnn+l,r~ I c !'a I u c z- L'() 11 5 / I
rentabilité de vos prestations?
\\
2.3. Organisation du trau
C o m m e n t é v a l u e z - v o u s l a q u a n t i t é d e ti.;tv;iil y\\12 voue- I)ouve7 rénliser :I
chaque campagne’,’ Suivez-vous les peclol’rnnnce’S Oc \\:OF~ rrl:1tériels ’ ~‘OIIIII)~C t
Comment intégrez-vous le risque climatique’:
En moyenne, combien d’heures par jour travaillent vos nl,lt6riels? \\.‘a-1 -il tl~~-.
jours de repos chaque semaine’? Lesquels” i’ous est-il i~rri! c:; de l e s 5uf31~1~1me1
Pour quelles raisons?
Avez-vous été amené B augmenter les dilri,es de travail ‘1111 rnalièrc~s (,ili<yl~‘S
c o m b i e n d ’ h e u r e s p a r j o u r ) pour- ratt 1 FIpeI rl 1.1
I'etRl"l
(! t
r’c4 I,c:c 1 t* 1
,,<r,.
engagements.
Comment êtes-vous payés ? Acceptez-voua de faire crédit” A qui et à c{uel~leCy
conditions? Avez-vous des prestations irnpa.véec’? Quel mnninnt par rapport EUX
prestations réalisées?
Comment commercialisez-vous les paiements en paddy? A q1le1 prix” Ave7-vol.1ç
des probl&mes de commercialisation?
P
3. EVOLUTION DE L’ACTIVITE MECANISATION
Envisagez-vous d’augmenter votre pal-(’ de matf2rIeis av~~~coles? T)ans qu~-‘l~
domaines? Pourquoi’?
Y’a-t-il des prestations pour lesquelles IV march6 V(>~IC; se~~hle satu é. oil ~OUI.
lesquels les coûts des prestations ne sor,t pas r~émunérnt ~-urs?
Quelles répercussions ont eu (ou a u rorit ) le.< moclifi(:af tc)nq des cnli t <; t-l t’ \\
prestations et les baisses du prix du p;~rl~ly SUI V:S AC~ t\\-ités?

< /
,
T a b l e X E v o l u t i o n d e s p r i x o f f i c i e l s d u paddy e t d u r i z e t d u
n o m b r e d ’ i n s t a l l a t i o n s d e t r a n s f o r m a t i o n dept.tis 1980
Années
1 !JSO
1 os5 I ‘1 .i 8 ; 003 1’; 14
Paddy en Fcfa/kg
41.5
85 SS
fi! 90
Riz en Fcfa/kg
80
160 130 130 180
R a t i o paddy/riz
0.51
0.53 0.65 0.65 0.50
Décortiqueurs
1 0
140 nd 3 00 n d
Rizeries SAED
2
2 2 2 2
mini-rizer.ies
0
1
2 14 20
Légende : nd = non disponible
Sources:Morris 1 9 8 6 ; Tandia e t Havard 1 9 9 2 : s u i v i s I S R A
; SAED 1990
Table XI : E v o l u t i o n d e s q u a n t i t é s c o m m e r c i a l i s é e s p a r l a SAEP
d e 1 9 8 8 a 1943 e n t o n n e s d e p a d d y .
Années
1988/8
1989/9
19?0/9
lQ91/9
1 9 9 2 / 9
93/04
9
0
1
3
I
Tonnes de
37 000
38 000
56 000
70 000
ho 000
n cl
paddy
e n W d e
40
32
34
40
41
n d
l a
product io
S o u r c e s : S A E D 1 9 9 0 ; SAED/DPDK 1994,
Tsbls”XI 1 : P r i x camparatifs d e q u e l q u e s pièce>\\ d e décortiyueur
avant dhvaluat i o n
e n F c f a
T a m i s décor~l. iquclir.
: ;1111e f / \\rI c I :Il!
-
Origine
7 000 .A 15 000
i /1no À L 5 0 0 0
Loca 1
2 000
3 000
Source : Mbengue 1990

Table XIII : P r i x m o y e n s e n s e m b l e d é c o r t i q u e u r e t m o t e u r a v a n t
e t aorès l a d é v a l u a t i o n
E n F c f a
A v a n t clkv;i I u a t i on
A 1) I 6 s ti é v 8 1 IJ CI 1 i o r;
O c c a s i o n o u
500 000
700 0 0 0
a r t i s a n a l
N e u f i m p o r t é
2 0 0 0 0 0 0
3 5 0 0 0 0 0
S o u r c e s : Matforce e t a r t i s a n s
T a b l e X I V :
E x e m p l e d e
ca 1 CU I s
i’conom i yiicc
t I (-’ 5
C~i7û t L
i! !
t r a n s f o r m a t i o n , p a r u n d é c o r t i q u e u r achetti neri! au c o m p t a n t FI
entrainé uar u n m o t e u r d i e s e l .
--.
.
E n F c f a
A i. a n f
,\\ }Il 1‘ é s
dévaluût i o n
ciéva I ua t ion
P r i x
p a r k g d e p a d d y
15
20
p r e s t a t i
p a r s a c d e p a d d y
SO0
700
o n
P r i x revient/kg p a d d y
6. 7
8 . 4
Bénéfice/kg r i z
3 . 3
1 . 6
Légende : 1 sac = 84 kgs ; rendement usinage = 63 %
Sources : Tandia e t H a v a r d 1 9 9 2 , s u i v i s ISRA
Table X V : S i m u l a t i o n d e s perfortnaqces Cconoml.~ucs d’~une min
rizerie
1 . 5 t p o u r u n e a c q u i s i t i o n avi3nl
I?t apl è s rlévnluat i o n
E n m i l l i o n s d e F c f a
Avant
A p 1' è .ï
déva 1 ua t i on
cléva 1 uw t i on
I n v e s t i s s e m e n
M a c h i n e s
2s
4 4
t
Infrastructur
10
15
e s
T o t a l
35
59
Montant
P r ê t m a c h i n e
20
3 5 . 2
R e c e t t e s
a n n u e l l e s
388
388
Dépenses
annue 11 es
346
354
B i l a n
42
34
-.
R é s u l t a t s p a r k g d e r i z e n
1c).-
16
F c f a
P r i x r e v i e n t p a r k g p a d d y e n
I 2 ,.J
14.8
F c f a

OPERATION MACHINISME AORICOLE ET TBCHNOLOGIE POST-RECOLTE I-XI FLEUVE
1995
_-----..-__

----2!Pk.--
A n n e x e j) : F i c h e d e r e c e n s e m e n t c h e p t e l d e t r a i t e t m a t é r i e l t r a c t i o n animnlr
FICHE DE RECENSEMENT CHEPTEL DE TRAIT
ET MATERIEL A TRACTION ANIMALE
CARACTERISTIQUES :
Origine
1 Projet
Hors p ïojet
1
Type
1
2
3
4
5
6 7
Matériel
Nbre
Date
-i
acqui
1
\\
,
-
-
N
Date
vendus/1
N
Date
vendus/1
//
b
acquisit.
morts/2
b
acq uisit.
morts/2
1
8,
Cheptel
Type
r
r
de trait
e
e
I Boeuf l I
I Cheval l I
I Ane
Lbgende :
1 : Bâti ARARA ; 2 : Bâti SINE ; 3 : Charrette bovine
4 : Charrette équine ; 5 : Charrette asine :
6 : Batteuse ; 7 : autres
1 préciser en bas de page type et taille pièces travaillantes, celles qui ne sont pas utilisées
et la cause et nature de autres)
(*Ii barrer la mention inutile

OPERATION MACHINISME AGRICOLE ET TBCHNOLOGIB POST-REC!OLTE DU FLEUVE
ISRA, 1 9 9 5
I_-
~_
.._..
-
-
ohservetlnn

OPERATION MK!HINISME AQRICOLE ET TECHNOLOCTE POST-RECOLTE DU FLEWE
ISRA, 1995
_~_. ___-__. -__ _-..--
-.__-._.--. .._ .._ . ._ -_
FICHE DE SUIVI DETAILLE DES TRAVAUX PAR PARCE1,I.E EN CUl,TURE ATTF:I.EE
LOCALISATION ET CARACTERISTIQUES DE L’ATTELAGE
CARACTERISTIQUES DU MATERIEL UTILISE
TEMPS DE TRAVAIL
-w
,.,,.. , ,I ,.. .
Heure:Arrivhe Plle ~;;:;;;;C;C;:;<
~~.cx%c%% Jjk b u t W( A )~~jj~~~~ Fin W ( B ):::.::::::~::i;::::j:~::‘:jii T)é part
. . ,,’ ..’ , , . ., . . . .,’
.,........ ,.<.,,,,
;:,,,::,::::.::...
,:,,,: ..<....,.,.<
p 1 1 e :?;,;ii:;;:;I!: ::,;;
ARRETS DE TRAVAIL (Noter tous les arrêts de travail sur la parcelle et la raison)
ALIMENTATION ET SOIN RECUS
Nature
) Quantité
, Observation
Rakal
son
I
/
Paille
I
qutres
$Oins reçus

Tableau
: mise en place des paires de boeufs par village
02. Fondé ass
03. Guia IV
04. Mboyo
05. Ngawlé
06. Dado
07. Guédé OUI-O
08, Kor kad ji
39. Ouro Thiam
12. Loboudou
13. Rakhao
14. Gamadji 1
15. Gamadji II
16. Diomandou
17. T hialaga
8. Diami Mbaïla
Y9. Diouwa
!O. Dodel

I
Tableau
: mise en place du matériel de travail du sol ~);II‘ village
:.
Houes Sine Grécc
Nbre
cou t
hué
33
1 591 -1s
33
:Ondé Ass
15
768 100
15
;uia 4
10
522 750
10
Iboyo
56
2 576 000
50
Igaolé
27
1 544 616
2:
)ado
21
1 197 000
21
;uédé Ouro
11
506 000
11
Lorkadji
11
SO6 000
1 I
iuro Thiam
7
322 000
7
gane
13
598 000
1 3
.oPPb
7
322 000
7
oboudou
28
1 601 824
28
akao
8
457 664
8
amadji 1
11
629 288
11
iamadji 2
7
400 456
7
bioman dou
37
i 7 0 2 0 0 0
3;
‘3
‘hialaga
32
1 472 000
32
d
liami Baîla
8
368 000
8
iou wa
23
1 OS8 000
23
odel
15
690 000
1s
Totli1
380
18 833 413
t