-.- ~/OMMAIRE - 2 --m------m--w ...

-.-
~/OMMAIRE
-
2
--m------m--w
PAGES
A - PRESENTATION DU DOMAINE D'ETUDE ........................
_____---_---------------------
1 .
5a filière traditionnel1.e ...........................
2. Z,a filière intermédiaire ............................
3 .
l.,a filière industrielle .............................
0. Les pratiques CGUP;drlt~.~S.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1; - LES ACQUIS TECHNIQUES UE CHAQUE SEQUENCE
_____-_---_--------------~--------------
c .- 1 NCIDENCE5 DEI-j TEC'HNIQUES DE 'THANSFOHMATIüN (DECORTiCA<2
___________ ---------------- ------ -----.----------- --.- ----_._
ET McuT!JHEI SUR LA VALEUR ALIMENTAIRE ï3ES PROT!!!ITS OBTENUS.
____________- - .--- _------------------------- ------- -----------_
12 - COI\\ICL,IlSiONS - PR(;POS.ITIONS D’ACTION
___- --.- _----_-----_-__-_-.~---------
- ~L~~LïO~~~AP~ilE.,,,...............,..,........,..,.......
-------------

RESUME
..----------
-z-z-
L e ni1 c 0 n s t i t u e s
ElVC?C
1 e s o r g h o )
l a b a s e d e ! ‘aJ i-
rnent;ation d e s pcipui ations rura! e s s é n é g a t a i s e s . L’introduc-
t i. o n d c v,-iriét6s plus prodllct i v e s n e p e u t : a v o i r d e s e f f e t s
b6nkfiquez sur le p l a n d e
1 ‘ a u t o s u f f i s a n c e a ! imentaire q u e
.; i d e s ter:hniques post-r6col kr a d é q u a t e s s o n t m i s e s e n
cc P ’ 1 v r e .

;NTRODUCTION
--.m---------
L’autosuf’f‘isanct- 2~ 1 1 n,t,rll air<? +st \\I~I :3es objet t i f s
pria-
t,aires d u g o u v e r n e m e n t .:Gn6ga.i a i s ,
d’on s a v o l o n t é d e d é v e l o p p e r
/ a r e c h e r c h e sur 1 e s cérG:jl es ixales (m-il, s o r g h o , m a l s ) <lui
d e m e u r e n t l a basca d e 1 f-~lim~~-~~~~tic~n d ’ u n e p o p u l a t i o n e s s e n t i e l -
l e m e n t r u r a l e .

.i 0 n t
1. i G e s p e r m c: t t t: n i. :-i’;r~Lent:cr l a r é d u c t i o n d e s p e r t e s t a n t
$-;ur 1~ p l a n f o n d a m e n t a l 1411’ appl iqu6. S u r l e p l a n f o n d a m e n t a l ,
(T ’ e s t l a r e c h e r c h e t-i’ u n e ni6thodc)Logi.e p o u r e s t i m e r 1 ’ a m p l e u r
e t évent;uellement polir r:hi t‘frer les p e r t e s s é q u e n t i e l l e s e n
f o n c t i o n d e s d e n r é e s e t d e s z o n e s 6c:ologiques. S u r .le p l a n
a p p l i q u é ,
c l e s t - 1 ’ é t u d e d e s m é t h o d e s t r a d i t i o n n e l l e s , leur
a m é l i o r a t i o n e t , s i poJL
c*si.bls,
I a c o n c e p t i o n d e nouve.lles
mSthoc!es p o u r 1 e s opérat i cons q u i van% d e l a récol t e 5 l a con-
sommati.on.
Cet te é tucle
sur 1 a tI->chncj l ogi~ port-r&colte d u m i l pri.sente
d o n c 1 P s a c q u i s
t. tkchn i qulir: (1 c (‘.hayIie skquence
e t Gtudie L e s inci-
dtznces d e s t e c h n i q u e s d e tr~insîc,r*ryl:.~t i o n s2r ia va.Leur a1 imentaire
d P s p r 3 du i t s CI b t p :I u s ,
il ’ 6 :S t
Y c! r
1 -1 b :+ 3 e d e ::;
c 9 n c 1 us i C) n s t i r 6 e s
ri 6: c e t, t ? é t u d e qui> rIous avons f 1 -i t i 1 e s r t> c :: m m a ri d a -, i CI n s
y I; a n t q u x
f‘ 1.1 t u r e s r e c h ~1 r c h e 1; P n ;li a t i è r e ‘1 ‘2 t.t cl-in;:)1 e;ie p3s~t-ritcoli e d u mi 1.

- ;-
A - PRESENTATION DU DOMAlNE D’ETUDE
-_-___---------_---------------
P o u r l e s cGréa.ies Igrai:)), o n a d m e t g é n é r a 1 I- m f3 II t
q u çb
L f?
(‘oncept “TECHNOLOGIE P@ST-RECOLTE” regroupe 1 ‘ensemble des
:,pGrations d u bat,t.a&!,e 5 1-a m o u t u r e . Ain:si, l a r é c o l t e e s t u n e
t e c h n i q u e culturale e t e n ava.. ,
l e s t r a n s f o r m a t i o n s s e c o n d a i r e s
:.:ont d u r e s s o r t d e 1. ’ a g r o - a l i m e n t a i r e ,
M a i s ,
d a n s 1e cas p a r t i c u l i e r d u m i . 1 q u i n o u s i n t é r e s s e i c i ,
la r é c o l t e e s t en(:ore excl!isivemcnt manue.ll.e, e t s o n eventuelle
inécanisation, s i e l l e a l i e u , r n o d i f i e r a certainemen-t l e s s c h é m a s
p 3 :; t - r 6 1: 0 1 t, p c 0 n n u :3 a c 1 u 62 1 I c m 12 ri t I
C ’ e s t pourqur~ i , n o u s i n c luons
\\‘-citte o p é r a t i o n d a n s nui-pc étuct<,, qili anal.ys+ra, p a r consé,luenl-,
!
’ ~:nsPmhl e des
ktechn lquf->c: ciç,p~l: c-;
1 a r e
-i: (y 1 t ti \\i u::qu 1 à ia mou tllri: I,
1 . . L a filigre traditionnelLe (1 i
-----------------------~-

FIai. c FILIERES ET SEQUENCES FOST -
RECOLTE DE TRANSFORMATION DU )IIl..
F I L I E R E S
\\l
S E Q U E N C E S
TRADITIONNELLE
I, INTERMEDIAIRE I+NDlJSTRIELLE
1
I
I
MANUEl!‘E EN E P I S
RECOLTE
I
I
I

SECHAGE
G R E N I E R S
STOCKAGE
EPIS
STOCKAGE
SILOS INDIVIDUELS
GRAINS
OU COLLECTIFS
INDUSTRIELS
M E C A N I Q U E A
M E C A N I Q U E A
F A R I N E S T A B L E
OPERATIONS HABITUELLENT QUOTIDIENNES
I
1m-J
I OPERATIONS NON DIFFERABLES
OPERATIONS
OBLIGATOIREMENT QUOTIDIENNES
I
1 OPERATIONS
DIFFERABLES
1 DII
1 A PLUSIEURS MOIS )

2.
L a f i l i è r e i n t e r m é d i a i r e (IL)
----------.--------------
Elle e s t a i n s i nommce, car +lle sP d i f f é r e n c i e d e l a prit-
cédenze p a r l e s p o i n t s riuivantq :
- L e b a t t a g e ,
l e d é c o r t i c a g e e t l a m o u t u r e s o n t mécanisc’is.
- L e yt,ockai;e e n g r a i n d e v i e n t i m p o r t a n t .
- L e p r o d u i t o b t e n u e s - l ; u n e f a r i n e s t a b l e , c e q u i p e r m e t ;
d e s u p p r i m e r l a c o n t r a i n t e q u o t i d i e n n e e t r e n d p o s s i b l e
1. a c o m m e r c i a l i s a t i o n et, :Les t r a n s f o r m a t i o n s s e c o n d a i r e s ,
Dans c e c a s , n o u s a t t a c h e r o n s u n e i m p o r t a n c e p a r t i c u l i è r e
5 l a d e s c r i p t i o n d e s tP(‘hriiques u t i l i s é e s ( c a r a c t é r i s t i q u e s , per-
formances ) e t 5 l e u r 1 d ;i 1 t; a t. .i o ri ci 11 x (‘ 9 n C r , i i 12 t <: s d P 5 :z 3 1-1 e s r~urales
rat semi-urbaines.
4 .
Les prat.i.yues co+;r’alltes
------_-__- ________ _-_--
I
.
.
.
<

t) ! - IJ n c
r‘<jmb i ~I:I i.:;r,ri
des filières
L et
II
:
- 1, l ..I
r;grrriaEgtt,
12 v a n n a g e e t le dccorticage t r a d i t i o n -
n e l s (1) s u i v i s d e l a m o u t u r e mecaniyue (en hum:.de (II).
- A un d e g r é m o i n d r e ,
lc battagr m é c a n i q u e (II) suivi :
, Soit d e l a c o m m e r c i a l i s a t i o n d u p r o d u i t .
, Soj t ri~i Y i-. o c: k a g e e n g r a i n ( s i l o s , s a c s (11) p u i s
du d é r ‘-1 r t i c ag e e t. de l a mout,ure manue%le o u mé-
i:aniqwi! e n h u m i d e p o u r l e s be:;oins q u o t i d i e n s d e
1.3 f a m i l l e .
T3 - LES k<QllI S TECilNLQUES L)E CHAQUE SEQUENCE
__L-----------_-Y--_____C____Y__________

- t-, -
B i e n q u e 1~s variétkc: cuit ivées auJourd’hui s o i e n t trGs
k:randes,
1 e n i v e a u d e s .-onna i stances t e c h n i q u e s e n m a t é r i e l d e
récol te permett,rai t
rl P t.rouvt>r
r a p i d e m e n t u n e r é p o n s e à L a
m é c a n i s a t i o n d e c.e\\le !lu m i t (rC?colteusps, moissonneuse-
b a t t e u s e ) m a i s à d e s coûts prchibitifs, n o n j u s t i f i a b l e s a c -
t u e l l e m e n t . D e plu,s, l e s pailles s e r a i e n t t r è s c e r t a i n e m e n t
a b î m é e s p a r L e p a s s a g e des m a c h i n e s e t p a r c o n s é q u e n t inuti-
l.isabl.es à d e s f i n s dornest,iques ( c a s e s , p a l i s s a d e s , e t c . , , 1.
2 .
L e s é c h a g e
_---------
Le 55 chande Il es :jon t
r C; c o 1 t 6 6: :J li u n e h u m i d i t é , v a r i a n t
ent,re 16 et LO p. 1.00, qu’i 1 Ya ramener à moins de 14 p. 100
e-..
-
-
p (1 II r; ri b !; e n i. r u rl e b on 11 t’ 1 (7 n C: c r v a t; i on . Le5
t.r->chni q u e s ut,il ist5es
; t., n t- t: r ad i t. i c n n e 1 1 e s
e t ,iorlr.en t sat.i sf’at: Lion d a n s 1 e c o n t e x t e
I. .i. i VI a t i q u e d ’ a 11 j o II r d ’ h :i i
l e r i s q u e pluviomét.rique a p r è s Za
r 6 c o I t, e du rn i 1. e s t, t. r 6 s faiblr: 3~ n o r d 1~: l a G a m b i e ) .

fig 2 : lame DIALA
fig 3 : couteau de r6coHe;
des souchage
fig 4 : séchage traditionnel
-
-
ven t s dominants
BF+
branches et
1 tiaes de mi\\ ‘l.
-- ‘\\ ------- 5-. ks
fig 5 : séchage amélioré ( perroquet ]
-
-

.+ .
Le bat t,age
rtz p a r a g r a p h e regrot!pi: e n réa1.i t6 :
- L l kgrenage, t e r m e e m p l o y é 1 orsque 1 ‘ o p é r a t i o n e s t manuel?e
lu L e f a i t . de prt i t s a p p a r e i l s .
C e t t e opérat,ion e s t tou-
jotirs s u i v i e d u v a n n a g e q u i p e r m e t d e ;éparer l e s g r a i n s
‘des d i v e r s déchet,? (pai i le, r a c h i s , e t c . . . 1.

_ L ~- .- -- -- = - r= := := .= =:
_ .- .- - - - - - --- .-..-. - - -.......--.-- - ___....__ -_
I
l
P. 1 0 0 g r a i n
dans les
I
I _____,___ --__-._-_- -- _ _ - -. _- _
1
Sr3UNA
:1 0
I
74,6
I
19,4
I
6
/ -. . . __ .._. -._. -- / - . . .- .__.__.. ..-.-.- / -.-.. _.-. ._.-_.-__- _...__
1
SAN10
1
-7,‘J
I
83,6
I
11,9
T--L
1 -
_=~=..~-.‘-.---=-==-- .- _-
- - .
- -_- -
-- -- -- ---
-
- - -- --
-. -.- .- -- .- -
-- -- --
- - -
- .-
- -
-.- - -..- -
- -. --
- .-
-- - - - -- -- - -
. So:-lrce :
DIA(;NE K .
, iEMC)ILNE: M. - 1968

fig6 : é g r e n o i r CHAMPhNOI S
-
-
f i g 7 : b a t t e u s e SaSCOMA .“bs 100 0”
tracteur 35 cv.

Ensuit.e, e n t r e 1960 et, 1965, d e s amelior-atj.ons s e n s i b l e s
o n t é t é apporl;éf>s (rédluctj o n d e s p e r t e s j m o i n s d e 1 0 p, 1 0 0 ,
a d a p t a t i o n d ’ u n iystemr de n e t t o y a g e j e t u n c o n s t r u c t e u r ( ARARA 1
s ’ est,
i n t é r e s s é a u p r o t o t y p e 5 p a r t i r d e 1962-63 e t . a s o r t i u n e
préskrie d e i0 m a c h i n e s . P u i s , v e r s 19’10, la SISCOMA a r,mp].acé
A R A R A !?t 9 cc,nt inui-, .î travai 1 Ier sur ct,tte bat,teuse p o u r s o r t i r
1 e m ) d 5 I e a c t, 1.1 t: j
” E! S
1 0 ( ‘1 c\\ IF
.? r! 1 ‘3 7 3 ,
q u i n ’ a ;tt;i? v u l g a r i s é q:l’en
1975 f fig. 7 1 , L’n
const.raicteur f-rancais (MAROT’I a r e p r i s te aeme
principe t>t, ixr;nstruit
‘: rl *A t? z* t i e Il e Y L) ’ j 1
Yj
a i n .t. r (1 d 11 i t e a u .;énégal
e
n
.lc)77-78 (!id. 31:

3
3
< ,- 3 . . .
Caractér i5t i que5 ti.25 .d i f f é r t‘ n \\: f3 s b a t t t‘ II s I:d c;
-_--_- _-_-- - - . .._._._..__.. -I..- -- -^--I-.--- _.-.._- .___.__- -._ _ .,

fig 8 :
batteuse MAROT
équipement tracteur
fig 9 : batteuse BOURGOIN
sans moteur -

Il II
II
II
II
Il
II
II
II II
II
Il
II II II II II II
ii Il II
II
II 11
l I
I
I
I
1
l
I I
I l l I I
I I I I I I I I
l I l

ic










‘d
7
0
? P.
rt 10
0 0
3 0
G J CD\\ cn
E
l-1
P 0 0
I

--
l
I I I
l
I
l
/ l I
I
I ! 1
I I -.
/ ,
l /
! l 1 I I I 1
I
I 1 I
I

._-
_-_
_-.
I 1 I I l l
I
I ! l 1 I I
1
I f
I
I
I
I l
I I I ! I !
I
I
/
I
I ,
4
v P. cn
Y
a
-0 0 [B P’ L-t P
-
m J
10
a,
0
2
Os CD
II II Il II II II Ii II II Il II II II II II II Il !I II Il II II II II Il II Il II II
II
II
II
II
II
II
Il
Ii
II
II
11
II
I!
II
Il
II
Ii II
I!
II
II
1, I’
il
II
II
Il
II
Il
II
1’
Il
Ii
1:
Il
Il Ii
!’
1:
!’ II
Il

- 1.1 -
- Les batt ~II jeS 2 tit5bi t. m o y e n (:300--400 kg/h) , d o n t l e s
c i b l e s pr> i or i 1.a i rt:s :; 0 II t
i C ‘5 c 0 1.) p 6 r il t i v e s ,
l e s 5ec t,ions
villageo:ts~,s,
lec; entrcapreneurs p r i v é s , l e s v i l l a g e s _
L e u r r a y o n d’;a(:t-,ion pool: plus l i m i t é , L e s d é p l a c e m e n t s
ii 0 n t, moins f r é q u e n t s e t . peuvef\\t ê t r e e f f e c t u e s e n char-
rett,e a
‘1 r i c t, i 0 n a n i m a ‘1 12
;
ainsi
el: e s s o n t t o u t e s %qui-
pé,s
d f‘
(.‘y t, e ii r‘ ,
r’(; qrui r e n d l e u r pr- x p l u s abord,able q u e
t‘ e 1 u i. ‘i e
r) a t- t e 1I Y t: s
p r é 12 é tl e n t: e Y
:
j
I
E n 1 9 8 2 ,
l
a
BAMl3A Gyuipée
ajg LIT! mct.tsur cl; 6sc: l tic 1 . 1 C V c o û t a i t : 1 . ,300 , 0 0 0 F (:FA
t!,T.., <:Oit
1
w’)53..!)00 F

CFA T..T.
i! Les p r i n c i p e s d e f‘onc: t i onnemc-nt

1 . TABLE
D’ALIME~~TATION
7 .
DISTRIBUTEUn
2 - t10TTf D
E
PROiECTION
8 _ CXIOLE
3 _ T A M B O U R
EHGACNEUR
9 -
COULOIR
CIE
NKTTOYAGE
I
. B A T T E U R
10 .
C O N V O Y E’JR A
V I S
5 _ co:iTnE
BATTEUR
11 _ VKNT!LATEUR
6
cti.tkOnE
12 -
A S P I R A T E U R
.^-.- .-
-
-
_
.
.
-_.
figl0: principe de fonctionnement des batteuses
‘+S 1000" et ‘MAROT”
9
TUEMiE
D’AtiMENTATiON
2
HO TfE DE ?ROtECYiON
3
ASPjRA TEUR
4
COUTEAU
J
BATTEUR
6
CONTRE BAYTEUR
P
95’ GRILLE D E SiPARA fi0 N
( amovible )
8
SORTJE E
Y

NEYYOYAGE RICHiS
9
2 rm’ GRI;LLE DE SCPARAYiON
\\
~rmovhfu 1
90 YENti LAfEUR
If

C O N Y O Y N R A YiS
9 2
ENSACHEUR
fig 13 ; principe d.e fonctionnement de la ‘BAMBÂ

- 12 -
- La BAMBA (fig. 11)
__-----__
Les épis disposés sur la table d'alimentation (1) sont
introduits manuellement sous la hotte de protection (2) et sec-
tionnés en petites rondelles par le c outeau (4) et le ba'tteur (5).
A ce rstade l'évacuation des POuSSièreS est assurée par un aspira-
teur (3). L'égrenage est réalisé grâce à la projection des grains
sur le contre-batteur (6) et à leur frottement mutuel ; 1-a forme
légèrement hélicoldale
des battes du batteur entraine progressi-
vement les rachis vers une petite grille viblrante (8) qui permet
de récupérer les derniers grains. Le produit battu est évacué au
travers de la première grille amovible (7) qui constitue le second
demi-cylindre du contre-batteur ; ensuite, Le nettoyage et la
séparation des déchets du produit battu sont réalisés par le ven-
tilateur (10) et une seconde grille vibrante (9). Pour terminer,
le produit fini est entrainé vers l'ensacheur (12) par un convo-
yeur à vis (11).
Les principaux réglages portent sur :
+
L'intensité de la ventilation su ivant l'ouverture des
volets limitant l'entrée d'air,
f
La qualité du battage (propreté du produit fini) par
le choix adéquat des grilles (7) et (9), et l'ouver-
ture du volet du crible (8).
+
La vitesse de rotation du batteur.
3.2.3.
Les performances
--_" -.-.< ---.-----.--_
i) En station
-.--.--.-----
Nous n'avons testé que les batteuses ,3S l<jGG et BA:MBA,
surtout des points de vue débit et qualité du travail.
__.-______
___.__.
----.---.-- .--- -.-----
-------_---.-.-----.------ -.-.-
+---. --_----------_
--_------_.--- - -.__ t====:======:=======.==
SOUNA
- SAN10
; BS
1OOO(Ai
;
BAMBA
_.. _--.-------- 1-_---.----- ----- I <-.- _--__-_."_-I---_-__ --_,_, --.-w---.--n- (B)
.I__ --- ..--
Débit moyen en kg/h (1)' '
____-._ -l__-------.--------.--__
---.----_--.-. ---._-.__
Personnes nécessaires
_--_ --._-_---~.-~-------..---.---
-1-- .-.-. -,- --- ..--_ -___
90 a 95 p.100
I
95 à 99 p*
100
/
i
, f,r;pilits
1 --------------L
---"--"----------------'---_._- .___.- - . .._____ __._ _._ I
l(2) déchets
1
I
I
l
.*
I
divers
______----------------------
________-_____-_
l~~~s~~-l~-Pl-lo~~-~l
-_--------------_- ------- - ---.- - p à 5 p' loo
==-==:=======:=======r i

- 13 -
Sources :
A) PLESSARD 1974
--.-_---
3) DIAGNE K. - HAVARD M. 1981.
(1) Le temps de travail pris en compte est le temps effec-
tif.
(2) Les déchets divers sont constitués par les graines,
les pailïes et les glumes.
Les résultats sont très satisfaisants pour cet optimum
de fonctionnement (bons reglages,
pièces travaillantes er. bon état),
ii) En milieu réel :
Batteuse BS 1000
__-_----------
Les suivis résumés dans les tableaux (II, III et IV) ont
éte effectués exclusivement sur l'opération de battage lancée dans
l'Unité Expérimentale de Thyssé-Kaymor. Le cémarrage a été réalisé
par PLESSARD en 1974 et l'évaluation a été confié à‘H.M.MBENGUE en
1979. Leurs conclusions se recoupent, ils insistent sur :
- Les quantités à battre par producte$Jr, qui sont trop
petites ‘au lancement de l'opération. Le rendement en est
directement affecté (800 kg/ha).
- L'organisation des chantiers pour laquelle
une (attention
toute particulière doit être accordée pour éviter des per-
tes de temps excessives en déplacements, installations,
etc.. , Ainsi,
sur 364 heures d'utilisation de la batteuse,
PLESSARD a noté un temps réel de battage de :Seulement
36 p.100.
Ce chiffre s'est amélioré avec les annees car
en 5 ans,
les rendements de la batteuse sont passées de
8OC kg/h à 1250 kg/ha.
- La necessité d'attendre 9h - 9n3Omn pour commencer le
battage à la fin de l'hivernage, car plus tôt les épis sont
trop humides.
- l'usure trop rapide du batteur et du contre-batteur,
Cette dernière :? une incidence directe sur la qualité
du travail car pratiquement, dans tous les cas, .ies
déchets sont rebattus.
.
1
<
i..

.

- 14 -
TABLEAU II : QUANTITES MOYENNES BATTUES PAR PRODUCTEUR
______.__ ----
-----===--=============:=-----=---------=-----------========-----========-
-----
-----
T----
i----
T--- -
T---’
T----
T
Quant;;é;gbattues , 9.
\\
3. 500 1500 a 1000(1000 à 2000(2000 à 4500 1
1 _-________-_____ -__-__- / - _-__.. ------.- ; ----..------. ; ---I--__----._ / -_I_._______,_ /
Nbre producteurs en
I
32
I
25
I
28
I
p* lLoo
I
===========================-==-=-I===-=====~==~==~~=======
______________
Source : PLESSARD - 1974
----_-
TABLEAU III : CARACTERISTIQUES DE L'OPERATION BATTAGE DANS L'UNITE
_________ --
----__-__-----------___ _______ -__ ________________ _ ____
EXPERIMENTALE DE THYSSE-KAYEMOR
______--_-----_----------------
_-_--_----------------
_-_--------------
-------
T----
T -------T
----_-__
----_-_T
ANNEES
j 73-74 i 74-75 i 75-76 i 76-77 i 77-78 / 78-79 i
~CARACTERISTIQUES
-_-- _-_- -------- ----- - I ____--- I ------- j ----.--- /- -.-.---- / - ------ - I------- 1
I
I
I
( Tonnage battu (t)
1
24,8 f 157,7 1 155,3 1 159 1 233 1 432,4 f
j _____ -__-__---_-_.--__ l __.___.- -l --.------ I- _._-- --- I-- .-.- ---- I---- --.- I----__- /
I
1 Nombre clients
1
25
I 87
1
155
1
134 1 200 1
266 1
j ___-_- ____-- ---------- / ______-_ j ----.----_ / ----_--.- i--.- ---- 1 ------- ;----___ 1
1 Tonnage par client
1 992 1
1,812 1 1,000 1 1,186 1 1,165 1 1,625 (
/-en kg
________ -----I _____--/ .----- --.~----"---/--------/-___---/__--___/
) Rendement (kg/hl
) 800
1 1,123 1 959
; 935 1 1,259 / 1,2'79 1
I____ ---- _---
l
---------------
l
I
l
--------_-----------------===-=======;====================:===========~========= I
Source : H.M. MBENGUE - 1979
-----.-
TABLEAU IV : REPARTITION EN TEMPS DES DIFFERENTES UTILISATIONS DE
------------
____ --._------------.-- -------- -_.------._.- ----- -,------ ____
LA BATTEUSE
---_-------
==== ~ ==== -==============-====-=-------- ------
----f ====- ----_.
.---I--=I~==~~:~ ======
f
T---- -
1
Nombre
1 p. 100 du i p. 100 de
UTILISATIONS
/
d'heures ( temps de
1 la durée
;
1 battage
1 dlutilisa-
_,.__________ -
1 _-__- -.I--.----._--I.---.-.-
.- --.--..-._.---._.
/ -___-.._-_-__--- 1 -CiL?P- --____-
1 ler passage
l
103
1
1. 0 0
i
38,5
BATTAGE / ---..------- ..I. --.- ----.. - ------. / - . ..-. I-.I.~_---_<-- j ----_-." _________.__ / ____________-
I
!
1 Nettoyage déchets
i
27
I
26
795
_________ -’ ---- ._---. -.--.-------.- -_-.-.- -.-. ---_----- l ._-, _--- . . .-I-_
I
--__-. -_..--_-_-._ I
Immobilisation (pannes, etr,.. i 1
55
I
!J 4
1. 5
/
__-_- - .__, -.-.----------- .-..-.--.....- - .--.-. -- [ - . .---_ --... -- j ---.-.._ - -.I._____ -.- -.---___- -_-- -___ _ 1
Déplacements
1
34
3 3
995
1
----_----." --.- - -----.-. -.----- . ..-- .--. - .-.-.--. - ..I . ..-- --,._-. -.__._
-.” - ._.-__-._.--_I_
--.--.---- -_.__
1
Installations
/
c
14,5
I
-..--I_--__ _._-__ -----.- ._.- ---- .._.__ --. ..,-.... ^.I___- /--.- -.-- :: -.-.- 1 --.-.- _
I
. ..Y .._____._
-..--.-.- -...--_._-_ iI
T O T A L
I
364
/
-
1
IOO
I
- .- - _ _ _ _ _ . 5: .z z f .T ‘; - I ._ .: -_ = = = = = = I= = 22 = = = = = = rx =l = =e 71 - -: _,. . ..‘...~X. - .z.i: -I ï .z :.. ..z 1:
Sourcr .
----__
PLESSARD - 1974

- 15 -
3.2.4.
Le parc de batteuses
---.---------_-----_-
Nous nous intéressons aux principales caractéristiques
de son introduction en milieu réel (statistiques, utilisation,
contraintes).
i) Sa mise en place
____-___--------
Aucune donnée précise n'est disponible, car les fournis-
seurs n'ont pas répondu à notre enquête. Nous nous contenterons
d'estimations :
- Entre 50 et 100 BS 1000 depuis 1973.
- Une vingtaine de BAMBA depuis 1981.
- Quelques DAK II de 1977 à 1980.
ii) Sa situation actuelle
~~--_-----_~~~-~~_-~-
Pas de statistiques disponibles, seule une enquête exhaus-
tive menée par 1'ISRA est en cours sur l'ensemble du pays. Les
premiers résultats obtenus sur DIOURBEL recensent 18 BS 1000 dont
5 en pannes. Ce chiffre élevé pour la seule région de DIOURBEL
s'explique par la présence de TOUBA MBACKE, car beaucoup de mara-
bouts sont propriétaires de batteuses.
ii) Son utilisation
____
-.------------
A partir de nos premiers résultats d'enquête, nous !:rouvons
/' catégories de proprietaires :
- Les plus nombreux (marabouts, commerçants) qui font du
travail à facon pour 7 à 10 F CFA/kg. La demande est
-importante car les batteuses fonctio,lnent le Novembre à
Mai, soit 7 mois,
- Les institutions administratives (se-rvices agricoles,
SQ!)EVA,
ISRA) qui possèdent quelques unités pour leurs
besoins prepres (essais et semences) et accessoirement
pour du travail A façon.
Quand i2I.I travail réalisé, les avis sont partagés ; cer-
t a .i :j u: !J .k, i j i c c
.,dt;c:urs se plaignent de l'importance des brisures et

- 16 -
des déchets, d'autres au contraire sont satisfaits ;
il semble
que les conditions optimales de ba-ttage ne sont pas toujours
remplies
(réglages
défectueux, pièces travaillantes en mauvais
état, humidité trop importante des épis).
4. Le stockage
___- --------
11 se fait suivant deux modalités au niveau du carré :
- Stockage en chandelles entières
ou sectionnées.
- Stockage en grains.
Les caractéristiques de principales structures disponibles
sont résumées dans, le t.abl.eau V.
4.1.
Stockage en chandelles
____-__-_-_----~~-----
Le stockage en chandelles est le plus répandu. Il se fait
généralement dans des greniers traditionnels en matériaux végé-
taux avec toit de chaume et ayant- pour assise des blocs de pierre
ou de latérite pour Za protection contre les termites et eventuel-
lement contre les rongeurs.
Les pertes dues aux insectes et aux moisissures sont peu
importantes avec ce type de stockage car les graines sont assez
bien protégées par les gl.umes et Les 6changes avec l'extérieur sont
favorisés,
ce qui évite toute condensation ou formation de "poches
de .zhaleur"
favorables au développement des moisissures (G.YACIUK,
1974).
4 .2. S t o c k a g e e n g r a i n s
-- -__-----_~.- -------.
Pour le stockage en grains, plusieurs types d'instailations
ont été testés, les travaux étant orientés vers deux directions :
- La modification des greniers existants ,
- La recherche de nouveaux modes de stockage.
4.2. .l<
Modification des greniers existants
--_-.^-..--_.---..------ ---- ----__- __-__-.__. _ _
Les greniers tradi +,if)nnels à parois pleines peclven-i,
ser-
vir pour le -;tock~~gt: du &Grain sec. Des essais faits an TNHA <ie
IS /
. . .

- 17 -
Bambey et dans 1 es vii rages de ND iamsil et Sonkorong sur des
greniers traditionnels ont montré que le mil battu, mélangé
à 500 g/tonne de bromophos à 2 p.
100 au moment de l'ensilage,
présente très peu d'attaques par les insectes après 18 moi.s
(YAC~~K', 1974).
L'étanchéité de ces greniers peut être améliorée par :
- L'addition de terre battue aux parozis en fibres végétales.
- L'insertion d'un film plastique dans les parois,
- Le revêtement avec une peinture imperméable ou un produit
bitumineux (C.E.E.M.A.T., 1974).
4.2.1.
Recherche de nouveaux modes de stockage
_____- --------~_~~~~-~------~--.--------~
Les recherches dans ce domaine devaient atteindre les
objectifs :
, De modernisation des structures de production,
. Et de commercialisation des céréales au niveau pa,ysannal
et villageois, d'où un allègement des charges de 1'Etat.
Ceci implique :
- En amont, le stockage dans de bonnes conditions des surpl.us de
production avant 1 'arrivée de l'organisme collecteur.
- En aval, la conservation des vivres de soudure distribuées aux
villages déficitaires dans le cadre de l'aide alimerltaire.
Plusieurs typecl de silos ont été testés tant au niveau
Individuel que coopératif. Ces expérimentations ont débouché sur
une prévulgarisation p.1'1a
ou moins réussie des installations
retenues : silos en dur de 2 à 5 tonnes, S i 1 0 <j métalliques,
silos
magasins,
fûts métall.iques,
magasins métalliques, magasins en dur,
banques de céréales.
Les essais ct n t m o ri ? r é que , d'une fason génerale, les prin-
cipes et les pratiques qui assurent une bonne conservation du grain
sont :
- Avoir du grain sec, sain et propre.

- 18 -
- Disposer d'une structure etanche ca,pable d'enrayer les
invasions de parasites et de réduire les fortes varia-
tions de température et d'humidité. Le matériel doit
donc être adapté aux conditions locales.
- Mettre en silo et traiter le plus tGt possible agrès la
récolte et toujours avant constatation des dégâts.
- Ensiler avant le lever du soleil et isoler la structure
du rayonnement direct afin d'éviter les risques C!e con-
densation.
- Faire un traitement insecticide de base à l'ensilage et
un traitement d'entretien à la surface toutes les 2 ou
3 semaines.
il Silos de type individuel
_-_I--------------_-____
Silo métallique
--------------.-
Il est constitué de quatre tôles ondulées galvanisées de
80/100 assemblées par des boulons suivant leur longueur, Il est
recouvert d'un toît conique également en tôle.
Le diamètre est de 1,05m et la hauteur varie de 1,813 3
2,50m.
La capacité varie de ?,5 à 2 tonnes. Un orifice de ,vidange
muni d'un capuchon en tôle et constitué d'une collerette en tôle
brazée est aménagée dans la partie inférieure.
Ce silo revient à 13,000 F CFA la tonne ensilée, soit un
coût total compris enl;re 19,500 et 26.000 F CFA.
Silo carréra (fig. 12)
___-.-<--.------
Ce silo est realisé à l'aide d'agglomérés autu-coffrants
courbes,
avec Jne toiture en béton coulée sur un coffrage en forme
de parapluie. Pour une capacité utile de 3,5 m3 13 tonnes), on a
les dimensions suivantes : - un diamètre intérieur = L,50 rr1
- hauteur utile
= 2;oo m
- épaisseur des parois
= 0,12 m,

- 19 -
Le coût de construction s'élève aujourdlhui à environ
20.000 F CFA/m3,
la main-d'oeuvre non spécialisée fournie par
le paysan n'étant pas comptée.
.En dehors du coût relativement élevé et de la spéciali-
sation certaine que demande ce type de silo, l'ensilage et la
vidange sont assez lents. Il donne de bons résultats techniques.
Silo-magasin (fig. 13)
-------------
Le silo-magasin ou magasin-cases de stockage se presente
sous la forme d'un magasin rectangu!aire en a,gglomérés de ciment
et toit en tôle, avec des cases intérieures en parpaings disposées
de part et d'autre d'un couloir central. Pour une capacité totale
de 11 m3 et avec 4 cellules de 1,55m x 1,45m x 1,20m, on a les di-
mensions suivantes :
- Aggloméres classiques de 20 x 20 x 40
- Longueur
=
4,40 m
- Largeur
=
3,70 m
- Hauteur d,es murs
=
2,20 m
- Largeur du couloirs =
0,70 m
central.
Le coût de construction est aujourd'hui évalué à 13.500 F
CFA/m3,
la main-d'oeuvre non spécialisée n'étant pas comprise.
Ce silo donne des résultats techniques satisfaisants et
ne demande pas autant de spécialisation dans la construction que
Les autres silos mentionnés. Son maniement est assez aisé,
Silo Pusa (fig 141
---------
C'est un silo fum"gable à double parois en briques de
10 x 20 x 40 avec un film polyèthylène Intercalaire de 0,175 mm
et un feuillard anti-rongeurs. La partie supérieure est consti-
tuée d'une armature en solives de bois où est aménagé un trou
d'homme de 60 x 60 cm pour I'ensilage,
les traitements et le
contrôle.
.4*,/ . . .

FIG: 1 2 , SILO CARRERAS
V U E . o’ E N S E M B L E
‘TROU1 D’HOMUE
p - - m - -
.-.-3ONDMION

F I G : 1 3 , S.ILO M A G A S I N
1’
e--
5. 00
-.-
+
I
.
7
sa-i
?o
-1
V U E
EN P L A N
C O U P E A A
-~~ECLE : 1150, ,i

- 20 -
L'orifice de vidange de 24cm x 9 cm se trouve dans la
partie inférieure.
Les dimensions de ce silo d'une capacité de deux tonnes
sont le,s suivantes : - longueur = 1,40 m)
- largeur
= 1,OO m)
2,24 m3
1
- hauteur
= 1,60 m)
Le coût de construction s'élève à 33,000 F CFA/m3,
Fût métallique (cana-grenier ITA)
_______-_-__-----I--------------
Il est constitué d'une tôle enroulée et soudée, à fonds
emboutis étanches. Le principe de conservation des graines est
l'asphyxie des insectes par manque d'oxygène et surproduction
de gaz carbonique. La capacité du fût varie de 50 à 210 litres
(40 à 150 kg). La durée d'utilisation est d'environ 10 ans selon
1'ITA.
Le coût d'une unité de 210 litres est estimé à 5.OOOF CFA.
Le fût ordinaire de 200 litres (120 à 130 kg) donne également de
bons résultats pour la conservation des semences. Son coût est
d'environ 4.000 F CFA.
D'autres procédés de stockage (sacs plastiques) ont été
testés sans succès :
les rongeurs (rats en particulier), etant
friands de cette ma-tigre,
ouvrent ld voie aux autres déprédateurs,
Si les principes de stockage sont respectés, on obtient
une bonne conservation du grain avec les structures ci-dessus
mentionnées. Les investissements requis sont cependant trèr;
souvent hors de portée du paysan moyen sénégalais qui ne stocke
que pour ses besoins d'autoconsommation. Or, le stockage en
épis dans les greniers traditionnels assure une assez bonne
conservation ,du grain, Il faut donc nécessairement envisager
l'utilisation \\1e ces structures dans l'optique d'une augmen-
tation de la production agricole et d'une meilleure oryarrica-
tion des filières de commercialisation.

- 21 -
ii) Silos de type coopératif
____ ---_------- .._ -_--------
Silo métallique ouvert
-___---.---------------
Il est en tôle cintrée, ondulée et galvanisée, munie d'un
toit en tôle et ayant une ambase cimentée. Les dimensions sont
les suivantes :
- diamètre =
2,68 m
- hauteur =
3,36 m
- capacité =
140 quintaux (14 tonnes) à 76 de poids
spécifique.
Trois (3) orifices sont prévus :
- 1 plaque de visite boulonnée de 70 cm x 50 cm pour
vidange complète et nettoyage du silo ;
- 1 tube cylindrique de 20 cm de diamètre pour la mise
en place de la vis de reprise ;
- 1 boucle cylindrique pour branchement de l'électro-
ventilateur.
L'installation complète comprend donc :
- 1 silo de 14 tonnes ;
- 1 électro-ventilateur de 2 CV et un réseau de graines ;
- 1 vis de 5 mètres pour le chargement et le dépoussiè-
rage (100 à 200 q/heure) ;
- 1 vis de 4. metres pour le déchargement (50 q/heures) ;
- 1 toit en tôle ondulée ;
- 1 embase en ciment.
L'amortissement de ce silo est prévu sur 10 ans, soit envi-
ron 15.000F CFA/tonne.
On peut diminuer les coûts par :
- La suppression du système de ventillation, étant donne
que l'humidité des produits stockés est en général assez
basse (9 à 12 p. 100) ;
- L'utilisation de silos plus grands, par exemple de 30
tonnes au moins.

I’IG : 11 -
S I L O PUSA
IROU
0’ HOMME
60
II 60 FILM POLYETHYLENE 0, 17Snm
PAROIS
C O U P E
I N T E R I E U R E S 7cm
EXTERIEURES 7 cm
FEWLLARD
AWTI - ROMGEURS
/
r-
1 . LO II 1 . 0 0
_----_ --.
-.-- _-_ - .___. --(
Y’
J
$
ORIFICE DE VIDANGE
ur
9 cm
//u/////////////
, ///ii/ 3
“\\ ‘. ‘..,~ BASE..EN .._ BRIQUES _, OUC OSO ML PSAIN A C T
--.
,SOLIVE E N B O I S
I /’

- 22 -
Magasins t.ype PL 480 Titre III
________ --?----- -.-.- -----------__
Ce type de magasin est implanté au niveau des Chefs-lieux
de communautés rurales. Il est de capacité variable avec lossature BA,
bardage en agglos., toiture en tôle et une porte. Les dimensions sont :
20 m x 8 m x 4,5 m (hauteur moyenne). Le coût est de 23.5OOF CFA/t
logée (en 1983).
Magasins de 500 et 1000 tonnes (Programme de Sécurité
______ ----_----.--_------------
Alimentaire)
Ce sont des magasins entièrement fermés, sans dispositif
de ventilation, conçus pour la fumigation sans bâches.
Ils ont une ossature en BA avec bardage en maçonnerie d'agglo-
rnérés de ciment, une charpente métallique en treillis, une toiture
courbe en tôle d'un seul tenant et des portes métalliques à deux
vantaux sur un pignon. On a les dimensions respectives suivantes :
20 m x 15 m x 4,5 m et 40 m x 15 m x 4,5 m.
Le coût de revient est de Z-O.000 F CFA/tonne logée.
Magasins de 1000 et 2000 tonnes (Programme de régulation)
_-___-__---.---_---.--________I__
Ils sont constitués de charpente en portique d'IPN (système
classique ou STRAN) avec toiture en fibro-ciment ou en tôle gal-
vanisée et des portes coulissantes enpignon
et long pan (4 pour
les 1.000 t et 6 pour les 2.000 t).
La ventilation est naturelle
et se fait par lanterneau à ouverture fixe ou réglable.
Les dimensions pour 1.000 tonnes et 2.000 tonnes sont
respectivement : 25 m x 31) m x 4,5 m et 50 m x 30 m x 4,5 m.
Silos en plastique de 500 tonnes
----------- _-.. ---_--_I_- ----_- - ______
Ils sont de deux types :
- Le silo "riedel" en trévira PVC
- Le silo "CherwelI'"
fait d'un mélange butyl et EFDM et
recouvert 3. l'extérieur de EPDM également,

- 23 -
Les parois de ces types de silos sont donc flexibles
et ils peuvent servir pour le stockage en sacs, Ils assurent
une bonne protection contre les insectes et peuvent également
servir de chambres de fumigation. Une barrière en tôle entourant
le silo empêche l'invasion des rongeurs et supprime les degâts
causes par les animaux domestiques aux parois (HAYWARD L.A.W.,
19833.
La base du silo constitue une barrière efficace contre
la vapeur d'eau, de telle sorte qu'on n'a pas besoin de palettes,
Une pulvérisation du site avec un insecticide très persistent est
cependant nécessaire pour une meilleure protection du film plas-
tique contre les termites (HAYWARD L.A.W - 1983). Ce silo doit
toujours être plein.
Les stocks des magasins doivent faire l'objet de traite-
ments réguliers si l'on veut arriver à de bons résultats qui
justifient les investissements consentis (HAYWARD L.A.W - 1978 -
1983 ; NIANE D. - 1983) :
x désherbage des alentours du magasin;
x traitement préalable des sols, plafonds et parois en pro-
duits phytosanitaires avant et durant toute utilisation
(baythion, folithion, actellic);
x traitement de fumigation sous bâches pour les magasins ven-
tilés ou sans bâches pour les magasins hermétiques
(phostoxin,...);
x traitement d'entretien avec de la poudre de contact
(bromophos,...).
En plus de ces soins réguliers, ces structures demandent un
personnel qualifié chargé de l'entretien préventif e-t du contrôle/
révision périodique des toitures et des parois afin de préserver
les stocks emmaganisés de toute détérioration.
Comme on peut le constater, il existe plusieurs structures
de stockage du grain qui donnent des résultats techniques satisfai-
ants. Llutilisation de ces structures aux différents niveaux
. . /. . .

I
-G
N
TABLEAU V :
__-------
RECAPITULATIF DES PRINCIPALES CARACTERISTIQUES DES DIFFERENTES STRUCTURES DE STOCKAGE
_______________---_-____________________-~------------------------------------------~
&
_--~---__--____---_
---------_---- T=====T=====
T ___-_--_-----__-__~_-~~~-~~-~~~----~--~~--~--~--
-----------------------------------------------------=-=---------------------.
T---- - T----- ------.----- - .---.
I
ARACTERISTIQUES DE FABRICATION
i Coût en'
I STO-
1
ITIPESICKAGE
_____---------~----~____________________~~~--~~-
i francs / OBSERVATIONS-TRAITE1
i
l
PAROIS
ASSISE !
TORTURE
1
C;;A:""' CF;gpar(
_._-____
/
----------- ---- - -.--
---_.--..----.-
--------___ 1.__---_-- /---------------,- -..< -___
I
1
TRADITIONNEL] I-C 1 EP
Végétaux
ILatéritelChaume
i Pertes moisissures z
--------_---___---_______
_I_.
1.2nz?ct~~-~~L~~~s
----
/
/
AMELIORE
i I-C iEP.GR
1 1 traitement bromopk
sur les grains
---~_---_---- t - t - - -
CANA
I I
] GR.
Tôle ondulée
Etanchéité complète
METALLIQUE
-__----__---_
-----_--_-------.-_
CARRERA
t Agglomérés
Ï
Tôle cintrées et 1 Cimentée / Tôle
/
14
j
15 teur et 2 vis
1
pour 1
ondulées
I
1 chargement et déchar
l
-__------__----~__---~~~- I __-____ ------------+- ---- -- ---.. l--.---.-- ----l- ---. -i ..-
ment
-----+- --.--..-.. "-.--_- .- _ _.- _____
I
Ï
PUSA
1Briques+plastiquesi
-
i
2
i 26,4 ] Silo fumigabie
1 1-c 1 GR*
_________----------------
l
/ Tôie
_---_--~------------------------_----I-.--
- ----..--- i
I
------------_-I---__--- -___- ______
t
i D---2 >.-
. --- -__-
t
_-y----
PLWSYlQUkC
/ C,Co/
G
R
.
IKbVlKA
l

-
i
L> cl L' 1.1 t.2 1' e e ri t ô i 52 con
----
I
___c_____-----_------~~~~
I
Insecticide ati dépar
SILO
MAGASIN
1 I-C 1 GR.
Agglomérés
ICimentéelTôle
- - - - ------------- ----- t-----
_------_--__~~~------~~~~~~~~~~----~~~
t
Traitements insectic
cn
PL 480
.) C,Coi GR.
Agglomérés
ICimentéelTôle
______ -I_-._--_---___~~~_--~~-~~~~~~~-~~
2
I
___-----_-_---- -.--
rn
I
-.
500-1000 T
z
z
4
Traitement insectici,
CT
1000-2000 T 1 C,Co[ GR. [Agglomérés
ICimentéelTôie-fibro\\lOOO-20001

2
7

1
l
l
de surface et fumiga.
2
- - - -
7----
L
- E
- G
- E
- N
- D
- E
- :
1 = Individuel
C = Coliectif
Ep = Epis
GR = Grains
C O = C o m m e r c i a l i s a t i o n t = tc>nne,

- 25 -
dépendra des objectifs que l'on veut atteindre et des capacités
techniques et financières des utilisateurs.
Le tableau V résume les caractéristiques techniques et
financières des structures décrites.
5. Le décorticage et la mouture
_____ --__-.-_---.--------------
Ces 2 opérations sont regroupées dans le même paragraphe
car 1) traditionnelement elles ne peuvent être dissociées et ii)
bien que les premières expériences d'appareils regroupant ces
opérations aient Bchoué,
il n'est pas absurde de repenser à des
solutions techniques de ce type.
5.1. La méthode traditionnelle (1)
_-__-____----_-_---_--~-~
Elle a été très bien décrite par TOURTE et NIANE en 1960 :
Le décorticage, effectué au pilon dans un mortier, est
précéde par un nettoyage au tamis de 2,5 mm pour éliminer les
déchets et le sable. Le grain est humidifié (5 p. 100 d'eau) pour
que le dépelliculage s'effectue sans casse. Le produit fini est
vanné (van en paille tressée) pour séparer le grain décortiqué
83 p.
100) du son (14 p. 100) et des brisures(3 p. 100).
Ensuite,
le grain !avé est laissé au repos pendant un
temps variable (?$ à 1 h)
; ce produit humide subit un début de
fermentation qui donnera le goût acide particulier des prépara-
.tions traditionnelles,
Puis,
le grain décortique est pilé a nouveau et tamisé
(maille de 1 mm) pour donner des semoules extrêmement fines, qu.j ,
reconditionnées,
serviront à la fabrication d'autres mets,à base
de lait caillé par exemple.
Les principales caractéristiques de cette séquence sont :
". L'aspect quotidien, rendu obligatoire par le manque de
stabilité de la farine obtenue (l'humidité necessaire
aux transformations déclenche Le processus de f*ermen-
tation).

- 26 -
- La lenteur et la pénibilité de ces opérations quoti-
diennes qui les rendent vraiment contraignantes pour
les femmes.
Les performances enregistrées sont d'environ 2 kg/femme/h
pour un rendement moyen au décorticage de 83 p. 100. (Voir
tableaux VI et VII pour le détail),
5.2. Les techniques améliorées
_____--------------------
Devant ces importantes contraintes quotidiennes de la femme
Sénéga!aise,
la Recherche s'est-très tôt intéressée à Jamise au point de
principe de décorticage et de mouture à sec, afin d'obtenir unproduitsta-
bJe et ainsi soulager Ja femme SénégaJaise dans son travail quotidien.
5.2.1.
Historique
--_---_-_-
La majorité des expériences a concerné la motorisation,
tres peu l'énergie humaine et encore moins l'énergie animale, En
fonction des types de machines testées, i l r e s s o r t 4 g r a n d e s c a -
tégories :
a) Les moulins (*J
-------.----
Dès la fin de la seconde guerre mondiale, des moulins à
meuJes
ifig 22) et a marteaux (fig 231 ont éte importés pour être
testés sur les céréales africaines. Quelques modèles étaient ma-
nuels,
mais leurs débits peu intéressants par rapport à la méthode
t,raditionnelle les ,ont: rapidement éliminés ; on peut citer le mi-
mil de BARRAULT-LEPINE (fig 19J, le JUNIOR de CHAMPENOIS (fig 20)
dont; les débits variaient de 6 à 20 kg/h.
Mais ia majorite des
essais a porté sur des modèles entrainés par des moteurs thermiques
de 3 à 4 CV, avec des débïts de l'ordre de 200 kg/h. Vers 1960,
certains constructeurs présentaient des moulins a meules combinés
à une hluterie (FAO** fig 22J, qui, grâce à des tam.is, sépare
farines,
semoules et sons,
* Dans -toute la suite du texte, nous employons le terme moulin, aussi
bien pour Les appareils à meules qu'à marteaux, ceci afin de faci-
liter la comprehension,
car le terme approprié pour Les appareils
à marceaux est "broyeur". Ainsi, dans chacun des cas on utilise une
technique dif:f'érr;nte (mouture, broyage) pour aboutir î des resul-
tats prat. i quernen.1,
identiques pour le mil.
*' FA0 - Fonderies et Ateliers de l'Ouest - Vitre - FRANCE.
. . . . / . . .

- 27 -
TABLEAU VI :
----.------
TEMPS DE TRAVAUX DE METHODE TRADITIONNELLE
__--_-_-------------I___________________--
=============
P.100
----e--m-- --._
391
I
1 Mouillage
I
1
136
l
( Premier pi age
j
5
798
l
( Vannage
4
633
1
( Lavage
5
7,8
I
i
1 RESSUYAGE
25
39
I
/
I
1 Deuxième p lage
I
l
116
1
125
I
l 2 p a s s a g e s
/
20 I
31931
1
Tamisage
I
14
1633
1 Séparation des issues
I
2
391
____ --_~.------~__---_-~-._.- .---.- -----__-_1 ---.------_---j -------_-- --.._
I
~TOTAL
I
64
I
1 0 0
L - - - - - - - - - - - - ---__-_----_--- - - - -
1
L- - - - - - - --_..
--=-------------------------------======~=======~==-------------~
TABLEAU VII
-__-------- : QUALITE DU TRAVAIL EN METHODE TRADITIONNELLE
----.-----_----------------------------------
======- -===--=== -=-
T
I
p.100 de G en
I S S U E S
p.100 du produit/
I
poids
initial en poids]
l .--__ --l---~~~-----__-------.- . ..-_-
----------_.----_
I
1
l G = grains
dépelliculés
83
I
entiers
I
j dont; : semoules grossi6res
14
semoules fines
12,5
farine
56,5
j -----.-___--_---_-._--_-.-----” ..___ - __._ _- _..-.
_ll"_--__<-_------.~-_
) SON
1. 4
I
1 BRISURES
3
I
I
-
z============-=========r=--=============~=============
z==========z=z==
S o u r c e :
-_--.--
TABLEAUX VI et VII : R. TOURTE - 1, NIANE - 1960.
--_--_---.-"--._------

- 28 -
Mais très rapidement, les utilisateurs se sont orientés
vers les moulins à marteaux pour les raisons suivantes :
- Réglages et utilisation plus faciles.
- Meilleure adaptation au grain humide issu de la
méthode traditionnelle ; avec les meules, l'humidité
provoque un fort échauffement et une mauvaise mouture.
Présence de mourceau de meules dans les farines, con-
séquence de mauvais réglages.
Depuis le début, il existe des fabrications locales de mou-
lins à marteaux. On peut signaler aussi, les tests d'un moulin à
meules,
à énergie animale, en cours à GOSSAS.
b) Le groupe de décorticage et mouture (fig 21)
-___--- .--------- ------------------__
Déjà en 1957, la mise au point d'un appareil pouvant
réaliser simultanément les 2 opérations preoccupait la recherche,
Grâce à l'appui de la Société TROPICULTURE (*) et d'un de ces
constructeurs
{FAO),
un groupe de transformation complet EURAFRIC
(décorticage - nettoyage - mouture - blutage) a été testé à partir
de 1959 à Bambey.
Malgré le peu de -fiabilité des résultats obtenus avec le
décortiqueur à tot,or cylindrique,
le gouvernement sénégalais com-
mande,
fin 1962, 250 groupes EURAFRIC pour le monde rural ; ce fut
un échec.
A partir de 1963, FAO présente un rotor conique qui fournit
un excellent travail, mais L'usure est beaucoup trop rapide. A ce
moment, le débit de l'ensemble est d'environ 130-150 kg/h, mais
devant les difficultés rencontrées par î.a mise au point du decor-
tiqueur,
l'idée de fabriquer un groupe unique est abandonnée,
c) Le décortiqueur - nettoyeur FAO à rotor conique (fig 15)
___--__-.--- -----. -_----------- ---- --------.---_---
En 1964, FAO met au point un groupe décortiqueur-nettoyeur
independant (EURAFRIC M 164) à rotor conique. La principale anomalie
demeure i'usure,
encore trop rapide, des battes (durées de vie :
5,5t).
Le rendement. moyen est de 150 kgl/h.
- .._ -,-__
(*) TROPICULTIJRE
-.----- -..._ -_ .-.__.. ._
. Ass<jt!ation de constructeurs de matériel agr içole
pour cultures tropicales.

fiCJ 19 : moulin manuel
- - -
fig20 : moulin manuel
BARRAULT LEPINE
CHAMPENOIS
fig 21 : groupe de décorticage-mouture
E U R A F R I C
( dwc moteur thermique 3
-

- 29 -
Le modèle proposé jusqu'à maintenant est issu de ce
groupe et il est toujours sujet à une usure rapide des battes ;
il n'est plus vendu aujourd'hui au Sénégal.
d) Le décortiqueur - nettoyeur PRL à meules (fig 16)
__________------------------------------
Le modèle introduit depuis 1978 au CNRA par le CRDI (*),
donne de très bons résultats et ne pose pas pour l'instant de
gros problèmes techniques. Son principal défaut provient du fait
qu'il fonctionne avec une charge minimale de 15 kg nettement su-
périeure aux besoins quotidiens d'une famille moyenne. L'intro-
duction prochaine d'un modèle plus petit (charge mini 2 kg) semble
prometteuse.
5.2.2. Caractéristiques des diverses machines
---------l--------_-_______________I__
i) Les décortiqueurs : FAO et PRL
---.-------------_
( Environ 300 kgs
300 kgs
Mode d'entrainement
Moteurs thermique ou
Moteur thermique ou
1 Puissance nécessaire , electrique
; 10 CV
7,5 cv
i 10 CV
_________
-
-__-_-
---------/
-----.----.---------------
L -----------”
-------_.---
---..
-- Cône métallique
- 12 meules en carbo-
abrasif
rundum ou résine
I
Fonctionnement
I - Rotor avec 3 battes / - $? 27 cm IIx*l=l,5 à i
Vitesse de rotation 1
en caoutchouc
I
3cm
!
-. Continu
- Continu ou disconti-
nu (mais charge mini
15 kg)
I
-_.-.-- _--.----- -I.-I- ----
I
-,------ -- ---- --..---------------- 1 - 1100
.--.
Tr/mn.
-----__--_---- -._.__._____
Système de nettoyage
i
- Ventilateur et tamis
- Ventilateur (aspira-
iélimination son et
1
teurj
1
brisures)
_,____-__ - -.__- -.1--..--,------ f- ------" ---- ----1--- --.- ---- ---1-1-- -_--- ..-- -.--- ..___-,.____._
/
1
Débit annoncé
I
130 à 150 kg/h
!
100 à 150 kg/h
.-.-- “_.._ ^_._”--._. “__._^ -,__._,_-
Estimation coût T.T.
1984
2.000.000
3.00O.000
avec moteur thermique
10 cv
1
.- -" -. ----_- __ -_ _---. --....- I-.-- . _. .---_-_- __________ l= = = _ _ _ _ __
l
.------ ---- ^ ..I-- -.---..- - ---- - .-... .-_.-------__- _______
- - - - __ _~. -' - .= 11 =- ~ -~ = ~- =-
I"! CRDI :
.----
Centre de Recherches pour le Développement International.
OTAWA - CANADA.,
(**)I =
Intervalle intre m~111=c.

fig 1 5 : décortiqueur nettoyeur FA 0
avec moteur thermique
fiQ 16 : décortiqueur nettoyeur I-WL
----_

- 30 -
A la Lecture de ce tableau, nous pouvons dire que :
- Les debïts et les coûts sont trop élevés pour justifier
une utilisation individuelle et même une utilisation
villageoise.
- Les cibles préférentielles ne peuvent être que les zones
urbaines et semi-urbaines et les gros villages pour une
commercialisation du produit fini ou pour du travail à
façon sur de grandes quantités.
i-2. Les principes de fonctionnement
_-_-_-_------------------------
- Le modèle FAO (fig 17)
--------I
Les grains bruts descendent de la trémie vers les tampons
décortiqueurs qui Les "frottent" sur la partie abrasive ; la qua-
lité du decorticage dépend de l'écartement entre les tampons et
la partie abrasive, Les produits sont ensuite expulsés vers le
nettoyeur, les sons legers et poussières passent au .travers du
tamis
; les gros sons et glumes
sont aspirés par Le ventilateur
qui les expulse à l'extérieur, tandis que les grains décortiqués
ressortent à l'extrémite de la machine, prêts pour la mouture.
Les principaux réglages agissent sur :
- L'alimentation au moyen d'un volet d'ajustement du débit.
- La finesse du décorticage en écartant ou rapprochant
la partie abrasive et le rotor ou moyen d'une manette
accessible pendant le fonctionnement de l'appareil.
- La qualité dc; 1.a séparation en choisissant le tamis
adéquat.
- Le modèle PHL !fig 18)
-------------.
Pour fonctionner, Ir rotor (4) doit être au moins à moitié
couvert de graines pendant toute l'opération (minimum de charge ::
15 kg). Le décorticage proprement dit s'effectue par l'usure des
glumes au fur et à mesure du glissement des grains entre les meu-
les (4).
La qualité du décorticage dépend du temps de séjour des
grains à l'intérieur de l'appareil et de la vitesse de rotor, Le
nettoyage est réalise par un aspirateur (7) quj evacue les gfumes
e +
1. e s c; 0 n ci ( 8 i
v P r s
t i-' ( y c 1 c> n e .

fig 17: principe de
font t ionnemen t du
décortiquour nettoyeur
FAO
1
fR EMiE
D’ALIMENTATION
7
A S P I R A T E U R
8
SORTfE SQN
VERS CYCLONE
9
POULIE D ENTRAiNEMENT
fig 16: p r i n c i p e d e
fonctionnement du
dkortiqueur nettoyeur

- 31 -
Une fo is L'opération term inée,
1 reste toujours un rési-
du de grains décortiqués au fond du rotor, que l'on peut récuperer
par ,ne sortie de vidange aménagée à la base de l'appareil.
Les régJages agissent sur :
- Le débit à l'alimentation au moyen d'un volet (2)
- La qualité du décorticage, au moyen du volet de sortie
(6) qui joue sur la durée de séjour du produit l'inté-
rieur du décortiqueur.
- Le maintien de la charge minimum en ajustant le débit à
l'alimentation (2) et celui à la sortie (6).
i-3
Les performances
---------------
Nous ne disposons que de résultats en station.
__--- ==== = ==== = ===.================
t==== ==========-----==========
T----
T----
I
I
(1)
FAO
1
PRL (2)
l__________ --.------.--.-- ---- --+-- ------- -+--____-~- --__-
1 Débit horaire en kg
i
150
i 100-150 kg/h
/ ____________ ------------ --------- + ------------- -f---- ----- ____ __
( Rendement au décorticage en
86 p.100
' 75 à 80 p.100
1 p.100
I
i
j----------------------.-------~‘--T--------------i-------------~
i
Pertes : brisures dans sons
i
0,6 p.100
I
0,5 p.100
e t glumes
I
l____
_____ -_.--__-_--_
-__- ___-
-.------.----------- 1 -- -- -- ._---l---- __________
----=------------------=--=--=__-____-.--.-----
_____
Sources :
(1) LEMOIGNE M. 1964
----_.__
(2) DIOI? A. 1379 , MBENGUE H.M. 1982, 1983.
Les chiffres de rendement au décorticage sont les meilleurs
que l'on puisse ob-tenir. Très souvent, pour augmenter les débits
horaires,
on se contente d'un décorticage légèrement moins satis-
faisant.
A l'utilisation.
les meules en carborundum se sont avérées
tres fragiles, elles éciatent litéralement si elles sont mai réglées.
Il est nécessaire que 1s produit à décortiquer soit propre. Un aimant
dans la trémie permet de protéger efficacement les pièces travail-
iantes.
/
**.,.,a

- 31 -
ii) Les moulins
__._-. -_-.-----
ii-l., Spécifications techniques :
_---_--__-~~--~--~----~~-
Le tableau VIII fait ressortir que la plupart des modèles
proposes ne sont pas adaptés aux utilisations individuelles (débits
importants, coûts élevés), mais vu qu'ils fonctionnent en continu,
ils peuvent traiter de toutes petites quantités (de l'ordre de lkg)
et être utilisés pour le travail à façon.
ii-2.
Les principes de fonctionnement
-------------------------------
- les moulins à meules (fig 22)
_____---------------
Les grains décortiqués chutent de la trémie d'alimentation
(1) dans la chambre de mouture. Ils sont broyés entre la meule fixe
et la meule mobile (2).
Les produits obtenus peuvent être sépares par une bluterie
(tamis) ;
ils sont ensuite dirigés vers les différentes goulottes
d'ensachage (grosse semoule,
semoule
fine).
Les réglages agiss'ent principalement sur :
.
Le débit d'alimentation à l'aide d'une vis permettant
de rapprocher ou d'écarter les meules, ou en faisant
varier la vitesse.
- Les moulins à marteaux (fig 23)
----_---_--_--_------~
De la trémie d'alimentation (1) les grains décortiqués
tombent directement dans la chambre de mouture (4). Ils sont en-
suite broyés par percussion avec les marteaux et le tamis au
travers duquel pas:;ent les semoules. Ces dernières sont ensuite
dirigées vers la goulotte d'ensachage (5) où est fixé le sac de
décompression (8).
Les réglages agissent sur :
+ Le debit d'aiimentation à l'a ide d'un volant (3)
+ La finesse de qc)uture par le choix du diamètre des
trous du tamis et la vitesse de rotation de l'arbre
support des marteaux.
, , * / 8 . "

groupe mou\\in-bluterie avec moteur thermique
fig 2 2 : MOULiN A M E U L E S A V E C BLUTERiE
détail principe moulin 4
meules verticales
Mail principe bluterie
à t a m i s
Qros*. sel-no”,.
Ssmouls
Ilna

fig 23 : MOULIN ‘BROYEURa A M A R T E A U X
1 TREMIE “’
2 A L I M E N T A T I O N EPI$ D E MAIS
3. VOLANT DE REGLAGE DU DEBIT
4 CARTER CHAMBRE DE MOUTURE
5 GOULOTTE D’ENSACHAGE
6 VIS DE FIXATION GOULOTTE
7 COURROIE ATTACHE SAC
-
8 FIXATION SAC DE DECOMPRESSION
9 PIEDS
10 A R B R E D ’ E N T R A I N E M E N T :
FTXATION P O U L I E
description
vue d’ensem bte
MARTEAUX INTERCHANGEABLES
détail marteaux
mobiles
I
détail marteaux fixe s ( 4 1
(3x3)
( mocfète SISMAR J

- 32 -
ii-3.
Les performances
___-.--_---------
Elles n'ont pas été mesurées sur tous les types de mou-
lins et les essais ont porté essentiellement sur les variations
de débits en fonction de la finesse de mouture désirée, Les ré-
sultats présentés ci-dessous ne sont que des exemples pour il-
lustrer le texte ;
ils ne concernent que les moulins à marteaux,
--__--I_-
-------- --------
------_-
T----
luombre
T VitesseT=========== -=~ ========-----==== 4
Produits
Tamis
Débit
Type de moulin
de
rotation
transformés
/ 6 des i en kg/h /
marteaux en tr/mn
'
trous
I -,____
------_-
1
I
1
\\ FAO - TURBO JET 13
3 000
%mil -t %sor- 1
0,8mm i
350
i
(a)
gho humides 1
I
-..---- __.- ---- ---_ -----------
--------___-_
NOFLAYE DE SISMAR
f
4
)
3 000
Mil humain
lmm
1
4 0 0
(b)
I
----------__---_--
--_----_----_.----
JACOBSON
Mil
16
1
3 000
(c)
i
0,5mm
250
Mals
)
--------fea--..----
Sorgho )
0,7mm '
3 0 0
Soja
I
I
--+------
(humides ou
1,Omm
350-t 00
secs)
/
I
-------------_-__
----_-_--~_--_-__
Sources :
(a) PLESSARD - PIROT 1972
-.,------
(b) MBENGUE
- HAVARD 1984
cc, MBENGUE
1983
I\\~OUS ne disposons pas actuellement de données précises SUI
les performances de ces mêmes mou ins dans les villages et les z,ones
semi -urbaines.
5.2.3.
Le parc de décortiqueurs et moulins
___-_----.-<--------- ---_ ---,-_.-------__
Là encore, le manque de données fiables se fait cruellement
sentir,
nous ne pourrons fournir que des estimations.

- 33 -
TABLEAU VIII :
--------.----
SPECIFICATIONS TECHNIQUES DES MOULINS
_-I___-----~__--~_-~~~~~~~~~------~~~
==-==- -=================- ;=-
__.-- ~,~=====-=====.-==-====i==
- .---. -.-._-----------------__-
l----.---------------------
r-
TYPES DE MOULINS
I
A
MEULES
A MARTEAUX
1
1 SPECIFICATIONS
__-__,_ ------------- I.-----I--- -------.---------_-------- ---.------------_---_------
1
i Poids en kg - avec mo-
150 - 250
150 - 250
teur thermique
__----------- _____ --------- ----------.-----------------
l
Moteurs thermiques
Moteurs thermiques
'
Mode d'entraînement
(diesel)
-1
(diésel)
Moteurs électriques
Moteurs électriques
I
1__------_----_-
___- -___---
----------------------.--.-
- _---- -----------_-- .------
1 Puissance en CV
3 à 10
'1
6 à 10
,
!-~-_----__---------I--_
/
.-----------_--- ___- - ______ -.- ----- -------------------
1
SYSTEME DE MOUTURE
__-----~_---------
- 2 meules verticales
- de 4 à 16 marteaux
./
ou horizontales en
fixes ou mobiles
silex ou acier ou
aggloméré ou corindon
vitrifié
.-----------_----_--______ _------------
---- ---------
- Vitesses de rotation
500 à 1000 TR/MN
3 à 4000 TR/MN
en tr/mn
i..~-~----~_-___--___--_____ -_-~---~~---~~~----~--~--
- Péglage finesse
/ - rapprochement des
- 0 des trous du tamis
meules
(0,5 à 1,5 mm)
-_--- ----.- --~~_-_--_--_--
---
-.-------------------- ____ -_
I
I
-. Fonctionnement
l
Continu
Continu
_-_--.-_-_-.--__----l-.----..----_-----__---___-

__________-
.---I-----I---. --_----.-----
/
I, - Faculatif : bluteur à
. SYSTEME DE SEPARATION
I
tamis (0,6-0,8-l mm)
I
__.--.._ --_-----.------------<-.---
L _-._.-.- -.---.--------------_--
- -_--- ---- -..- ------- I-.-. ----
I
SKIOLD
ELECTRA
PRINCIPALES MARQUES
PULVERIX
TOY -
FA@
LOCAL
REPRESENTEES
NOFLAYE
!4 artisans
PERUZZO
JACOBSON
.--- .-.-.--.- ---- ----.- -.---.--_-_
sans moteur
200 à 450,000
300.000 à 600.000
,
Coiît
-
FCFA
, estimés - avec moteur
I
I

:35Q à 600.000
350.000 à 800.000
FCFA
i en T.T.
électrique
I
;
il.!3841
- avec moteur
900 à 1.150.000
1.000.000 à 1.200.000FCB
I
thermique
.-- -..-..-- --l__--.-----._-l-
.-___
i Débits en kg/h
I
120 à
350
150 à
500
i.--.---.------
_ -_I .-.--- - ___.- ._--__.
- __._.._ _ _--
_ .-..
.
.--- .---.-.-.
- --_ 1....--.--
---.-.._. ----.--.---------.----.--
---.---I--.- -.----- ---_---_-- =-,-.-.-.---.--
------.----.==2,============

- 34 -
i) Sa mise en place
_------.--- --- ---
La diffusion est en général très réduite : quelques
dizaines d'exemplaires pour les moulins à meules et les décor-
tiqueurs FAO, 250 groupes EURAFRIC en 1962, I, décortiqueur PRS ;
par contre les moulins à marteaux ont été placés à quelques mil-
liers d'exemplaires depuis 30 ans. A signaler que depuis 4 ou
5 ans, on ne vend pratiquement que des moulins à marteaux.
ii) Sa situation actuelle
_____------~__-_-~~~_
Les seuls matériels fonctionnels sont les moulins à marteaux
et quelques décortiqueurs dont le PRL de Bambey. Un recensement
exhaustif sur le pays est nécessaire pour connaître la répartition
exacte par marque ; déjà,
les enquêtes effectuées sur DIOURBEL et
THIES nous donnent : 605 moulins dont 460 sont fonctionnels et 41
décortiqueurs dont 12 en état de marche.
iii) L'utilisation des moulins
--.--- .--. ----~~__--~----_-~
On parle souvent pour ces équipements de gestion en commun
t7u viveau des villages par des groupements de femmes surtout,
( la
plupart des projets sont présentés dans ce sens).
Pourtant, les
premiers résultats de notre enquête sur DIOURBEL montrent que :
- La répartition entre moulins privés et communautaires
est respectivement de 3/4 et 1/4 ; mais les privés sont
surtout dans les villes et zones semi-urbaines et les
communautaires dans les villages.
- Les moulins en panne sont surtout les communautaires et
peïi
rsont réparés (argent insuffisant). Il semble aussi
que ces matériels fonctionnent trop peu pour être ren-
tabilisés, iJ3 sont souvent surdimensionnés pour ces
besoins des viJlages.
- Les moyennes quotidiennes de produits transformés varient
entre 150 e-t 35@ kg pour les privés et entre 30 et 90 kg
pour les communautaires.

- 35 -
c - INCIDENCES DES TECHNIQUES DE TRANSFORMATION SUR LA VALEUR
ALIMENTAIRE
DES PRODUITS OBTENUS
_--_---_------,-----_-------------
1. Quelques données sur les vitamines
les protéines
les sels
___--_----------------------------1----------------~---------
'minéraux et les polyphénols des céréales
_________-_I__---------------------------
1.1.
Les vitamines
----_-------.-
Les céréales sont des sources de thiamine, riboflavine,
niacine, vitamine B6, acide folique, acide pentothénique et bio-
,tine.
La majorité de ces vitamines est concentrée dans les couches
externes du grain (péricarpe et couche d'aleurone).
1.2. Les protéines
-_-----------
Le taux de protéines peut varier dans des limites ussez
larges,
tout comme la proportion des différents acides aminés :
ils dépendenldestechniques culturales appliquées, de la variété
et de la grosseur des graines (ADRIAN, SAYERSE, 1957 ; BIDEAU ;
HINTON, 1953 ; HULSE, LAING, 1974 ; HULSE, LAING, PEARSON, 1980).
En moyenne,
les grains de céréale renferment de 9 à 12 p.1.00 de
protéines.
La proportion de ces protéines diminue progressivement (le
la couche d'aleurone vers les couches internes de l'endosperme,
e t.
de la couche d'aleurone vers les couches externes du péricarpe
~HINTON, 1953). Les principales protéines qu'on rencontre dans les
grains de céréales sont les glutélines, les prolamines, les globu-
lines et les albumines. Jl y a prédominance des glutélines et des
prolamines dans l'endosperme, et des globulines et des albumines
dans les couches externes du grain. Si d'autre part on considère
l'équilibre en acides aminés de ces protéines, il résuLt.e que les
globuiines sont riches en arginine, que les albumines renferment
un fort taux de méthionine et de tryptophane, mais que les giuté-
lines et les prolamines sont extrêmement pauvres en lysinc ei, en
threonine.
Ceci expiique la corrélation négative observée entre
la teneur en lysine et la quantité globale de protéines dans les
grains de céréales (VAVICH-1959). Ainsi, chez ïa plupart des ce-
réales,
les grains à taux protidique élevé présentent ur! intérêt,
protidique moins grand que ceux contenant peu de proteines par
I

- 36 -
suite d'une déficience plus importante en lysine qui constitue
un facteur limitant.
1.3.
Les autres constituants : sels minéraux
cellulose
_-_--_-.--_-------------
-------------'------____
et polyphénols
--------------
Les éléments minéraux et cellulosiques ainsi que les poly-
phénols sont concentrés dans les couches externes du grain et plus
précisément dans le péricarpe (HINTON, 1953 ; BLAKELY, MILLER,
ROSENOW, 1980).
SCHLESINGER note d'ailleurs une corrélation posi-
tive de O,8858 entre la teneur en centres et la teneur en éléments
cellulosiques (SCHLESINGER,
1942).
2 .
Le rôle des transformations sur les constituants
________--_-----_~~_~~~~~~~~~--~~~~~~~~---------
Etant donné que les céréales ne sont qu'exceptionnellement
consommées à l'état brut, mais presque toujours après avoir subi. de
nombreuses transformations d'ordre mécanique (décorticage, mouture,
blutage) et d'ordre physico-chimique (fermentations, cuisson), leur
valeur alimentaire dépendra du mode de conservation et de la durée
du stockage mais également de l'ampleur de ces transformations.
2.1.
Les opérations mécaniques
_--__ -_--_---------_--.----
i) Le décorticage
------_--------
Un taux de décorticage élevé (supérieur à 22 p.100) élimine
virtuellement toute la couche d'aleurone et appauvrit considérable-
ment la farine en tiiléments minéraux, en vitamines et en protéines
de bonne qualité. C!es éléments se retrouvant dans le son.Un taux
de décorticage inférieur à 15 p.100 englobe la quasi totalité de
ta couche d'aleurone et retient entre 95 et 100 p.100 des protéines
initialement présentes dans le grain (HULSE, LAING - 1974 ; HULSE,
LAING,
PEARSON - 1980t.
De même qu'un fort taux de décorticage
diminue la valeur nutritive du produit fini,
les faibles taux de
décorticage ont une action défavorable sur la digestibilité des
protéines à cause de l'insoluble formique contenu dans leo parties
externes du grain :
la digestibilité des protéines varie inverse.-
ment =vec la proportion de son enleve ; cette corrélation négative
est particulièrement prononcée quand il s'agit, de sorgho et mil.

- 37 -
Les phénols et leurs produits d'oxydation réagissent en effet
avec les protéines suivant trois modalités :
a) Liaisons hydrogènes entre les groupes OH des tanninsetles
groupes.NH,
SH et OH des protéines ;
b) Liaisons ioniques entre les groupes anioniques des tannins
et les groupes cationiques des protéines ;
c) Et liaisons covalentes entre les quinones et les divers
groupes réactifs des protéines (HULSE, LAING, PEARSON - 1980). Les
polyphénols réduisent non seulement les protéines et leur digesti-
bilité,
mais elles inhibent l'activité des différents systèmes
enzymatiques dont les
amylases,
les lipases et les protéases. Les
tannins peuvent aussi rendre inutilisable le fer (HULSE, LAING,
PEARSON - 1980).
T>u point de vue nutritionnel donc,et particulièrement pour les grains
riches en polyphénols,
le décorticage ne devrait concerner que les
couches externes du péricarpe et le testa, s'il existe ; on obtien-
drait ainsi un produit de haute valeur nutritive où tous les éle-
ments pour les beoins d'entretien des adultes seraient conservés,
Mais un tel produit est très peu accepté par les populations qui
préfèrent une farine composée presque exclusivement de l'endosperme
du grain.
ii) La mouture mécanique à sec
____--_-------------------
Les actions mécaniques répétées et les températures supé-
rieures à 50°C provoquent des phénomènes de dénaturation des pro-
téines dues à L'alteration de la struture spatiale des chaines
polipeptidiques et à la dissolution des liens hydrogène en certains
points de la macromolécule. Ceci est particulièrment accentué dans
la mouture mécanique à sec où la tempérauture s'élève rapidement
quand la vitesse des marteaux augmente. Il a ainsi été observé une
tendance à la diminution des protéines en passant de 3000 à 3600
toursfminu te, c ette diminution du taux des pr otéines étant accentuée
avec .L'uti lisat ion des tamis à mailles très f ines (MBENGUE H.M.,
1983 1 s
.* /
.<.

- 38 -
2.2. Les transformations physico-chimique
-----_ ----- --.-.-----------------------
Le mode de transformation influe aussi
Sur la valeur ali-
mentaire du produit fini. Ainsi,
la transformation par voie humide,
très répandue dans les pays en développement, tend à réduire non
seulement la quantité totale des protéines mais aussi leur valeur
biologique à cause de la solubilisation des fractions protéiques
les plus riches en lysine, c'est-à-dire les albumines et les glo-
bulines solubles respectivement dans l'eau et dans les solutions
salines neutres.
L'amélioration des méthodes traditionnelles de transformation
des céréales locales devra être abordée non seulement sous un angle
technique mais également sous l'angle de l'amélioration de la valeur
alimentaire des produits finis, l'objectif étant de concilier l'i-
déal technique et l'idéal nutritionnel.
D- CONCLUSIONS - PROPOSITIONS D'ACTIONS DE RECHERCHE
----------"I---_----_______________I____---~-----
1.
Conclusions :
-----------
1.1.
Caractéristiques et performances des techniques
_____-__-----~~_-~_-~~-~~~--~~~~~-~~~~--~~~---~
proposées
-----<----
Les travaux réalises dans le domaine de la technologie
post-récolte (*),
Iont abouti à de nombreuses solutions 'techniques :
séchoirs,
batteuses, greniers, silos, magasins, décortiqueuses,
moulins.
Les tentatives d'introduction en milieu réel ont montre
que ces solutions techniques :
- Sont performantes, mais hors de portée de l'exploitant
sénégalais (coût prohibitif et surdimensionnement),
Ainsi,
le décorticage et La mouture ne sont rentables
qu'en milieu urbain ou semi-urbain en raison des quan-
tités traitées quotidiennement.
- Ne permettent d'envisager la mécanisation, que dans la
perspective d'une production orientée vers la commercia-
lisation (** 1.
- Se sont parfois bien développées : moulins et batteuses.
---.-._
!*\\ Rappel : Ememh:!r des
.-__---
:?rlerations de la récolte 5 la moutulte.
( * t i
- Cet".e phase vnt.rainera obligatoirement l'utilisatiorr de nette-
yeurs.

- 39 -
1.2.
Les coûts
----------
Pour déterminer l'incidence économique de la mécanisation
complète de la séquence post-récolte, nous avons calculé les coûts
des diverses opérations mécanisées par rapport au kg de grains en-
tiers et le prix de revient d'un kg de farine.
Les chiffres consignés dans les tableaux IX et X montrent
un coût élevé des transformations mécaniques (entre 50 et 93FCFA/kg
de grains), qui porte le prix de revient de la farine entre 120 et
240F CFA/kg..
La farine de mil ainsi obtenue peut donc être difficilement
compétitive des céréales importées et de préparation plus aisée
(exemple les brisures de riz à 160F CFA/kg).
1.3.
Les pertes quantitatives et qualitatives .
________--------~~------~~-~---~~~-~--~-
. Il semble que les chiffres habituellement admis sur les
pertes au stockage (30 p.100) correpondent plutôt aux pertes SUI
l’ensemble de la chaine post-récolte.
. La recherche d'un taux de décorticage trop élevé (25 p.lOO),
entraine une chute de la valeur nutritive de la farine obtenue et
une augmentation du prix de revient de cette dernière liée à la
baisse de rendement.
. Le nettoyage et l'humidification des grains au moment du
décorticage dans la méthode traditionnelle entrainent le lessi-
vage de certains él.éments nutritifs (protéines) par jolubilisation
d a n s
l’eau et. dans les solutions salines neutres.
. Des températures trop élevées ( 50"C) lors des transfor-
mations à sec provoquent des phénomènes de dénaturation des prlotei-
nes due à l'altération de la structure spatiale des chaines polypep-
tidiques et à La dissolution des liens hydrogène en certains points
de .1a macromo.t~cule.
2.
Propositions d.'actions de recherche
__...^ -...--- ---1..1.---.--.- -------~--------_-_
Les conc:!.usions ci-dessus nous dmènent à taire certaines
r e c o mm .a II d a I. i '1 n c pour- de:> ac tiens futures,

- 40 -
TABLEAU IX :
-------.---
COU~:S MOYEN~ DES OPERATIONS PO~T-RECOLTE (EN FCFA/KG)
________---~---~-~-~~~-~~~~~~~-~~--~~~~~~~~~-~~-~~---
___----------------_
____ ---_-------.
==============-----------------------_-
---- ----- - ---_ ----___
T----
r==
T - - - -
' TYPE DE PRODUIT
OPERATIONS
COUT EN F CFA
i
r
CONCERNE
MECANISEES
------------------------
_____----_-_--__--_
BATTAGE
GRAIN ENTIER
STOCKAGE
DECORTICAGE 1
l
______I------_~~-~--~~~--~-~~~~~~~~~~~~~~-~~-----~---~~--~~~~~
I
i
T O T A L
TABLEAU X :
---------
PRIX DE REVIENT DE LA FARINE EN F CFA/KG
-_--------------------------------------
- - - - = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = -
I - - - -
T
l
C O U T
I
I-------------1------~------- I
I
I
I
MINIMUM
I
MAXIMUM, /
/--GRAIN-ENTIER -----.-- Thi~HCHET---) ------ 75 ----- f ----- 150 ------ j
/--A-_-,HÀ;N-,ECoRTr;3;È-l;r-----i-----97--,
I
___.-__-___,- ---_--_------- --.- I --_---------- II ------.----------_,
I
1
! B .= DECORTICAGE MISCANIQUE
I
26
45
__-_---
---- ---------.--- ---.-------- / .-I---.- lo- ---- / ---. ---15---- ..__
C = MOUTURE MECANIQUE
,__-_-__ --_---._----.-- -------- _---- ---- --_------- ,---.-- ---_----- ___-_
I
' D - SON**
i _-_____ -___- _.__ ---.-- _.___-. _ ._._ _I __-_.__.._._ l_-.-__.
____
1 A f- B J- c - D = TOTAL
119
I
239
I_____-. --I-----.-__-_-_C-.--I__I__
I
_____- --_.I_.- _-_-__--- __--- ------.- ===========.========,===I======~===~
* Le taux de décorticage moyen est de 22 p.100 ; ainsi pour avoir
un kg de grain décortiqué, il faut 1,282 kg de graines brutes,
** Le kg (1~ son est vendu 50 F ZFA sur le marché (base 1983).
I
a../...

- 41 -
1 - Evaluation des pertes dans les filières traditionnelles
et intermédiaires. Il
s'agira d'estimer, à travers les méthodes
actuelles ou à mettre au point, les pertes au moment de la récolte
(chandelles non r6coltées attaquées par les oiseaux et/ou les in-
sectes,
.pertes en cours de transport.. .), durant le stockage
(insectes, moisissures, rongeurs) et au niveau du décorticage et de
la mouture.
On aura ainsi une appréciation plus précise de l'importance
et de la nature des pertes tout au long de la chaîne post-récolte.
On pourra alors définir les axes prioritaires de recherche pour
une amélioration des techniques actuelles en vue de la réduction
des pertes constatées.
2 - Etude de l'influence des techniques de stockage et de
transformation sur la valeur nutritive des produits finis,
On sait que les attaques d'insectes et de moisissures amènent
non seulement des pertes quantitatives mais des pertes qualitatives.
Il en est de meme pour les pertes au niveau de la transformation,
ainsi que nous l'avons vu. Une fois les pertes quantitatives définies
à ces deux niveaux pour les différentes techniques actuellement
utilisées,
il s'agira de déterminer 1' ampleur des pertes qualita-
tives du stockage .5 la transformation primaire, tant pour la filière
traditionnelle que pour celle intermédiaire.
3 - Recensement complet du matériel pcst-récolte actuel-
lement utilisé au Sénégal et suivi de quelques ,unités représen-
t a t i. v e s .
Cette étude (enquêtes de terrain), déjà commencée dans ies
régions de DIOIJRBEI, et de THIES,
ssaccompagnera de tests en station
(performances, fiabilité technique,...) sur les principales machines
proposées par les constructeurs industriels et artisanaux. Elle per-
mettra de connaître toutes les contraintes liées à l'utilisation
du matériel et
devra déboucher sur ,des propositions
concrètes
en direction des constructeurs, fournisseurs et utilisateurs,
4- Recherche de nouvelles techniques de battage e-t de
transformation
p 1 u :i c 0 n for-mes aux besoins des ruraux et économi-
q ~1 e ri! e n t. v i a b 1 F' s ,
e.. / ..”

- 42 -
Les techniques actuelles (de battage surtout) répondent
plutôt aux besoins des gros producteurs et des "paysans de pointe",
c'est-à-dire ceux produisant essentiellement pour le marché. Il
s'agit donc de mettre au point une chaîne de battage - décorticage -
mouture adaptée aux petites quantités quotidiennement transformées
en milieu rural. C!eci permettra de diminuer le coût des prestations
et de continuer la politique d'allègement des travaux de la femme.
5 - Mise au point de nettoyeurs pour céréales en vue de la
commercialisation des produits.

- 43 -
- BIBLIOGRAPHIE CONSULTEE-
----_----_-_-------_---
* ADRIAN, J. ; SAYERSE, C. 1957 - Composition des mils et
sorghos du Sénégal.
Br. J. Nutr. 11, 99-105.
* BIDEAU
J. - Action de la fumure azotée sur la valeur
nutritionnelle du mil,
* CEEMAT
1974 Manuel de conservation des produits agricoles
tropicaux et en particulier des céréales.
Techniques rurales en Afrique.
Secrétariat d'Etat aux affaires étrangères.
Paris,
FRANCE.
* CMAOM,
1962
Une présentation de matériels de traitements
des produits et divers.
Bulletin de liaison no 35 pp.17-19.
* DELANNOY, J,
1977 - Les équipements pour traiter les pro-
duits après la récolte.
Machinisme Agricole Tropical n" 60 pp. 3-60.
* DIAGNE, K. ; HA‘VARD, M. 1981 - Compte-rendu d'essai de la
batteuse à mil BOURGOIN
ISl?.A/CNRA Bambey - 3 p,.
* DIOP, A
1980 - Essai d'ajustement du moulin Jacobson et
paramètres de base pour le décorticage.
ISRA - CNRA/BAMBEY.
* tiAYWARD, L,.A.W, 1982 - Manuel d'achat et de protection des
stocks céréaliers au Sahel.
Agroprogress A0 GmbH.
Ministère Fédéral. de .Ia coopération économique,
Bonn.. F.F.A.
* 'ilAYWARC, L.A.W., NTANE, D. 1983 - Actes du séminaire sur la
protection des stocks céréaliers en zone sahe-
lienne du 17/10/83 au 4/11/83 à Dakar.
Agroprogress A0 GmbH.

- 44 -
* HAYWARD, L,A.W, 1983
Etude technique et économique des
méthodes modernes de stockage de grain cen-
tralisé.
Agroprogress A0 GmbH.
* HINTON, J.J.C., 1983 - The distribution of protein in the
maire Kernel in comparison with that in the wheat.
Cereal chem, 30 (5), 441 - 445.
* HUBBARD, J.E., - HALL, H.H. - EARLE F.R,
1950 - Composition of
the component parts of the sorghum kernel.
Cereal chem. 27, 415-420.
* HULSE, J.H,
1980 - Polyphenols in cereals and legumes.
Proceedings of a symposium held during the
36 th annual meeting of the Institute of food
technologists, St. Louis, Missouri, 10-13 june
1979 *
IDRC - 145è.
* HULSE, J.H. - LAING, E.M.
1974 - Nutritive value of tritical
protein.
IDRC - 021è.
* HULSE, J.H., LAING, E.M., PEARSON, O.E. - 1980 - Sorghum and the
millets
: their composition and nutritive value,
Academic press - London, Nzw-York, Toronto,
Sydney,
San Francisco.
yIRAT/CNRA/BAMBE'Y, SISCOMA, 1973 - Présentation de 1.a batteuse à
mil (Pennisetum).
* LEMOIGNE, M. 1963 - Moulin - Décortiqueur EURAFRIC et Prototype
a décortiqueur conique.
IRAT/CRA/BAMBEY - 7 p*
* LEMOIGNE; M. 1964 '- Note sur la transformation des produits
vivriers.
IRAT/CRA/BAMBEY - 6 p,
* LEMOIGNE, M, 1964 .- Compte-rendu de la campagne 1983
DiLfision du Machinisme AgricoIe et génie rural
IRAT/CRA/BAMBEY - 10 p.

- 45 -
* LEMOIGNE, M. 1965 - Résultats des activités 1964
Division du Machinisme Agricole et génie rural
IRAT/CRA/BAMBEY,
* LEMOIGNE, M. 1964 - Compte-rendu d'Essai "Note de synthèse sur
les essais du groupe décortiqueur-nettoyeur, à mil,
type EURAFRIC M. 164".
IRAT/CRA/BAMBEY - 23~.
* MBENGUE, H.M. 1.982 - Décorticage et mouture mécaniques à sec
des céréales et du soja au Sénégal. Etude tech-
nique et socio-économique du système dans le
milieu.
IS,RA/CNRA/BAMBEY.
* MBENGUE H.M
1983 - Décorticage et mouture mécanique à sec de
variétés de sorgho améliorées.
ISRA/CNRA/BAMBEY.
* MONNIER, J. 1972 - Relation entre mécanisation, dimensions et
système d'exploitation.
M.A.T. no 38 ~~~33-43
* NIANE, I., TOIJRTE, R. 1960 - Etude sommaire sur la préparation
de la farine de mil par la ménagère sénégalaise.
IRAT/CRA/BAMBEY - 6 p.
* PLESSARD, F. 1974 - Une expérience d'introduction de la bat-
teuse à mil mécanique en milieu rural - Analyse
et résultats.
.RAT/CNRA/BAMBEY - 15 p.
* PLESSARD, F'., PLROT, R,
1972 - Essais complementaires d'un moulin
à farine FAO TURBO JET 13.
IRAT/CRA/BAMBEY - 7 p.
* PLESSARD, F.
19:72 - Rapport de Mission "Modifications d3équi-
pement d'un moulin à farine FAO TURBO JET 13".
IRAT/CRA/BAMBEY - 8 p.
# ROONEY, L.W., CLARK, L.E. 1968 - The chemistry and processin of
sorghum
grain.
Cereal sci, 'Todey 13, 259-261, 263-264,
285-286.
* R(!()NE:Y,L.W., BLAKELY,M*E., MILLER, F.R., ROSENOW, D.T. 198() ~

- 46 -
Factors effecting the polyphenols in sorghum
and their development and location in the
sorghum kernel. in "polyphenols in cereals
and legumes". pp. 25-35, IDRC - 145è.
* SCHLESINGER, J.S., 1942 - Correlations between crude fibre
and ash of wheat shorts.
CEREAL CHEM. 19, 838-839.
* TOURTE, R., MONNIER, J. 1972 - Expériences et perspectives
de motorisation : la motorisation en milieu
paysan, pourquoi pas ?
Machinisme Agricole Tropical no 39 - pp. 34-43,
* TOURTE, R. > 1981 - Des céréales à l'écart des technologies
intermédiaires de POST-RECOLTE, le mil et le
sorgho.
Machinisme Agricole Tropical no 75. pp. 46-53,
* TOURTE, R., NICOU, BONLIEU, A. 1964 - Traitement après récolte
5, /li
des mils et sorgho,
Agronomie Tropicale no 1.
* TOURTE, R., NICOU, BONLIEU, A. 1964.
"La conservation des récoltes au Sénégal. Essai
sur le mil, le sorgho, le paddy, le niébé".
Ag.ronomie tropicale no 1, p.7 à 45.
* TROUDE, F,
1980 - Compte-rendu "Mécanisation du séchage et du
stockage des produits agricoles tropicaux".
* Prototype de séchoir solaire pour céréales
par Mamadou SARR p. 3 à 23
* Le stockage centralisé des céréales en zone
sahélienne M,. HAVARD p-23 à 32,.
Machinisme Agricole Tropicale no '71 pp- 3 a 32,
* VAVICH, M-G,. ; KEMMERER, A.R. ; NIMBKAR, B.. STITH, L.S., 1959 -
Nutritive value of low and high protein sorghum
grain for growing chickens. Poult, Sci, 38, 36-40,
* YACIUK, c:w 1974 - Stockage au niveau paysannal et villageois.
CNRA/BAMBEY..